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A “internet”, criada no século XX, foi utilizada para fins militares durante a guerra fria, a nova

tecnologia era restrita aos serviços secretos da época. Após esse período, esta era tecnológica
foi expandida globalmente, ocasionando ao livre acesso desta nova ferramenta digital a
população. Entretanto, apesar de ser relevante o acesso a essas tecnologias, há impasses, uma
vez que o analfabetismo digital é uma problemática recorrente. Todavia, é licito destacar como
principais causas desta questão, a desigualdade ao acesso, e a falta de formação no âmbito
tecnológico.

Sob essa perspectiva, de acordo com o índice de Gini, medida que classifica o grau de
desigualdade no país, o Brasil está entre as 10 nações mais desiguais no mundo. Nesse sentido,
está cruel disparidade faz com que parcela da população não tenha familiaridade com o
ciberespaço, o que resulta em uma impossibilidade de se adaptar no uso dessa ferramenta.
Dessa forma, parte do povo brasileiro, devido por sua condição social, é impedida de ter
acesso á tecnologia, fato que consequentemente agrava esse entrave.

Outrossim, é importante destacar a exclusão de idosos para o mundo digital, onde muitos
foram desprovidos de uma educação formadora em sua época de escolaridade. Dessa forma,
com a revolução tecnológica, que transformou drasticamente os modos de produção do saber
e as formas de comunicação, estes cidadãos da terceira idade, ficaram distantes desta
inovação. Entretanto, mesmo que possuam um aparelho digital, a falta de conhecimento os
ocasiona em não saberem manusear as mídias digitais.

Fica evidente, portanto, que o analfabetismo digital é um desafio devido às desigualdades


sociais em nosso país. Logo, fazem-se necessárias ações interventivas, para minimizar está
problemática em todo território brasileiro. Para isso, o governo deve investir em regiões
menos favorecidas economicamente, para proporcionar condições igualitárias de acesso aos
meios tecnológicos. Além disso, compete ao ministério da cidadania, órgão responsável pelo
desenvolvimento social, promoverem nas regiões de alto índice de baixo acesso digital aos
idosos, projetos que proponha uma instrução básica para estes cidadãos. Dessa maneira, o
quadro será gradativamente modificado no país.

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