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Regras Gerais Implantação Projetos Correntes Ferrosos

PGS-003891, Rev.: 13-28/05/2021


Diretoria Emitente: Diretoria Corredor Sudeste
Responsável Técnico: Fernando Marques Oliveira Matrícula: 01862219, Área: Ger. Segurança do Trabalho
Público Alvo: Todas as empresas que atuem em obras no Corredor Sudeste, Corredor Sul e Centro Oeste, além de
Portos e Ferrovia.
Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( x )NÃO

Resultados Esperados:

 Estabelecer regras, instruções, métodos, diretrizes, práticas e propagar conhecimentos para


melhor desenvolvimento das atividades e preservar a integridade física e a saúde das pessoas.

1. OBJETIVO

Estabelecer diretrizes e requisitos gerais para promover segurança dos trabalhadores com o propósito de
assegurar e preservar a vida dos mesmos, incluindo o meio ambiente a qual pertencem.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Todos os empregados Vale e de empresas Contratadas que executam atividades em obras no Corredor
Sudeste, Corredor Sul e Centro Oeste, Portos e Ferrovia.

3. RESULTADO ESPERADO

Estabelecer regras, instruções, métodos, diretrizes, práticas e propagar conhecimentos para melhor
desenvolvimento das atividades e preservar a integridade física e a saúde das pessoas.

4. REFERÊNCIAS

Portaria 3.214/78 – Segurança e Medicina do Trabalho

POL 0019-G – Política de Sustentabilidade

NFN 001 - Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

NFN 009 – Norma de função de Sustentabilidade

PGS 003632 – Diretrizes corporativas para implementação das regras de ouro

PNR 000031 – Diretrizes para permissão de trabalho seguro – PTS

PNR 000067 – Gerenciamento de saúde, segurança e meio ambiente para contratadas da Vale

PNR 000068 – Diretrizes para Análise de Risco de Tarefa - ART.

PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas – RAC

PNR 000070 Gerenciamento de eventos de saúde, segurança, meio ambiente, comunidade e


operacional

NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

NR 35 – Trabalho em Altura

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NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão

PRO 028508 – Gerenciamento de eventos de saúde e segurança corredores sul, centro oeste e
sudeste, mina e ferrovia.

Resolução RDC ANVISA 216/2004

Portaria CVS-6/99, de 10.03.99

5. DEFINIÇÕES

 HPE High Potential Event (Evento de Alto Potencial) - São situações associadas
ao não atendimento a um requisito especificado (não conformidade - NC) ou falha na
infraestrutura do ambiente de trabalho que impõem risco à integridade física dos
trabalhadores (condição insegura) e que podem, se não tratados, serem precursores
de fatalidade ou lesão incapacitante permanente. Em resumo, são condições ou NC
de alto potencial.

 HPI High Potential Incident (Incidente de Alto Potencial) - São eventos não
planejados onde houve algum tipo de liberação de energia, a qual poderia ter
resultado em morte ou lesão incapacitante permanente, dada uma ligeira mudança
no tempo, posição ou atuação dos controles. Em resumo, são incidentes com
severidade potencial crítica ou catastrófica.

 Prédio Administrativo: Local designado a atividades de uso intelecto, tais como:


reuniões, controles, requisições, planejamento dentre outros. Possui em seus
ambientes mobiliários, ar refrigerado e iluminação artificial.

 Área Operacional: Caracteriza por atividades de produção do produto de trabalho


da Vale onde na presença de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes, sendo: interior das usinas, pátios em geral, área de insumos, depósito de
combustível e vias internas de acesso após portaria das Usinas.

 Visitantes: Pessoas que necessitam acessar as dependências das áreas


administrativas, operacionais, canteiros de obras ou frentes de serviço, tais como:
representantes comerciais, autônomos, empregados de outras empresas, comitivas
de órgãos públicos, clientes e fornecedores da Vale ou de empresas Contratadas
e/ou subcontratadas não mobilizadas.

 Folder: Instrução contendo regras de segurança para visitantes / fornecedores que


serão repassadas antes de acessarem as dependências da Vale.

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 Complemento alimentar: É a complementação alimentar oferecida diariamente, aos


empregados das áreas operacionais, com a preocupação de garantir as
necessidades básicas para a prática de atividades variadas, garantindo os nutrientes
necessários ao bom desempenho físico. Exemplos: Uma fruta, uma barra de cereal,
biscoitos, iogurte, ou achocolatado dentre outros.

 Contaminação: Introdução no meio ambiente (água, ar, solo ou alimentos) de


organismos patogênicos, de substâncias tóxicas ou radioativas em concentrações
nocivas à saúde dos seres humanos.

 Desjejum: A primeira refeição que se faz pela manhã (café da manhã) que deverá
ser fornecido pela Contratada no início da jornada de trabalho. Exemplo uma bebida
(café, café com leite, refrigerante, leite, achocolatado dentre outros) e um pão com
manteiga, ou com presunto, queijo ou mortadela, podendo ser acrescido de fruta ou
outros alimentos O fornecimento de cartão alimentação por parte da Contratada não
elimina a obrigatoriedade deste fornecimento.

 Lanche: É uma refeição rápida composta por pequena porção de alimentos.


Exemplos: uma bebida (suco, refrigerante, leite, achocolatado dentre outros) e um
sanduiche (pão com presunto, queijo ou mortadela) podendo ser acrescido de fruta
ou outros alimentos. Este fornecimento deve ser realizado antes do início da
extensão da jornada.

 Refeição: É uma porção de alimentos consumida de uma vez a fim de garantir o


sustento de um ser humano por uma grande quantidade horas.

6. REQUISITOS DE SSMA PARA CONTRATADAS

6.1. Diretriz para definição de grupos de controle (pressão arterial)

 A Contratada deverá proceder a aferição da pressão arterial dos colaboradores durante


5 dias consecutivos após suas mobilizações no contrato visando identificar os
hipertensos não declarados.
 A avaliação destas aferições e classificação de Hipertensos deve ser feita pelo médico
da empresa.
 Após classificado, a contratada deverá manter um monitoramento dos colaboradores dos
grupos - Hipertensos Estágio II, III, isolada e hipotensos - com controle da aferição da
pressão semanalmente.
 Os colaboradores serão classificados em Grupos (fonte: III Consenso Brasileiro de HA):

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 Normotenso: Pressão Arterial < 140/90

Indivíduos que apresentam Pressão Arterial dentro dos limites de normalidade e que não estejam em
uso regular de medicação anti-hipertensiva. Estão liberados para as atividades laborais.

 Hipertensos Estágio I: 140/90 ≥ Pressão Arterial < 160/100

Indivíduos em uso regular de medicação anti-hipertensiva ou não. Nesse grupo não há


contraindicação para o exercício das atividades laborais. Os casos com sintomas e queixas deverão
passar por avaliação médica e retornar com laudo médico liberando para as atividades.

 Hipertensos Estágio II, III e isolada: Pressão Arterial ≥ 160/100

Hipotensão Indivíduos em uso regular de medicação anti-hipertensiva ou não. Nesse grupo há


contraindicação para o exercício das atividades laborais, devendo ser imediatamente encaminhado
para avaliação médica e só retornando com laudo médico liberando para as atividades.
Considera-se para fins de diagnóstico de hipotensão a PA ≤ 90/60 mmhg ou PA < 120/80 mmhg com
sintomatologia associada (tonteira, sudorese, sensação de desmaio, palidez cutânea, etc.). Esses
casos devem ser afastados das atividades laborais e encaminhados para avaliação médica.

 Os aparelhos de aferição da pressão arterial devem possuir o certificado de calibração


em conformidade.

6.2. Diretriz para prevenção ao uso de álcool e drogas

 Com o objetivo de garantir que as pessoas não trabalhem sob o efeito de álcool e ou
drogas as contratadas deverão implantar um programa de avaliação de seus
empregados;

 Fica estabelecido os requisitos mínimos para o desenvolvimento da prevenção de álcool,


conforme orientações abaixo:

 Capacitar equipes para implementar diretrizes de Prevenção ao uso de álcool;


 Adquirir etilômetro (bafômetro) que possuam modo de detecção passivo e ativo, em número
suficiente para atender às suas necessidades por site para não impactar o andamento das obras.
Esses aparelhos deverão possuir memória de registro dos testes, no mínimo dos últimos 2000
testes com capacidade de gerar relatório. No módulo ativo, o etilômetro deve apresentar o
respectivo resultado em mg/l,
 Se em um teste utilizando o módulo passivo do aparelho apresentar alguma alteração e o
aparelho não indicar o teor em mg/l, deverá ser feito um novo teste com o aparelho no módulo
ativo, observando todos os cuidados de higienização e registrar o teor alcóolico identificado.
 Os etilômetros deverão ser calibrados de forma que indiquem qualquer alteração diferente de
Zero e calibrados novamente a cada 12 meses.
 Definir quais ações serão tomadas em caso de recusa;
 Para os motoristas de ônibus/ micro-ônibus/ vans será obrigatório o teste diariamente, antes de
iniciar suas atividades.

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 Para os demais empregados a contratada deverá definir a periodicidade/ quantidade, como será
realizado o sorteio e quais evidências serão arquivadas em seu plano de prevenção de uso ao
álcool e disponibilizar à fiscalização;
 Apresentar a Declaração de Conhecimento das diretrizes e Declaração de autorização para
testes, constando nome, função, data e assinatura;
 Em caso de testes positivos, o Comitê pela Vida deverá ser acionado para verificar se trata de
erro ou violação;
 O comitê pela vida deverá preencher o Anexo 24 – Avaliação de descumprimento de regras
de ouro e cadastrar o resultado no SAP IM.
 Apresentar lista de presença como evidência que o(s) trabalhador(es) foram orientados nas
diretrizes de prevenção de álcool e drogas bem como receberão orientação sobre as regras de
ouro da Vale;
 Quando houver trabalhos em dia imediatamente posterior a um feriado ou recesso, nos sábados,
domingos e feriados deverá ser realizado etiloteste em 100% do efetivo;
 No caso de turnos de revezamento 12 X 36, nos dias de sábado, domingos e feriados deverá ser
realizado o etiloteste, porém não será necessário que o teste seja feito em 100% dos
empregados;
 A Vale poderá solicitar a aplicação do etiloteste, independentemente da programação da
Contratada.

 Os veículos de transporte de passageiros (ônibus, Vans, micro-ônibus) deverão


obrigatoriamente ter instalado integrado com seu sistema de partida um etilômetro que
só permita o acionamento do veículo após a realização do teste, e em caso de positivo
(qualquer valor diferente de zero) impeça que o veículo seja ligado.

 Este aparelho deve ser calibrado no mínimo anualmente de forma que possa sinalizar
qualquer valor diferente de zero emitir relatório para verificação e checagem.

 Também devem ser instalados nestes veículos Câmera veicular com registro de
gravação interna focada para o assento do motorista que monitore a devida aplicação do
teste etílico, esta câmera deve conter as características mínimas abaixo:

 Sensor IR para gravação em ambientes de baixa luminosidade.


 Formato de áudio: PCM;
 Formato de vídeo: AVI;
 Formato de imagem: JPGEG;
 Lente: 120°;
 Tela LCD 2,2”;
 Zoom Digital;
 Sensor de Movimento;
 Sistema G-Sensor;
 Gravação em Looping;

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 Filma com áudio e fotografia;
 Fixado por Ventosa;
 Fácil de Adaptar ao Painel;
 Resolução Máxima: 1080FHD 1920*1080;
 Tensão: 12~24V;
 Bateria Interna: 300mAh;
 Microfone Interno Embutido;
 Utilizar carregadores de 12V;
 Memória Expansível de 4GB à 32GB com cartão de memória classe 10.

6.3. Diretriz para plano de saúde

 A Contratada deverá manter em seus canteiros de obra o contrato formalizado com a


empresa do Plano de Saúde, bem como lista atualizada de empregados atendidos.
Todos os empregados devem obrigatoriamente estar cobertos pelo plano.

 Após a assinatura da OS a empresa terá um prazo de trinta dias corridos para a


contratação do plano de saúde, durante este prazo a empresa deverá arcar com todos
os custos necessários.

 O Plano de Saúde deve seguir os seguintes critérios mínimos:

 Cobertura para procedimentos ambulatoriais, hospitalares e obstetrícias;


 Cobertura imediata na contratação dos funcionários, sem carências;
 Sem taxa de aderência e/ou contribuição mensal por parte do empregado;
 Pode ser Co participativo pelo uso, sendo que a cobrança máxima a ser debitado do empregado
em caso de uso não ultrapasse 20% do valor dos serviços prestados pelo plano de saúde;
 Cobertura total sem custos em casos de urgências e emergências cirúrgicas ou clínicas
(principalmente em casos de acidentes do trabalho), incluindo internações e exames
complementares.
 Ter Hospitais credenciados no raio de abrangência do local de trabalho e residência/ alojamento.

 Em casos de consultas demandadas pela Contratada, o valor debitado do empregado


deverá ser reembolsado.

 Dar cobertura integral na transição para outro plano. Os casos de acidentes de trabalho
também serão cobertos em todo o período de tratamento até a recuperação do
empregado.

6.4. Diretriz para inspeção / notificação / interdição de ssma

 As inspeções realizadas pelas contratadas deverão ocorrer com a utilização do Anexo


12 - Registro de Inspeção de SSMA e as irregularidades deverão ser lançadas na
planilha de controle Anexo 13 – Gestão de Não Conformidades.

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 As irregularidades identificadas pelas equipes Vale ou fiscalizadora deverão ocorrer com


a utilização do PDF OFFLINE e uma cópia ser entregue à contratada;

 Os prepostos das empresas devem realizar inspeções em campo conforme definido no


Plano de Trabalho mensal da Vale;

 Se uma condição de risco que já foi identificada anteriormente não estiver sido
solucionada no prazo estabelecido e identificada novamente em outra inspeção
realizada pela equipe Vale ou fiscalizadora deverão ser registradas a notificação.
Permanecendo a condição sem a devida tratativa poderá a área ou atividade ser
interditada independentemente da severidade da não conformidade identificada.

 Visando agilizar a comunicação e a divulgação da situação de risco com potencial crítico


ou catastrófico (HPE), a Contratada deverá criar um grupo no WhatsApp com o nome da
Empresa e Obra, adicionando no mínimo as seguintes pessoas: Fiscal Vale da obra,
Engenheiro e Técnico de Segurança (Vale ou apoio técnico) da obra, Preposto, Técnico
de Segurança da Contratada, lideranças e o diretor da Contratada, para onde deverão
ser enviados as não conformidades.

 Quando for identificada alguma condição de risco/ desvio com potencialidade de gerar
incidentes que tem sua severidade potencial classificada como crítica ou catastrófica, ou
seja, fatalidade (s) ou lesão incapacitante permanente (Vida mudada) ou com impacto
ambiental significativo, alcançando áreas externas ao limite do empreendimento,
podendo causar a perda da licença ambiental da unidade além do registro, deve-se
interditar as atividades até a eliminação/ neutralização do perigo, comunicando a
interdição com o Anexo 11 - Termo de Interdição e Notificação.

 As inspeções de SSMA poderão ocorrer de forma programada e não programada.

 A Contratada deverá elaborar um cronograma com inspeções mensais da liderança e


implantar ações para eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais identificados
(reconhecidos).

 O responsável pela área ou contratada deverá elaborar o plano de ação e acompanhar o


desenvolvimento das ações e após solucionar as irregularidades encontradas deverá dar
baixa na planilha de Anexo 13 - Gestão de Não Conformidades.

6.5. Diretriz para inspeção direcionada – vale

A inspeção direcionada deverá ocorrer quinzenalmente conforme previsto no Anexo 41 –


Matriz de Responsabilidades.

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O assunto da inspeção direcionada deve ser definido na Reunião Semanal da Coordenação de


Investimentos Correntes e encaminhado para os Fiscais dos Contratos para execução.

Deve ser registrada formalmente através do PDF de inspeção específico conforme divulgado..

6.6. Diretriz para Inspeção Cruzada entre contratadas

 A Contratada para receber a bonificação na performance da Caminhada de SSMA


referente a inspeção cruzada entre empresas que prestam serviços para a mesma
gerência deve seguir os critérios mínimos:

 Participação mínima do preposto e um representante do SESMT;


 Deve ser acordado entre as empresas antecipadamente;
 Registrar formalmente no Anexo 12 - Registro de Inspeção de SSMA e enviar para o
setor de segurança Vale/ Apoio técnico da localidade responsável pela fiscalização.
 Caso implante alguma boa prática deve ser encaminhada para o setor de segurança
Vale/ Apoio técnico da localidade responsável pela fiscalização para validação.

6.7. Diretriz para Diálogo de DSSMA / Emociograma

 Seguir as diretrizes do PRO 008295 - Diálogo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente -


DSSMA

 Diariamente a empresa deverá realizar um diálogo de saúde, segurança e meio


ambiente no início das atividades com duração de 10 a 15 minutos.

 O líder de cada equipe (gerente, encarregado ou chefia imediata) será responsável por
garantir o DSSMA da sua respectiva turma e deverá estimular sua equipe a participar do
DSSMA com perguntas relativas ao mesmo de forma a promover um diálogo com os
colaboradores, em torno do tema abordado.

 Os assuntos tratados no DSSMA serão relacionados às atividades do dia, bem como


divulgação dos acidentes de outras áreas e ocorrências de segurança do dia anterior.

 Os empregados devem ser orientados pelos seus líderes sobre a importância de


explicitarem seu estado Emocional no emociograma.

 O Emociograma se define da seguinte forma:

Ótimo Apto a executar suas tarefas

Precisa de acompanhamento e orientação durante suas atividades,


Regular
até ser avaliado.

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Ruim Não deve ser executada nenhuma atividade antes de ser avaliado.

 O empregado deve assinar o Anexo 02 do PRO 008295 - Diálogo de Saúde,


Segurança e Meio Ambiente – DSSMA nos dias em que participar do DSSMA,
marcando o ícone que representa seu estado emocional.

 O líder de equipe deve chamar o empregado que assinalar amarelo ou vermelho no


emociograma para conversar sobre sua situação (envolver o profissional da saúde/
segurança, dependendo da situação). O empregado será liberado para o trabalho se
realmente suas condições o permitirem. Caso contrário o empregado deverá ser vetado
ao trabalho até tratamento do caso.

 Para fins de evidenciar que o empregado teve o devido tratamento, a empresa deve
preencher o formulário contido no Anexo 15 - Gestão do Emociograma.

6.8. Diretriz para Direito de Recusa ao Trabalho

 O direito de recusa ao trabalho quando for identificada qualquer situação de risco grave
e iminente de acidente é assegurado a todos empregados

 O empregado não se sentindo seguro em iniciar ou continuar uma tarefa por julgar haver
risco grave e iminente de acidente, deve comunicar ao seu supervisor / chefia imediata.

 O supervisor / chefia imediata analisa junto com o empregado à procedência do


questionamento utilizando as ferramentas de análise disponíveis, PRO e/ou ART.
Havendo concordância de que a tarefa pode ser executada sem risco de acidente, esta é
iniciada ou recomeçada.

 Havendo concordância de que é necessária medida corretiva / preventiva, esta deverá


ser providenciada antes de se iniciar ou recomeçar a tarefa.

 Não havendo concordância, o empregado interrompe o trabalho, preenche o Anexo 14 –


Direito de Recusa ao Trabalho e entrega a primeira via para seu supervisor / chefia
imediata que a encaminha para o gestor de contrato.

 O gestor de contrato com um representante da área do trabalho bem como a chefia


imediata do empregado, analisam a situação e concluem sobre a procedência da recusa.
Preenchem o campo apropriado do Anexo 14 – Direito de Recusa ao Trabalho e
providenciam as medidas necessárias para corrigir a situação.

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 O Anexo 14 – Direito de Recusa ao Trabalho deverá ser confeccionado em 3 vias


sendo, a 1º via para a Empresa, 2ª via para o Empregado e a 3ª via para a Vale, todas
elas com numeração sequencial.

 Após o preenchimento pelo Gestor do Contrato, segurança do trabalho e o empregado, a


terceira via é encaminhada para o Núcleo de Recursos Humanos que a enviará ao
Sindicato do empregado.

6.9. Diretriz para Reuniões

 A Contratada deverá participar sistematicamente das reuniões ordinárias abaixo:

Reunião da COMSEG (Comitê De Segurança)

 COMSEG local - realizado mensalmente, com a participação de membros da Vale, prepostos,


encarregados, técnicos de segurança, representante do meio ambiente e do setor de saúde das
Contratadas e guardião para tratarem de assuntos gerais referentes à SSMA.
 COMSEG Geral - realizado trimestralmente, com a participação de membros da Vale, diretor e
preposto das Contratadas para tratarem de assuntos gerais referentes à SSMA.

Forum de Segurança

 Primeira Etapa

 Antes do início da montagem de canteiro e das atividades de campo o preposto


da contratada deverá montar uma equipe multiciplinar com a participação de toda
equipe de segurança que irá acompanha a obra e em conjunto com e fiscal /
gestor Vale (preposto) e tratar no mínimo os seguinte assuntos:

o Interfereências identificadas no local da obra;

o Condição dos acessos;

o Riscos ambientais e de segurança no ambiente de trabalho;

o Locação do canteiro e demais estruturas.

 A primeira etapa terá uma duração de 01:30 horas e deverá ser realizada no
campo, onde será realizada a montagem do conteiro e execução da obra.

Segunda Etapa

 Após a mobilização do canteiro e quando o número de empregados mobilizados


já é significativo, contratada (preposto) deverá, em conjunto com a equipe de
implantação Vale e segurança do trabalho Vale, realizar reunião com todos os
empregados para tratar no mínimo os seguinte assuntos:

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o abordar os aspectos de Saúde e Segurança na execução da obra;

o reforçar com toda a equipe o compromisso da contratada do “zero


acidente” durante toda a obra.

o Propósito da obra, destacando a sua importância para alguma operação da


Vale;

o Apresentar as boas práticas mapeadas no book que será implantadas na


obra;

o Particularidade da obra;

o Sanar dúvidas;O escopo do empreendimento e seus objetivos e necessidades


para a Vale

 As reuniões realizadas (Etapa 1 e Etapa 2) deverão ser evidenciadas com lista de


presença e registro fotográfico e mantido arquivado na contratada para fiscalização.

 A segunda etapa terá uma duração de 02:00 horas e deverá ser realizada em local
adequado com áudio, cadeiras e espaço confortável.

Reunião CIPAMIN Vale e Contratada (Local)

 Realizada mensalmente, com a participação de membros da CIPAMIN Vale,


prepostos, cipeiros contratada, técnicos de segurança, assuntos gerais referentes
à SSMA.

Reunião convocada pela Vale

 É obrigação da Contratada realizar participar de reunião convocada pela Vale


após ocorrência de acidente pessoal ou por baixa performance no atendimento
aos procedimentos e programa de saúde, segurança e meio ambiente. O gestor
do contrato é responsável em convocar essa reunião.

Reunião Técnica SESMT/ Hora do Saber

 Conforme Matriz de Responsabilidade a Equipe de Segurança Vale e/ou Apoio


Técnico deverá executar uma reunião de alinhamento técnico e esclarecimento de
dúvidas junto ao SESMT das Contratadas.

 Reunião Semanal da Coordenação - Vale

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 Semanalmente a Gerência Vale Local deverá fazer uma reunião conforme


previsto no Anexo 41 – Matriz de Responsabilidades para análise crítica dos
resultados e informações apresentados no Relatório Gerencial.

 Deve-se definir nesta reunião o tema da Inspeção Direcionada para execução dos
Fiscais dos Contratos.

6.10. Diretriz para Campanhas

 Será encaminhado as empresas campanhas elaboradas pela equipe Vale com o intuito
de conscientização dos empregados. Os temas das campanhas serão definidos de
acordo com o cenário do momento. Ex.: Frequência de incidentes envolvendo as mãos
ou etilotestes positivos.

 A Contratada deverá providenciar os recursos necessários para realização da campanha


(banners, folders, recursos audiovisuais).

 A Contratada deverá efetuar a campanha junto a seus empregados e reportar para o


ponto focal local conforme modelo Anexo 36 – Modelo Reporte Campanha.

6.11. Diretriz para Sistema de Monitoramento de Descarga Atmosférica / Chuva Intensa

 A Contratada deverá contratar um serviço externo que faça o monitoramento em tempo


real e emissão de alertas (via telefone, e-mail e/ou SMS) para risco de ocorrência de
eventos severos (aqueles acompanhados de fortes rajadas de vento, chuvas intensas e
elevada incidência de descargas atmosféricas) com antecedência mínima suficiente para
desmobilização segura dos colaboradores. E após o término do período de risco, que
haja a emissão de liberação do respectivo alerta seguindo os mesmos procedimentos.

 Esse serviço deve utilizar uma metodologia que  não se baseia simplesmente em
estudos estatísticos e nem utiliza sistemas automatizados. Ela deve estar embasada no
conhecimento dos processos físicos dos fenômenos atmosféricos severos (associados
às descargas atmosféricas) que possibilita determinar, com significativa exatidão, qual a
probabilidade de ocorrência de um evento severo na(s) área(s) monitorada(s), dando
suporte a diferentes ações preventivas no sentido de minimizar os prejuízos materiais
causados por esses fenômenos atmosféricos, como também evitar perdas humanas.

 Caso a Contratada opte por utilizar equipamento próprio deverá atender a EN-50536
“Proteção contra o raio: sistemas de aviso de trovoadas” e a norma NA 33:2014
“Proteção contra descargas atmosféricas” Classe I: capaz de detectar descargas
atmosférica na fase inicial de uma tempestade até sua dissipação.

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 Este Detector deve monitorar o campo eletrostático de no mínimo 10 km,


proporcionando informações eletrostática da atmosfera local (Acúmulo de energia na
atmosfera), do qual se pode deduzir a possibilidade de descargas atmosféricas antes
mesmo do primeiro raio.

 O dispositivo instalado deve possuir alarme visual e sonoro de risco de descargas


atmosférica, ser instalado em local adequado e com acompanhamento em tempo
integral de acordo com os horários e turnos das obras.

 Verificar diariamente as condições climáticas antes de iniciar as atividades, levando em


consideração as informações recebidas e/ou coletadas pelo serviço de clima tempo

 A Contratada deve apresentar um programa de prevenção e controle de descargas


atmosféricas, tempestades e ventos para a avaliação da equipe Vale.

 Este programa deverá considerar no mínimo dois tipos de alerta, com as seguintes
ações:

 Alerta amarelo:
Alerta emitido antes do horário previsto para início das descargas atmosféricas, não é necessária a
imediata retirada da equipe de campo dos locais de risco. A empresa deverá providenciar os
preparativos para a evacuação.
 Alerta vermelho:
Alerta emitido pela antes do horário previsto para início das descargas atmosféricas, retirada
imediata da equipe de campo dos locais de risco.

Observação 1: Considera-se equipe de campo são todas as pessoas, independente do


cargo, estão trabalhando à céu aberto, sem nenhuma proteção contra descarga atmosférica
tais como: ajudantes, sinaleiros, encarregados, topógrafos, pedreiros, armadores dentre
outros. Os operadores de máquinas e equipamentos, devido estarem protegidos contra
descarga atmosférica pelo seu respectivo equipamento, não precisaram necessariamente
paralisar suas atividades, porém, deverão ser orientados a não descerem de seus
respectivos equipamentos até que a situação de alerta vermelho se encerre.

Observação 2: Abrigos protegidos são instalações dotadas de sistema de proteção contra


descarga atmosférica (SPDA) e aterramento, ou interior dos veículos e equipamentos que
tenham cabine metálicas fechadas.

Observação 3: O controle próprio de prevenção contra raios terá prioridade sobre o da


Vale.

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Observação 4: Apresentar certificado de calibração e Laudo do Inmetro do aparelho


detector, quando for a medida adotada pela empresa Contratada.

6.12. Diretriz de Gestão

Caberá as Contratadas:

 A Contratada deverá implementar os requisitos do Sistema de Gestão de SSMA da Vale aplicáveis ao


contrato, caso esta não possua um sistema de gestão de SSMA ou o seu sistema não tenha
compatibilidade com os requisitos sistêmicos da Vale, conforme PNR 00067_Gerenciamento de SSMA
para Contratadas da Vale.
 Nos locais onde a Vale possuir as certificações "ISO 14001" e "OHSAS 18001", respectivamente
referentes ao Sistema de Gestão da Qualidade Ambiental - SGQA e Sistema Gestão de Segurança e
Saúde Ocupacional - SGSS, a Contratada deverá enquadrar-se nos sistemas de maneira a atender os
regimentos internos visando à manutenção da certificação.
 A Contratada deverá elaborar um plano de organização e limpeza de suas frentes de trabalho e canteiro
levando em consideração os preceitos do programa 5S.
 Indicar um preposto que, além da capacidade técnica administrativa, seja capaz de gerenciar os assuntos
relativos à SSMA. O não gerenciamento adequado de SSMA é motivo que justifica a solicitação de
substituição do mesmo.
 Antes de iniciar os serviços o preposto da Contratada e os seus profissionais de SSMA, deverão agendar
uma Reunião de Esclarecimento com a equipe Vale de SSMA contratante para prestar e receber
informações e orientações que forem necessárias para o atendimento às normas e procedimentos de
SSMA locais e corporativas da Vale. Durante esta reunião deverá ser preenchido o Anexo 10 –
Planejamento de Segurança com as datas das principais entregas/atividades de SSMA a serem
executadas nos períodos de mobilização, execução e desmobilização.
 A Contratada deverá dimensionar sua equipe de S&S (Saúde e Segurança no Trabalho) de acordo com a
demanda observando no mínimo, o Quadro II – Dimensionamento do SESMT, integrante da NR-04
(Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).
 O técnico de segurança alocado ao contrato por força legal (NR 4) deve ter atuação exclusiva em campo,
Toda a documentação de segurança e saúde poderá ser tratada por agente administrativo ou um técnico
de segurança.
 O engenheiro/ analista de segurança da Vale, responsável pelo acompanhamento da respectiva obra,
deve aprovar os currículos dos profissionais de S&S da CONTRATADA antes da contratação. Os
profissionais de S&S que compuserem o SESMT, para atender o quadro II, da NR-04 devem atender no
mínimo aos requisitos descritos na tabela abaixo:

Cargo Formação Qualificaçã Formação e experiência adicional


o
3 anos como Engenheiro de segurança e
Engenheiro de
Engenharia CREA experiência em implantação de projetos de
Segurança
obras civis e/ou eletromecânicas.

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

3 anos como Técnico de segurança e


Técnico de Técnico
MTE experiência em implantação de projetos de
Segurança segurança
obras civis e/ou eletromecânicas.
Médico do
Medicina CRM 1 ano em Saúde Ocupacional
Trabalho
Enfermeiro do Enfermage
COREN 2 anos em Saúde Ocupacional
Trabalho m
Técnico de Técnico de 2 anos como Técnico de Enfermagem do
COREN
Enfermagem Enfermage Trabalho
m
*Exceções serão aprovadas pelo Engenheiro de Segurança Vale
 Para as empresas que decidirem contratar profissionais do SESMT acima do exigido no quadro II, da NR
4, cabe ao engenheiro/ analista de segurança decidir se irá exigir a experiência mínima que consta na
tabela acima.
 O Engenheiro/ analista de segurança da Vale poderá aprovar ou não os currículos dos profissionais do
SESMT, sem utilizar a tabela acima, baseado em trabalhos já executados pelo profissional na área da
Vale.
 Manter estoque regular de EPI, para fornecimento imediato a seus empregados.

6.13. Diretrizes para sinalização e isolamento

 O isolamento e a sinalização deverão seguir o PRO 021954 – Guia para instalação de


barreiras físicas e isolamento e sinalização de áreas, máquinas e equipamentos.

 É imprescindível a empresa Contratada efetuar a sinalização e isolamento de segurança


das frentes de serviço e do canteiro de obras e disponibilizar à fiscalização seu plano de
sinalização e isolamento de seu contrato;

 Nas obras de projetos correntes não será aceito para fins de isolamento e delimitações
de áreas o uso de tela cerquite ou fitas zebradas, exceto para delimitar o gabarito
ferroviário será permitido a delimitação do local com utilização do cerquite, PGS-002722
- REGULAMENTO DE OPERAÇÃO FERROVIÁRIA,

 Qualquer outro dispositivo de isolamento diferente aos mencionados acima só poderão


ser utilizados desde que aprovados pela Fiscalização.

 Para abastecimento, içamento de carga com caminhão guindauto e trabalhos com cesto
aéreo e / ou acoplado será permitido a utilização de isolamento com cone ou pedestal
(altura mínima 75 cm) e correntes plásticas na cor amarela e preta.

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

 As vias de circulação interna devem atender aos seguintes requisitos:

 Todo corpo de aterro em execução, onde não é possível possuir leira, deve ter
balizadores (diâmetro mínimo de 100 mm) com no mínimo espaçados de sete em
sete metros, altura de 1,50m e faixa de segurança refletiva (faixa sem
compactação na crista - mínimo de 50 cm);

 Nas obras de terraplanagem, as vias de circulação de caminhões deverão


possuir placas indicando a marcha adequada para utilizar nos aclives e declives
acentuados conforme abaixo:

din

6.14. Diretriz para implantação e cumprimento das Regras de Ouro Vale

 A Contratada deverá conhecer e aplicar o PGS 003632 DIRETRIZES CORPORATIVAS


PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS REGRAS DE OURO, manter o termo de compromisso
assinado e disponível para fiscalização. Quando ocorrer o descumprimento de alguma
Regra de Ouro, a Contratada junto da Vale deverá convocar o Comitê pela vida para
avaliar a conduta do empregado (a) – (erro ou violação).

 Deverá ser preenchido o anexo 24 – Avaliação de descumprimento da Regra de Ouro;

 Deverá ser confeccionado um banner com as referidas regras de ouro e disponibilizar no


canteiro de obras;

 A Contratada deve disponibilizar o crachá com as regras de ouro para todos os


empregados, conforme modelo do anexo 25

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

 A contratada deve disponibilizar para à fiscalização a evidência que todos trabalhadores


foram orientados em todas as regras de ouro;

6.15. Diretriz para treinamento e integração de empregados

 Contratada deverá designar um profissional do SESMT para ser capacitado como


multiplicador do treinamento introdutório. Este profissional deverá ter no mínimo as
seguintes qualificações:

 Possuir formação técnica em segurança do trabalho.


 Ter vínculo empregatício com a empresa que ministrará o treinamento.
 Experiência mínima de 2 anos na função de técnico em segurança do trabalho.
 Participação em treinamento de ambientação ministrado pela Vale. Esse treinamento é atrelado
ao trabalhador, independentemente da empresa que o mesmo estava quando participou deste.

 A Contratada deverá ministrar o treinamento introdutório em suas dependências


conforme diretrizes legais e orientações da Vale.

 A Vale reserva o direito de auditar o treinamento da Contratada e reprová-lo em caso de


estar dissonante com o material ou carga horária inferior e/ou ministrado por profissional
incapacitado.

 As Contratadas devem criar um ambiente de trabalho receptivo, com boa ambiência e


humanizado, que propicie ao empregado recém-mobilizado o bem-estar necessário para
o convívio, em como para adquirir informações sobre as condições perigosas existentes
no local de trabalho, instruções, capacitação e qualificação necessária à sua plena
adaptação e desempenho. Visa a prevenção de acidentes e/ ou doenças ocupacionais,
seguindo as seguintes informações:

 O treinamento poderá ser realizado após ou em paralelo ao treinamento específico, tem duração
de 45 dias.
 O programa consiste em dar visibilidade ao novo empregado, denominado “EM
AMBIENTAÇÂO”, e orienta-lo durante execução de sua atividade.
 A identificação será feita através de um adesivo a ser afixado no capacete com a inscrição “EM
AMBIENTAÇÃO” que deverá ser providenciada pela Contratada no início das atividades do novo
empregado dentro da área da Vale.

Modelo do adesivo:

EM AMBIENTAÇÃO

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 Após os 45 dias o novo empregado estará dispensado de utilizar a identificação e a Contratada
deverá preencher o Anexo 42 – Controle individual de treinamento “Integração de
empregados” com os devidos aceites do empregado em ambientação e do supervisor imediato
deste.
 Cabe ao supervisor imediato, ou pessoa por ele designada que tenha experiência na atividade,
orientar, instruir e acompanhar a evolução do novo empregado nos aspectos técnicos, funcional,
operacional e de prevenção de acidentes, de forma que conheça os riscos das atividades e todos
os aspectos de SSMA que envolvem as atribuições do cargo dentro da Vale.

 A Contratada deverá ser treinada pela equipe Vale no procedimento da emergência para
multiplicar para os demais empregados;

 A Contratada deverá elaborar e apresentar o Anexo 38 – Fluxo de comunicação de


incidentes, no qual todo trabalhador deverá ser treinado e conscientizado, sabendo da
existência do fluxo e como agir nas situações relacionadas. Este plano apresenta um
conjunto de medidas a serem adotadas no caso de uma emergência

6.16. Diretriz para Caminhada de Segurança / Programa de Reconhecimento

Visando avaliar as empresas contratadas de acordo com a sua atuação frente aos
programas de SSMA e conhecer o grau de comprometimento e compromisso destas
com a segurança, saúde e meio ambiente será realizado avaliação mensal conforme
diretriz para caminhada de segurança.

Para avaliação do padrão dos contratos em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente e


conforme descrito na Matriz de Responsabilidade, deve-se aplicar na íntegra o Anexo
16 – Diretrizes da Caminhada de SSMA.

Trimestralmente a empresa melhor pontuada na Gerência Local receberá um


reconhecimento pelo seu bom desempenho, conforme descrito no Anexo 16 –
Diretrizes da Caminhada de SSMA.

6.17. Diretriz para Matriz de Responsabilidades

No Anexo 41 – Matriz de Responsabilidades consta as atividades que cada posição


deverá executar e deve ser cumprida na íntegra.

6.18. Relatório FMDS

Semanalmente a Vale emitirá o Relatório Gerencial com as principais informações da


semana com o intuito de divulgar e fazer abrangência..

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6.19. Diretriz para Pesquisa de Clima

A pesquisa de clima é desenvolvida pela equipe de Segurança Vale/ Apoio técnico e


aplicada em todos os contratos, esta deverá ocorrer conforme Matriz de
Responsabilidade e seus resultados deverão ser reportados aos Fiscais dos Contratos e
Prepostos das Empresas.

A Contratada deve elaborar plano de ação para tratamento dos desvios.

6.20. Diretriz para Refeição e Complemento Alimentar / lanche

Nota: Somente Obras de Investimentos Correntes

As Contratadas de Obras Correntes deverão atender os requisitos estabelecidos abaixo:

Complemento alimentar / lanche

Nota: Nos contratos que atendem o Porto Sudeste, não faz necessário o complemento
alimentar.

A empresa Contratada e/ou subcontratada deve fornecer diariamente o complemento


alimentar entre o intervalo do desjejum e o almoço. Também deverá fornecer o lanche
sempre que a extensão da jornada for igual ou superior a 2 horas. O complemento
alimentar e o lanche devem ser consumidos no local de entrega, com o objetivo de
atenuar os intervalos entre as refeições principais, garantindo a disposição física,
funcional e mental dos trabalhadores.

Para obras da Ferrovia, deverá ser avaliado o aspecto do stress térmico e a necessidade
de fornecimento de hidratação (Isotônico) pela medicina do trabalho da contratada.

O complemento alimentar deve ser distribuído para todos os empregados.

É proibido o fornecimento de alimentação complementar com a utilização de talheres ou


demais dispositivos cortantes / perfurantes.

Somente será permitida como alimentação complementar a fornecida pela empresa


Contratada e/ou subcontratada. Complementação alimentar não fornecida pela empresa
Contratada e/ou subcontratada deve, previamente, ser autorizada pelo SESMT ou SSMA
da Contratada.

A Contratada e/ou subcontratada deve fornecer coletores para os resíduos gerados


provenientes dos restos do complemento alimentar e lanches fornecidos.

O fornecimento de cartão alimentação por parte da Contratada não elimina a


obrigatoriedade do fornecimento do desjejum.

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Os empregados diabéticos e hipertensos devem ter seus complementos diferenciados


de acordo com a orientação do profissional de nutrição.

Caso seja identificado que não houve a distribuição e/ou consumo do complemento
alimentar, a atividade da equipe deve ser interditada.

Refeição

A empresa fornecedora de alimentação à Contratada deve possuir alvará de


funcionamento expedido pela vigilância sanitária do município, deverá constar um
profissional de nutrição responsável pela elaboração do cardápio e acompanhamento de
todo o processo produtivo, seguindo os procedimentos necessários para garantia da
qualidade do alimento.

 O preparo, transporte e distribuição das refeições devem seguir os procedimentos de boas


práticas para serviço de alimentação, garantindo as condições higiênico-sanitárias do alimento
preparado, dispostos na Resolução – RDC Nº 216, de 15 de setembro de 2004 da Agencia
Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA e Resolução 6458 de 5 de novembro 2018, NR 18 e NR
24.
 A empresa fornecedora de alimentação à Contratada deve possuir alvará de funcionamento
expedido pela prefeitura e alvará sanitário expedido pela vigilância sanitária do município ou
Estado.
 Deverá constar um profissional de nutrição responsável técnico, que elabore o cardápio e
acompanhe todo o processo produtivo, seguindo os procedimentos necessários para garantia da
qualidade do alimento. Deverá ainda, dispor de Manual de Boas Práticas que contemple todas as
operações realizadas pelo estabelecimento e Procedimentos Operacionais Padronizados – POP’s
para todas as atividades realizadas,

Transporte de alimentos

 O transporte de refeições prontas para o consumo imediato deverá ser realizado logo após o seu
acondicionamento em equipamento de conservação a quente ou a frio e sob temperatura que não
comprometa a qualidade higiênico-sanitária do produto.
 As refeições deverão ser acondicionadas em embalagens de entrega lacradas e de material
adequado ao contato com alimentos e, conforme legislação específica, devidamente identificadas
com o nome e o endereço do estabelecimento produtor e a informação de que o consumo deverá
ser imediato.
 Os motoristas dos veículos de transporte de alimentos de que tratam este Regulamento Técnico
deverão portar Declaração de Conformidade para o Transporte de Alimentos, conforme Anexo I
da RESOLUÇÃO SES/MG Nº 6458, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2018, com prazo de validade de
1 (um) ano.
 O veículo de transporte de alimentos deverá ser mantido em perfeito estado de conservação e
higiene e não apresentar evidência da presença de insetos, roedores, pássaros, vazamentos,

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umidade, materiais estranhos e/ou odores que possam comprometer a qualidade dos produtos
transportados.
 É vedado o transporte concomitante de matéria-prima ou produtos alimentícios crus com
alimentos prontos para o consumo e de dois ou mais produtos alimentícios, se um deles
apresentar risco de contaminação para os demais.
 É vedado o transporte de alimentos, conjuntamente, de pessoas e/ou animais, e produtos tóxicos.
 A cabine do motorista do veículo deverá ser isolada da parte utilizada para o transporte dos alimentos.
 O alimento processado deve ter sua temperatura aferida e ser transportado em caixa térmica que garanta
a manutenção da temperatura;
 Monitoramento da temperatura do alimento deve ser registrado diariamente através de formulário próprio
que contemple no mínimo o que estabelece o Anexo 43 – Controle de temperatura de alimentos. desde
sua saída da cozinha onde é processada até a chegada ao refeitório;
 Transporte deve ser feito em equipamento hermeticamente fechados;
 Toda alimentação deve ser transportada em veículo exclusivo para transporte de alimentos, sendo
proibida a presença de outros alimentos (desde que não sejam hermeticamente fechados) e substâncias
estranhas que possam contaminá-lo.
 As caixas térmicas de conservação de temperatura não devem apresentar risco de contaminação para o
produto e deve garantir, durante o transporte, temperatura adequada para o mesmo.
 Os alimentos perecíveis prontos para o consumo devem ser transportados em veículo exclusivo para
transporte de alimentos, com tolerância de temperatura mínima de 60ºC.

Armazenamento

 A alimentação depois de recebida deve ser acondicionada em equipamento que garanta a conservação
desta temperatura;
 A empresa Contratada deve apresentar um plano alternativo quando o alimento não for entregue no
horário definido da refeição ou chegar fora de condições mínimas estabelecidas nesse procedimento;
 Prazo máximo para conservar alimentos quentes: 6 horas em temperatura superior a 60°;

Distribuição

 A alimentação deverá ser servida ao empregado no próprio local onde será degustada, através de sistema
“Self-Service” ou similar.
 Durante o período da pandemia de COVID 19, excepcionalmente, será permitido o fornecimento de
alimentação que já venha previamente acondicionada, individualmente, em dois recipientes tipo
“Marmitex”; separando as preparações frias e quentes. Deverá conter impresso na tampa e bem
destacadas informações sobre: data e hora da montagem da marmita, tipo de refeição (almoço/ jantar)  e
recomendações para consumo imediato.
 Em razão das obras na ferrovia serem em lugares sem espaço ou de difícil acesso, o fornecimento de
alimentação, preferencialmente será feito através de sistema “Self Service” porém será permitido o
fornecimento de alimentação em marmitex, separando as preparações frias e quentes. Deverá conter
impresso na tampa e bem destacadas informações sobre: data e hora da montagem da marmita, tipo de
refeição (almoço/ jantar)  e recomendações para consumo imediato.

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 Prazo máximo para Conservação dos alimentos preparados:


 Quentes: 6 horas em temperatura superior a 60°C ou entre 50°C a 60°C por 3 horas;
 Frios: 4h em temperatura inferior a 10ºC
 A guarda de amostra deve ser realizada com o objetivo de esclarecimento de ocorrência de enfermidade
transmitida por alimentos prontos para o consumo. As amostras que devem ser colhidas são:
componentes do cardápio da refeição servida, na distribuição, 1/3 do tempo antes do término da mesma.
Coletar quantidade mínima de 100g e manter por 72 horas sob refrigeração até 4ºC ou sob congelamento
a -18ºC. Líquidos só podem ser armazenados por 72 horas sob refrigeração até 4ºC.

O balcão onde é servido a alimentação deverá ficar devidamente tampado a fim de evitar
o contato com a água quente;

É recomendável recolher diariamente as amostras de toda alimentação, pelo próprio


fornecedor no local onde é servido o alimento e estas devem ser mantidas refrigeradas
por 72 horas nas embalagens (sacos plásticos para esta finalidade) identificadas com o
tipo de alimentação, data e horário de recolhimento da amostra.

A temperatura mínima aceitável para recebimento de alimentos quentes será de 50ºC


desde que o limite de prazo de saída deste alimento da cozinha principal não exceda 01
horas (com apresentação de comprovação do horário de saída). Os alimentos que
ultrapassarem os prazos estipulados devem ser devolvidos e desprezados; O alimento
que for recebido nas condições acima deve ser distribuído no prazo máximo de 2 horas.

Não pode ser distribuído alimentos quentes com temperatura inferior a 50º;

Prazo máximo para Conservação dos alimentos preparados:

Quentes: 6 horas em temperatura superior a 60°C ou entre 50°C a 60°C por 3 horas;

Frios: 6 horas em temperatura inferior ou igual a 5°C;

6.21. Diretriz para gerenciamento de Incidentes

Os registros dos eventos deverão seguir o PRO 028508 – Gerenciamento de eventos


de saúde e segurança

Nota: O documento de referência para o gerenciamento de eventos é o PNR 000070 Gerenciamento de


eventos de saúde, segurança, meio ambiente, comunidade e operacional e o PGS-004204 - Gerenciamento de
eventos de saúde, segurança, meio ambiente, comunidade e operacional

. Este procedimento deve ser usado como complemento destes, conforme instrução
corporativa.

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Todo o acidente que impacte na estatística da Vale (FAT – CAF – SAF -RWC ou SAF –
MTC) ou que tenha potencial crítico ou catastrófico deverá ser apresentado pela diretoria
da contratada ao Gerente Executivo de Implantação de investimentos correntes num
prazo máximo de 10 dias úteis, após a ocorrência.

Para qualquer incidente ocorrido o Preposto da Contratada e o Gestor de Contrato da


Vale devem conduzir o caso e envolverem as pessoas necessárias;

Estes, ou pessoas por eles delegadas, devem acompanhar o acidentado ao ambulatório


da Vale, ou próprio quando for o caso, e ou ao hospital, visando um pronto atendimento;

Na ocorrência de incidentes fora do horário de atendimento do serviço de saúde da Vale


o acidentado deverá ser encaminhado diretamente para o atendimento externo e,
posteriormente, retornar ao serviço de saúde da Vale para avaliação.

A divulgação dos acidentes deverá seguir os seguintes critérios

 Reporte de eventos

A Contratada deverá encaminhar um e-mail para o Engenheiro/ analista de Segurança


Vale contendo a Notificação ou Análise e descritivo no corpo do e-mail conforme modelo
abaixo em até 2h do ocorrido.

Gerência:   xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Data: xxxxxxxxxxxxx
Hora: xxxxxxxx hrs
Empresa: xxxxxxxxxxxxxxx
Gestor de Contrato Vale: xxxxxxxxxxxxxxxxx
Líder responsável:  xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Local: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Descrição:  xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

OBS: Estava utilizando botina anti-torção. (exemplo)

Ações imediatas:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

SEVERIDADE  SEVERIDADE  SEVERIDADE  SEVERIDAD


(SEGURANÇA) (MEIO  (FINANCEIRO) E  (SOCIAL)
AMBIENTE)
REAL

POTE
NCIA
L

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Anexar uma foto caso haja

6.22. Diretriz para atividades que exigem Permissão de Trabalho Seguro

Permissão de Trabalho Seguro compreende uma análise de risco conjunta, realizada na


área, pelo Emitente (normalmente, Operações) e pelo Executante Credenciado
(normalmente, Manutenção, Vale ou contratado), onde riscos inerentes a tarefa e os
riscos de processo são compartilhados e verificados, as ações de controle são
identificadas e estabelecidas e, por fim, são registrados em formulário padrão.

O Critério de Aplicação de Permissão de Trabalho Seguro - ANEXO I do PRN 000031


Diretrizes para Permissão de trabalho seguro é um fluxograma o qual devem ser
submetidas as atividades para avaliação de aplicabilidade do processo de permissão de
trabalho seguro.

A emissão da PTS deverá estar de acordo com o PRO 015516 – Emissão de PT -


Permissão de trabalho;

6.23. Avaliação de Performance em SSMA de Contratadas

A performance em SSMA das Contratadas deve ser avaliada continuamente durante a


prestação de serviço e deve ser registrada semestralmente para garantir o atendimento
contratual e a melhoria contínua do desempenho em SSMA conforme o ciclo do Índice
de Desempenho do Fornecedor - IDF.

As avaliações periódicas têm a finalidade verificar o nível de conformidades das


Contratadas em ralação a Legislação de SSMA aplicável ao escopo do contrato, bem
como Guia de SSMA para Fornecedores Vale, dos documentos de normatização
relativos a SSMA e aos próprios requisitos contratuais.

A avaliação de performance em SSMA das Contratadas serão registadas no formulário


de Avaliação de Performance em SSMA para Contratados - Anexo 1 do Guia de SSMA
para Fornecedores da Vale.

7. REGRAS GERAIS PARA CANTEIRO

A Vale indicará o (s) local (is) para a instalação do canteiro de obras.

A contradada deverá apresentar previamente o layout e memorial descritivo do canteiro


para aprovação da fiscalização. Após aprovação a contratada deverá apresentar o
projeto estrutural da cobertura do canteiro e o diagrama unifilar do sistema elétrico.

O fornecimento de energia elétrica e água para o canteiro e frentes de obras serão


indicados e disciplinados na RT - Requisição técnica e na visita técnica. A contratante

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deverá fazer a interface com a área operacional para proceder aos desligamentos
necessários nas redes de distribuição a fim de interligação da Contratada, quando for o
caso.

A Contratada deve preferencialmente utilizar energia de fontes renováveis.

Será de responsabilidade exclusiva da Contratada, a mobilização, manutenção e


desmobilização do canteiro de obras, conforme consta na RT - Requisição Técnica,
sendo que o canteiro deverá estar em consonância com as legislações pertinentes e, em
especial, a observância das Normas Regulamentadoras – NR-10 e NR 18, NR -24, bem
como proporcionar a todos os empregados uma boa ambiência e sentimento de
humanização. A Contratada deverá apresentar após assinatura da OS croquis do
canteiro (Layout), contendo demarcadas e cotadas as áreas cobertas e descobertas
necessárias, o descritivo do material usado, estacionamento de veículos e
equipamentos, para prévia análise e aprovação da fiscalização Vale e manter o Layout
do canteiro com a última atualização.

7.1 Canteiro de obra

A CONTRATADA deverá instalar e manter em perfeito estado de conservação e higiene


o Canteiro de Obras e frentes de serviços a fim de atender às necessidades
estabelecidas na Requisição Técnica – RT, NR-18 e NR 24.

Não deverão utilizar área sob ou sobre rede de transmissão elétrica para instalação de
escritórios, depósitos, oficinas, pátios de estocagem, etc.

 Os escritórios devem ser forrados internamente, garantindo o conforto térmico


 Passeio externo cimentado de no mínimo 0,50 metros ou revestido com britas (nº 1 ou 2) em
torno;
 As janelas não poderão ser do tipo guilhotina e as portas deverão possuir sistema de travamento
contra fechamento acidental.
 Obrigatória instalação de sirene de emergência em canteiro central e avançados, podendo-se
utilizar outros sistemas de alertas que deverão ser previamente aprovados pela Vale.
 Quando a caixa d’água for suspensa e abastecida por caminhão pipa, deverá haver um ponto,
próximo ao chão, para engatar o mangote do caminhão pipa.
 Todas as instalações do canteiro (vestiário, refeitório, escritórios, oficinas, pipe shop, áreas de
vivência, coberturas de geradores, almoxarifados, e etc.) deverão estar aterrados e possuir
Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica – SPDA projetado, construído e mantido
conforme normas técnicas nacionais vigentes, apresentando laudo técnico e Anotação de
Responsabilidade Técnica.
 Os sanitários deverão ser hidráulicos (portáteis ou fixos). Em caso excepcional, definido na
Requisição técnica, poderá ser utilizado os sanitários ecológicos ou químicos.

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 Deverá ser realizada limpeza e higienização diária, bem como abastecimento periódico de todas
as unidades, ou alternativamente rodízio/troca das unidades utilizadas, por outras limpas e
higienizadas.
 Nos casos em que se fizer necessário o uso de escadas para acesso aos banheiros, as mesmas
deverão possuir corrimão e patamar, com dimensão suficiente para garantir a abertura da porta
de forma segura.
 Ao construir o canteiro e instalações de apoio às obras é importante garantir fixação das
coberturas e estruturas leves, como: caixa d’água, tendas, banheiros e outras coberturas, de
forma que, em caso de vento, elas se mantenham fixas.A fixação das estruturas deve utilizar
dispositivos específicos para tal, não se admitindo o uso abraçadeira de nylon, também
conhecida como fita Hellermann ou outro dispositivo que não garanta a eficiente fixação.
 Exemplos de fixação:

Fixação com parafuso vista superior Amarração com corda vista Anilha de amarração para prender corda
Fixação com parafuso vista
superior vista inferior.
inferior.

Caixa d’água com tampa de Uso de cabo de aço para


Uso vergalhão de aço para
rosca fixação das telhas fixação das telhas

Fixação dos pés dos banheiros


químicos com haste metálica

 Observe sempre as orientações dos fabricantes e ou fornecedores;


 De preferência não instale canteiro próximo a árvores que possuem risco de queda.
 Faça inspeções periódicas e caso a árvore esteja em IMINENTE RISCO DE QUEDA, o corte
deverá ser analisado pela equipe de meio ambiente da Vale.
 Mantenha as árvores próximas das instalações sadias e bem podadas.
 Revise, periodicamente, a resistência das instalações, principalmente o madeiramento de apoio
do telhado e a amarração das telhas no madeiramento;
 Havendo indícios de vendaval, feche bem janelas, basculantes, portas de armários, evitando
canalizações de ventos no interior das instalações. Feche persianas, cortinas, para, no caso de
quebrar algum vidro de janela, os estilhaços não sejam lançados e espalhados pelo cômodo,
podendo atingir alguém.
 Abaixe para o piso todos os objetos que possam cair.
 Os contêineres utilizados deverão possuir proteção inferior em seu entorno afim de prevenir
entrada de animais peçonhentos entre os contêineres e o solo.
 Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no transporte ou
acondicionamento de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à disposição da
fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo técnico elaborado por profissional

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legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos químicos, biológicos e físicos
(especificamente para radiações) com a identificação da empresa responsável pela adaptação.

 É condição para liberação do objeto do contrato a inspeção e liberação do


canteiro de obras pelo gestor de contrato com a participação da equipe de
segurança do trabalho (Vale ou Fiscalizadora).

 Esta inspeção deverá seguir anexo 21 - Check list - Liberação inicial de


Canteiros de Obras.

As não conformidades encontradas devem ser registradas através de


informando o prazo para adequação

Para a liberação do objeto do contrato antes da conclusão do canteiro é necessário


seguir os seguintes requisitos mínimos:

 Destino adequado de águas servidas, esgoto sanitário, materiais oleosos, contaminantes e


outros;
 Equipamentos de combate a Incêndio;
 Comunicação (rádio, telefone, etc.);
 Água potável, copos descartáveis e local definido para alimentação, quando aplicável;
 Sanitários em números suficientes – conforme NR-18;
 Anexo 38 – Fluxo de comunicação de incidentes;
 Coletores de resíduos;
 FISPQ dos produtos químicos;
 Kit de emergência ambiental.

Deverá manter no canteiro placa informativa sobre a obra com nome da empresa, da
contratante, QR code para acompanhamento da obra, conforme modelo do Anexo 40 –
Modelo padrão para placa de obra.

As sinalizações, bem como as placas de segurança e ambiental que ficarem ao tempo


deverão ser confeccionadas em material resistente a intempéries.

Deverá possuir em funcionamento em cada frente de serviço meio eficaz de


comunicação externa, como telefone fixo e/ou celulares e/ou rádio de comunicação,
ressaltando que o rádio de comunicação não poderá interferir na frequência de rádio de
operação de lavra e beneficiamento Vale.

As áreas destinadas a trabalhos de maiores riscos, como carpintaria, soldagem (pipe


shop), armação, central de concreto e outras que ofereçam riscos de manuseio deverão
atender a NR-18, além de possuírem identificação com nome dos profissionais

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capacitados e autorizados àquele trabalho e os equipamentos possuírem as devidas


proteções contra acidentes operacionais.

Disponibilizar no canteiro de obras, em local visível e de fácil acesso a todos, livro de


sugestões / reclamações tipografado, divulgar e incentivar a prática de uso deste. A
contratada deverá responder todos os questionamentos, reclamações e sugestões de
forma clara e objetiva, no mínimo uma vez por semana.

Os reservatórios de água potável do canteiro devem seguir as leis especificas no âmbito


estadual, sendo que o Código de Saúde de Minas Gerais exige que os reservatórios de
água potável deverão ser mantidos limpos, higienizados e tampados bem como fiscalizar
e inspecionar a água para consumo humano, respeitadas as normas e os padrões
vigentes.

No momento da instalação dos bebedouros e caixa d’água deve-realizar a troca do filtro


e higienização a partir desta data deve-se e realizar nova troca dos filtros e higienização
da caixa d’água cada seis meses.

Fica estabelecido a partir da instalação uma periodicidade mensal na higienização dos


bebedouros. Deverá ser comprovado a higienização dos bebedouros através de selo de
inspeção e das caixas d’água em Registro Descritivo e Fotográfico.

A Contratada deverá informar a origem e comprovar a potabilidade da água


mensalmente. Para controle de higienização nos bebedouros, utilizar o Anexo 37 –
Registro de Inspeção de Bebedouros.

A Contratada deverá subcontratar serviço para dedetização e desratização de todo


canteiro de obras apenas onde for contemplado refeitório em suas instalações.

A primeira aplicação deverá ocorrer após liberação do canteiro pela Segurança do


Trabalho e Meio Ambiente num prazo máximo de 15 dias e, posteriormente, a
periodicidade será definida conforme legislação vigente. A empresa especializada em tal
atividade deverá comprovar o seu registro no respectivo Conselho Profissional;

Fica proibido reutilizar contêiner originalmente utilizado para transporte de cargas como
área de vivência tais como: Instalações sanitárias e administrativas, vestiários,
refeitórios, almoxarifados, ferramentarias ou qualquer outra instalação que possua posto
de trabalho. Os contêineres mobilizados antes do dia 30 setembro de 2020 deverão ser
substituídos até o dia 10 de fevereiro de 2022 data do início de vigência estabelecido
pela portaria Nº 3.733 que alterou a R 18.

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O Container marítimo deve conter laudo técnico de descontaminação (Radiação


Ionizante) elaborado por profissional legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos
químicos, biológicos e físicos.

7.2 Alojamento/ Repúblicas

Caso a Contratada mantenha empregados alojados, em imóvel próprio, locado ou


através de empresa que presta esse tipo de serviço a fiscalização / Vale reserva-se ao
direito de realizar de forma sistêmica inspeções nestes locais.

A Contratada deverá elaborar e implantar regras de convivência para alojamento. Essas


regras deverão ser mantidas nos alojamentos e ser de conhecimento de todos os
alojados. Como sugestão a empresa deverá consultar o Anexo 19 – Minuta de Normas
Gerais para Repúblicas e Alojamentos, podendo ser adequado de acordo com a
avaliação de cada Contratada.

A CONTRATADA quando possuir alojamento/ repúblicas para seus colaboradores


deverá apresentar mensalmente o Anexo 20 - Check List – Manutenção de alojamentos/
repúblicas evidenciando a manutenção destes.

O zelador responsável pelos alojamentos/ repúblicas não poderá ser compartilhado com
a obra, ficando dedicado aos alojamentos/ repúblicas.

Obs.: A Contratada quando possuir alojamento/ republicas para seus colaboradores


deverá apresentar e manter atualizado relação de alojamento/empregados alojados,
comunicação dos endereços dos alojamentos à Prefeitura Municipal e ao Sindicato da
Categoria, quando executar obras em unidades da Vale.

7.3 Vestiário

Deverá ser dimensionado conforme NR 18 e NR 24.

7.4 Refeitório

Deverá atender conforme NR 18 e NR 24.

Os coletores previstos para instalação nos refeitórios, deverão ser todos dotados de
pedais para eliminar o contato manual dos empregados com o recipiente conforme
previsto na legislação vigente da ANVISA para serviços de alimentação.

Não será permitido preparar refeições e lavar utensílios dentro das instalações da Vale.

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7.5 Pipe shop

O Pipe Shop deverá possuir piso resistente, nivelado e antiderrapante, dotados de


biombos (anteparo) e divisões setoriais internas resistentes a impactos e confeccionados
com material antichamas e aterrado.

Não deverá ser construído geminado às dependências do escritório de obras,


almoxarifados e de depósitos de materiais inflamáveis e explosivos.

As lâmpadas no interior do Pipe Shop deverão possuir proteções quanto ao impacto


originado da projeção de partículas provenientes do corte e esmerilhamento de peças.

As bancadas deverão possuir aterramento adequado e estas não devem obstruir os


acessos no interior do Pipe Shop.

É proibida a armazenagem de líquidos combustíveis inflamáveis no interior do Pipe


Shop, próximo a atividades “a quente”.

7.6 Estacionamento

O estacionamento deve ser em praça nivelada, identificado com placa de estacione de


ré, possuir batente de roda ou depressão e, sendo separado por equipamentos: veículos
leves, ônibus, caminhões e equipamentos móveis.

Ônibus, Vans e Micro-ônibus, caminhões e equipamentos de pneus deverão ser


calçados afim de bloquear seu movimento (no mínimo 2 calços) quando estiverem
estacionados:

Os calços deverão ser de material leve, resistente, com alças e compatíveis com as
dimensões dos pneus dos equipamentos móveis e seus implementos e em número
suficiente para bloquear seu movimento.

Observação: Dispensa-se a utilização de calços quando o equipamento estiver patolado


ou com o implemento abaixado no nível do solo, de modo a impedir sua movimentação
voluntária.

Os motoristas e operadores de equipamentos móveis devem trancar e guardar a


respectiva chave do veículo / equipamentos sempre que estacioná-lo e deixar o seu
interior.

As janelas deverão ser fechadas e travadas sempre que o operador / motorista for deixar
o local;

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7.7 Canteiro avançado

As instalações do Canteiro Avançado devem obedecer à necessidade do planejamento


da obra em relação às frentes de serviços a serem executadas em paralelo.

Devem contemplar no mínimo: Área de vivência com abrigo contra intempéries,


contêineres ou tenda dimensionados para suportar esforços dos ventos e devidamente
afixada no solo, banco ou cadeira, água, coleta seletiva de resíduos, disponibilidade de
água potável, ponto de higienização das mãos, copos descartáveis, malão e cabideiro
de ferramentas (quando aplicável) e sanitários para ambos os sexos (independente se
na obra possui trabalhadores de um único sexo) que atenda à demanda dos
empregados da frente de serviço,

As áreas destinadas para refeição nos canteiros avançados deverão conter no mínimo:
mesa, cadeira, coleta seletiva de resíduos, água potável, pontos de higienização das
mãos, copos descartáveis, tela contra poeira/insetos.

O local de instalação do canteiro avançado será acordado previamente com a


fiscalização de obra.

As contratadas deverão providenciar espaços adequados para higienização das mãos


(água, sabão e álcool em gel 70%) em todos os ambientes que tenham a presença de
trabalhadores, principalmente as frentes de serviços (utilizar sabão biodegradável, nos
locais que não tenham rede de esgoto ou caixa de decantação.

7.8 Sistema elétrico do canteiro

O diagrama unifilar para atender a demanda do canteiro de obras deverá ser


previamente dimensionado, conforme preconizado na NBR 5410 – Instalações elétricas
de baixa tensão, as localizações dos quadros elétricos e aprovado junto à da obra.

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Os sistemas elétricos deverão possuir sistema de proteção contra contatos diretos por
dispositivos a corrente diferencial – residual (dispositivos DR) de alta sensibilidade, isto
é, com corrente diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30 mA.

7.9 Manutenção do Canteiro

A Contratada se responsabilizará integralmente, pela manutenção, organização,


limpeza, preservação do meio ambiente e, em especial, pela segurança dos empregados
em todas as áreas e instalações da obra conforme padrões do Sistema de Segurança e
Saúde e Meio Ambiente da Vale.

A Contratada deverá apresentar mensalmente, para a fiscalização, evidencias da


manutenção dos canteiros de obras, preenchendo o Anexo 22 – Avaliação Mensal de
canteiros.

A Vale ou fiscalizadora realizará trimestralmente uma inspeção da manutenção dos


canteiros de obras utilizando o Anexo 22 – Avaliação Mensal de canteiros

7.10 Desmobilização do Canteiro

Na desmobilização a Contratada deverá devolver a área nas condições ambientais


conforme encontrada, sem constar qualquer vestígio de construção ou elemento
agressor do meio ambiente.

8 GERENCIAMENTO DE RISCO EM OBRAS

8.1 Hierarquia de Controle

Todos os controles de S&S adotados na eliminação ou redução dos riscos e perigos


identificados em todas as atividades devem seguir a seguinte hierarquia:

 Eliminação;
 Substituição;
 Controle de Engenharia;
 Controles Administrativos;
 EPI.

8.2 Análise de Risco

A CONTRATADA deverá elaborar um APR – Análise Preliminar de Risco, que consiste


em um estudo antecipado e detalhado de todas as fases do trabalho a fim de detectar os
possíveis problemas que poderão acontecer durante a execução e estabelecer medidas
de controle e neutralização. Essas medidas devem envolver toda equipe, criando um
clima de trabalho seguro em conjunto.

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A APR (Análise Preliminar de Riscos) deverá ser entregue à fiscalização/Segurança do


trabalho da obra antes do início das atividades, inclusive montagem do canteiro e
atender aos seguintes requisitos:

 Ser elaborados pela equipe multidisciplinar (representantes da área de Planejamento,


Implantação, Segurança do Trabalho e Líder da Equipe de executantes) por meio do
preenchimento do Anexo 23 – Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de
Aspectos e Impactos.

 Consultar o Anexo 08 - Riscos e Aspectos e Impactos relevantes em


PROJETOS CORRENTES – Onde constam os riscos relevantes e sua
classificação e as ações de prevenção, monitoramento e mitigação nas obras de
Projetos Correntes.

 Caso a contratada não implante alguma ação de prevenção, monitoramento ou


mitigação citada no Anexo 08 a classificação do risco deverá ser reavalidada.

 Ser divulgada pelo líder da equipe para todos os executantes envolvidos nas atividades.
 Conter nome e assinatura dos membros da equipe multidisciplinar.
 Ser elaborada para todas as fases da obra.
 Identificar os riscos ambientais existentes na atividade.
 Especificar os EPI’s necessários para a execução da atividade.
 Identificar os perigos e riscos em cada fase.
 Identificar as causas dos perigos e riscos.
 Definir as medidas corretivas para cada perigo e risco identificados seguindo a hierarquia de
controle.
 Considerar os recursos técnicos para a execução da tarefa.

A Contratada deverá disponibilizar no canteiro e/ frentes de serviços informação sobre


os riscos de fatalidade, conforme identificados na APR (Ex.: Banner com riscos de
fatalidade, quadro de gestão a vista com principais riscos, placa de riscos nas frentes de
serviços, etc.).

Após avaliação das APR pela equipe Vale, as contratadas deverão atualizar os banner
que ficam nas frentes de trabalho, destacando os riscos Alto e muito Alto  na APR,
alertando sobre os principais riscos de fatalidade e suas principais medidas para evita-
los, conforme exemplo de Banner Anexo 39 - Banner - Risco de fatalidades.

Vale a pena alertar que nestes banner deve constar apenas os riscos Alto e Muito Alto
de fatalidades dos riscos atuais considerando todas as medidas preventivas adotadas
conforme APR da obra.

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Para as obras de investimentos correntes a ART local deverá ser elaborada para todas
as atividades, contemplando no mínimo os riscos nos ambientes, seguir o PRO 026553
– Análise de Risco da Tarefa – ART.

Visando melhor entendimento recomenda-se a elaboração de uma ART fotográfica.


(Com fotos do passo a passo da atividade) conforme abaixo:

DOCUMENTO QUANDO USAR ONDE VALIDADE


FICAR
Para execução de atividades
especificas e rotineira de longa
duração (Ex.: montagem de pré- Enquanto durar atividade e
Frentes de
ART Fotográfica moldados, montagem de não houver mudanças nos
trabalho
tubulações, carregamento e riscos e forma de execução.
descarregamento de pré-
moldados, e etc.);
8.3 Programa Guardião da Segurança

O programa do guardião de segurança deve ser aplicado por todas as Contratadas


conforme Anexo 18 – Programa Guardião da Segurança.

9 DIRETRIZ PARA FISCALIZAÇÃO EM CAMPO

9.1 Escavações, Taludes e Lastros

Para todo o trabalho que implicar em escavações, perfurações e fundações, lastros as


CONTRATADAS devem realizar a liberação de escavação, seguindo o Anexo 30 –
Liberação de Serviços.

Caso o local onde será executada a escavação, após ser inspecionado haja indício ou
possibilidade de interferências (Proximidade à área industrial, operacional,
administrativas onde possa haver tubulações subterrâneas de água, gás, elétrica, fibra
ótica (dados/voz) ou quaisquer interferências underground), deverá ser feito uma
investigação de subsolo com localização e mapeamento destas interferências com
utilização de equipamento de ondas eletromagnética de baixa e alta frequência GPR -
Ground Penetration Radar.

Somente pessoas qualificadas para conduzir o GPR.

O equipamento de GPR deverá atender no mínimo os seguintes requisitos


técnicos:

Uma antena de 750 MHz de frequência central, normalmente a mais adequada para o
reconhecimento de anomalias no terreno até uma profundidade de aprox. 2,5 - 3,0m com
um erro médio de 10-15 cm na vertical;

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Uma antena de 250 MHz de frequência central, com o intuito de alcançar uma maior
profundidade (7-8 m);

Antenas blindadas para evitar interferências do meio;

GPS RTK acoplado ao equipamento para o levantamento ser georreferenciado e


amarrado à planta.

Para processamento, o software precisa:


Remoção do sinal de background (filtro horizontal);
Remoção do ruído;
Filtro vertical “passa baixo”, “passa alto” e “banda”;
Visualização dos perfis Georadar a 256 cores (VGA) em fase de elaboração.  

Diariamente as escavações acima de 1,25 m deverão ser inspecionadas conforme


Anexo 03 - Inspeção Diária de Taludes, Escavações e Lastros.

9.2 Atividade a Quente

Durante as atividades à quente, o empregado que estiver auxiliando deve utilizar os


mesmos EPI’s especificados para o soldador.

Quando realizar corte e solda próximo a revestimento de borracha e poliuretano,


providenciar isolamento dos possíveis locais onde poderão cair fagulhas gerando ignição
e disponibilizar mangueira de água para quaisquer eventualidades e quando realizar
corte ou solda em peças com revestimento de borracha ou poliuretano, executar o
resfriamento utilizando mangueira com água direto na peça lado contrário da solda ou
corte durante toda a operação.

Deve ser utilizado o borrifador contendo água e sabão para efetuar o teste de vazamento
nas conexões do conjunto Oxicorte e demais cilindros de gases. Exemplo: GLP, Argônio.

O borrifador deve ser mantido no carrinho para transporte dos cilindros de gases.

O teste deve ser realizado diariamente antes de iniciar as atividades e sempre que for
efetuada a troca de algum componente.

Após finalização do trabalho, fazer inspeção visual no local para garantir que não existe
nenhum foco de ignição / incêndio.

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Possuir válvulas que evitem retrocesso de chama tanto na saída do regulador de


pressão quanto próximo ao maçarico. Ou seja, quatro válvulas, duas para a mangueira
de oxigênio e duas para mangueira de aletilenio ou GLP.

Os manômetros deverão estar íntegros e operando adequadamente para a realização


das atividades.

É proibida a realização de atividades de intervenções¹ de manutenção e operação


(eletromecânicas), em equipamentos que possuem mantas de borracha e placas de
desgaste composta de material inflamável e/ou combustível (Ex: UHMW - Polietileno de
Ultra Alto Peso Molecular) de qualquer fabricante, utilizando os processos de cortes: Oxi-
gás e/ou lixadeira e soldagem.
Obs.: ¹Em caso especifico de necessidade de intervenções em equipamentos que
possuem estes tipos de materiais, a atividade só pode ser executada após análise formal
por uma equipe multidisciplinar (Engenharia, Segurança, Operação e Manutenção).

9.2.1 SOLDA ELÉTRICA

As máquinas de solda em operação na Vale devem possuir um dos seguintes controles


instalados:

Dispositivo Redutor de Tensão (VRD) - O sistema auxiliar de segurança para máquina


de solda foi desenvolvido para garantir que a máquina esteja sempre desenergizada
proporcionando maior segurança e eliminando os riscos de choque elétrico para o
soldador.

Dispositivo “homem morto” - O dispositivo botão homem morto faz com que a
energização do porta-eletrodo ocorra somente quando o soldador de modo consciente
libera a passagem de corrente através de um botão adaptado no porta-eletrodo.

Diariamente, antes de utilizar a máquina de solda deverá ser feito inspeção do


equipamento conforme Anexo 04 - Inspeção Diária de Máquina de Solda.

Não permitido portar fósforos ou isqueiros a gás ao executar serviços de solda elétrica.

Transportar eletrodo em local adequado. Não permitida a utilização de latas com arestas
cortantes.

Manter a máquina de solda no chão.

Solicitar a presença do eletricista para conectar / desconectar a máquina de solda, junto


à rede elétrica, as tomadas que possuem disjuntor para conectar / desconectar o plugue

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da máquina com proteção especial e bloqueio, quando estiver ligado, não é necessária a
presença do eletricista

9.2.2 SOLDAGEM E OXICORTE

Os gases para solda devem preferencialmente ser GLP ou Aletileno.

Diariamente, antes de utilizar o conjunto de Oxicorte, deverá ser feito inspeção do


conjunto conforme Anexo 05 - Inspeção Diária de Maçarico.

O conjunto de Oxicorte deverá ser montado sobre um carrinho metálico, com rodas
metálicas ou de borracha, dotado de separador entre os cilindros e suportes para fixação
dos mesmos.

O carrinho deve possuir suporte para as mangueiras e extintor de incêndio.

Vista da frente Vista de trás

Neste carrinho deve haver ainda um compartimento com orifícios de ventilação onde
serão guardados os maçaricos, este compartimento deverá ser trancado com cadeado.
Conforme fotos abaixo:

Devem ser providos de reguladores de pressão, de dois estágios, sendo que a finalidade
do primeiro é reduzir a pressão de entrada e a do segundo, através do parafuso de
regulagem manual, reduzir a pressão do primeiro estágio para a pressão de trabalho
desejada. No caso do acetileno a pressão nunca deve exceder 1,05 kgf/cm².

Manter o conjunto no chão e utilizar as mangueiras para acessar a área de trabalho.

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Ao acender o maçarico utilizar o acendedor de fricção (pedra) ou outros dispositivos


aprovados, jamais devendo ser utilizada chama.

O conjunto deve sempre ser mantido fora do alcance das fagulhas e em hipótese alguma
deve-se permitir que cilindros de oxigênio fiquem em contato com óleos, graxas e fontes
de calor.

É proibido manusear o conjunto oxiacetileno com as luvas sujas de graxa.

O conjunto oxiacetileno deve ser provido de válvulas corta chama e de retrocesso, a fim
de evitar o retorno de gases ou das chamas aos cilindros na garrafa e na caneta,
conforme fotos abaixo:

É proibido o uso de válvula corta-chama (com estria sextavada 4mm e rosca) devendo
ser usado o modelo de válvula corta-chama com conector liso usinado. Proibição do uso
da válvula corta chama do fabricante “FERROLAN”;

Todos os dispositivos / acessórios do conjunto Oxicorte devem ser do mesmo fabricante


(Válvula + Caneta + Reguladores); Estes fabricantes devem ser homologados pela Vale.

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É proibido a utilização de maçaricos de corte com misturador primário (mistura dos


gases no punho – modelo 2 tubos), independente do fabricante;

Durante o trabalho tenha cuidado com respingos, partículas do metal quente e metal em
fusão, para que não atinjam nenhum material combustível, partes do corpo ou os
cilindros.

Não expor os cilindros de acetileno ou oxigênio a um calor intenso.

Após a finalização dos trabalhos é feita uma inspeção no local para garantir que não
existe nenhum foco de ignição/incêndio.

Após a desmontagem do conjunto os cilindros devem seguir as regras de


armazenamento.

Sempre que possível, deve-se buscar alternativas ao trabalho a quente, que não gerem
calor ou faísca. Seguir as diretrizes contidas no procedimento de sua localidade,

Nas figuras abaixo está a demonstração da condição de fixação da mangueira de


acetileno: o correto e o incorreto.

Condição da instalação sugerida como CORRETA, sendo somente uma abraçadeira no


corpo da espiga de fixação.

Condição conforme o desvio identificado (INCORRETO) com duas abraçadeiras, onde


houve o esmagamento do corpo da mangueira ocasionando o rompimento da mesma,

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Sempre verificar as condições do acabamento da extremidade da espiga de encaixe das


mangueiras de acetileno.

Espiga com acabamento da extremidade da borda “abaloado”. Evita-se cortes internos


da borracha da mangueira, durante o manuseio do maçarico (Caneta).

Espiga com acabamento da extremidade com bordas cortantes “quina viva”. Com esse
acabamento, ocorre o corte da borracha interna da mangueira durante o manuseio do
maçarico (caneta).

ii. i.

Mangueiras

As mangueiras devem ser adequadas para cada finalidade:

 Verde ou Preta para Oxigênio.


 Vermelha para Acetileno.

Inspecionar diariamente as mangueiras para detectar vazamentos, partes desgastadas e


conexões frouxas. Utilizar braçadeiras apropriadas para perfeita fixação.

É proibida a utilização de fitas teflon para conexões de mangueiras, bicos e maçaricos.

Mangueiras novas devem, antes da instalação, ser sopradas com oxigênio, para
remover o talco existente em seu interior.

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Obs.: O oxigênio, neste caso, é usado excepcionalmente como fonte de pressão, pois o
ar comprimido, normalmente é impregnado de óleo e umidade, podendo provocar sérios
acidentes quando em uso na operação de soldagem.

Transporte dos Cilindros

Nunca se utilizar à tampa de proteção da válvula do cilindro, para levanta-lo ou


transportá-lo.

Nunca levantar cilindros de gases com cabos de aço ou eletroímã. Usar sempre um
transportador adequado (carrinho, cesto metálico, etc.).

O transporte dos cilindros de oxigênio e acetileno nas áreas deve ser em veículo dotado
de dispositivo adequado para transporte, na posição vertical e com capacete de
segurança, mesmo que estejam vazios nunca deitados;

Garantir que os cilindros não sejam içados utilizando cintas amarrando o cilindro pelo
corpo.

Armazenamento dos Cilindros

Armazene em local com ventilação adequada, afastado de óleos, graxas e outros


hidrocarbonetos.

Não armazene em locais confinados e com temperaturas acima de 52°C.

Assegure-se que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo.

Os cilindros de oxigênio devem ser armazenados na posição vertical, separados de


materiais inflamáveis a uma distância mínima de 6,1m ou utilize uma barreira de material
não combustível de no mínimo 1,53m de altura e que tenha resistência ao fogo por no
mínimo ½ hora.

Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios.

Use um sistema de rodizio, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos
períodos.

Identifique a área de armazenamento com placas “NÃO FUME OU ABRA CHAMAS”.

Todos os equipamentos elétricos na área de estocagem devem ser à prova de explosão.

9.3 Capacitação para Ferramentas Elétricas e Manuais

Todos os empregados envolvidos nas operações de ferramentas elétricas manuais


devem receber treinamento de operação e segurança (teórico e prático) com carga

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horária mínima de 1 hora por ferramenta. Este treinamento deverá ser ministrado por
profissional capacitado com conhecimento prático e teórico na utilização da respectiva
ferramenta, podendo ser ministrado em parceria com a segurança do trabalho.

O treinamento deverá abordar no mínimo os seguintes conteúdos:

 Dispositivos de segurança
 Inspeção inicial
 Forma correta e segura de utilização
 Forma correta e segura para troca de implementos
 Forma de armazenamento e conservação da ferramenta
 EPI’s obrigatórios para utilização da ferramenta

No caso de lixadeiras além do conteúdo acima citado deve abordar também:

 Tipos de discos
 Interpretação das informações contidas nos discos
 Escolha/Utilização correta de cada disco
 Armazenamento e manuseio correto dos discos.

9.4 Equipamentos Estacionários

Equipamentos Estacionários: Máquinas sem auto mobilidade, acionadas por motores a


gasolina, óleo diesel, gás propano, gás natural, eletricidade, ar comprimido ou manual,
utilizados para movimentar ou dar ação a outro componente.

Consideram-se equipamentos estacionários, os seguintes:

 Gerador de energia.

 Betoneira.

 Serra circular.

 Compressores.

 Policorte.

 Máquina de Sondagem.

 Furadeira de Base Fixa.

 Rosqueadeira.

 Vibrador de Concreto.

Todo equipamento estacionário deverá possuir chave de emergência tipo botoeira.

Todo equipamento estacionário deve ser devidamente aterrado conforme orientação do


fabricante.

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O uso de serra circular manual é proibido. Exceções serão analisadas pela


fiscalização/segurança da obra mediante Análise de risco.

A inspeção de equipamentos estacionários deverá ocorrer mensalmente utilizando o


Anexo 06 - Inspeção Máquinas e Equipamentos Estacionários.

Os equipamentos estacionários devem conter identificação das pessoas autorizadas na


operação e dispositivo de bloqueio que impeça o acionamento por pessoa não
autorizada.

As máquinas/ equipamentos estacionários deverão ser inspecionados após a instalação


pela equipe Vale/ apoio técnico de acordo com o check list de verificação – Anexo 45 –
Liberação de Máquina e equipamento estacionário

9.5 Lixadeiras / Esmerilhadeiras

As lixadeiras e esmerilhadeiras deverão atender ao PRO-015971 Manutenção, Armazenagem e Operação de


Ferramentas Manuais Rotativas e as seguintes premissas abaixo:
 Sistema Kick Back Stop ou ante sobrecarga: alimentação da rede ao motor é interrompida
eletronicamente caso haja uma repentina queda no número de rotações;
 Sistema de direcionamento por ar de fagulhas e poeira para longe do operador;
 Fica proibido a utilização de lixadeira de 9”.)
Ajudantes, Auxiliares e ½ oficiais não podem fazer o uso de lixadeira/esmerilhadeira

Para o uso de discos de desbaste é necessário seguir o descrito abaixo:

 Discos com propriedades de desintegração (anti estilhaço) e que não propaguem trincas em
caso de prensamento que comprometa a segurança durante a operação.

9.6 Transporte de Carga

9.6.1 Transporte Manual de Carga

O peso ao qual trabalhador poderá transportar deverá ser compatível com sua estrutura
corporal e porte físico.

Para a atividade manuais de movimentação, transporte e instalação de fôrmas, meio, fio/


peças pré-moldadas, perfis metálicos ou de tubos a empresa deverá utilizar o dispositivo
que previna acidentes de prensamento de membros e ou melhorem as condições
ergonômicas da atividade, tais como os exemplos abaixo:

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Os

dispositivos fabricados pela empresa deverão possuir laudo e responsabilidade técnica.

 A Contratada deve proteger os cabos dos carrinhos (carrinho de oxicorte, carrinho de


mão, dentre outros) contra prensamento das mãos e dedos conforme exemplos abaixo:

9.6.2 Transporte de Cargas de Grande Porte

É proibido o uso de corda como dispositivo para amarração de carga -conforme


Resolução 552 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Para equipamentos de grande porte e/ou excesso lateral, o fornecedor deverá


desenvolver e apresentar um estudo detalhado da rota percorrida pela carga, do local de
origem até o destino.

Apresentar desenhos detalhados do acoplamento da carga ao veículo de transporte,


posicionamento e amarração, indicando o centro de gravidade da carga útil e
triangulação de estabilidade.

Para equipamentos de grande porte e/ou excesso lateral, o fornecedor deverá


apresentar planos de transporte, incluindo informações sobre o número de eixos do
equipamento utilizado para transportar e seus respectivos pesos.

Todos os detalhes de eventuais obstruções físicas ou interferências durante o transporte


devem ser informados a Vale.

Programar entrega no período diurno.

Sempre que a contratada for a responsável pelo fornecimento de peças, equipamentos,


pré-moldados e etc. que serão içados estes deverão vir com pontos de pega projetados,

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instalados. Quando não for viável tecnicamente a instalação de pontos de pega será
necessário a informação de como será feito a amarração.

Transporte de carga içada por helicóptero

Atender ao disposto no PGS-002981.

9.7 Ferramentas Manuais

O uso de ferramentas de golpe, deverá seguir o PRO 026816 – Uso de ferramentas de


Golpe – Marretas e martelos.

É proibida a utilização de marreta superior a 5 kg. E da marreta importada pela TMX.

O Kit marreta só será exigido quando seu uso for para impacto em peças metálicas.

A Contratada deverá ter uma pessoa treinada que será responsável pela inspeção,
entrega e guarda de todas as ferramentas, de modo que não permita a saída de
ferramentas danificadas ou sem inspeção para as frentes de serviços. Ferramentas
danificadas devem ser retiradas do canteiro para descarte ou para reparo em
estabelecimento apropriado.

Exceto afiação manual, não será permitido realizar manutenção em ferramentas ou


confeccionar dispositivos como piquetes, cunhas, cabos, acessórios e outros nas frentes
de serviços e canteiro de obras.

É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais não apropriados a essa


finalidade.

O Uso de chave de impacto é restrito, é obrigatório o preenchimento do Anexo 07 -


Autorização para uso de chave de impacto.

Para o uso de chave de impacto é necessário dispositivo de segurança que impeça a


projeção da chave caso este escape, conforme exemplo abaixo:

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9.8 Aplicação de Concreto Projetado

Instalar um sistema de segurança que impeça o desacoplamento involuntário do bico em


caso de entupimento.

Instalar dispositivo de proteção contra sobre pressão dos mangotes de ar / Eletroválvula


com bobinas tipo plug-in adaptada para alivio da pressão.

Instalar malha reduzida na grelha de alimentação da bomba de concreto projetado para


prevenir a passagem de agregado graúdo.

9.9 Abastecimento

O abastecimento dos equipamentos deve ser realizado por profissional capacitado e


habilitado.

Durante o abastecimento as pessoas não envolvidas na atividade deverão afastar à uma


distância mínima de 7,5 metros.

Para utilização de reboques acoplados deverão possuir requisitos de segurança para


frenagem, acoplamento e potência mínima necessária para o veículo rebocador, dentre
outros.

9.10 Manutenções Internas

As Contratadas deverão seguir os critérios mínimos para manutenções internas e


ajustes operacionais em veículos, ônibus, micro-ônibus, vans, equipamentos móveis e
estacionários, a serem realizados nos canteiros e frentes de obras.

Todos as manutenções internas só podem ser realizadas por profissionais qualificados


e/ou capacitados nas disciplinas: mecânica ou elétrica de acordo com as atribuições de
cada função.

Em todos os casos, deverá ser elaborada análise de riscos da tarefa – ART – específica
da atividade.

A autorização dos serviços, será dada mediante registro, conforme abaixo:

 Para os serviços LIBERADOS: ART de campo, com assinatura do encarregado da atividade;

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 Para os serviços NÃO LIBERADOS ou EMERGÊNCIAS: ART de campo com assinaturas do
encarregado da atividade, e liberação formal do fiscal de campo da gerenciadora e/ou Vale.

9.10.1 Serviços Liberados:

 Troca de lâmpadas (farol, farolete e setas);


 Completar água do radiador; (somente com o motor frio, do veículo ou equipamento);
 Acerto / troca / conserto de limpador de para-brisa e retrovisor;
 Troca de óleos dos geradores elétricos observando as medidas preventivas de meio ambiente,
 Completar óleo dos demais equipamentos. Não é permitido a troca de óleo;
 Ajuste de lâmina de equipamentos, para corte de terreno;
 Troca de pneus de veículos leves;
 Substituir graxeiro obstruído;
 Troca de botoeiras ou chaves;
 Pequenos ajustes nas partes elétricas.
 Troca da bateria;
 Troca de palhetas (Limpadores de para brisa)
 Conserto de maçaneta;
 Substituições de peças ou regulagens que não necessitam de equipamentos auxiliares para
içamento ou de elevação (macaco).

Nota:

O equipamento deve estar bloqueado;

Devem ser usadas somente ferramentas adequadas. Não se aceita improviso;

Não será tolerada qualquer contaminação do solo, por agente petroquímico, dentre
outros.

A troca de pneus de veículos de passeio e utilitários (caminhonetes), poderá ser


realizada por motorista que atenda à RAC 2.

9.10.2 Serviços Não Liberados:

Quando a Contratada julgar necessário realizar outros reparos que não constam nos
serviços LIBERADOS, pode-se pleitear o respectivo reparo junto ao fiscal de campo da
gerenciadora e/ou Vale. Deverá ser mostrada a necessidade e a sistemática que será
adotada para realização do reparo. O fiscal de campo da gerenciadora e/ou Vale, irá se
manifestar dando a liberação ou não para o requerido reparo.

9.10.3 Serviços Emergências:

Em caso de quebra de equipamento impossibilitando o encarretamento para reparo em


oficina externa, poderá ser procedido em campo desde que atenda às condições de
segurança e tenha sido avaliado e aprovado conforme condições dispostas abaixo:

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 O local escolhido deve ser previamente acordado e definido com a fiscalização.
 O equipamento deve estar bloqueado.
 Devem-se usar somente ferramentas adequadas, não se aceita improviso.
 Não será tolerada qualquer contaminação do solo, por agente petroquímico, dentre outros.

Nota:

Não será aceito qualquer pretexto ou uso da situação para fazer outros reparos ou
manutenção em campo.

Não será aceito como pequeno reparo, item que constante do plano de manutenção de
cada empresa e que por ventura, não tenha sido realizada manutenção/substituído na
ocasião programada no plano.

Toda necessidade reparo que não esteja nos serviços LIBERADOS deve ser solicitado
ao Fiscal de campo da gerenciadora por escrito e contendo: qual equipamento; relato do
defeito; o porquê da necessidade; qual será o serviço; onde será feito; as proteções de
segurança e meio ambiente a serem adotadas; qual o profissional irá executar e tempo
estimado de execução.

O reboque de equipamentos deve ser realizado com barra fixa (cambão), exceto quando
não houver restrição ao seu uso, nesses casos deverá ser efetuada uma avaliação de
todos os riscos e autorização prévia do fiscal Vale responsável pela obra.

O cambão deve possuir projeto/ ART e informar a capacidade de carga máxima de


tração.

Para a troca de pneus de veículos de passeio e utilitários (caminhonetes):

 Os condutores estão autorizados a realizar a troca de pneus desde que atenda


aos requisitos abaixo:

 O veículo deve estar desligado, sem a chave na ignição, em local


plano/seguro, está com freio de mão acionado.

 Sinalização conforme legislação de trânsito;

 Após a troca do pneu e caso não tenha sido utilizado o torquimetro, é


obrigatório realizar o reaperto dos parafusos após conduzir o veículo por
aproximadamente 10km;

 Deve possuir EPI’s necessários e elaborar ART local.

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9.11 Acesso de Visitantes / Fornecedores na Área Vale

Para acesso de visitantes / fornecedores dentro das áreas da Vale, devem seguir as
orientações abaixo:

Atribuições do responsável pelos visitantes / fornecedores

 Orientar e entregar o folder conforme Anexo 26 Regras de SSMA para visitantes e fornecedores
nas dependências da Vale;
 Para acesso de fornecedores com caminhão báscula nas dependências da Vale e/ou obras da
Gerência de implantação de projetos correntes corredor sudeste será obrigatório o treinamento
de orientação dos motoristas conforme cartilha Anexo 27 - Orientações de transporte e
descarregamento – Caminhões Báscula
 Os motoristas deverão assinar o termo de compromisso existentes nos Anexos 26 e 27,
conforme o caso, que ficará arquivado na Contratada. A cartilha permanecerá com os motoristas,
e é de porte obrigatório, podendo ser solicitada durante inspeções.
 Em caso de fornecedores contínuos, a Contratada deverá implantar passaporte de identificação,
este deverá ser apresentado e aprovado pela Vale.
 Orientar os visitantes e fornecedores quanto aos EPI´s necessários para acessarem nas
dependências da Vale, de acordo com a área a ser visitada. Ex.: calçado de segurança,
capacete com jugular, protetor auditivo e óculos de segurança;
 Instruir visitantes e fornecedores quanto aos caminhos seguros e faixas de pedestres
demarcadas;
 Caberá ao responsável solicitante da visita ou profissional por ele designado acompanhar o
visitante durante toda a visita / trajeto;
 Repassar as recomendações de emergência do local, informar as rotas de fuga e os pontos de
encontro mais perto;
 Não permitir ao visitante a execução de quaisquer atividades que seja de manutenção elétrica,
instrumental, mecânica, operacional, dentre outros, sendo permitida apenas, simples visita
técnica.

Nota: O treinamento no Anexo 26 - Cartilha para fornecedor de Caminhão Báscula é


válido por período indeterminado, desde que o motorista esteja de posse da cartilha.
Atribuições dos visitantes

 Não dispersar durante a visita;


 Seguir orientações de segurança repassadas pelo responsável pela visita;
 Permanecer junto aos responsáveis pela visita.

Atribuições dos visitantes para o acesso de veículos e/ou equipamentos às Portarias

 Para o acesso de veículos e /ou equipamentos de fornecedores, as Contratadas deverão


disponibilizar veículo batedor e seguir recomendações de segurança do plano de trânsito da
localidade.

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 Todo motorista de veículos e equipamentos, durante a execução de suas atividades, não devem
usar telefones celulares, rádios dentre outros, que possam tirar sua concentração;
 A velocidade máxima de circulação será conforme sinalização local. Onde não houver
sinalização será no máximo 40km/h;
 Obedeça à prioridade de tráfego, sentido obrigatório, dê preferência ao pedestre e estacione em
local destinado a veículos e/ou equipamentos (estacionamentos);
 Não é permitido estacionar sob rede elétrica ou transportador de correias;
 Os veículos/equipamentos deverão estar com o farol acesso durante sua trajetória nas vias
internas;
 Todos os ocupantes do veículo deverão vestir imediatamente os EPIs básicos necessários para
a área ao sair dos veículos. Exceto nos momentos de embarque e desembarque, situados em
frente às portas de entrada para os prédios administrativos ou canteiro de obras, quando
deverão se dirigir imediatamente ao interior dos mesmos;
 Respeite, rigorosamente, a sinalização interna de trânsito;
 Seguir as recomendações de emergência do local.

Para o trânsito de veículos e equipamentos com dimensões especiais, transporte de


cargas com dimensões excedentes e veículos leves que tenham a necessidade do apoio
e acompanhamento de batedor nas vias de trânsito interno deve seguir o procedimento
local e as seguintes orientações:

 Nos casos em que o condutor e/ou veículo não atendam aos requisitos para circulação nas áreas
de mineração, o condutor deve solicitar o serviço de batedor, à área a ser acessada.
 As condições e interferências do percurso deverão ser avaliadas previamente pelo responsável
da realização do batedor, para providenciar ações de bloqueio.
 Equipamentos e/ou veículos com altura excessiva e cargas (superior a 4,4 metros a partir do
piso) nas áreas livre e controladas;

O responsável pelo recebimento da carga / condutor batedor deverá:

 Definir o(s) trajeto(s) mais seguro.


 Garantir que os equipamentos estejam apropriados para o trabalho.
 Conhecer e avaliar os riscos associados para cada etapa de realização da tarefa, as
interferências e os procedimentos de segurança das áreas adotando as ações de bloqueio
necessárias.
 Parar a operação de batedor para dar passagem de trânsito a outros veículos / equipamentos
que trafegam pela via, onde a condição da pista ofereça segurança.
 Estabelecer comunicação visual através de sinais manuais deixando claro sua intenção de
direção.

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9.12 Sistema de Registro e Monitoramento de Velocidade

Todos os veículos e equipamentos rodoviários utilizados pelas Contratadas que prestam


serviços de obras no Corredor Sudeste, deverão possuir Telemetria - Sistema de
Registro de Velocidade para o monitoramento, gestão e verificação de anomalias.

O Sistema de Registro de Velocidade deverá registrar de modo contínuo, instantâneo,


simultâneo (tempo e velocidade) e inalterável, os dados sobre a operação do
veículo/equipamento.

Dados que deverão estar registrados:

a) Velocidades desenvolvidas;
b) Tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;
c) Hora de início da operação;
d) Identificação dos condutores;
e) Identificação de abertura do compartimento que contém o disco (Tacógrafo)
f) Identificação do veículo.
A contratada deverá realizar a gestão de Sistema de Registro de Velocidade, incluindo
um sistema de verificação periódica e rotineira das informações obtidas e uma política
de consequências em casos de descumprimento e ou quebra de regra de ouro,
mantendo arquivados os documentos para fiscalização.

No primeiro dia útil da semana, deverão ser coletadas as informações registradas no


anexo 40 e confrontadas com as informações registradas no Sistema de Registro da
semana anterior.

 Discos de Tacógrafo e ou relatório de telemetria (cópia)

 Gestão de Consequência (cópia – se houver)

O relatório deverá ser disponível no segundo dia útil da semana, nos canteiros
avançados ou, na ausência desses, no canteiro central. O relatório deverá estar
assinado (todas as folhas), pelo responsável pelo transporte e pelo preposto.

9.13 Diretriz para atividades críticas

Os Requisitos de Atividades Críticas (RAC) estabelecidos no PNR-000069 Requisitos de


Atividades Críticas – RAC bem como os procedimentos específicos elaborados pela
segurança local deverão ser seguidos, pelas empresas prestadoras de serviços,
conforme avaliação da aplicabilidade de cada RAC ao escopo do contrato.

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A Contratada deverá criar um adesivo para capacete ou etiqueta para fixação na camisa
identificando o tipo de atividade crítica que o empregado está autorizado a realizar.

9.13.1 Trabalho em Altura

As atividades de trabalho em altura devem atender o PRO 04869 – Trabalhos em altura,


a NR 35, seus anexos e normas complementares e as seguintes orientações:

 Para utilização de escada tipo marinheiro é necessário o preenchimento do


Anexo 09 - Autorização para Montagem de Escada Marinheiro, sendo proibida
a utilização da atividade caso algum item não atenda aos requisitos solicitados
e/ou não possua liberação dos responsáveis.

 As plataformas devem conter proteção em torno da gaiola para impedir o


prensamento das mãos dos empregados entre a gaiola e as estruturas fixas
existentes. A Contratada deverá elaborar um croqui da estrutura assinado por
profissional habilitado.

 O operador da plataforma deverá contar com o auxílio de uma pessoa que


permanecerá no solo que tem a seu cargo as manobras de intervenção auxiliar
(ex. sinalização gestual das operações), o comando em caso de acidente,
emergência ou avaria, o impedimento da circulação de máquinas ou pessoas ao
redor da plataforma elevatória e a condução do operador da cesta em caso de
necessidade.

 Deverá ser monitorado a velocidade dos ventos durante a atividade.

 São condições impeditivas para realização de trabalho em altura: chuva, ventos


fortes, formação de descargas atmosféricas, presença de pessoas onde haja risco
de quedas de materiais/ferramentas, sem isolamento de área inferior ao local
onde está sendo realizado os trabalhos.

 É proibido o uso de Tie Back (Amarrar em volta) - Fixação do cinto de segurança,


amarrando-se os próprios talabartes ao redor de estruturas;

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 É proibido usar qualquer tipo de cinto de segurança como base/apoio de


sustentação para realização de trabalhos em altura, salvo nas atividades
realizadas através de acessos por corda (Rapel), neste caso deve seguir as
diretrizes do Anexo I da NR-35, NBR 15475 – Acesso por corda — Qualificação e
certificação de pessoas e NBR 15595 - Acesso por corda — A chave de partida
de plataformas elevatórias deve ficar sob responsabilidade do operador.

 Os andaimes tipos tubulares deverão possuir capa de proteção para abraçadeiras


e proteção para extremidades dos tubos na área de circulação de pedestres.

 Durante as atividades em altura deve-se adotar medidas preventivas para evitar


queda de materiais e ou ferramentas;

 Os montadores de andaime deverão possuir qualificação comprovada através de


certificação emitida pela própria empresa ou por empresa especializada no ramo
de montagem/desmontagem de andaimes.

 No Certificado de treinamento dos trabalhadores deve estar especificado o tipo de


andaime em que foi treinado.

 A montagem dos andaimes deve ser efetuada por dois ou mais colaboradores.

 A Cadeira Suspensa (Balancim Individual) só será permitida para as atividades


onde não seja possível a instalação de andaimes ou uso de plataformas
elevatórias.

9.13.2 Veículos Automotores

10 Os trabalhos envolvendo Veículos Automotores deverão atender o PNR-000069


Requisitos de Atividades Críticas – PRO 01369 – Plano de Trânsito Operações Corredor
Sul, Sudeste e Centro-Oeste e as seguintes orientações:

 Deve-se elaborar e cumprir o plano de inspeção / manutenção preventivo-


corretiva mecânica / elétrica, conforme manual do fabricante, para veículos
automotores mobilizados na obra, garantindo a sua perfeita condição de uso
 Todas as inspeções de veículos deverão ser registradas no Anexo 01 – Inspeção
Mecânica Veículos, não se limitando os itens deste, no caso de algum item
específico considerado na rotina do manual do fabricante o mesmo deve ser
inspecionado e devidamente reparado, caso necessário, registrado no respectivo
laudo de manutenção.

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 Os parafusos de roda de ônibus, micro-ônibus e vans devem ser conferidos


através da chave dinamométrica (torquimetro), ou aparelho similar, de acordo
com o que rege o manual do fabricante. Na ausência de recomendações do
fabricante, essa conferencia deverá ser no mínimo mensal, sinalizadas no Anexo
01 – Inspeção Mecânica Veículos.

Seguir o plano abaixo:

Periodicidade
Tipo Manutenção Manutenção Manutenção
Inspeção
Preventiva Preditiva Corretiva
Sempre que
Conforme manual
identificado
Van / Ônibus Mensal do fabricante ou
desgastes em Sempre que
plano de
componentes que identificado
manutenção da
possam qualquer
Contratada,
comprometer a anormalidade
Veículos leves Trimestral observando o mais
segurança da
restritivo
operação

 Os condutores devem ser autorizados, treinados no respectivo Plano de Trânsito. Os


condutores que trafegam em áreas de mina também deverão ser credenciados e portar
o “Crachá de Autorização de Tráfego”. Caso afastados por período superior a 15 dias,
participarão de nova ambientação que incluam as condições atuais de operação da
mina.

 É proibido o transporte de pessoas na carroceria.

 As inspeções mecânicas deverão ser efetuadas preferencialmente em oficina de


empresa terceirizada, especializada, idônea, devidamente qualificada para tal.

 Se realizado em oficina própria deverá ser efetuada por profissionais capacitados, cujo
laudo deverá ser assinado por pessoa qualificada. (Pessoa que possui curso especifico
na área reconhecido pelo sistema oficial de ensino).

 Os veículos automotores inspecionados deverão portar selo ou qualquer outra


identificação visível constando o registro desta inspeção com data da realização e
vencimento.

 Os veículos (ônibus, micro-ônibus, vans e automóveis) e equipamentos não podem ter o


seu teto construído por qualquer tipo de fibra, os mesmos devem ser metálicos.

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 Os ônibus/ micro-ônibus que acessam área de mina devem possuir sistema de ar


condicionado.

 Os ônibus, micro-ônibus e vans devem ser equipados com leitores de crachá,


integrados ao sistema de segurança da Vale afim de garantir a identificação da entrada
e saída dos terceiros nos sites da Vale.

 Essa é uma iniciativa do Programa Global Access que foi criado para (I) garantir a
identificação de todos os colaboradores que entram e saem dos sites da Vale e (II)
garantir a localização daqueles que estiverem trabalhando em locais com risco.

 O leitor de crachá instalado nos coletivos e integrado ao sistema de segurança permitirá:

 A identificação do colaborador quando ele passa o crachá no leitor porque o leitor vai
transferir as informações imediatamente para o portal do Global Access;

 O registro de entrada e de saída dos colaboradores que estão dentro do ônibus, assim
que o veículo passar pela portaria de um site.

9.13.3 Equipamentos Móveis

Os trabalhos envolvendo Equipamentos Móveis deverão atender o PNR-000069 Requisitos de Atividades


Críticas – RAC E o PRO 01369 – Plano de Trânsito Operações Corredor Sul, Sudeste e Centro-Oeste e as seguintes
orientações;

 Deve-se elaborar e cumprir o plano de inspeção / manutenção preventivo-corretiva


mecânica / elétrica, conforme manual do fabricante, para todos os equipamentos
mobilizados na obra, garantindo a sua perfeita condição de uso

 Todos os equipamentos devem ser cabinados, as exceções devem ser precedidas de


uma análise de rico documentada afim de estabelecer as medidas de controle
necessárias.

 Condições de Segurança (tais como traves, limitadores, sensores de altura, sinalização)


deverão ser instaladas para a operação de equipamentos móveis nas proximidades de
obstáculos aéreos e subterrâneos.

 Todos os equipamentos móveis devem conter dentro da cabine de operação o adesivo


conforme Anexo 33 (Adesivo Pane Seca), e tabela de carga fixada próxima aos
comandos (Pás Carregadeiras, Retroescavadeiras, Escavadeiras, Empilhadeiras e
Manipuladores de Pneus.)

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 Os equipamentos devem manter o nível de combustível superior a 25%, caso estejam


abaixo deverão proceder o abastecimento.

 As rampas de acesso das carretas pranchas devem possuir sistema eletro-hidráulico de


movimentação.

 A contrata que receber Fornecedor Carretas Pranchas sem sistema eletro-hidráulico,


deve criar dispositivos para retirar a mão do risco de prensamento (Mão amiga).

 Para os equipamentos trator rolo, escavadeira, Patrol, pá carregadeira deverá ser


instalado câmeras traseiras, e os equipamentos de grande porte deverá ser instalado
câmera de vídeo lateral (Escavadeiras, Tratores, Perfuratrizes e Caminhões Fora de
Estrada.)

 Os equipamentos móveis devem possuir sistema de alerta de proximidade entre


equipamentos quando executando atividades em áreas de lavra e sistema de detecção
de sonolência do operador inspecionados e disponíveis para uso.

 O sistema de detecção de sonolência deverá ser verificado rotineiramente com


comunicação de anomalias e ações a serem tomadas em caso de desvios, os
operadores devem possuir treinamento na operação de sistemas automáticos de
detecção e supressão de incêndios, técnicas de abandono e acionamento do plano de
emergência do Site.

 Fica proibido a utilização de equipamentos com cabine suplementar.

 Fica proibido equipamentos móveis sem cabine com ar condicionado.

 Todos os equipamentos móveis (com exceção de caminhões) deverão ter instalados


entre a porta e a cabine da máquina, proteção de borracha que elimine o risco de
prensamento de membros superiores (dedos). Esta proteção deverá ser em borracha
de poli-isopreno ou similar, com espessura mínima de 1/8”.

 Todos os caminhões deverão ter os parafusos de roda conferidos através da chave


dinamométrica (torquímetro), ou aparelho similar, de acordo com o que rege o manual
do fabricante. Na ausência de recomendações do fabricante, essa conferencia deverá
ser no mínimo mensal, sinalizadas no Anexo 02 – Inspeção Mecânica Caminhões e
Equipamentos.

Motoniveladora

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 Estacionar o equipamento com lâmina na posição diagonal fechada apoiada ao solo,


freio de estacionamento acionado, motor e chave geral desligada.

 Descer rampas e acessos acentuados somente de frente.

Retroescavadeira

As retroescavadeira deverão possuir vidro trazeiro laminado ou com película protetora transparente
visando aumentar a sua resistência e prevenir estilhaçamento.

Escavadeiras Hidráulicas

 Os operadores devem receber as instruções de segurança para atividade com


escavadeira conforme Anexo 31 - Adesivo Escavadeira, mantendo as mesmas afixadas
no equipamento.

 As escavadeiras hidráulicas quando estiverem realizando trabalhos sobre platô, devem


escavar em um ângulo máximo de 45º em relação ao eixo da esteira e sempre com a
roda guia direcionada para área a ser escavada, ou seja, para frente.

 É proibido realizar escavação em platô, com ângulos de 90º em relação ao eixo da


esteira e com a esteira na transversal em relação à borda do platô (paralelo à face livre),
conforme Anexo 31 deste PGS:

 É proibido o uso de escavadeira ou retro escavadeira para içamento e arraste de trechos


de tubulações já pré montados com o intuito de se fazer pequenos deslocamentos no
sentido longitudinal da linha em que é necessário uma movimentação precisa da carga
(ajustes finos de montagem). Esta condição ocorre em montagens de linhas de
tubulações aéreas e apoiadas em bases com suportes fixos ou móveis para fechamento
de trechos destas linhas, por exemplo. Para estas atividades deverão ser utilizados
dispositivos específicos como tifor, talhas ou outros. Casos excepcionais deverão ser
avaliados e aprovados pela fiscalização Vale ou fiscalizadora e segurança do trabalho
com elaboração de uma ART especifica.

Rolo Compactador

 A inclinação transversal não pode ser superior a 20º.

 Manter distância segura da borda do talude de no mínimo 0,5 m.

 Compactar somente operando de frente. Caso excepcional, quando não há espaço para
manobra, poderá ser liberado compactar de ré, tomadas devidas precauções.

 Em declive somente rolar de ré.

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 Os operadores devem receber as instruções de segurança para atividade de rolo


compactador conforme Anexo 32 - Adesivo Rolo Compactador, mantendo as mesmas
fixadas no equipamento.

Caminhão

 Consideram-se caminhões: traçado, articulado, caçamba, basculante, tanque, comboio,


caminhão com dois ou mais eixos, etc.

 As contratadas deverão criar e manter atualizado um rotograma para as principais rotas


de caminhões em atividades controladas, considerando velocidade máximas por tipo de
caminhão/carga e clima.

 Sempre que as atividades de cubagem, lonamento e deslonamento de caminhões forem


executadas no âmbito da obra e necessitar que o empregado suba sobre a caçamba,
carroceria ou sobre a carga, será considerado como trabalho em altura. A empresa
deverá adotar medidas que garantam a segurança do trabalhador, principalmente contra
queda.

 O caminhão não poderá movimentar a distância superior a 4 metros com a báscula alta
para a manobra de desprendimento de materiais que ficam presos devido a sua
densidade (característica) na báscula do caminhão.

 Os caminhões basculantes do tipo rodoviário que possuam mecanismos internos de


acionamento e elevação dos implementos (caçamba, prancha, vácuo, dentre outros), no
interior da cabine devem possuir indicador de posição de báscula elevada/alta (visual e
sonoro no painel), limitador de velocidade de deslocamento do equipamento na condição
báscula levantada e inclinômetro, fica proibida a operação sem alguns destes
implementos.

 É importante sempre avaliar se há material impregnado na báscula. Caso tenha é


necessário que interrompa a atividade para executar a retirada do material da mesma.

 Durante o basculamento fica proibido o caminhão dar ré sobre matéria solta com a
báscula levantada.

 Quando houver basculamento no mesmo momento e/ou próximo de outros


equipamentos uma análise de risco deverá ser realizada determinando a distância de
segurança entre os equipamentos.

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 Manter-se no interior da cabine durante o carregamento / descarregamento com o cinto


de segurança atracado.

 Trabalhar com as portas e janelas do equipamento sempre fechados.

 Não trafegar com a caçamba alta, aguardar baixar para deslocar-se.

 Não transportar excesso de carga.

 Caminhões-pipa e tanques para o transporte de água e outros materiais mais inertes


deverão possuir os chamados “quebra-ondas” dentro da estrutura do tanque.
Transversais ou longitudinais, essas pás reduzem a movimentação e o jogo do líquido
dentro do tanque e minimizam seu deslocamento, mantendo o centro de gravidade do
caminhão estável.

 É proibido o uso de caminhões e guindastes com "caixa seca" (caixa de marcha sem
sincronizador).

 É proibida a utilização e/ou acesso nas obras ou para entrega de qualquer tipo de
insumo (areia, brita, etc.) os caminhões contendo semirreboque de três eixos
distanciados e com basculamento traseiro (Tipo Vanderléia basculante – foto abaixo).

Caminhões Carroceria e Guindauto

 Todos os caminhões (carroceria e guindauto) devem possuir sistema de proteção


adequado, guarda corpos instalados ao longo da carroceria, para evitar quedas das
pessoas por diferença de nível.

 Estas medidas devem possuir projeto e memória de cálculo da estrutura elaborado por
profissional legalmente habilitado.

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

 Para este tipo de caminhão que exige que o mesmo esteja com o motor ligado para
funcionar a lança telescópica na área externa, deve ser elaborado um procedimento
operacional local determinando a forma correta de ser executada a atividade, com uma
análise de riscos a fim de estabelecer as medidas de controle dos riscos existentes.

 Notas:

 Para mais detalhes sobre o Caminhão Guindauto consultar o PRO 025743 de Içamento
de Carga.

 Para atividades de carga e descarga de caminhões de fornecedores sem proteção


contra quedas, deverá ser analisado a situação e feito uma avaliação do risco da
atividade.

 Os guindastes veiculares articulados deverão possuir controle remoto (joystick)

Caminhão bomba lança

 A Contratada deve garantir que o caminhão bomba lança e seus acessórios estejam em
conformidade através do Anexo 44 – Check list caminhão bomba lança e que a equipe
envolvida na atividade esteja utilizando todos os EPIS necessários.

Manutenção

 Deve-se elaborar plano de inspeção / manutenção preventivo-corretiva mecânica /


elétrica para os equipamentos móveis mobilizados na obra.

 As inspeções mecânicas serão registradas no Anexo 02 - Inspeção Mecânica de


Caminhões e Equipamentos, não se limitando os itens deste, no caso de algum item
específico considerado na rotina do manual do fabricante o mesmo deve ser
inspecionado e devidamente reparado, caso necessário, registrado no respectivo laudo
de manutenção.

 Durante a execução da manutenção não é permitida a permanência do operador na


cabine do equipamento.

 É facultado a Vale não liberar a entrada em suas dependências de equipamentos


móveis vinculados ao contrato sem a apresentação do plano de manutenção e inspeção
mecânica individual, bem como, em caso de terceirização a subcontratação só será
aprovada mediante a comprovação da inspeção mecânica.

 As inspeções mecânicas deverão ser efetuadas preferencialmente em oficina de


empresa terceirizada, especializada, idônea, devidamente qualificada para tal ou em

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

oficina própria e efetuada por profissionais qualificados e capacitados. Todas as


inspeções, quando efetuadas em oficinas de terceiros, deverão ter, obrigatoriamente, o
acompanhamento de um profissional mecânico da empresa Contratada que assinará o
laudo como corresponsável.

 Seguir o plano abaixo:

Periodicidade
Tipo Manutenção Manutenção Manutenção
Inspeção
Preventiva Preditiva Corretiva
Sempre que
Conforme manual
identificado
Equipamentos móveis Trimestral do fabricante ou
desgastes em
plano de Sempre que
componentes que
manutenção da identificado qualquer
possam
Contratada, anormalidade
comprometer a
Caminhões Mensal observando o mais
segurança da
restritivo
operação

 Os sensores de sobrecargas e de nivelamento de patolas dos caminhões munck


deverão passar por uma inspeção trimestral e manutenção preventiva semestral.

 Os equipamentos móveis encontrados com as inspeções vencidas poderão ser


paralisados imediatamente.

 Os equipamentos móveis inspecionados deverão portar selo ou qualquer outra


identificação visível constando o registro desta inspeção com data da realização e
vencimento.

 Para o processo de calibragem de pneu de equipamentos móveis, deve-se utilizar uma


mangueira cumprida, com pino roscado de encaixe e uma válvula remota com
manômetro, igual ou similar ao apresentado abaixo:

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

 Todo equipamento móvel que tenha pneu deve atender aos requisitos descritos no
Anexo 34 (Calibragem de Pneu), e disponibilizar adesivos, sendo que o adesivo maior
deve ficar afixado em área externa próximo ao pneu nos equipamentos e próximo ao
compressor no caminhão comboio e o adesivo menor no interior do caminhão /
equipamento em local visível ao condutor / motorista.

 A Contratada deve elaborar um procedimento específico para a atividade de calibragem


de pneus, levando em consideração a calibragem de pneus de pequeno porte (carrinho
de oxicorte, carrinho de mão, dentre outros) e veículos e equipamentos móveis,
contemplando o passo a passo para a tarefa, EPI’s obrigatórios, capacitação do
responsável, perigos e medidas de controle.

 Fica proibido a calibração eletrônica de pneus em dispositivos que não possua


manômetros digitais com desarme automático.

 Não é permitido a calibração de pneus em fontes ligadas diretamente a geração de ar


como compressores ou sistema de geração de caminhão, sem armazenagem em vasos
de pressão.

 Para pneus de carrinhos de mão e carrinhos industriais do tipo tubo de nylon e câmara
de ar 3,25x8“, a pressão máxima recomendada é de 25 p.s.i.

 É proibido o uso de carrinhos de mão que empreguem rodas bipartidas (tipo cravada ou
similar) na Vale;

 A utilização de bombas manuais deve ser acompanhada de sistema de medição


(manômetros).

 O uso de qualquer dispositivo para sacar pinos, que não seja o uso da ferramenta
denominada “Slide Sledge” ou similar, está proibida em nossas obras. Caso a empresa
opte em não adquirir a ferramenta, as trocas deverão ser realizadas em áreas externas
da Vale. Abaixo modelo “Slide Sledge”.

 Nota: Caso a Contratada tenha um dispositivo próprio com projeto/ memorial de cálculo
deverá apresenta-lo a fiscalização para validar a sua utilização.

 Todas as mangueiras hidráulicas utilizadas nos equipamentos deverão ser as


recomendadas pelo fabricante sendo vedado o uso de produtos de mercado paralelo.

 As mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados de máquinas e


equipamentos devem ser localizados ou protegidos de tal forma que uma situação de

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

ruptura destes componentes e vazamentos de fluidos não possa ocasionar acidentes de


trabalho. As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir indicação
da pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo fabricante.

 As mangueiras hidráulicas devem ter seus critérios de verificação bem definidas pela
empresa.

      
9.13.4 Bloqueio e Etiquetagem

 Os trabalhos que exigem Bloqueio e etiquetagem deverão atender o PRO 026748 –


Bloqueio, Identificação, Etiquetagem e Zero Energia.

 As contratadas deverão preencher a matriz de bloqueio dos seus ativos conforme Anexo
46 - Matriz de Bloqueio ou Mapeamento das Fontes de Energia, e divulgá-la e deixá-la
disponível para os empregados responsáveis pela manutenção dos equipamentos e
canteiro de obra das empresas.

 Sempre quando não for possível obter o estado de energia zero, deverão ser cumpridas
na integra as medidas preventivas contidas na análise de risco anexo 01 do PRO 26553
– Análise de Risco da Tarefa. Como orientação de preenchimento deste documento a
contratada deverá consultar o exemplo constante no Anexo 17 - Exemplo de Análise de
Risco para trabalhos com equipamentos sem energia zero da PGS 003891.

 Após o término da atividade de montagem e reparos eletromecânicos que houve a


necessidade de bloqueio deverá ser efetuada uma inspeção prévia em todos os
equipamentos montados, antes do início dos testes com o objetivo de identificar a
presença de corpo entranho tais como sucata metálica, madeira, ferramentas e materiais
em geral no interior do equipamento.

9.13.5 Içamento de Carga

 Os trabalhos envolvendo Içamento de Carga deverão atender o procedimento PRO


025743 de Içamento de Carga e as seguintes orientações:

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PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

 Todos os líderes responsáveis pelas as atividades de movimentação de carga, devem


conhecer os requisitos da RAC05 e garantir que as análises de riscos sejam realizadas
antes do início das atividades.

 Antes de realizar qualquer içamento de carga, independente do equipamento utilizado,


deve ser preenchido o Plano de Liberação de Içamento conforme modelo Anexo
35_Plano de Liberação de Içamento. Caso haja a necessidade de elaboração de plano
de rigging, o plano de liberação de içamento deverá ser preenchido até o item 3.

 Em caso de necessidade de elaboração de plano de rigging este deve ser apresentado à


fiscalização Vale antecipadamente.

 Caso a fiscalização determine o içamento como complexo, deverá ser elaborado o plano
de içamento de carga (plano de rigging), independente das regras pré-descritas nos
RAC05_Içamento de Carga.

 É obrigatório procedimento especifico para movimentação de contrapeso.

 Quando não definido no plano de rigging as patolas devem ser calçadas com área de
patolamento (pranchão / dormentes) de no mínimo duas vezes maior que a área de
patola.

 Em atividades de desmontagens, quando um guindaste for utilizado para sustentar uma


carga elevada durante a remoção de seus pontos de sustentação na estrutura onde a
mesma estiver montada, deve ser adotado o limite de 70% do fator de utilização da
operação.

 Somente é permitido a utilização de ponte rolante e ou pórtico com inclinômetro que


impeça o içamento de carga com angulação indevida do cabo ou arraste da carga.

 É terminantemente proibida a iteração (toque) de pessoas com a carga suspensa.


Cabos guias devem ser utilizados sempre que houver a necessidade de estabilização;

 Os pórticos manuais devem possuir travamento de rodízios.

9.13.6 Espaço Confinado

 Os trabalhos envolvendo Espaço Confinado deverão atender o PRO 013266 – RAC 06 –


Espaço Confinado.

9.13.7 Proteção de Máquinas

 Os trabalhos envolvendo Proteção de Máquinas deverão atender o PRO-023273 –


Proteção de Máquinas procedimento local.

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Gerenciamento de Segurança para Obras

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9.13.8 Estabilidade de solo

 Os trabalhos envolvendo estabilidade de solo deverão atender o procedimento local.

9.13.9 Trabalhos em eletricidade

 Os trabalhos envolvendo eletricidade deverão atender o procedimento local.

9.14 Uso de roçadeiras

 O trabalho com esta máquina exige medidas de segurança especiais, por causa da alta
rotação do conjunto de corte.

 Fica proibido o uso de roçadeira com lâmina tipo faca.

 As roupas devem ser práticas e não incômodas. Usar roupas justas como por exemplo
macacão. Não usar guarda-pó (jaleco).

 Usar botinas de segurança, com solado antiperfurante e antiderrapante e biqueira de


composite.

 Usar capacete em trabalhos de desbaste, no meio de arbustos altos

 e quando há perigo de queda de objetos. Usar uma proteção para o rosto e


necessariamente óculos de proteção. O protetor facial não é suficiente para a proteção
dos olhos;

 Sempre segurar a máquina com as duas mãos nos cabos. Sempre procurar uma
posição firme e segura;

 Utilizar o cinto de suporte, conforme combinações permitidas de ferramenta de corte,


proteção, cabo e cinto de suporte, especificadas no manual de instruções do
equipamento.

 Não permitir outras pessoas em um raio de 15 m, pois podem ser lançados objetos pela
ferramenta.

 Nunca trabalhar sem o protetor sem o protetor apropriado para a máquina e a


ferramenta de corte, pois há perigo de ferimentos, devido a objetos lançados.

 Atentar para o perigo de rebote, quando a ferramenta encontra um obstáculo na faixa


escura.

9.15 Diretrizes Gerais de Saúde e Segurança

 A Contratada deverá cadastrar no SGC até o dia 25 do mês de referência, o efetivo e o


HHT (Hora Homens trabalhadas). Os dados se referem ao período do dia 21 do mês

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anterior até o dia 20 do mês corrente. O cadastro deverá ser realizado a partir do dia 21
do mês corrente, quando o sistema estará disponível para receber as informações,
conforme orientações contidas no Anexo 28 - Treinamento Processo de Headcount
-Fornecedor.

 Mensalmente a empresa deverá organizar, em formato eletrônico, o Data Book


de SSMA. No final do contrato, o Data Book deverá ser enviado para o núcleo de
gestão de contratos da Vale, em forma digital. Segue abaixo a relação dos
documentos para o Data Book de SSMA:
 Cópia das fichas de EPI;

 Cópia dos programas legais e a evidência do cumprimento dos cronogramas;


 Cópia das análises de acidente e quase acidente, com todos os documentos utilizados nas
análises e evidência do plano de ação.

 O acesso dos empregados nas áreas da Vale estará condicionado ao uso do Crachá de
identificação funcional, fixado no uniforme de forma visível.

 A Vale mantem atualizado e disponível o Book de boas práticas de SSMA que deverá ser
consultado pela contratadas durante o processo de contratação e implantação da obra, através
do link:
https://globalvale.sharepoint.com/:f:/t/IC_PadroesProced_Projetos/EqzHWKGYpA1JpxoignFTVqABkd_06I
ZE3e5YgqZcTwCM8g?e=2qaCEt

 A contratada deverá cumprir o que estabelece no PRO Gestão e Reconhecimento de


Boas Práticas Saude e Segurança em Obras

 A Contratada ao identificar insetos como abelhas, marimbondos, vespas e outros,


devem acionar, por suas expensas e responsabilidade, especialista para a retirada dos
mesmos.

 A Contratada, sempre que a obra tiver interferência direta com a área operacional da
Vale, deverá realizar uma comunicação formal para o responsável por ela, informando o
tipo de atividade a ser desenvolvida naquele local. Caberá o responsável pela área
informar os riscos e as medidas de controle que deverão ser observadas durante
atividades naquele local.

 As atividades de desmate deverão ser mecanizadas. Em caso excepcional será


permitido o uso de motosserra mediante aprovação da Fiscalização Vale.

 Deverá possuir em funcionamento, em cada frente de serviço, meio eficaz de


comunicação externa, como telefone fixo e/ou celulares e/ou rádio de comunicação,

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PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

ressaltando que o rádio de comunicação não poderá interferir na frequência de rádio de


operação de lavra, beneficiamento e ferrovia Vale.

 Para sinalização e isolamento de área fica proibido a utilização de Fita Zebrada.

 Para cravação de piquetes e pregos, deverá ser utilizado dispositivos que previna batida
nas mãos e dedos, conforme exemplo abaixo:

 O uso de alicates de cortes de vergalhão deve ser compatível com o diâmetro do


material a ser cortado. De preferência deverá utilizar o cortador de vergalhões portátil
sem fio.

 Permitir o uso apenas de abraçadeiras de aperto (porca e parafuso) nos mangotes


utilizados nas bombas, conforme modelo abaixo:

 As conexões de engate rápido dos dutos pressurizados (alta pressão) devem possuir
dispositivos de segurança (contra pino e algemas) para impedir separação das partes.

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 T
o
d
o
s
os trabalhadores deverão utilizar botinas de
segurança com dispositivo anti-torção que possuam as seguintes características:

 Cano com aproximadamente 15cm de altura (Proporcional a numeração do calçado);


 Constar a proteção anti-torção no CA da botina ou solicitar ao fabricante laudo técnico mencionado
que a botina possui características para proteção contra torções;
 Possuir barra anti-torção (reforço localizado na plataforma do calçado cuja finalidade é dar
conformação anatômica e estabilidade a flexão do solado).
 Possuir solado tratorado com garras e ranhuras, sendo indicado para todas as atividades em terrenos
inclinados e acidentados.
 O desenho do solado deve ser sinuoso, de forma a propiciar maior estabilidade ao caminhar evitando
pisadas invertidas.
 Possuir solado Anti-perfurante que tenha identificação externa pelo fabricante e biqueira de material
não metálico resistente (composite).
 Para funções, como eletricista e outras, o calçado deverá atender, além da proteção contra torção, os
riscos específicos.

 É obrigatório a utilização de botinas de segurança, em todas as frentes de serviços de


obra, com solado Anti-perfurante que tenha identificação externa pelo fabricante e
biqueira de material não metálico resistente (composite). Para os executantes das
atividades com risco de queda de material sobre os pés é necessário que as botinas
possuam proteção metatarso (Exemplo: mecânicos, soldadores, carpinteiros, armadores
etc.)

 Para todas as atividades que possuam riscos de prensamento, esmagamento, batida


contra e perfuração de membros superiores identificados na ART, os trabalhadores
deverão utilizar luvas com maleabilidade e pegada ant-derrapante com características
de proteção mínimas conforme pictograma abaixo e atender ANSI 105 e 138:

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 Os uniformes para profissionais de solda, montagem, armação, topografia, elétrica e


desmate deverão possuir camisas de mangas compridas.

 Os trabalhadores envolvidos nas atividades de movimentação de telhas metálicas e


chapas finas deverão utilizar luvas de raspa cano médio ou longo.

 Todos os acessos utilizados por veículos e equipamentos durante a execução da obra,


classificados como críticos pela fiscalização, deverão ser inspecionados e liberados pelo
encarregado responsável através do Anexo 29 – Liberação de Acessos, Estradas e
Lastros, sempre que houver ocorrência de chuva no dia ou no dia anterior.

Nota: Para caso de construção de lastros a liberação deve ser realizada diariamente.

 Onde houver acessos restritos e exclusivos às frentes de trabalho que possam colocar
pessoas e/ ou equipamentos em condições de risco, deverá possuir uma barreira física,
com o objetivo de restringir a entrada de pessoas não autorizadas naquele local e
deverá permanecer fechado durante a ausência da Contratada.

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 As Contratadas deverão atender as diretrizes estabelecidas no PRO 026233 -


Procedimento Operacional para Construção de Acessos/ lastros;

 As Contratadas deverão orientar os seus empregados que é proibido alimentar animais


nas obras.

 Sempre que um animal aparecer nas obras, o serviço de resgate da Vale deverá ser
acionado para a sua retirada.

 Visando a prevenção de fadiga, os motoristas responsáveis pelo transporte dos


trabalhadores de suas residências para o trabalho e vice-versa não poderão ser
utilizados em atividades ligadas diretamente com a produção ou que o exigem condução
contínua de outros veículos.

 A Contratada poderá possuir um o motorista da operação que possua os treinamentos


específicos para condução de veículos de transporte coletivo de passageiros em caso
excepcional. Outras exceções deverão ser aprovadas pelo gestor do contrato.

 As Contratadas deverão disponibilizar um rotograma para a consulta dos motoristas de


coletivo de passageiro (ônibus, micro ônibus e vans) e caminhão em atividades
controladas considerando no mínimo, as condições das pistas, climatológicas, áreas
com índices elevados de violência, sinalização, intensidade de tráfego, distâncias
percorridas, rotas alternativas e interferências eventuais como obras, desvios e outras.

 Proibir utilização de estiletes não industrias, canivetes e outros dispositivos que


proporcionam risco de corte.

 Disponibilizar apontadores adequados para os profissionais que utilizam lápis.

 Disponibilizar posto de trabalho para operador de Pare e Siga composto dos seguintes
requisitos: Sombreiro, suporte para fixar placa de pare /siga, assento provido de
encosto, sinalizador zebrado de segurança à frente do posto, cone de sinalização para
ser utilizado quando o tráfego estiver paralisado e rádio de Comunicação, quando
necessário.

Obs.: O material de confecção e o formato não precisam ser necessariamente iguais às fotos.

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 Os malões (armários de aço para guarda de ferramentas) não poderão possuir sistema
de abertura do tipo guilhotina.

 Não será permitido ao executor e envolvido na atividade utilizarem adornos (anéis,


aliança, argolas, chaveiros, colares, cordões, etc.), cabelo solto, vestimentas com ponto
de agarramento ou peças que possam prender em máquinas ou equipamentos. Nas
áreas industriais não será permitido entrar nas condições citadas acima.

 As atividades de desmate deverão ser mecanizadas. Em caso excepcional será


permitido o uso de motosserra mediante aprovação expressa da Vale para o desmate
com motosserra.

 Para atividades noturnas realizadas em praça de carregamento, a empresa deverá


garantir iluminação adequada.

 Para as atividades noturnas os sinaleiros deverão utilizar o colete refletivo ou uniforme


com listas refletivas e portar o bastão luminoso para auxiliar nas sinalizações

 Em caso de uso de motosserra a contratada deve possuir a licença de uso e de porte


emitida pelo IEF, Capacitação dos operadores de motosserra abrangendo etapa teórica
e prática conforme NR-12 com carga horária de 8 horas e crachá de autorização.

 Os equipamentos estacionários devem possuir bacias internas acopladas ao


equipamento ou, quando não houver, instaladas externamente para contenção de
líquido oleoso. Deverão ter capacidade de armazenar toda a quantidade de líquido
disponível acrescido de 10%. Quando necessário instalar bacia externa, o equipamento
deverá ser coberto visando proteger a bacia instalada contra águas de chuva.

 Na atividade com macaco hidráulico, este deve estar devidamente preso a estrutura que
está sendo levantada para evitar sua projeção em caso de falhas (amarrado ou preso
por dispositivo fabricado para esta finalidade).

 O uso de calço na atividade com macaco hidráulico só será admitido quando instalado
na parte de baixo do macaco e deve ser adequado, sendo proibido utilizar cunha ou
calço na parte superior do macaco.

 A capacidade de carga do macaco hidráulico deverá estar afixada no mesmo, ter a


especificação técnica do fabricante acerca do referido limite de carga que pode ser
sustentado/ elevado.

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 Para toda atividade de desmontagem de estrutura será de responsabilidade da empresa


contratada apresentar previamente o plano de desmontagem para análise e aprovação
conjunta com equipe apoio SSMA e fiscalização Vale. Será de responsabilidade da
contratada prever em seu orçamento o fornecimento de caçambas específicas para
armazenamento, manuseio e transporte de miscelâneas diversas desmontadas (peças
ou sucatas). Para peças de maior porte onde não se aplica o uso de caçambas será de
responsabilidade da contratada o fornecimento de calços e amarração adequados para
garantia de sua estabilização.

 A empresa deverá utilizar o modelo de crachá de RAC emitidos pelo SGC _ Sistema de
Gestão de Contratadas - para liberação dos empregados nas atividades críticas
pertinentes.

 O empregado deverá portar o crachá de RAC durante todo o seu período de trabalho e
o mesmo deverá ser mantido atualizado e com período de validade válido.

 Para atividades de montagem ou desmontagem de correia transportadora a empresa


deverá disponibilizar o conjunto de equipamentos e acessórios para arraste, conforme
análise prévia de engenharia das cargas e forças.

 Durante o processo de montagem ou desmontagem de tubulações, as empresas


deverão utilizar dispositivos de travamento afim de bloquear fisicamente movimentações
destas tubulações que possam colocar pessoas em condições de risco tais como:
necessidade de pessoas entrarem entre tubulações ou se posicionar entre uma
tubulação e qualquer barreira física. O projeto destes deverão ser elaborados pelas
empresas para prévia avaliação e aprovação da fiscalização Vale ou fiscalizadora antes
de sua implementação.

 As contratadas devem seguir todos os protocolos estabelecidos para autoridades de


saúde da localidade assim como as orientações do ministério da saúde, secretárias
estaduais, municipais e Plano de Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19
estabelecido pela Vale

 A Vale divulgará periodicamente Diretrizes baseadas nestas orientações.

10 ANEXOS

Anexo 01 – Inspeção Mecânica Veículos

Anexo 02 – Inspeção Mecânica Caminhões e Equipamentos

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Anexo 03 – Inspeção Diária de Taludes, Escavações e Lastros.

Anexo 04 – Inspeção Diária Máquina de Solda

Anexo 05 – Inspeção Diária Maçarico

Anexo 06 – Inspeção Máquinas e Equipamentos Estacionários

Anexo 07 – Autorização para Chave de Impacto

Anexo 08 – Riscos e Aspectos e Impactos relevantes em PROJETOS CORRENTES

Anexo 09 – Autorização para Escada Marinheiro Provisória

Anexo 10 – Planejamento de Segurança

Anexo 11 – Termo Interdição e Notificação

Anexo 12 – Registro Inspeção SSMA

Anexo 13 – Gestão de NC

Anexo 14 – Direito de Recusa Trabalho

Anexo 15 – Gestão do Emociograma

Anexo 16 – Diretrizes da Caminhada de SSMA

Anexo 17 – Exemplo de Análise de Risco para trabalhos com equipamentos sem energia
zero

Anexo 18 – Programa Guardião da Segurança

Anexo 19 – Minuta de Normas de Convivência em Alojamentos

Anexo 20 – Check List – Manutenção de alojamentos/ repúblicas

Anexo 21 - Check list - Liberação inicial de Canteiros de Obras

Anexo 22 – Check list Avaliação Mensal de Canteiros

Anexo 23 – Avaliação Preliminar de Riscos – APR

Anexo 24 – Avaliação de descumprimento da Regra de Ouro

Anexo 25 – Crachá Regras de Ouro

Anexo 26 -. Regras de SSMA para visitantes e fornecedores

Anexo 27 - Orientações de transporte e descarregamento – Caminhões Báscula

Anexo 28 - Treinamento Processo de Headcount -Fornecedor

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Anexo 29 – Liberação Acessos, Estradas e Lastros

Anexo 30 – Liberação de Serviços

Anexo 31 – Adesivo Escavadeira

Anexo 32 – Adesivo Rolo Compactador

Anexo 33 – Adesivo Pane Seca

Anexo 34 – Calibragem de Pneu

Anexo 35 – Plano de Liberação de Içamento

Anexo 36 – Modelo Reporte Campanha

Anexo 37 – Registro de Inspeção de Bebedouros.

Anexo 38 –Fluxo de comunicação de incidentes

Anexo 39 – Banner - Risco de fatalidades

Anexo 40 – Modelo Padrão de Placa de Obra

Anexo 41 – Matriz de Responsabilidade

Anexo 42 – Controle de Treinamento - Integração de empregados

Anexo 43 – Planilha de Controle de temperatura de alimentos

Anexo 44 – Check list Caminhão Bomba Lança

Anexo 45 – Liberação de Máquina e equipamento estacionário

Anexo 46 - Matriz de Bloqueio ou Mapeamento das Fontes de Energia

11 CONTROLE DE REVISÕES

Número
e data de Item alterado Revisor Referência da Mudança
revisão
Rev. 12 – Documento Fernando Marques
Adequação do padrão e revisão geral do documento.
18/12/2020 Completo Oliveira
Rev. 13-
6.11 - Diretriz para
26/05/2021
Fernando Marques  Substituição do DSS inaugural pelo Forum de
Reuniões
Oliveira Segurança

6.15 – Diretrizes Fernando Marques  O isolamento e a sinalização deverão seguir


para sinalização e Oliveira o PRO 021954 – Guia para instalação de
isolamento barreiras físicas e isolamento e sinalização de
áreas, máquinas e equipamentos.

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6.23 – Diretriz para  Os registros dos eventos deverão seguir o
Fernando Marques
gerenciamento de PRO 028508 – Gerenciamento de eventos
Oliveira
Incidentes de saúde e segurança
 O Critério de Aplicação de Permissão de
Trabalho Seguro - ANEXO I do PRN 0031
6.24 – Diretrizes Fernando Marques
Diretrizes para Permissão de trabalho.
para P.T.S de Oliveira
 Seguir o PRO 015516 – Permissão de
trabalho Seguro.
 A contradada deverá apresentar previamente
o layout e memorial descritivo do canteiro
7 – Regras gerais
Fernando Marques para aprovação da fiscalização. Após
para canteiro
de Oliveira aprovação a contratada deverá apresentar o
projeto estrutural da cobertura do canteiro e o
diagrama unifilar do sistema elétrico.
 Definição de áreas de vivência: Instalações
sanitárias e administrativas, vestiários,
refeitórios, almoxarifados, ferramentarias ou
qualquer outra instalação que possua posto
de trabalho.
7.1 Canteiros de Fernando Marques  Prazo para substituição dos Conteiner
obras de Oliveira originalmente utilizado para transporte de
cargas até o dia 10 de fevereiro de 2022
 Os sanitários deverão ser hidráulicos
(portáteis ou fixos). Em caso excepcional,
definido na Requisição técnica, poderá ser
utilizado os sanitários ecológicos ou químicos.
 Nas frentes de obra deverá ser instalado
banheiro para ambos os sexos (independente
7.7 – Canteiro Fernando Marques
se na obra possui trabalhadores de um único
Avançado de Oliveira
sexo) que atenda à demanda dos
empregados da frente de serviço,
Fernando Marques
8.2 Análise de Risco  Inclusão dos Anexos 8 e 39
de Oliveira
Soldagem e Fernando Marques
 Substituição do Acetilenio pelo GLP/aletileno.
Oxicorte de Oliveira
Sistema de Registro
 Retirado a obrigatoriedade de preenchimento
e Monitoramento de Fernando Marques
de parte diária – Anexo 39
Velocidade de Oliveira

 Escavação, onde haja indício ou possibilidade


de interferências deverá ser feito uma
investigação de subsolo com localização e
Escavações,
Fernando Marques mapeamento destas interferências com
Taludes e Lastros
de Oliveira utilização de equipamento de ondas
eletromagnética de baixa e alta frequência
GPR - Ground Penetration Radar.

9.13.1- Trabalho em Fernando Marques
 Retirado a necessidade de dispositivo de
altura de Oliveira aproximação. Esse requisitos estão no PRO
004869 – Trabalho em Altura
9.13.3 – Fernando Marques
Equipamentos de Oliveira  Retitrado do PGS a esse texto.
moveis
Deverá atender o PNR 00069 –
Requisitos para atividades críticas;
Pás carregadeira, retroescavadeira e

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

tratores devem possuir Vidro frontal


laminado, acrílico ou temperado com
película transparente nos
equipamentos.

 As retroescavadeira deverão possuir película


protetora no vidro trazeiro visando aumentar a
sua resistência e prevenir estilhaçamento.
 Os trabalhos envolvendo Espaço Confinado
9.13.6 – Espaço Fernando Marques
deverão atender o PRO0 013266 – Espaço
Confinado de Oliveira
Confinado
 Os trabalhos envolvendo Proteção de
9.13.7 Proteção de Fernando Marques
Máquinas deverão atender o PRO-023273 –
Máquinas Oliveira
Proteção de Máquinas
 A Contratada deverá cadastrar no SGC até o
dia 25 do mês de referência, o efetivo e o
HHT (Hora Homens trabalhadas).
 Nas atividades que possuam riscos de
9.15 - Diretrizes prensamento, esmagamento, batida contra e
Gerais de Saúde e Fernando Marques perfuração de membros superiores, os
Segurança Oliveira trabalhadores deverão utilizar luvas com
características de proteção contra impacto.
 As contratadas deverão criar e manter
atualizado um rotograma para as principais
rotas de coletivo de passageiro (ônibus, micro
ônibus e vans)

 A contratada deverá cumprir o que


9.15 - Diretrizes estabelece no PRO de Gestão e
Gerais de Saúde e Fernando Marques
Segurança de Oliveira Reconhecimento de Boas Práticas
Saude e Segurança em Obras

Fernando Marques Diretrizes de Prevenção contra o


de Oliveira
COVID

7 ELABORADORES

Nome Matrícula Área


Carlos Eduardo de Souza Gerencia de Segurança do Trabalho / Supervisão
01995571
Martins de Obras Correntes
Gerencia de Segurança do Trabalho / Supervisão
Eustáquio Diniz 01178764
de Obras Correntes
Gerencia de Segurança do Trabalho / Supervisão
Fabiano Vitor Ferreira 01186015
de Obras Correntes
Gerencia de Segurança do Trabalho / Supervisão
Fernando Marques Oliveira 01862219
de Obras Correntes

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Gerenciamento de Segurança para Obras

PGS-003891, Rev.: 13-26/05/2021

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