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A linguagem está presente na vida do bebê desde o seu nascimento, pois os adultos não
falam somente entre si, mas também com o bebê, atribuindo significados aos movimentos e
ações do bebê como, por exemplo, respondendo às vocalizações do bebê, pegando
brinquedos que pensam que o bebê quer, entre outras atitudes de interação e comunicação
que os pais fazem com os bebês desde muito cedo. Desta forma, a criança começa a entender
e esperar esses comportamentos dos adultos para realizar o que chamamos de intenção
comunicativa, onde o bebê por meio de gestos, movimentos ou vocalizações se dirige à outra
pessoa e aguarda uma resposta. Sendo assim, a criança - para desenvolver a sua linguagem -
precisa de estímulos dados pelos pais e/ou cuidadores. Agora falaremos aqui dos
acontecimentos principais que ocorrem durante o desenvolvimento da criança e que fazem
parte da aquisição e desenvolvimento da linguagem:
6º/7º O bebê já participa mais e manifesta seus desejos por meio de sorriso, expressão
mês facial e movimentos corporais para os pais e/ou cuidadores e o balbucio se torna
diferenciado (ex:padama)
8º/11º O bebê já faz gestos e vocalizações para ter uma ação ou objeto, começa a realizar
mês e participar do diálogo por meio do “jargão” e começa a falar, por exemplo: “mamá”
para mamãe e “papá” para papai.
12º/18º Surgem as primeiras palavras funcionais, por ex.: chama "cachorro" a todos os
mês animais, faz uso de palavra-frase (usa uma palavra que corresponde a um
enunciado completo) e tenta repetir as palavras familiares.
18º/24º A criança faz frases de dois elementos (ex: qué aba para quero água), inicia o uso
meses de frases simples e já usa o próprio nome para falar de si.
2/3 A criança faz frases de três elementos, por ex.: "nenê come pão", pergunta “o que?”
anos quando não sabe o que o objeto significa, nomeia ações representadas por figura,
faz frases simples com verbos, preposições, adjetivos e advérbio de lugar.
4/5 A criança é capaz de reproduzir pequenas seqüências de fatos e/ou histórias.
anos
5 anos A criança já tem capacidade de produzir todos os sons da língua portuguesa, de
maneira adequada e narrar conteúdos coerentes a partir do contexto em que está
inserida. A partir desse período, a criança detém-se à ampliação do vocabulário e à
aquisição de estruturas mais complexas da linguagem.
Referência: GONÇALVES, B.R.L.; LOPES-HERRERA, S.A. Meu filho não fala direito – o que está
acontecendo com ele? - Guia informativo para pais e cuidadores de crianças com atraso de linguagem ou
distúrbio específico de linguagem. In: GONÇALVES, Bianca Rodrigues Lopes. Programa de
acompanhamento a pais na intervenção fonoaudiológica em linguagem infantil. Dissertação de
Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia. Faculdade de Odontologia de Bauru,
Universidade de São Paulo, 2012. Sob orientação da Profª Drª Simone Aparecida Lopes-Herrera.