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COMO, LIBERTO (?

)
Simples, basta eu ser mais esquerdista do que as próprias pessoas esquerdistas e
saber mais de Socialismo e Comunismo do que as próprias pessoas que, aos quatro
ventos, alegam serem e saberem.
Basta eu ser mais feminista do que as próprias pessoas feministas e saber mais
sobre a feminilidade e a essência das mulheres do que as próprias mulheres poderiam
saber e alegar sobre si mesmas.
Basta eu ser mais liberal do que as próprias pessoas liberais e saber mais sobre o
liberalismo e sua essência do que as próprias pessoas que, aos quatro ventos,
alegam serem e saberem.
Basta eu ser mais direitista do que as próprias pessoas esquerdistas e saber mais
de Capitalismo e Financismo do que as próprias pessoas que, aos quatro ventos,
alegam serem e saberem.
Basta eu ser mais politico do que as próprias pessoas políticas e saber mais de
Política, Antropologia e Psicossocialidade do que as próprias pessoas que, aos
quatro ventos, alegam serem e saberem.
Basta eu ser mais filósofo do que as próprias pessoas filósofas e saber mais de
filosofia, doutrinas, campos de conhecimento do que as próprias pessoas que, aos
quatro ventos, alegam serem e saberem.
Basta eu ser mais jurista do que as próprias pessoas juristas e saber mais de
jurismo e Direito do que as próprias pessoas que, aos quatro ventos, alegam serem e
saberem.
Enfim, posso eternizar a lista de como eu posso ser e saber mais de algo do que
qualquer pessoa que, aos quatro ventos, alegam serem e saberem.
Ao escrever isso tudo, desta forma, as pessoas saberão apenas uma única coisa sobre
mim e não mais do que poderiam ser, sobre mim.
Tornar-me-ei um Arrogante, um Deus, um Supra-Sumo, um Gênio, um Mestre, um Senhor
da Inteligência Suprema, um Dalai Lama, um Erudito, um detentor da Verdade Absoluta
e muitas outras qualidades de supremacia e altivez.
Mas, tornar-me-ei tudo isso sob a voz do SARCASMO daqueles que perceberão que não
são tudo o que são e não sabem tudo o que sabem, mas que, aos quatro ventos, alegam
serem e saberem.
Isso, quando sou, apenas, o que são e sei, apenas, o que sabem.
Mas, por que isso?
Simples, porque estas pessoas alegam tudo o que são e tudo o que sabem e eu,
ouvindo-as e aprendendo, torno-me tudo o que alegam que são e tudo o que alegam que
sabem.
A menos, que, mentirosas, fossem.
Mas, provocadas a defender quem são e o que sabem, expressam tudo o que jamais
alegam que são e jamais alegam que sabem.
E fazem isso naturalmente, parapráxis.
Então, tudo o que me revelam é o seu máximo real, mas, a mim, é o meu mínimo
emulado, porque, nada sou, além da construição de pedaços de mim, que nada mais
deixam de ser um total doutros.
No passado ou no presente, eu sou o futuro daqueles que alegam, aos quatro ventos,
que são e que sabem.
Bem, a síntese é poderosa, pois, que, vencer é uma das atividades mais simples da
humanidade.
Mas, difícil mesmo, é não ser o derrotado.
Para tal, basta, ao mundo, nada alegar, ainda que soprem os quatro ventos, sobre o
que sou e sobre o que sei.
Porque, em absoluto, eu sou tudo o que preciso ser e sei tudo o que preciso saber
para vencer todos aqueles que nada sabem quem sou e o que sei, aos quatro ventos,
para que consigam vencer-me.
Em suma, originalmente, aos quatro ventos, nada sou e nada sei, porque tudo o que
sou e tudo o que sei, nada mais é do que uma construção mental nas cabeças dos que
me denominam e me definem por suas emoções.
E, nisso, sou muito bom e originalmente, é a única coisa que posso alegar, aos
quatro ventos, que sou e que sei, um vencedor que sabe como ME DERROTAR, coisa que
os demais não são e não sabem como fazer.
Tudo isso, para o que?
Concluir o simples e o óbvio, que o meu conhecimento, a mim, pouco importa.
Mas, ele é muito mais valioso nas mentes que não são a minha mente.
Porém, torna-me seguro de que jamais serei derrotado, pois, estas mentes estão
muito ocupadas e blindadas com seus próprios SERES E CONHECIMENTOS, que, para meu
alívio, não há espaço para quem sou e para o que sei.
Bem, como, para mim, o seu conhecimento é muito mais valioso na MINHA MENTE do que
em sua própria mente, ainda que pense que somente o produto de sua mente é que
possa ter algum valor absoluto e verdadeiro sobre os demais produtos de outras
mentes.
Assim, TE DERROTAR é fácil, pois SOU QUEM VOCÊ NÃO SABE E SEI QUEM VOCÊ NÃO É.
Reflita... pode me diminuir lançando-me acima com sarcasmo, mas o que posso fazer
contigo, sem sarcasmo algum?
Por isso, eu concordo e eu discordo e se isso te causa mal estar emocional, então é
o sinal do mundo real de que já sei quem você é e sei o que você sabe, muito mais
do que, aos quatro ventos, você alega, a si, ser e saber.
Será fácil vencer os agentes do SISTEMA, porque sabemos quem são e o que sabem,
mais do que eles mesmos imaginam serem e saberem e isso é comum, psicossocialmente,
dos escravos que pensam serem e estarem livres.
São corpos emulados por um COLETIVO MENTAL.
Enquanto, nós, Nacionalistas, somos a causa de uma MENTE COLETIVA.
Há diferença entre um e outro. Saber isso, revelará muito sobre quem és e o que
sabes.
Não sou Deus, não sou Mestre, não sou o Bonzão, não sou Dalai Lama, não sou o Ser
Supremo, não sou o Gênio, não detenho a verdade absoluta sem o sarcasmo e quanto
antes notarem isso, mais próximos da libertação psicossocial, estarão.
NACIONALISMO, JÁ!

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