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Supervisão
Rosilene de Fátima Teixeira de Oliveira
Elaboração
Jucineia Soares Gonçalves
Colaboração
Jéssica de Oliveira Lima
Revisão final
Rosilene de Fátima Teixeira de Oliveira
Mariana de Resende Franco
Design Gráfico
Pedro Henrique Ferreira da Rocha
SUMÁRIO
Marcos normativos
CAPA
IDENTIFICAÇÃO
Município: Estado:
Porte populacional: Período de execução: 2022 a 2025 6
DADOS DA PREFEITURA MUNICIPAL
Nome do(a) Prefeito(a):
Documento de Identidade: CPF:
Mandato do(a) Prefeito(a): Início ____/_____/_____ Término ____/___/_____
Endereço da Prefeitura:
CEP: Telefone: ( ) E-mail: Site:
DADOS DO ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Nº Lei do SUAS: Data da publicação:
Nome do Órgão Gestor:
Descrever a estrutura do órgão gestor
Responsável Gestor(a) Ato de Nomeação do(a) Gestor(a): Data da
nomeação:___/___/____
Endereço: Bairro: Cep:
Telefone: ( ) E-mail: Site/mídias sociais:
DADOS DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Nº da Lei que institui o Fundo: Data da publicação: ____/____/_____
Nº do Decreto que regulamenta o Fundo: Data da publicação: ____ / ____ / ___
Nº do CNPJ do FMAS
Nome do gestor do FMAS: Lotação:
Nome do ordenador de despesas do FMAS:
DADOS DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Nº da Lei de Criação: Data da publicação: _______/______/______
Endereço do CMAS: Bairro: Cep:
Telefone:( ) E-mail/outras mídias:
Nome do(a) presidente(a): Nome do secretario(a) executivo(a):
Nº total de membros:
Nome Governamental Não governamental Representatividade Titularidade
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PMAS:
Nome Função/cargo Unidade da rede municipal em que atua:
2) DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
Marcos normativos
NOB/Suas (2012)
Você sabia? 8
“A acessibilidade às informações sobre as cidades tem se tornado cada vez mais necessária
e essencial para o processo de gestão das políticas públicas. Sem informações da realidade
não se elaboram diagnósticos efetivos, não se criam parâmetros avaliativos, não se
constroem indicadores, não se traz à tona a complexidade das condições de vida dos
moradores” (KOGA, 2002, p. 23).
Funções do Suas
Proteção Social
Defesa de direitos
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Acolhida
Convívio e
convivência familiar e Renda
comunitária
Seguranças do Suas
Desenvolvimento da
Apoio e auxílio
Autonomia
vulnerabilidade
território
risco
Diagnóstico socioterritorial
Na prática
Dicas para construção do diagnóstico socioterritorial:
Você sabia?
A concepção de risco social “(...) relaciona-se com a probabilidade de um evento acontecer
no percurso de vida de um indivíduo e/ou grupo, podendo, portanto atingir qualquer cidadão
(ã). Contudo, as situações de vulnerabilidades sociais podem culminar em riscos pessoais e
sociais, devido às dificuldades de reunir condições para preveni-los ou enfrentá-los, assim,
as sequelas podem ser mais ampliadas para uns do que para outros” (SPOSATI, 2001, apud
BRASIL, 2011, p. 14).
- CadSuas;
- Censo Suas;
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2.4) Indicação metodológica
Para finalizar este tópico sugerimos, a utilização de metodologia
participativa para elaboração do diagnóstico socioterritorial porque facilita a
obtenção de informações mais detalhadas das necessidades de cada território,
fomenta o protagonismo por meio do exercício da cidadania, consolida o plano
como uma corresponsabilidade de diversos atores sociais e torna assertiva a
definição dos objetivos, ações e metas. Recomendamos a leitura complementar
do “Caderno de Orientações Técnicas: Sentidos e caminhos da vigilância
socioassistencial em Minas Gerais” que orienta sobre a metodologia do mapa
falado.
Passo a passo PMAS
Plano decenal
Pactos de
aprimoramento
PMAS
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Plano de ação e
Plano de serviços
Fonte: http://blog.mds.gov.br/redesuas/wp-content/uploads/2016/10/PLANO-DECENAL-CIT_11-05-2016-APRES.pdf
Conceituando…
O Plano Decenal é “uma construção ética e política compreendido como um pacto
democrático com metodologia publicamente convencionada e decisões coletivas. (...) Um
espaço democrático para pactuação de prioridades a serem alcançadas do presente para o
futuro e um documento-referência catalizador de esforços e iniciativas na concretização de
novos resultados na política de assistência social” (TAPAJOS, 2007).
Marcos normativos
Art. 2º - O CNAS:
III – que o II Plano Decenal da Assistência Social (2016/2026) seja reproduzido em formato
acessível.
A nova fase iniciada com o segundo Plano Decenal foi marcada pela
necessidade de universalizar o Suas e ao mesmo tempo garantir a unidade do seu
processo de gestão. Essa foi a direção dos debates durante as conferências de
2015, sendo traduzida nas diretrizes e objetivos estratégicos elencados para o
avanço da política na próxima década, marcando a instituição definitiva da cultura
do planejamento na Assistência Social e início de um novo desafio de construção
de planejamento de longo prazo. São diretrizes do II Plano Decenal Nacional da
Assistência Social:
Marcos normativos
21
NOB/Suas (2012)
§2º A pactuação das prioridades e metas se dará no último ano de vigência do PPA de
cada ente federativo.
§3º A União deverá pactuar na CIT, no último ano de vigência do PPA de cada ente
federativo, a cada 4 (quatro anos), as prioridades e metas nacionais para Estados,
Distrito Federal e Municípios.
§4º Os Estados deverão pactuar nas CIBs, no último ano de vigência do PPA dos
Municípios, a cada 4 (quatro) anos, as prioridades e metas regionais e estaduais para
os municípios, que devem guardar consonância com as prioridades e metas nacionais.
§6º O Pacto e o Plano de Assistência Social devem guardar correlação entre si.
Você sabia?
“O RI é a ferramenta informatizada por meio da qual se dará o planejamento para alcance das
metas de aprimoramento do SUAS e tem por objetivo orientar o planejamento municipal
para o alcance das prioridades e metas do Pacto de Aprimoramento do SUAS. No entanto,
nem todas as metas puderam ser calculadas devido a alguns fatores, como ausência de
dados ou imprecisão conceitual” (MDS, 2015, p. 2).
I. definição de indicadores;
II. definição de níveis de gestão;
III. fixação de prioridades e metas de aprimoramento da gestão, dos
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS;
IV. planejamento para o alcance de metas de aprimoramento da gestão,
dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do
SUAS;
V. apoio entre a União, os Estados, o Distrito Federal e o Municípios, para o
alcance das metas pactuadas; e
VI. adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação.
Pactos de
aprimoramento PMAS Plano Decenal
Plano de
serviços
Marcos normativos
NOB/SUAS, 2012:
Art. 116. As conferências de assistência social são instâncias que têm por atribuições a
avaliação da política de assistência social e a definição de diretrizes para o aprimoramento
do SUAS, ocorrendo no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 118. Para a realização das conferências, os órgãos gestores de assistência social
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão prever dotação
orçamentária e realizar a execução financeira, garantindo os recursos e a
infraestrutura necessários.
Você sabia?
“Exclusão digital pode ser vista por diferentes ângulos, tanto pelo fato de não ter um
computador, ou por não saber utilizá-lo (saber ler) ou ainda por falta de um conhecimento
mínimo para manipular a tecnologia com a qual convive-se no dia-a-dia. De forma mais
abrangente, podem ser consideradas como excluídas digitalmente as pessoas que têm
dificuldade até mesmo em utilizar as funções do telefone celular (...) sendo conceituada
como um estado no qual um indivíduo é privado da utilização das tecnologias de
informação, seja pela insuficiência de meios de acesso, seja pela carência de
conhecimento” (ALMEIDA, 2005).
A resolução CNAS/MC nº 30, de 12 de março de 2021, estabelece as
normas gerais para a realização das conferências nas três esferas de governo
requerendo que:
EIXO 1
A proteção social não-contributiva e o princípio da equidade como paradigma para a gestão
dos direitos socioassistenciais no enfrentamento das desigualdades.
EIXO 2
Financiamento e orçamento como instrumento para uma gestão de compromissos e
corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistenciais.
EIXO 3
Controle social: o lugar da sociedade civil no SUAS e a importância da participação dos
usuários.
EIXO 4
Gestão e acesso às seguranças socioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios
e transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais e proteção social.
EIXO 5
Atuação do SUAS em Situações de Calamidade Pública e Emergências.
Atenção!
Para mais informações e apoio para o desenvolvimento das conferências municipais,
disponibilizamos dois informes do CNAS na biblioteca da plataforma. Você também pode
assistir a live e os vídeos divulgados no canal da Sedese no youtube:
https://www.youtube.com/channel/UCRcVCXjuMvK50exift6diww. O CEAS/MG também
publicou as resoluções nº 723 e 727/2021 que dispõem sobre os processos conferenciais no
âmbito do estado. Estão disponíveis na biblioteca da plataforma juntamente com o "Manual 28
de orientações organizativas para as Conferências municipais de assistência social, 2021".
Importante que sejam fornecidos todos os dados solicitados nesta ficha para cada um
dos serviços socioassistenciais, inclusive aqueles ofertados indiretamente pela rede
socioassistencial.
IMPACTO SOCIAL ESPERADO: Trata dos resultados e dos impactos esperados de cada
serviço e do conjunto dos serviços conectados em rede socioassistencial. Projeta
expectativas que vão além das aquisições dos sujeitos que utilizam os serviços e
avançam na direção de mudanças positivas em relação a indicadores de
vulnerabilidades e de riscos sociais.
REGULAMENTAÇÕES: Remissão a leis, decretos, normas técnicas e planos nacionais
que regulam benefícios e serviços socioassistenciais e atenções a segmentos
específicos que demandam a proteção social de assistência social.
Para as ofertas da rede socioassistencial também deve ser informado o CRAS
de Referência, se é oferta Pública ou Privada, prédio próprio ou alugado, recursos
humanos, serviços desenvolvidos, capacidade.
Passo a passo PMAS
IMPACTO SOCIAL ESPERADO: Trata dos resultados e dos impactos esperados de cada
serviço e do conjunto dos serviços conectados em rede socioassistencial. Projeta
expectativas que vão além das aquisições dos sujeitos que utilizam os serviços e avançam
na direção de mudanças positivas em relação a indicadores de vulnerabilidades e de
riscos sociais.
REGULAMENTAÇÕES: Remissão a leis, decretos, normas técnicas e planos nacionais que
regulam benefícios e serviços socioassistenciais e atenções a segmentos específicos que 31
demandam a proteção social de assistência social.
É uma estratégia de gestão integrada para a abordagem dos problemas sociais, que
respeita a autonomia de cada um dos envolvidos no processo e deve ser entendida “como
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uma articulação de saberes e experiências com vistas ao planejamento, para a realização e
avaliação de políticas, com o objetivo de alcançar resultados sinérgicos em situações
complexas.” (INOJOSA, 2011, p. 105).
Marcos normativos
A NOB/SUAS dispõe que:
Art. 22. Os Planos de Assistência Social, além do que estabelece o §2º do art. 18 desta
Norma, devem observar:
I - capacitação;
IV - assessoramento e acompanhamento;
V - incentivos financeiros.
Os objetivos do PMAS devem expressar as transformações que se deseja
para o futuro e por isso devem demonstrar as intenções dos gestores, levantadas
a partir das necessidades e prioridades identificadas no diagnóstico
socioterritorial. Objetivo do plano é o resultado do consenso social entre os
diferentes atores sociais envolvidos na sua elaboração (BRASIL, 2015).
33
Passo a passo PMAS
O objetivo geral deve ser capaz de sintetizar todos os demais objetivos elencados como
específicos representando o conjunto de prioridades que foram definidas coletivamente.
Exemplo:
Regular, executar e aprimorar a Política de Assistência Social, visando a qualificação da
gestão e do trabalho no Suas, para a oferta de serviços, programas, e benefícios
socioassistencias às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e
social.
▪ ações de capacitação;
▪ elaboração de normas e instrumentos;
▪ publicação de materiais informativos e de orientações técnicas;
▪ assessoramento e acompanhamento; e
▪ os incentivos financeiros.
34
Objetivos e metas
Gestão do Suas 35
Objetivo: Regulamentar o Suas no município por meio de lei específica
Objetivos Ações Indicadores de
Metas Prazo
específicos estratégicas monitoramento*
- Compor
comissão para
elaboração do
projeto de lei;
- Consultar o
- Etapas de
-elaboração do setor jurídico;
tramitação do projeto
projeto de Lei - Apresentar o
de lei concluídas;
do Suas; 04/202x projeto de lei ao
- Lei do Suas
-Encaminhar CMAS para
Instituir a publicada.
projeto de Lei avaliação e
lei do Suas
para a câmara contribuição;
Fonte: Protocolo na
municipal. 06/202x - Encaminhar o
câmara municipal,
projeto de lei para
diário oficial do
tramitação na
município.
Câmara
municipal;
- Acompanhar a
tramitação até a
publicação.
Bons estudos!
Equipe DGSUAS.
6) REFERÊNCIAS
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brasileira. São Paulo, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
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BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Diretoria de
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municipal. Brasília, 2015.
BRASIL. Resolução CNAS n°7, de 18 de maio de 2016. Aprova o II Plano Decenal da
Assistência Social (2016/2026). Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Brasília, 2016.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política
Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004.
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SEDESE. Caderno de Orientações Técnicas: Sentidos e caminhos da vigilância
socioassistencial em Minas Gerais. Secretaria de Estado e Trabalho e 37