Você está na página 1de 17

Centro Universitário de Brasília - CEUB

Faculdade de Ciências da Educação e Saúde - FACES

Graduação de Psicologia

Estágio Básico I: Laboratório de Pesquisa

Carolina Tomasini Ramos

RA: 21902792

OS DESAFIOS DA TRANSIÇÃO PARA VIDA ADULTA SOB A

PERSPECTIVA DE MULHERES AUTISTAS NÍVEL 1

Brasília

2021
SUMÁRIO

1. Introdução…………………………………………………………………………… 2

1.2 - Pergunta de Pesquisa……………………………………………………………... 3

2. Fundamentação Teórica……………………………………………………………. 3

2.1 - Autismo Nível 1...……………………………………………………………… 3

2.2 - TEA em mulheres………………………………………………………………. 4

2.3 - Transição para a vida adulta dentro do espectro.….……………………………. 5

3. Justificativa………………………………………………………………………….. 6

4. Objetivos…………………………………………………………………………….. 7

5. Método……………………………………………………………………………….. 7

5.1 - Participantes…………………………………………………………………….. 8

5.2 - Local.…………………………………………………………………………… 8

5.3 - Instrumento……………………………………………………………………... 9

5.4 - Procedimento de construção das informações………………………………….. 9

5.5 - Procedimento de construção e análise das informações………………………... 9

5.6 - Tabelas…………………………………………………………………………. 11

6. Referência Bibliográfica…………………………………………………………... 12

7. Anexos…………………………………………………………………………….... 13

7.1 - Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) …………………………... 13

7.2 - Roteiro de entrevista…………………………………………………………….. 16


1. INTRODUÇÃO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido como um transtorno neurológico do

desenvolvimento que, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP (2019) se

caracteriza por prejuízos em diversos níveis (grau 1: leve, grau 2: moderado e grau 3: severo)

quanto a comunicação e interação social, assim como a presença de interesses restritos e/ou

comportamentos repetitivos.

A maior parte dos estudos sobre autismo demonstram que a proporção de diagnósticos

entre o gênero masculino e feminino é de, em média, 2:1-3:1 (Cedano et al., 2020). Tal fato

pode dever-se, segundo Cedano et al. (2020), a preponderância de estudos realizados e

validados com meninos favoreceu que os critérios e instrumentos de diagnóstico se voltassem

para o gênero masculino, ao passo que não apresenta sensibilidade ao fenótipo feminino do

espectro, principalmente em casos onde há pouco ou nenhum prejuízo nas habilidades

cognitivas.

Ao longo do desenvolvimento do sujeito, incluindo a transição para a vida adulta, seus

responsáveis e/ou familiares são incumbidos de oferecer o suporte e auxílio nas relações e nas

preocupações advindas dessa fase como habitação, dinheiro, autonomia, profissão, assim

como a manutenção dos cuidados com a saúde física e mental (Costa & Marin, 2017).

Atualmente, segundo Montes (2017) apesar de existir um repertório crescente de

pesquisas e estudos que buscam compreender as particularidades do diagnóstico de TEA em

mulheres na Europa e no Estados Unidos da América, este e outros temas (como o

desenvolvimento da vida adulta e da velhice em pessoas autistas) ainda se encontram pouco

explorados no contexto nacional. Essa carência de estudos reflete negativamente em

profissionais e pacientes, que ao não terem conhecimento dos desafios incitados por essa

etapa da vida, não dispõe de estratégias para enfrentá-los.


3

1.2 Pergunta de Pesquisa

Como mulheres com autismo nível 1 percebem os desafios enfrentados na transição para

a vida adulta?

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Autismo Nível 1

Desde 2013, a partir da compreensão da pluralidade de manifestações comportamentais e

dos diferentes graus de acometimento, o Diagnostic and Statistical Manual of Mental

Disorders 5 (DSM-V) traz o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para definir os

transtornos que afetam o desenvolvimento do sistema nervoso e os mecanismos do cérebro

referentes à sociabilidade básica e precoce, comprometendo os processos considerados

normais de desenvolvimento cognitivo, social e da comunicação (Klin, 2006). O diagnóstico

é clínico e, segundo Fernandes et al. (2020), consiste em uma compreensão multifatorial

baseada em observações comportamentais e relatos quanto ao histórico do desenvolvimento

do sujeito, apenas diferenciando os níveis de acometimento e necessidade de suporte (nível 1:

leve, nível 2: médio e nível 3: severo).

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 1 (leve) foi tratado até o CID-10 e o

DSM-IV como Síndrome de Asperger, nomenclatura hoje em desuso. Seu curso de

desenvolvimento é caracterizado pela ausência de deficiências significativas na fala (ou na

percepção da linguagem), no desenvolvimento cognitivo, nas habilidades de cuidado pessoal

e na curiosidade sobre o ambiente (Klin, 2006). Outras características comuns segundo Klin

(2006) são interesses específicos que ocupam completamente o foco da atenção, a tendência a

falar em monólogo, apresentam o desejo pelo isolamento social característico do autismo

porém não se sentem acanhados na presença dos demais, apego rígido à convenções sociais e

regras de comportamento, entre outras.


4

2.2 TEA em mulheres

De acordo com Eckerd (2020, citado por Cedano et al., 2020), os traços e sintomas do

autismo em homens e mulheres possuem características e funções semelhantes, porém podem

se manifestar de formas diferentes. Em ambientes escolares, por exemplo, Dean et al. (2017,

citado por Cedano et al., 2020) revelam em seus estudos que garotas com TEA tendem a estar

mais próximas de situações sociais do que garotos também no espectro, e também utilizam-se

de mecanismos compensatórios para se integrarem às atividades com os pares. Os resultados

desta pesquisa demonstram que assim como garotas com o desenvolvimento típico, garotas

com TEA envolvem-se principalmente em atividades conjuntas, como conversas em grupos

pequenos, porém ao contrário das garotas típicas, as garotas dentro do espectro afastavam-se

periodicamente e se voltavam para atividades solitárias por um período significativo. (Cedano

et al., 2020)

Para Cedano et al. (2020) possivelmente as diferenças na manifestação de sintomas se

devem ao fato de as mulheres no espectro tenderem a camuflar ou mascarar seu

comportamento. As autoras trazem ainda que, embora os obstáculos sociais enfrentados por

mulheres com TEA sejam evidentes quando comparadas às mulheres típicas, seu

funcionamento socioemocional assemelha-se superficialmente ao de homens típicos, e suas

habilidades podem ser significativamente mais desenvolvidas do que as de homens no

espectro, diferenças essas que não puderam ser observadas em garotos e garotas com TEA e

não verbais (Cedano et al., 2020).

É possível notar a existência de uma motivação que permite que mulheres dentro do

espectro iniciem o contato social e estabeleçam relações com os demais, porém por

apresentarem, segundo Cedano et al. (2020), uma compreensão reduzida das interações

sociais e da comunicação, pode ser difícil para elas enfrentar e lidar de forma adequada
5

(socialmente) frente às demandas complexas. Este pode ser um fator que contribui para altas

porcentagens de isolamento social e problemas emocionais em mulheres com Transtorno do

Espectro Autista (Cedano et al., 2020).

2.3 Transição para a vida adulta dentro do espectro

Desde a década de 50 são realizados estudos sobre o curso de vida de indivíduos autistas,

porém, segundo Howlin e Moss (2012, citado por Rosa, 2015), foi a partir da década de 70

que foram verificados dados mais esmiuçados. De acordo com os autores, indivíduos dentro

do espectro na idade adulta apresentam grandes prejuízos nas relações sociais, na saúde física

e mental, no ingresso ao mercado de trabalho, na qualidade de vida, etc.

Durante toda a história de sua evolução, o ser humano utilizou ritos de passagem para

marcar transições consideradas importantes dentro de cada cultura. No final da modernidade,

segundo Monteiro (2011), os ritos de passagem para a vida adulta foram sendo substituídos

por marcadores simbólicos como ter um emprego, se casar, votar, dirigir, etc. Estudos sobre a

sociedade contemporânea asseguram que essa transição tem deixado de ser entendida como

um período de passagem, dando lugar a sua compreensão como uma etapa da vida e, sendo

assim, oferece espaço individual para construção da identidade a partir de práticas e

representações específicas (Monteiro, 2011).

Entretanto, quando se fala sobre Transtorno do Espectro Autista, os marcos simbólicos

ainda se manifestam na vida desses indivíduos como obstáculos na busca pela sua

individualidade e independência. Segundo observou Montes (2016) em seu estudo, pessoas

autistas necessitam de uma rotina com diversas tarefas onde os mesmos possam se sentir úteis

e funcionais dentro da sociedade. A ausência dessa rotina "ocupada", ou a ausência de

habilidades para cumprir tais tarefas, de acordo com o autor, frequentemente reforçam o

desenvolvimento de atividades auto estimulantes, repetitivas e contínuas, que por diversas


6

vezes se tornam incômodas ou perigosas para si ou para aqueles à sua volta. Isso acontece

devido a um padrão cognitivo extremamente rígido que faz com que esses indivíduos tenham

dificuldades para se adaptar a situações novas em sua rotina e necessitem ambientes e

atividades com certa previsibilidade e estrutura (Montes, 2016).

Quanto ao ingresso no ensino superior, segundo Olivati e Leite (2019) uma das questões

enfrentadas é a dificuldade para adaptar-se ao ritmo da exposição dos conteúdos que pode ser

um impasse na manutenção da atenção no contexto de sala de aula. Já quando se fala sobre a

inserção no mercado de trabalho, os estudos trazidos por Rosa (2015) indicam que é

necessário não apenas incluir esses indivíduos, mas implementar estratégias para adaptação e

permanência dos mesmos.

3. JUSTIFICATIVA

O presente projeto de pesquisa parte da necessidade trazida por autores e autoras

nacionais sobre a escassez de estudos que investiguem o curso de vida de pessoas autistas de

ambos os gêneros, mas especialmente mulheres, no contexto brasileiro. De acordo com Rosa

(2015), atualmente existem políticas públicas direcionadas para indivíduos autistas com foco

em planos de transição para a vida adulta, porém tais políticas não têm sido observadas na

prática. Ao passo que estudos internacionais demonstram que a maior parte dos indivíduos

autistas não conquistam bons níveis de independência, de inserção no mercado de trabalho e

em relacionamentos interpessoais (Rosa, 2015).

A autora traz ainda dados dos estudos de Farley et al. (2009, citado por Rosa, 2015),

onde metade dos 41 participantes estavam inseridos no mercado de trabalho na idade adulta,

e apenas 5 conseguiram entrar no ensino superior após o fim do ensino médio. É preciso

salientar que a maior parte dos participantes da pesquisa citada anteriormente possuíam

suporte familiar, de profissionais especializados, acesso à educação especial e recebiam


7

serviços complementares de renda, o que segundo Rosa (2015) demonstrou ser uma variável

que influenciou positivamente os prognósticos dos indivíduos. Outro aspecto trazido pelos

estudos de Olivati e Leite (2019) reitera que as barreiras de acessibilidades enfrentadas por

estudantes autistas, por vezes prejudicam sua trajetória acadêmica mais do que a falta de

serviços e auxílios disponíveis para esse público.

Quanto ao recorte de mulheres autistas, Cedano et al. (2020) afirma que os estudos

realizados até então com mulheres em idade adulta e adolescência trazem dados de altos

níveis de ansiedade e angústia, assim como experiências com abuso e assédio. De acordo com

as autoras isso se deve às dificuldades de compreender certas normas sociais e às tentativas

de camuflar os sintomas do autismo para se adequar ao que é esperado pela sociedade

(Cedano et al., 2020).

4. OBJETIVOS

A) Objetivo Geral

Compreender desafios encontrados por mulheres com TEA nos processos que derivam

da transição para a vida adulta.

B) Objetivos Específicos

1. Conhecer as expectativas e investigar o processo de transição de mulheres com

autismo leve para a vida adulta.

2. Conhecer os principais desafios da transição para a vida adulta nos âmbitos social,

pessoal e profissional.

5. MÉTODO

O Método Qualitativo foi escolhido por dispor de ferramentas mais adequadas para

compreender as qualidades do fenômeno que será analisado. Segundo Godoy (1995), este

método permite que o fenômeno seja identificado a partir do contexto que está inserido e
8

analisado sob uma perspectiva integrada. Isto é possível através da ida a campo pelo

pesquisador em busca de compreender o tema estudado na perspectiva dos indivíduos que

nele estão envolvidos (Godoy, 1995).

Com o objetivo de investigar o fenômeno, o Estudo de Caso foi escolhido por examinar

profundamente uma unidade que pode ser um ambiente, sujeito ou situação específica

(Godoy, 1995). Uma vez que, segundo Godoy (1995), o Estudo de Caso nos permite

vivenciar a realidade através de observações e das descrições (coletadas através de

entrevistas) dos próprios sujeitos inseridos naquele contexto, proporcionando debates e

alternativas de lidar com problemáticas da vida real. As entrevistas serão semi-estruturadas,

ou seja, o pesquisador faz previamente um roteiro com as questões fundamentais da pesquisa

porém não há uma sequência fixa de perguntas, o que permite a fluidez do diálogo.

Com a finalidade de engrandecer os dados sobre como é vivenciada a transição para a

vida adulta será utilizado o Estudo de Casos Múltiplos, que nos possibilita compreender a

perspectiva de diferentes indivíduos sobre o mesmo tema e estabelecer comparações (Godoy,

1995).

5.1 Participantes

Para a realização deste projeto serão selecionadas 3 mulheres, com idade acima de 19

anos, que possuam o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 1. A amostra

será por conveniência e composta a partir da rede de contatos das pesquisadoras.

5.2 Local

A pesquisa será realizada de forma remota, por chamadas de vídeo e áudio através de

aplicativos como Whatsapp, Google Meet, Zoom e etc, a depender da disposição das

participantes, de acordo com o dia e horário combinados previamente.


9

5.3 Instrumento

Para realização desta pesquisa de cunho qualitativo, será utilizado um roteiro de

entrevista semiestruturada elaborado pelas pesquisadoras e composto por 5 perguntas (Anexo

A). Conjuntamente será utilizado um notebook para realização do encontro (virtual) com as

participantes, tendo em vista o contexto de pandemia vivido atualmente.

5.4 Procedimento de construção das informações

O projeto deverá ser submetido à avaliação do Comitê de Ética do UniCEUB, e em

seguida serão enviados os convites para as participantes através de suas redes sociais. A

amostra será selecionada a partir de critérios como ser do gênero feminino, possuir laudo

atestando o Transtorno do Espectro Autista (TEA), ter idade mínima de 18 anos. As

entrevistas ocorrerão através de chamadas de vídeo e áudio (em dia e horário combinados

anteriormente de acordo com a disponibilidade das participantes e das pesquisadoras) onde

será primeiramente apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e só

após o assentimento das participantes será dado início às entrevistas. Estas serão gravadas e

transcritas para análise posterior.

5.5 Procedimento de construção e análise das informações

Considerando o intuito deste projeto, será utilizada a Análise de Conteúdo para examinar

as informações coletadas através das entrevistas por seu foco em qualificar as experiências do

indivíduo, assim como suas percepções sobre aquilo que está sendo estudado (Pinheiro et al.,

2014). De acordo com Pinheiro et al. (2014), a Análise de Conteúdo engloba técnicas de

pesquisa que possibilitam a descrição sistemática de mensagens e atitudes relacionadas ao

contexto a ser estudado, além de permitir que sejam realizadas inferências a partir das

informações coletadas.
10

O procedimento da Análise de Conteúdo, segundo Bardin (1977, citado por Pinheiro et

al., 2014) consiste em três fases: 1. Fase de pré-exploração do material; 2. Seleção das

unidades de análise; 3. Processo de categorização e subcategorização.

A primeira fase, segundo Pinheiro et al. (2014), consiste no primeiro contato com os

documentos que serão analisados, onde o pesquisador irá explorar as possibilidades de

interpretações, permitindo-se conhecer aquele contexto, desenvolvendo impressões sobre ele

buscando apreender de forma geral as principais ideias e significados. Em seguida, na

segunda fase, o pesquisador irá selecionar unidades de análises (que podem ser palavras,

sentenças, parágrafos das entrevistas) orientado pelas questões que ele busca responder com

seu projeto (Pinheiro et al., 2014). Por último, na terceira fase são classificados e

transformados os elementos, conforme cita Pinheiro et al. (2014), através do processo de

codificação que consiste em sistematizar os dados brutos e transformá-los em categorias que

possibilitem o debate das características realmente relevantes do conteúdo levantado.

Portanto, a Análise de Conteúdo será utilizada por possibilitar compreender quais são as

vivências de mulheres autistas durante o processo de transição para a vida adulta, analisando

os obstáculos em comum e os divergentes, buscando traçar um possível perfil e assim discutir

possibilidades de intervenções.
11

5.6 Tabelas

Cronograma

2022
Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Submeter ao Comitê de Ética x
Revisão bibliográfica x
Convidar os participantes x
Construção das informações x
Transcrição das entrevistas x
Análise das informações x
Elaborar o relatório x
Entregar 1ª versão do relatório x
Revisar o texto x
Entrega do trabalho final x

Equipamentos e materiais

Descrição Quantidade

Notebook 1

Celular 1

Custo do Projeto/Orçamento

Descrição Qtd Valor Unit. Valor Total

Energia elétrica 6 R$ 50,00 R$ 300,00

Internet 6 R$ 70,00 R$ 420,00

Xerox (folha) 30 R$ 1,00 R$ 30,00

Total R$ 720,00
12

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

– Klin, A. (2006). Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. In: Rev. Bras.
Psiquiatr.;28 (Supl I):S3-11
– Jenderieck, C. (2014). Dificuldades encontradas pelos profissionais da saúde ao
realizar diagnóstico precoce de autismo. In: Psicol. Argum., Curitiba, v. 32, n. 77,
p. 153-158, abr./jun.
– Cedano, Y. M., Rivera-Caquías, N., Alvarez-Alvarez, M., & Vega-Carrero, M.
(2020). Trastorno del Espectro Autista en Féminas. Revista Caribeña de
Psicología, 4(3), 281-294.
– Montes, N. C. (2016). Jóvenes adultos con TEA: el comienzo de la vida adulta y sus
problemas.
– Costa, A. d. & Marin, A.H. (2017). Processo de inclusão do adulto com Síndrome
de Asperger no Ensino Superior. Barbarói, Santa Cruz do Sul, n.49, p.258-285.
– Fernandes, C. S., Tomazelli, J., & Girianelli, V. R. (2020). Diagnóstico de autismo
no século XXI: evolução dos domínios nas categorizações nosológicas.
Psicologia USP, 31, e200027.
– Rosa, F.D. (2015). Autistas em idade adulta e seus familiares: Recursos disponíveis
e demandas da vida cotidiana. Tese (Doutorado) 192 f. São Carlos : UFSCar.
– Olivati, A. G. & Leite, L. P. (2019). Experiências Acadêmicas de Estudantes
Universitários com Transtorno do Espectro Autista: Uma Análise Interpretativa
dos Relatos. In: Rev. Bras. Ed. Esp., Bauru, v.25, n.4, p.729-746.
– Barbosa, H. F. (2019). A inclusão de pessoas com autismo no ensino superior:
percepções discentes sobre o ingresso à universidade. Anais VI CONEDU;
Campina Grande: Realize Editora.
– Costa, A. & Marin, A. H. (2017). Processo de inclusão do adulto com Síndrome de
Asperger no ensino superior. Barbarói, 49, 258-285.
– Monteiro, R. A. P. (2011). A Transição para a vida adulta no contemporâneo: um
estudo com jovens cariocas e quebequenses. Tese de doutorado, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, UFRJ.
– Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. Trad. Daniel Grassi-
2.ed. -Porto Alegre ; Bookman.
– Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
– Tromans, S., Chester, V., Kiani, R., Alexander, R. & Brugha, T. (2018). The
prevalence of Autism spectrum disorders in adult psychiatric inpatients: a
systematic review. Clin Pract Epidemiol Ment Health 14:177
– Rasga, C., & Vicente, A. M. (2017). O que acontece quando as crianças com
autismo crescem? Um estudo exploratório. In: Boletim Epidemiológico
Observações;6(Supl 9):24-28.
– Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de
Administração de Empresas, 35(3), 20-29.
– Ferreira, K.V. (2018). Narrativas sobre as experiências no cotidiano escolar de uma
estudante universitária diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Psicologia da Universidade do
Sul de Santa Catarina.
– Ries, I. L. & Lima, B. N. C. (ano) Mulheres neurodivergentes: conexões que
enunciam vulnerabilidade e a luta por reconhecimento.
13

7. ANEXOS

7.1 Anexo A (TCLE)

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE

Diagnóstico tardio de TEA e a ideação suicida: uma correlação.

Instituição dos pesquisadores: Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Pesquisador responsável: Janaína de Fátima Vidotti

Pesquisadora assistente: Carolina Tomasini Ramos

Você está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O texto

abaixo apresenta todas as informações necessárias sobre o que estamos fazendo. A sua

colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir a qualquer

momento, isso não lhe causará prejuízo.

O nome deste documento que você está lendo é Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido (TCLE).

Antes de decidir se deseja participar (de livre e espontânea vontade) você deverá ler e

compreender todo o conteúdo. Ao final, caso decida participar, você será solicitado(a) a

assiná-lo e receberá uma cópia do mesmo.

Antes de assinar, faça perguntas sobre tudo o que não tiver entendido bem. A equipe deste

estudo responderá às suas perguntas a qualquer momento (antes, durante e após o estudo).

Natureza e objetivos do estudo

● O objetivo específico deste estudo é analisar se o índice de ideação suicida em

indivíduos do espectro autista está relacionado ao diagnóstico tardio.

● Você está sendo convidado(a) a participar exatamente por ter acima de 18 anos e ser
14

diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Procedimentos do estudo

● Sua participação consiste em responder o formulário indicado.

● O/os procedimento(s) é/são: responder a 2 questionários, com duração de

aproximadamente 15 minutos.

● Não haverá nenhuma outra forma de envolvimento ou comprometimento neste

estudo.

● A pesquisa será realizada através do Google Forms.

Riscos e benefícios

● Este estudo possui riscos mínimos (psicológicos e metodológicos).

● Medidas preventivas de sigilo e cuidado psicológico serão tomadas durante o

armazenamento dos dados e estará disponível o apoio psicológico primário no Centro

de Formação de Psicólogos (CENFOR) da instituição para aqueles que solicitarem a

fim de minimizar qualquer risco ou incômodo.

● Caso esse procedimento possa gerar algum tipo de constrangimento, você não precisa

realizá-lo.

● Com a participação nesta pesquisa você poderá contribuir para maior conhecimento

acerca do curso de vida de indivíduos com TEA, as diversas manifestações possíveis

do espectro e a identificação de um perfil nacional desses sujeitos.

Participação, recusa e direito de se retirar do estudo

● A sua participação é voluntária. Você não terá nenhum prejuízo caso não queira

participar.

● Você poderá se retirar desta pesquisa a qualquer momento, bastando para isso entrar

em contato com um dos pesquisadores responsáveis.


15

● Conforme previsto pelas normas brasileiras de pesquisa com a participação de seres

humanos, não receberá nenhum tipo de compensação financeira pela sua participação

neste estudo.

Confidencialidade

● Os seus dados serão manuseados somente pelos pesquisadores e não será permitido o

acesso a outras pessoas.

● Os dados e instrumentos utilizados (questionários e respostas) ficarão guardados sob a

responsabilidade de Carolina Tomasini Ramos com a garantia de manutenção do

sigilo e confidencialidade, e arquivados por um período de 5 anos; após esse tempo

serão destruídos.

● Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou revistas

científicas. Entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem

revelar seu nome, instituição a qual pertence ou qualquer informação que esteja

relacionada à sua privacidade..

Se houver alguma consideração ou dúvida referente aos aspectos éticos da pesquisa,

entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Brasília –

CEP/UniCEUB, que aprovou esta pesquisa, pelo telefone 3966.1511 ou pelo e-mail

cep.uniceub@uniceub.br. Também entre em contato para informar ocorrências irregulares ou

danosas durante a sua participação no estudo.

Eu, ________________________________________ RG ________________, após receber

a explicação completa dos objetivos do estudo e dos procedimentos envolvidos nesta

pesquisa concordo voluntariamente em fazer parte deste estudo.

Este Termo de Consentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia será
16

arquivada pelo pesquisador responsável, e a outra será fornecida ao senhor(a).

Brasília, _____ de __________ de _________.

_________________________________________________

Janaína de Fátima Vidotti, janaina.vidotti@ceub.edu.br, (61) 3966-1201

_________________________________________________

Carolina Tomasini Ramos, tomasini@sempreceub.com

Endereço dos(as) responsável(eis) pela pesquisa (OBRIGATÓRIO):

Instituição:

Endereço: Bloco: /Nº: /Complemento:

Bairro: /CEP/Cidade:

Telefones p/contato

7.2 Anexo B (Roteiro de entrevista)

1. Como ocorreu o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA)?


2. Você estudou em escola com ensino especial ou não?
3. Quais eram as suas expectativas para vida adulta durante o Ensino Médio?
4. Ao fim dessa etapa, suas expectativas se concretizaram?
5. Qual a maior dificuldade que você acredita ter enfrentado nessa etapa por ser autista?
6. Nessa etapa você teve acompanhamento de profissionais especializados?
7.

Você também pode gostar