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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE – UERN
HISTÓRIA DA AMÉRICA II.
Prof.º Me. Halyson Oliveira
2014.2.

A “ M A R C H A PA R A O O E S T E ” E A G U E R R A D E S E C E S S Ã O
N ORTE -AMERICANA.

K A R N A L , L E A N D R O . [ E T. . A L . ] . H I S T Ó R I A D O S E S TA D O S
U N I D O S : D A S O R I G E N S A O S É C U L O X X I – S Ã O PA U L O :
C O N T E X T O , 2 0 0 8 . P, 1 0 1 - 1 3 6 .
Após a nação “inventada”: o expansionismo norte-americano

 Lei Noroeste (1787): estabelecia que as terras ocupadas


que atingissem 60 mil habitantes formariam um novo
território que seria incorporado à União como estado.

 Os “novos” estados incorporados à União: 14º Vermont


(1791), 15º Kentucky (1792), 16º Ohio (1803).
A “marcha para o Oeste”

 Obtenção de terras por meio de compras ou guerras;

 Alimentada ideologicamente pela ideia de “Destino Manifesto” (p, 125);

 A “marcha para o Oeste” e a construção do sentimento nacionalista norte-


americano:

“O sentimento nacionalista começou a ganhar nova roupagem, sob a


forma de conquistas territoriais” (p, 103);

“A „marcha para o Oeste‟ nasceu, portanto, como símbolo de expansão do


modo de vida da nova república nacionalista dos norte-americanos” (p,
103).
Louisiana (1803)

 Comprada da França por 15 milhões de dólares;

 Contexto internacional: consolidação do Império


napoleônico;

 França, Haiti e revoltas populares.


Guerra anglo-americana (1812)

 Contexto internacional: conflitos entre Inglaterra e França;

 Estados Unidos e o principio da neutralidade – Thomas Jefferson (1743-1826) (p, 103);

 Interesse norte-americano na região do Canadá;

 Reações inglesas e embargo norte-americano (1805);

 James Madison (1809-1817);

 Lei de Proibição ao Comércio (1809): os comerciantes eram liberados a negociar com todas
as nações, exceto França e Inglaterra (p, 104);

 1812: Madison e o Congresso aprovaram a declaração de guerra contra a Inglaterra.

 Tratado de Ghent (1814): restabeleceu o status quo ante bellum, ou seja, a situação vigente
antes da guerra, sem alterações territoriais.
A anexação da Flórida

 Flórida: colônia espanhola desde 1560;

 Guerras napoleônicas e fragilização do domínio hispânico


na Flórida; Espanha e revoltas coloniais;

 Tratado Adams-Onís (1819): a Flórida passou para os


Estados Unidos por uma soma de cinco milhões de
dólares (p, 105).
Política externa norte-americana no século XIX

 Doutrina Monroe (1823) como resposta a conquista do Alasca


pela Rússia (1823);

 “A América para os americanos”

“(...) em troca da não-intervenção dos europeus na América, o


presidente [James Monroe] prometia a não-interferência dos
Estados Unidos nas questões exclusivamente européias. Ao
mesmo tempo, colocava-se como juiz e guardião de todas as
questões que pudessem envolver a América como um todo,
tanto a parte central como no cone sul do continente” (p, 105)
A anexação do Texas (1833-1845)

 1823: permissão, por parte do México, da presença de


agentes de colonização norte-americanos na região;

 Revolução Texana (1835-1836);

 República do Texas (1836-1845);

 Anexação definitiva (1845).


A “marcha para o Oeste”

 Anexação do Novo México e Califórnia (1848) por meio


do Tratado de Guadalupe-Hidalgo.

 Arizona (1853);

 Oregon (Inglaterra) e Alasca (Rússia): anexados por meio


de acordos nas décadas de 1840 e 1860, respectivamente.
Fatores que impulsionaram a “marcha para o Oeste”

 Lei Terras (lei de propriedade rural) – “Homestead Act” 1862:


definia a posse de 1 acre a quem a cultivasse por cinco anos.

 O oeste e os imigrantes: a imigração foi um dos principais fatores


de expansão territorial dos Estados Unidos;

 1848: descoberta do ouro na Califórnia – “corrida do Ouro”;

 A importância das ferrovias: integração Leste-oeste; escoamento de


produtos; posse dos territórios conquistados;

 1869: inauguração da ferrovia Transcontinental, ligando o Atlântico


ao Pacifico.
Os novos territórios e a questão da escravidão: os
embates Norte e Sul e a “casa dividida”.
 Aproximações e distanciamentos entre os estados do Norte e do Sul:
características gerais (p, 129);

 Os novos territórios, a escravidão e o “imperialismo do algodão” (p, 130);

 Lei Kansas-Nebraska: “(...) nenhum projeto de administração territorial


poderia ser aprovado a não ser que contivesse uma cláusula que anulasse
a proibição da escravidão” (p, 130);

 Abolicionistas e escravistas: as disputas no espaço Legislativo;

 As eleições de 1860: Stephen Douglas (democratas) vs Abraham Lincoln


(republicanos)
A Guerra de Secessão (1861-1864)

 A separação: formação dos Estados Confederados da América (1861)

 Dificuldades sulistas (p, 133);

 A conciliação proposta por Lincoln (p, 133);

 Lei do Confisco (1861): “qualquer propriedade em favor dos confederados (...) que caísse
em mãos dos nortistas seria imediatamente confiscadas” (p, 133);

 Abolição da escravidão no Distrito de Columbia (1862) e segunda Lei do Confisco:


“declarava livre todo escravo capturado ou fugido”;

 Lei de Emancipação dos escravos (1863): aboliu a escravidão nos Estados Unidos;

 Décima Terceira Emenda da Constituição norte-americana (1865): proibição definitiva da


escravidão em todo o território nacional.

 Ataques finais da União em 1864 e as conseqüências do conflito (p, 135-136).

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