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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CENTRO DE TECNOLOGIA – ENGENHARIA QUÍMICA


LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

DOUGLAS PEREIRA CAVALCANTE – 16211287

MEDIÇÃO DE PRESSÃO E VAZÃO

Maceió-AL
2021
DOUGLAS PEREIRA CAVALCANTE - 16211287

MEDIÇÃO DE PRESSÃO E VAZÃO

Relatório 2 (Medição de Pressão e


Vazão), referente à disciplina de
Laboratório de Engenharia Química I,
do curso de Engenharia Química, para
composição de nota na AB1,
ministrada pela Prof.ª Dr.ª Maritza
Montoya Urbina.

Maceió-AL
2021
RESUMO

A pressão é a variável de processo mais utilizada nas indústrias e nos


mais diversos segmentos de processos produtivos, esta afirmação já expressa
a importância do conhecimento sobre princípios de medição e controle de
pressão. Já a vazão é volume ou massa determinados por unidade de tempo,
medidas em vazão volumétrica e suas aplicações na indústria está presente em
balanço de massa, quantificar produção de materiais, contabilizar produtos que
são vendidos por tubovias etc. Com isto, a prática experimental irá nos mostrar
alguns instrumentos de medição dessas variáveis, sua aplicabilidade e
funcionabilidade. Iremos utilizar os manômetros de Bourdon e os manômetros
Tubo em U para medição de pressão e para medição de vazão, utilizaremos
hidrômetro, rotâmetro e faremos uma coleta de volume cronometrado. Este
relatório será concluído com a comparação dos tipos de medidores e se são
usuais para estes processos.

Palavras-chave: pressão; vazão; medição.


SUMÁRIO

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................... 4


1.1 Pressão: .............................................................................................................................. 4
1.2 Vazão: .................................................................................................................................. 6
2. OBJETIVO........................................................................................................................... 7
3. MATERIAIS E METÓDOS ................................................................................................ 8
3.1 Materiais .............................................................................................................................. 8
3.2 Métodos ............................................................................................................................... 8
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 9
4.1 Pressão: ............................................................................................................................... 9
4.2 Vazão: ................................................................................................................................. 12
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 15
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 16
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Pressão:

A pressão entre todas as variáveis de processo se ressalta pela sua


importância, pois diversas variáveis são medidas utilizando-se indiretamente a
pressão: temperaturas podem ser medidas pela utilização de um bulbo de
enchimento cuja pressão é interna é relacionada à temperatura; vazão pode ser
medida relacionando-se a diferença entre as pressões de entrada e saída de
uma placa de orifício com o fluxo através da mesma; o nível de um tanque
geralmente é medido pela pressão exercida pelo líquido na base inferior de um
tanque dessas aplicações, mede-se pressão para manter composição de
produtos, por razões de segurança, para verificação da eficiência de
equipamentos como bomba e compressor. A unidades de medida mais utilizadas
na indústria são: kgf/cm²; bar e psi. [4]

Pressão é a relação entre uma força e a superfície sobre a qual ela atua.

𝐹
𝑃= (Equação 1)
𝐴

Existem diversos tipos de pressão, em função da referência utilizada.


Onde podemos descrever como:

Pressão atmosférica é a pressão devida ao peso do ar existente sobre


uma área unitária ao nível do mar. Ela varia, portanto, conforme o local, pois o
peso do ar atmosférico depende da altitude e das condições meteorológicas do
local. [4]

Normalmente a pressão é medida em relação à pressão atmosférica


existente no local e neste caso é chamada de pressão relativa ou pressão
manométrica e pode ser positiva ou negativa. [4]

A pressão menor que a pressão atmosférica é chamada vácuo. A pressão


absoluta é a pressão positiva a partir do vácuo perfeito, ou seja, a soma da
pressão atmosférica do local e a pressão relativa. [4]

4
Figura 1: Diferentes tipos de pressão.

Fonte: [3]

Os instrumentos usados nas tomadas de impulso de pressão podem ser


classificados de acordo com seu princípio de funcionamento:

❖ Por equilíbrio de uma força desconhecida contra uma força conhecida:


➢ Colunas de líquido (Tubo em U etc.) - Seu objetivo é calibrar pequenos
medidores de pressão. Ele é capaz de medir uma pressão aplicada que
suporta uma coluna líquida contra a atração de gravidade. Quanto maior
for a pressão, maior deverá ser a coluna suportada.
❖ Por meio de deformação de material elástico:
➢ Tubo de Bourdon – É um manômetro de tipo elástico. Composto por um
tubo com seção oval, que é disposto em um formato de “C”, com opções
do tipo espiral ou helicoidal, com uma extremidade fechada, e a outra
aberta para medir a pressão, como é elástico, é ideal para sensores de
balanço de força;
➢ Membrana – Este instrumento é composto por um disco circular que mede
pressões de pequenas amplitudes, com esse produto, o deslocamento da
pressão do mesmo deve chegar até um ponto de equilíbrio da força da
mola e da força elástica do diafragma;
➢ Fole - O aparelho é feito a partir de rugas na região do círculo exterior
que, ao ter diferentes pressões aplicadas no sentido do eixo ele apresenta
movimentos de expansão ou se contração, servindo para medir pressões

5
relativas e absolutas de sistemas de balanço de movimentos das forças
eixo.
❖ Por meio de variação de uma propriedade física (base dos transmissores
eletrônicos de pressão):
➢ Capacitivos - Estes são os sensores mais confiáveis e que já foram
usados em diversas aplicações. São baseados em transdutores onde a
pressão aplicada a diafragmas sensores faz com que se tenha uma
variação da capacitância entre os mesmos e um diafragma central.
Possuem respostas lineares e praticamente insensíveis a variações de
temperatura, sendo os mais indicados em instrumentação e controle de
processos, já que possuem excelente performance em estabilidade, em
temperatura e pressão estática;
➢ Piezoelétrico - O material piezoelétrico é um cristal que produz uma
tensão diferencial proporcional a pressão a ele aplicada em suas faces:
quartzo, sal de Rochelle, titânio de bário, turmalina etc. Este material
acumula cargas elétricas em certas áreas de sua estrutura cristalina,
quando sofrem uma deformação física, por ação de uma pressão. [1]

1.2 Vazão:

Líquidos, gases e vapores em movimento podem ser medidos com


relação à sua vazão. Vazões são volumes ou massas determinados por unidade
de tempo e podem ser medidos sob a forma de vazão volumétrica. As unidades
de medição mais utilizadas na indústria são: m³/h; kg/min; L/s e t/h. [2]

A medida de vazão é essencial a todas as fases da manipulação dos


fluidos, incluindo a produção, o processamento, a distribuição dos produtos e
das utilidades. Ela está associada com o balanço do processo e está diretamente
ligada aos aspectos de compra e venda dos produtos. [4]

O conjunto formado pelo medidor e trechos da tubulação antes e depois


do medidor deve ser considerado globalmente e não apenas o medidor isolado
(este conjunto pode incluir retificadores de fluxo, filtros e tomadas de medições).
[4]

6
Os medidores de vazão com mais usabilidade nas plantas industriais e
nos mais variados processos produtivos, são:

❖ Rotâmetros - composto por um tubo cônico e uma boia, é um medidor de


área variável e de baixo custo;

❖ Medidores de vazão de pistão - medidor onde as escalas são baseadas em


pesos específicos de 0,84 para medidores a óleo e 1,0 para medidores a
água;

❖ Medidores de vazão mássica - usa um sensor de temperatura para


determinar a taxa de vazão de massa;

❖ Medidores de vazão ultrassônicos - são usados em locais com fluidos que


causam danos a outros tipos de medidores, como líquidos sujos e lama. O
princípio da medição e o cálculo de frequência do deslocamento;

❖ Medidores tipo turbina - usados em saídas de no mínimo 10 diâmetros na


entrada e 5 na saída, possuem um alto grau de precisão. Servem para medir
líquidos limpos ou viscosos com até 100 centistokes (cSt);

❖ Medidores de vórtice - possuem pouca sensibilidade às variações das


condições dos processos, com custos de manutenção bastante baixos. [3]

2. OBJETIVO
Obter conhecimento acerca dos instrumentos de medição de pressão e
vazão, suas características, aplicabilidade e funcionabilidade.

7
3. MATERIAIS E METÓDOS

3.1 MATERIAIS

❖ Manômetros;

❖ Hidrômetro;

❖ Rotâmetro;

❖ Bomba centrífuga;

❖ Reservatório de água;

❖ Cronômetro;

❖ Becker;

❖ Balança;

❖ Balde;

❖ Proveta.

3.2 MÉTODOS
Colocou-se o módulo em operação, observando a figura 2 e a seguinte
sequência:

Figura 2: Módulo experimental

Fonte: [5]
8
❖ Com base na Figura 2, abriu-se totalmente as válvulas V1, V2, V3 e V4;

❖ Em seguida, ligou-se a bomba B1 e foi fechado parcialmente a válvula V4;

❖ Ao notar estabilização do sistema, realizou-se simultaneamente medidas


nos:

➢ Manômetros M1 e M2;

➢ Manômetro de tubo em U;

➢ Rotâmetro RT1;

➢ Mediu-se volume (1 litro de água) a partir da leitura do hidrômetro e foi


coletado volume em tempo cronometrado;

➢ Coletou-se volume, com auxílio de um béquer, em tempo cronometrado e


pesou-se a quantidade de água coletada.

❖ Realizou-se novas medidas à medida que fecha a válvula V4;

❖ Foi desligada a bomba B1 e fechou-se todas as válvulas;

❖ Anotou-se 5 pontos (5 experimentos) e utilizou-se os dados obtidos nas


leituras para preenchimento das tabelas e obtenção dos resultados.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Pressão:
Inicialmente será preenchida a Tabela 1, dos manômetros, com suas
respectivas leituras dos medidores, durante os 5 experimentos.

Tabela1: Dados experimentais para pressão no circuito.

MANÔMETROS

Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 Experimento 4 Experimento 5


∆h M1 M2 ∆h M1 M2 ∆h M1 M2 ∆h M1 M2 ∆h M1 M2
(cm) (mca) (mca) (cm) (mca) (mca) (cm) (mca) (mca) (cm) (mca) (mca) (cm) (mca) (mca)
Média 19,5 3,5 0,3 12,5 4,1 1,9 9 4,5 2,7 5 5,1 3,9 3,5 5,5 4,4
Fonte: Autor, 2021.

9
Com os dados obtidos acima, foi realizado o cálculo da diferença de
pressão entre o manômetro situado na entrada (M1) com o manômetro da saída
(M2), conforme Equação 2.

∆P = M1 – M2 (Equação 2)

Para padronização da unidade de medida, foi realizado a conversão do


∆P de mca para kPa, onde 1mca = 9,806kPa. Resultados mostrados na Tabela2.

Tabela 2: Cálculo do ∆P dos manômetros M1 e M2.

Manômetros M1 e M2
Experimento M1 M2 ∆P (mca) ∆P (kPa)
1 3,5 0,3 3,2 31,38
2 4,1 1,9 2,2 21,57
3 4,5 2,7 1,8 17,65
4 5,1 3,9 1,2 11,77
5 5,5 4,4 1,1 10,79

Fonte: Autor, 2021.

Já para o manômetro tubo em U, obtivemos o valor do ∆h Hg em


centímetros (cm). Para a padronização das unidades, foi convertido estes
valores para metro (m). Com os valores já em metro (m), aplicou-se os valores
na Equação 3, para encontrar o valor do ∆P Hg em Pa, dividimos por 1000 e
obtivemos o valor em kPa. Estes valores estão dispostos na Tabela 3.

∆P Hg = ρ (Hg) * g * ∆h (Equação 3)

Onde: ρ (Hg) é a densidade específica do mercúrio = 13600 g/cm³

g é a gravidade = 9,81 m/s²

Tabela 3: Conversão do ∆h Hg de cm para m e obtenção de ∆P Hg em kPa.

Manômetro Tubo em U
Experimento ∆h (cm) ∆h (m) ∆P Hg (kPa)
1 19,5 0,195 26,02
2 12,5 0,125 16,68
3 9 0,09 12,01
4 5 0,05 6,68
5 3,5 0,035 4,67
Fonte: Autor, 2021.

10
Com os valores de ∆P Hg (tubo em U) e ∆P (manômetros de Bourdon) em
kPa, podemos fazer a correlação das curvas de calibração no Gráfico 1.

Gráfico 1: Curvas de calibração dos manômetros.

Manômetros
35
30
y = -5,098x + 33,926
25
R² = 0,9259
Pressão

20 ∆P Hg (kPa)
15 ∆P (kPa)
10 Linear (∆P Hg (kPa))
5 y = -5,27x + 29,022 Linear (∆P (kPa))
0 R² = 0,9474
1 2 3 4 5
Experimentos

Fonte: Autor, 2021.

Através do gráfico, observamos o coeficiente de Pearson (R²) próximo a


1, onde podemos afirmar uma boa aproximação e coerência dos dados. Assim,
concluímos uma boa precisão de medição dos tipos de medidores.

Agora, vamos calcular o erro relativo entre os diferenciais de pressão dos


medidores de pressão, tendo como referência o manômetro de Bourdon,
conforme Equação 4 e na sequência, apresentar na Tabela 4.

|∆P Hg − ∆P|
Erro = * 100 (Equação 4)
∆P

Tabela 4: Erro relativo (%) dos medidores de pressão.


Manômetros
Experim. ∆P (kPa) ∆P Hg (kPa) Erro (%)
1 31,38 26,02 17,08
2 21,57 16,68 22,67
3 17,65 12,01 31,95
4 11,77 6,68 43,24
5 10,79 4,67 56,72
Fonte: Autor, 2021.

11
Observamos um elevado valor de erro entre os medidores. Alguns fatores
que podem ter interferido nestes erros são: perda de carga pelos periféricos, não
calculada; vibração do sistema, ocasionada pela bomba e/ou erro de leitura do
menisco, pelo operador.

4.2 – Vazão:
Para os instrumentos de medição de vazão, foram usados 3 tipos de
medição, com a elaboração de três tabelas (5, 7 e 8). Onde, a Tabela 5 é
referente as medições com o hidrômetro, o rotâmetro na Tabela 7 e na Tabela 8
a coleta do volume cronometrado.

Tabela 5: Medições com o hidrômetro.


HIDRÔMETRO
Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 Experimento 4 Experimento 5
V (L) t (s) V (L) t (s) V (L) t (s) V (L) t (s) V (L) t (s)
Média 1 5,94 1 7,77 1 9,28 1 15,23 1 21,1
Fonte: Autor, 2021.

Com os dados da medição do hidrômetro, obtivemos vazões volumétricas


em L/s, conforme a Equação 5, mas para facilitar os cálculos posteriores, foi
realizado a conversão para L/h e os novos dados estão expostos na Tabela 6.

𝑉
Qv = (Equação 5)
𝑡

Onde: Qv = Vazão volumétrica; V = Volume (L) e t = tempo (s).

Tabela 6: Conversão de L/s para L/h dos dados do hidrômetro.

Hidrômetro
Experim. L/s L/h
1 0,1683 605,88
2 0,1287 463,32
3 0,10776 387,94
4 0,06566 236,38
5 0,04739 170,6
Fonte: Autor, 2021.

Já os dados do rotâmetro, foram obtidas três medidas e realizado a média,


posteriormente. Como já está em L/s, não foi necessário conversão. Os dados
foram preenchidos a Tabela 7.

12
Tabela 7: Dados de medição do rotâmetro.
ROTÂMETRO (L/h)
Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 Experimento 4 Experimento 5
1 545 420 350 230 160
2 545 420 350 230 160
3 545 420 350 230 160
Média 545 420 350 230 160
Fonte: Autor, 2021.

Na coleta do volume cronometrado, foi realizado medições de volume de


água em um béquer, cronometrado o tempo e em seguida pesado o volume de
água no béquer para obter a massa de água. Com isto, obtivemos os dados da
Tabela 8.

Tabela 8: Dados da coleta de volume cronometrado.


COLETA DE VOLUME CRONOMETRADO
Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 Experimento 4 Experimento 5
V (ml) t (s) m (g) V (ml) t (s) m (g) V (ml) t (s) m (g) V (ml) t (s) m (g) V (ml) t (s) m (g)
1 500 3 615,37 515 3,79 625,25 360 3,39 472,98 310 4,19 421,75 200 3,79 312,96
2 635 3,53 746,18 430 3,23 539,71 440 4,08 539,43 260 3,7 378,49 185 3,59 301,11
3 630 3,5 740,85 380 3,01 488,67 360 3,32 471,93 285 4,02 400,43 210 3,96 326,3
Média 588,33 3,34 700,8 441,67 3,34 551,21 386,67 3,59 494,78 285 3,97 400,22 198,33 3,78 313,46
Fonte: Autor, 2021.

Com as médias calculadas de volume, tempo e massa por experimento,


conseguimos encontrar a vazão volumétrica em ml/s e converter para L/h.
Conforme Tabela 9.

Tabela 9: Conversão dos dados de Vazão Volumétrica para L/h.

Volume Cronometrado
ml/s L/h
1 175,97 633,49
2 132,11 475,6
3 107,51 387,04
4 71,79 258,44
5 52,47 188,89
Fonte: Autor, 2021.

E através das Equações 6 e 7, calculada a vazão mássica para os três


tipos de medidores, como mostrado na Tabela 10.

𝑚
Qm = (Equação 6)
𝑡

13
𝑄𝑚 = 𝑑 ∗ 𝑄𝑣 (Equação 7)

Onde: Qm = Vazão mássica; m = massa (g); t = tempo (s); d = densidade


ou massa específica da água (0,980 Kg/L); Qv = Vazão volumétrica.

Tabela 10: Vazão mássica das três medições realizadas.

Vazões Mássicas (Kg/h)


Experimento Hidrômetro Rotâmetro Vol. Cronometrado
1 593,76 534,1 620,82
2 454,05 411,6 465,5
3 380,18 343 379,3
4 231,65 225,4 253,27
5 167,19 156,8 185,11
Fonte: Autor, 2021.

Com os dados de vazões volumétricas, é importante calcular o erro


relativo (%) dos medidores de vazão, tomando como o base os valores do
Rotâmetro. Os dados do erro, estão dispostos na Tabela 10.

Tabela 11: Erro (%) dos medidores de vazão com base no Rotâmetro.

Medidores de Vazão - Erro (%)


Experimento Rotâmetro Hidrômetro Vol. Cronometrado
1 545 11,17% 16,24%
2 420 10,31% 13,24%
3 350 10,84% 10,58%
4 230 2,77% 12,36%
5 160 6,62% 18,06%
Fonte: Autor, 2021.

Podemos observar um erro relativo elevado, como a tendência do erro se


mantém durante os experimentos, podemos considerar que está inerente ao tipo
de medidor e adaptação com o processo. Outro ponto a observar é que os
valores entre o hidrômetro e a coleta do volume cronometrado seguem uma linha
de medição bem aproximada, em relação ao rotâmetro.

Todos os resultados obtidos acima, nos permite montar o gráfico e realizar


a análise dos dados.

14
Gráfico 2: Curvas de calibração dos medidores de vazão.

Medidores de Vazão (L/h)


700

600

500
Vazão em L/h

400
Rotâmetro
300
Hidrômetro
200
Coleta de Vol. Cronom.
100

0
1 2 3 4 5
Experimentos

Fonte: Autor, 2021.

Através da análise e visualização do gráfico, podemos confirmar a


aproximação de valores entre o hidrômetro e a coleta de volume cronometrado,
comparado ao rotâmetro. Porém durante os experimentos, os valores entre
rotâmetro e hidrômetro se aproximam, encerrando as medições com valores bem
aproximados.

5 CONCLUSÃO
Através deste experimento, foi possível realizar a análise do
funcionamento dos medidores de pressão e vazão. Na primeira etapa, realizou-
se a análise dos manômetros, onde podemos concluir que os manômetros de
Bourdon e o Tubo em U apresentaram variações elevadas de medição.
Atribuindo estas diferenças a funcionabilidade dos instrumentos com o processo
e erro operacional.

Já na parte dos medidores de vazão, o erro relativo foi menor, porém ainda
elevado. Observou-se que esses erros mantiveram uma tendência parecida
quando comparado o hidrômetro e a coleta de volume cronometrado com o
rotâmetro. Conclui-se que são instrumentos confiáveis, por manter-se uma
sequência lógica de medição e a partir do conhecimento dessa diferença lógica
de medição, realizar as de
15
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. SOLUÇÕES INDUSTRIAIS. Como funcionam os medidores de pressão


industriais. Disponível em
<https://blog.solucoesindustriais.com.br/industria/como-funcionam-os-
medidores-de-pressao-industriais/>. Acesso em 19/07/2021.

2. CASSIOLATO, Cesar. Medição de pressão: características, tecnologias e


tendências. Disponível em <https://www.smar.com/brasil/artigo-
tecnico/medicao-de-pressao-caracteristicas-tecnologias-e-tendencias>.
Acesso em 18/07/2021.

3. PRESYS. A grandeza Pressão. Disponível em


<http://www.presys.com.br/blog/a-grandeza-pressao/>. Acesso em
19/07/2021.

4. SENAI-DR BA. Instrumentação geral. – Lauro de Freitas: CETIND, 2008.

5. K. M. BARCELLOS, M. M. URBINA. Manual de laboratório de fenômenos


de transporte e operações unitárias. – Maceió, 2021.

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