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SISTEMA DE RADIOCOMUNICAÇÃO
TRONCALIZADO
Especificação
Telecomunicações
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 SÍMBOLOS OU SIGLAS
4 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 4.1 a 4.6.
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Executa o controle operacional da ERB, definindo quais os terminais de usuário devem ser
interligados entre si para realizar o tipo de radiocomunicação solicitada, seja individual ou
em grupo. Controla, também, quais os terminais de usuário estão em operação na área de
cobertura da ERB e a categoria definida para cada um dos usuários.
4.5.1 Utilizado pelo usuário para realizar as comunicações individuais ou em grupo. Solicita
a radiocomunicação através do botão PTT (“Push to Talk”), interligando-se aos demais
terminais em operação através da ERB.
4.5.2 Podem ser do tipo portátil, móvel ou fixo, possibilitando a transmissão de dados e,
dependendo da categoria, devem ter teclado DTMF para realizar radiocomunicação
individual ou chamadas através da interconexão telefônica.
Realiza o controle das atividades dos grupos em conversação e das operações de despacho
de mensagens. O projeto deve definir a sua localização.
5 CONDIÇÕES GERAIS
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a) identificação do usuário;
b) conexão à rede telefônica;
c) chamada privativa;
d) chamada de grupo;
e) comunicação de emergência (Organização de Combate a Emergência - OCE);
f) análise estatística de tráfego;
g) gerenciamento e controle de tráfego;
h) bloqueio de recepção devido à interferência externa;
i) canal de controle dedicado;
j) troncalização por mensagem;
k) diagnóstico de falhas;
l) sinalização de fora de área de cobertura;
m) tempo de acesso menor que 500 ms.
a) terminal de usuário;
b) estação rádio base;
c) estação de gerenciamento e controle;
d) controlador central;
e) console remoto de operação;
f) estação de gravação de conversação.
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Deve ser garantido que o uso do sistema “trunking” não interfira, através de emissão de
radiofreqüência, em outros sistemas eletrônicos, unidades de controle, alarme e sinalização.
6 CARACTERÍSTICAS GERAIS
6.1 Protocolo
Sistemas que operem com protocolo proprietário somente devem ser aceitos nos casos em
que a implantação do sistema com protocolo aberto não seja possível, por restrições
técnicas relevantes e impeditivas à operação do protocolo proprietário.
O sistema “trunking” deve operar no modo troncalizado, onde os canais de RF das ERBs
sejam compartilhados por todos os terminais de usuário que estiverem habilitados no
sistema, e em operação dentro da área de cobertura definida pela PETROBRAS, prevendo
assim máxima eficiência do uso dos canais de RF com um maior número de usuários.
6.3 Acesso
O sistema “trunking” deve garantir aos usuários rapidez e eficiência no acesso ao sistema,
com máxima privacidade e inviolabilidade na radiocomunicação estabelecida entre os
terminais de usuário dentro do sistema.
6.4 Escalabilidade
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Nota: Nas situações em que se fornecer a facilidade, a chamada deve ter duração
temporizada e configurável.
6.7.2 Ao efetuar chamadas para a rede PETROBRAS, o terminal de usuário deve marcar a
numeração 8YZ-MCDU e para chamar um terminal de usuário a partir dos ramais
corporativos deve ser marcado a numeração 8YZ-MCDU onde MCDU é o número atribuído
ao terminal de usuário. A partir da interconexão telefônica corporativa deve ser possível
acessar também a rede telefônica pública comutada.
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c) controlador central;
d) terminal de usuário;
e) console remoto de operação;
f) estação de gravação de conversação.
O sistema “trunking” deve ter a capacidade de programar categorias para cada terminal de
usuário, tais como:
6.15.1 O sistema “trunking” deve manter uma base de dados atualizada “on line”, com
informações cadastrais e operacionais de todos terminais de usuário e também das ERBs
existentes no sistema.
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Os terminais de usuário do tipo portáteis devem ser fornecidos com capa de couro com
dispositivo próprio para prender-se ao cinto do usuário e correia para transporte a tiracolo.
Devem ser fornecidos microfones de lapela com alto-falantes intrinsecamente seguros para
os terminais portáteis, que devem ser acondicionados em invólucro com presilha que
permita a fixação do microfone na roupa e/ou alça da capa destes acessórios.
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Devem ser fornecidos para os terminais portáteis microfones labiais, do tipo intrinsecamente
seguros, com acionamento da transmissão controlado pela voz, com cancelador de ruído,
para permitir ao operador o uso do terminal portátil sem o uso das mãos. Este acessório
deve possibilitar o uso de protetores auriculares, tipo abafadores concha, e máscaras de
conjunto autônomo.
Podem ser fornecidas bolsas plásticas para proteção dos terminais portáteis contra chuva.
[Prática Recomendada]
7 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
7.1.1.2 A PETROBRAS pode especificar a alimentação CC com tensão de -48 Vcc com
tolerância entre -42 Vcc e -56 Vcc com positivo aterrado, caso seja de seu interesse.
[Pratica Recomendada]
7.1.2.2 Os terminais móveis (veículos) de usuário devem funcionar em +12 Vcc, com
tolerância de +10 % ou -15 %.
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7.1.2.3 Os terminais portáteis devem ser alimentados por baterias recarregáveis (imunes ao
efeito memória), certificadas como “Intrinsecamente Seguras”.
7.1.2.4 Os carregadores de bateria devem ser do tipo inteligente para carga rápida, com
indicação de estado de carga, do tipo singelo ou múltiplo, de acordo com o projeto, e
operando com alimentação de 127 Vca a 220 Vca, com tolerância de +10 % ou -15 %.
Nota: Os repetidores devem ser do tipo para instalação em bastidor padrão 19”, e
possuir indicação frontal do estado de operação, condição de controlador e
alimentação.
7.3.1 Os terminais de usuário do tipo fixo devem ser acompanhados com os respectivos kits
de montagem e fixação, que permitam a instalação dos transmissores distantes dos seus
respectivos comandos de operação. Este comando de operação deve ser instalado dentro
da área de alcance operacional da mão do operador.
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Os terminais portáteis de usuário devem ser dotados de segurança intrínseca e devem ser
obrigatoriamente certificados segundo a Portaria no 176 do INMETRO.
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a) visualização gráfica;
b) disco rígido de 80 GB;
c) memória RAM mínima de 512 MB;
d) processador aplicável mais recente;
e) monitor colorido de 17”;
f) dispositivo de gravação de CD-RW;
g) plataforma 1)Windows ®;
h) placa de rede “ethernet” 100 MBPS.
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8 INFRA-ESTRUTURA
8.1 Materiais
Todo o material (tubulações, fios elétricos, cabos coaxiais, abraçadeiras, etc.) e adaptações
de infra-estrutura (abertura de furos em paredes, instalações de esteiras internas e externas,
tubulações, etc.) para permitir a instalação do sistema “trunking” devem atender às normas
adotadas pela PETROBRAS.
9 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
9.1 Deve ser fornecida toda a documentação técnica de acordo com as normas
PETROBRAS N-381 e N-1710.
10 TESTES DE ACEITAÇÃO
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10.1.1 Devem ser previstos procedimentos de testes locais, para atestar individualmente
cada tipo de equipamento integrante do sistema e procedimentos de testes de sistema.
10.1.2 Todos os instrumentos necessários à execução dos testes de aceitação devem estar
especificados nominalmente nos procedimentos de testes.
10.1.3 Os instrumentos devem estar com suas respectivas calibrações dentro do prazo de
validade, comprovado por apresentação dos originais e uma cópia de cada um dos
certificados de calibração.
Deve conter a relação completa dos testes de aceitação a serem realizados, relacionados
em forma de itens de teste. Cada item de teste deve conter os tópicos subseqüentes.
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Informação clara e objetiva dos valores especificados para a característica técnica em teste
e dos limites de tolerância aceitáveis para os resultados das medições.
10.2.1 A planilha de resultado de teste deve conter campos para anotação dos resultados
das medições das características técnicas tanto de equipamentos como de sistema,
devendo ser elaborada na mesma seqüência de itens do procedimento de teste.
10.2.2 Deve constar em cada campo o item de teste considerado, o espaço em branco para
a anotação da medição, os valores especificados e os respectivos limites de tolerância.
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Membros
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