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Centro Comunitário do Idoso Luísa de Marillac

Paciente: Maria Aparecida Silva Ferreira Idade: 72 anos


Diagnóstico: Osteopenia da lombar (L1-L4), osteopenia e artrose de fêmur, artrose de
ombro, diabetes, depressão.
A Osteopenia é uma condição clínica em que a densidade do osso está mais baixa que o
normal. Este termo é usado para se referir a qualquer condição que envolva uma
redução fisiológica da quantidade total de osso mineralizado. É o início da perda de
massa óssea e pode ser considerada como o estágio anterior da osteoporose.
Classifica-se como osteopenia casos em que a massa óssea é de 10 a 25% menor que a
considerada normal. Perdas maiores de massa óssea leva ao diagnóstico clínico de
osteoporose. A osteoporose é um grau mais avançado de perda de massa óssea em
relação à osteopenia. Geralmente surge quando 30-40% da massa óssea já foi perdida. É
uma doença mais grave, silenciosa e com potenciais riscos de fraturas.

Essa transformação das estruturas ósseas pode ser constatada em exames radiológicos.
Esta manifestação é um demonstrativo claro de que o osso está fraco ou atenuado. Deste
modo, é imprescindível que haja um correto acompanhamento e tratamento médico.
Especialmente em pacientes idosos deve-se manter atenção redobrada, pois fraturas
poderão ocorrer mais facilmente, e a recalcificação deste osso fraturado se tornará
extremamente difícil. Além disso, há o risco de infecção proveniente da lesão tecidual
provocada pela fratura.

As mulheres após os 45 anos tornam-se mais expostas à osteopenia. Isso ocorre em


grande parte devido à baixa de produção do hormônio feminino estrógeno, que executa
importante função na proteção dos ossos.

Para se precaver dos efeitos nocivos dessa patologia, o aspecto comportamental


tem papel decisivo: hábitos de vida que incluam a ingestão adequada de cálcio,
banhos de sol e a prática de exercícios físicos terapêuticos são muito úteis na
prevenção da osteopenia.
Osteopenia não é uma doença. É uma condição pré-clínica que sugere a perda gradual
de massa óssea que pode levar à osteoporose, esta, sim, uma doença, que compromete a
resistência dos ossos e aumenta o risco de fraturas no fêmur, pulsos e coluna vertebral.
A osteopenia é um estágio anterior à osteoporose. Não é dividida em graus ou subtipos,
por isso, a classificação da osteopenia é uma só. Entretanto, a densidade mineral óssea
pode ser dividida em três diferentes graus: Osso normal, Osteopenia e Osteoporose.

As causas de uma baixa densidade mineral óssea são: Baixa ingesta de bebidas lácteas e
derivados; Doenças que levam a uma má absorção das proteínas como diarreias
crônicas, alimentação deficiente em proteínas ricas em cálcio e vitamina D na
infância/adolescência; Doenças osteo-metabólicas que implicam em uma deficiência no
controle de vitamina D e cálcio nos ossos, como doenças da tireóide e doenças
reumatológicas auto-imunes (artrite reumatóide, espondilite, lúpus).
Fatores de risco: Fatores genéticos: a hereditariedade influencia em cera de 70 % da
massa óssea; Idade da menopausa (menopausa antes dos 40 anos de idade); Tabagismo;
História de fraturas (fraturas de baixo impacto); Peso corporal (muito baixo ou obeso);
Uso prolongado de medicamentos a base de corticosteroides; Atividade física
irregular/sedentarismo/alcoolismo; Excesso de cafeína e baixa ingestão de cálcio; Idade
avançada (após menopausa).

Sintomas de Osteopenia: A osteopenia não apresenta sintomas, é uma doença silenciosa.


Pode se apresentar com fratura, dependendo da propensão para baixa massa óssea de
cada paciente.

Diagnóstico: O diagnóstico é dado através do exame de densitometria óssea. A


densitometria óssea é utilizada para avaliar a densidade mineral óssea do paciente.
Exames: Os exames são a densitometria óssea e exames laboratoriais que serve para
avaliar a bioquímica óssea. Esses exames são pedidos no período da pós-menopausa da
paciente.

Tratamento de Osteopenia: O tratamento se faz através da correção de alguma deficiência


dos sais minerais que compõe a matriz óssea, se houver; e, através da mudança dos
hábitos de vida do paciente, como dieta e exercícios.

Convivendo/ Prognóstico: Abandonar os principais fatores de risco como tabagismo e


sedentarismo já é um bom começo. Os exercícios mais recomendados são aqueles com
um pouco de impacto, como corridas, musculação, caminhadas mais rápidas, dança.
Exercícios na água como natação e hidroginástica não são recomendados pois não
ajudam na mobilização de cálcio e vitamina D para dentro dos ossos.

Complicações possíveis: As complicações são evolução para osteoporose, ou seja, um


grau mais avançado da doença, com maior perda de massa óssea ou pode evoluir para
fraturas em um paciente com muitos fatores de risco ou com muitas doenças associadas,
como diabetes e hiperparatireoidismo.

Prevenção: A osteopenia pode ser prevenida através da mudança de estilo de vida do


paciente que apresenta os principais fatores de risco para baixa massa óssea e fraturas. É
importante lembrar que o período da menopausa deve ser orientado pelo médico
ginecologista que presta assistência a esta paciente; Discutir com seu médico sobre
terapia de reposição hormonal adequada e o momento certo para solicitar a primeira
densitometria óssea é fundamental para um bom prognóstico e tratamento da doença; O
tratamento da osteopenia não se faz com medicamentos utilizados para tratamento da
osteoporose, exceto quando há uma indicação específica; Procure sempre seu médico
reumatologista para uma avaliação da saúde óssea após a menopausa.

FISIOPATOLOGIA: O osso é uma forma rígida de tecido conjuntivo, formado por


células, osteócitos, osteoblastos (Ob) e osteoclastos (Oc). Os osteócitos encontram-se
embebidos em uma matriz proteica de fibras colágenas impregnadas de sais minerais,
especialmente de fosfato de cálcio. A matriz apresenta-se, na fase orgânica, constituída
de colágeno, proteínas e glicosaminoglicanos; na fase inorgânica, encontram-se,
principalmente, hidroxiapatita (fosfato de cálcio) e menores quantidades de outros
minerais. Os Ob e os Oc estão no periósteo e no endósteo, formando a matriz óssea. As
fibras colágenas dão elasticidade, e os minerais, resistência. Na infância, dois terços da
substância óssea são formados por tecido conjuntivo. Na velhice, são os minerais que
predominam. Essa transposição de conteúdo leva a menor flexibilidade e aumenta a
fragilidade do osso. Na composição do esqueleto, há aproximadamente 80% de osso
cortical ou compacto, com funções mecânica e protetora, portanto mais resistente, e
20% de osso trabecular ou esponjoso, mais frágil, responsável pela função metabólica
(Hesslein (et al., 2011).
Remodelação óssea: Embora a imagem do esqueleto seja uma estrutura inerte, de
suporte corporal, o osso é um tecido dinâmico, que está em remodelação constante, não
uniforme, por toda a vida. O processo de remodelação é realizado pelos Oc e Ob,
coordenado com fases de formação e reabsorção óssea, renovando o esqueleto e
mantendo sua estrutura. A remodelação ocorre na face interna do osso e é realizada por
um conjunto celular justaposto com os Oc, na frente, e os Ob, atrás, formando a unidade
básica multicelular (UBM). A velocidade da destruição e reposição de osso velho ou
danificado é determinada pelo número de UBM que está funcionando em dado
momento. Geralmente, é maior no osso trabecular. Os osteoclastos são células
diferenciadas da linhagem macrófago/monócito, multinucleadas, dirigidas para uma
sequência de eventos que inclui proliferação, diferenciação, fusão e ativação. Esses
eventos estão sob controle de hormônios e citocinas locais, juntamente com o
microambiente ósseo. Interleucinas (IL-1, IL-6, IL-4, IL-7, IL-11, IL-17), fator de
necrose tumoral (TNFa), fator de transformação do crescimento b (TGFb),
prostaglandina E2 e hormônios atuam em conjunto para controlar os osteoclastos. A
recente descoberta de um receptor ativador do fator nuclear kB ligand (RANKL), uma
citocina essencial para a osteoclastogênese, veio melhorar a compreensão da patogênese
das doenças osteometabólicas (Khosla, 2005).
RANKL é um membro da superfamília TNF, expressa pelos Ob e seus precursores
imaturos. Essa citocina ativa seus receptores RANK, promovendo a formação e ativação
dos Oc, prolongando sua sobrevivência por meio da supressão da apoptose. Os efeitos
do RANKL são bloqueados pela osteoprotegerina (OPG), a qual atua como receptor
solúvel, agindo como antagonista do RANKL. O equilíbrio entre RANKL e OPG é
regulado pelas citocinas e hormônios e determina as funções dos Oc. Alterações da
relação entre RANKL/OPG são críticas na patogênese das doenças ósseas reabsortivas
(Rogers, 2005). Deficiência de estrogênio, uso de corticosteroide, ativação das células T
(artrite reumatoide e outras) e doenças malignas (mieloma e metástase) alteram a
relação RANKL/OPG, promovendo a osteoclastogênese, acelerando a reabsorção óssea
e induzindo a perda óssea (Khosla, 2005).
Na infância, o esqueleto aumenta de tamanho por crescimento longitudinal, o qual cessa
com o fechamento epifisário por volta dos 20 anos e por aposição de novo tecido ósseo
nas superfícies externas do córtex. Esse processo é conhecido como modelação. Com a
chegada da puberdade, aumenta a produção dos hormônios sexuais, com consequente
maturação óssea, sendo alcançado o máximo de massa e densidade óssea na fase adulta
jovem (Andrade (et al., 2010). Uma vez atingido o pico de massa óssea, o processo de
remodelação torna-se a principal atividade metabólica do esqueleto. O resultado final é
a reposição óssea em igual quantidade da absorvida, mantendo a massa constante. Após
os 30 anos, em vários locais do esqueleto, o processo de reabsorção e reposição não se
faz na mesma proporção, predominando a fase de reabsorção, devido ao aumento da
atividade Oc ou por diminuição da Ob, sendo mais marcante na mulher pós-menopausa
(Khosla, 2005).
A artrose, osteoartrite ou osteoartrose, é uma doença que ataca as articulações
promovendo, principalmente, o desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos
ossos, mas que também danifica outros componentes articulares como os ligamentos, a
membrana sinovial e o líquido sinovial. A cartilagem articular tem por função promover
o deslizamento, sem atrito, entre duas extremidade ósseas durante o movimento de uma
articulação. Seu comprometimento pode gerar dor, inchaço e limitação funcional.
Apesar de poder danificar qualquer junta do corpo, a artrose afeta mais comumente as
articulações das mãos, da coluna, joelhos e quadris. A artrose piora progressivamente
com o tempo, e não existe cura. Mas os tratamentos podem retardar a progressão da
doença, aliviar a dor e melhorar a função articular.
A artrose pode ser primária ou secundária: A artrose primária ocorre principalmente
devido ao uso excessivo de uma articulação, mas também pelo envelhecimento natural
do indivíduo. O uso repetitivo das articulações ao longo dos anos causa danos à
cartilagem, que leva a dor nas articulações e inchaço. Com o passar dos anos, o fluído
que existe entre as articulações (líquido sinovial) se degenera, bem como a cartilagem
que recobre esse líquido, chamada de membrana sinovial. O uso repetitivo das
articulações ao longo dos anos causa danos à cartilagem, que leva a dor nas articulações
e inchaço. Em casos avançados, há uma perda total da cartilagem que envolve as
extremidades ósseas nas articulações. Isso provoca o atrito direto entre os ossos,
causando dor e limitação da mobilidade articular.

Danos à cartilagem também pode estimular calcificações em alguns pontos em torno das
articulações, formando os osteófitos, que são também chamados de bicos de papagaio
quando acometem a coluna. A artrose primária frequentemente pode ser encontrada em
vários membros da mesma família, o que sugere que ela possa ter características
hereditárias.

Já a artrose secundária é uma consequência de doenças ou condições que a pessoa


tenha. Problemas que podem levar a artrose secundária incluem obesidade, trauma
repetido ou cirurgia das estruturas articulares, articulações anormais no nascimento
(anomalias congênitas), gota, artrite reumatoide, diabetes e outros distúrbios hormonais.
Prevenção - A artrose primária não pode ser prevenida, uma vez que é reflexo da
degeneração articular que acontece com o tempo. Já no caso da artrose secundária,
medidas como controle adequados das doenças e perda de peso podem ajudar na
prevenção.

Fatores que aumentam o risco de osteoartrite incluem: Idade avançada: o risco de


artrose aumenta com a idade; Sexo: mulheres são mais propensas a desenvolver artrose,
embora não seja claro o porquê; Deformidades ósseas: algumas pessoas nascem com
articulações malformadas ou cartilagem defeituosa, o que pode aumentar o risco de
osteoartrite; Lesões nas articulações: ferimentos que acontecem na prática de esportes
ou em acidentes, por exemplo, podem aumentar o risco de artrose; Obesidade: carregar
mais peso corporal coloca pressão adicional sobre as articulações que suportam o peso,
como joelhos; Certas profissões: se o seu trabalho inclui tarefas que envolvem esforço
repetitivo em um conjunto particular, essa articulação pode, eventualmente, desenvolver
artrose. Alguns exemplos são pedreiros ou atletas

O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações afetadas. A dor articular
geralmente piora no final do dia; Inchaço, calor, rangidos e limitação dos
movimentos nas articulações afetadas também são sintomas comuns; Rigidez
articular também pode ocorrer após longos períodos de inatividade, por exemplo,
quando o indivíduo permanece sentado em uma cadeira.

A intensidade dos sintomas da artrose varia muito de paciente para paciente. Alguns
pacientes podem ficar debilitados por seus sintomas. Por outro lado, outros podem ter
poucos sintomas, apesar de degeneração das articulações observada na radiografia. Os
sintomas também podem ser intermitentes. Não é incomum para os pacientes com
artrose das mãos e dos joelhos passar anos sem apresentar sintomas.

A artrose do joelho é frequentemente associada com obesidade, histórico de lesões


repetidas e/ou cirurgia articular. Nos joelhos, a artrose pode levar a desvios chamados
popularmente de pernas em alicate, quando o desvio é para fora, ou joelhos em “X”,
quando o desvio é para dentro.

A artrose da coluna vertebral causa dor no pescoço, no dorso ou na região lombar. Os


bicos de papagaio que se formam ao longo da espinha podem irritar os nervos espinhais,
causando dor, dormência e formigamento nos membros superiores ou nos membros
inferiores, dependendo da sua localização.

Quando afeta os dedos das mãos, a artrose provoca a formação de nódulos duros nas
pequenas articulações, causando deformações. O surgimento desses nós nos dedos
auxilia no diagnóstico de artrose.
Diagnóstico de Artrose: Durante o exame físico, o médico irá examinar de perto a sua
articulação afetada, verificando sensibilidade, inchaço ou vermelhidão. Ele ou ela
também irá verificar a amplitude de movimento da articulação. Também podem ser
recomendados exames de imagem e de laboratório.

Imagens da articulação afetada podem ser obtidas por meio dos seguintes exames:
Raio X: embora a cartilagem não aparece no raio-x, a perda é revelada por um
estreitamento do espaço entre os ossos em seu conjunto. Um raio-X também pode
mostrar osteófitos em torno de uma articulação. Ressonância magnética: o exame utiliza
ondas de rádio e um forte campo magnético para produzir imagens detalhadas dos ossos
e tecidos moles, incluindo cartilagem. Isso pode ser útil para determinar exatamente o
que está causando sua dor.

Exames de laboratório

Testes de sangue ou do líquido sinovial pode ajudar a identificar o diagnóstico: Exames


de sangue: eles podem ajudar a excluir outras causas de dor nas articulações, como a
artrite reumatoide; Análise do líquido articular: é usada uma agulha para extrair o
líquido para fora da articulação afetada. O fluído então é examinado e pode determinar
se há inflamação e se a dor é causada por gota ou uma infecção.

Medicamentos - Os sintomas da artrose podem ser aliviados por uma variedade de


medicamentos, incluindo: Analgésicos simples: podem aliviar a dor, mas não reduz a
inflamação. Demonstrou ser eficaz para pessoas com artrose que têm uma dor leve a
moderada; Anti-inflamatórios não esteroides: podem reduzir a inflamação e aliviar a
dor. No entanto, eles podem causar efeitos colaterais como dores de estômago, zumbido
nos ouvidos, problemas cardiovasculares, lesões no fígado e nos rins. As pessoas mais
velhas têm o maior risco de complicações; Narcóticos: esses tipos de medicamentos
geralmente contêm ingredientes similares à codeína, e podem proporcionar alívio da dor
na artrose mais grave. Estes medicamentos mais fortes carregam um risco de
dependência, apesar de ser considerado pequeno. Os efeitos colaterais podem incluir
náusea, constipação e sonolência.

Infiltrações - Se os tratamentos conservadores não ajudarem, você pode considerar outros


procedimentos, tais como: Injeções de cortisona: injeções de medicamentos
corticosteroides podem aliviar a dor articular. Durante esse procedimento, o médico
anestesia a área em torno da sua articulação, em seguida, coloca uma agulha dentro da
articulação e injeta medicação. O número de injeções de cortisona que você pode
receber a cada ano é limitado, porque a medicação pode agravar lesões articulares ao
longo do tempo; Injeções de ácido hialurônico: as injeções de derivados de ácido
hialurônico podem oferecer alívio da dor, fornecendo algum amortecimento em sua
articulação. Esses agentes são semelhantes a componentes encontrados normalmente em
seu líquido articular.

Procedimentos cirúrgicos - Realinhamento dos ossos: durante um procedimento cirúrgico


chamado de osteotomia, o cirurgião realiza um corte no osso para realinhar o membro
afetado. A osteotomia pode reduzir a dor articular, deslocando o peso do corpo para
longe da parte desgastada; Substituição da articulação: na cirurgia de substituição
articular (prótese ou artroplastia), o cirurgião remove as superfícies articulares
danificadas e as substitui por dispositivos de plástico e de metal, conhecidos como
próteses. Quadril e joelho são as articulações mais comumente substituídas. Riscos
cirúrgicos incluem infecções e a formação de coágulos dentro das veias, a trombose.
Além disso, as articulações artificiais podem desgastar ou se soltar ao longos dos anos,
requisitando uma nova substituição.
Os medicamentos mais usados para o tratamento de artrose são: Artoglico;
Artrolive; Artrosil; Bioflac; Ceftriaxona Dissódica; Ceftriaxona Sódica; Cetoprofeno;
Condroflex; Dexalgen; Diclofenaco Colestiramina; Dolamin; Feldene; Infralax;
Meloxicam; Meticorten; Nimesulida; Prednisolona; Prednisona; Tandrilax; Torsilax.

Faça exercícios - A fisioterapia e prática de exercícios ajudam a prevenir a perda ou a


limitação do movimento articular, a atrofia e a fraqueza muscular e a instabilidade das
articulações. Músculos mais fortes ajudam a proteger a articulação. Deve-se priorizar
exercícios com menor grau de impacto articular e voltados para fortalecimento muscular
e alongamentos, sempre acompanhado por profissionais da área e observando as
limitações individuais. No início, a reabilitação pode ser feita com exercícios
isométricos (feitos com a contração muscular sem o movimento do membro) e,
posteriormente, com exercícios isotônicos (que envolvem a mesma contração muscular,
mas agora com o movimento), introduzindo lentamente exercícios com carga. Após um
período de 12 a 16 semanas, dependendo da evolução de cada paciente, é possível
iniciar exercícios de fortalecimento.

Fisiopatologia - A cartilagem articular normal é composta por fluido intersticial,


elementos celulares e moléculas da matriz extracelular. Cerca de 70% da cartilagem é
constituída por água, e essa porcentagem aumenta com a progressão da osteoartrite. As
células presentes na cartilagem são os condrócitos, e as moléculas que compõem a
matriz cartilaginosa são sintetizadas por eles, dentre as quais as proteínas, representadas
principalmente pelos diferentes tipos de colágenos, particularmente o do tipo II, que
além de abundante é específico da cartilagem, a elastina, a fibronectina e os complexos
polissacarídios. Dentre os complexos polissacarídios, os proteoglicanos são os mais
importantes, especialmente o agrecano, em cuja estrutura complexa são encontrados os
derivados do glicosaminoglicano (keratan sulfatos e sulfatos de condroitina) e o ácido
hialurônico. Além desse, outros proteoglicanos de menor importância são encontrados,
como o biglicano, a decorina, a ancorina e a fibromodulina. Essa composição é que
confere à cartilagem suas propriedades de reversibilidade às deformidades e de
elasticidade. A função desse tecido é absorver os impactos sobre a articulação e
possibilitar um deslizamento suave entre as duas extremidades ósseas justapostas. A
patogenia da OA envolve os processos de destruição e reparação da cartilagem visto que
a remodelação é um processo contínuo na cartilagem normal. Os elementos da matriz
são constantemente degradados por enzimas autolíticas e repostos por novas moléculas
pelos condrócitos. Na OA, esse processo é alterado e, em consequência disso, há um
desequilíbrio entre a formação e a destruição da matriz, com um aumento desta última.
Na OA, os condrócitos têm papelchave no equilíbrio entre a produção e a degradação da
matriz cartilaginosa e, por consequência, da manutenção da função da cartilagem. São
responsáveis pela síntese dos elementos da matriz extracelular (MEC) como já descrito,
mas também são eles os responsáveis pela produção das enzimas proteolíticas que as
quebram, as metaloproteinases (MMP), tais como a MMP-1, MMP-3, MMP-8 e MMP-
13, além das agrecanases, a desintegrina e a metaloproteinase com trombospondina-4 e
5 (ADAMTS). Os condrócitos indicam citocinas pró-inflamatórias, como a IL-1b e o
TNF-a e fatores de crescimento, como o TGF-b. Normalmente, a produção e a
destruição da matriz encontram-se em perfeito equilíbrio. Quando fatores mecânicos,
que induzem o aumento da expressão de citocinas inflamatórias, e biológicos atuam
rompendo esse equilíbrio, com predomínio da destruição, surge então a OA. Assim, a
OA é resultante da quebra desse equilíbrio. A perda local de proteoglicanos e da
molécula do colágeno tipo II ocorre inicialmente na superfície da cartilagem, levando a
um aumento no conteúdo de água e perda da força de tensão da MEC na medida em que
a lesão progride. No líquido sinovial, os novos elementos que são sintetizados são
mecanicamente inferiores aos originais e, portanto, são mais suscetíveis às lesões. O
processo pode ser iniciado por uma série de eventos que acarretam a alteração da função
do condrócito, com fortes evidências de que os estímulos aos condrócitos seriam
ocasionados por citocinas pró-inflamatórias, especialmente a IL-1b e o TNF-a. Os
condrócitos liberam enzimas proteolíticas (proteinases neutras, catepsina e
metaloproteinases), que degradam os elementos da matriz cartilaginosa, causando
adelgaçamento da cartilagem e deterioração da sua qualidade mecânica. A velocidade
de liberação dessas enzimas e a consequente destruição das moléculas da matriz são
significativamente maiores na cartilagem osteoartrítica do que na cartilagem normal
(Bland e Cooper, 1984). A perda da força de tensão para suportar cargas leva à
transmissão de uma força maior aos condrócitos e ao osso subcondral. Os condrócitos
sob ação dessas forças liberam mais enzimas proteolíticas. O osso subcondral
desenvolve microfraturas, causando endurecimento e perda da reversibilidade à
compressão. Alguns produtos resultantes da quebra da cartilagem e os proteoglicanos
podem estimular a resposta inflamatória, perpetuando o ciclo destrutivo. Embora a
degeneração da cartilagem caracterize a OA, há evidências cada vez maiores que
sugerem que as alterações na OA também envolvem a participação da membrana
sinovial, principal fonte de citocinas pró-inflamatórias, e do osso subcondral. A
esclerose do osso subcondral parece ser mais intimamente relacionada ao início ou à
progressão da OA do que meramente uma consequência da doença. Evidências clínicas
e laboratoriais mostram que o metabolismo do osso subcondral está alterado na OA,
provavelmente decorrente do comportamento anormal dos osteoblastos nessa região.
Essa anormalidade aliada ao estresse químico e mecânico provoca o aumento da
formação óssea nessa área, elevando a pressão mecânica na cartilagem de articulações
de carga e promovendo maior deterioração e surgimento de erosões. Além disso, o
papel de mediadores locais produzidos pelos osteoblastos (como o sistema do fator de
crescimento insulina - (like [IGF] e o ativador de plasminogênio/plasmina) vem se
tornando mais importante. Na OA, a IL-1b e o TNF-a, bem como as metaloproteinases,
desempenham um papel central na intermediação dos seus mecanismos
fisiopatogênicos. O desenvolvimento de moléculas que possam bloqueá-las,
particularmente as metaloproteinases, tem sido buscado; no entanto, até o presente
momento os resultados não são muito animadores.

Quadro clínico - A OA apresenta um início insidioso, lento e gradualmente progressivo


ao longo de vários anos, principalmente nas articulações de carga, coluna e mãos. O
acometimento dos punhos, cotovelos e ombros são pouco frequentes, e a sua ocorrência
deve sugerir outras causas, salvo se houver história de trauma prévio ou qualquer outro
fator predisponente. Os pacientes descrevem uma dor mecânica nas articulações
envolvidas, isto é, a dor aparece quando se movimenta a articulação, desaparecendo ao
repouso. Para aqueles que apresentam queixas há mais tempo, a melhora ao repouso
pode não ocorrer, tornando-se a dor presente tanto no repouso quanto na movimentação.
Esse ritmo de dor diferencia as queixas da OA daquelas apresentadas pelos pacientes
com artrite reumatoide (AR), na qual a dor frequentemente melhora com a
movimentação articular. Nos casos clássicos de OA, os pacientes queixam-se apenas de
dor, sem relato de edema, eritema ou aumento da temperatura articular. Com o tempo,
no entanto, os indivíduos acometidos pela OA podem apresentar um alargamento ósseo
e diminuição dos movimentos articulares. Rigidez matinal ou após período prolongado
de inatividade pode estar presente, porém, sua duração é curta e raramente ultrapassa 30
min, diferentemente do que se observa nos pacientes com AR. Queixas de crepitações e
estalidos durante a movimentação podem ocorrer e podem piorar com a perda
progressiva de cartilagem.
Tratamento: Alongamentos, fortalecimento de MMII com caneleira, fortalecimento
de MMSS com halter, subir escadas, senta e levanta, treino de marcha, equilíbrio,
esteira (caminhada), exercícios isométricos.
Referência: Abordagem fisioterapêutica em pacientes com osteoporose e
osteoartrose associadas: uma revisão literária
(http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/viewFile/442/294)
A implementação de um programa de exercícios e de condicionamento, para aumentar a
força muscular, a resistência e o equilíbrio são benéficos na maioria dos estágios da
doença (osteoporose), diminuindo as dores e o risco de quedas e ajudando na
manutenção da mobilidade e da função. Um programa a longo prazo de atividade física
também deve incluir exercícios aeróbicos e uso de carga. A avaliação do equilíbrio e a
realização de exercícios específicos para o treinamento do equilíbrio são importantes,
sobretudo para as vítimas de quedas.
A reabilitação deve incluir exercícios adequados com e sem uso de carga. Um
programa individual de fortalecimento, de aumento da amplitude de movimento e de
condicionamento cardiovascular deve ser implementado. Os exercícios de
fortalecimento da musculatura devem incluir uso de pouca carga e muita repetição, para
diminuir a tensão nas articulações
Os exercícios de alongamento com pesos pequenos, como o alongamento prolongado,
realizado três ou mais vezes ao dia, levarão a uma relação comprimentotensão mais
adequada para os músculos que circundam as articulações e podem reduzir a tensão nas
estruturas intra-articulares e periarticulares
Segundo Clark, 2003, acreditava-se que somente as atividades com carga poderiam
neutralizar a perda óssea, mas pesquisas recentes mostram que a resistência da água
com exercícios verticais podem fornecer a atividade adequada para manter a densidade
mineral óssea, mantendo o sistema músculo-esquelético forte. Com relação à prevenção,
o autor relatou os resultados de um estudo feito no Japão, envolvendo 35 mulheres pós-
menopausadas, que participaram do programa de exercícios na água, durante 45
minutos, duas vezes por semana. Dentro de um ano, tiveram aumento discreto da
densidade mineral óssea da coluna e estabilização da perda óssea
Nos casos de osteoporose estabelecida recomenda-se extrema precaução na execução
dos exercícios. Deve-se evitar movimentos de flexão das costas, pois pode haver risco
de fraturas por compressão vertebral; recomenda-se exercícios isométricos, para
fortalecimento abdominal; deve-se limitar o levantamento de pesos a 5 kg; restringir
qualquer atividade com componentes de giro que causem torque; encorajar o
treinamento postural, para manter a coluna ereta.
Recomenda-se a natação como meio para aumentar a resistência cardiovascular, a
capacidade aeróbica e a força muscular.20 Segundo Coimbra et al., 2004, são indicados
para tratamento da osteoartrose os exercícios terapêuticos de fortalecimento (quadríceps
na osteoatrose de joelhos), aeróbicos (condicionamento físico) e alongamentos para
melhorar a flexibilidade. Os agentes físicos coadjuvantes efetivos no tratamento
sintomático da dor são termoterapia, eletroterapia analgésica e TENS.
Na osteoartrose, os exercícios isométricos são os mais indicados, pois existem
indicações de que os exercícios ativos isotônicos podem lesar as articulações.
Cooper, 1991, indicou a divisão do plano de exercícios para OP em duas partes:
programa aeróbico com peso e sem peso, enfatizando exercícios de resistência, como
andar, correr, nadar e pedalar, se possível com uso de pesos até 1,5 kg e um programa
com halteres, associados à ginástica localizada, garantindo o máximo de pressão sobre
os ossos e o desenvolvimento da massa óssea. Dentre as medidas gerais para o
tratamento da osteoporose, destaca-se a atividade física: exercícios com carga, ou seja,
contra a gravidade, são os mais recomendados. Dentre esses, os mais indicados são
andar e correr. Musculação, exercícios com pesos ou contra resistência fornecida por
máquinas também parecem ser úteis na prevenção de perda de massa óssea.
No indivíduo muito idoso as vantagens do exercício para osteoporose visam não
somente suas ações sobre o esqueleto, mas também sobre a musculatura que atua sobre
o equilíbrio e a estabilidade por treinamento da propriocepção. De modo geral,
recomendam-se exercícios que envolvam grandes grupos musculares com atividade
aeróbica e de impacto, executados periodicamente por no mínimo 60 minutos ao dia,
com freqüência de três a quatro vezes por semana. Nesse contexto, os pacientes idosos
devem ser orientados inicialmente a realizar caminhadas de 20 minutos em terreno
plano e regular, com aumento progressivo do tempo conforme sua tolerância. A
prescrição da natação visa maior relaxamento, amplitude dos movimentos, melhora da
dor e condicionamento cardiorespiratório, do que aumento da massa óssea propriamente
dita. Exercícios abdominais devem ser evitados, pois podem sobrecarregar a região
anterior da coluna, local comum de fraturas.
Osteoartrose, alguns dados são importantes: grau e tipo de incapacidade, nível de
atividade, capacidade de compreensão e colaboração no desenvolvimento do programa.
Pode dividir-se em fase aguda: o repouso articular é obrigatório, associado aos
exercícios ativos de amplitude total sem carga, visando adequado posicionamento da
articulação comprometida; fase de reabilitação: o programa de cinesioterapia consiste de
exercícios de fortalecimento (isométricos), resistência muscular, atividades aeróbicas
gerais e de condicionamento cardiorespiratório, levando-se em conta as contra-
indicações em pacientes coronariopatas e em osteoartrose das mãos. Com a evolução
desses pacientes pode-se introduzir exercícios isotônicos e isocinéticos com carga
progressiva. Na última fase do programa de reabilitação pode-se implantar exercícios de
resistência muscular: atividades repetidas de baixa carga. A natação e a marcha são as
melhores atividades aeróbicas para os pacientes.
Segundo a revisão da literatura o procedimento fisioterapêutico mais indicado para o
tratamento das duas patologias é a hidroterapia, sendo que a termoterapia e a
eletroterapia podem colaborar na analgesia, e os exercícios realizados em solo com
carga podem beneficiar a osteoporose, mas em contraponto podem ser prejudiciais para
a osteoartrose em algumas fases da doença.
A ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DA
OSTEOPOROSE EM MULHERES SEDENTÁRIAS PÓS-MENOPAUSA -
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2007/trabalhos/saude/epg/EPG00135_02C.pdf
Relata que é importante estimular a prática de exercícios isotônicos, sob a ação da
gravidade, pois, para que haja um aumento da densidade de massa óssea, é necessário
que ocorra um estímulo mínimo e repetitivo sobre as estruturas ósseas.
Abordagem fisioterapêutica em pacientes com osteoporose e osteoartrose -
https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/101/45-
Abordagem_fisioterapYutica_em_pacientes.pdf
Marques (1997) descreve que manter a mobilidade articular é muito importante para os
pacientes com artrose, pois a perda de amplitude de movimento causa encurtamento,
contratura em músculos e estruturas capsulares, podendo dificultar a funcionalidade.
Utiliza-se nessas atividades, como manobras fisioterapêuticas, alongamentos, com fins
de aumentar a mobilidade dos tecidos moles e subsequentemente melhorar a amplitude
de movimento por meio do aumento do comprimento (alongamento) de estruturas que
tiveram o encurtamento adaptativo e tornaram se hipomóveis com o tempo.
Exercício físico no tratamento e prevenção de idosos com osteoporose: uma revisão
sistemática - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
51502010000200012
Nesta pesquisa, que os exercícios mais estudados na literatura científica referente
ao tratamento da osteoporose foram os de extensão isométrica de tronco
(realizados em posição antigravitacional), exercícios em cadeia cinética aberta,
corridas, caminhadas e exercícios de equilíbrio e coordenação. Esses exercícios
apresentaram benefícios múltiplos, como a diminuição da perda óssea,
fortalecimento muscular, além da melhoria do equilíbrio, prevenindo assim futuras
complicações causadas por quedas

Os exercícios de extensão isométrica de tronco, quando realizados em posição


antigravitacional, são eficientes para a diminuição do risco de fraturas vertebrais,
pois melhoram a densidade mineral óssea das vértebras e fortalecem a
musculatura da região posterior do corpo, fato este que é muito importante, pois
entre os idosos portadores de osteoporose há uma grande incidência de fraturas na
região vertebral; sendo assim, esse tipo de exercício pode então prevenir possíveis
fraturas no idoso osteoporótico. Os exercícios em cadeia cinética aberta atuam no
fortalecimento dos músculos da coxa, são eficientes para a prevenção de fraturas,
principalmente do colo femoral, e também ajudam a melhorar o condicionamento
físico, elevando a qualidade de vida e fortalecendo a musculatura da região
exercitada. Exercícios como caminhadas mostraram-se pouco eficientes para a
melhora da densidade mineral óssea, por esse tipo de exercício não exigir tanto dos
ossos; ou seja, os ossos não são estressados a ponto de que sua massa aumente.
Sabe-se que exercícios como a corrida são eficientes para melhorar a composição
da densidade mineral óssea, além de aprimorar o condicionamento físico e
beneficiar outros sistemas, como, por exemplo, o cardiorrespiratório. Porém,
quando é empregado como método de redução do risco de fraturas, esse exercício
não apresenta resultados considerados eficientes. Exercícios de coordenação e
equilíbrio são bastante utilizados no tratamento da osteoporose, principalmente por
serem bastante eficientes no que se refere à melhoria tanto do equilíbrio dinâmico
quanto do equilíbrio estático. Esses exercícios diminuem os riscos de quedas e,
posteriormente, de fraturas, que muitas vezes levam o idoso à morte. Vale a pena
ressaltar que os exercícios de coordenação e equilíbrio são eficazes apenas para a
melhoria do equilíbrio, tanto dinâmico quanto estático, mas que não para o ganho
de força muscular e melhoria da densidade mineral óssea.

Os exercícios de alta intensidade (futebol, corridas de velocidade, treinamento com


pesos) mostraram-se eficientes na melhoria da composição óssea e também de
outros fatores, como lipídios circulantes, aptidão física, além de diminuir os efeitos
da menopausa. Vale ressaltar que esses exercícios foram complementados com
cálcio e vitamina D e foram realizados com mulheres osteopênicas.

Os exercícios aeróbios também possuem efeitos eficientes na prevenção da


osteoporose, quando combinados com exercícios de força, de alta resistência e
complementados com a ingestão de cálcio e vitamina D. Quando são praticados
sem combinação e de forma regular, não apresentam eficiência na prevenção da
perda da massa óssea. Dessa forma, é importante ressaltar que, apesar dos
exercícios aeróbios serem considerados pouco eficientes pela literatura científica,
por não demonstrarem um aumento significativo da massa magra, não é possível
avaliar esse tipo de exercício como uma modalidade terapêutica contra-indicada, e
sim uma modalidade que não deve ser empregada de maneira isolada na
prevenção e tratamento da osteoporose.

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