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A marcha

Marchemos.

Se o peito se atordoa e nos indignamos. Marchemos.

Carreguemos sobre o coração as pernas cansadas

E que cada gota de suor que brote da nossa fronte seja um bramido do nosso povo

O povo esquecido.

Que cada passo adiante seja uma guinada para mudança

Que cada grito de guerra ecoe além-horizonte e destrua os alicerces do capitalismo.

Marchemos, pois amamos.

Amamos a humanidade com todas as diferenças intrínsecas que existe nela.

Se lutamos contra o machismo, a homofobia, o racismo e todos os preconceitos

Se lutamos por uma reforma agrária justa, contra a exploração do proletariado

Marchemos.

Não como iceberg solto e inconsciente do seu caminho

Mas como homens e mulheres cientes do seu momento histórico,

Sujeitos que lutam pela emancipação da humanidade.

Marchemos.

Marchar é educar e educar-se

É abrir o coração para a revolução primeira: A de si próprio.

Que cada passo adiante seja um grito uníssono:

-Não aceitamos as coisas como estão.

Somos o povo, somos a massa trabalhadora

Somos o motor do mundo, nossa luta é legítima.

Assim,

Marchemos por todos os homens e mulheres que morreram em nosso nome

Por todos os homens e mulheres que nos acompanham

E por todos que nascerão.

Marchemos, pois aos que virão serão entregues os louros da nossa vitória.

Magno Luiz da Costa Oliveira.

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