Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
1) O equipamento é preparado para ser transportado em carreta tipo “carga seca” ou no caso
de exportação em Flat Rack 40’.
2) Alguns componentes tais como cilindros pneumáticos, unidade de preparação de ar estão
embutidas no próprio quadro estrutural do equipamento e, portanto já estão protegidos. No
caso de exportação esses componentes são ainda protegidos com madeira
3) As calhas coletoras construídas em fibra de vidro são sinalizadas por colantes auto-adesivos
alertando fragilidade.
4) As saídas das mangueiras pneumáticas são protegidas com plástico bolha e somente devem
ser desembaladas no momento do start up.
5) Outros periféricos tais como Motoredutor para acionamento do equipamento, Filtro, Filtro de
Água Limpa, Misturador Estático, Bombas em Geral, Elemento Filtrante, Peças
Sobressalentes, quando incluídos no fornecimento, são embalados em volumes separados e
acomodados na carroceria do caminhão ou no flat rack.
6) Os suportes para içamento do equipamento são fixados no próprio quadro estrutural do
equipamento.
Preparar solução com 0,05 % a 0,1 % (P/V) para polímero em pó ou 0,1% (V/V) para polímero
em emulsão.
1/18
Homogeneizar a solução com leve agitação, por pelo menos 1 hora, utilizando-se ar comprimido
ou agitador de paleta. Este procedimento tem como objetivo “abrir” a cadeia polimérica para alcançar o
máximo de eficiência.
Vale ressaltar que o preparo incorreto do polímero implica em uma perda expressiva na
eficiência, aumentando assim o seu consumo.
Grumos dentro do
tanque de polímero
Certeza de “Mau
Preparo”
2/18
Outro fator importante para uma boa floculação é manter constância na vazão e
concentração do lodo na saída do (s) Decantador(es) para que não ocorra grandes oscilações
no pH do lodo.
3/18
• Decantação.
Verificar o nível de lodo nos Decantadores, não permitindo que sua consistência fique abaixo de
45% (V/V), evitando desta forma o arraste de caldo junto ao lodo além do aumento do volume a ser
tratado, comprometendo o desempenho dos filtros (prensa e rotativo).
INCORRETO
• Bagacilho.
Uma vez ajustadas e controladas as variáveis: pH, floculação, água de embebição, vazão de lodo
nos decantadores, recomenda-se diminuir a quantidade de bagacilho (1,0 a 2,0 Kg/TC), diminuindo desta
forma a quantidade de torta.
Vale lembrar que o bagacilho atua como meio filtrante, portanto sua diminuição deverá ser
avaliada com relação ao índice de retenção do filtro de forma a atingir o ponto ideal para a indústria. Por
exemplo, em situações críticas como em dias de chuva deve-se ficar atento à proporção de mistura do
bagacilho.
Considerando também que a dosagem de bagacilho é um grande contribuinte para a quantidade
de torta gerada, desta forma sugerimos que estabeleçam procedimentos de diminuição gradativa na
dosagem de bagacilho no lodo até atingir o mínimo necessário para os filtros rotativos (se existirem),
otimizando desta forma o volume de lodo e a quantidade da torta gerada, já que as perdas acumuladas
de açúcar são calculadas sobre a porcentagem de pol em relação à quantidade de torta, obviamente com
a diminuição de sua quantidade as recuperações de açúcar vão ser mais evidentes e, por conseguinte a
produção equivalente será mais eficaz.
• Caixa de Selo
Verificar e realizar a limpeza da caixa de selo periodicamente, evitando o “cegamento”
(entupimento) da perna barométrica, fato que causaria problemas com o vácuo.
Obs: A inspeção do tanque de selo deve ser efetuada com mais freqüência quando há um
aumento na quantidade de impurezas na cana ou após os períodos de falhas na floculação, onde a
passagem de impureza no filtrado é expressivamente maior.
4/18
• Montagem das Telas e Possíveis Reparos
Fio de
Emenda
Sentido e
Ângulo das
Espirais de
União.
Deve ser verificado o sentido dos elos das espiras para a realização da emenda. Como indicado
na foto acima, a espira deverá compor uma configuração de “espinha de peixe”.
O encaixe dos elos deve ser realizado de forma intercalada como mostra a figura acima.
No caso da realização de algum reparo, a “faixa danificada” deverá ser removida – verificar antes
se há folga suficiente nas telas através do(s) esticador(es) – e a reemenda deverá obedecer aos mesmos
critérios acima.
6/18
• Limpeza das Telas
É de suma importância que os bicos estejam sempre limpos.
Para isso recomendamos que o operador adquira o hábito de acionar o mecanismo de
autolimpeza dos bicos, periodicamente (preferivelmente várias vezes por turno no mínimo a cada 6
horas), simplesmente interrompendo o fluxo de água, através das válvulas de esferas, instalada na
entrada de cada chuveiro, por 3 segundos por pelo menos 5 vezes consecutivas.
Esta operação fará com que as partes internas dos bicos avancem e recuem evitando assim
incrustações que ocasionam o travamento do êmbolo.
Apesar de serem autolimpantes, podem ocorrer entupimentos com particulados maiores que o
lábio de saída dos bicos, ocasionando a obstrução total ou parcial da tela filtrante.
INSPECIONAR INCORRETO
PERIODICAMENTE O
ELEMENTO FILTRANTE
Neste caso, deve-se abrir a tampa do chuveiro e verificar qual o(s) bico(s) entupido(s), retirando-
o(s) e desmontando-o(s) para limpeza.
Após a colocação do(s) bico(s), acionar novamente a bomba e verificar a projeção do leque sobre
a tela. Se necessário, girar o bico ajustando a posição do leque sobre a tela.
Este procedimento é bastante desconfortável para o operador, portanto, recomendamos que se
faça periodicamente a inspeção do filtro de água instalado na sucção da bomba de alta pressão.
É importante ressaltar que as faixas escuras (obstruídas) nas telas filtrantes, originadas por
entupimento dos bicos de limpeza, implicam em:
1 – Diminuição da capacidade de produção do filtro;
2 – Desgaste acelerado das Placas de Desgaste nas caixas de vácuo e da própria tela.
3 – Ineficiência na atuação das raspas.
4 – Aumento de impureza nas calhas dos chuveiros provocando até entupimentos nas linhas de
saída.
7/18
• Esticadores das Telas.
Os pinos de segurança devem sempre estar posicionados corretamente, caso
contrário, haverá um grande risco de acidente com as telas filtrantes durante uma suposta queda
de pressão na linha de ar comprimido.
Pressões abaixo de 5,0 Kgf/cm² impedem que os esticadores sustentem o tensionamento
mínimo de tela, recuando-se totalmente.
Neste momento os pinos de segurança devem estar posicionados próximos
(aproximadamente 40 mm) à base dos mancais esticadores.
Caso o espaço entre o pino e a base do mancal seja maior que o recomendado, ocorrerá
um afrouxamento excessivo podendo vincar a tela na zona de prensagem. Muitas vezes o vinco
formado enfraquece o poliester causando fissuras na parte vincada (foto abaixo).
CORRETO
8/18
INCORRETO
(excesso de folga)
INCORRETO
(excesso de distância)
INCORRETO
(nenhuma folga)
Pinos de segurança escorando os mancais dos esticadores não permitindo o recuo dos
mesmos para compensar o excesso de carga. As conseqüências são: excesso de carga para os
rolamentos e mancais, desgaste prematuro do revestimento dos rolos e da própria tela filtrante.
9/18
• Lubrificação dos Rolamentos e Pneumáticos.
Todos os rolamentos do Filtro Vacuum Press são engraxados com o lubrificante STARPLEX 2
(TEXACO).
Manter este lubrificante durante o período de garantia do equipamento.
O tempo sugerido para relubrificação dos rolamentos varia conforme o tipo de mancal conforme
segue:
• Mancais bipartidos (Rolos Condutores Ø8”, Rolos Prensas Ø8”, Rolo Tracionador Ø20”)-
relubrificar a cada 90 dias.
• Mancais tensionadores (Rolos Esticadores das telas Ø8”, Rolos Guiadores das telas Ø8” -
relubrificar a cada 90 dias
• Mancais monoblocos (Rolos Desaguadores Ø3”, Rolo Condutor Ø4”, Rolo Homogenizador Ø6”) -
relubrificar a cada 15 dias.
10/18
• Limpeza do Filtro VP
Manter o equipamento limpo, principalmente as calhas coletoras de filtrado evitando desta forma
pontos de infecção.
Evitar solventes e/ou produtos abrasivos concentrados sobre os componentes pneumáticos,
parafusos, telas, etc.
Quando lavar o equipamento com alta pressão, não direcionar o jato de água sobre os mancais.
PARTIDA.
1 – Verificar a pressão de ar comprimido mantendo-a acima de 5,0 Kgf/cm² para garantir o
tensionamento e alinhamento das telas.
2 – Verificar se os apalpadores (carretel) das válvulas estão posicionados corretamente.
3 – Iniciar o funcionamento do filtro.
4 – Bomba de Limpeza das Telas.
5 – Bomba de Vácuo.
6 – Bomba de Cal.
7 – Bomba de Polímero.
8 – Bomba de Lodo.
9 – Bomba de Água de Embebição.
PARADA (temporária).
1 – Bomba de Lodo.
2 – Bomba de Cal.
3 – Bomba de Polímero.
4 – Bomba de Água de Embebição.
PARADA (definitiva).
5 – Bomba de Vácuo.
6 – Bomba de Limpeza das Telas (após estarem totalmente limpas).
7 – Acionamento do Filtro.
11/18
PROBLEMAS COMUNS COM O FILTRO VP
12/18
Exemplos:
Bico Perfeito – Adequado ao Uso Bico Desgastado – Inadequado para Uso
• Verificar o tensionamento das telas, pois quanto maior o tensionamento das telas maior
a compactação do lodo entre as espirais das telas, dificultando assim sua limpeza.
13/18
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - COMPONENTES - FILTRO VPS-2200L.
RT
1 2 3 4 5 6 7
19 VÁLVULA GUIADORA PRIMÁRIA 14 12 10 8
VALVULA GUIADORA PRIMARIA MOTOREDUTOR DE ACIONAMENTO
ESTICADOR PRIMARIO MOTOREDUCTOR DE ACCIONAMIENTO
TENSOR PRIMARIO 20
RASPA PRIMÁRIA
RASPADOR PRIMARIO
22
CHAVES FIM DE CURSO 16
CH TA
15 13 11 9
A
CA TOR
LLAVES FIM DE CARRERA
AS
LA A
DE A D
CHUVEIRO DE LIMPEZA TELA PRIM.
DA AÍD
TELA FILTRANTE PRIMARIA REGADERAS DE LIMPIEZA DE TELA PRIM.
S
TELA FILTRANTE PRIMARIA TELA FILTRANTE SECUNDÁRIA
RASPA SECUNDÁRIA 21
LI
TELA FILTRANTE SECUNDARIA
SA
RASPADOR SECUNDARIO
GUIADOR DA TELA PRIMARIA
GUIADOR DE TELA FILTRANTE PRIMARIA
CHUVEIRO DE LIMPEZA TELA SECUND. VÁLVULA GUIADORA SECUNDÁRIA
REGADERAS DE LIMPIEZA DE TELA SECUND. VALVULA GUIADORA SECUNDARIA
14/18
Especificação dos Rolos Desaguadores, Niveladores, Condutores e Prensa.
15/18
Especificação dos Componentes Pneumáticos, Elementos de Vedação e Revestimentos.
16/18
ORIENTAÇÃO PARA ENTRESSAFRA
ROLAMENTOS E MANCAIS
A manutenção dos rolamentos deve ocorrer imediatamente após o término da
safra conforme segue:
• Remover toda a graxa lubrificante;
• Lavar os rolamentos e mancais;
• Encher meia ½ caixa com lubrificante STARPLEX 2 (TEXACO);
• Vedar as partes bi-partidas dos mancais utilizando vedante Loctite 1114.
Girar os rolos manualmente a cada 10 dias para evitar a oxidação dos
rolamentos por contato.
TELAS FILTRANTES.
Após retirar as telas, lavar com água limpa (pH 7,0) em abundância.
Secá-las, enrolar e guardar na embalagem original (Tubetes).
Para a próxima safra as telas deverão ser instaladas com o lado menos desgastado em contato
com os rolos, ou seja, o lado “lixado” deverá operar em contato com o lodo.
As telas deverão ser instaladas com pelo menos 01 semana de antecedência do início da safra.
Recomendamos girar o equipamento somente com água de embebição para lubrificar as telas e
acomodá-las na configuração do VP.
17/18
COMPONENTES PNEUMÁTICOS.
Manter os cilindros e válvulas guiadoras lubrificadas. A lubrificação pode ser feita injetando-se
óleo diretamente nas entradas dos cilindros e das válvulas guiadoras, ou pela unidade de preparação
acionando-se periodicamente o compressor de ar durante a entre-safra.
MOVIMENTAÇÃO DO FILTRO
Caso seja necessário mover o equipamento de posição, lembrar que o içamento deverá ser
realizado pelas patolas de elevação que acompanharam o equipamento. QUALQUER TENTATIVA DE
ELEVAÇÃO DO EQUIPAMENTO SEM AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS PODERÁ ACARRETAR EM
DESALINHAMENTO DO QUADRO ESTRUTURAL, TRAZENDO SÉRIOS PREJUÍZOS AO DESEMPENHO DO
EQUIPAMENTO
18/18