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Ano Letivo
2019/2020
Mestrado em Ensino de Música
ÍNDICE DO MANUAL
1. Apresentação e Objetivos
2. Plano de Estudos
1
Mestrado em Ensino de Música
1. Apresentação e Objetivos
2
Mestrado em Ensino de Música
APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS
Nos termos da legislação em vigor, o Mestrado em Ensino de Música (2º Ciclo de Estudos) confere
habilitação profissional para a docência no Ensino Especializado de Música, dotando o mestrando de
uma formação abrangente e aprofundada no campo do ensino de música, em particular no que respeita
à prática pedagógica.
Este Mestrado pretende assegurar um complemento da formação de base nas áreas da docência/
investigação introduzida na Licenciatura (1º Ciclo de Estudos), incidindo sobre os conhecimentos
necessários ao ensino nas áreas de conteúdo e nas disciplinas abrangidas pelo(s) grupo(s) de
recrutamento que visa preparar.
Tendo as Ciências da Educação como área científica dominante, este curso está organizado em dois
anos (quatro semestres), com um plano curricular a que corresponde um total de 120 créditos ECTS
obrigatórios, contando com as seguintes áreas de especialização:
- Canto
- Composição
- Direção Coral
- Direção Orquestral
- Instrumento
- Jazz
- Formação Musical
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Mestrado em Ensino de Música
2. Plano de Estudos
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Mestrado em Ensino de Música
1. CARACTERIZAÇÃO
Unidade Orgânica
Escola Superior de Música de Lisboa
Ramos, Opções, Perfis, Áreas de Especialização ou outras formas de organização de percursos alternativos
em que o ciclo de estudos se estrutura
Canto
Composição
Direção
Instrumento
Jazz
Formação Musical
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Mestrado em Ensino de Música
2. ESTRUTURA CURRICULAR
Áreas de Especialização
Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
ECTS
Área Científica Sigla
Obrigatórios Optativos
Ciências da Educação CE 54 6
Música MUS 51 -
Ciências Sociais CS 9 -
TOTAL - 114 6 a)
a) Número de créditos das unidades curriculares optativas necessário para a obtenção do grau ou diploma.
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Mestrado em Ensino de Música
3. PLANO DE ESTUDOS
Área científica predominante do curso – Ciências da Educação 1.º ano/1.º semestre
QUADRO 1
Opções CE - 81 Variável 3 EG
Total - - 810 - 30 -
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Mestrado em Ensino de Música
QUADRO 2
MUS/CE
Didática da Música Semestral 243 30 (T) 9 DE
b)
MUS/CE
Didática Específica Semestral 243 15 (T) 9 DE
b)
Opções CE - 81 Variável 3 EG
Total - - 810 - 30 -
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Mestrado em Ensino de Música
QUADRO 3
Total - - 1620 - 60 -
Legenda:
E - Estágio; OT - Orientação Tutorial; PL - Ensino Prático e Laboratorial; T - Ensino Teórico; TP - Ensino Teórico-Prático.
(*) Componentes de formação, conforme artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio:
AD - Área de Docência
EG - Área Educacional Geral
DE - Didáticas Específicas
IPP - Iniciação à Prática Profissional
a) Nas Unidades Curriculares Projeto Música de Conjunto I e II, os estudantes deverão escolher uma das seguintes hipóteses: Coro, Orquestra, Conjuntos Vocais e
Instrumentais, Música de Câmara ou Combo de Jazz.
b) Os créditos destas Unidades Curriculares são distribuídos pelas áreas científicas de MUS (3 créditos) e de CE (6 créditos).
c) Os créditos destas Unidades Curriculares são distribuídos igualmente pelas áreas científicas de MUS e de CE.
d) Os créditos destas Unidades Curriculares são distribuídos pelas áreas científicas de MUS (3 créditos) e de CE (9 créditos)
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Mestrado em Ensino de Música
3. Regulamento do
Mestrado em Ensino de Música
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Mestrado em Ensino de Música
SECÇÃO I
DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO CURSO
Artigo 1º
Objeto
1. O presente regulamento aplica-se ao ciclo de estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino de Música
da Escola Superior de Música de Lisboa.
2. O Mestrado em Ensino de Música (MEM) confere habilitação profissional para a docência no Ensino
Especializado de Música de acordo com a legislação em vigor.
Artigo 2º
Áreas de Especialização
1. O MEM desdobra-se nas seguintes áreas de especialização: Canto, Composição, Direção, Formação
Musical, Instrumento e Jazz.
Artigo 3º
Coordenação do Mestrado em Ensino de Música
1. O órgão científico-pedagógico de coordenação do curso de mestrado é a Comissão Científica do MEM,
constituída pelo Coordenador do MEM, pelo Presidente do Conselho Técnico-Científico e pelo Diretor da
ESML, de acordo com os estatutos da ESML.
3. Ao Coordenador do MEM compete garantir o seu normal funcionamento e zelar pela sua qualidade,
assegurando a gestão corrente do mesmo.
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Mestrado em Ensino de Música
Artigo 4º
Estrutura do Ciclo de Estudos
1. O MEM organiza-se em 4 semestres, com um total de 120 créditos, de acordo com a estrutura e o plano de
estudos em vigor.
2. A estrutura curricular e o plano de estudos obedecem aos requisitos legais gerais estipulados no n.º 2 do
Artigo 7º do Decreto-Lei 220/2009, de 8 de setembro.
3. Os dois primeiros semestres correspondem a um Curso de Especialização, que inclui unidades curriculares
nas áreas de Ciências da Educação, Música, e Ciências Sociais.
4. Nos dois últimos semestres a componente letiva inclui a unidade curricular anual de Didática do Ensino
Especializado e o Estágio do Ensino Especializado, também anual, visando a iniciação à prática docente
profissional e a elaboração do Relatório de Estágio.
Artigo 5º
Concessão do Grau de Mestre
1. O grau de mestre é conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares que integram
o plano de estudos do curso de mestrado e da aprovação no ato público de defesa do Relatório de Estágio,
tenham obtido o total de 120 créditos.
2. O grau de mestre é certificado por uma carta de curso, da qual consta a área específica do curso - Ensino
de Música - e a área de especialização em que o titular obteve o seu grau.
3. A carta de curso é acompanhada do suplemento ao diploma, elaborado nos termos e para os efeitos previstos
no Decreto-lei nº 42/2005, de 22 de fevereiro.
Artigo 6º
Concessão do Diploma de Especialização
1. O diploma de especialização é conferido mediante a aprovação na totalidade das unidades curriculares que
correspondem à componente letiva dos dois primeiros semestres do mestrado.
SECÇÃO II
DA CANDIDATURA
Artigo 7º
Acesso e Ingresso
1. Podem candidatar-se ao acesso ao Mestrado em Ensino de Música:
a) Titulares de uma licenciatura com um total de 120 créditos em Prática Instrumental e Vocal, em
Formação Musical e em Ciências Musicais e nenhuma com menos de 25 créditos, tal como disposto no
Anexo do Decreto-Lei 79/2014 de 14 de maio;
b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos
organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este processo;
c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os
objetivos do grau de licenciado pela Comissão Científica;
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Mestrado em Ensino de Música
d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando
capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela Comissão Científica.
e) Estudantes que concluam um dos graus superiores referidos em a), b) ou c) até ao ato de matrícula.
2. O reconhecimento a que se referem as alíneas b), c) e d) do nº 1 tem efeito apenas para o acesso ao ciclo de
estudos conducente ao grau de mestre e não confere ao seu titular a equivalência ao grau de licenciado ou
o reconhecimento desse grau.
Artigo 8º
Processo de Candidatura
1. Cada edição do mestrado é publicitada no semestre anterior ao do início do seu funcionamento.
2. A admissão em cada edição do mestrado pode estar sujeita a um número mínimo e máximo de vagas, a
divulgar no aviso de abertura da respetiva candidatura.
3. A ESML pode estabelecer, em cada edição, uma percentagem de vagas reservada, prioritariamente, a
determinadas categorias de candidatos, bem como prever a distribuição de vagas pelas áreas de
especialização.
Artigo 9º
Critérios de Seleção e Seriação
1. Área de Composição
c) Na prova escrita em Português e na entrevista referidos em a) serão avaliados o domínio escrito e oral da
Língua Portuguesa e o domínio das regras essenciais da argumentação lógica (Art.º 17º do Decreto-Lei n.º
79/2014).
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Mestrado em Ensino de Música
c) Os candidatos em Direção Coral serão ainda avaliados através de uma prova prática que consistirá num
ensaio de aproximadamente 15 minutos e uma prova auditiva de deteção de erros.
d) Os candidatos em Direção Orquestral serão ainda avaliados através de uma prova prática de,
aproximadamente, 15 minutos, que consistirá num ensaio de 5 minutos, seguindo-se os restantes 10 minutos
para a execução de uma peça obrigatória. O júri reserva-se o direito de interromper a prova antes do fim
dos 15 minutos.
f) Na prova escrita em Português e na entrevista referidos em a) serão avaliados o domínio escrito e oral da
Língua Portuguesa e o domínio das regras essenciais da argumentação lógica (Art.º 17º do Decreto-Lei n.º
79/2014).
3. Restantes áreas
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Mestrado em Ensino de Música
c) Na prova escrita em Português e na entrevista referidos em a) serão avaliados o domínio escrito e oral da
Língua Portuguesa e o domínio das regras essenciais da argumentação lógica (Art.º 17º do Decreto-Lei n.º
79/2014).
4. Em cada Área de Especialização a avaliação dos portfólios e das provas práticas é realizada por um júri
nomeado pela Comissão Científica do Mestrado em Música e composto por três docentes, dos quais pelo
menos um é da área de especialização/instrumento respetivo.
6. A avaliação do domínio escrito da Língua Portuguesa e do domínio das regras essenciais da argumentação
lógica e crítica (Art.º 17º do Decreto-Lei n.º 79/2014), sendo eliminatória, é realizada segundo os seguintes
critérios de avaliação:
• A avaliação dos domínios escrito e oral da língua portuguesa e das regras essenciais da argumentação
lógica e crítica é feita mediante a realização de uma prova global que é eliminatória e que inclui as
seguintes componentes:
a) prova escrita em Português;
b) entrevista oral.
• A prova escrita acima referida destina-se a apreciar o domínio escrito da Língua Portuguesa e as
competências de análise crítica, mediante a realização de tarefas de apresentação de ideias e de
contextualização das mesmas através da composição textual pelo(a) candidato(a).
• A entrevista destina-se a apreciar o domínio oral da Língua Portuguesa e a capacidade de
argumentação do(a) candidato(a).
• A entrevista é realizada por três membros do respetivo júri.
• Em cada uma das componentes, os(as) candidatos(as) deverão obter um resultado que satisfaça a
condição de domínio nas vertentes acima indicadas.
• A avaliação das duas componentes, sendo eliminatória, é expressa mediante as menções de Aprovado
ou Não Aprovado e resulta da aplicação dos seguintes critérios gerais:
a) Conteúdo;
b) Léxico e vocabulário utilizados;
c) Adequação do discurso;
d) Correção linguística (sintaxe e morfologia, pontuação e ortografia);
e) Estruturação do discurso;
f) Clareza e articulação de ideias;
g) Contextualização e fundamentação de conceitos e ideias;
h) Capacidade de argumentação.
7. A colocação dos candidatos depende das disponibilidades do serviço docente e terá em conta a necessidade
de assegurar o funcionamento equilibrado das diversas áreas de especialização/instrumentos. Em
conformidade com o acima exposto, no caso de candidatos colocados não se matricularem no prazo fixado
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Mestrado em Ensino de Música
ou declararem desistir, poderá a ESML admitir o(s) candidato(s) seguinte(s) na seriação da respetiva área
de especialização/instrumento.
8. Dos resultados do concurso não são admitidos recursos ou reclamações, exceto se fundamentados em vício
de forma.
SECÇÃO III
DA MATRÍCULA E INSCRIÇÃO
Artigo 10º
Matrícula e Inscrição
1. A frequência do curso depende da matrícula a realizar através do portal da ESML.
2. A frequência das aulas das diferentes unidades curriculares do curso depende da inscrição nessas
disciplinas, obrigatoriamente realizada em simultâneo com a matrícula.
4. No caso de algum candidato admitido desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não comparecer
para as realizar nos prazos fixados, os candidatos a que se refere o nº 7 do artigo 9º serão convocados por
correio eletrónico, até esgotar as vagas.
5. Os candidatos a que se refere o número anterior têm um prazo de quatro dias úteis, a contar da data da
convocatória, para procederem à matrícula e inscrição.
Artigo 11º
Taxas e Propinas
1. No MEM são devidas as seguintes taxas e propinas:
a) Taxa de candidatura, não reembolsável;
b) Taxa de matrícula/inscrição;
c) Seguro escolar;
d) Propinas de inscrição.
2. A taxa de matrícula/inscrição, assim como o seguro escolar, é devida uma única vez no início de cada ano letivo.
3. Nos termos do regulamento de propinas da ESML, a propina de inscrição é anual, sendo devida na
totalidade, sem prejuízo do fracionamento do seu pagamento.
4. O valor da propina para os mestrandos que se reinscrevam no 2º ano do Mestrado para conclusão do curso
através da finalização do Relatório de Estágio, e que tenham o pagamento de propinas regularizado, é
reduzido em 50% do valor da propina estipulada para o ano letivo de 2019/2020. Esta redução pode ser
prolongada por mais um ano desde que devidamente fundamentada a necessidade de prolongamento.
5. O não-pagamento das propinas dentro dos prazos estipulados está sujeito ao pagamento de coimas, de
acordo com a lei em vigor.
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Mestrado em Ensino de Música
SECÇÃO IV
DO REGIME DE FREQUÊNCIA
Artigo 12º
Condições de Frequência
1. Em cada ano o estudante deverá inscrever-se nas unidades curriculares pretendidas, de acordo com o plano
de estudos em vigor.
2. Após a respetiva inscrição, o estudante poderá pedir a creditação de unidades curriculares completadas no
âmbito de outros cursos de ensino superior, nacionais ou estrangeiros, bem como de experiência
profissional relevante.
3. A deliberação sobre creditação compete à Comissão Científica do MEM, que decidirá em função do pedido
apresentado e de acordo com o Regulamento de Creditação da ESML.
4. Desde o momento da sua primeira matrícula/inscrição, o estudante tem um limite de 4 anos letivos para
completar o curso (120 ECTS), incluindo a entrega do Relatório de Estágio.
Artigo 13º
Avaliação e Classificação
1. A avaliação é individual, sendo realizada através das modalidades indicadas por cada docente nas fichas
das unidades curriculares cuja docência asseguram, as quais são aprovadas pelo Conselho Técnico-
Científico.
2. A classificação final de cada unidade curricular é expressa numa escala de zero a vinte valores.
3. A classificação dos dois primeiros semestres, aos quais corresponde o diploma de especialização, é obtida
pela média aritmética das classificações de todas as unidades curriculares desses dois semestres.
4. Apenas poderão transitar para o 2º ano os mestrandos que obtenham aproveitamento em todas as unidades
curriculares dos dois primeiros semestres (1º ano), à exceção de uma, sendo que essa unidade curricular
(UC) à qual não obtiverem aproveitamento não poderá ser nenhuma das UC's de Especialização (I e II) nem
a UC de Metodologia de Investigação, uma vez que estas UC's são consideradas essenciais para uma efetiva
realização do Estágio e do respetivo Relatório de Estágio/Investigação (2º ano).
5. A classificação da parte curricular do mestrado corresponde à média aritmética das classificações obtidas
em todas as unidades curriculares, com exceção de Estágio do Ensino Especializado.
7. A classificação final do Estágio do Ensino Especializado que inclui a elaboração e a defesa do Relatório de
Estágio, é expressa numa escala de zero a vinte valores, contando para essa classificação em 70% o relatório
escrito e em 30% a sua discussão em provas públicas.
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Mestrado em Ensino de Música
Artigo 14º
Funcionamento do Estágio do Ensino Especializado
O funcionamento do estágio do ensino especializado é objeto de regulamento próprio.
Artigo 15º
Orientação do Relatório de Estágio
1. A elaboração do relatório de estágio é orientada por um doutor ou especialista de mérito reconhecido como
tal pelo Conselho Técnico-Científico, docente da ESML. Os orientadores são nomeados pela Comissão
Científica do MEM sob proposta do estudante através do formulário existente para o efeito.
2. A elaboração do relatório de estágio é orientada preferencialmente pelo docente que leciona a unidade
curricular de Didática do Ensino Especializado na respetiva área de especialização. Mediante proposta
fundamentada do mestrando poderá a Comissão Científica nomear outro orientador ou coorientador.
3. A orientação do relatório de estágio pode ser assegurada em regime de coorientação, quer por orientadores
nacionais, quer estrangeiros.
4. O relatório incluirá uma parte relativa à prática pedagógica e outra relativa ao projeto de investigação
realizado durante o período de estágio (um ano).
5. O mestrando deverá apresentar, até ao final da sexta semana de aulas do 3º semestre, uma proposta do
projeto de investigação referido no ponto 4 deste artigo, onde constem i) o tema; ii) o nome do orientador
ou orientadores; iii) um resumo; iv) uma bibliografia básica e v) a declaração de concordância do(s),
orientador(es) segundo o formulário previsto para o efeito.
6. A Comissão Científica do curso fará o registo do tema do projeto de investigação do relatório de estágio
até ao final da 8ª semana do 3º semestre. Findo o prazo previsto no n.º 4 do artigo 12º do presente
regulamento, o referido registo fica sem efeito.
SECÇÃO V
DA APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Artigo 16º
Apresentação do Relatório de Estágio
1. Para a apresentação do relatório de estágio devem ser observadas as normas previstas para o efeito.
Artigo 17º
Entrega do Relatório de Estágio
1. O relatório de estágio deverá ser entregue até ao final do ano letivo.
3. O estudante que não tenha cumprido os prazos definidos nos números anteriores só poderá concluir o curso
se se inscrever na edição seguinte do mesmo.
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Mestrado em Ensino de Música
4. De cada trabalho deverão ser entregues nos Serviços Académicos três exemplares em suporte de papel e
um exemplar em suporte digital.
5. Cada orientador deverá entregar uma declaração, de acordo com o formulário previsto para o efeito,
atestando que o relatório de estágio se encontra em condições de ser apreciado em provas públicas.
6. No momento da entrega do relatório de estágio o mestrando deverá entregar uma declaração referente à
disponibilização do documento (em caso de aprovação), para consulta digital, no Repositório Científico do
Instituto Politécnico de Lisboa.
Artigo 18º
Júris
1. O júri para apreciação do relatório de estágio é nomeado pela Comissão Científica, nos quinze dias
posteriores à respetiva entrega, e é constituído por especialistas no domínio em que se insere o relatório de
estágio, nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como
tal pelo Conselho Técnico-Científico.
2. O júri terá entre três a cinco elementos efetivos e três suplentes, devendo incluir:
a) Um membro da Comissão Científica, ou um docente da ESML por esta nomeado em sua representação,
que presidirá;
b) Um professor doutorado ou especialista de mérito reconhecido como tal pelo Conselho Técnico-
Científico no domínio em que se insere o trabalho em apreciação, pertencente ao IPL ou a outra
instituição de ensino superior, nacional ou estrangeira, assumindo este membro a qualidade de arguente
principal;
c) O orientador.
3. O coorientador, caso exista, não poderá integrar o júri, nos termos do nº 3 do artigo 22º do Decreto-Lei nº
115/2013, de 7 de agosto.
4. O despacho de nomeação do júri deve ser comunicado ao candidato e afixado em local público da ESML,
e determina quais dos seus membros assumem a presidência e a arguição.
Artigo 19º
Prazo para a Discussão/Apresentação Pública
1. No prazo de quinze dias subsequentes à publicação do despacho de nomeação do júri, este deverá proferir
decisão sobre se aceita o Relatório de Estágio ou, em alternativa, se recomenda ao candidato a sua
reformulação, devendo esta recomendação ser fundamentada.
2. Nos casos em que seja recomendada a reformulação, o candidato disporá de um prazo de trinta dias,
improrrogável, durante o qual poderá proceder à reformulação proposta ou, em opção, declarar por escrito
que pretende manter a versão que apresentou.
3. Recebido o relatório de estágio após reformulação ou feita a declaração referida no número anterior,
procede-se à marcação das provas públicas de discussão.
4. Considera-se ter havido desistência do candidato se, esgotado o prazo referido no nº 2, este não apresentar
a reformulação pedida, nem declarar que prescinde dessa faculdade.
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Mestrado em Ensino de Música
6. Em qualquer dos casos as provas devem ser concluídas antes do final do ano civil em que termina o ciclo
de estudos.
Artigo 20º
Discussão/Apresentação Pública
1. A discussão/apresentação pública só pode ter lugar com a presença mínima de três elementos do júri,
efetivos ou suplentes.
3. Cabe ao presidente do júri fazer a gestão da duração das provas públicas de discussão, de acordo com as
seguintes regras:
a) Os primeiros quinze a vinte minutos deverão ser ocupados por uma apresentação de síntese do trabalho
do candidato;
b) O tempo restante deverá ser ocupado pela discussão do conteúdo científico/técnico do trabalho.
c) Durante a discussão deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros
do júri.
Artigo 21º
Deliberação do Júri
1. Concluída a discussão/apresentação referida no número anterior, o júri reúne para apreciação da prova e
para deliberação sobre a classificação final do candidato, através de votação nominal fundamentada, não
sendo permitidas abstenções.
2. Deverão ser objeto de avaliação do relatório de estágio as seguintes componentes:
a) Qualidade científica/técnica:
a.1) Clareza e qualidade da escrita;
a.2) Estrutura do documento;
a.3) Capacidade revelada para aplicar conhecimentos na resolução de problemas;
a.4) Originalidade do problema/projeto abordado e das soluções propostas;
a.5) Demonstração de uma especialização de natureza profissional;
a.6) Rigor científico/técnico;
a.7) Análise crítica das soluções propostas e dos resultados obtidos.
b) Qualidade da apresentação pública dos documentos referidos, em termos de:
b.1) Clareza da exposição;
b.2) Rigor científico/técnico;
b.3) Capacidade de síntese;
b.4) Segurança e capacidade de argumentação.
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Mestrado em Ensino de Música
3. Cada elemento do júri atribui uma classificação na escala inteira de zero a vinte às componentes a) e b), do
número anterior, sendo a classificação final de cada uma delas a média aritmética, arredondada à unidade,
das classificações atribuídas por cada elemento do júri.
4. A classificação atribuída ao relatório de estágio, é dada pela média ponderada, arredondada à unidade, da
classificação atribuída às componentes de avaliação a) e b) do nº 2, sendo-lhes atribuídas as ponderações,
respetivamente, de 70% e 30%.
5. Das provas e das reuniões do júri são lavradas atas, das quais constarão as classificações e as votações
emitidas por cada um dos membros, respetiva fundamentação e a classificação final.
Artigo 22º
Versão Final do Relatório de Estágio
1. Em caso de aprovação o júri poderá determinar em ata que o candidato introduza na versão final do relatório
de estágio pequenas alterações resultantes da discussão pública.
2. Para esse efeito o candidato disporá do prazo máximo de quinze dias depois dessa data para apresentar a
versão final da tese ao presidente do júri a quem caberá a sua homologação.
3. A versão final do relatório de estágio deve corresponder às orientações gerais de formato estipulados para
o relatório, incluindo a indicação de que foi aprovado em provas públicas para a obtenção do grau de mestre.
4. Da versão final deverão ser entregues nos Serviços Académicos dois exemplares em suporte de papel e um
exemplar em suporte digital.
Artigo 23º
Dúvidas e Omissões
As dúvidas e omissões serão analisadas e decididas pela Comissão Científica do MEM.
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Mestrado em Ensino de Música
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Mestrado em Ensino de Música
INFORMAÇÕES GERAIS
O plano de estudos em vigor desde o ano letivo 2017/2018 do Mestrado em Ensino de Música da
ESML, incorpora duas UC’s (Projeto de Música de Conjunto I e II) criadas com o intuito de
possibilitar aos mestrandos formação na área da Música de Conjunto que possa ser reconhecida
também como habilitação profissional para a docência neste domínio.
Conforme o próprio nome indica, estas duas UC’s funcionam em formato de projeto, de carácter
autónomo, preferencialmente sob a supervisão dos professores que lecionam as UC's de
Especialização nas respetivas áreas.
Para além das opções descritas nas alíneas a), b), c) e d) referidas acima, os mestrandos na área de
Composição poderão realizar estas UC’s nas qualidades de compositor (apresentar uma ou mais obras
da sua autoria), arranjador ou diretor artístico, desde que participem ativamente nas diferentes fases
do projeto (desde a conceção e acompanhamento deste até à apresentação pública final), podendo
ainda dirigir o concerto, se a obra o requerer.
Em qualquer das situações acima mencionadas, deverá existir uma apresentação pública no final do
projeto que possa ser objeto de avaliação.
Está também previsto que os mestrandos possam beneficiar de uma ou duas sessões de orientação por
parte de um docente da ESML (em particular no caso dos agrupamentos de música de câmara ou
combos de jazz), a ter(em) lugar mais perto da apresentação pública.
Por forma a ir de encontro a outros objetivos destas UC’s – criar uma maior dinâmica na ESML e
propiciar um maior envolvimento dos mestrandos com a Escola e com as suas atividades e projetos
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Mestrado em Ensino de Música
As apresentações públicas deverão ocorrer até ao último dia de aulas de cada semestre (31 de janeiro
de 2020 e 19 de junho de 2020, respetivamente), sujeitas à disponibilidade dos espaços. Havendo
consentimento do professor orientador e disponibilidade de salas/logística, poderá, a título
excecional, a apresentação pública decorrer no período de exames do semestre respetivo.
Para marcação das apresentações públicas, deverão os alunos preencher as respetivas Fichas de
Projeto (Projeto de Música de Conjunto I e II) e entregar na Secretaria dos Mestrados (ao cuidado da
Dra. Ana Arriaga) até ao final da oitava semana de aulas de cada semestre (29 de novembro de 2019
e 30 de abril de 2020, respetivamente).
No caso dos mestrandos na área de Composição que optem por realizar estas UC’s nas qualidades de
compositor ou arranjador, a duração da apresentação poderá ser inferior, desde que obtida a
concordância do professor orientador.
A apresentação pública deverá ser avaliada pelo professor das UC’s de Especialização ou pelo
professor responsável pelo agrupamento já existente na ESML (coros, orquestras, cameratas) ou pelo
professor responsável pelo projeto (p.ex. projetos de ópera, música contemporânea, etc.).
A avaliação deverá incidir sobre todas as fases do projeto, desde a conceção até à apresentação pública
final. No caso de os mestrandos integrarem os agrupamentos já existentes na ESML, deverá ser tida
também em consideração a avaliação contínua (participação em ensaios, p.ex.). Para além de
“Aprovado” / “Reprovado”, a avaliação final é feita numa escala de 0 a 20.
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Mestrado em Ensino de Música
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Mestrado em Ensino de Música
Projeto de Música de Conjunto I e II
A preencher e entregar pelo Mestrando nos Serviços Académicos até ao final da 8ª semana letiva de cada semestre
Nome do Mestrando: Ano letivo: ______ / ______
Título do Projeto:
Descrição:
Objetivos:
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Mestrado em Ensino de Música
Projeto de Música de Conjunto I e II
Título do Projeto:
Observações:
Avaliação final:
(Aprovado/Reprovado)
Notas:
1) A data limite de conclusão do Projeto (apresentação pública) é o último dia de aulas de cada semestre.
2) O Professor responsável pelo Projeto deverá avaliar o trabalho do mestrando dentro dos prazos
normalmente estabelecidos, entregando esta folha devidamente preenchida nos Serviços Académicos.
3) O Professor responsável pelo Projeto deverá transmitir aos Serviços Académicos o número de créditos a
atribuir aos eventuais participantes no Projeto, preenchendo os respetivos modelos de cada curso criados
para o efeito.
29
Mestrado em Ensino de Música
INFORMAÇÕES GERAIS
De acordo com o Plano de Estudos em vigor, o 2º ano do Mestrado em Ensino de Música da Escola
Superior de Música de Lisboa contempla as seguintes unidades curriculares (UC’s):
Legenda:
E - Estágio; OT - Orientação Tutorial; TP - Ensino Teórico-Prático.
MUS - Música; CE - Ciências da Educação
(*) Componentes de formação, conforme artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio:
AD - Área de Docência
EG - Área Educacional Geral
DE - Didáticas Específicas
IPP - Iniciação à Prática Profissional
2. Horas de contacto
Para além da lecionação dos conteúdos referentes à unidade curricular, o docente da Didática do
Ensino Especializado assume:
a) a orientação do Estágio do Ensino Especializado, incluindo a observação (presencial ou
através da visualização de gravação vídeo) e a avaliação de pelo menos 3 aulas lecionadas
pelo mestrando, por trimestre – um total de 9 aulas por ano; e
b) a função de orientador na elaboração do Relatório de Estágio.
30
Mestrado em Ensino de Música
Para efeitos do cálculo da avaliação final da unidade curricular de EEE, considera-se a seguinte
fórmula:
0,70 * RE + 0,30 * DRE, em que:
RE = Classificação, numa escala de 0 a 20, do Relatório de Estágio (documento escrito); e
DRE = Classificação, numa escala de 0 a 20, da apresentação/defesa do Relatório de Estágio.
31
Mestrado em Ensino de Música
O Estágio do Ensino Especializado realiza‐se em duas modalidades distintas (ou combinação das
duas se necessário):
1) mestrando que exerce funções numa escola do Ensino Especializado de Música: o estágio
pode ser realizado no âmbito das suas funções docentes – Estágio em Exercício –
selecionando três alunos (ou turmas), preferencialmente de níveis diferentes;
2) mestrando que não exerce funções numa escola do Ensino Especializado de Música: estágio
será realizado numa das escolas da rede (com protocolo com a ESML) nas modalidades de
observação estruturada e lecionação a três alunos (ou turmas), preferencialmente de níveis
diferentes, de um professor dessa mesma escola.
Sempre que possível, deverão ser escolhidos alunos/turmas de três níveis diferentes,
correspondendo a:
a) Iniciação;
b) 5º ao 9º ano (Ensino Básico);
c) 10º ao 12º ano (Ensino Secundário).
32
Mestrado em Ensino de Música
No âmbito do Estágio, e seguindo os modelos disponibilizados pela ESML para o efeito, os alunos
deverão elaborar:
b) Planos de Aula
i. elaborados obrigatoriamente para cada aula lecionada pelo mestrando ao longo do ano
letivo: 30 aulas lecionadas * 3 alunos/turmas, no caso dos mestrandos que realizam o
estágio em exercício de funções docentes (total de 90 Planos de Aula), e pelo menos
nove aulas, três por trimestre, para os mestrandos que realizam o estágio em aulas do
professor cooperante (total de 9 Planos de Aula).
ii. todos os Planos de Aula serão entregues com o Relatório de Estágio, preferencialmente
em suporte digital (CD).
c) Fichas de Observação
i. elaboradas obrigatoriamente para cada aula observada pelo mestrando ao longo do ano
letivo: 27 aulas observadas * 3 alunos/turmas, no caso dos mestrandos que realizam o
estágio em observação das aulas do professor cooperante (total de 81 Fichas de
Observação).
ii. todas as Fichas de Observação serão entregues com o Relatório de Estágio,
preferencialmente em suporte digital (CD).
33
Mestrado em Ensino de Música
90 aulas lecionadas
34
Mestrado em Ensino de Música
9. Relatório de Estágio
O Relatório de Estágio inclui duas secções principais: uma relativa à prática pedagógica realizada
ao longo do ano letivo e outra relativa à investigação desenvolvida. Deverá incluir ainda uma
reflexão sobre o ensino/aprendizagem da música e sobre a ação do professor estagiário nas escolas
do ensino especializado, resultante da experiência levada a cabo ao longo do ano letivo, relativa à
docência e à investigação.
O Relatório de Estágio deve ser um texto original, inovador, atualizado do ponto de vista
bibliográfico e correto em termos de metodologia científica e domínio da língua. Deve configurar-
se como um trabalho de projeto individual de pesquisa-reflexão-ação, por forma a estabelecer uma
adequada relação entre teoria e prática.
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Mestrado em Ensino de Música
8. Regulamento do
Estágio do Ensino Especializado
36
Mestrado em Ensino de Música
REGULAMENTO DO
ESTÁGIO DO ENSINO ESPECIALIZADO
1.º
Âmbito do Estágio do Ensino Especializado
Em conformidade com o Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio, o presente Regulamento define
as condições específicas da concretização da unidade curricular Estágio do Ensino Especializado
que consta no plano de estudos atualmente em vigor do Mestrado em Ensino de Música da Escola
Superior de Música de Lisboa (ESML).
2.º
Natureza do Estágio do Ensino Especializado
1. O Estágio do Ensino Especializado constitui uma componente de formação essencial e
integradora da formação educacional geral, das didáticas específicas, da formação cultural,
social e ética, e da formação na área da docência que visa o desenvolvimento pessoal e
profissional do (futuro) docente, através da iniciação à prática profissional no domínio de
habilitação para a docência.
3.º
Objetivos do Estágio do Ensino Especializado
3. Visando o desenvolvimento profissional dos formandos e o seu desempenho na área da
docência, as atividades inerentes ao Estágio do Ensino Especializado têm como objetivos:
3.1. Adquirir e desenvolver competências básicas nos seguintes domínios:
a) Conhecimento da instituição escolar e da comunidade envolvente;
b) Aplicação interdisciplinar e integrada dos conhecimentos adquiridos relativos às
diferentes componentes de formação;
c) Domínio dos métodos, técnicas e saberes relacionados com o processo de
ensino/aprendizagem, o trabalho em equipa, a organização da escola e a investigação
educacional.
37
Mestrado em Ensino de Música
4º
Rede de Escolas Cooperantes
Nos termos do artigo 22º do Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio, são celebrados anualmente
protocolos de cooperação com estabelecimentos do Ensino Especializado de Música, adiante
designados por escolas cooperantes, com vista ao desenvolvimento de atividades de prática
profissional, incluindo a prática de ensino supervisionada, e de investigação e desenvolvimento no
domínio da educação.
5º
Níveis e Grupos para efeitos de realização do Estágio do Ensino Especializado (EEE)
1. De acordo com a alínea c) do n.º 1 do artigo 11º do Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio, a
iniciação à prática profissional, concretizada neste documento como Estágio do Ensino
Especializado, realiza-se em grupos ou turmas de diferentes níveis e ciclos de educação e ensino
abrangidos pelo grupo de recrutamento para o qual o ciclo de estudos prepara.
2. Neste enquadramento, para efeitos de organização das práticas pedagógicas no âmbito do EEE,
serão considerados, preferencialmente, os seguintes três níveis do Ensino Especializado de
Música:
a) Iniciação;
b) 5º ao 9º ano (Ensino Básico);
c) 10º ao 12º ano (Ensino Secundário).
4. Os grupos considerados para efeitos de realização do EEE são os constantes na Portaria n.º
693/98 de 3 de setembro.
6º
Modalidade das Práticas Pedagógicas
1. As práticas pedagógicas podem revestir as seguintes modalidades:
a) Observação estruturada de aulas da especialidade na escola cooperante, completada com a
lecionação de uma aula por trimestre em cada um dos três níveis referidos no número
anterior;
b) Lecionação de aulas da especialidade, no caso de o mestrando ser docente na escola em que
realiza as suas práticas (Estágio em Exercício);
38
Mestrado em Ensino de Música
7º
Colocação dos Mestrandos em Escolas Cooperantes
1. O EEE poderá ser realizado em exercício para os mestrandos que exerçam atividade docente
numa das escolas cooperantes.
2. Nos casos em que o mestrando não esteja a exercer funções numa escola cooperante, a ESML
procederá à sua colocação numa das escolas da rede.
8º
Orientação da Prática Pedagógica
1. A prática pedagógica do mestrando no âmbito do EEE é exercida sob a orientação do docente
da ESML responsável pela unidade curricular de Didática do Ensino Especializado da área de
especialização do mestrando, com a colaboração do professor orientador da escola cooperante
designado nos termos do artigo 23º do Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio.
2. O professor orientador da escola cooperante deverá emitir um parecer com a sua apreciação
global quantitativa e qualitativa sobre o desempenho do mestrando ao longo do estágio,
preenchendo para tal o modelo disponibilizado pela ESML para este efeito – “Parecer do
Orientador Cooperante”.
9º
Competências do Orientador da ESML
Compete ao Orientador da ESML:
a) Apoiar o mestrando no planeamento, implementação e avaliação das atividades letivas no
âmbito da sua prática pedagógica;
39
Mestrado em Ensino de Música
b) Observar, para efeitos de avaliação, as aulas dadas pelo mestrando na escola cooperante a
cada um dos seus três alunos ou turmas, pessoalmente ou através de vídeo-gravação, pelo
menos uma vez por trimestre.
10º
Competências do Professor Cooperante
Compete ao Professor Cooperante:
a) Transmitir ao mestrando as informações necessárias à sua integração na organização escolar;
b) Prestar-lhe todo o tipo de apoio que se revelar conveniente para o sucesso escolar dos alunos
do mestrando;
c) Colaborar com o Orientador da ESML na avaliação do mestrando, prestando informações
sobre o seu desempenho pedagógico e organizacional, de acordo com o n.º 2 do artigo 24º
do Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio.
11º
Período de Funções
1. Os mestrandos não contratados iniciam funções nas escolas cooperantes até à terceira semana
de funcionamento do mestrado e concluem-nas no final do ano letivo da escola cooperante, de
acordo com o calendário letivo da respetiva escola.
2. Os mestrandos que exercem funções docentes na escola cooperante iniciam funções de acordo
com o calendário letivo da respetiva escola.
12º
Encargos com Deslocações
A ESML não se responsabiliza pelos encargos com a deslocação dos professores-orientadores às
escolas cooperantes.
13º
Protocolos
Os protocolos a estabelecer com as escolas cooperantes vigoram por um ano letivo, renovável
automaticamente, e deles constam as seguintes indicações:
a) Domínios de habilitação profissional para a docência;
b) Identificação dos orientadores cooperantes disponíveis para cada domínio de habilitação
para a docência;
c) Número de lugares disponíveis para os estudantes de cada área de especialização;
d) Contrapartidas disponibilizadas à escola cooperante pela ESML.
40
Mestrado em Ensino de Música
14º
Avaliação da Prática Pedagógica
1. A avaliação do desempenho dos mestrandos na prática pedagógica supervisionada (estágio) é
realizada pelo docente da ESML responsável pela unidade curricular de Didática do Ensino
Especializado, ponderada com a informação prestada pela escola cooperante, nos termos do
artigo 24º do Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio.
15º
Avaliação da unidade curricular de Didática do Ensino Especializado
1. A unidade curricular de Didática do Ensino Especializado (DEE) privilegia a avaliação
contínua, incluindo no mínimo a observação e avaliação, por parte do docente da ESML
responsável por esta unidade curricular, de três aulas lecionadas pelo mestrando em cada
trimestre – um total de nove aulas por ano.
16º
Avaliação da unidade curricular de Estágio de Ensino Especializado
1. A avaliação da unidade curricular de Estágio do Ensino Especializado (EEE) é realizada nas
Provas Públicas de Defesa do Relatório de Estágio. Estas provas consistem numa apresentação
oral e consequentes respostas às questões colocadas pelos membros do júri, e na apreciação,
por esse júri, do documento escrito apresentado (Relatório de Estágio).
2. Para efeitos do cálculo da avaliação final da unidade curricular de EEE, considera-se a seguinte
fórmula:
0,70 * RE + 0,30 * DRE, em que:
RE = Classificação, numa escala de 0 a 20, do Relatório de Estágio (documento escrito); e
DRE = Classificação, numa escala de 0 a 20, da apresentação/defesa do Relatório Estágio.
41
Mestrado em Ensino de Música
17º
Relatório de Estágio
1. O Relatório de Estágio é composto por duas secções:
a) Secção I – Prática Pedagógica: relativa à prática pedagógica realizada no estágio, ao longo
de um ano letivo;
b) Secção II – Projeto de Investigação: resultante de uma investigação preferencialmente
relacionada com a prática pedagógica desenvolvida.
2. O Relatório de Estágio deve ser um texto original, inovador, atualizado do ponto de vista
bibliográfico e correto em termos de metodologia científica e domínio da língua. Deve
configurar-se como um trabalho de projeto individual de pesquisa-reflexão-ação, por forma a
estabelecer uma adequada relação entre teoria e prática.
18º
Orientação do Relatório de Estágio
1. De acordo com o Regulamento do Mestrado em Ensino de Música da Escola Superior de
Música de Lisboa, o Relatório de Estágio é elaborado sob a orientação de um doutor ou
especialista de mérito reconhecido como tal pelo Conselho Técnico-Científico, docente da
ESML.
3. A orientação do relatório de estágio pode ser assegurada em regime de coorientação, quer por
orientadores nacionais, quer estrangeiros.
4. O relatório incluirá uma parte relativa à prática pedagógica e outra relativa ao projeto de
investigação realizado durante o período de estágio (um ano).
5. O mestrando deverá apresentar, até ao final da sexta semana de aulas do 3.º semestre, uma
proposta do projeto de investigação referido no ponto anterior deste artigo, onde constem i) o
tema; ii) o nome do orientador ou orientadores; iii) um resumo; iv) uma bibliografia básica e v)
a declaração de concordância do(s), orientador(es) segundo o formulário previsto para o efeito.
42
Mestrado em Ensino de Música
19º
Avaliação do Relatório de Estágio
1. A avaliação do Relatório de Estágio contempla as duas componentes referidas no artigo 17.º
deste documento (Prática Pedagógica e Projeto de Investigação) e ainda aspetos transversais,
como a qualidade da escrita, a clareza ou o rigor científico.
2. Para efeitos do cálculo da avaliação do Relatório de Estágio, deve ser considerada a seguinte
ponderação:
a) Secção I (Prática Pedagógica): 40%
b) Secção II (Projeto de Investigação): 40%
c) Apreciação Global: 20%
43
Mestrado em Ensino de Música
20º
Avaliação da Defesa do Relatório de Estágio (oral)
1. Na Defesa do Relatório de Estágio, o mestrando dispõe de um tempo limite de 20 minutos para
apresentar oralmente, perante o júri, o documento escrito elaborado, podendo recorrer a um
suporte informático (ex. “PowerPoint”).
2. O júri para apreciação do Relatório de Estágio será presidido por um membro da Comissão
Científica, ou um docente da ESML por esta nomeado em sua representação, e incluirá o(s)
orientador(es) e um arguente. Seguir-se-á um período de respostas às perguntas levantadas pelo
arguente, podendo os restantes membros do júri, se assim o entenderem, inquirir o mestrando.
44
Mestrado em Ensino de Música
21º
Entrega do Relatório de Estágio - Prazos e Possibilidades de Adiamento
1. O Relatório de Estágio deve ser entregue até ao final do 4º semestre.
3. O não cumprimento dos prazos de entrega acima referidos implica nova inscrição no portal
académico nos prazos fixados para o ano letivo seguinte.
22º
Entrega do Relatório de Estágio - Procedimentos
1. A aceitação do Relatório de Estágio está dependente da obtenção de aproveitamento nas
restantes unidades curriculares, pelo que os Serviços Académicos apenas poderão aceitar o
Relatório de Estágio após a verificação da situação académica do mestrando.
23º
Júri para Apreciação das Provas Públicas de Defesa do Relatório de Estágio
1. O júri para apreciação do Relatório de Estágio é nomeado pela Comissão Científica do MEM,
nos 15 dias posteriores à respetiva entrega, a partir de proposta de arguente pelo orientador. O
despacho de nomeação do júri será comunicado ao mestrando e afixado em local público.
2. Os elementos do júri, após nomeação, deverão dirigir-se aos Serviços Académicos de forma a
levantar os respetivos trabalhos de Relatório de Estágio para apreciação preliminar.
45
Mestrado em Ensino de Música
24º
Marcação das Provas Públicas de Defesa do Relatório de Estágio
1. As provas públicas de Defesa do Relatório de Estágio deverão ter lugar no prazo de 30 dias a
contar:
a) Do despacho de aceitação do Relatório de Estágio;
b) Da data de entrega da documentação reformulada ou da declaração de que se prescinde da
reformulação.
25º
Defesa/Apresentação Pública do Relatório de Estágio
1. A defesa/apresentação pública só pode ter lugar com a presença mínima de três elementos do
júri, efetivos ou suplentes.
3. Cabe ao presidente do júri fazer a gestão da duração das provas públicas de discussão, de acordo
com as seguintes regras:
a) Os primeiros quinze a vinte minutos deverão ser ocupados por uma apresentação de síntese
do trabalho do candidato;
b) O tempo restante deverá ser ocupado pela discussão do conteúdo científico/técnico do
trabalho.
c) Durante a discussão deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos
membros do júri.
26º
Versão Final do Relatório de Estágio
1. Em caso de aprovação em provas públicas, o júri poderá determinar em ata a introdução de
pequenas alterações resultantes da discussão pública na versão final do Relatório de Estágio.
46
Mestrado em Ensino de Música
2. Para esse efeito, o candidato dispõe de um prazo máximo de trinta dias depois dessa data para
apresentar a versão final ao presidente do júri, a quem caberá a sua homologação.
27º
Dúvidas e omissões
As dúvidas e omissões serão analisadas e decididas pela Comissão Científica do Mestrado em
Ensino de Música.
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Mestrado em Ensino de Música
48
Mestrado em Ensino de Música
1. Introdução
A formação adquirida neste Mestrado distribui-se pelas áreas de Música, Ciências da Educação e
Ciências Sociais, consistindo a sua avaliação final na Defesa em Provas Públicas do Relatório de
Estágio, documento este que reflete as aprendizagens nas áreas da pedagogia/didática e da
investigação decorrentes do estágio lavado a cabo durante um ano letivo no Ensino Especializado de
Música.
O projeto de investigação será incluído no âmbito do EEE, devendo as questões de investigação estar
relacionadas com a prática letiva levada a cabo nas escolas onde se realiza o estágio ou com os alunos
a quem os mestrandos lecionam no âmbito do EEE.
O Relatório de Estágio inclui duas secções principais: uma relativa à prática pedagógica realizada ao
longo do ano letivo e outra relativa à investigação desenvolvida. Deverá incluir ainda uma reflexão
sobre o ensino/aprendizagem da música e sobre a ação do professor estagiário nas escolas do ensino
especializado, resultante da experiência levada a cabo ao longo do ano letivo, relativas à docência e
à investigação.
O Relatório de Estágio deve ser um texto original, inovador, atualizado do ponto de vista bibliográfico
e correto em termos de metodologia científica e domínio da língua. Deve configurar-se como um
trabalho de projeto individual de pesquisa-reflexão-ação, por forma a estabelecer uma adequada
relação entre teoria e prática.
Sendo um documento académico, deverá seguir orientações metodológicas exigíveis a este nível de
estudos. Deve incluir: capa (de acordo com o modelo em anexo); dedicatória (facultativa);
agradecimentos (facultativo); resumo(s)/abstract(s); palavras-chave/keywords; prefácio/introdução;
capítulo(s) referentes à Prática Pedagógica desenvolvida; capítulos(s) com o enquadramento/
identificação/caracterização do tema/problemática de investigação escolhida, com a proposta de uma
prática docente relacionada com a superação do problema, e/ou a implementação da questão ou tema
escolhido; conclusões; bibliografia; e anexos (facultativos e podendo ser em suporte digital – CD).
49
Mestrado em Ensino de Música
Sugere-se que os documentos relativos aos Planos de Aula, Planeamento Anual, Fichas de
Observação, Declarações de Autorização dos Encarregados de Educação, e Legislação sejam
incluídos como anexos em formato digital (CD ou Pen drive).
Embora não sendo de carácter obrigatório, sugere-se, a título exemplificativo, que o Relatório de
Estágio aborde os pontos descritos na seguinte proposta de índice:
50
Mestrado em Ensino de Música
PARTE II – Investigação
6. Conclusão ...........................................................................................................................................
Bibliografia ............................................................................................................................................
Anexos
51
Mestrado em Ensino de Música
a) Resumos/Abstracts
Os resumos/abstracts das Secções I e II, permitirão ao leitor ter uma perspetiva global sobre essas
partes do relatório. Deverão conter entre 200 palavras e 250 palavras cada.
b) Prática Pedagógica
Na primeira secção, Prática Pedagógica, espera-se que o mestrando apresente toda a informação
relativa ao seu estágio: escola onde lecionou, alunos/turmas com quem trabalhou, relatórios relativos
às aulas lecionadas (e observadas).
A descrição do contexto educativo (escola e alunos) deve ser apresentada sucintamente, sempre que
possível com o recurso a tabelas. A descrição e análise das práticas educativas desenvolvidas, e a
reflexão resultante da experiência adquirida é da maior importância.
Na descrição das práticas educativas deverão ser apresentadas as linhas orientadoras da docência,
incluindo princípios pedagógicos subjacentes, métodos de ensino utilizados, e objetivos pedagógicas
implícitos. Deverão ser referidos, quando possível, aspetos do estágio extra-aulas, como a
participação em atividades da escola relacionadas com as turmas/alunos em questão (reuniões de
docentes, audições, etc.).
A análise crítica da atividade docente deverá articular informação que permita refletir sobre os aspetos
positivos da prática docente, os desafios que surgiram e como foram encarados, bem como as
dificuldades e os aspetos negativos ocorridos. Eventuais comentários do professor cooperante e do
professor orientador podem também figurar nesta parte do relatório.
c) Investigação
Na segunda secção, Projeto de Investigação, deverá ser apresentada de forma clara e objetiva a
questão de investigação a que se pretende responder, bem como a problemática que a envolve. A
revisão de literatura deverá ser abrangente, devendo todos os tópicos debatidos ser alvo de revisão
bibliográfica. Espera-se que o mestrando demonstre que se documentou amplamente sobre as
questões que informam a área e a temática que vai estudar/investigar. A análise das fontes
documentais permitirá resumir ideias principais ou indicar determinadas tendências ou perspetivas.
52
Mestrado em Ensino de Música
diferentes métodos, devem ser detalhadamente descritos os métodos de recolha de dados e de análise
utilizados.
No ponto referente à apresentação de resultados e sua análise, deverão ser apresentados inicialmente
os resultados considerados “úteis” para responder à questão de investigação inicial, podendo depois
ser apresentados resultados que sejam considerados interessantes, mas que não tenham sido
originalmente equacionados na investigação.
A informação apresentada deve ser fácil de ler, preferencialmente recorrendo a tabelas e gráficos, não
incluindo quaisquer conclusões ou debate de questões. A análise de resultados consistirá numa
reflexão que, tendo como ponto de partida a questão de investigação, articulará os resultados obtidos
com a literatura estudada anteriormente. Espera-se que o mestrando apresente argumentos
convincentes e que reflita honestamente sobre o impacto, em termos práticos, da investigação
realizada.
d) Conclusão/Reflexão Final
e) Bibliografia
f) Anexos
Os anexos devem estar devidamente ordenados, catalogados e paginados, sendo que deverão ser
listados também no índice. Os anexos relativos à parte letiva (planificação anual, planos de aula,
fichas de observação, legislação, etc.) deverão estar separados dos anexos relativos à parte de
investigação (ex. transcrições, tabelas complexas, relatórios, etc.), sendo recomendada a sua inclusão
em suporte digital (CD ou Pen Drive).
53
Mestrado em Ensino de Música
Sugere-se, a título indicativo, que a formatação do Relatório de Estágio siga as normas que constam
nas próximas páginas. Ressalva-se, no entanto, que o Professor Orientador da ESML tem autonomia
para sugerir outras normas, desde que seja garantida consistência e coerência ao longo de todo o
documento.
54
Mestrado em Ensino de Música
As duas páginas seguintes ilustram os Modelos de Capa e Folha de Rosto sugeridos para o Relatório
de Estágio.
55
Relatório de Estágio
Mês de Ano
Mês de Ano
58
Mestrado em Ensino de Música
PROCEDIMENTOS PARA A
ENTREGA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
E PROVAS PÚBLICAS
a) O Relatório de Estágio deve ser entregue até ao final do 4º semestre (10 de julho de 2020).
c) Os estudantes que não cumpram os prazos de entrega acima referidos terão obrigatoriamente de
realizar a sua inscrição no portal académico nos prazos fixados para o ano letivo 2020/2021.
b) De cada trabalho deverão ser entregues pelo estudante, nos Serviços Académicos:
i. 3 exemplares do trabalho em suporte de papel;
ii. 1 exemplar do trabalho em suporte digital;
iii. 1 exemplar do conjunto de Planificação Anual / Planos de Aula / Fichas de Observação
elaborados no contexto do estágio em formato digital;
iv. 1 declaração do orientador, de acordo com o formulário previsto para o efeito, atestando que
o Relatório de Estágio se encontra em condições de ser apreciado em provas públicas.
59
Mestrado em Ensino de Música
3. Constituição do Júri para Apreciação das Provas Públicas de Defesa do Relatório de Estágio
a) O júri para apreciação do Relatório de Estágio é nomeado pela Comissão Científica do MEM, nos
15 dias posteriores à respetiva entrega, a partir de proposta de arguente pelo orientador. O despacho
de nomeação do júri será comunicado ao mestrando e afixado em local público.
b) Os elementos do júri, após nomeação, deverão dirigir-se aos Serviços Académicos de forma a
levantar os respetivos trabalhos de Relatório de Estágio para apreciação preliminar.
d) Nos casos em que seja recomendada a reformulação, o candidato disporá de um prazo de 30 dias,
improrrogável, durante o qual poderá proceder à reformulação proposta ou, em opção, declarar
por escrito que pretende manter a versão que apresentou. Considera-se ter havido desistência do
candidato se, esgotado o prazo referido, este não apresentar a reformulação pedida, nem declarar
que prescinde dessa faculdade.
a) As provas públicas de defesa do relatório de estágio deverão ter lugar no prazo de 30 dias a contar:
i. do despacho de aceitação do Relatório de Estágio;
ii. da data da entrega dessa documentação reformulada ou da declaração de que se
prescinde da reformulação.
60
Mestrado em Ensino de Música
61
Mestrado em Ensino de Música
Nome do Mestrando
Temática do Projeto
de Investigação
Orientador Coorientador
Registo
Notas:
2. O Resumo deverá ter um máximo de 500 palavras (tipo de letra “Times New Roman”; tamanho 12;
espaçamento 1,5).
3. A Bibliografia básica deverá conter cinco entradas/títulos, seguindo as normas habituais (ex. APA).
Mestrado em Ensino de Música
63
Mestrado em Ensino de Música
Didática do Ensino Especializado/
Estágio do Ensino Especializado
PLANIFICAÇÃO ANUAL
1. Objetivos:
2. Competências a desenvolver:
Competências Auditivas:
Competências Motoras:
Competências Expressivas:
Competências de Leitura:
Outras Competências:
Mestrado em Ensino de Música
Didática do Ensino Especializado/
Estágio do Ensino Especializado
3. Recursos a utilizar:
4. Reportório a abordar:
5. Observações:
66
Mestrado em Ensino de Música
Didática do Ensino Especializado/
Estágio do Ensino Especializado
PLANO DE AULA
Contextualização da aula:
Recursos utilizados:
Reportório/Bibliografia:
Reflexão final/Avaliação:
68
Mestrado em Ensino de Música
Didática do Ensino Especializado/
Estágio do Ensino Especializado
FICHA DE OBSERVAÇÃO
Contextualização da aula:
Recursos utilizados:
Reportório/Bibliografia:
Reflexão final/Avaliação:
70
Mestrado em Ensino de Música
Nome do Mestrando
Temática do Projeto
de Investigação
Observações
O orientador O coorientador
____________________________ _____________________________
Mestrado em Ensino de Música
72
Mestrado em Ensino de Música
Didática do Ensino Especializado/
Estágio do Ensino Especializado
74
Mestrado em Ensino de Música
___________________________________________________________________
76
Mestrado em Ensino de Música
Nome do Mestrando
Título do Projeto de
Investigação
2. Arguente Principal:
3. Orientador:
Observações
O orientador O coorientador
____________________________ ____________________________
Mestrado em Ensino de Música
78
Mestrado em Ensino de Música
5. Explorar a reflexão e o espírito crítico em relação ao ensino, performance e/ou criação musical,
e desenvolver competências de análise e de investigação sobre a transformação das linguagens
musicais, assim como os debates técnicos e estéticos inerentes à performance/criação musical.
Conteúdos Programáticos:
79
Mestrado em Ensino de Música
Assume-se uma vertente prática que permita uma correta articulação entre a conceptualização e
realização artística/performativa no âmbito do ensino, da performance e da criação musical. A
coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem é aferida e demonstrada
pelos conteúdos programáticos, os quais têm em consideração os objetivos e competências a
adquirir, visando dotar os alunos de um conjunto de ferramentas que incentivem o seu
desenvolvimento pedagógico, técnico, interpretativo e artístico, permitindo aos mestrandos
intervir numa diversidade de contextos artísticos.
Bibliografia:
Baines, Anthony. (2012). Brass Instruments: their history and development. London: Dover
Publications. Beck, John. (1995). Encyclopedia of percussion instruments. New York: Garland
Publishing. Berliner, Paul. (1994). Thinking in Jazz: The Infinite Art of Improvisation. Chicago:
University of Chicago Press. Brown, Rachel. (2003). The early Flute: A practical Guide.
Cambridge: Cambridge University Press. Couperin, François. (1716). L’Art de toucher le clavecin.
Paris. Debay, Auguste. (1861). Hygiène et gymnastique des organes de la voix parlée et chantée.
Paris: E. Dentu. Green, Elizabeth A. and Gibson, Mark. (2004). The Modern Conductor (7th
Edition). New York: Prentice Hall. Henriques, Miguel. (2014). The (Well) Informed Piano.
80
Mestrado em Ensino de Música
Lanham: University Press of America. Hotteterre, J. (1968). Principles of the flute, recorder &
oboe. New York: Dover. Galamian, Ivan e Neumann, Frederick. (1966). Contemporary Violin
Technique. New York: Galaxy Music Corp.
81
Mestrado em Ensino de Música
Conteúdos Programáticos:
Sendo uma unidade curricular que funciona em formato de projeto, de caráter autónomo, pretende-
se conceber, desenvolver, contextualizar e implementar um projeto de música de conjunto que
permita aos mestrandos participar ativamente em agrupamentos já existentes na Escola Superior
de Música de Lisboa (coros, orquestras, cameratas), criar conjuntos de música de câmara ou
combos de jazz, ou propor outro tipo de criação artística em grupo. Os repertórios e conteúdos a
abordar nesta unidade curricular são, por isso, suficientemente abrangentes para acolher todas estas
possíveis vertentes.
82
Mestrado em Ensino de Música
Assume-se uma clara vertente prática que permita uma correta articulação entre a conceptualização
e realização artística/performativa no âmbito da música de conjunto, em contexto pedagógico. A
coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem é aferida e demonstrada
pela própria natureza autónoma dos diferentes projetos envolvidos, permitindo aos mestrandos
intervir numa diversidade de contextos artísticos de música de conjunto.
Bibliografia:
Dart, Thurston. (1963). The Interpretation of Music. New York: Harper. Donington, Robert.
(1974). The interpretation of early music. London: Faber Kaplan, Burton. (2004). Practicing for
Artistic Success: The Musician’s Guide to Self-Empowerment. NY: Perception Development
Techniques. Kohut, Daniel L. (1992). Musical Performance: Learning Theory and Pedagogy,
Illinois University Press Scholl. Krausz, Michael. (1993). The interpretation of music:
philosophical essays. Oxford: Clarendon Press. Lawson, Colin and Stowell, Robin. (1999) The
Historical Performance of Music: An Introduction. Cambridge: CUP. Jackson, Roland John.
(1998). Performance practice, medieval to contemporary: a bibliographic guide. NY: Garland.
Rink, John (ed,). (2002). Musical Performance: A Guide to Understanding. Cambridge: CUP.
Rink, John. (1995). The Practice of Performance, Cambridge University Press. Sloboda, J. A.
(1982). Music Performance, in D. Deutsch (ed.) The psychology of music. NY:Academy Press.
83
Mestrado em Ensino de Música
Psicopedagogia
Conteúdos Programáticos:
1. Motivação
2. Metacognição
3. Feedback
4. Estilos de aprendizagem
5. Desenvolvimento musical
6. Perceção musical
7. Geografia da memória
8. Música e emoção
84
Mestrado em Ensino de Música
A metodologia de ensino indicada é a que melhor se adequa às aquisições teóricas e práticas que
os estudantes têm de fazer.
Bibliografia:
Abeles, H. F., Hoffer, C. R., & Klotman, R. H. (1994). Foundations of music education (2nd ed).
New York: Toronto: Schirmer Books; Maxwell Macmillan Canada. Arends, Richard (2008).
Aprender a Ensinar, Lisboa: Mc Graw-Hill Burwell, K. (2012). Studio-based instrumental
learning. Farnham, Surrey, England; Burlington, VT: Ashgate. Cardoso, F. (2017). “Towards a
New Model for Effective Musical Teaching”. In Lopes, E. (Ed.), Research Themes for the
Learning of Musical Instruments (pp. 78–103). Goiânia: Editora Kelps. Colwell, R., Richardson,
C. P., & Music Educators National Conference (U.S.) (Eds.). (2002). The new handbook of
research on music teaching and learning: a project of the Music Educators National Conference.
Oxford; New York: Oxford University Press. Csikszentmihalyi, M. (1996). Creativity: flow and
the psychology of discovery and invention (1st ed). New York: Harper Collins Publishers.
Dowling, W. J., & Harwood, D. L. (1986). Music Cognition. San Diego: Academic Press.
85
Mestrado em Ensino de Música
Metodologia da Investigação
Conteúdos Programáticos:
86
Mestrado em Ensino de Música
Bibliografia:
Bell, J. (2010). Como Realizar Um Projecto de Investigação. Lisboa: Gradiva. Eco, H. (2015).
Como Se Faz Uma Tese Em Ciências Humanas. Lisboa: Editorial Presença. Phelps, R., Ferrara,
L., Goolsby, T. (1993). A Guide to Research in Music Education. Metuchen, N.J., and London:
The Scarecrow Press. Preece, R. (1994). Starting Research: An Introduction To Academic
Research And Dissertation Writing. London: Pinter Publishers. Sadie, Stanley. (1980). The New
Grove Dictionary of Music and Musicians. London: Macmillan Publishers.
87
Mestrado em Ensino de Música
8. Explorar a reflexão e o espírito crítico em relação ao ensino, performance e/ou criação musical,
e desenvolver competências de análise e de investigação sobre a transformação das linguagens
musicais, assim como os debates técnicos e estéticos inerentes à performance/criação musical.
Conteúdos Programáticos:
88
Mestrado em Ensino de Música
Assume-se uma vertente prática que permita uma correta articulação entre a conceptualização e
realização artística/performativa no âmbito do ensino, da performance e da criação musical. A
coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem é aferida e demonstrada
pelos conteúdos programáticos, os quais têm em consideração os objetivos e competências a
adquirir, visando dotar os alunos de um conjunto de ferramentas que incentivem o seu
desenvolvimento pedagógico, técnico, interpretativo e artístico, permitindo aos mestrandos
intervir numa diversidade de contextos artísticos.
Bibliografia:
Baines, Anthony. (2012). Brass Instruments: their history and development. London: Dover
Publications. Beck, John. (1995). Encyclopedia of percussion instruments. New York: Garland
Publishing. Berliner, Paul. (1994). Thinking in Jazz: The Infinite Art of Improvisation. Chicago:
University of Chicago Press. Brown, Rachel. (2003). The early Flute: A practical Guide.
89
Mestrado em Ensino de Música
Cambridge: Cambridge University Press. Couperin, François. (1716). L'Art de toucher le clavecin.
Paris. Debay, Auguste. (1861). Hygiène et gymnastique des organes de la voix parlée et chantée.
Paris: E. Dentu. Green, Elizabeth A. and Gibson, Mark. (2004). The Modern Conductor (7th
Edition). New York: Prentice Hall. Henriques, Miguel. (2014). The (Well) Informed Piano.
Lanham: University Press of America. Hotteterre, J. (1968). Principles of the flute, recorder &
oboe. New York: Dover. Galamian, Ivan e Neumann, Frederick. (1966). Contemporary Violin
Technique. New York: Galaxy Music Corp.
90
Mestrado em Ensino de Música
Conteúdos Programáticos:
Sendo uma unidade curricular que funciona em formato de projeto, de caráter autónomo, pretende-
se conceber, desenvolver, contextualizar e implementar um projeto de música de conjunto que
permita aos mestrandos participar ativamente em agrupamentos já existentes na Escola Superior
de Música de Lisboa (coros, orquestras, cameratas), criar conjuntos de música de câmara ou
combos de jazz, ou propor outro tipo de criação artística em grupo. Os repertórios e conteúdos a
abordar nesta unidade curricular são, por isso, suficientemente abrangentes para acolher todas estas
possíveis vertentes.
91
Mestrado em Ensino de Música
Assume-se uma clara vertente prática que permita uma correta articulação entre a conceptualização
e realização artística/performativa no âmbito da música de conjunto, em contexto pedagógico. A
coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem é aferida e demonstrada
pela própria natureza autónoma dos diferentes projetos envolvidos, permitindo aos mestrandos
intervir numa diversidade de contextos artísticos de música de conjunto.
Bibliografia:
Dart, Thurston. (1963). The Interpretation of Music. New York: Harper. Donington, Robert.
(1974). The interpretation of early music. London: Faber Kaplan, Burton. (2004). Practicing for
Artistic Success: The Musician’s Guide to Self-Empowerment. NY: Perception Development
Techniques. Kohut, Daniel L. (1992). Musical Performance: Learning Theory and Pedagogy,
Illinois University Press Scholl. Krausz, Michael. (1993). The interpretation of music:
philosophical essays. Oxford: Clarendon Press. Lawson, Colin and Stowell, Robin. (1999) The
Historical Performance of Music: An Introduction. Cambridge: CUP. Jackson, Roland John.
(1998). Performance practice, medieval to contemporary: a bibliographic guide. NY: Garland.
Rink, John (ed,). (2002). Musical Performance: A Guide to Understanding. Cambridge: CUP.
Rink, John. (1995). The Practice of Performance, Cambridge University Press. Sloboda, J. A.
(1982). Music Performance, in D. Deutsch (ed.) The psychology of music. NY:Academy Press.
92
Mestrado em Ensino de Música
Didática da Música
Conhecer diferentes modelos de ensino e refletir sobre a sua aplicabilidade nas diferentes escolas
do Ensino Especializado de Música;
Conteúdos Programáticos:
O campo da Didática
O campo da Metodologia
Modelos de ensino
Teorias da aprendizagem
Aprendizagem musical em aula Individual, em pequenos grupos e em turma
Sistemas de Avaliação
Planificação, Programação e Desenvolvimento Curricular
Gestão de Grupos
Trabalho em Casa
Competências Auditivas
Competências de Leitura
Competências Motoras
Competências Expressivas
Competências Performativas
93
Mestrado em Ensino de Música
Os conteúdos programáticos apresentados, quer pela sua especificidade, quer pela sua abrangência,
visam orientar os alunos tanto a nível teórico como prático para o ensino de música. Permitem
estabelecer uma base comum de princípios e orientações que definirão o trabalho específico que
será depois desenvolvido ao nível da Didática Específica, nomeadamente, o desenvolvimento das
competências necessárias para realizarem uma prática de ensino eficaz nos vários níveis de
aprendizagem.
Bibliografia:
Arends, Richard (2008). Aprender a Ensinar, Lisboa: Mc Graw-Hill Cardoso, F. (2017). “Towards
a New Model for Effective Musical Teaching”. In Lopes, E. (Ed.), Research Themes for the
Learning of Musical Instruments (pp. 78–103). Goiânia: Editora Kelps. Colwell, R., Richardson,
C. P., & Music Educators National Conference (U.S.) (Eds.). (2002). The new handbook of
research on music teaching and learning: a project of the Music Educators National Conference.
Oxford; New York: Oxford University Press. Dowling, W. J., & Harwood, D. L. (1986). Music
Cognition. San Diego: Academic Press. Duke, R. A. (2009). Intelligent Music Teaching. Austin:
Learning and Behavior Resources. Green, B., & Gallwey, W. T. (1986). The inner game of music
(1st ed). Garden City, N.Y: Anchor Press/Doubleday. Hallam, S. (2006). Music Psychology in
Education. London: Institute of Education - University of London. Harris, P & Crozier (2000) The
music teacher's companion: a practical guide. Londres: ABRSM.
94
Mestrado em Ensino de Música
Didática Específica
Objetivos:
• Partindo dos princípios e orientações estabelecidos previamente na UC de Didática da Música,
os objetivos de aprendizagem na UC de Didática Específica passam por:
Competências:
• Desenvolver competências de ensino na área específica (instrumentos de sopro, instrumentos
de corda, instrumentos de tecla, composição, jazz, formação musical, canto e direção);
Conteúdos Programáticos:
95
Mestrado em Ensino de Música
96
Mestrado em Ensino de Música
Conteúdos programáticos:
97
Mestrado em Ensino de Música
O Estágio do Ensino Especializado assume uma clara vertente prática no âmbito do ensino, que
permita o desenvolvimento profissional dos formandos e o seu desempenho na área da docência.
A coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem é aferida e
demonstrada pelos conteúdos programáticos, os quais têm em consideração os objetivos a atingir,
visando dotar os alunos de um conjunto de ferramentas que incentivem a aquisição e o
desenvolvimento das suas competências no âmbito do Ensino Artístico Especializado de Música,
permitindo aos mestrandos intervir numa diversidade de contextos pedagógicos e artísticos.
98
Mestrado em Ensino de Música
A definição dos conteúdos está diretamente relacionada com a prática docente e a relação com a
instituição escolar onde é realizado o estágio. A metodologia de ensino é adequada aos objetivos
da unidade curricular, permitindo a apresentação de tópicos com aplicabilidade prática e a partilha
de perspetivas sobre os aspetos pedagógicos inerentes ao Ensino Especializado da Música. A
metodologia de avaliação visa materializar a aquisição dos conhecimentos e das competências
acima descritas e prepara os estudantes para os objetivos traçados para a unidade curricular.
Bibliografia:
Antão, Jorge Augusto da Silva (2001), Comunicação na Sala de Aula, Lisboa: Edições Asa; Bell,
J. (2010), Como Realizar Um Projecto de Investigação, Lisboa: Gradiva; Booth, Erik (2009), The
Music Teaching Artist's Bible: Becoming a Virtuoso Educator, Oxford University Press; Eco, H.
(2015), Como Se Faz Uma Tese Em Ciências Humanas, Lisboa: Editorial Presença. Garcia, C. M.
(1999), Formação de Professores: Para uma Mudança Educativa, Porto Editora; Gordon, Edwin
E. (2000), Teoria de Aprendizagem Musical - Competências, conteúdos e padrões, Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian - Serviço de Educação; Lawson, Colin and Stowell, Robin (1999),
The Historical Performance of Music: An Introduction, Cambridge University Press; Kohut,
Daniel L. (1992), Musical Performance: Learning Theory and Pedagogy, Illinois University Press
Scholl; Phelps, R., Ferrara, L., Goolsby, T. (1993), A Guide to Research in Music Education,
Metuchen, N.J., and London: The Scarecrow Press.
99
Mestrado em Ensino de Música
Conteúdos programáticos:
• Planificação e Programação
• Didática específica
Os conteúdos programáticos apresentados visam dar aos estudantes a capacidade para organizarem
eficazmente a sua prática educativa.
100
Mestrado em Ensino de Música
Bibliografia:
Arends, Richard (2008). Aprender a Ensinar, Lisboa: Mc Graw-Hill Cardoso, F. (2017). “Towards
a New Model for Effective Musical Teaching”. In Lopes, E. (Ed.), Research Themes for the
Learning of Musical Instruments (pp. 78–103). Goiânia: Editora Kelps. Colwell, R., Richardson,
C. P., & Music Educators National Conference (U.S.) (Eds.). (2002). The new handbook of
research on music teaching and learning: a project of the Music Educators National Conference.
Oxford; New York: Oxford University Press. Dowling, W. J., & Harwood, D. L. (1986). Music
Cognition. San Diego: Academic Press. Duke, R. A. (2009). Intelligent Music Teaching. Austin:
Learning and Behavior Resources. Green, B., & Gallwey, W. T. (1986). The inner game of music
(1st ed). Garden City, N.Y: Anchor Press/Doubleday. Hallam, S. (2006). Music Psychology in
Education. London: Institute of Education - University of London. Harris, P & Crozier (2000) The
music teacher's companion: a practical guide. Londres: ABRSM.
101
Mestrado em Ensino de Música
102
Diário da República, 1.ª série — N.º 92 — 14 de maio de 2014 2819
notavelmente na Finlândia. Têm igualmente vindo a indi- gurem o aproveitamento dos processos de avaliação e
car que a profundidade do conhecimento dos professores acreditação já realizados.
sobre as matérias específicas que lecionam tem efeito Por último, reconhecem-se, ainda, como habilitando
expressivo na sua autonomia e segurança em sala de aula, profissionalmente para a docência os diplomas de Pós-
traduzindo-se numa mais elevada qualidade da aprendi- -Graduação em Ensino conferidos pelos cursos de pós-
zagem dos alunos. Finalmente, têm vindo a mostrar que a -graduação nas especialidades de Ensino de Português e
formação inicial dos professores nas matérias de docência de Francês, Ensino de Português e de Inglês e Ensino de
é crucial e não é substituível pela formação profissional Português, criados pelo despacho n.º 19018/2002, publi-
contínua, que obviamente não deixa de desempenhar um cado no Diário da República, 2.ª série, de 27 de agosto, al-
papel indispensável. terado pelo despacho n.º 20693/2003, publicado no Diário
Importa pois, numa lógica incremental, reforçar instru- da República, 2.ª série, de 28 de outubro, no período que
mentos que propiciem, a médio e longo prazo, ter nas nossas decorreu entre a extinção do Instituto Nacional de Acredi-
escolas os mais bem preparados, mais bem treinados, mais tação da Formação de Professores pela Lei n.º 16-A/2002,
vocacionados e mais motivados para desenvolver a nobre
de 31 de maio, e a atribuição à Direção-Geral dos Recursos
e exigente tarefa de ensinar. Nesse sentido, o Governo
regulamentou a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Humanos da Educação, pelo Decreto-Lei n.º 208/2002,
Capacidades para a admissão aos concursos de seleção e de 17 de outubro, das competências daquele relativas ao
recrutamento de pessoal docente, introduziu alterações na sistema de acreditação da formação inicial de professores.
formação contínua de docentes e irá introduzir uma maior Foram ouvidos o Conselho de Reitores das Universi-
exigência na admissão aos cursos de educação básica. dades Portuguesas, o Conselho Coordenador dos Insti-
O presente decreto-lei complementa este conjunto de tutos Superiores Politécnicos, a Associação Portuguesa
medidas. Procede à revisão do regime aprovado pelos do Ensino Superior Privado, o Conselho das Escolas, a
Decretos-Leis n.os 43/2007, de 22 de fevereiro, e 220/2009, Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e
de 8 de setembro, com os objetivos de reforçar a qualifi- Cooperativo e o Conselho Nacional de Educação.
cação dos educadores e professores designadamente nas Assim:
áreas da docência, das didáticas específicas e da iniciação No desenvolvimento da Lei de Bases do Sistema Edu-
à prática profissional, através do aumento da duração dos cativo, aprovada pela Lei n.º 46/86, de 14 de outubro,
ciclos de estudos e do peso relativo dessas áreas, bem alterada pelas Leis n.os 115/97, de 19 de setembro, 49/2005,
como de definir com rigor e clareza a correspondência de 30 de agosto, e 85/2009, de 27 de agosto, e nos termos
entre as formações e os grupos de recrutamento fixados da alínea c) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o
pelo Decreto-Lei n.º 27/2006, de 10 de fevereiro, e pelas Governo decreta o seguinte:
Portarias n.os 693/98, de 3 de setembro, e 192/2002, de
4 de março.
Entre as alterações introduzidas assinalam-se o aumento CAPÍTULO I
da duração dos mestrados em Educação Pré-Escolar e em Objeto e âmbito
Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico de dois para três
semestres, o aumento da duração do mestrado conjunto
em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Artigo 1.º
Básico de três para quatro semestres e a fixação em quatro Objeto
semestres da duração dos restantes mestrados.
Procede-se também ao desdobramento do mestrado O presente decreto-lei aprova o regime jurídico da ha-
em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino Básico sepa- bilitação profissional para a docência na educação pré-
rando a formação de docentes do 2.º ciclo de Português, -escolar e nos ensinos básico e secundário.
História e Geografia de Portugal da formação de docentes
do 2.º ciclo em Matemática e Ciências Naturais, desdo- Artigo 2.º
bramento que está ajustado aos grupos de recrutamento Âmbito
e que permite reforçar a formação na área da docência,
ao desdobramento do mestrado em Ensino da História e O presente decreto-lei aplica-se:
da Geografia no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino a) Aos estabelecimentos de ensino superior, públicos e
Secundário, desdobramento que está ajustado aos grupos privados, que ministrem formação conducente à aquisição
de recrutamento e que permite reforçar a formação na de habilitação profissional para a docência;
área da docência ao nível da habilitação de ingresso, e b) Aos estabelecimentos de educação e ensino públicos,
à eliminação de mestrados sem correspondência com os particulares e cooperativos que ministrem a educação pré-
grupos de recrutamento.
-escolar, o ensino básico e o ensino secundário.
Introduzem-se igualmente mecanismos de fixação das
vagas para os ciclos de estudos de licenciatura em Edu-
cação Básica e de mestrado em Educação Pré-Escolar e CAPÍTULO II
em Ensino que visam assegurar um melhor ajustamento
entre a oferta de formação e as necessidades efetivas do Habilitação profissional para a docência
sistema educativo.
No quadro da transição entre a organização curricular Artigo 3.º
atualmente em vigor e a aprovada pelo presente decreto-lei, Habilitação profissional e desempenho da atividade docente
a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior
promoverá a aplicação de procedimentos de avaliação e A habilitação profissional para a docência é condição
acreditação que, sempre que tal se revele possível, asse- indispensável para o desempenho da atividade docente.
Diário da República, 1.ª série — N.º 92 — 14 de maio de 2014 2821
a) Os princípios gerais constantes do n.º 1 do artigo 33.º A formação em didáticas específicas abrange os conhe-
da Lei de Bases do Sistema Educativo; cimentos, as capacidades e as atitudes relativos às áreas de
b) As orientações curriculares para a educação pré- conteúdo e ao ensino das disciplinas do respetivo grupo
-escolar e os currículos e matrizes curriculares do ensino de docência.
básico e do ensino secundário;
c) Os programas e as metas curriculares; Artigo 11.º
d) As orientações gerais de política educativa. Iniciação à prática profissional
1 — A iniciação à prática profissional organiza-se de
Artigo 7.º acordo com os seguintes princípios:
Componentes de formação a) Inclui a observação e colaboração em situações de
1 — Os ciclos de estudos que visam a aquisição de ha- educação e ensino e a prática supervisionada na sala de
bilitação profissional para a docência incluem as seguintes atividades ou na sala de aula, nas instituições de educação
componentes de formação, garantindo a sua adequada de infância ou nas escolas;
integração em função das exigências do desempenho pro- b) Proporciona aos formandos experiências de plani-
ficação, ensino e avaliação, de acordo com as funções
fissional:
cometidas ao docente, dentro e fora da sala de aula;
a) Área de docência; c) Realiza-se em grupos ou turmas dos diferentes níveis
b) Área educacional geral; e ciclos de educação e ensino abrangidos pelo grupo de re-
c) Didáticas específicas; crutamento para o qual o ciclo de estudos prepara, devendo,
d) Área cultural, social e ética; se necessário, realizar-se em mais de um estabelecimento
e) Iniciação à prática profissional. de educação e ensino, pertencente, ou não, ao mesmo
agrupamento de escolas ou à mesma entidade titular, no
2 — A formação na área cultural, social e ética é asse- caso do ensino particular ou cooperativo;
gurada no âmbito das restantes componentes de formação. d) É concebida numa perspetiva de formação para a
3 — A aprendizagem a realizar tem por base o conheci- articulação entre o conhecimento e a forma de o transmitir
mento científico acumulado, o conhecimento profissional visando a aprendizagem;
resultante da experiência, a análise de dados empíricos e e) É concebida numa perspetiva de desenvolvimento
a investigação existente. profissional dos formandos e promove nestes uma atitude
orientada para a permanente melhoria da aprendizagem
dos seus alunos.
Artigo 8.º
Formação na área de docência 2 — A prática supervisionada a que se refere a alínea a)
do número anterior corresponde ao estágio de natureza
1 — A formação na área de docência visa complementar, profissional objeto de relatório final referido na alínea b)
reforçar e aprofundar a formação académica, incidindo do n.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de
sobre os conhecimentos necessários à docência nas áreas março, alterado pelos Decretos-Leis n.os 107/2008, de 25 de
de conteúdo e nas disciplinas abrangidas pelo grupo de junho, 230/2009, de 14 de setembro, e 115/2013, de 7 de
recrutamento. agosto.
2822 Diário da República, 1.ª série — N.º 92 — 14 de maio de 2014
especialidades a que se refere o anexo ao presente decreto- 75 % dos créditos dos requisitos mínimos de formação
-lei, o domínio oral e escrito da língua portuguesa e o fixados para a respetiva especialidade no mesmo anexo.
domínio das regras essenciais da argumentação lógica 6 — Na situação prevista no número anterior, a inscrição
e crítica. nas unidades curriculares das componentes de didáticas
2 — O órgão legal e estatutariamente competente de específicas e de iniciação à prática profissional, incluindo
cada estabelecimento de ensino superior procede à avalia- a prática de ensino supervisionada, e outras definidas pelo
ção da condição a que se refere o número anterior, adotando órgão legal e estatutariamente competente do estabeleci-
para tal a metodologia que considere mais adequada, de mento de ensino superior, fica condicionada à obtenção
entre provas escritas ou orais, entrevistas ou provas docu- dos créditos em falta.
mentais, ou uma combinação destas. 7 — O órgão legal e estatutariamente competente do
3 — Integram o processo individual do estudante todos estabelecimento de ensino superior verifica, para efeitos
os documentos relacionados com a avaliação a que se de ingresso em cada ciclo de estudos de mestrado, se a
refere o número anterior, incluindo as provas escritas que formação de cada candidato satisfaz, quantitativa e quali-
o mesmo efetuou. tativamente os créditos mínimos de formação fixados para
a especialidade no anexo ao presente decreto-lei.
Artigo 18.º
Artigo 19.º
Condições específicas de ingresso nos ciclos de estudos
conducentes ao grau de mestre Vagas
1 — As regras específicas de ingresso nos ciclos de 1 — O número máximo de vagas para novas admissões
estudos conducentes ao grau de mestre em cada uma das es- no ciclo de estudos de licenciatura em Educação Básica
pecialidades a que se refere o anexo ao presente decreto-lei e nos ciclos de estudos de mestrado regulados pelo pre-
são fixadas pelo órgão legal e estatutariamente competente sente decreto-lei é fixado anualmente pelas instituições
do estabelecimento de ensino superior nos termos do n.º 2 de ensino superior, com a devida antecedência, tendo em
do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, consideração:
alterado pelos Decretos-Leis n.os 107/2008, de 25 de junho, a) Os recursos humanos e materiais da instituição, em
230/2009, de 14 de setembro, e 115/2013, de 7 de agosto, particular no que se refere à adequação do respetivo corpo
com respeito pelo disposto nos números seguintes. docente;
2 — Apenas podem candidatar-se ao ingresso num b) A rede de escolas cooperantes a que se refere o ar-
ciclo de estudos conducente ao grau de mestre numa das tigo 22.º e a disponibilidade de orientadores cooperantes
especialidades a que se referem os n.os 1 a 5 do anexo a que se refere o artigo 23.º;
ao presente decreto-lei os titulares da licenciatura em c) Os limites que tenham sido fixados pela Agência
Educação Básica. de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior no ato da
3 — Apenas podem candidatar-se ao ingresso num ciclo acreditação;
de estudos conducente ao grau de mestre numa das especia- d) Os limites estabelecidos pela Lei n.º 62/2007, de
lidades a que se referem os n.os 6 a 32 do anexo ao presente 10 de setembro, para o funcionamento das instituições de
decreto-lei aqueles que satisfaçam, cumulativamente, as ensino superior.
seguintes condições:
a) Sejam titulares de uma habilitação académica supe- 2 — No que se refere às instituições de ensino superior
rior a que se referem as alíneas a) a c) do n.º 1 do artigo 17.º público, a fixação das vagas a que se refere o número
do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelos anterior está igualmente subordinada às orientações ge-
Decretos-Leis n.os 107/2008, de 25 de junho, 230/2009, de rais estabelecidas pelo membro do Governo responsável
14 de setembro, e 115/2013, de 7 de agosto; pela área do ensino superior, ouvidos os organismos re-
b) Tenham obtido, quer no quadro da habilitação aca- presentativos das instituições, tendo em consideração,
démica a que se refere a alínea anterior, quer em outros designadamente:
ciclos de estudos do ensino superior, os requisitos mínimos a) As necessidades do sistema educativo;
de formação fixados para o ingresso na respetiva especia- b) A racionalização da oferta formativa;
lidade constantes do anexo ao presente decreto-lei. c) A política nacional de formação de recursos humanos.
4 — Podem ainda candidatar-se ao ingresso num ciclo 3 — As instituições de ensino superior comunicam,
de estudos conducente ao grau de mestre numa das es- anualmente, à Direção-Geral do Ensino Superior, o número
pecialidades a que se referem os n.os 6 a 32 do anexo ao de vagas que fixarem nos termos dos números anteriores,
presente decreto-lei aqueles que reúnam as condições a que acompanhados da respetiva fundamentação.
se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei 4 — O membro do Governo responsável pela área do
n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelos Decretos-Leis ensino superior pode, por despacho fundamentado, alterar
n.os 107/2008, de 25 de junho, 230/2009, de 14 de setem- o número de vagas se não for cumprido o disposto nos
bro, e 115/2013, de 7 de agosto, e satisfaçam os requisitos n.os 1 e 2.
mínimos de formação fixados para o ingresso na respetiva 5 — A Direção-Geral do Ensino Superior procede à
especialidade constantes do mesmo anexo. divulgação do número de vagas nos ciclos de estudos
5 — Podem igualmente candidatar-se ao ingresso num referidos no n.º 1.
ciclo de estudos conducente ao grau de mestre numa das 6 — Não é permitida a transferência das vagas fixadas
especialidades a que se referem os n.os 6 a 32 do anexo ao nos termos dos números anteriores entre ciclos de estudo
presente decreto-lei, aqueles que apenas tenham obtido e entre instituições de ensino superior.
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CAPÍTULO VI devem prever, sempre que possível, que cada escola coo-
Concessão do grau de mestre
perante acolha alunos das várias especialidades ministradas
pelo estabelecimento de ensino superior.
3 — Dos protocolos devem constar as seguintes indi-
Artigo 20.º
cações:
Condições para a concessão do grau de mestre
a) Níveis e ciclos de educação e ensino e disciplinas em
1 — O grau de mestre é conferido aos que obtenham que se realiza a prática de ensino supervisionada;
o número de créditos fixado para o ciclo de estudos de b) Identificação dos orientadores cooperantes disponí-
mestrado, através: veis para cada nível e ciclo de educação e ensino e dis-
ciplina e eventuais contrapartidas disponibilizadas aos
a) Da aprovação em todas as unidades curriculares que
mesmos pela escola cooperante;
integram o plano de estudos do ciclo de estudos de mes-
c) Número de lugares disponíveis para os estudantes de
trado; e
cada nível e ciclo de educação e ensino e disciplina;
b) Da aprovação no ato público de defesa do relatório
d) Funções, responsabilidades e competências de todos
da unidade curricular relativa à prática de ensino super-
os intervenientes, incluindo os estudantes;
visionada.
e) Condições para a realização da prática de ensino
supervisionada nas turmas do agrupamento de escolas ou
2 — No caso previsto nos n.os 5 e 6 do artigo 18.º, o da escola não agrupada, sempre na presença do orientador
grau de mestre numa das especialidades a que se referem cooperante;
os n.os 6 a 32 do anexo ao presente decreto-lei é confe- f) Condições para a participação dos estudantes noutras
rido aos que, reunindo as condições previstas no número atividades de desenvolvimento curricular e organizacional
anterior, satisfaçam, cumulativamente, os requisitos mí- realizadas fora da sala de aula, desde que apoiados pelos
nimos de formação fixados para o ingresso na respetiva orientadores cooperantes;
especialidade. g) Contrapartidas disponibilizadas à escola pelo esta-
belecimento de ensino superior.
CAPÍTULO VII
4 — Os estabelecimentos de ensino superior devem
Recursos e formação prática assegurar-se de que as escolas cooperantes possuem os
recursos humanos e materiais necessários a uma formação
Artigo 21.º de qualidade.
Recursos materiais 5 — Cabe aos estabelecimentos de ensino superior par-
ticipar ativamente no desenvolvimento da qualidade de
Os estabelecimentos de ensino superior que pretendem ensino nas escolas cooperantes, em articulação com os
organizar e ministrar ciclos de estudos conducentes ao grau respetivos órgãos de gestão.
de mestre nas especialidades a que se refere o anexo ao
presente decreto-lei devem assegurar que os mesmos são Artigo 23.º
realizados em condições adequadas à sua natureza e aos
Orientadores cooperantes
níveis e ciclos de educação e ensino a que se destinam,
ponderando os seguintes recursos: 1 — Os docentes das escolas cooperantes que colaboram
a) Edifícios; na formação como orientadores, doravante designados
b) Equipamentos; orientadores cooperantes, são escolhidos pelo órgão legal e
c) Espaços letivos e para o estudo independente, a rea- estatutariamente competente do estabelecimento de ensino
lizar individualmente ou em grupo; superior, obtida a prévia anuência do próprio e a concor-
d) Laboratórios; dância da direção executiva da escola cooperante.
e) Bibliotecas; 2 — Os orientadores cooperantes devem preencher,
f) Bases de dados; cumulativamente, os seguintes requisitos:
g) Centros de recursos multimédia e salas de informática a) Formação e experiência adequadas às funções a de-
com acesso à Internet; sempenhar;
h) Outros meios auxiliares de ensino. b) Prática docente nos respetivos nível e ciclo de educa-
ção e ensino e disciplinas nunca inferior a cinco anos.
Artigo 22.º
Escolas cooperantes
3 — Em relação a disciplinas em que, nas escolas coo-
perantes, não existam docentes em número suficiente para
1 — Os estabelecimentos de ensino superior que pre- satisfazer o requisito constante da alínea b) do número
tendam organizar e ministrar ciclos de estudos que visam anterior, o órgão legal e estatutariamente competente do
a aquisição de habilitação profissional para a docência estabelecimento de ensino superior pode substituí-lo, ex-
devem celebrar protocolos de cooperação com estabe- cecional e transitoriamente, por requisito que considere
lecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico e adequado e que garanta a necessária qualidade das ativi-
secundário, doravante designados escolas cooperantes, dades de iniciação à prática profissional.
com vista ao desenvolvimento de atividades de iniciação 4 — Na escolha do orientador cooperante devem ser
à prática profissional, incluindo a prática de ensino su- considerados como fatores de preferência a formação
pervisionada. pós-graduada na área de docência em causa, a formação
2 — Os protocolos previstos no número anterior regu- especializada em supervisão pedagógica e a experiência
lam a colaboração institucional com carácter plurianual e profissional de supervisão.
Diário da República, 1.ª série — N.º 92 — 14 de maio de 2014 2825
5 — No âmbito da colaboração com as escolas coo- 2 — A acreditação dos ciclos de estudos referidos no
perantes, os estabelecimentos de ensino superior devem número anterior considera, para além das condições gerais
apoiar os docentes daquelas escolas, em especial os orien- previstas no Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, al-
tadores cooperantes, no seu desenvolvimento profissio- terado pelos Decretos-Leis n.os 107/2008, de 25 de junho,
nal, nomeadamente no domínio da formação de futuros 230/2009, de 14 de setembro, e 115/2013, de 7 de agosto,
docentes. as condições especiais fixadas no presente decreto-lei,
6 — Os orientadores cooperantes são abonados pelo referentes:
estabelecimento de ensino superior das despesas de deslo- a) Aos processos de verificação das condições de in-
cação e das ajudas de custo nos termos legalmente fixados gresso a que se referem os artigos 17.º e 18.º;
sempre que se desloquem para participar em ações de b) À estrutura dos currículos fixada pelos artigos 13.º
formação e reuniões promovidas por aquele no quadro a 15.º;
da parceria estabelecida, e não auferem qualquer outra c) Ao nível da formação nas unidades curriculares da
retribuição pelo exercício das funções de colaboração na área de docência;
formação. d) À adequada qualificação avançada dos docentes nos
domínios correspondentes às unidades curriculares cuja
Artigo 24.º ministração asseguram;
e) Ao cumprimento dos requisitos fixados pelos ar-
Princípios orientadores da avaliação da prática tigos 22.º e 23.º referentes às escolas cooperantes, aos
de ensino supervisionada
protocolos com estas e aos orientadores cooperantes;
1 — A avaliação do desempenho dos estudantes na f) Aos princípios orientadores da avaliação da prática de
prática de ensino supervisionada é realizada pelo docente ensino supervisionada a que se refere o artigo 24.º
do estabelecimento de ensino superior responsável pela
unidade curricular que a concretiza. Artigo 27.º
2 — Na avaliação do desempenho a que se refere o nú- Medidas de promoção da qualidade, inovação e mobilidade
mero anterior é ponderada obrigatoriamente a informação
prestada pela escola cooperante, através: 1 — O Ministério da Educação e Ciência toma as me-
didas adequadas à promoção da qualidade, da inovação
a) Do orientador cooperante; e da mobilidade nos ciclos de estudos de qualificação
b) Do coordenador do departamento curricular corres- profissional para a docência, em particular nos grupos de
pondente ou do coordenador do conselho de docentes ou, recrutamento em que a oferta de qualidade seja insuficiente
no caso do ensino particular ou cooperativo, do professor para as necessidades do sistema, ou quando se justifique
que desempenhe funções equivalentes. a reconversão para outra área de docência.
2 — As medidas referidas no número anterior podem
3 — A decisão de aprovação na unidade curricular que abranger a promoção da mobilidade de estudantes e docentes
concretiza a prática de ensino supervisionada depende que for relevante para o desenvolvimento de competências
da avaliação do nível da preparação dos estudantes para docentes no domínio da dimensão europeia da educação e
satisfazer, de modo integrado, o conjunto das exigências da formação.
do desempenho docente. Artigo 28.º
Acompanhamento
CAPÍTULO VIII O Ministério da Educação e Ciência assegura, em co-
Qualidade, acreditação e avaliação laboração com a Agência de Avaliação e Acreditação do
Ensino Superior, a elaboração, em cada triénio, de um
Artigo 25.º relatório de acompanhamento da aplicação do regime ju-
rídico aprovado pelo presente decreto-lei, do qual constem
Desenvolvimento da qualidade dos ciclos de estudos recomendações para a promoção da qualidade do sistema
Para o desenvolvimento da qualidade dos ciclos de de habilitação profissional para a docência.
estudos, os estabelecimentos de ensino superior:
a) Asseguram o contributo de outras entidades inte- CAPÍTULO IX
ressadas, incluindo escolas, associações de professores, Disposições transitórias e finais
sociedades científicas, diplomados pelos ciclos de estudos
e outros membros da comunidade; e Artigo 29.º
b) Consideram os resultados dos processos de acredi-
Regime aplicável às atuais habilitações profissionais
tação e de avaliação.
1 — Aqueles que tenham adquirido habilitação profis-
Artigo 26.º sional para a docência no âmbito de legislação anterior
Acreditação
à entrada em vigor do presente decreto-lei mantêm essa
habilitação para a docência no grupo ou grupos de recru-
1 — No processo de acreditação dos ciclos de estudos tamento em que a tenham obtido.
organizados nos termos e para os efeitos previstos no pre- 2 — Adquirem igualmente habilitação profissional para
sente decreto-lei, a Agência de Avaliação e Acreditação do a docência no grupo ou grupos de recrutamento respetivos
Ensino Superior articula-se com os serviços do Ministério os que venham a concluir um ciclo de estudos organizado
da Educação e Ciência designadamente no que se refere nos termos dos Decretos-Leis n.os 43/2007, de 22 de feve-
à verificação da satisfação das condições referentes às reiro, e 220/2009, de 8 de setembro, desde que nele estejam
escolas cooperantes e aos orientadores cooperantes. inscritos nos anos letivos de 2013-2014 ou 2014-2015.
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ANEXO
Especialidades do grau de mestre, requisitos mínimos de formação para ingresso e grupos de recrutamento
2 Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Bá- Licenciatura em Educação Básica . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 1.º Ciclo do Ensino Básico
sico.
4 Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Bá- Licenciatura em Educação Básica . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 1.º Ciclo do Ensino Básico
sico e de Português e História e 200 Português e Estudos Sociais/
Geografia de Portugal no 2.º Ci- História
clo do Ensino Básico.
5 Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Bá- Licenciatura em Educação Básica . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 1.º Ciclo do Ensino Básico
sico e de Matemática e Ciências 230 Matemática e Ciências da
Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Natureza
Básico.
7 Ensino de Educação Visual e Tecno- 120 créditos no conjunto das duas áreas disciplinares e 240 Educação Visual e Tecno-
lógica no Ensino Básico. nenhuma com menos de 50 créditos. lógica
8 Ensino de Educação Musical no 120 créditos em Prática Instrumental e Vocal, Formação 250 Educação Musical
Ensino Básico. Musical e em Ciências Musicais e nenhuma com menos
de 25 créditos.
Diário da República, 1.ª série — N.º 92 — 14 de maio de 2014 2827
19 Ensino de Filosofia no Ensino Se- 120 créditos em Filosofia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 410 Filosofia (S)
cundário.
22 Ensino de Economia e de Contabi- 120 créditos no conjunto das duas áreas disciplinares e 430 Economia e Contabilidade
lidade. nenhuma com menos de 50 créditos.
24 Ensino de Física e de Química no 120 créditos no conjunto das duas áreas disciplinares e 510 Física e Química
3.º Ciclo do Ensino Básico e no nenhuma com menos de 50 créditos.
Ensino Secundário.
25 Ensino de Biologia e Geologia no 120 créditos no conjunto das duas áreas disciplinares e 520 Biologia e Geologia
3.º Ciclo do Ensino Básico e no nenhuma com menos de 50 créditos.
Ensino Secundário.
26 Ensino de Energias, de Eletrónica e 150 créditos no conjunto das três áreas disciplinares e 540 Eletrotecnia
de Automação. nenhuma com menos de 40 créditos.
28 Ensino de Ciências Agropecuárias 120 créditos em Ciências Agropecuárias . . . . . . . . . . . . 560 Ciências Agropecuárias
29 Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo 120 créditos em Artes Visuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 600 Artes Visuais
do Ensino Básico e no Ensino Se-
cundário.
30 Ensino de Música (1) . . . . . . . . . . . 120 créditos em Prática Instrumental e Vocal, em Forma- (2)
ção Musical e em Ciências Musicais e nenhuma com
menos de 25 créditos.
31 Ensino de Educação Física nos En- 120 créditos em Educação Física e Desporto . . . . . . . . 260 Educação Física
sinos Básico e Secundário. 620 Educação Física
32 Ensino de Dança (3). . . . . . . . . . . . 120 créditos em Prática da Dança e em Teoria da Dança (4)
e nenhuma com menos de 25 créditos.
(1) As instituições de ensino superior podem optar por concretizar os ciclos de estudos de mestrado com as referências 11,12, 13 e 14 através de um único ciclo de estudos. Nesse caso, a
denominação do ciclo de estudos é, conforme os casos, uma das seguintes: (i) Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na área de
especialização de Alemão (confere habilitação para a docência nos grupos 300 e 340); (ii) Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário
na área de especialização de Espanhol (confere habilitação para a docência nos grupos 300 e 350); (iii) Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino
Secundário na área de especialização de Francês (confere habilitação para a docência nos grupos 300 e 320); (iv) Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e
no Ensino Secundário na área de especialização de Inglês (confere habilitação para a docência nos grupos 300 e 330).
(2) As instituições de ensino superior podem optar por concretizar os ciclos de estudos de mestrado com as referências 16, 17 e 18 através de um único ciclo de estudos. Nesse caso, a
denominação do ciclo de estudos é, conforme os casos, uma das seguintes: (i) Ensino de Inglês e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na área de espe-
cialização de Alemão (confere habilitação para a docência nos grupos 330 e 340); (ii) Ensino de Inglês e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na área
de especialização de Espanhol (confere habilitação para a docência nos grupos 330 e 350); (iii) Ensino de Inglês e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário
na área de especialização de Francês (confere habilitação para a docência nos grupos 330 e 320).
(3) Em áreas de especialização adequadas a cada um dos grupos a que se refere a Portaria n.º 192/2002, de 4 de março.
(4) Grupos fixados pela Portaria n.º 192/2002, de 4 de março.
Os créditos são indicados segundo o sistema europeu de transferência e acumulação de créditos previsto no Decreto-
-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de junho.
Contactos:
Correio eletrónico: dre@incm.pt
Tel.: 21 781 0870
Depósito legal n.º 8814/85 ISSN 0870-9963 Fax: 21 394 5750
Toda a correspondência sobre assinaturas deverá ser dirigida para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.
Unidade de Publicações Oficiais, Marketing e Vendas, Avenida Dr. António José de Almeida, 1000-042 Lisboa