Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cuidados devem ser tomados para evitar queimaduras pelo seu caráter corrosivo ácido
à pele e especialmente aos olhos, mas os
resíduos são facilmente diluídos com água. Quando suficientemente diluídos, pode ser
nutritivo à vida vegetal, contendo os nutrientes essenciais fósforo e ferro. Não deve ser
diretamente derramado na água de superfície tal como ralos ou em drenos, entretanto.
Múltiplas aplicações de ácido fosfórico podem ser necessárias para remover toda a
ferrugem. O composto preto resultante pode prover posterior resistência à corrosão
(tal proteçã
proteção é algo provido pelos superficialmente similares processos de revestimento
por conversão eletroquímica fosfatização, "parkerizing", e "ao azul"). Após a aplicação
e remoção da ferrugem usando compostos de ácido fosfórico, o metal deve ser
"oleado", receber a aplicação de um óleo protetivo, (se para ser usado sem
revestimento, como em uma ferramenta) ou apropriadamente pintado, por aplicaçã
aplicação de um processo de múltiplas camadas de "primer", intermediários, e
revestimentos finais
Nunca usei, mas acredito que não seja muito eficiente para corrosão severa, por
placas...
http://pt.wikibooks.org/wiki/Qu%C3%ADmica_em_casa/Conhe%C3%A7a_as_subst
%C3%A2ncias/%C3%81cidos/%C3%81cido_fosf%C3%B3rico
Definições
Ácido fosfórico ou ácido ortofosfórico é um composto químico de fórmula molecular
H3PO4, sendo classificado, dentre os ácidos minerais, como um ácido fraco, oxiácido
derivado do anidrido fosfórico. É o mais importante dos ácidos derivados do fósforo.
O ácido H3PO4 é dito um ácido trivalente, ou ácido triprótico (três prótons), isto
significa que os três hidrogênios ácidos podem ser convertidos por substituição gradual,
dando um H+ a cada vez, os quais reagem com uma molécula de água, H2O, como
mostrado destas reações:
Estes ânions fosfato, ditos primários (com a substituição por um átomo metal, por
exemplo), secundários (dois átomos) e terciários (três átomos), resultam nos sais
derivados do ácido fosfórico que são chamados de genericamente de fosfatos.
Para uma dada concentração ácida [A] === [H3PO4] + [H2PO4−] + [HPO42−] +
[PO43−] ([A] é o total do número de moles de H3PO4 puro os quais tenham sido
usados para preparar 1 litro de solução), a composição de uma solução aquosa de ácido
fosfórico pode ser calculada usando as equações de equilíbrio associadas com as três
reações descritas acima juntas com a relação [H+][OH−] === 10−14 e a equação da
neutralidade elétrica. Possíveis concentrações de moléculas polifosfóricas e íons são
negligenciadas. O sistema pode ser reduzido a uma equação de quinto grau para [H+] a
qual pode ser resolvida numericamente, resultando: [A] (mol/L) pH [H3PO4]/[A] (%)
[H2PO4−]/[A] (%) [HPO42−]/[A] (%) [PO43−]/[A] (%) 1 1.08 91.7 8.29 6.20×10−6
1.60×10−17 10−1 1.62 76.1 23.9 6.20×10−5 5.55×10−16 10−2 2.25 43.1 56.9
6.20×10−4 2.33×10−14 10−3 3.05 10.6 89.3 6.20×10−3 1.48×10−12 10−4 4.01 1.30
98.6 6.19×10−2 1.34×10−10 10−5 5.00 0.133 99.3 0.612 1.30×10−8 10−6 5.97
1.34×10−2 94.5 5.50 1.11×10−6 10−7 6.74 1.80×10−3 74.5 25.5 3.02×10−5 10−10 7.00
8.24×10−4 61.7 38.3 8.18×10−5
Fonte: Wikipédia (en)
Para altas concentrações, a solução é principalmente composta de H3PO4. For [A] ===
10−2, o pH é próximo a pKa1, dando uma mistura equimolar de H3PO4 e H2PO4−.
Para [A] abaixo de 10−3, a solução é principalmente composta de H2PO4− com
[HPO42−] tornando-se não negligenciável para soluções muito diluídas. [PO43−] é
sempre negligenciável.
[editar] Aplicações
Principais usos
Indústria de fertilizantes
Industria de produção de sal mineral para alimentação animal
Indústria de bebidas
Usina de chocolate
Indústria farmacêutica
Formulação de detergentes
Abrilhantador de alumínio
Decapante
Ácido fosfórico reage com haletos para formar o gás haleto de hidrogênio
correspondente (fumos vaporosos são observados quando do aquecimento da mistura de
reação). Esta é uma prática comum para a preparação laboratorial de haletos de
hidrogênio.
O ácido fosfórico pode ser usado por aplicação direta a ferro enferrujado, ferramentas
de aço, ou superfícies de maneira a converter óxido de ferro (III) (a popular ferrugem)
em um composto fosfato solúvel em água. É normalmente disponível como um líquido
esverdeado, disponível para imersão (banho ácido), mas é geralmente mais usado como
um componente de um gel, comumente chamado em inglês de naval jelly (geléia naval).
Como um gel espesso, pode ser aplicado em superfícies inclinadas, verticais, ou "sobre
a cabeça". Algumas vezes vendido com outros nomes, tais como "removedor de
ferrugem" ou "rust killer" (em inglês, "matador de ferrugem").
Cuidados devem ser tomados para evitar queimaduras pelo seu caráter corrosivo ácido à
pele e especialmente aos olhos, mas os resíduos são facilmente diluídos com água.
Quando suficientemente diluídos, pode ser nutritivo à vida vegetal, contendo os
nutrientes essenciais fósforo e ferro. Não deve ser diretamente derramado na água de
superfície tal como ralos ou em drenos, entretanto.
Múltiplas aplicações de ácido fosfórico podem ser necessárias para remover toda a
ferrugem. O composto preto resultante pode prover posterior resistência à corrosão (tal
proteção é algo provido pelos superficialmente similares processos de revestimento por
conversão eletroquímica fosfatização, "parkerizing", e "ao azul"). Após a aplicação e
remoção da ferrugem usando compostos de ácido fosfórico, o metal deve ser "oleado",
receber a aplicação de um óleo protetivo, (se para ser usado sem revestimento, como em
uma ferramenta) ou apropriadamente pintado, por aplicação de um processo de
múltiplas camadas de "primer", intermediários, e revestimentos finais.
Este ácido é também usado em muitos branqueadores dentários para eliminar a placa
que pode estar sobre o dente antes da aplicação.
Em medicamentos
Por causa da dissociação triprótica do ácido ortofosfórico, suas bases conjugadas (os
fosfatos mencionado acima) cobrem uma larga faixa de pH, e por causa que soluções de
ácido fosfórico/fosfatos são, em geral, não tóxicas, misturas destes tipos de fosfatos são
frequentemente usadas para produzir agentes de tamponação, onde o pH desejado
depende das proporções dos fosfatos nas misturas. O sistema tampão a base de fosfato,
formado pelo fosfato de sódio e ácido fosfórico é eficaz em sua aplicação ao plasma
sanguíneo, no líquido intracelular e nos túbulos renais onde se concentra em grande
quantidade.[13] Similarmente, os não tóxicos sais do também triprótico ácido cítrico,
orgânico, são também frequentemente usados para produzir tampões.
Ácido fosfórico é usado como um fluxo por hobbistas (tal como modelistas de estradas
de ferro, ou "miniaturas de trens") como um auxílio à brasagem (soldagem com metal
ou liga diversa dos metais base).
Ácido fosfórico também é usado em soluções para o ajuste de pH para hidroponia para
baixar o pH de soluções nutrientes. Enquanto outros tipos de ácidos até podem ser
usados, o fósforo é um nutriente usado por plantas, especialmente durante a floração,
tornando o ácido fosfórico particularmente desejável. Em hidroponia soluções líquidas
gerais para abaixar-se o pH contém ácido fosfórico em adição ao ácido cítrico e
bissulfato de amônio com tamponadores para manter um pH estável na reserva de
nutrientes.
Ácido fosfórico é usado como um agente químico oxidante para a produção de carvão
ativado.[16]
Ácido fosfórico é também usado para cromatografia líquida de alta pressão (HPLC,
High Pressure Liquid Chromotography).
Ácido fosfórico pode ser usado como um aditivo para estabilizar soluções aquosas
dentro de uma faixa de pH desejada e específica, como se faz em aquariamo, em que
produtos como os "redutores de pH" são baseados num tampão de ácido fosfórico. O
ácido fosfórico tende a manter o pH em 6,5 dependendo da quantidade usada. Mas o
uso de ácido fosfórico tem o significativo efeito colateral de aumentar o nível de
fosfatos nos aquários, estimulando o crescimento de algas (eutrofização), sendo difícil
controlar o crescimento de algas num aquário com elevados níveis de fosfatos. A única
vantagem sobre o ácido clorídrico nesta aplicação é que o pH fica estabilizado com a
capacidade tampão no seu valor mais baixo.
Por causa da alta percentagem do ácido fosfórico neste reagente, pelo menos algo de
ácido fosfórico é condensado em ácidos polifosfóricos em um equilíbrio independente
da temperatura, mas, para a rotulagem e a simplicidade, os 85% representam H3PO4
como se eles fossem todos ácido ortofosfórico. Outras porcentagens são possíveis
também, mesmo acima de 100%, onde os ácidos fosfóricos e água estarão num
equilíbrio não específico, mas o conteúdo molar total deverá ser considerado específico
(similarmente ao ácido sulfúrico fumegante, ou oleum). Quando soluções aquosas de
ácido fosfórico e/ou fosfato são diluídas, elas estão ou irão alcançar um equilíbrio após
um ponto onde praticamente todas as unidades fosfórico/fosfato estão na forma orto-.
Por outro lado, um estudo financiado pela Pepsi sugere que baixa ingestão de fósforo
conduz a mais baixa densidade óssea. O estudo não examina o efeito do ácido fosfórico,
o qual liga-se com magnésio e cálcio no trato digestivo formando sais que não são
absorvidos, mas, minimamente, ele trata da ingestão genérica de fósforo.[18]
Entretanto, um bem controlado estudo clínico por Heaney e Rafferty usando métodos de
balanço de cálcio não encontrou impacto de bebidas carbonatadas contendo ácido
fosfórico e a excreção de cálcio.[20] O estudo comparado ao impacto da água, leite, e
várias bebidas sem álcool (duas com cafeína e duas sem; duas com ácido fosfórico e
duas com ácido cítrico) sobre o balanço de cálcio de mulheres de 20 a 40 anos de idade
que costumeiramente consumiam ~3 ou mais xícaras (680 ml) de uma bebida sem
álcool carbonatada por dia. Eles encontraram que, relativamente à água, somente leite e
duas bebidas sem álcool contendo cafeína aumentaram o cálcio na urina, e que a perda
de cálcio associada com consumo de bebida sem álcool cafeinada era aproximadamente
igual aquele previamente encontrado para a cafeína isolada. Ácido fosfórico sem cafeína
não tem impacto no cálcio da urina, nem aumentou a perda de cálcio pela urina
relacionada à cafeína. Por causa de estudos tem-se mostrado que o efeito da cafeína é
compensado for perda de cálcio reduzida tardiamente no dia,[19] Heaney e Rafferty
concluíram que o efeito de rede de bebidas carbonatadas – incluindo aquelas com
cafeína e ácido fosfórico - é negligenciável, e que o efeito esquelético do consumo
bebida sem álcool carbonatada seja provavelmente devido primariamente a modificação
no consumo de leite.
Consumo de bebidas a base de cola tem também sido relacionados a doenças crônicas
de fígado e "pedras" (cálculos) no fígado através de pesquisa médica.[21] Este estudo
diferencia entre os efeitos de bebidas de cola (que geralmente contém ácido fosfórico),
bebidas não a base de cola carbonatadas (ácido cítrico como substituinte) e café
(controle para cafeína), e encontrou que bebendo-se 2 ou mais bebidas a base de cola
por dia mais que dobraram a incidência de moléstias do fígado.
[editar] Produção
É o derivado do fósforo mais importante comercialmente, respondendo por mais de
90% da rocha fosfática que é extraída. Na indústria, o ácido fosfórico pode ser feito por
três métodos:
via úmida;
via seca (ou térmica);
processo Kiln
[editar] Via úmida
A via úmida é responsável pela maior parte da produção industrial de ácido fosfórico.
Nesse processo, rochas sedimentares ou magmáticas contendo fosfatos de cálcio, como
as portadoras do mineral apatita (Ca4(PO4)3(X2), sendo X === F, OH ou Cl, reagem
com ácido sulfúrico. Os subprodutos do processo são o CaSO4 (gesso, anidrita ou
gipsita) e o H2SiF6.
A reação simplificada é:
O ácido obtido por via úmida pode ser purificado pela remoção de
flúor para produzir ácido fosfórico de grau veterinário, ou por
extração por solvente e na remoção de arsênio para produzir ácido
fosfórico de grau alimentício.
A via seca ou térmica consiste, resumidamente, na queima de fósforo branco ao ar, com
a formação de P4O10 e sua hidrólise subsequente. O ácido fosfórico produzido dessa
forma atinge o grau farmacêutico.
Este ácido fosfórico de alta pureza é obtido por queimar-se fósforo elementar para
produzir pentóxido de fósforo e dissolvendo-se o produto em ácido fosfórico diluído,
devido a extrema exotermicidade da reação.. Isto resulta em um ácido fosfórico muito
puro, desde que as principais impurezas presentes nas rochas tenham sido removidas
quando da extração de fósforo em um forno. O produto final é um ácido de grau
alimentício, ácido fosfórico de processo térmico; entretanto, para aplicações críticas,
processamento adicional para remover o os compostos de arsênio pode ser necessário.
A tecnologia de processo para o ácido fosfórico Kiln (KPA, Kiln Phosphoric Acid) é a
mais recente tecnologia. Chamado de processo rigoroso melhorado (Improved Hard
Process),[22] esta tecnologia irá tanto fazer reservas de rocha fosfática de baixo teor
comercialmente viáveis como irá aumentar a recuperação de P2O5 das reservas de
fosfatos existentes. Isto irá estender significativamente a viabilidade comercial das
reservas de fosfato.
[editar] Biologia
Fosfatos são amplamente encontrados em biologia, especialmente nos compostos
derivados de açúcares fosforilados, tais como DNA, RNA (nas quais tem grande
importância) e nas moléculas energéticas como o trifosfato de adenosia (ATP, do inglês
adenosine triphosphate). O ácido fosfórico atua na fosforilação de proteínas.