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ENGENHARIA CIVIL
CAMPUS – CHÁCARA II
CADERNO
Atividades Complementares
SÃO PAULO
2021 / 2
PONTES ESTAIADAS
1. PONTES ESTAIADAS
1.1. História
No mesmo ano foi construída a ponte em Dryburgh Abbey (3) sobre o Rio
Tweed com 79,3 metros de vão (Fig. 4).
Em 1899 o francês A.Ginclard provou com uma de suas notáveis obras, a ponte
em Cassagne (156 metros de vão central) as vantagens da ponte estaiada sobre
a ponte pênsil no que se refere à transmissão de cargas e à rigidez da estrutura.
Em 1925 G. Leinekugel Lê Cocq usou solução semelhante para a ponte de
Lezardrieux (Fig.11).
Em 1938 o grande Dischinger projetou uma ponte com 409,85 metros de vão
central sobre o rio Elba na Alemanha utilizando cabos parabólicos, cabos
verticais e estais pré-tensionados, melhorando com estes últimos
acentuadamente a rigidez e a estabilidade aerodinâmica da ponte (Fig.12).
1.2.1. Concepção
1.2.2. Estrutura
1.3.1. Construção
1.3.2. Concepção
No total, cada sentido da ponte tem 290 metros de comprimento. Sob o mastro
em "X", que suporta os estais, se cruzam três vias em níveis diferentes: as duas
pistas suspensas da ponte e a via marginal de manutenção, no nível do solo.
Além disso, uma linha de transmissão elétrica percorre a margem do rio pelo
subterrâneo da via de manutenção e o Córrego Água Espraiada deságua no rio
Pinheiros passando por entre os mastros. A torre tem 138 metros de altura, o
equivalente a um prédio de 46 andares. Escadas de aço internas à torre, com
patamares a cada 6 metros, dão acesso ao mastro para serviços de manutenção.
A Ponte Octávio Frias de Oliveira é a única ponte estaiada no mundo com duas
pistas em curva conectadas a um mesmo mastro. A Ponte Katsushika,
(inaugurada em 1986) em Tóquio, por exemplo, tem traçado curvo, mas com
uma única pista. A forma da estrutura não decorre de razões arquitetônicas e
sim de uma demanda estrutural e das restrições geométricas do entorno.
1.3.3. Estais
Estais são elementos estruturais flexíveis, formados por feixes de cabos de aço.
O termo ponte estaiada se refere ao tipo de estrutura, que utiliza estais
diretamente conectados a um mastro para sustentar as pistas. Neste caso, 144
estais mantêm suspensos dois trechos de 900 metros de comprimento. Há entre
doze e 25 cabos de aço em cada estai. Juntos, os estais pesam em torno de 462
mil kg. Eles são encapados por um tubo amarelo de polietileno de elevada
resistência mecânica, tolerantes a ação de raios ultravioleta, com a função de
proteger o aço contra corrosão.
1.3.4. Iluminação
A ponte é iluminada por holofotes nas cores vermelho, azul e verde, que têm
condição de projetar na estrutura variadas combinações cromáticas. A empresa
holandesa Philips assina o sistema de iluminação da ponte.
2.1. História
2.1.2. Inauguração
Além das vaias, outra manifestação política foi feita pelo público presente.
Durante o período da Ditadura Vargas, eram proibidas as ostentações das
bandeiras estaduais, mas, durante os desfiles das delegações que
representavam clubes da capital paulista, a do São Paulo entrou ostentando o
nome e as cores do time, que são as mesmas do Estado de São Paulo. O estádio
inteiro e os locutores de todas as rádios, revoltados com a censura, driblaram-
na aplaudindo de pé a equipe, o que gerou o apelido de "O Mais Querido" ao
clube.
A primeira partida foi disputada entre o Palestra Itália e o Coritiba. Com apenas
dois minutos de bola rolando, Zequinha, do Coritiba, marcou o primeiro gol da
história do Pacaembu. Apesar disso, o Palestra virou a partida e venceu por 6 a
2. Logo na sequência, o jogo foi entre o Corinthians e o Atlético Mineiro, vencido
por 4 a 2 pelo clube paulista.
Dois anos depois, em 1942, o estádio recebeu o maior público de sua história.
71.281 mil pessoas se dirigiram ao local para assistir à partida entre São Paulo
e Corinthians, que terminou empatada em 3 a 3, em partida válida pelo
Campeonato Paulista. Além do confronto contra o rival local, o jogo chamou a
atenção do público por marcar a estreia de Leônidas da Silva, o Diamante Negro,
no Tricolor Paulista. Craque da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1938, o
atacante era um dos principais nomes do esporte na época.
2.1.6. Privatização
2.1.7. Características
2.2. Eventos
2.2.1. Esportivos
2.2.1. Rugby
Arenas multiusos são definidas por Motta (2012, p.23) como “centros modernos
que agregam atividades e estruturas de esporte, lazer, cultura e serviços
diversos”. Esse tipo de equipamento busca um modelo de negócio que seja
sustentável e que permita ser um espaço frequentado por diversos públicos em
diferentes eventos. As arenas multifuncionais tornaram-se tendência mundial e
hoje estão espalhadas pelo mundo. São grandes referências de arenas
multifuncionais: Allianz Arena (Munique Alemanha) (Figura 25), Madison Square
Garden (Nova Iorque, Estados Unidos) (Figura 26), Amsterdam Arena
(Amsterdam, Países Baixos) (Figura 27), Emirates Stadium (Londres, Inglaterra)
(Figura 28) e Wembley National Stadium (Londres, Inglaterra) (Figura 29), palcos
de grandes eventos esportivos e não esportivos.
No Brasil, esse tipo de arena começou a ser implantada após o ano de 2007,
ano que foi escolhido pelo comitê da FIFA para ser o país sede da Copa do
Mundo de 2014. É importante ressaltar que, antes das novas arenas, alguns dos
antigos estádios já realizaram eventos não esportivos – em geral shows. Apesar
de não ter a estrutura adequada para esse tipo de evento, tais locais eram
utilizados com essa finalidade por não haver na cidade outro espaço que tivesse
estrutura para se adequar a eventos com grandes públicos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio_Municipal_Paulo_Machado_de_Carvalho
http://repositorio.ufba.br:8080/ri/bitstream/ri/28554/1/Arena%20multiuso-
%20um%20estudo%20de%20caso%20sobre%20eventos%20na%20Arena%20Fonte%20Nova_L
anna%20Almeida%20-%20ENTREGA%20FINAL.pdf
VIADUTO SANTA EFIGÊNIA
3. VIADUTO SANTA EFIGÊNIA
3.1. História
Em março de 1893 a Câmara autorizou a desapropriação do terreno entre o
Mosteiro de São Bento e a Cia Paulista de Vias Férreas e Fluviais, para ser
executada a obra. Novo contrato e novas interferências não permitiram a sua
realização.
As empresas Giulio Micheli, Bromberg Haecker & Cia, Schmidt & Trost, Cia
Mecânica Importadora, e Lion & Cia. Foram consideradas como as de melhores
projetos. A proposta vencedora foi a da Giulio Micheli com projeto bastante
detalhado e memorial de cálculo.
3.2. O Projeto
Os quatro arcos paralelos são formados por vigas curvas em caixão, totalmente
executadas em aço laminado e constituídas por duas almas de chapas, ligadas
ás mesas formadas por 4 cantoneiras e tiras de chapas, totalmente rebitadas.
Com exceção dos guarda corpos em ferro fundido o ferro forjado, toda a estrutura
foi fabricada com aço laminado.
Foram feitos com volutas em ferro forjado, interligados por montantes em ferro
fundido com adornos artísticos, um grande corrimão interliga os topos dos
montantes e dá fixação ao conjunto de volutas. As longarinas externas são
decoradas com rosáceas de ferro fundido.
A escolha do sistema de três rótulas, se deve ao fato de ser o sistema que deixa
menos dúvidas com relação à distribuição dos esforços. Além da preocupação
com a estética geral do viaduto, que foi concebido em estilo “art-nouveau“, foi
dado cuidado especial para os guarda corpos e detalhes artísticos.
A obra foi iniciada no começo de 1910, decorridos vinte anos após a primeira
ideia e vencidas todas as barreiras.
A estrutura foi montada entre 1911 e 1913, as dificuldades eram diversas. Não
havia mão-de-obra qualificada o suficiente que garantisse a segurança do
terreno. O terreno do Anhangabaú, um verdadeiro charco, obrigou a importação
de um mestre de obras alemão: JOHAN Grundt, carpinteiro habituado com
fundações.
A cota da base dos pilares foi adotada de acordo com resultados das sondagens
realizadas em dois pontos laterais de cada. Realmente, apenas a grande
profundidade foi encontrada um terreno resistente, sendo em geral areia grossa
se nem sempre em camadas suficientemente espessas. Dessa forma emprega-
se a fundação com estacas em todos os pilares exceto um.
3.4. Reformas
A primeira reforma que se tem notícia foi feita em 1950, portanto 37 anos após
a construção, essa reforma foi pouquíssima divulgada por motivos
desconhecidos.
Foi totalmente executada uma nova laje de concreto armado, diversas volutas
do guarda corpo de ferro forjado foram refeitas, sendo aproveitados os
montantes de ferro fundido. Na ocasião era comentado que em virtude do alto
grau de corrosão das rotulas dos arcos, o sistema dimensionado como com
arcos tri articulados, passou a se constituir em arcos engastados. Ainda como
curiosidade histórica, cumpre relatar que solicitadas plantas do projeto, à
prefeitura, essa apresentou pranchas de desenhos, verdadeiras obras de arte,
pois eram desenhos feitos com tinta Nanquim, em papel muito espesso, quase
cartão com dimensões bastante grandes, e com todos os milhares de rebites
desenhados à mão com compasso “bailarina”.
Nesse trabalho também foi acrescentada uma escada metálica para acesso pela
Av Prestes Maia, infelizmente essa escada não acompanhou o fino estilo
arquitetônico do viaduto, se constituindo apenas numa solução prática.
Até pouco tempo esse monumento histórico de São Paulo e marco arquitetônico
que serviu muitos anos como cartão postal da cidade, se transformou no paraíso
dos camelôs e ambulantes.
Figura 38: Viaduto os tempos atuais (Fonte: METÁLICA 2015)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viaduto_Santa_Ifig%C3%AAnia
http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/pontos-turisticos/viaduto-santa-
ifigenia/
http://www.belgianclub.com.br/pt-br/heritage/viaduto-santa-ifig%C3%AAnia-
s%C3%A3o-paulo
MEMORIAL DA AMERICA LATINA
4. MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA
4.1. História
Era preciso lembrar quem somos a nós mesmos, desde então o Memorial vem
cumprindo seu papel fomenta a pesquisa e divulga seus resultados. Apoia a
expressão da identidade latino-americana e incentiva seu desenvolvimento
criativo, coordena iniciativas de instituições científicas, artísticas e educacionais
do Brasil e de outros países ibero-americanos e difunde a história dos povos
latino-americanos às novas gerações de estudantes.
A Praça Cívica é um imenso espaço aberto que une os prédios da Galeria Marta
Traba, da Biblioteca Latino-americana Victor Civita e do Salão de Atos. Sua
intenção é o encontro de multidões. Com capacidade para cerca de 40 mil
pessoas, em seus 12 mil m² de área livre, nela acontecem festas típicas dos
países do continente e das regiões brasileiras, shows populares, festivais,
oficinas e espetáculos variados.
https://memorial.org.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Memorial_da_Am%C3%A9rica_Latina
https://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/memorial-da-america-latina/
https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/memorial-da-america-
latina-sao-paulo/
MUBE
MUSEU BRASILEIRO DE ESCULTURA E ECOLOGIA
5. MUBE
5.1. História
Como resultado de uma mobilização dos moradores de um dos bairros mais
nobres da capital de São Paulo contra construção de um Shopping Center, foi
idealizado o Museu Brasileiro da Escultura Marilisa Rathsan (MUBE), sendo
liderado pela criadora, fundadora e presidente da Sociedade Amigos do Museu
(SAM), Marilisa Rathsan.Vinte anos após o início da mobilização a Prefeitura em
regime de comodato cede á construção de um museu. Sendo assim, Paulo
Mendes da Rocha, após concurso, projeta juntamente com Burble Marx um
museu onde é trabalhada a ecologia através de um jardim, com exposição de
esculturas a céu aberto.
Sua inauguração foi em 1995 para apenas exposições temporárias, sem acervo
fixo.
5.2. Instalações
5.3. Projeto
Por não ser um projeto convencional com recuos laterais, frente e fundos,
de acordo com as análises de condições topográficas do terreno, o arquiteto
Paulo Mendes da Rocha fez um museu semi-subterrânio onde faz uma
representação ecológica através do jardim de Burble Marx, que não seria apenas
um jardim, mas uma parte do museu idealizado ao ar livre, aproveitando o
desnível para aflorar a entrada pela rua Alemanha.
Com isto, auxiliou tanto na acústica, quanto na térmica da área enterrada. Sendo
uma solução a proteção da área externa com uma grande e perfeita horizontal
perpendicular à avenida Europa. A altura tem referências à escala humana de
2,30 m.
Sendo assim, para se ter maior leveza, na seção transversal foi utilizada uma
estrutura alveolar, com paredes delgadas, resultado das nervuras da laje do tipo
caixão perdido e na seção longitudinal foram utilizadas vigas do tipo vierendeel,
mais leves e tão eficientes quanto a de alma cheia.
Para absorver essas variações, as vigas foram articuladas aos pilares por quatro
apoios, sendo no pilar menor (mais curto) quatro articulações fixas, e no pilar
maior (mais longo), quatro articulações móveis, permitindo essas
movimentações horizontais, utilizando uma camada de neoprene de 5cm de
espessura.
As lajes são protendidas e nervuradas a cada 2,45 metros, ao longo dos três
blocos de 18 metros cada, e tem espessura de 10 cm, apoiando-se nas paredes
estruturais. Somente na parte do auditório as nervuras seguem a curvatura dos
pisos deste.
Essas lajes possuem uma contra flecha exagerada, para que haja escoamento
das águas pluviais, já que o piso da praça acima é falso. Foram utilizados
estrados pré-moldados e grelhas, permeáveis, para que a água penetre, escorra
sobre a laje e chegue até as paredes estruturais, que possuem calhas de
escoamento.
Num projeto estrutural, a utilização deste sistema, quando viável, conduz a uma
grande economia, tanto por reduzir a seção estrutural de concreto, como pela
diminuição do peso próprio e pela consequente economia na armadura de
protensão. A redução das almas das vigas pela sua maior capacidade de
resistência aos esforços fornece elementos de grande esbeltez para a
composição da estética aliada à funcionalidade e economia.
https://www.mube.space/
https://www.sh.com.br/blog/2015/o-que-e-concreto-protendido/
https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-protendido/
HOTEL UNIQUE
6. Hotel Unique
A arquitetura marcante ainda conta com enormes janelas circulares, dando uma
visão panorâmica da região dos Jardins.
6.1. Solução
Para a implantação do Hotel Unique, o Grupo Método industrializou as
etapas de construção a partir de tecnologias racionais, permitindo que as partes
substanciais das estruturas fossem produzidas fora do canteiro de obras.
Ruy Ohtake começou sua produção em 1960, no mesmo ano em que se formou
pela FAUUSP, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo. Desde então, seu escritório tem sido uma produção intensa, contando
com obras em todo o território nacional e no exterior.
Ruy Ohtake, ainda como estudante de Arquitetura da USP, foi até o Rio de
Janeiro conhecer o grande arquiteto Oscar Niemeyer, considerado o papa da
arquitetura. Esperou o dia inteiro e às sete horas da tarde, Ruy recebeu um
convite para jantar. Foi uma de suas maiores alegrias naquele tempo.
Por isso, Ruy Ohtake reconhece que é importante dialogar com os futuros
arquitetos e passar um pouco de sua experiência. Escolheu o tema Arquitetura
contemporânea brasileira para participar do Congresso Brasileiro de Atualização
Profissional - 2005, realizado dia 10 de novembro no Teatro UNIP, campus
Indianópolis, com a presença dos professores da Universidade Ana Elena Salvi
e Pedro Américo Frugoli, coordenadora do curso de Arquitetura e diretor do
Instituto de Ciências Exatas, respectivamente, que fizeram parte da mesa. O
teatro estava lotado de alunos e professores, que aplaudiram muito o arquiteto
Ruy Ohtake.
“Nós vivemos em uma cidade com 25 milhões de habitantes, São Paulo, que tem
um desajuste social muito grande. Há desde um núcleo de alto poder aquisitivo
até a borda da cidade, a zona periférica, com uma população muito carente,
vivendo em favelas. Nosso trabalho vai do Hotel Unique, passando pela classe
média, classe média baixa, até a favela de Heliópolis. Eu tenho atuado na favela
de Heliópolis que é hoje a maior favela de São Paulo. ”
Ruy Ohtake considera que toda essa experiência com o Hotel Unique e a favela
de Heliópolis deve ser contada aos estudantes e discutida com os arquitetos. E
se propôs a discutir a arquitetura sem esquecer a ética e a dignidade e sem abrir
mão do desenho e do projeto da estética e da qualidade.
Entre os arquitetos, ele destacou: Antoni Gaudí (1852 - 1926), um dos grandes
nomes da arquitetura. Enquanto era vivo, não foi reconhecido. Uma das obras
mais famosas foi a Igreja da Sagrada Família, em Barcelona, na Espanha. Seu
estilo arquitetônico não possui outras referências, é único e exclusivo.
Outro destaque é Oscar Niemeyer com a Igreja São Francisco de Assis, em Belo
Horizonte, (1943), na Pampulha, projetada durante a prefeitura de Juscelino
Kubitschek. Nessa obra Niemeyer rompe com o modernismo. Destaca-se uma
pintura em azulejo de Portinari. A partir desse projeto começa toda sua obra. E
se une à vanguarda do mundo, Gaudí, Corbusier e Wright.
Enfatizando outras obras ao redor do mundo, Ruy Ohtake citou: Sydney Opera
House,de Jorn Utzon, em Sydney, Austrália (1957). Essa obra de Sydney abre
novas perspectivas para a arquitetura mundial. O espaço interno nada tem a ver
com o espaço externo.
Frank O.O. Gehry, Museu Guggenheim, Bilbao, Espanha (1997). Uma das obras
mais emblemáticas das Espanha. Obra que transformou a cidade de Bilbao, até
então decadente. Depois dessa obra teve início um novo destino à cidade:
turismo. Os impostos de Bilbao triplicaram em pouco tempo, e houve uma grande
expansão.
Galeria da Arquitetura
https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/ruy-ohtake_/hotel-
unique/350
Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hotel_Unique
Instituição particular sem fins lucrativos, o museu foi fundado em 1947, por
iniciativa de Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi. Ao longo de sua história,
notabilizou-se por uma série de iniciativas importantes no campo da museologia
e da formação artística, bem como por sua forte atuação didática. Foi também
um dos primeiros espaços museológicos do continente a atuar com perfil de
centro cultural, bem como o primeiro museu do país a acolher as tendências
artísticas surgidas após a Segunda Guerra Mundial. Com isto, tornou-se o
primeiro museu moderno do país.
7.1. História
No plano cultural, sem embargo, São Paulo ainda distava muito da então capital
federal, onde o debate estético encontrava-se muito mais adiantado e o poder
público já assimilava as manifestações modernas internacionais (sendo o edifício
do Ministério da Educação e Cultura o exemplo maior de tal contexto). Sua
referência mais notável continuava a ser a Semana de Arte Moderna de 1922.
Se por um lado esse evento havia permitido alguma abertura aos artistas
modernos nos salões oficiais, influenciado a criação de grupos e associações
como a Sociedade Pró-Arte Moderna e a Família Artística Paulista e garantido
alguma substância ao debate estético, por outro, seus propósitos não chegaram
a atingir o grande público nem a definir um circuito artístico local. A cidade
contava com uma casa de ópera de prestígio e com uma grande quantia de
cineteatros, de programação bastante diversificada, mas havia um único museu
voltado à arte, a Pinacoteca do Estado, dedicada quase exclusivamente à arte
acadêmica. A Escola de Belas Artes seguia a mesma orientação e eram poucas
as galerias comerciais abertas às tendências modernas.
Chateaubriand pretendia sediar o futuro museu no Rio de Janeiro, mas optou por
São Paulo por acreditar que nessa cidade teria mais sucesso em arrecadar os
fundos necessários para formar a coleção. O mercado de arte internacional
passava por um momento propício para quem dispunha de fundos para adquirir
obras de relevo e o Brasil passava por um momento de grande prosperidade.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial e a Europa em reconstrução, muitas
coleções eram postas à venda. O aumento exponencial da oferta derrubou os
preços das obras de arte em níveis inéditos. Chateaubriand, entretanto, embora
fosse um apreciador de obras de arte, era um leigo no assunto. Para
movimentar-se nesse mercado, selecionando peças de alto valor e com
garantias de autenticidade, precisaria do auxílio de um técnico especializado e
experiente. Assim, convidou Pietro Maria Bardi para ajudá-lo na empreitada.
7.2. O edifício
A atual sede do MASP foi erguida pela Prefeitura de São Paulo, e inaugurada
em 1968, com a presença da soberana britânica, a rainha Isabel II. É uma das
principais obras da arquitetura modernista no país. O edifício foi erguido no
terreno do antigo Belvedere Trianon, na Avenida Paulista, de onde se avistava o
centro da cidade e a serra da Cantareira. O doador do terreno à prefeitura, o
engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, construtor da avenida Paulista e
precursor do urbanismo no Brasil, havia vinculado a doação do terreno à
municipalidade ao compromisso expresso de que jamais se construiria ali obra
que prejudicasse a amplidão do panorama. Desse modo, o projeto exigia ou uma
edificação subterrânea ou uma suspensa. A arquiteta Lina Bo Bardi e o
engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, optaram por ambas as
alternativas, concebendo um bloco subterrâneo e um elevado, suspenso a oito
metros do piso, através de quatro pilares interligados por duas gigantescas vigas
de concreto. Sob eles, estendia-se o que foi considerado uma ousadia: o maior
vão-livre do mundo à época, com extensão total de 74 metros entre os apoios,
afirmando a técnica do concreto protendido no país.
Site do Masp
https://masp.org.br/
SP – ARTE 365
https://www.sp-arte.com/editorial/de-olho-na-historia-masp/
8.1. História
O uso da alvenaria estrutural teve sua origem nas antigas civilizações. Foi
considerada a principal técnica estrutural até o início do século XX. Os principais
exemplos desta técnica na história da humanidade são: construções sumérias,
pirâmides egípcias, construções romanas e as grandes catedrais europeias
medievais.
8.2. Definição
Além das normas do sistema de alvenaria estrutural, contamos com normas para
determinação das características dos blocos cerâmicos, tanto estruturais quanto
de vedação:
Isolação térmica;
Isolação acústica;
Resistência a impactos;
Não ser combustível;
Resistência.
Graute: O graute é um micro concreto líquido usado para preencher os furos dos
blocos, tendo como função principal, conseguir a união da alvenaria com a
armadura, e aumentar a resistência à compressão da parede. É constituído por
cimento, areia, brita, água e, dependendo da granulometria da areia, pode-se
adicionar cal para melhorar a coesão da mistura.
Outra planta muito utilizada é a planta de elevação das paredes na qual eram
representados, dentre outros itens, amarrações dos blocos, amarração de
paredes e posições de ferragens.
8.6. Materiais
Argamassa de assentamento: É o elo entre as unidades de alvenaria;
geralmente é composta por cimento, cal, areia e água. As funções da argamassa
de assentamento são:
Solidarizar as unidades transferindo as tensões;
Distribuir as cargas uniformemente na parede;
Compensar irregularidades entre as unidades;
Selar juntas contra a entrada de água e vento.
Blocos Cerâmicos: chega a ser 40% mais leve que o bloco de concreto;
possibilita melhor isolamento térmico e não alcança resistência à compressão,
similares com a mesma geometria dos blocos; apresenta também pior aderência
com argamassas de assentamento e revestimento.
8.8. Aberturas
Vigas dentadas;
Degraus e espelhos pré-fabricados, monolíticos ou separados;
Patamar pré-fabricado.
9.12. Lajes
Esse tipo de revestimento pode ser aplicado diretamente sobre a base, evitando
assim camadas de irregularização, como é comum no sistema de revestimento
convencional. No acabamento decorativo, elimina a massa corrida, resultando,
em geral, na redução do tempo de execução dos. Para os revestimentos
internos, o revestimento em gesso diminui a carga da parede, aliviando assim as
fundações, além de não sobrecarregar os meios de transportes horizontais e
verticais da obra. Com características de não combustão e termoisolação,
proporciona maior qualidade. A exceção da aplicação do gesso são as paredes
em que há ação direta de água como as paredes de cozinhas, banheiros e área
de serviço.
Quanto ao revestimento externo, sua espessura pode chegar a ter mais que 2
cm. Esta é a espessura mínima para garantir a estanqueidade e definição do
plano vertical. Para este revestimento podem ser utilizadas argamassas de
cimento industrializadas ou produzidas na obra. O revestimento externo tem
funções vitais em uma construção. A primeira camada utilizada no revestimento
com argamassa é o chapisco, e em seguida aplica-se materiais como textura
com massa acrílica, grafitado, etc.
Construindo Casas
https://construindocasas.com.br/blog/construcao/alvenaria-estrutural/
Comunidade da Construção
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-
construtivos/1/caracteristicas/o-sistema/1/caracteristicas.html