As mudanças do mercado brasileiro estão por toda parte, inclusive nas operações via internet. O e-commerce mais
“tradicional”, ainda praticado por muitos empresários, está baseado em abrir uma loja virtual apenas para ter mais um
ponto de venda. Isso acontece com aqueles gestores que buscam nas plataformas uma extensão isolada do seu negócio.
Esse modelo é comum, mas ao mesmo tempo, quadrado.
Quem quer estar à frente da concorrência precisa buscar alternativas para se diferenciar. Os empreendedores mais
antenados têm optado pela utilização de sistemas integrados – uma solução prática, econômica e eficiente para
potencializar a empresas em mais de um canal de vendas.
Portanto, o que se percebe para o futuro do e-commerce é a busca por novas realidades. E as principais tendências desse
modelo são:
Omnichannel
A integração das áreas de venda com um propósito comum: vender. Um exemplo claro é o varejista que opera com loja
física e virtual e utiliza redes sociais e recursos de geolocalização para atrair clientes, seja para seu site, seja para a loja
física, ou seja, as plataformas trabalham juntas para aumentar as vendas.
O primeiro passo é integrar as áreas da empresa. O cliente pode, por exemplo, comprar no e-commerce e trocar em
qualquer loja física. Para isso, o processo logístico deve estar integrado e os sistemas devem permitir que isso ocorra sem
qualquer problema, inclusive no controle de estoque.
Também é importante entender que o atendimento ao cliente precisa resolver todos os problemas dos consumidores,
independentemente da origem. Esse contato pode ser uma dúvida, uma sugestão, uma reclamação ou um elogio.
O marketing tem um papel fundamental, pois deve propor estratégias alinhadas para todos os canais, sempre permitindo
que o cliente transite livremente entre as lojas virtuais ou físicas.
Marketplace
Do mesmo modo que as “lojas de rua” foram migrando para shopping centers, lojistas virtuais vêm se inserindo nos
marketplaces, afinal, custa caro alavancar as vendas por meio de campanhas do Google, Facebook e outras ferramentas
digitais. Isso significa que pequenos e médios empresários com loja própria tendem a aparecer pouco nas buscas em
navegadores.
Nesse sentido, muitas vezes é mais fácil (e eficiente) pagar a porcentagem (em média 15%) para os marketplaces, já que
têm grande fluxo de visitantes, do que patrocinar campanhas – que, aliás, estão ficando mais caras. Além disso, os
compradores têm confiança no marketplace.
Logística integrada
Um dos tópicos que mais preocupa os varejistas do mercado virtual é o gasto com logística, repassados ao consumidor
final. Uma alternativa eficiente que está se consolidando no Brasil é o serviço de logística integrada. Os Correios, maior
operadora do Brasil, passaram a oferecer o CorreiosLog (e-fulfillment), criado especialmente para pequenos e médios e-
commerces.
A solução propõe diminuir essa despesa. Esse serviço disponibiliza depósitos dos Correios em alguns estados brasileiros,
assumindo as etapas de armazenagem, empacotamento, despacho e entrega das mercadorias com uma economia de
cerca de 45% em relação aos planos tradicionais. Nessa perspectiva, o CorreiosLog é uma alternativa para
empreendedores que têm pouco espaço para guardar mercadorias, principalmente com volume mais robusto e de fluxo
rápido.
Também há o Sigep Web dos Correios, que quando integrado a um sistema de gestão (ERP) facilita ainda mais o cotidiano
dos empreendedores. O software envia a Pré-Lista de Postagem (PLP) pelas informações que já constam no sistema,
imprime as etiquetas por meio dos pedidos e notas, gera o código de rastreio para acompanhamento, envia por e-mail e
atualiza o status automaticamente. O empresário economiza tempo e só precisa ir até a agência dos Correios para
despachar a encomenda, evitando longas filas de espera.
Cabe ressaltar que, fora do Brasil, a Amazon oferece a seus clientes os serviços de gestão de estoque, além de meios de
pagamentos e entregas. Em solo brasileiro, o Mercado Livre também começa a entregar seu fulfillment aos sellers.
Terceirização de serviços
Junto da logística integrada aparece a tendência de terceirizar serviços, transferindo o custo para um especialista, assim o
gestor economiza tempo e dinheiro. Isso também ocorre na escolha do sistema de gestão.
Micro-influencers
A estratégia de marketing das empresas está procurando um novo modo operante: elas precisam se reinventar no
marketing. E esse conceito de micro-influencers tem crescido nos últimos meses. Levanta-se a teoria de que mais vale
apostar em pequenos influenciadores com bom engajamento do que grandes influenciadores com pouco engajamento.
Em tempo de massificação das redes sociais e do “stories” em diversos aplicativos, vale apostar em figuras que reforçam a
boa imagem da marca ou empresa e destacam um e-commerce dos demais. As pessoas se identificam e confiam nos
micro-influencers.
Essas tendências foram mapeadas com base na experiência do Bling com o setor de e-commerce. Mais de 60% dos
usuários do sistema estão de algum modo ligados ao mercado virtual. Por isso, a equipe do ERP está sempre
acompanhando as necessidades dos varejistas para entregar soluções eficientes e atuais. E você, já aderiu a algum desses
parâmetros listados?