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A este respeito, Bakhtin nos afirma que ser é comunicar-se dialogicamente. Este
mesmo autor nos diz que “tudo é meio, o diálogo é o fim. Uma só voz nada termina e
nada resolve” (BAKHTIN, 1997, p.257). Para este autor, o diálogo se constitui espaço
em que se evidenciam as lutas sociais; o poder; as ideologias; as intencionalidades que
não são individuais, mais coletivas e expressam certas regularidades em seus projetos de
mundo. Freire, (2006) complementa que o fomento ao diálogo num coletivo como
suporte a uma aprendizagem prioriza a construção de posicionamentos que considerem
o outro e o contexto histórico e social vivido na produção de embates e de contradições
que constituem o diálogo cooperativo.
É a equipe pedagógica que elege o método a seguir para planejar nos tempos e
espaços disponíveis as várias possibilidades no âmbito escolar do desenvolvimento da
aprendizagem. Defendemos, neste trabalho, que a Sequência Didática se adequa
significativamente a uma modalidade de planejamento que se aproxima de um ensino
significativo e intencionalmente pensado para o desenvolvimento de uma práxis
pedagógica reflexiva.
Referências:
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Paulo
Bezerra. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
KLEIN, J. T. Interdisciplinarity: History, Theory, and Practice. Detroit: Wayne State University Press,
1990.
KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Editora Perspectiva S.A, 1997.
MACEDO, R. S. [et al]. Currículo e processos formativos: experiências, saberes e culturas. Salvador:
EDUFBA, 2012.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa. Como ensinar. Tradução Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre:
ARTMED, 1998.