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Edição 2 pb
Industrial & Marine Engines Programa 96

Instruções de instalação - Motores industriais

Sistema de admissão
Ventilação da casa de máquinas

Índice
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página
Ar de admissão para o motor . . . . . . . . . . 3
Ar de admissão retirado de fora
da sala de máquinas . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Entrada de ar da casa de máquinas . . . . . . 5
Filtro de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Consumo de ar, motores de
todas as velocidades . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Calor irradiado, motores de
todas as velocidades . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1 588 427
©
Scania CV AB 1997-10
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página
Consumo de ar, motores de
velocidade fixa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Calor irradiado, motores de
velocidade fixa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Pressão do ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Ventilação do cárter. . . . . . . . . . . . . . . . 14
Ventilação do fechada do cárter . . . . . 15
Dados importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
 Programa 96

É DA RESPONSABILIDADE DO INSTALADOR
GARANTIR QUE A INSTALAÇÃO SEJA EXECUTADA
CORRETAMENTE E DE CONFORMIDADE COM AS
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO DA SCANIA

Informações pelo endereço:

Para clientes dentro das Américas Central e do Sul:

SCANIA LATIN AMERICA LTDA

Industrial and Marine Engines
After Sales Service
Caixa Postal / Casilla de Correo 188
09810-902 S.B. Campo - SP - Brasil
Telefax +55 11 752-9174

Para clientes fora das Américas Central e do Sul:

SCANIA CV AB
Industrial and Marine Engines
After Sales Service
S-151 87 Södertälje, Sweden
Phone +46 855 38 10 00
Telefax +46 855 38 31 80

© Scania CV AB 1997
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Ar de admissão para o
motor
A temperatura do ar de admissão deverá estar
abaixo de +30 °C. Se esse limite for excedido de
forma contínua, a potência cairá. O ar de admissão
deverá, portanto, ser levado ao motor a partir de
uma tomada de ar externa à casa de máquinas
(entrada de ar fresco).
A Figura 1 mostra a potência do motor em depen-
dência direta da temperatura do ar de admissão. A
potência de 100% aparece em condições reais de
teste na fábrica.
Se o tubo de admissão estiver localizado junto ao
tubo de escapamento ou a outras peças quentes,
deverá ser usada uma proteção contra radiação
para evitar o aquecimento desnecessário do ar de
admissão.
Se o ar de admissão estiver quente, poderá ser
necessário corrigir o ajuste de potência do motor.
Em caso de dúvida, consulte o seu representante
mais próximo da Scania Motores Industriais e
Marítimos.
As tabelas das figuras 8, 10 e 11 indicam o con-
sumo de ar do motor em kg/min à potência plena e
com diversas velocidades.
Potência do motor
Temperatura do
ar de admissão
Fig. 1. A potência do motor depende da tem-
peratura do ar de admissão.
100% a +25 °C, 100 kPa
Ajuste de potência não corrigido.
© Scania CV AB 1997
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Programa 96
Ar de admissão retirado
de fora da sala de máquinas
Em instalações em que o ar de admissão do motor
venha de fora da casa de máquinas, e siga por um
duto de ar fresco para o motor a queda de pressão
do sistema de admissão deverá ser medida.
A tomada de ar deverá ser localizada de tal forma
que o ar de admissão seja o mais limpo possível e
que nem o ar de saída do motor nem o ar aquecido
do radiador sejam misturados ao ar de admissão.
O ar de admissão não deverá conter poluentes quí-
micos (tais como os CFCs).
A tomada de ar deverá ser projetada de forma a
excluir água, neve e contaminação.
A queda de pressão máxima permitida é de
300 mm de coluna de água. Este valor inclui a
queda de pressão em filtros novos ou limpos, fil-
tros grossos conectados e na linha de ar fresco.
A verificação da queda de pressão não é essencial.
- Se a tomada de ar tiver mangueiras e tubos
padrão Scania.
- Se o comprimento da linha de ar fresco não
exceder 5 m e for dimensionada da seguinte
maneira:
- Até um comprimento de 5 m, o diâmetro
interno da linha de ar fresco deverá ser no
mínimo:
motor 9 = 160 mm
motor 11 = 175 mm
motores 12 e 14 = 210 mm
- O percurso da linha não poderá ter dobras
duras.
- O interior da linha deverá ser plano e uni-
forme.
- Caso se utilizem mangueiras, estas deverão
ser reforçadas para evitar o enrugamento.
Se o comprimento da linha de ar fresco planejado
exceder 5 m, o diâmetro necessário deverá ser cal-
culado. Veja a fig. 2.
O consumo de ar dos diversos tipos de motor está
indicado na tabela das figuras 8, 10 e 11.
3
 Programa 96

A medição de queda de pressão normalmente é

feita no medidor de vácuo. Se a linha entre o filtro
e o turbo não for de padrão Scania, o medidor de
Diâmetro do tubo de
vácuo deverá ser deslocado para uma seção reta admissão, mm
tão próxima quanto possível do turbo.

Importante! A queda total de pressão no sistema

de admissão com elemento de filtro
de ar bloqueado não poderá exceder
500 mm de coluna de água.

Se a queda de pressão for muito grande, o con-

sumo de combustível e a fumaça aumentarão.
Além disso, há risco de que o volume de ar que
vai para o motor se torne insuficiente, resultando
em defeito.

Consumo
Ventilação da casa de máquinas com linha
de ar
de ar fresco para o motor
Quando o ar de admissão que vai para o motor for
tirado de fora da casa de máquinas, é importante Fig. 2. Diagrama para o cálculo do
verificar que a temperatura da casa de máquinas diâmetro mínimo da linha
não exceda 60 °C. de admissão
Se a temperatura exceder esse valor, há risco de
defeito nos componentes elétricos do motor.
(alternador, regulador de carga, solenoide de
parada)
Pode ser necessário, portanto, fornecer ventilação
à casa de máquinas com um ventilador se houver
risco de que a temperatura exceda 60 °C.
Ao dimensionar a ventilação da casa de máquinas,
deverão se considerar outros consumidores de ar
no espaço.
A quantidade de calor irradiada pelo motor está
indicada nas figuras 9, 12 e 13.

© Scania CV AB 1997
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Entrada de ar da casa de máquinas
Quando se tira a admissão de ar do motor da casa
de máquinas, deverá haver uma entrada de ar na
casa de máquinas. A área dessa abertura deverá
ser grande o suficiente para que não se forme
vácuo na casa de máquinas. A tomada de ar
deverá ser projetada de tal forma que não possa
ser fechada ou obstruída acidentalmente.
A tomada de ar deverá ser localizada de tal forma
que o ar de entrada seja tão limpo quanto possível
e que nem a exaustão do motor nem o ar aquecido
do radiador possam se misturar com o ar de
admissão do motor.
A tomada de ar deverá ser projetada de forma a
excluir água, neve e contaminação.
Com base no consumo de ar do motor, a área
mínima recomendada para a tomada de ar poderá
ser encontrada na fig. 3.
Exemplo: O motor consome 29 kg/min. Este valor
está baseado em m3/min:
0,858 x 29 = 25 m3/min. A partir do diagrama, a
área adequada da entrada de ar = min. 0,18 m2.
Se houver vários motores ou outros consumidores
de ar na mesma casa de máquinas, a seção trans-
versal deverá ser aumentada.
A pressão na casa de máquinas pode ser verificada
com uma mangueira de plástico com água (tubo
em U), com uma extremidade ligada à casa de
máquinas e a outra a pressão barométrica.
Consumo de ar
Fig. 3. Diagrama para o cálculo da seção transversal mínima da admissão de ar
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Programa 96
Meça diretamente a diferença de pressão pela
diferença entre os níveis de água na mangueira
como mm de coluna de água durante a operação,
com o(s) motor(es) rodando a potência plena
durante cerca de 5 minutos. A diferença de pres-
são não deverá ser maior do que 10 mm de coluna
de água, correspondendo a 0,8 mm Hg ou 1 mil-
bar.
Para motores sem ventoinha, permite-se um vácuo
de 20 mm de coluna de água.
O calor irradiado da exaustão após o motor tam-
bém deverá ser levada em consideração também.
O calor irradiado depende de quanto da linha esti-
ver na casa de máquinas e quanto está isolado.
Há calor adicional devido às perdas de eficiência
nas unidades acionadas da casa de máquinas.
Nas instalações em que o motor puxe ar direta-
mente da casa de máquinas, esta deverá ser equi-
pada normalmente com um sistema de ventilação
que extraia o ar aquecido, p.ex. da radiação para
atender ao requisito de baixa temperatura do ar da
admissão.
Se houver compressor de refrigerador na casa de
máquinas, é importante que qualquer vazamento
de refrigerante não contamine o ar de admissão.
A quantidade de calor irradiada pelo motor está
indicada nas figuras 9, 12 e 13.
Seção transversal
mínima
5
 Programa 96

Filtro de ar

Os motores Scania são fornecidos com filtros de Em ambientes especialmente empoeirados poderá
ar com filtro de papel com ou sem pré-filtro e um ser necessário para os motores industriais ter um
cartucho de segurança. Veja figuras 7, 7 e 7. sistema de filtro mais eficiente do que o que é for-
- O filtro de ar pode ser instalado horizontal ou necido com o motor. Este tipo de sistema pode ser,
verticalmente. Deverá ter acesso fácil para lim- p.ex. um estágio de limpeza de filtro com ejetor.
peza e substituição do filtro. As instalações expostas a neve também podem
necessitar de um tipo especial de filtro.
- O filtro de ar tem um medidor de vácuo que
deverá ser colocado de maneira que facilite a Este tipo de equipamento não é fornecido pela
leitura. Se a instalação exigir longas linhas de Scania. Entre em contato com um especialista em
admissão, o medidor de vácuo deverá ser loca- sistemas de filtro para obter orientação sobre o
lizado a 1 m do motor e de preferência em uma melhor sistema para um tipo particular de instala-
peça reta. ção de motor industrial.
Também é importante certificar-se que qualquer
- O filtro de ar com pré-filtro (filtro grosso) tam-
isolação na sala de máquinas e em torno do tubo
bém pode ser equipado com um cartucho de
de escapamento não fique solta e que não possa
segurança. Esta foi projetada para proteger o
haver entrada para a admissão.
motor contra contaminantes quando p.ex. o fil-
tro principal estiver danificado e quando for se Nos casos em que se use filtro que não seja padrão
trocar o elemento do filtro principal. Standard, o consumo de ar do motor e o tamanho
dos poros do elemento de filtro deverão ser leva-
- Se o filtro de ar for equipado com pré-filtro dos em consideração.
(filtro grosso) na chapa montada horizontal-
mente, deverá ser virado de tal forma que a O tamanho dos poros deverá ser pequeno o sufici-
palavra "TOP" fique para cima. Este tipo de fil- ente para reter partículas de poucos µm.
tro aparece na Fig. 7.
- No filtro maior dos motores 11 e 14 (área de
filtro de 16 m2) o pré-filtro é montado direta-
mente na admissão do filtro principal. Veja a
Fig. 7.
- A retirada do elemento de filtro exige uma
abertura na extensão do filtro de ar de pelo
menos 550 mm.
- A linha entre o filtro de ar o turbo deverá ser 1 2 3
totalmente vedada de tal forma que não possa
entrar ar não filtrado no motor.

1. Lock
2. Filter insats
3. Filterhus
Fig 4. Filtro de ar Scania sem pré-filtro
(filtro grosso) e cartucho de segu-
rança (serviço médio, 10,6 m2)

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 Programa 96

1 2 3 1

2
4

1. Pré-filtro com tampa 1. Elemento de filtro

2. Elemento de filtro 2. Indicador de vácuo
3. Indicador de vácuo
4. Cartucho de segurança

Fig. 5. Filtro de ar Scania com pré-filtro Fig. 7. Filtro de ar Scania sem filtro grosso
(filtro grosso) e cartucho de segu- e cartucho de segurança (serviço
rança (serviço médio, 10,7 m2) leve, 16 m2)

1
2
4

1. Pré-filtro com tampa

2. Filtro grosso
3. Indicador de vácuo
4. Cartucho de segurança

Fig. 6. Filtro de ar Scania com filtro grosso e cartucho de segurança (serviço médio, 16 m2)

© Scania CV AB 1997
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 Programa 96

CONSUMO DE AR - MOTORES DE TODAS AS VELOCIDADES

CONSUMO DE AR (kg/min) *)
TIPO DE Velocidade (rpm)
MOTOR
1200 1500 1800 1900 2100 2200
DS9 90
8 11 - 17 - 21
(168kW)
DS9 90
8 12 - 18 - 22
(192 kW)
DS9 90
9 13 - 20 - 24
(216 kW)
DSC9 46
11 17 - 24 - 28
(241 kW)
DSI9 48
8 12 - 18 - 23
(179 kW)
DSI9 48
10 15 - 22 - 26
(234 kW)
DSI9 53
11 17 - 24 - 28
(243 kW)
DS11 95
13 18 23 - 28 -
(244 kW)
DSC 11 56
14 20 25 - 29 -
(278 kW)
DSI11 71
13 19 24 - 28 -
(270 kW)
DSI12 40
13 21 26 - 29 -
(272 kW)
DSI12 40
14 22 28 - 33 -
(294 kW)
DSI12 40
14 23 30 - 34 -
(316 kW)
DS14 52
15 21 29 - 35 -
(320 kW)
DSC14 63
16 24 32 - 38 -
(376 kW)
DSI14 79
16 24 32 - 38 -
(353 kW)

Fig. 8. Tabela de consumo de ar para motores de todas as velocidades em kg/min com potên-
cia total conforme ICFN e IFN.
Ar: +25 °C, 100 kPa.
*) Note que o consumo de ar é indicado em kg/min.
Conversão para m3/min para as condições de teste especificadas: 0,858 x kg/min.

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CALOR IRRADIADO - MOTORES DE TODAS AS VELOCIDADES

CALOR IRRADIADO (kW)

TIPO DE Velocidade (rpm)
MOTOR
1200 1500 1800 1900 2100 2200
DS9 90
12 13 - 15 - 17
(168kW)
DS9 90
14 15 - 17 - 19
(192 kW)
DS9 90
17 17 - 20 - 21
(216 kW)
DSC9 46
19 19 - 21 - 23
(241 kW)
DSI9 48
13 12 - 16 - 18
(179 kW)
DSI9 48
19 18 - 21 - 23
(234 kW)
DSI9 53
20 20 - 22 - 24
(243 kW)
DS11 95
21 20 22 - 24 -
(244 kW)
DSC 11 56
23 22 23 - 25 -
(278 kW)
DSI11 71
23 22 24 - 26 -
(270 kW)
DSI12 40
22 22 24 - 26 -
(272 kW)
DSI12 40
24 24 26 - 28 -
(294 kW)
DSI12 40
25 25 28 - 30 -
(316 kW)
DS14 52
24 22 25 - 27 -
(320 kW)
DSC14 63
28 26 27 - 30 -
(376 kW)
DSI14 79
27 24 26 - 29 -
(353 kW)

Fig. 9. Tabela de calor irradiado para motores de todas as velocidades em kW a

potência total conforme ICFN e IFN. Ar: +25 °C, 100 kPa.

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 Programa 96

CONSUMO DE AR - MOTORES DE VELOCIDADE FIXA

CONSUMO DE AR (kg/min) *)
TIPO DE Velocidade (rpm)
MOTOR 1500 1800
PRP LTP STP PRP LTP STP
DS9 92
13 13 13 16 16 18
(182 kW, STP)
DS9 92
13 13 14 18 18 19
(201 kW, STP)
DS9 92
- 14 15 19 20 20
(222kW, STP)
DSC9 49
18 19 - 23 24 -
(248 kW, LTP)
DSC9 49
19 21 - 24 26 -
(273 kW, LTP)
DSC9 50
- - 22 - - 26
(291 kW, STP)
DS11 96
16 17 18 20 21 22
(247 kW, STP)
DS11 97
17 18 19 21 22 24
(269 kW, STP)
DSC11 57
21 22 - 26 27 -
(268 kW, LTP)
DSC11 57
22 24 - 27 29 -
(299 kW, LTP)
DSC11 57
- - 26 - - 31
(330 kW, STP)
DSC11 58
23 25 - 30 31 -
(312 kW, LTP)
DSC11 58
25 26 - 31 32 -
(339 kW, LTP)
DSC11 58
- - 26 - - 32
(337 kW, STP)
DSC11 58
- - 28 - - 33
(363 kW, STP)
DSC11 58
- - 29 - - 34
(382 kW, STP)
DSI11 72
19 21 22 24 26 27
(296 kW, STP)

Fig. 10. Tabela de consumo de ar com potência total para motores de velocidade
fixa em kg/min a um nível de potência STP (potência de stand-by), LTP
(potência de funcionamento a tempo limitado) e PRP (prime duty).
Ar: +25 °C, 100 kPa.
*) Observe que o consumo de ar está indicado em kg/min. Conversão para
m3/min para as condições de teste especificadas: 0,858 x kg/min.

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 Programa 96

CONSUMO DE AR - MOTORES DE VELOCIDADE FIXA

CONSUMO DE AR (kg/min) *)
TIPO DE Velocidade (rpm)
MOTOR 1500 1800
PRP LTP STP PRP LTP STP
DSC12 40
(337 kW, STP)
DSC12 41
23 23 25 27 29 31
(354 kW, STP)
DSC12 41
23 24 26 29 30 33
(381 kW, STP)
DSC12 41
24 25 28 30 31 34
(403 kW, STP)
DSC12 41
- 26 29 - 33 -
(398 kW, STP)
DSC14 57
28 30 - - - -
(351 kW, LTP)
DSC14 57
30 31 - - - -
(376 kW, LTP)
DSC14 57
- 34 36 - - -
(441 kW, STP)
DSC14 61
- - - - 34 -
(362 kW, LTP)
DSC14 61
- - - 34 35 38
(420 kW, STP)
DSC14 62
26 28 33 - - -
(408 kW, STP)
DSI14 72
26 28 32 - - -
(398 kW, STP)
DSI14 72
- - - 33 35 39
(419 kW, STP)
DSI14 77
24 26 30 - - -
(366 kW, STP)

Fig. 11. Tabela de consumo de ar com potência total para motores de velocidade
fixa em kg/min a um nível de potência STP (potência de stand-by), LTP
(potência de funcionamento a tempo limitado) e PRP (prime duty).
Ar: +25 °C, 100 kPa.
*) Observe que o consumo de ar está indicado em kg/min. Conversão para
m3/min para as condições de teste especificadas: 0,858 x kg/min.

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 Programa 96

CALOR IRRADIADO - MOTORES DE VELOCIDADE FIXA

CALOR IRRADIADO (kW)

Velocidade (rpm)
TIPO DE
MOTOR Nível de Nível de Nível de
potência PRP potência LTP potência STP
1500 1800 1500 1800 1500 1800
DS9 92
14 14 16 15 15 18
(182 kW, STP)
DS9 92
15 15 17 17 17 19
(201 kW, STP)
DS9 92
- 17 19 19 21 22
(222kW, STP)
DSC9 49
19 21 - 21 22 -
(248 kW, LTP)
DSC9 49
21 23 - 22 25 -
(273 kW, LTP)
DSC9 50
- - 24 - - 27
(291 kW, STP)
DS11 96
17 19 21 19 22 23
(247 kW, STP)
DS11 97
19 21 24 22 24 26
(269 kW, STP)
DSC11 57
20 22 - 22 23 -
(268 kW, LTP)
DSC11 57
22 24 - 23 26 -
(299 kW, LTP)
DSC11 57
- - 27 - - 29
(330 kW, STP)
DSC11 58
23 26 - 26 28 -
(312 kW, LTP)
DSC11 58
26 28 - 28 30 -
(339 kW, LTP)
DSC11 58
- - 28 - - 30
(337 kW, STP)
DSC11 58
- - 30 - - 33
(363 kW, STP)
DSC11 58
- - 32 - - 35
(382 kW, STP)
DSI11 72
21 23 25 22 25 27
(296 kW, STP)
Fig. 12. Tabela de calor irradiado com potência total para motores de velocidade fixa
em kW a um nível de potência STP (potência de stand-by), LTP (potência de
funcionamento a tempo limitado) e PRP (prime duty).
Ar: +25 °C, 100 kPa.

© Scania CV AB 1997
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 Programa 96

CALOR IRRADIADO - MOTORES DE VELOCIDADE FIXA

CALOR IRRADIADO (kW)

Velocidade (rpm)
TIPO DE
MOTOR Nível de Nível de Nível de
potência PRP potência LTP potência STP
1500 1800 1500 1800 1500 1800
DSC12 40
(337 kW, STP)
DSC12 41
23 25 29 25 27 31
(354 kW, STP)
DSC12 41
25 27 31 27 29 33
(381 kW, STP)
DSC12 41
27 29 33 29 31 36
(403 kW, STP)
DSC12 41
- 31 35 - 33 -
(398 kW, STP)
DSC14 57 (351
27 28 - - - -
kW, LTP)
DSC14 57 (376
28 30 - - - -
kW, LTP)
DSC14 57 (441
- 34 36 - - -
kW, STP)
DSC14 61 (362
- - - - 28 -
kW, LTP)
DSC14 61 (420
- - - 28 29 33
kW, STP)
DSC14 62 (408
25 27 33 - - -
kW, STP)
DSI14 72
26 28 32 - - -
(398 kW, STP)
DSI14 72
- - - 27 29 34
(419 kW, STP)
DSI14 77
23 26 30 - - -
(366 kW, STP)

Fig. 13. Tabela de calor irradiado com potência total para motores de velocidade
fixa em kW a um nível de potência STP (potência de stand-by), LTP
(potência de funcionamento a tempo limitado) e PRP (prime duty).
Ar: +25 °C, 100 kPa.

© Scania CV AB 1997
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 Programa 96

Pressão do ar Potência do motor

A bomba injetora é fornecida normalmente com

ajuste para a quantidade máxima de injeção de
combustível, que corresponde a 100% de potência
quando o ar de admissão estiver a uma pressão de
750 mm Hg (100 kPa).
Se o motor for usado a grandes altitudes, com
grandes variações de pressão do ar, entre em con-
tato com o representante Scania para verificar a
potência do motor. O ajuste incorreto do ajuste de
potência do motor provoca formação anormal de
fumaça e resulta em tensões devido ao grande
aquecimento.
O turbo também pode ser danificado por um Nível do mar
aumento da temperatura de exaustão ou de rpm.
No caso de operação contínua a pressões de ar
inferiores a 750 mm Hg, poderá ser necessário
reduzir a potência do motor. Reduz-se, então, a Fig. 14. A potência do motor depende da
potência conforme indica a fig. 13. pressão do ar.
A pressão mais baixa de ar permitida para
períodos curtos sem ajuste de potência é de
560 mm Hg, o que corresponde a 2 500 metros
acima do nível do mar.

Ventilação do cárter
Os gases do cárter do motor deverão ser levados,
de preferência, para fora da casa de máquinas por
meio de uma tubulação separada. Isto é especial-
mente importante quando o motor está equipado
com uma ventoinha auxiliar. Isto é especialmente
importante quando o motor está equipado com
uma ventoinha auxiliar, visto que sem isso os
gases do cárter iriam se depositar no radiador,
com adesão de sujeira e pó, o que obstrui o radia-
dor e reduz o efeito de refrigeração.
- Os pontos a seguir são importantes para a ven-
tilação externa dos gases do cárter:
- Os gases do cárter não podem ser levados para
dutos que saiam para a ventilação ou a exaus-
tão da casa de máquinas.
- Os diversos tubos de ventilação de cárter, no
caso de motores múltiplos, não podem se juntar
em um tubo único.
- O tubo de ventilação do cárter deverá ser feito
de tubulação ou mangueira resistentes ao óleo e
ligadas ao tubo de ventilação do motor.
© Scania CV AB 1997
14
- O diâmetro interno deste tubo deverá ser de
pelo menos 35 mm até um comprimento de
5 m. Se o tubo for mais longo, entre 5 e 15 m, o
diâmetro interno deverá ser de 50 mm.
- Todo tubo de ventilação de cárter com saída
para fora da casa de máquinas deverão ser pro-
tegidos para que não haja entrada de água ou de
contaminação no cárter.
- No caso de se usarem tubos rígidos, deverá
haver uma seção flexível entre o motor e o tubo
para absorver o movimento do motor.
- Caso se use tubo de plástico, este deverá ser
fixado de modo a não se formarem vincos ou
dobras.
- O tubo de ventilação do cárter não pode ter
saída para local onde houver risco de obstrução
por neve ou gelo, por exemplo.
- Se a linha tiver uma cota acima do motor, não
poderá haver retenção. Se houver, o óleo con-
densado poderá se acumular e causar um
aumento de pressão no cárter. Pressões anor-
malmente altas no cárter podem causar vaza-
mento de óleo. A diferença de pressão máxima
permitida é de 20 mm de coluna de água.
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Ventilação fechada do cárter

Em determinadas instalações, uma ventilação externa
dos gases do cárter poderá ser de grandes dimensões, o
que resulta em altos custos. Isso se aplica, por exem-
plo, a geradores (de emergência) em grandes edifícios,
em que se necessitam de linhas de saída de gases muito
longas.
Nesses casos, e quando existem requisitos especiais
relativos à ventilação fechada do cárter, como p.ex.
devido a questões ambientais, é permissível conduzir
os gases do cárter para a entrada entre o filtro de ar e o
turbocompressor.
Não se podem conduzir os gases do cárter para a
admissão antes do filtro de ar do motor se este tiver
elemento de papel.
A ventilação fechada do cárter exige também inspeção Fig. 16. Ventilação fechada do cárter para
da limpeza do turbocompressor a intervalos regulares,
visto que a capacidade cai se o turbocompressor esti- os motores 11
ver sujo.
Se o rotor do compressor ou o ar de refrigeração se
apresentarem sujos na inspeção, deverá ser feita lim-
peza.
A Scania pode oferecer um sistema de ventilação
fechada de cárter. Este consiste em um conjunto de
válvulas montado em um nípel em uma das tampas das
válvulas.
Esta válvula mantem a pressão do cárter dentro dos
limites desejáveis e também funciona como separador
de óleo.
Sai uma mangueira do dispositivo de válvula que é
ligado à admissão a jusante do filtro de ar, logo antes
do compressor. Veja as figuras 16, 17 e 18.
É importante que não se forme nenhum bolsão nessa
linha onde possa haver acumulação de condensação
que forme uma obstrução líquida.
Fig. 17. Ventilação fechada do cárter para
os motores 12

Fig 15. Ventilação fechada do cárter para Fig. 18. Ventilação fechada do cárter para
os motores 9. os motores 14

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DADOS IMPORTANTES

Temperatura máxima do ar de admissão do motor para

um rendimento de 100% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . +30 °C
Relação entre a potência do motor e a temperatura
do ar de admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Veja diagrama na página 3
Não é necessário medir a queda de pressão se:
- o comprimento da linha de ar fresco for inferior a 5 m
e se o seu diâmetro interno: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . para o motor 9 = min 160 mm
para o motor 11 = min 175 mm
para o motores 12 e 14 =
min 210 mm
Queda máxima permissível de pressão no sistema
de admissão com filtro obstruído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Max 300 mm coluna de água
Queda máxima permissível de pressão no sistema
de admissão com filtro obstruído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Max 500 mm coluna de água
Diagrama para o cálculo do diâmetro mínimo
da linha de admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Veja diagrama na página 4
Temperatura máxima na casa de máquinas, ar de admissão
para o motor medida fora da casa de máquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . +60 °C
Cálculo da seção transversal da tomada de ar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Veja diagrama na página 5
Queda máxima permissível de pressão na casa de máquinas
(diferença de pressão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 coluna de água
Espaço livre na frente do filtro de ar para a troca
do elemento de filtro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Motores DS, DSI, DSC = 550 mm
Consumo de ar para motores de velocidade variável . . . . . . . . . . . . . Veja tabela na página 8
Calor irradiado nos motores de velocidade variável. . . . . . . . . . . . . . Veja tabela na página 9
Consumo de ar para motores de velocidade fixa . . . . . . . . . . . . . . . . Veja tabela na página 10 e 11
Calor irradiado nos motores de velocidade fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . Veja tabela na página 12 e 13
Diâmetro interno da linha de ventilação do cárter . . . . . . . . . . . . . . . Até 5 mm = 35 mm
...................................................... Entre 5 e 15 m = 50 mm
Diferença permitida de temperatura (para mais) no cárter . . . . . . . . . Max 20 mm coluna de água
Pressão normal do cárter com válvula nova . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vácuo de 50 - 60 mm coluna
de água

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