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Edição 1 pb
Industrial & Marine Engines Programa 96

Instruções de instalação - Motores industriais


Montagem do motor - Alinhamento do motor -
Transmissão - Acoplamentos mecânicos -
Vibração de torção

Índice
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página
Montagem do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Centaflex, tipo A . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Ângulos de instalação e de Embreagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
operação permissíveis. . . . . . . . . . . . . . 5 Tipos de transmissão . . . . . . . . . . . . . . . 16
Carcaças de volante . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Tomadas de força. . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Levantamento do motor . . . . . . . . . . . . . 6 Acoplamentos de montagem frontal . . 17
Instalação do motor de uma perspectiva Acoplamentos de montagem lateral . . 20
de serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Oscilação de torção . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Alinhamento do motor . . . . . . . . . . . . . . . 9 Dados para o cálculo da oscilação
Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 de torção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Acoplamento elástico . . . . . . . . . . . . . . . 9 Cálculo da oscilação de torção
Gensets . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 da Scania . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Embreagem Centaflex D . . . . . . . . . . 10 Dados importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Acoplamento com volante extra. . . . . 11 Exemplos de preenchimento
1 588 426 dos formulários TVC. . . . . . . . . . . .25-29
©
Scania CV AB 1997-02
Programa 96

É DA RESPONSABILIDADE DO INSTALADOR
GARANTIR QUE A INSTALAÇÃO SEJA EXECUTADA
CORRETAMENTE E DE CONFORMIDADE COM AS
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO DA SCANIA

Informações pelo endereço:

Para clientes dentro das Américas Central e do Sul:

SCANIA LATIN AMERICA LTDA


Industrial and Marine Engines
After Sales Service
Caixa Postal / Casilla de Correo 188
09810-902 S.B. Campo - SP - Brasil
Telefax +55 11 752-9174

Para clientes fora das Américas Central e do Sul:

SCANIA CV AB
Industrial and Marine Engines
After Sales Service
S-151 87 Södertälje, Sweden
Phone +46 855 38 10 00
Telefax +46 855 38 31 80

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Montagem do motor

A maneira adequada de montar o motor varia de a) Suspensão de borracha mole


uma instalação para outra. Deverão se atender,
entretanto, aos seguintes requisitos genéricos: A suspensão de borracha mole é a mais efici-
1. A montagem do motor deverá ser concebida ente para amortecer a vibração, mas é menos
em função das forças às quais está exposta, eficiente para absorver as forças longitudinais e
tanto de forma contínua quanto de forma laterais no motor. Este tipo não exige um ali-
momentânea, durante a operação, tais como nhamento muito preciso do motor.
forças de reação do torque transmitido, ou, As propriedades da suspensão de borracha
em algumas vezes, forças de aceleração, mole explicam a sua ampla aplicação em insta-
desaceleração e reação atuando no sentido lações para veículos e GENSETS.
longitudinal no motor.
2. A montagem e a fundação do motor deverão b) Suspensão de borracha dura
ser concebidas de forma a evitar oscilação de
ressonância na faixa de velocidades do A montagem sobre borracha dura é menos efi-
motor. A sua concepção deverá evitar, tam- ciente do que a de borracha mole para absorver
bém, que se transmita vibração indesejável a vibração, mas absorve maiores forças longi-
para os arredores. tudinais e laterais no motor.
3. A locação da fundação e da montagem do A precisão de alinhamento é melhor do que
motor deverá ser de maneira a evitar que se com a borracha mole.
excedam os ângulos permissíveis de inclina-
ção do motor. Veja na tabela da Fig. 4 os
ângulos de inclinação máximos permissíveis. c) Montagem rígida

Caso se excedam os ângulos de inclinação, a A montagem rígida pode absorver maiores for-
função do sistema de lubrificação será preju- ças, em todas as direções, do que a montagem
dicada, podendo resultar em dano ao motor sobre borracha. Exige e permite um alinha-
ou em redução da sua vida útil. Em caso de mento mais preciso do motor em relação à uni-
dúvida, consulte o representante Scania mais dade conduzida, mas não exige flexibilidade
próximo, ou a Scania, Södertälje (endereço especial dos cabos e comandos ligados ao
na página 2). motor.

4. A suspensão e a fundação do motor deverão Esta montagem pode ser usada em instalações
ser construídas de maneira a permitir acesso em que a vibração não cause problemas signifi-
para serviço e reparo. cativos e nas quais outras características
façam-na desejável.
Existem três tipos padrão de montagem do motor:
Mesmo na montagem rígida, a transmissão da
a) Montagem sobre borracha mole vibração para a base subjacente pode ser man-
b) Montagem sobre borracha dura tida em nível baixo se os pesos da base do
c) Montagem rígida motor e das peças conectadas forem grandes
As Figuras 1, 2 e 3 mostram exemplos desses três em relação ao motor.
tipos de montagem. Os exemplos se aplicam, em Também é possível integrar uma montagem
princípo, a todos os tipos de motores. elástica entre o quadro e o chassi para reduzir a
transmissão da vibração.

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Fig. 1. Exemplo de montagem, borracha mole

Fig. 2. Exemplo de montagem, borracha dura

Fig. 3. Exemplo de montagem rígida do motor

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Ângulos de instalação e de operação permissíveis

Ângulo traseiro Ângulo frontal Direita/ Capacidade


Esquerda (dm3)
Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo máx.2)
Tipos de motor máximo máximo máximo máximo de operação
de insta- de ope- de insta- de ope- Max. Min.
lação 1) ração 2) lação 1) ração 2)

Motor 9
12° 27° 10° 24° 30° 20 16

12° 34° 10° 26° 30° 25 20

Motor 11
12° 20° 10° 35° 30° 30 20

Padrão Padrão
23 17
12° 30° 10° 15° 30°
Alterna- Alterna-
tiva 27 tiva 21
Motor 14
12° 18° 12° 35° 30° 30 25

38° 45° 5° 12° 25° 26 20

1. Ângulo de instalação máximo permissível do motor em relação à horizontal. Esses ângulos se


referem à inclinação máxima do motor durante a operação contínua.
2. Ângulo de inclinação máximo permissível do motor durante a operação com nível mínimo de
óleo. O ângulo de operação máximo permissível só pode ser usado durante períodos curtos. Os
ângulos máximos de operação, traseiro e frontal, aqui especificados não podem ser utilizados
totalmente se o motor também tiver inclinação lateral.

Fig. 4. Ângulo máximo de inclinação permissível e capacidades dos diversos cárteres de óleo
(quando a inclinação é para trás, a extremidade do volante do motor fica mais baixa).

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Carcaças de volante Montagem em borracha dura: Cushyfloat


As carcaças de volante podem ser feitas de dois O padrão de fornecimento de Cushyfloat é o
materiais diferentes, o silumin e o ferro nodular, seguinte:
sendo o ferro nodular o mais forte deles para a
absorção do movimento de flexão.
Tipo de Número de
Dureza
As tampas de silumin são o padrão de forneci- motor peça.
mento para todos os motores industriais. Motor 9 55 Shore 1 119 157
Motor 11 55 Shore 1 119 157
O momento de flexão máximo permissível para as
tampas de silumin é de 10.000 Nm. Isto vale para Motor 14 65 Shore 1 119 158
o caso de não haver cargas axiais vindas de fontes
como a árvore de transmissão, cargas de choque Na instalação dos isoladores deverão se observar
ou vibração anormal. as dimensões da figura abaixo. Pode-se fazer o
seguinte resumo do que a figura indica:
Recomendam-se, entretanto, as tampas de aço
nodular, mais fortes, para as instalações em que o - O suporte do motor e o quadro/chassi devem
transporte as submeta a cargas muito fortes, tais ser paralelos.
como nos caminhões basculantes e nos gensets - As linhas de centro verticais deverão coincidir
móveis. lateralmente.
Os motores 9 só podem ser fornecidos com tampa - As partes superior e inferior do isolador deve-
de silumin. rão ser paralelas no sentido longitudinal.

Nos casos em que seja difícil avaliar o tamanho e


a natureza da carga, consulte a Scania, Södertälje
(veja o endereço na página 2).

Levantamento do motor

! ATENÇÃO!

Os olhais de levantamento do motor


foram dimensionados para o levanta-
mento somente do motor, e não do motor
com o equipamento (alternador, caixa de
mudanças, etc.) ou com o quadro. As partes superior e inferior devern
ser paralelas

Fig. 5. Instalação e alinhamento dos isola-


dores de Cushyflloat

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Instalação do motor de uma perspectiva de serviço


O instalador é responsável por assegurar acesso, - O abastecimento e a drenagem do óleo deverão
de tal forma que os trabalhos de serviço e de ser fáceis, bem como o acesso à vareta graduada.
reparo possam ser executados normalmente.
O mesmo se aplica ao abastecimento e drena-
A seguir estão alguns requisitos de acesso gem do refrigerante.
importantes:
- Os limpadores e filtros de óleo deverão ter fácil
- As superestruturas e os componentes a elas acesso para serviço e manutenção.
ligados deverão ser concebidas de tal forma
que o motor possa ser retirado e ajustado sem - Os filtros de ar do motor deverão estar em local
que se perda tempo com estruturas que obs- que permita a fácil troca dos elementos de filtro.
truam a passagem.
Os componentes a seguir também deverão ter fácil
- No caso de instalações estáticas, deverão haver acesso para serviço:
pontos permanentes para o uso de dispositivos Turbocarregador e filtro
de levantamento acima da unidade. Motor de partida
- As bombas injetoras, os injetores e os filtros de Alternador
combustível deverão ter fácil acesso para reposi- Bomba de refrigerante
ção e para a sangria do sistema de combustível. Radiador
Ventoinha de refrigeração
- Deverá ser possível ler a escala no volante Embreagem
durante o ajuste da bomba. Baterias
- Os cabeçotes de cilindro, as tampas das válvu- As figuras 6, 7 e 8 mostram os diversos motores,
las e hastes de tucho deverão ter acesso para com indicação das distâncias mais importantes.
retirada sem que se necessite de retirar o motor As dimensões estão na tabela e na figura 9. As
da instalação. Dimensão A nas figuras. dimensões especificadas correspondem à opção
- Deverá ser possível retirar o cárter de óleo para maior do equipamento padrão.
a troca das camisas dos cilindros ou dos pistões
com o motor no lugar.
As figuras indicam as alturas mínimas do cárter
de óleo.

F F

Fig. 6. Distâncias de DS9, DSC9.

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F F
F

Fig. 7. Distâncias de DS, DSI11, DSC11.

F
A
A

F F
F

Fig. 8. Distâncias de DS, DSI14, DSC14.

Distância em mm
Dimen-
DS9/ DS/ DS/ Para serviço ou substituição de:
são
DSI9/ DSI11/ DSI14/
DSC9 DSC11 DSC14
A 150 150 850 Camisas de cilindro, cabeçotes
de cilindro, etc.
B 250 200 300 Cárter de óleo (padrão)
D 500 550 400 Filtros de ar
F 400 400 400 Diversas unidades

Fig. 9. Tabela de distâncias em mm.

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Alinhamento do motor Transmissão


O alinhamento do motor em relação à unidade a A transmissão do torque do motor para a unidade
ser acionada é extremamente importante para evi- acionada normalmente se faz de uma das seguin-
tar falhas. Existe, além disso, o risco da vibração e tes maneiras:
de exposição da árvore de manivelas, dos suportes - através de um acoplamento elástico que não
do motor, do semi-eixo e da embreagem a tensões, pode ser desengatado (p.ex. motores de gensets)
causando danos de reparo caro.
As instalações especialmente sensíveis à vibração - através de uma embreagem de fricção, se pos-
exigem uma inspeção regular do alinhamento. sível usada também com um acoplamento elás-
tico, e com uma engrenagem de redução, um
A importância do alinhamento pode ser reduzida conversor ou uma transmissão por correia.
pela instalação de um acoplamento elástico entre
o motor e a unidade acionada. As variações per-
missíveis encontram-se nas especificações do aco-
plamento. Acoplamento elástico
Além do fato de que este tipo de acoplamento per-
mite um certo ângulo de deslocamento entre os A maioria das instalações exige um acoplamento
eixos motor e movido, ele tem também um efeito elástico entre o motor e a unidade acionada para a
de redução das irregularidades do torque, redu- redução das irregularidades no sistema.
zindo, portanto, qualquer tendência à oscilação de Para obter informação sobre os acoplamentos
torção. A seleção correta da dureza da borracha elásticos adequados consulte o seu representante
reduz a tensão sobre as unidades acionadas. Scania mais próximo, a Scania Södertälje (veja o
Embora se permitam desvios relativamente gran- endereço na página 2) ou o fornecedor do acopla-
des com os acoplamentos elásticos, você deverá mento.
tentar obter o alinhamento mais preciso possível A escolha de um acoplamento elástico deverá ser
para maximizar a vida útil do acoplamento. precedida de um cálculo da oscilação de torção.
Para o alinhamento, use o eixo acionado, depois Quando os cálculos de oscilação de torção reco-
de verificar se ele está reto. mendam um determinado acoplamento elástico, é
Ajuste o alinhamento do motor com calços entre a importante que ele seja instalado e que os demais
base e a suspensão. equipamentos de transmissão sigam a especifica-
ção precisa do cálculo.
Na operação do alternador não poderá haver folga
no acoplamento elástico entre o motor e o alterna-
dor.

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Gensets

Embreagem Centaflex D Para obter instruções mais detalhadas, veja o


”Manual de Especificações do Motor”.
Este tipo de embreagem foi criado para a trans- O diâmetro máximo do furo é de 95 mm.
missão para alternadores montados com flange na
tampa do volante do motor. O alternador deverá Para os cubos com sobreposição estendida, o diâmetro
ser do tipo de dois mancais, visto que a embrea- máximo do furo = 100 mm
gem não pode sofrer cargas radiais. Além disso, a ponta de eixo deverá ser equipada com
A embreagem permite um certo desvio axial e um batente axial, como por exemplo um anel de con-
pode suportar as tolerâncias radial e de ângulo de tração, para que o cubo não possa deslizar pelo eixo.
deflexão especificadas pela SAE, que podem sur-
gir na junção do flange, entre a tampa do volante e
o alternador.
Para escolher acoplamentos para gensets com
motor e alternador individualmente montados e
outros tipos de operação, consulte a Scania para
obter orientação e cálculos da oscilação de torção
possível.
O acoplamento existe em dois tamanhos para os
motores Scania, dependendo do momento de inér-
cia. A Figura 12 mostra a instalação no volante e
na unidade acionada da ponta de eixo.
Veja a informação completa sobre as dimensões
de instalação no ”Manual de Especificações do
Motor”. A sobreposição mínima permissível para
a extremidade do eixo no cubo é de 82 mm.
A Figura 13 mostra um acoplamento com volante
ultra-leve para instalação do alternador.
A tabela da Figura 14 indica os momentos de inér-
cia permissíveis para os diversos tipos de motor.
O cubo do acoplamento no seu fornecimento
padrão não tem furos usinados. Ao usiná-los, é
importante, portanto:
- que o furo usinado tenha tamanho e tolerância
corretos
- que o furo esteja centralizado em relação ao
centro do volante. Fig. 10. Embreagem Centaflex D.
- que o filete do entalhe no furo tenha raio sufici-
entemente grande. O raio R deverá ter entre
0,4 e 0,6 mm e não poderá ter menos do que
0,4 mm. Veja a Figura 12.
- que as superfícies usinadas tenham a qualidade
de superfície especificada.

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Acoplamento com volante extra Alternadores de mancal único


Para obter melhor controle de velocidade nas ins- Nas instalações em que houver alternador de man-
talações de alternador com dois mancais, é possí- cal único e com inércia inferior à especificada na
vel instalar um acoplamento Centaflex D com tabela, entre em contato com a Scania para obter
inércia adicional (volante). recomendações.
O acoplamento elástico com volante extra para
alternadores de dois mancais tem uma diâmetro de Alternadores duplos
conexão de 14” com o volante.
Para selecionar o regulador de velocidade e o aco-
Recomenda-se em princípio um acoplamento com plamento flexível nas instalações em que houver
maior inércia para os gensets operando em para- um motor acionando dois alternadores, consulte a
lelo, mas este também pode ser recomendado para Scania para obter recomendações.
unidades únicas se a inércia do alternador for
menor do que a indicada na tabela abaixo, quando
uma velocidade precisa for especialmente impor- Jmin(kgm2) Jmin(kgm2)
tante.
alternador alternador
Uma inércia maior proporciona um controle de Tipo de motor
de dois de mancal
velocidade melhor sob carga. mancais único

DS/DSI/DSC9 min 2,0 min 1,5

DS/DSC/DSI11 min 4,0 min 3,0

DS/DSC/DSI14 min 6,5 min 4,0

Fig. 11. Valor mínimo permissível de inércia


do gerador sem volante extra em
unidade simples.

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1. Batente axial 1. Batente axial


Fig. 12. Centaflex D, 14”, ligado a volante. Fig. 13. Centaflex D, 14” com volante extra.

Acoplamento
elástico de 14”
Acoplamento elástico de 14”
com volante
extra
Tipo de motor
Jmin(kgm2)
Jmin(kgm2) Jmax(kgm2) (alternador de
dois mancais)

DS/DSC/DSI9 2,0 6,0 1,5

DS/DSC/DSI11 4,0 8,0 2,5

DS/DSC/DSI14 6,5 25,0 5,0

Fig. 14. Acoplamento elástico (Centaflex D) para genset, tabela de valores mínimos e
máximos permissíveis de inércia (J) para alternadores com dois mancais.

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! ADVERTÉNCIA !
Ao instalar e testar o genset tenha consciência das consequências de uma ação descuidada ou
errada, que podem ser um curto-circuito ou um faseamento incorreto do gerador.

Se a ordem das fases estiver totalmente invertida (180°) poderá haver uma carga de choque na
transmissão de força entre o motor e o alternador que seja 10 vezes maior do que a carga
nominal. Isto pode fazer com que o acoplamento elástico se rompa e/ou que peças do alterna-
dor fiquem danificadas. Mesmo que o acoplamento resista à carga de choque, haverá dano a
peças do alternador.

Um curto-circuito ou um faseamento incorreto podem causar, inclusive, dano físico a pessoas


que estejam nas proximidades do genset.

A capacidade máxima para as cargas de choque nos acoplamentos é a seguinte:


- acoplamento de 11½” = 15.000 Nm
- acoplamento de 14” = 30.000 Nm

Para obter instruções mais detalhadas sobre curto-circuitos, faseamento incorreto e cálculo de
torque, veja o ”Manual de Especificações do Motor”.

Centaflex, tipo A
Este tipo de acoplamento também pode ser usado
na parte frontal do motor para um acoplamento
com ponta de eixo diretamente para a árvores de
manivelas. Existem três tamanhos, 30, 50 e 90. Os
tamanhos 30 e 50 aparecem no manual de especi-
ficações.
Para obter o amortecimento mais eficiente o aco-
plamento deverá estar de frente para o motor, ítem
1 na Figura 15.
O acoplamento permite um certo desvio radial,
axial e angular, como indica a tabela da página 14.
Ao selecionar o acoplamento, é importante consi-
derar a temperatura ambiente. O cálculo do torque
real sobre a transmissão e da dimensão das cargas
deverá, portanto, incluir um fator de temperatura
para selecionar o tamanho de acoplamento cor-
reto.
Também existem outros fatores operacionais que
devem ser levados em consideração no dimensio-
namento do acoplamento, tais como a carga de Fig. 15. Centaflex tipo A tamanho 90.
pulsação e o torque inicial. Veja as instruções do
fabricante para obter informação completa.

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Nos motores DS/DSI 14, este acoplamento tam-


bém pode ser equipado com uma carcaça com
flange SAE3 para conexão com acoplamentos
industriais. Nesse caso, o acoplamento é ligado
diretamente ao cubo da árvore de manivelas.

O modelo que aparece na Fig. 16 só existe para os


motores 14 e só pode ser usado juntamente com
uma árvore de manivelas poligonal.

Fig. 16. Centaflex tipo A tamanho 90, com


flange SAE3 (somente para
motores 14).

Desvio radial (B)


Velocidade em
(deslocamento do eixo)
rpm
em mm
1500 2,0
2000 1,6
2500 1,2

Fig. 17. Desvio radial máximo permissível

Desvio angular (c)


Velocidade em
(entre pontas de
rpm
eixo)
1500 3°
2000 2,3°
2500 1,9°

Fig. 18. Desvio angular máximo permissível

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Montagem do Centaflex, tipo A


Os pontos a seguir são importantes na montagem
do acoplamento na ponta de eixo:
- As buchas de alumínio no interior dos elemen-
tos de borracha não podem ser torcidas quando
se apertam os parafusos. Isto é particularmente
importante para os parafusos radiais.
- Para reduzir o atrito entre os parafusos e as
buchas, aplique graxa na cabeça dos parafusos.
- Para obter a carga preliminar correta nos ele-
mentos de borracha, os parafusos axiais deve- Fig. 19. Ajuste dos parafusos axiais
rão ser ajustados primeiro.
- Os parafusos deverão ser apertados com os
seguintes torques:
- 500 Nm para o tamanho 90 com chave de
sextavado interno de 17 mm.
- 200 Nm para os tamanhos 30 e 50 com
chave de sextavado interno de 14 mm.
- Os filetes de rosca têm um revestimento de um
composto de travamento que dá para 3 monta-
gens.

Nota: Não use parafusos com composto


de travamento na montagem.
Deverá ser possível soltar os para- Fig. 20. Ajuste dos parafusos radiais
fusos sem ter que aquecê-los.

Verificação do alinhamento após a montagem:


- A dimensão A da Fig. 21 deverá ser 8 mm.
- Desvios permissíveis, veja a página 14.

Fig. 21. Verificação após a montagem

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Embreagens Tipos de transmissão


As instalações industriais usam dois tipos de As transmissões mecânicas são as mais comu-
embreagem, a embreagem de veículos e a embrea- mente usadas para as instalações com um único
gem industrial. A embreagem industrial tem motor. Estas podem ser caixas de mudanças com
maior capacidade e pode transmitir torques mais relações múltiplas ou engrenagens de redução.
altos do que a embreagem de veículos. Se um motor for fornecido sem engrenagens ou
As embreagens de veículo são usadas juntamente caixa de mudanças, ainda assim será possível
com caixas de mudanças com diversas relações de adaptar as peças adequadas do motor (volante,
engrenagens do tipo convencional, em que a tampa do volante, etc.) para que se possam ajustar
embreagem pode ser desengatada. as engrenagens e conversores existentes no mer-
Há diversos fabricantes de embreagens industriais cado.
no mercado. Dentre estes, os que têm seus produ- As transmissões por correia denteada são adequa-
tos mais usados nos motores Scania são AP e das para as instalações com motores múltiplos em
Desch. que dois ou mais motores acionam um eixo
É importante que a embreagem industrial não comum. Uma das vantagens da transmissão por
fique submetida a cargas que possam causar correia é que é fácil adaptá-la às relações de velo-
sobrecarga dos mancais da embreagem. cidade adequadas.
As embreagens AP não podem ser submetidas a Funciona parcialmente como um acoplamento
forças laterais muito grandes e são, por isso, mais elástico, silenciosamente, tem uma longa vida útil
utilizadas nas instalações em que o torque é trans- e, com exceção das verificações de tensão e de ali-
mitido em linha reta para a parte traseira por meio nhamento, não exige manutenção especial.
de uma árvore de transmissão ou outra transmis- Há transmissões por correia com diversos tipos de
são semelhante. correia denteada, tais como as singelas e as cor-
Para operação mais pesada, como por exemplo reias de potência com duas ou mais correias aco-
nas transmissões por corria, em que também há pladas com um cordão.
grandes forças laterais, recomendamos o uso de A escolha da correia depende de diversos fatores.
embreagens que (como p.ex. Desch) absorvam as Você poderá obter maiores informações e ajuda
forças laterais nos mancais principais. Este tipo de para dimensionar a transmissão por correia com o
embreagem não tem mancal de apoio no volante. fabricante da correia, com o seu representante
Também é importante que as embreagens de con- Scania mais próximo ou com a Scania Södertälje
trole remoto não tenham pressão residual no man- (endereço na página 2)
cal de desaplicação, seja quando são engatadas ou Na operação com correia as forças laterais podem
desengatadas, visto que isso causa desgaste rápido ser significativas. Um alinhamento e uma tensão
do mancal de correia precisos são, portanto, essenciais. Uma
Para esse tipo de operação de embreagem reco- tensão de correia desigual significa um aumento
mendamos o uso de rolamentos de esferas como de carga sobre os mancais e o deslocamento do
mancal de desaplicação. centro de carga.
Se a instalação tiver uma embreagem que não seja Se houver grandes forças laterais em polia direta-
de fricção, como por exemplo as hidrodinâmicas mente conectada a uma embreagem industrial,
(úmidas), será necessário obter as instruções de esta deverá ser montada com mancais de apoio
instalação necessárias do fornecedor da embrea- laterais.
gem. A carga lateral pode ser reduzida, por exemplo,
alterando-se o tamanho da polia.
Nota: A árvore de manivelas não poderá O fabricante fornece as tensões de correia permis-
ficar sujeita a pressão axial da síveis para as transmissões em cada caso indivi-
embreagem. Verifique após o dual.
ajuste.
Você deverá, também, verificar se os mancais de
apoio laterais estão com lubrificante suficiente,
conforme recomendado pelo fabricante. A lubrifi-
cação dos mancais de apoio poderá ser feita com
óleo ou graxa.
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Tomadas de força
Os motores podem ser fornecidos com diversos tipos de acoplamento para o equipamento de transmissão.

Acoplamentos mecânicos de montagem frontal.


- ponta de eixo para conexão direta com embreagem elástica

DS, DSC, DSI9


Com umDS,
acoplamento elástico montado desta forma não
DSC, DSI11 DS,háDSC,
espaçoDSi14
para ventoinha de resfriamento
no motor.

- polia na árvore de manivelas (max de 2 ranhuras extras para os motores 9 e 11)

DS, DSC, DSI9


DS, DSC, DSI11 DS, DSC, DSI14

- ponta de eixo e polia (não para o motor 9)

DS, DSC, DSI11 DS, DSC, DSI14

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Programa 96

- polia extra com duas ranhuras do acoplamento Os motores têm como padrão um cone de retenção
mecânico com ventoinha (só nos motores 14 entre a árvore de manivelas e o cubo.
não há ventoinha). A velocidade da polia A árvore de manivelas dos motores 11 e 14 pode
depende de qual a relação de transmissão esco- ser fornecida com juntas poligonais entre a árvore
lhida: 0,75 ou 0,975 ou 1,19 x velocidade do de manivelas e o cubo e um cubo reforçado.
motor. O torque transmitido fica limitado pela
capacidade de transmissão das correias. As tabelas das figuras 22 e 23 indicam o torque e
as potências de transmissão.

Nota: Com o acoplamento Centa A tama-


nho 30, a saída de potência fica limi-
tada a um max. 400 Nm.

Polia de árvore de manivelas com dois ou mais


rebaixos para correia.
Para instalar este tipo de polia, o radiador existente
deverá ser deslocado para a frente.
Os rebaixos da correia são feitos para correias dentea-
das de 12,5 mm (0,5”) de largura, mas também se
podem usar correias em V
É a capacidade de transmissão da correia que deter-
mina a magnitude da potência que pode ser transmi-
Conexão do acoplamento elástico à extremidade tida. É importante, portanto, seguir as instruções do
frontal da árvore de manivelas. fabricante da correia ao calcular a força transmissível.
O motor deverá ser equipado com uma ponta de Como acontece ao conectar uma embreagem elás-
eixo ou flange para o acoplamento tipo Centa A tica ou industrial à extremidade frontal da árvore
(tamanho 30 ou 50) que é montado no cubo da de manivelas, o torque e a potência transmissíveis
árvore de manivelas, de tal maneira que seja pos- estão limitados pelo tipo de motor e pelo tipo de
sível conectar um acoplamento elástico na extre- junta, como indicam as tabelas das figuras 22
midade frontal da árvore de manivelas. e 23.
Para evitar forças radiais não permissíveis na
extremidade frontal da árvore de manivelas
quando houver muitas correias na transmissão, as
unidades acionadas podem ser colocadas de tal
forma que as forças se equilibrem.
Ao montar uma polia de árvore de manivelas
com inércia (J) maior do que 0,12 kgm2 com os
motores 9 ou 14, ou maior do que 0,15 kgm2
com o motor 11 é necessário fazer um cálculo
especial de oscilação. Veja ”Oscilação de
torção”.
Para calcular o momento de inércia de uma
polia não fornecida pela Scania recomendamos
Com um acoplamento elástico montado desta que se consulte um especialista.
forma não há espaço para ventoinha de resfria-
mento no motor.
O torque transmitido e a potência no caso de cone-
xão direta com a extremidade frontal da árvore de
manivelas estão limitados em princípio pelo tipo
de motor e pelo tipo de junta entre a árvores de
manivelas e o cubo.

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Saída max de torque em Nm


(kpm)
Tipo de junta
9 11 14
Cone de fixação 490 (50) 490 (50) 490 (50)
Polígono - 635 (65) 685 (70)
Polígono com - 1000 1000
cubo reforçado (100) (100)

Fig. 22. Saída máxima de torque em Nm (kpm) na extremidade frontal da árvore de manivelas.

Veloci-
Cone de Polígono Polígono com
dade do
fixação cubo reforçado
motor
9, 11, 14 11 14 11, 14
em rpm
1500 77 (105) 100 (136) 108 (147) 157 (213)
1800 92 (125) 120 (163) 129 (175) 188 (255)
1900 98 (133) 127 (173) 137 (186) 199 (270)
2000 103 (140) 134 (182) 144 (196) 209 (285)
2100 108 (147) 140 (190) 151 (205) 220 (299)
2200 113 (154) - - -

Fig. 23. Potência transmissível em kW (hp) na extremidade frontal da árvore de manivela.

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Acoplamentos de montagem lateral Motor 9:


Os motores 9 deverão ser equipados com uma
Todos os motores tampa especial de distribuição de tal forma que
possam ter um acoplamento de montagem lateral.
As figuras 24, 25 e 26 mostram o torque máximo
que pode ser obtido com os diversos tipos de Neste caso, o acoplamento fica do lado esquerdo
motor com conexões à frente e à ré. do motor com acionamento para trás pela engre-
nagem reguladora. As unidades a serem acionadas
O torque máximo especificado toma por base que
pelo acoplamento são ajustadas de acordo com as
as unidades acionadas tenham um torque de acio-
namento relativamente uniforme, tais como p.ex. opções da figura 24.
geradores, bombas centrífugas e bombas de As bombas hidráulicas com mancais para cargas
palheta. laterais do tipo padrão podem ser conectadas dire-
tamente à tampa de distribuição sem qualquer
No caso de unidades com torque altamente pul-
sante, como p.ex. bombas de pistão ou compres- tampa especial do acoplamento.
sores, com um ou dois cilindros, os valores A velocidade é 0,975 x a velocidade do motor e a
permissíveis de torque deverão ser reduzidos para direção de rotação é a mesma da árvore de mani-
que o torque médio não exceda o torque permissí- velas.
vel para operação contínua e para que o torque de Se o motor não tiver compressor de ar, também
pico nunca exceda o torque máximo para opera- será possível conectar um acoplamento do lado
ção intermitente. direito sobre uma tampa de distribuição padrão.
Ao reduzir os valores de torque permissível, é pre- A conexão é SAE B e a velocidade é portanto
ciso levar em consideração as reduções para os 0,907 x velocidade do motor.
casos correspondentes conforme especificadas
pelos fabricantes de correias denteadas e de aco-
plamentos elásticos.
Além disso, deverá ser feita sempre uma avalia-
ção sobre a possibilidade de elementos conectados
terem um efeito sobre a árvore de manivelas e as
características de oscilação de torção de todo o
sistema de eixos
As figuras 27 e 28 mostram as potências transmi-
tidas com velocidades diferentes.

Fig. 24. Saída max de torque para acopla-


mentos de montagem lateral nos
motores 9.

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Motores 11: Motor 14:


O acoplamento fica do lado esquerdo do motor e é O acoplamento fica do lado esquerdo do motor e é
acionado pela engrenagem reguladora. Na frente acionado pela engrenagem reguladora. Na frente
da tampa de distribuição é possível montar, p.ex., da tampa de distribuição é possível montar, p.ex.,
uma bomba hidráulica do tipo padrão (bomba de uma bomba hidráulica do tipo padrão (bomba de
direção mecânica). O acionamento da engrena- direção mecânica).
gem reguladora é feito por rodas dentadas. O acionamento da engrenagem reguladora se faz
Este sistema hidráulico não tem válvula limita- por meio de uma conexão com bucha de borracha
dora de pressão integrada. É preciso, portanto, à frente e atrás.
instalar esse tipo de válvula no sistema. A velocidade e a direção de rotação são as mes-
A velocidade da bomba hidráulica é 1,6 x veloci- mas da árvore de manivelas.
dade do motor.
Poderá ser montado um eixo de acoplamento ou Nota: Ao instalar uma bomba hidráulica
bomba na parte de trás da tampa de distribuição, padrão (de direção) é importante
desde que o motor não esteja equipado com um colocar o tanque acima da bomba
compressor de ar do tipo padrão. para obter um fluxo regular.
A velocidade do acoplamento na parte de trás é de
0,865 x velocidade do motor. A direção de rotação
é oposta à da árvore de manivelas.

A = para a frente
contínuo - max 70 Nm
intermitente* - max 100 Nm
B = para trás
contínuo - max 100 Nm
intermitente* - max 150 Nm
* Tomada de torque intermitente significa uma carga curta,
de no máximo 2 minutos, a um nível mais elevado. O
tempo total do torque mais alto não pode exceder a 1/6 do
tempo de utilização do acoplamento

Fig. 25. Saída máxima de torque para os acoplamentos de montagem lateral nos motores 11.

A = somente para a frente:


contínuo - max 20 Nm
intermitente* - max 70 Nm
B = para a frente e para trás:
contínuo - max 20 Nm para a frente e
170 Nm para trás
intermitente* - max 70 Nm para a frente e
180 Nm para trás
C = somente para trás:
contínuo - max 190 Nm
intermitente* - max 250
* Tomada de torque intermitente significa uma carga curta, de
no máximo 2 minutos, a um nível mais elevado. O tempo
total do torque mais alto não pode exceder a 1/6 do tempo
de utilização do acoplamento.
Fig. 26. Saída máxima de torque para os acoplamentos de montagem lateral nos motores 14.

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Programa 96

Velocidade
Potência kW (hp) Potência kW (hp)
do motor
Alternativa A Alternativa B
em rpm
1500 38 (52) 57 (78)
1800 45 (62) 68 (93)
1900 48 (65) 72 (98)
2000 51 (69) 76 (104)
2100 53 (72) 80 (109)
2200 56 (76) 84 (114)

Fig. 27. Potências transmissíveis em kW (hp) dos acopla-


mentos de montagem lateral nos motores 9.
Veja na página 19 a saída máxima de torque.

Alternativa A = SAE ”B” 2 furos (250 Nm)


Alternativa B = ”ZF” (DIN) 4 furos (375 Nm)

Potência kW (hp) Potência kW (hp) Potência kW (hp)


Veloci-
motor 11, a ré motor 11, a vante motor 14
dade do
motor
Operação Operação Operação Operação Operação Operação
em rpm
contínua intermitente*) contínua intermitente*) contínua intermitente*)
1500 18 (24) 25 (34) 13 (18) 21 (28) 29 (39) 39 (53)
1800 21 (29) 30 (41) 16 (22) 25 (34) 35 (47) 47 (63)
1900 22 (30) 32 (43) 17 (23) 26 (35) 37 (50) 49 (66)
2000 23 (32) 34 (46) 18 (24) 27 (37) 39 (53) 52 (70)
2100 25 (33) 35 (48) 19 (27) 28 (38) 41 (55) 54 (73)
2200 26 (35) 37 (50) 20 (27) 29 (40) 43 (58) 57 (77)

* Operação intermitente significa durante um período curto, de no máximo 2 minutos, a um nível mais elevado. O tempo total
de operação intermitente não pode exceder a 1/6 do tempo de utilização do acoplamento.
Fig. 28. Potências transmissíveis em kW (hp) dos acoplamentos de montagem lateral dos
motores 11 e 14.
Veja na página 20 os valores máximos de torque.

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Programa 96

Oscilação de torção

A oscilação de torção surge em todos os sistemas a) Designação do tipo do motor e sociedade


de eixos que tenham um motor de combustão. classificadora.
Dependendo da combinação entre a concepção do
sistema de eixos e a sua velocidade, essa oscilação b) Velocidade de operação e potência.
pode atingir grandes amplitudes e causar graves
c) Equipamento instalado nas partes frontal e
tensões no material. Estas podem chegar a uma
traseira do motor (indicar número de peça
ruptura total de uma peça do sistema de eixos.
Scania).
É extremamente importante calcular a oscilação
de torção de cada instalação nova. d) Relações de transmissão.
O cliente/instalador é responsável por esse e) Momento de inércia (j) ou volante (GD2) dos
cálculo. acoplamentos de componentes, flanges,
Uma instalação mal projetada pode significar uma engrenagens, eixos, hélices, geradores e simi-
limitação da faixa de velocidades ou não poder lares que rodem junto com o motor.
usar um acoplamento dianteiro. f) Quanto aos acoplamentos que podem ser
Se, entretanto, se fizer um cálculo da oscilação de desengatados, acoplamentos elásticos e seme-
torção no estágio do planejamento, geralmente é lhantes, solicitamos os valores dos componen-
possível ajustar o sistema de eixos com facilidade, tes. Se tais valores não estiverem disponíveis,
como é necessário para obter a instalação mais solicitamos um desenho da peça indicando
segura possível. diâmetros, larguras e espessuras das peças.
No caso de um genset convencional com acopla- g) Rigidez dinâmica dos acoplamentos elásticos,
mento elástico Scania e sem acoplamento mecâ- eixos e transmissões por correia. No caso de
nico frontal nem requisitos de aprovação para eixos, é possível especificar material, compri-
classificação, não é necessário que se façam cál- mento, diâmetros interno e externo, compri-
culos de oscilação de torção, desde que a inércia mentos dos elementos, comprimentos das
do alternador esteja dentro dos limites da tabela da partes retráteis e similares. No caso das trans-
página 12. missões por correia, solicitamos indicar o
espaçamento entre eixos, os diâmetros de
Dados para o cálculo da oscilação polia, o tipo de correia, o número de correias e
de torção a rigidez dinâmica.
h) No caso dos gensets, deverá se incluir um
Se precisar de ajuda para os cálculos de oscilação desenho do alternador com o cálculo caso se
de torção, consulte o representante Scania mais necessite da aprovação de uma sociedade
próximo, ou a Scania, Södertälje (endereço na classificadora.
página 2).
Os dados a seguir são necessários para um cálculo
completo e correto. Os formulários podem ser
obtidos junto a Scania, Södertälje.

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Programa 96

Cálculos de oscilação de torção da Scania

Os cálculos de oscilação de torção da Scania são A Scania não se responsabiliza por produtos que
feitos utilizando o método Holzer em combinação não façam parte da linha de produtos Scania, mas
com a fórmula empírica de Lloyd’. O cálculo se faz uma advertência em relação a componentes
baseia nas especificações fornecidas à Scania pelo que os cálculos indicam como sujeitos a grande
cliente ou fabricante das peças colocadas no sis- solicitação de vibração.
tema elástico de massas que não são de fabricação O fornecedor da instalação completa ao cliente
Scania. deverá, juntamente com o fabricante de cada com-
Um cálculo aprovado é válido e se constitui em ponente, confirmar a capacidade de resistência à
uma garantia para todos os produtos de motores torção e obter aprovação para cada componente,
Scania na instalação estudada, no que diz respeito baseado no cálculo da oscilação de torção.
às coberturas da garantia geral da Scania, do A ISO 3046/V aplica-se quando pertinente.
ponto de vista da vibração. A aprovação não pode
ser encarada por si só como uma garantia geral do O cálculo de oscilação de torção não nos permite
sistema de qualquer outro ponto de vista. qualquer comentário de garantia sobre variação
periódica de velocidade.

DADOS IMPORTANTES
Ângulos de inclinação permissíveis e volumes de diferentes
cárters de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver tabela na página 5.
Dimensões de afastamento necessárias para serviço . . . . . . . . . . . . . Ver páginas 7 e 8.
Momento de inércia permissível para acoplamento elástico
(Centaflex D) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver tabela na página 12.
Desvios permissíveis para o acoplamento elástico
Centaflex tipo A, tamanho 90 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver tabelas nas páginas 14 e 15.
Relações de transmissão para os acoplamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . Motor 9 veja página 20.
Motor 11 veja página 21.
Motor 14 veja página 21.
Momento máximo de inércia da árvore de manivelas
sem necessidade de cálculo da oscilação de torção . . . . . . . . . . . . . . motores 9 e 14 : 0,12 kgm2
motor 11 : 0,15 kgm2
Torque máximo e saída de potência da parte frontal
da árvore de manivelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Veja tabelas na página 19.
Saída máxima de torque do acoplamento montado na lateral . . . . . . Veja figuras nas páginas 20 e 21.
Potências transmissíveis de acoplamento lateral . . . . . . . . . . . . . . . . Veja tabelas na página 22.

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SCANIA CV AB, Motores industriais e marítimos 1

Dados para os cálculos de oscilação de torção

1. Dados gerais A Scania faz os cál-


a Company Ltd
Cliente .......................................... 191735
No do pedido.: ...................... culos necessários e
solicita aprovação
b Oficina: ........................................ de classificação
c Novo número de construção: ........................................ para cada caso.
d Sociedade classificadora: -
........................................

2. Dados do motor
a Tipo do motor: DSC 11 58A
........................................
b Número do motor: 5 333 486
........................................
c Potência: 289 (LTP)
........................................ kW
d Velocidade: 1500
........................................ rpm
Faixa de operação: ........................................ rpm
e Volante, No Scania: (Ref. 45-) 45-15
........................................ Do ” Manual de
Especificações”
f Polia, No.Scania : (Ref. 66-) 66-15
........................................

3. Acoplamento elástico
Para os acoplamen-
(preencher se não for fornecimento Scania) tos elásticos mais
a Acoplamento elástico, fabricante: Centaflex
........................................
comuns, a Scania
tem os seguintes
b Acoplamento elástico, tipo e modelo: D-275-60-14-93
........................................ dados:
c Torque nominal, Tkn: 3200
........................................ Nm Para outras instala-
d Torque de vibração, (10Hz) Tkw±: 1600
........................................ Nm
ções: veja as especifi-
cações do fabricante
e Amortecimento relativo: Ψ 0,9
........................................ do acoplamento
ou fator de ressonância, VR: 7
........................................ O ideal é enviar uma
cópia destes dados,
f Rigidez dinâmica de torção Nm/bank:
- indicando fabri-
Acoplamento linear Cdyn: ........................................ Nm/bank cante, tamanho e
tipo.

Fig. 29. Exemplo de formulário preenchido: ”Dados para cálculo de oscilação de torção” página 1.

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SCANIA CV AB, Motores Industriais e Marítimos 2

Acoplamento progressivo

0 x Tkn 0.10 x Tkn 0.25 x Tkn 0.50 x Tkn 0.75 Tkn 1.0 x Tkn
Cdyn 73000 108000 130000 155000

g Inércia de rotação, primária (= 1/4 x GD2): 0,4044


......................................... kgm2
h 0,1384
Inércia de rotação, secundária (= 1/4 x GD2): ......................................... kgm2

4. Equipamento acionado (no volante)

4.1 Alternador
a Alternador, fabricante: Stamford
.........................................
b Alternador, tipo: HC 434 2 E
.........................................
c Alternador, velocidade de operação: 1500
......................................... kVA
d Inércia de rotação, (= 1/4 x GD2 ): 4,43
......................................... kgm2
e Diâmetro do eixo: 75
......................................... mm
f Desenho do eixo No.: 222 11 404-5
......................................... Nota:
(Genset para aprovação da sociedade classificadora: é necessário anexar desenho do eixo)
g Alternador de mancal único (Sim/Não)
Para os alternadores de mancal único é necessário anexar o desenho

4.2 Bombas, hidráulica...


a Tipo de equipamento, bombas, hidráulica... .........................................
b Fabricante: .........................................
c Inércia de rotação, ( = 1/4 x GD2 ): ......................................... kgm2
(incluir desenho)
d Engrenagem (quando for o caso)
Relação de transmissão: .........................................
Inércia de rotação( = 1/4 x GD2) ......................................... kgm2
(incluir desenho)
e Acoplamento (se utilizado)
Tipo e fabricante: .........................................
Inércia de rotação, ( = 1/4 x GD2): ......................................... kgm2

Fig. 30. Exemplo do formulário ”Dados para cálculo de oscilação de torção” preenchido, página 2.

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Programa 96

SCANIA CV AB, Motores Industriais e Marítimos 3

4.3 Engrenagem reversa e equipamento da hélice


Faça um esquema na página 5.
a Engrenagem reversa
Fabricante e tipo: ........................................
Relação de transmissão: ........................................
Sistema elástico de massas No., (anexar): ......................................
Direção de rotação: ........................................
b Eixo da hélice (desenho)
Comprimento: ........................................
Diâmetro: ........................................
Diâmetro interno: ........................................
Acoplamento elástico (se houver),
fabricante e tipo: ........................................
Dados adicionais sobre o acoplamento na página 5.
c Hélice
Pás fixas ou ajustáveis: ........................................
Inércia de rotação, ( = 1/4 x GD2): ........................................ kgm2
Inércia medida na água (Sim/Não)
Diâmetro: ........................................ mm
Número de pás: ........................................
Material: ........................................

Esta informação não


5. Equipamento dianteiro
precisa de ser preen-
a Conforme desenho Scania No. ........................................ chida no caso de aco-
plamentos padrão
5.1 Acoplamento elástico no equipamento dianteiro Scania.
Temos dados relati-
(preencher se não for fornecimento Scania)
vos a um grande
A Acoplamento elástico, fabricante: Centaflex
........................................ número de acopla-
90A 50° Shore mentos, mas necessi-
B Acoplamento elástico, tipo e modelo: ........................................
tamos de informação
C Torque nominal, Tkn: 900
........................................ Nm completa sobre fabri-
450 cante, tamanho,
d Torque de vibração, (10 Hz) Tkw ±: ........................................ Nm
modelo, tipo de
borracha e número
de código da
embreagem.
Fig. 31. Exemplo de formulário ”Dados para o cálculo da oscilação de torção” preenchido,
página 3.

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SCANIA CV AB, Motores Industriais e Marítimos 4

E Amortecimento relativo: Ψ 0,6


........................................
ou fator de ressonância, VR: 10
........................................
f Rigidez à torção dinâmica Nm/bank:
acoplamento linear CTdyn: 10 500
........................................ Nm/bank
Acoplamento progressivo

0 x Tkn 0.10 x Tkn 0.25 x Tkn 0.50 x Tkn 0.75 Tkn 1.0 x Tkn
Cdyn

G Inércia de rotação, primária (= 1/4 x GD2): 0,040


........................................ kgm2
H 0,123
Inércia de rotação, secundária (= 1/4 x GD2): ........................................ kgm2

5.2 Equipamento acionado dianteiro


a Equipamento acionado, tipo: Bomba hidráulica
........................................
b Engrenagem
Fabricante e tipo: ........................................
Relação de transmissão: ........................................
Inércia de rotação ( = 1/4 x GD ): 2
........................................ kgm2
(Incluir desenho)
c Acoplamento
Fabricante e tipo: Technodrive 290/150
........................................
Technodrive 290/150
Inércia de rotação, (= 1/4 x GD2)
engatado e desengatado: 2,70/0,90
........................................ kgm2
e Máquina acionada 1: Linde BPV 105
........................................
Inércia de rotação, (= 1/4 x GD2 ): 20,89 x 10-3
........................................ kgm2
(Incluir desenho)
f Máquina acionada 2: ........................................
Inércia de rotação, (= 1/4 x GD2 ): ........................................ kgm2
(Incluir desenho)

Fig. 32. Exemplo de formulário ”Dados para o cálculo da oscilação de torção” preenchido,
página 4.

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SCANIA CV AB, Motores Industriais e Marítimos 5

6. Esquema
Número de elementos conforme acima.
(Forneça também qualquer informação significativa não mencionada).
(O diagrama de instalação geralmente é muito útil).

Fig. 33. Exemplo de formulário ”Dados de cálculo da oscilação de torção” preenchido, página 5.

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