NOTAS DE AULAS
2020
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
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PREFÁCIO
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
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SUMÁRIO
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
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7.3.1 Análise Modal: Obtenção das formas modais de vibração ........................... 144
7.3.2 Ortogonalidade dos modos e coordenadas naturais .................................... 153
7.3.3 Análise modal: Obtenção das equações de movimento no espaço modal ... 155
7.4 ANÁLISE DO SISTEMA SOB VIBRAÇÕES FORÇADAS: OBTENÇÃO DE
FUNÇÕES RESPOSTA EM FREQUÊNCIA ................................................. 162
7.5 LISTA DE EXERCÍCIOS ............................................................................... 172
8 VIBRAÇÃO LIVRE E FORÇADA EM SISTEMAS COM VÁRIOS GRAUS DE
LIBERDADE ................................................................................................. 179
8.1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 179
8.2 VIBRAÇÃO LIVRE NÃO AMORTECIDA ...................................................... 179
8.3 ORTOGONALIDADE DOS MODOS NORMAIS ........................................... 184
8.4 VIBRAÇÃO FORÇADA EM SISTEMAS COM AMORTECIMENTO VISCOSO
PROPORCIONAL: DESACOPLAMENTO DE SISTEMAS COM MÚLTIPLOS
GRAUS DE LIBERDADE .............................................................................. 186
8.4.1 Resposta do sistema desacoplado no domínio da frequência ...................... 190
8.5 Resposta do sistema acoplado no domínio da frequência............................ 191
8.6 LISTA DE EXERCÍCIOS ............................................................................... 195
9 CONTROLE DE VIBRAÇÕES: AMORTECIMENTO, ISOLAMENTO E
ABSORÇÃO DE VIBRAÇÕES ..................................................................... 197
9.1 Isolamento de vibrações ............................................................................... 197
9.1.1 Isolamento de vibrações com fundação rígida: redução da força transmitida à
fundação ....................................................................................................... 198
9.2 Resposta de um sistema amortecido a movimento hamônico de base ........ 204
9.3 ABSORVEDORES DE VIBRAÇÃO .............................................................. 207
9.4 ABSORVEDOR DINÂMICO DE VIBRAÇÃO DE SISTEMA DE UM GRAU DE
LIBERDADE ................................................................................................. 212
9.4.1 Solução via análise modal ............................................................................ 213
9.4.2 Análise da solução para cada equação diferencial ....................................... 216
9.4.3 Projeto do Neutralizador de vibração ............................................................ 217
9.5 LISTA DE EXERCÍCIOS ............................................................................... 220
10 VIBRAÇÕES DE SISTEMAS CONTÍNUOS ................................................. 224
10.1 VIBRAÇÃO LATERAL DE VIGAS: EQUAÇÃO DE MOVIMENTO ................ 224
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Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
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aulas.
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Fig. 4: Ilustração de graus de liberdade de sistemas. Sistema com um grau de liberdade (esquerda) e
sistema com dois graus de liberdade (direita).
Uma
ma das formas de classificar os sistemas vibratórios é sistemas sob
vibração livre e sistemas sob vibração forçada
forçada,, onde para cada uma dessas
classificações o sistema pode ser sub classificado como amortecido ou não
amortecido. Os sistemas vibratórios pode
podemm também ser classificados como vibração
linear e vibração não linear
linear, bem como a vibração podem ser determinística ou
vibração randômica. Na sequência
sequência, estudam-se com mais detalhes as classificações
de sistemas vibratórios.
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Se um sistema estiver sujeito a uma força externa (muitas vezes, uma força
repetitiva), a vibração resultante é definida como vibração forçada como ilustra a Fig.
8. Exemplos de vibrações forçadas são as oscilações que aparecem em motores de
motos, de carros, bem como de oscilações de pontes etc..
a) b)
Fig. 8: a) excitação determinística (periódica); b) excitação
ação randômica.
Modelagem matemática;
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Cada uma dessas etapas é discutida com mais detalhes nas próximas seções.
Exemplo 1. 1
Modelagem matemática de um martelo de forjar de impacto.
Fig. 9
9: representação física de um martelo de forjar.
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Para refinar a aproximação, a bigorna pode ser modelada como uma massa, o material viscoelástico
pode ser modelado como uma mola em paralelo com um amortecedor, o bloco de base pode ser
modelado como uma massa rígida, e o solo pode ser modelado como uma mola em paralelo com um
amortecedor. Esse modelo matemático refinado é apresentado na Fig. 11.
Exemplo 1. 2
A Fig. 12 apresenta a ilustração de uma moto com um motoqueiro. Obtenha o modelo matemático da
moto junto com motoqueiro. Para tanto, desenvolva pelo menos dois modelos matemáticos do
sistema para investigar vibrações no sentido vertical. Considere a elasticidade dos pneus, a
elasticidade e o amortecimento dos amortecedores (no sentido vertical), bem como as massas das
rodas e, por fim, considerar a rigidez, o amortecimento e massa do motoqueiro.
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Solução: Um modelo inicial pode ser elaborado supondo a massa do motociclista e da moto como
única, as quais estão apoiadas sobre o solo. Assim, a modelagem matemática pode ser apresentada
como ilustra a Fig. 13.
Fig. 13
13: Modelo matemático do motociclista e a moto.
Um terceiro modelo matemático pode ser construído considerando o motoqueiro possua massa,
rigidez e amortecimento, que a moto (veículo) possua massa rígida que está apoiada sobre os
amortecedores dianteiros e traseiros. Sendo que cada amortecedor possui ri
rigidez e amortecimento
próprio. Por fim, como os amortecedores estão apoiados sobre a roda, modela
modela-se a roda como uma
massa rígida, onde seu pneu possui uma rigidez. Com isso, o modelo matemático pode ser contruído
conforme ilustra a Fig. 15.
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Fig. 15: Modelo matemático refinado, onde o motoqueiro é modelado com amortecimento, rigidez e
massa.
Exemplo 1. 3
Obtenha a equação de governo do modelo matemático massa-mola-amortecedor a seguir
empregando a Segunda lei de Newton.
Solução: Uma forma de obter a equação de movimento é construindo o diagrama de corpo livre do
sistema com ilustra a Fig. 17.
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Fig. 17: Diagrama de corpo livre do modelo matematico do sistema de um grau de liberdade.
Deslocamentos, x(t);
Velocidades, dx(t)/dt;
Acelerações, d2x(t)/dt2.
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F kx (1)
Fig. 18: Ilustração de uma mola ideal sob ação de uma força F.
1 2
U kx . (2)
2
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Wl 3
x t (3)
3EI
W 3EI
k 3 (4)
x t l
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Fig. 21: Modelagem matemática da viga como um sistema vibratório de um grau de liberdade.
Fig. 22: Associação de duas molas em paralelo sob ação de uma força F (esquerda) e mola
equivalente da associação (direita).
Analisando a Fig. 22, a força total F no sistema pode ser calculada como
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F F1 F2 (5)
F K eq x (7)
K eq K1 K 2 (8)
K eq K1 K 2 K N. (9)
Quando duas molas são associadas em séries, como ilustra a Fig. 24, a
força em cada mola é a mesma, de modo que
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x x1 x2 (11)
F K eq x (12)
F F
x (13)
K1 K 2
Substituindo a Eq. (13) na Eq. (12), a constante equivalente de mola pode ser obtida
na forma
F F 1 1 1
F K eq (14)
K1 K 2 K eq K 1 K 2
1 1 1 1
(15)
K eq K1 K 2 KN
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Exemplo 1. 4
A Fig. 25 ilustra um tambor de içamento equipado com um cabo de aço o qual é montado na
extremidade de uma viga em balanço. Determine a constante elástica equivalente do sistema.
Considerações: Módulo de Young da viga e do cabo é E. Constante elástica da viga em balanço é k
= 3EI/(b3). Constante elástica do cabo é k = AE/l.
Pelos dados do problema, a constante elástica da viga pode ser calculada na forma
3EI
Kv 3
b
Cálculo do momento de inércia da viga:
at 3
I
12
Substituindo em K v , a rigidez elástica da viga é dada por
Eat 3
Kv
4b3
Ademais, a constante elástica do cabo pode ser calculada na forma
AE d2 E d2E
Kc K c Kc
l 4 l 4l
Fig. 26
Pela ilustração da Fig. 26, nota-se que tanto a viga como o cabo estão sujeitos a mesma força W.
Logo, a viga e o cabo podem ser modelados matematicamente como duas molas ideais em série,
com ilustra a Fig. 27.
Fig. 27: Modelo matemático da viga e do cabo como sendo molas ideais em série.
Portanto, a constante elástica equivalente do sistema pode ser calculada como
1 1 1
Keq K v Kc
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1 1 1 E at 3 d2
K eq
K eq Eat 3
d E 2 4 d2b3 lat 3
3
4l
4b
Essa expressão representa a rigidez elástica equivalente da viga e do cabo que sustentam um
tambor de içamento.
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Exemplo 1. 5
Massas de translação ligadas por uma barra rígida. Considere-se que as massas m1, m2 e m3
sejam ligadas por uma barra rígida a qual está presa por pino rotativo em uma extremidade, como
ilustra a Fig. 28. Obtenha a massa equivalente do sistema.
uma função linear da velocidade ou pode ser aproximada como uma função linear
da velocidade. No caso linear, a relação é expressa como
F x cx,
(16)
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Ed Fdx (17)
μx μA
F x A x (19)
h h
μA
c (20)
h
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27
F x μN. (21)
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28
F x cdx 2, (23)
1
onde c d Cp A, sendo C p um coeficiente de arrasto, A área projetada da massa
2
em uma direção normal a x e ρ é a densidade da massa do fluido.
Para esse amortecimento, a energia dissipada é
E d Fdx Fx dt
(24)
c d x 3 dt
u σdε (25)
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(a) (b)
Fig. 32: Ilustração do ciclo de histerese.
C αM βK, (26)
onde α e β são constantes previamente definidas e/ou obtidas por meio de dados
experimentais.
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Exercício 2. A Fig. 34 ilustra um carro que transita por uma rua em mau estado.
Construa três modelos matemáticos em um processo gradual de refinamento
considerando: a) peso da carroceria, dos passageiros, dos bancos, das rodas
dianteiras e das rodas
das traseiras, amortecimento da suspensão e rigidez dos pneus;
b) elasticidade dos pneus, suspensão e massa da estrutura do carro; c) massa dos
passageiros, amortecimentos dos bancos, massa e inércia do carro, suspensão,
rodas dianteiras e traseiras e rigi
rigidezes
dezes e amortecimentos dos pneus.
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aulas.
31
Exercício 4. Uma máquina de massa m 500Kg está montada sobre uma viga de
aço simplesmente apoiada de comprimento L 2m , seção transversal retangular
(profundidade = 0,1m, largura = 1,2m) e módulo de Young E 2,061011N / m2 . Para
reduzir a deflexão vertical da viga, uma mola de rigidez k é acoplada ao ponto
central do vão, como mostra a Fig. 36. Determine o valor da rigidez K necessária de
modo a reduzir a deflexão da viga para: a) 25% de seu valor original; b) 50% de seu
valor original.
Fig. 37:
sistema came-seguidor supondo que a sua localização seja no: a) ponto A; b) ponto
B.
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I0 do4 di4 32 . O momento necessário para torcer um tubo é Mt GI0θ L , e a
Fig. 41
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2.1 INTRODUÇÃO
As leis de Newton são formuladas para uma única partícula e podem ser
estendidas para sistemas de partículas e corpos rígidos, bem como para sistemas
de corpos rígidos. As equações de movimento podem ser expressas em termos de
coordenadas físicas e de forças, ambas convenientemente representadas por
vetores. A principal desvantagem da mecânica Newtoniana é que ela requer um
diagrama de corpo livre para cada massa no sistema, portanto necessitando a
inclusão de forças de reação e de interação, os resultados posteriores a partir das
restrições cinemáticas asseguram que os corpos individuais agem em conjunto
como um sistema.
Uma abordagem diferente para mecânica, denominada mecânica analítica,
considera o sistema como um todo, em vez dos componentes individuais separados,
um processo que exclui as reações e as forças de restrições automaticamente. Esse
processo permite a formulação de problema de dinâmica em termos de duas
funções escalares, energia cinética e potencial e uma expressão infinitesimal, o
trabalho virtual realizado pelas forças não conservativas. A mecânica analítica
representa uma abordagem mais ampla e abstrata, como as equações são
formuladas em termos de coordenadas e forças generalizadas, as quais não são
necessariamente coordenadas físicas e de forças, embora em muitas situações
possam ser escolhidas como tais.
Assumindo que o conjunto se mova no plano x-y, pode-se descrever seu movimento
por meio dos seguintes vetores
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r1 x1 i y1 j
(27)
r2 x 2 i y 2 j
x 2 x1 y 2 y1 L
2 2
(28)
Observe-se que essa equação pode ser resolvida para uma coordenada em função
de três coordenadas restantes. Assim, se o problema é formulado em termos das
coordenadas x1, y1 e x 2 , y 2 , então se faz necessário complementar as equações de
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rC r1 xC , yC x1, y1
(29)
rC r1 x C x1, yC y1
xC x1
cosθ x1 xC acosθ
a
(30)
y y1
senθ C y1 yC bcosθ
b
rC r1 acosθ, bcosθ (31)
rC r1 acosθ, b cosθ
(32)
rC r1 acosθ i bcosθ j
n Nc (33)
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x1 x1 q1, q2 , q3 , , qn
y1 y1 q1, q2 , q3 , , qn
z1 z1 q1, q2 , q3 , , qn (34)
zN zN q1, q2 , q3 , , qn
Por exemplo, no caso da barra da Fig. 42, qualquer uma das quatro coordenadas x1,
x1 x1 xc , y c , θ
(35)
y1 y1 xc , y c , θ
x1 x1 q1, q2 , q3
(36)
y1 y1 q1, q2 ,q3
δzN , como sendo mudanças infinitesimais nas coordenadas x1, y1, z1, x 2 , z 2 , y 2 , ,
xi, yi, zi, , zN, as quais são consistentes com as restrições do problema.
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38
Fig. 44:
Assumindo que cada uma das N partículas do sistema da Fig. 43 está sujeita
a uma força resultante dada por
Ri Fi f i , i 1, , N (37)
onde F i são as forças externas aplicadas e f i são as forças de vínculo. Exemplos
dessas forças externas são forças gravitacionais, magnéticas, aerodinâmicas etc..
Por outro lado, forças de vínculo (forças de restrição) são aquelas que mantêm a
partícula confinada (presa) a uma dada superfície.
Considerando um sistema em equilíbrio, cada partícula do sistema deve
estar em equilíbrio, de modo que a força resultante em cada partícula deve ser nula
Ri F i f i 0i, i 1, , N (38)
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O trabalho virtual realizado pelas forças resultantes Ri sobre cada
deslocamento virtual δri pode ser escrito como
____
δW i Ri δri (39)
Como Ri 0 , tem-se
____
δW i Ri δri 0 (40)
Essa equação descreve que o trabalho realizado através das forças externas
aplicadas por meio dos deslocamentos virtuais compatíveis com o sistema é nulo.
Essa é a sentença do princípio do trabalho virtual. Em sistemas conservativos, sabe-
se que o trabalho virtual realizado em uma partícula converte-se integralmente em
energia potencial de modo que se pode escrever
____ ____
δW δV 0 δW δV, (41)
N
V V V
onde δV δxi δyi δzi .
i1 xi yi zi
Exemplo 2. 1
considerada como sem massa e rígida, está na posição horizontal quando a mola está relaxada.
Fig. 45
Solução:
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Como é arbitrário, seu coeficiente deve ser nulo e, com isso, pode-se escrever
kxsen mgcos 0
Ri f i F i mi ri 0 (42)
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em que mi ri pode ser tratada como força de inércia e ri é função de coordenadas
físicas, isto é, ri ri x1, y1, z1, , xn, yn, zn . A Eq. (42) é definida como princípio de
d’Alembert.
Denotando x1 , y1 , z1 , ..., xN como deslocamentos virtuais, os quais são
Ri r i 0, i 1,, N (43)
f i F i mi i ri 0,
r
i 1,, N
(44)
f i ri F i ri mi ri ri 0,
Tomando situações para quando o trabalho das forças de restrições são nulas, ou
seja, f i ri 0, a Eq. (44) pode ser posta na forma
F i ri mi ri ri 0, (45)
N
i i ri ri 0
F i r m
i1
(46)
N
F i mi ri ri 0
i1
ri ri x1, x2, , xn (47)
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ri ri q1, q2 ,, qn (48)
r r r
ri i q1 i q2 i qn
q1 q2 qn
(49)
n
ri
ri qk ,
k 1 qk
Exemplo 2. 2
Fig. 46
Solução:
Inicialmente, faz-se necessário desenhar/construir o diagrama de corpo livre (DCL) do sistema como
ilustras a Fig. 47.
F t kx cx mx x 0
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43
Como x é arbitrário, o seu coeficiente deve ser nulo. Com isso, escreve-se
cx kx F t
mx
N
W F i ri
i1 (50)
N
n r
N n
r
W F i i qk W F i i qk (51)
i1 k 1 qk q
k 1 i1 k
r N
Denotando Qk F i i , em que Qk é definido como força generalizada, a Eq.
qk
i1
(51) pode ser colocada como
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n
W Qk qk (52)
k 1
N N
Fi ri mi ri ri (53)
i1 i1
d
m r
r m r
r mi ri ri
(54)
dt
i i i i i i
O segundo termo do lado direito dessa equação pode ser escrito na forma
i
r
i r
mi ri ri mi (55)
2
ri ri
Ti mi (56)
2
d
mi ri ri mi ri ri Ti (57)
dt
t2 d
t2
t1
dt
m r
i i ri
dt t1
mi r
i ri Ti dt
t2 (58)
t2
t2
mi ri ri mi ri ri dt Tdt
i
t1 t1
t1
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Note-se que os deslocamentos virtuais ri podem ser arbitrados. Assim, é
conveniente escolhê-los de modo tal que satisfaçam ri 0 , em que t t1 e em
t2
t2
t
1
i ri ri dt t1 Tdt
m
i 0, ri 0, t t1; t t 2 , i 1, , N (59)
t2 N
t2
t1
i i i t1
m r
r dt T dt 0, ri 0, t t1; t t 2 , i 1, , N (60)
i1
N
em que T Ti , onde T é a energia cinética total do sistema.
i1
t2 N
t F i mi ri ri dt 0
1
i1
(61)
t2 N t2 N
t1
i i i t1 ri dt
m r
r dt F i
i1 i1
Note-se que o segundo termo dessa equação corresponde ao trabalho virtual das
forças internas W , de modo que a Eq. (61) pode ser reescrita como
t2 N
t2
t
1
i i ri dt t1 Wdt
m r
(62)
i1
t2 t2
t 1
Wdt
t1
T dt 0,
(63)
W T dt 0,
t2
ri 0, t t1; t t 2 , i 1, , N
t1
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W W c W nc
(64)
V W nc
T V W dt 0,
t2
nc ri 0, t t1; t t 2, i 1, , N (65)
t1
Ressalte-se que, na maioria das situações, os vetores ri não são independentes e
estão relacionados por equações de vínculo. Nesse contexto, é conveniente
expressar T, V e W nc em termos de coordenadas generalizadas qk k 1, , n . Note-
se que ri 0 implica em qk 0 . Assim, o princípio estendido de Hamilton pode
ser definido em termos de coordenadas generalizadas como
t T V W nc dt 0,
t2
qk 0 k 1, ,n , t t1; t t 2 (66)
1
t T V dt 0,
t2
qk 0 k 1, ,n , t t1; t t 2 (67)
1
Exemplo 2. 3
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Fig. 48
Solução:
Escrevendo o princípio estendido de Hamilton, tem-se
t T V W nc dt 0,
t2
ri 0, t t1; t t 2 , i 1, , N (I)
1
t2 mx 2 kx 2
t f t x cx x dt 0, x 0, t t1; t t 2 , (IV)
1
2 2
Notando que
mx 2 m m m
2 2 x x 2 x x 2 x x mx x (V)
e
k x
2
k
x x x x kx x (VI)
2 2
A Eq. (IV) fica
t mx x kx x f t x cx x dt 0,
t2
x 0, t t1; t t2 , (VII)
1
1 1 t1
Como x 0 , em t t1 e t t 2 , obtém-se
t2 t
t mx x dt m
x x dt
2
1 t1
t m x x kx x f t x cx x dt 0,
t2
x 0, t t1; t t 2
1
(VIII)
m x cx kx f t xdt 0, x 0,
t
t t1; t t 2
2
t 1
Notando que o resultado dessa equação deve ser nulo, infere-se que a Eq. (VIII) se verifica se e
somente se o coeficiente de x for nulo, pois x é arbitrário. Com isso, pode-se escrever
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
48
m
x cx kx f t
n
T T
T qk qk . (69)
k 1 qk qk
n
V
V qk . (71)
k 1 qk
n
W Qk qk (72)
k 1
Essa equação inclui tanto forças conservativas como forças não conservativas.
Restringindo-se para o caso de forças não conservativas, tem-se
n
W nc Qnc
k qk ,
k 1
(73)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
49
em que Qnc
k são forças generalizadas não conservativas.
t T V W nc dt 0,
t2
qk 0 k 1, , n , t t1; t t 2 , i 1, , N
1
(74)
t2 n T T n V n
qk qk
qk Qk qk
nc
dt 0,
k 1 qk qk k 1 qk
t1 k 1
t2 n T V nc
n
T
t Q
k kq qk dt 0, qk 0 k 1, , n , t t1; t t 2 (75)
1
k 1 qk qk k 1 qk
t
t2 T T
2
t2 d T
t q
k dt qk qk
k
dt (76)
qk q dt q
t1
1
k t1
torna-se
t2 T t2 d T
t qk dt t qk dt (77)
1
qk 1 dt qk
t2 n T V nc
n
d T
t Q
k kq qk
k
dt 0,
1
k 1 qk qk k 1 dt q
(78)
t2 n T V d T
t1
q
qk
Qnc
k
dt qk
qk dt 0,
k 1
k
arbitrários, a Eq. (78) só pode ser satisfeita se o coeficiente de cada qk for nulo.
d T V T
Qnc
k (79)
dt qk qk qk
Exemplo 2. 4
Empregando as equações de Lagrange, derive as equações de movimento do sistema de dois graus
de liberdade mostrado na Fig. 49. Considere que a mola possui comportamento linear.
Fig. 49:
Solução: um conjunto natural de coordenadas generalizadas pode ser o deslocamento x da massa
M, medido a partir da posição da mola não defletida, e o ângulo que o pêndulo faz com a vertical.
Inicialmente, calcula-se a energia cinética.
Notando que o deslocamento do pêndulo é dado por
xm t x t L sen
ym t y t Lcos
Assim, a energia cinética é simplesmente
Mx 2 mx m
2
my m
2
T
2 2 2
Como x m t x t L cos e y m t L sen , tem-se
m L sen
2 2
Mx 2 m x L cos
T
2 2 2
T
Mx 2 m x 2xL
2
2
cos L cos2 m L sen
2
2
2 2 2
2
x 2 mL 2 2 cos2 m L sen
T M m cos
mxL
2 2 2
x 2 22
mL
T M m
2
cos
mxL 2
2 sen cos 2
Reorganizando, tem-se
x 2 mL 2 2
T M m mxL cos
2 2
A energia potencial é devido a deflexão da mola e a energia potencial gravitacional da massa m.
Essa energia pode ser escrita como
kx 2
V mgL 1 cos
2
O trabalho das forças não conservativas pode ser calculado como
____
W F t x L cos F t x F t L cos
Dessa equação, as forças não conservativas são dadas por
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
51
x Ft
Qnc
F t L cos ,
Qnc
onde Qnc é na realidade um momento e não uma força. Isso é esperado, pois é uma coordenada
angular.
Para aplicar a equação de Lagrange, calcula-se
T
M m x mL cos
x
T
cos mL 2
mxL
e
T T
x mL
M m cos mL 2 sen
t x
T T
t
mL
x cos x sen mL 2
e
V
kx
x
V
mgLsen
e
T
0
x
T
mLx sen
Substituindo essas expressões nas equações de Lagrange, obtém-se
M m x mL cos mL 2sen kx F t
x cos x sen mL 2
mL
mgLsen mLx sen F t L cos
Reorganizando
M m x mL cos 2 sen kx F t
mL 2
mLxcos mgLsen F t Lcos
Essas equações correspondem as equações diferenciais de movimento do sistema. A primeira é
associada a força na direção horizontal e a segunda equação está associada ao momento sobre o
ponto de fixação do pendulo, tendo em vista que o ponto de fixação está acelerando.
Essas mesmas equações podem ser obtidas empregando a segunda lei de Newton para as massas
M e m. Para tanto, é necessário calcular as forças de reação entre a massa M e o pendulo no ponto
de fixação, e isto faz com que a obtenção das equações de movimento se torne um pouco mais
complicada.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
52
Fig. 50:
Fig. 51:
Fig. 52
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas
aulas.
53
Fig. 53
Fig. 54
Fig. 55
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
54
Fig. 56
Fig. 57
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
55
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
56
y t Asen t . (80)
y t A cos t . (81)
y t Asen t (83)
x t A cos t (84)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
57
Denotando A como sendo o módulo do vetor X e t como sendo o ângulo entre
o vetor e o eixo das abscissas e o vetor X , pode-se escrever esse vetor girante
como
X A cos t iAsen t (85)
onde denota a frequência circular em rad/s de rotação do vetor X .
Empregando a representação exponencial complexa do tipo
o vetor girante X pode ser recolocado na forma
X Aei t . (87)
iAeit
X (88)
2 Aeit .
X (89)
As Eqs. (87), (88) e (89) podem ser visualizadas graficamente na Fig. 59. Observa-
se que o vetor velocidade está deslocado de 2 em relação ao vetor deslocamento,
bem como o vetor aceleração está deslocado de em relação ao vetor
deslocamento.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
58
Analisando a Fig. 58 e a Fig. 59, infere-se que essas respostas são números
complexos. Com isso, pode-se supor que o movimento seja descrito pela parcela
real ou pela parcela imaginária. Analisando o gráfico, nota-se que o movimento da
massa ‘m’ é descrito em termos da parcela imaginária, de modo que se pode
escrever
y t Asen t . (90)
y t A cos t
(91)
A sen t 2 .
e a aceleração como
y t 2 A sen t
(92)
2 A sen t .
Essas equações têm o mesmo aspecto das Eqs. (80), (81) e (82) para quando não
foi considerando vetores complexos girantes.
Nas várias situações práticas da engenharia, as resposta dos sistemas
mecânicos não são harmônicas e muitas vezes são até randômicas. Nesse sentido,
estuda-se a seguir temas matemáticos que auxiliam na construção de sinais
resposta sejam harmônicos ou aleatórios.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
59
y t a0 an cos n0 t bnsen n0 t (94)
n 1
T0 T0
a0 0 y t dt a0 an cos n0 t bnsen n0 t dt (95)`
0
n1
1 T0
a0
T0 0 y t dt. (96)
(93) por cos n0t e sen n0 t , respectivamente, e integra-se sobre um período
2 T0
y t cos n0 t dt
T 0
an
(97)
2 T0
bn y t sen n0 t dt
T 0
y t a0 an cos n0 t bnsen n0 t (98)
n 1
na qual
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
60
2
0 2f0
T0
1 T0
a0
T0 0 y t dt
.
1 T0
an
T0 0 y t cos n0 t dt
1 T0
bn
T0 0 y t sen n0 t dt
y t C0 Cn cos n0 t n (99)
n 1
fases são 0, 1, 2, , n,, respectivamente. Pode-se facilmente traçar a amplitude
y t em função do tempo t.
Exemplo 3. 1
Determine a serie trigonométrica compacta de Fourier do sinal periódico y t mostrado na Fig. 60.
Na sequência, obtenha o espectro de resposta de y(t).
2 2
an e t 2 cos 2nt dt 0,504 2
0 1 16n
2 t 2 8n
bn e sen 2nt dt 0,504 2
0 1 16n
Portanto,
2 8n
y t 0,504 1
2 2
n1 1 16n 1 16n
Calculando C0 , Cn e n , obtém-se
C0 a0 0,504
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
62
2
2
8n
2
2
Cn an2 bn2 0,504 2
2
0,504
1 16n 1 16n 2
1 16n
n tan1 bn a n tan1 4n tan1 4n
As amplitudes e fases da componente contínua das primeiras sete harmônicas são calculadas
usando essas equações e são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1
n n Cn n
0 0 0,504 0
1 2 0,244 -75,96
2 4 0,125 -82,87
3 6 0,084 -85,24
4 8 0,063 -86,42
5 10 0,0504 -87,14
6 12 0,042 -87,61
7 14 0,036 -87,95
Empregando os valores dessa tabela, a resposta y t ao longo do tempo pode ser expressa como
2
y t 0,504 0,504 cos 2nt tan 4n
1
n 1 1 16n
2
y t 0,504 0,244 cos 2t 75,96 0,125 cos 4t 82,87
0,084 cos 6t 85,24 0,063 cos 8t 86,42
O gráfico do espectro de amplitude pode ser visualizado na Fig. 62
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
63
y t a0 an cos n0 t . (100)
n1
Sugere-se que o estudante demonstre essa proposição. Uma dica para isso é fazer
T0 2P , onde P é a metade do período da função.
Exemplo 3. 2
Determine a expansão em Série de Fourier da seguinte função periódica y t t definida no
2
Solução:
O período fundamental dessa resposta é T0 2 e sua freqüência fundamental 0 2 T0 .
Logo, como o sinal é uma função par, tem-se bn 0 . Portanto, fazem-se necessários apenas o
cálculo de a0 e an .
O calculo de a0 pode ser feito da seguinte forma
2 T0 /2
a0 0 y t dt
T0
1
2 T/2 t3 1
t 2 dt
2 0
3 0 3
Bem como o cálculo de cada an pode ser realizado na forma
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
64
4 T2
y t cos n0 t dt
T 0
an
4 1
t 2 cos n0 t dt 2 t 2 cos n0 t dt
1
2 0
0
4
2 2 cos n
n
Portanto, pela Eq. (94) (ou pela Eq. (100)) a resposta é dada por
1 2
y t 2 2 cos n cos nt
3 n1 n
1 2 12
3 2
n2
cos nt
n 1
y t bnsen n0 t (101)
n 1
Sugere-se que o estudante demonstre essa proposição. Uma dica para isso é fazer
, onde P é a metade do período da função.
A parte de imagem com identificação de relação rId905 não foi
encontrada no arquiv o.
Exemplo 3. 3
Determine a representação em Série de Fourier da onda dente de serra mostrada na Fig. 64.
bn
n
Assim, pela Eq. (94) (ou Eq. (101)), a representação em Série de Fourier da onde de serra fica
f t bn sen n0 t
n 1
1 n
f t 2 sen nt
n 1 n
Colocando essa equação em um formato expandido, tem-se
2 2 2
f t 2sen t sen 2t sen 3t sen 4t
2 3 4
Essa equação pode facilmente ser implementada em ambiente computacional tal como Octave.
T0 , então essa função pode ser representada aproximadamente por uma série de
Fourier da forma
y t a0 an cos n0 t bnsen n0 t (102)
n 1
1 T0
a0
T0 0 y t dt
2 T0
an
T0 0 y t cos n0 t dt, n 1, 2, (103)
2 T0
bn
T0 0 y t sen n0t dt, n 1, 2,
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
66
2
ein0 t ; 0 , n . (104)
T0
Para tanto, lembre-se que pela teoria dos números exponenciais complexos, pode-
se escrever
ei0 t e i0 t
cos 0 t (107)
2
ei0t e i0 t
sen 0 t (108)
2i
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
67
a ibn a ibn
y t ein0t n a 0 ei0 0 t
ein0t n (110)
n1 2 n1 2
Definindo
a ibn a ibn
c n n ; cn n (111)
2 2
y t ein0t c n a0 ei0 0 t ein0 t c n (112)
n 1 n1
Definindo
c 0 a0 (113)
Tem-se
y t ein0t c n c 0ei0 t ein0 t c n (114)
n1 n1
y t ein tcn0
(115)
n
onde
cn an ibn 2 (116)
1 T0
y t cos n 0 t isen n0 t dt
T 0
cn (117)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
68
1 T0
0 y t e dt
in t
cn 0
(118)
T0
y t ein tcn, 0
(119)
n
T0
onde cn 1 T0 y t ein 0t dt .
0
Exemplo 3. 4
Determine a serie exponencial de Fourier do sinal periódico y t mostrado na Fig. 65.
n
na qual
1
y t e
in0 t
cn
T0 T0
1
0 e
t 2
ein2t dt
T0
1 1 2 in2 t
T0 0 e dt
1
e
1 2 in2 t
1 2 i2n 0
0,504 0,504
cn
1 i4n 1 i2n0
Assim, tem-se
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
69
n
0,504 in2t
y t e
n 1 i4n
Abrindo essa equação, tem-se
1 i2t 1 i4t 1
y t 0,504 1 e e ei6t
1 i4 1 i8 1 i12
1 1 1
e i2t ei4t ei6t
1 i4 1 i8 1 i12
Muito importante notar que os coeficientes c n são números complexos. Ademais, c n e c n são
conjugados, como era esperado.
Exemplo 3. 5
0,504
cn
1 i4n
Logo,
c 0 0,504
0,504
c1 0,122e i 75,96 c1 0,122; c1 75,96
1 i4
0,504
c 1 0,122ei 75,96 c 1 0,122; c 1 75,96
1 i 4
0,504
c2 0,0625e i 82,87 c 2 0,0,0625, c 2 82,87
1 i8
0,504
c 2 0,0625ei 82,87 c 2 0,0,0625, c 2 82,87
1 i8
Exemplo 3. 6
Implemente em ambiente computacional Octave os resultados do Exemplo 3. 2. Construa o gráfico
da função no domínio do tempo empregando séries de Fourier e compare com a função original. Na
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
70
% Construção do gráfico
figure(1)
plot(t, y, 'k-', 'LineWidth',2);
grid
hold on
t = -1 : 0.015 : 1;
y = t.^2;
t = 1 : 0.015 : 3;
plot(t, y, 'k-', 'LineWidth',2);
hold on
t = 3 : 0.015 : 5;
Legenda1 = plot(t, y, 'k-', 'LineWidth',2);
hold on
% Frequencia fundamental
Omega0 = 2*pi/T0;
% Calculo de a0:
a0 = 2/3;
% Calculo de an:
% definir o valór máximo de 'n':
n_max = 4;
a = zeros (n_max, 1);
for n = 1 : n_max
a(n) = 4/(n^2*pi^2)*cos(n*pi);
end
Os resultados gráficos da implementação computacional desse código são apresentados na Fig. 66.
Fig. 66: Comparação da aproximação da serie de fourier com 3 termos e a função original.
Exemplo 3. 7
Implemente em ambiente computacional Octave os resultados do Exemplo 3. 3. Construa o gráfico
da função no domínio do tempo empregando séries de Fourier e compare com a função original. Na
sequencia, apresente os coeficientes de Fourier para a resposta periódica e trace o espectro de
amplitude e fase de y t .
Solução: Desse exemplo, tem-se a seguir o código implementado em ambiente Octave.
clc
close all
clear all
% Construção do gráfico
figure(1)
plot(t, y, 'r-', 'LineWidth', 3);
grid
hold on
t = pi : 0.2 : 2*pi;
plot(t, y, 'r-', 'LineWidth', 3);
hold on
% Período fundamental
T0 = pi;
% Frequencia fundamental
Omega0 = 2*pi/T0;
% Calculo de Dn:
% definir o valór absoluto máximo de 'n':
n_max = 10;
n = (-n_max : 1 : n_max);
Dn = 0.504./(1 + 1i*4*n);
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
73
Fig. 67
Fig. 68
1 , 0 t
a) y t , série em termos de cossenos, T0 2.
0 , t 2
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
74
1 , 0 t
b) y t , série em termos de senos, T0 2.
0 , t 2
t , 0 t 1
c) y t , série em termos de cossenos, T0 4.
1 , 1 t 2
t , 0 t 1
d) y t , série em termos de cossenos, T0 4.
1 , 1 t 2
f x e x , x , f x f x 2 .
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
75
10 quando 5 x 0
f x ,
10 quando 0x5
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
76
y t cnein t , 0
(120)
n
1 T0 2
cn T y t e in0 t dt. (121)
T0 0 2
Agora, considere-se que o período dessa resposta seja tal que tenda ao um
valor infinito, isto é, T0 , como ilustra a Fig. 71 (isto é, a função se repete no
infinito).
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
77
Fig. 71
1 T0 2 1
c n lim T y t e in0 t dt lim y t e
in 0 t
dt (122)
T0 T
0 0 2
T0 T0
1
y t e
i n t
c n lim dt (123)
T0 T
0
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
78
Assumindo que o limite da integral da Eq. (123) exista e seja finita, define-se
o valor dentro da integral como uma função de n no e, assim, escreve-se
Y n y t ei nt dt (124)
Y y t ei t dt (125)
1 i n t 1
c n lim
T0 T
0
y t e dt c n lim Y n
T0 T
0
(126)
Substituindo esse resultado na Eq. (120), a resposta pode ser reescrita como
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
79
1
y t lim Y n eint (127)`
T0
n T0
y t lim Y n eint (128)
0
n 2
1
y t Y eit d, (129)
2
espectral.
A função Y é chamada de transformada direta de Fourier de y t .
Y y t e i t dt
(130)
1
y t Y eit d,
2
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
80
Y YRe i YIm Y e
i
(131)
uma função ímpar. Bem como Y é uma função par, enquanto que é uma
73.
Fig. 73: Aspecto do gráfico da transformada de fourier: amplitude de espectro (esquerda); fase de
espectro (direita).
Outras forma de obter a transformada de Fourier, bem como sua inversa são
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
81
1
y t Y eit d e Y y t e
i t
dt (132)
2
1
y t Y eit d e Y y t e i t dt (133)
2
1 1
y t Y e
i t
d e Y y t e
i t
dt (134)
2 2
Assim, a definição usada deve ser notada com cuidado. As Eqs (132) são
alternativas frequentes e serão empregadas quando necessário. Por outro lado as
Eqs. (133) e (134) não serão empregadas durante este curso.
Para o melhor entendimento das propriedades e aplicações da transformada
de Fourier, alguns exemplos são apresentados a seguir.
Exemplo 4. 1
eat , t 0, a0
y t
0, t0
Fig. 75: Exemplos de gráficos nos domínios de tempo e da frequência. a) domínio do tempo; b)
amplitude do espectro; c) espectro de fase.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
82
Exemplo 4. 2
Obtenha a Transformada de Fourier da seguinte função retangular
a t T0 2
y t
0 t T0 2
1 it T0 2
a e
i T0 2
.
a
1
i
eiT0 2 eiT0 2
ia e i T0 2
ei T0 2
T
sen 0
Y 2
.
Do calculo diferencial e integral, essa função pode ser reescrita na forma
T0
sen
Y T0 2
T0
2
T0 2n
n
2 T0
Fig. 76: Função janela quadrada no domínio do tempo e seu expectro no domínio da frequência.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
83
Exemplo 4. 3
t
t e
it
dt 1 (135
Exemplo 4. 4
Esse resultado mostra que o espectro de um sinal constante dado por y t 1 2 é um impulso
como ilustra a Fig. 78.
Fig. 78
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
84
Exemplo 4. 5
Solução: Nesse caso, deve-se utilizar a propriedade de amostragem da função impulso de modo
que
1 1 i0 t
1 0 0 eit d
2
e
2
Esse resultado mostra que o espectro de uma exponencial de duração infinita ei0t é um único
impulso no domínio da freqüência em 0 .
Exemplo 4. 6
Solução: Nesse caso, deve-se utilizar a propriedade de amostragem da função impulso de modo
que
1 1 i0 t
1 0 0 eit d
2
e
2
i0 t
Esse resultado mostra que o espectro de uma exponencial de duração infinita e é um único
Exemplo 4. 7
ein t e in t
sen 2n t
2i
Tem-se
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
85
Y
A in t
2i
e e in t e it dt
A i t
e n dt e n dt
i t
2i
A
n n
2i
Fig. 79
Exemplo 4. 8
Obtenha a Transformada de Fourier de uma função simetricamente amortecida dada por:
y t e cos 0 t ,
a t
a0
Solução: Aplicando a transformada de Fourier nesta função resulta em
Y y t e cos 0 t ei t dt
a t
i t
dt e
Como cos 0 t e i 0 t e i 0 t 2 , reescreve-se essa equação como
1 i0 t
a t 1
Y e
a t
e ei0 t ei t dt e ei0 t ei0 t ei t dt
2 2
a t 1
e
2
e 0 e 0 dt
i t i t
1 a t i t 1 a t i 0 t
e e 0 dt e e dt
2 2
O resultado dessa expressão pode ser reorganizado como
a a
Y
a 0
2
a 0
2 2 2
O gráfico das respostas nos domínio do tempo e da frequência podem ser visualizados na Fig.
80.
Fig. 80
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
86
Exemplo 4. 9
Obtenha a Transformada de Fourier de uma resposta no domínio do tempo amortecida dada por
y t eat cos 0 t , a0
Solução: Aplicando a transformada de Fourier nessa equação, tem
tem-se
Y y t e
i t
dt
0 e
at
cos 0 t ei t dt
1 i0 t
0 e e ei0 t ei t dt
at
2
2 0
e
1 a i0 t
e 0 ei t dt
a i t
1 a i 0 t 1 a i 0 t
e dt e dt
2 0 2 0
Resolvendo os termos dentro das integrais, obtém
obtém-se
a a
Y 2
2
a
2
02 a 02
2
O gráfico das respostas nos domínio do tempo e da frequência podem ser visualizados na Fig. 81.
Fig. 81:
Exemplo 4. 10
Obtenha a transformada de Fourier da derivada de uma função y t , onde y t 0 quando t .
Solução:: A transformada de Fourier da derivada de uma função pode ser obtida fazendo
y t
y t e dt y t e i t i y t ei t dt
i t
Haja vista que y t 0 quando t , a primeira parte do lado direito dessa integral desaparece.
Logo, tem-se
y t iY
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas
aulas.
87
Exemplo 4. 11
% Construção do gráfico
figure(1)
subplot(1,3, 1 );
plot(t, y, 'r-', 'LineWidth', 3);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 12);
ylabel('Resposta y(t)','fontsize', 12);
grid
%% Construçâo da funçâo por meio da serie exponencial de Fourier
Omega = -20 : 0.2 : 20;
Yomega = 1./(2*pi*(a + 1i*Omega));
subplot(1,3, 2 );
plot(Omega, abs(Yomega));
xlabel('Frequência \Omega [rad/s]','fontsize', 12);
ylabel('Resposta na frequência Y(\Omega)','fontsize', 12);
grid
phi = atan (-Omega./a);
subplot(1,3, 3 );
plot(Omega, phi);
grid
xlabel('Frequência \Omega [rad/s]','fontsize', 12);
ylabel('Ângulo de fase \Phi (\Omega)','fontsize', 12);
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
88
Fig. 82:
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
89
5.1 INTRODUÇÃO
Considere
idere que um carro de passeio como ilustra a Fig. 83a). Suponha-se
que esse veículo possa ser modelado matematicamente como um sistema de um
grau de liberdade massa
massa-mola-amortecedor como ilustra a Fig. 83b). Para obter a
equação de movimento desse sistema, constrói
constrói-se
se um diagrama de corpo livre
(DCL), conforme ilustra a Fig. 84.
cx kx F t ,
mx (136)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas
aulas.
90
Um sistema sofre vibração livre quando oscila somente sob ação de uma
perturbação inicial, sem ação de nenhuma força após essa perturbação inicial, ou
seja, f t 0 . Ademais, para um sistema não amortecido, a constante de
kx 0.
mx (137)
x t Aest , (138)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
91
ms2 k 0. (139)
s2 Ωn2 0. (140)
Usando a identidade seguinte e iαt cos αt isen αt , a Eq. (141) pode ser
reescrita na forma
Essa equação pode ser representada em um plano complexo como ilustra a Fig. 86.
Fig. 86
Assim, definindo
C1 A 1 A 2 ; C2 i A1 A 2 , (143)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
92
linearmente com o tempo, com a implicação que o todo o diagrama gira no sentido
anti-horário com velocidade angular n . Conforme o diagrama gira, a projeção varia
harmonicamente, de modo que o movimento se repete toda vez que o vetor C varre
um ângulo de 2 . A projeção x t é mostrada graficamente na Fig. 87 como uma
função do tempo.
Fig. 87
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
93
Exemplo 5. 1
Para o sistema da Fig. 87, determine a amplitude C e o ângulo de fase do sistema.
x
tan1 0
x0 n
Esses valores podem ser substituindo em x t Ccos n t .
Exemplo 5. 2
Obtenha a equação de movimento e a freqüência natural do pendulo ilustrado na Fig. 88.
Solução: Para obter as equações de movimento, inicialmente, constrói-se o digrama de corpo livre
ilustrado na Fig. 89.
Tomando o somatório de momentos em torno do ponto O, tem-se
M0 J0
onde M0 denota momento em torno do ponto O, J0 mL2 é o momento de inércia da massa m em
torno do ponto O, L é o comprimento da barra e é a de aceleração angular.
Portanto, fazendo o somatório dos momentos em torno de O, tem-se
mgsen L mL2
Reorganizando essa expressão chega-se na seguinte equação de movimento
mL2
t mgL sen t 0
Restringindo-se para situações em que os deslocamentos angulares são muito pequenos, tem-se
sen
Logo, a equação de movimento torna-se
mL2
t mgL t 0
g
t t 0.
L
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
94
Fig. 89
Exemplo 5. 3
Um disco uniforme de raio r rola sem escorregar dentro de uma pista circular de raio R como ilustra a
Fig. 90. Obtenha a equação de movimento do sistema. Considerando que o movimento do angular
seja pequeno, obtenha a freqüência natural do sistema.
Fig. 90
Nesta equação, nota-se que não há forças não conservativas aplicadas ao sistema. Logo, tem-se
d T
V T
0 (b)
dt q k
qk qk
O próximo passo agora é obter as energias: cinética e potencial.
R r (d)
Como r r , tem
tem-se
R r
(e)
r
A energia potencial neste caso é simplesmente o peso multiplicado pela altura do centro de massa.
Construindo a Fig. 91, infere-se
se que a altura do centro de massa é dado por
h R Rcos r cos h R R r cos (i)
Portanto, a energia potencial do disco pode escrita na forma
V mg R R r cos mgR mg R r cos (j)
Fig. 91:
Substituindo as Eqs. (h) e (j) nas Eqs. de Lagrange, Eq. (b), obtém obtém-se
d 3m 2
R r mg R r sen 0 0 (l)
dt 2
Reorganizando, tem-se
3m
R r mg R r sen 0
2
(m)
2
Essa expressão corresponde a equação de movimento do sistema.
Considerando situação para quando o movimento é com pequenos ângulos, sen , tem-se
3m
R r mg R r 0
2
(n)
2
Dessa expressão, pode-se se concluir que a freqüência natural do sistema é dada por
n 2g 3 R r (o)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas
aulas.
96
Exemplo 5. 4
Considerando ainda o sistema do Erro! Fonte de referência não encontrada., obtenha a
solução da equação de movimento. Na sequência, implemente em ambiente computacional a função
que descreve o deslocamento do disco ao longo do tempo, bem como a velocidade e a aceleração
do disco ao longo do tempo. Considere um tempo de 0 a 20 segundos. Considere que o disco se
move sem amortecimento a partir de um deslocamento inicial de 0 3 ou 600 , onde o disco é
solto com velocidade nula. R = 0,2m e r = 0,05m.
Solução: Para obter a solução dessa equação, reescreve-se a equação de movimento do sistema
como
n2 0 (a)
Assume-se a solução dessa equação como
t Ae st (b)
Substituindo a Eq. (b) na Eq. (a) resulta em
s2 n2 0 s in (c)
Logo,
t A1es2 t A 2 es2 t
Mostrou-se anteriormente que essa expressão pode ser colocada na forma
t Ccos n t (d)
onde C 02 0 n
2
e tan1 0 .
0 n
t 6 cos
2
2g 3 R r t
A velocidade é dada por
t 6
2
2g 3 R r sen
2g 3 R r t
A aceleração é dada por
cos
2
t 6
2
2g 3 R r 2g 3 R r t
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
97
figure(1)
% subplot(1,3, 1 );
legenda1 = plot(t, theta, 'r-', 'LineWidth', 2);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
hold on
% velocidade angular do disco ao longo do tempo
theta_velocidade = -C*Omega_n*sin(Omega_n*t - phi);
% Construção do gráfico
legenda2 = plot(t, theta_velocidade, 'b-.', 'LineWidth', 2);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
hold on
% aceleração angular do disco ao longo do tempo
theta_aceleracao = -C*Omega_n^2*cos(Omega_n*t - phi);
% Construção do gráfico
legenda3 = plot(t, theta_aceleracao, 'k--', 'LineWidth', 3);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
ylabel('\theta(t); d \theta/dt; d ^2\theta /dt ^2','fontsize', 16);
grid
legend([legenda1, legenda2, legenda3], 'deslocamento angular \theta(t)',...
'velocidade angular d\theta(t)/dt',...
'aceleracao angular d^2\theta(t)/dt^2');
Fig. 92
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
98
cx kx 0.
mx (147)
x t Aest (148)
2
c c
s1,2 1 Ωn . (150)
2mΩn 2mΩ n
s1,2 ξ ξ 2 1 Ωn . (151)
x t A e
ξ ξ 1Ω t A e ξ ξ 1Ω t .
2
n
2
n
(152)
1 2
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
99
s1,2 ξ ξ 2 1 Ωn
s1,2 ξ i 1 ξ 2 Ωn . (153)
x t A1e
ξ i 1ξ Ω t A e ξ i 1ξ Ω t
2
n
2
n
2
i
(154)
x t A1e
1ξ 2 Ωn t
A 2e
i 1 ξ 2 Ωn t
e
ξΩn t
Denotando Ωd 1 ξ Ω ,
2
n onde a variável Ω d é definida como freqüência
Usando a identidade eiαt cos αt isen αt , essa equação pode ser posta na
forma
x t A1 cos Ωdt isen Ωd t A 2 cos Ωdt isen Ωd t e ξΩnt (156)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
100
Note-se
se que essa equação está em um plano complexo girante ao longo do tempo.
Definindo C1' A1 A 2 , C'2 i A1 A 2 , a Eq. (156) fica
x t C1' cos Ωdt C'2sen Ωdt eξΩnt (157)
Fig. 93:: Essa imagem busca ilustrar que a magnitude do vetor C no plano complexo está decaindo
no tempo.
C C ;
2 2
C' '
1
'
2
x t cos dt C' cos 0 sen dt C'sen 0 e nt
x t C' cos dt cos 0 sen dt sen 0 e nt (159)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas
aulas.
101
Exemplo 5. 5
Supondo que as condições iniciais sejam x 0 x0 e x 0 x 0 , determine a resposta de um
sistema sob vibração livre amortecida.
Solução: Tomando como referência a Eq. (159), tem-se
x0 C' C1' C' x0 C1'
Como x 0 x 0 , tem-se
x 0 x 0 d sen 0 n cos 0 C'
Como C' C'2 sen 0 , tem-se
x 0 d sen 0 n cos 0 C'2 sen 0
x 0 d n cos 0 sen 0 C'2
x 0 d n C1' C'2 C'2
x 0 dC'2 nC1'
x 0 dC'2 n x 0
Portanto,
C'2 x 0 n x 0 d
Substituindo C1' e C'2 na Eq. (157), tem-se
x t x 0 cos d t x 0 n x 0 d sen d t e n t
O gráfico dessa resposta tem o aspecto ilustrado na Fig. 93.
A expressão para o deslocamento também pode ser obtida em termos da Eq. (159), nesse caso,
tem-se
x t C' cos d t 0 e n t ,
onde
C C x02 x 0 n x0 d
2 2 2
C' '
1
'
2
x n x0 d
0 tan1 C'2 C1' tan1 0
x0
A resposta do sistema também pode ser colocada, empregando a Eq. (157). na forma
x t C1' cos d t C'2 sen d t e n t
y t y0 cos d t y 0 n y 0 d sen d t ent
Exemplo 5. 6
Uma massa de 4,5Kg é suspensa por uma mola de rigidez k 1400kN m . um amortecedor viscoso
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
102
Agora, deve-se obter a função que descreve a função que descreve o deslocamento da massa no
tempo. Essa função é dada por
y t y 0 cos d t y 0 n y 0 d sen d t e n t
Substituindo os dados, tem-se
y t 0,02cos 16,76t 0 0,314 * 17,638 * 0,02 16,76 sen 16,76t e 0,314*17,638 t
Outra forma de obter a expressão para o deslocamento pode ser na forma (Eq. (159))
y t C' cos d t e n t ,
onde
C C y02 y 0 n y0 d
2 2 2
C' '
1
'
2
y n y0 d
0 tan1 C'2 C1' tan1 0
y0
Com isso, apresenta-se a seguir o código construído em ambiente Octave bem como os resultados
gráficos.
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
% Construção do vetor tempo
t = 0 : 0.01 : 5;
% Construção da função resposta com base no vetor tempo
y0 = 0.02;
k = 1400;
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
103
c = 50;
m = 4.5;
Omega_n = sqrt(k/m);
ksi = c/(2*m*Omega_n);
Omega_d = Omega_n*sqrt(1 - ksi^2);
% Deslocamento da massa ao longo do tempo
% y__t = C*cos(Omega_n*t - phi);
% dados iniciais;
y0 = 0.02; % deslocamento inicial
y_vel_0 = 0; %velocidade inicial
C1 = y0;
C2 = (y_vel_0 + ksi*Omega_n*y0)/Omega_d;
y__t = (C1*cos(Omega_d*t) + C2*sin(Omega_d*t)).*exp(-ksi*Omega_n*t);
C = sqrt(C1^2 + C2^2);
phi = atan(C2/C1);
y__t_2 = C*cos(Omega_d*t - phi).*exp(-ksi*Omega_n*t);
% Construção do gráfico
figure(1)
legenda1 = plot(t, y__t, 'k--', 'LineWidth', 3);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
axis([0 2 -0.02 0.02]);
hold on
legenda2 = plot(t, y__t_2, 'r-.', 'LineWidth', 1);
% envoltoria exponecial
envoltoria = C*exp(-ksi*Omega_n.*t);
% Construção do gráfico
plot(t, envoltoria, 'b-.', 'LineWidth', 2);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
hold on
% Construção do gráfico
legenda3 = plot(t, -envoltoria, 'b-.', 'LineWidth', 2);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
ylabel('Deslocamento y(t) no tempo');
legend([legenda1, legenda2, legenda3], 'y(t)=(C_1cos(\Omega_dt)+C_2sen(\Omega_dt))e^{-
\xi\Omega_nt}',...
'y(t)=Ce^{-\xi\Omega_nt}',...
'envoltoria Ce^{-\xi\Omega_nt}');
%% -------------------------------------------------------------------------
Fig. 95
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
104
Fig. 96:
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
105
cos dt 2 0 cos d t1 Td 0
(161)
cos d t1 0
x1 t1 n t 2 t1
e
x2 t2
(162)
x1 t1
enTd
x2 t2
x t
δ log 1 1 , (163)
x t
2 2
δ ξΩnTd (164)
Como Td 2π Ωd 2π Ωn 1 ξ 2 , tem-se
2πξ
δ (165)
1 ξ2
δ
ξ (166)
2π
2 2
δ
o decremento logarítmico δ .
O fator de amortecimento ξ também pode ser determinado medindo-se dois
deslocamentos separados por qualquer número completo de ciclos. Se x1 e x m1
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
106
inteiro, tem-se
x1 x x x x
1 2 3 m (167)
xm 1 x 2 x 3 x 4 xm 1
Da Eq. (162), nota-se que quaisquer dois deslocamentos sucessivos separados por
um único ciclo satisfazem a seguinte equação
xi
e ξΩn Td (168)
x i1
x1
eξΩnTd eξΩnTd eξΩnTd eξΩnTd
xm1
m vezes
(169)
x1
m
eξΩnTd emξΩnTd
xm1
x
ln 1 ln emξΩnTd
xm1
(170)
x
ln 1 ln emδ (171)
xm1
1 x1
δ ln (172)
m xm1
Esse valor pode ser substituído na Eq. (166) para obter o fator de amortecimento
viscoso ξ na forma
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
107
δ
ξ (166)
2π
2
δ2
Para clarear melhor a teoria até aqui apresentada, apresentam-se a seguir alguns
exemplos.
Exemplo 5. 7
Um sistema massa mola amortecedor está sob vibração livre devido a um deslocamento inicial dado
por y0 0,01m . O gráfico do deslocamento ao longo do tempo é apresentado na Fig. 97. Suponha
que o sistema possua massa m 20Kg . Obtenha de forma aproximada o fator de amortecimento, a
freqüência natural do sistema e o valor da rigidez do sistema. Na sequência, construa o gráfico do
deslocamento ao longo do tempo.
Fig. 97
Solução: Analisando o gráfico nota-se que duas amplitudes sucessivas, dadas por y0 0,01m e
y1 0,005035 . Assim, o decremento logarímitimico pode ser calculado como
0,01
ln 0,6832
0,005035
Como isso, o fator de amortecimento pode ser calculado como
0,6832
0,1086
2 2 2 0,6832
2 2 2
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
108
ambiente Octave.
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
C = sqrt(C1^2 + C2^2);
phi = atan(C2/C1);
y__t_2 = C*cos(Omega_d*t - phi).*exp(-ksi*Omega_n*t);
% Construção do gráfico
figure(1)
legenda1 = plot(t, y__t, 'k-', 'LineWidth', 2);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
ylabel('y(t)','fontsize', 16);
grid
axis([0 0.4 -0.015 0.015]);
%% -------------------------------------------------------------------------
s1 s2 Ωn , (173)
x t C1' cos Ωdt C'2sen Ωdt eξΩnt (174)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
109
1
x t lim C1' cos dt C'2sen dt ent
(175)
ou cos 1 ξ Ω t 1 e senΩ t Ω t ou sen 1 ξ Ω t Ω t . Assim, a
n d d n d
x t C1' C'2d t ent (176)
C1 x 0 e C2 x0 n x 0 (179)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
110
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
% Construção do vetor tempo
t = 0 : 0.001 : 5;
% Construção da função resposta com base no vetor tempo
y_vel_0 = 2.9;
y0 = 0.1;
m = 30; % massa
k = 2300; % rigidez do sistema [N/m]
ksi = 1.00; % fator de amortecimento
Omega_n = sqrt(k/m); % frequencia natural do sistema
% Calculo das constantes C1 e C2
denC = 2*Omega_n*sqrt(ksi^2 - 1); % denominador das constantes C1 e C2
C1 = y0;
C2 = y_vel_0 + Omega_n*y0;
% Deslocamento da massa ao longo do tempo
y__t = (C1 + C2.*t).*exp(-ksi*Omega_n*t);
% Construção do gráfico
figure(1)
legenda1 = plot(t, y__t, 'k-', 'LineWidth', 2);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
ylabel('y(t)','fontsize', 16);
grid
axis([0 1.5 0.0 0.25]);
legend([legenda1], 'Sistema sob amortecimento crítico, \xi=1');
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
111
Fig. 99
s1,2 ξ ξ 2 1 Ωn . (181)
x t A1e
ξ 2 1 Ωn t
A 2e
ξ 2 1 Ωn t
e
ξΩn t
(182)
A1
x0Ωn ξ ξ 2 1 x 0 ; A2
x0Ωn ξ ξ 2 1 x 0 . (183)
2Ωn ξ 2 1 2Ωn ξ 2 1
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
112
Fig. 100
Exemplo 5. 9
Supondo que um modelo matemático massa-mola-amotecedor tem massa m 30Kg , rigidez
k 230kN m e fator de amortecimento dado por 1,25 . Construa em ambiente computacional
Octave o gráfico da resposta do sistema no tempo.
Solução: O período
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
% Construção do gráfico
figure(1)
legenda1 = plot(t, y_t, 'k-', 'LineWidth', 2);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
ylabel('y(t)','fontsize', 16);
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
113
grid
axis([0 0.1 -0.015 0.2]);
Fig. 101
cx kx 0.
mx (147)
Para essa equação foi assumida a solução x t Ae , a qual quando substituída na
st
ms2 cs k 0. (149)
s1,2 ξ ξ 1 Ωn . (151)
complexas
mplexas conjugadas, localizadas simetricamente em relação ao eixo real no
círculo de raio Ω n , onde o sistema é classificado como subamortecido. Conforme ξ
sistema é superamortecido.
Exercicio 1. A Fig. 103 ilustra uma viga em balanço que suporta uma massa M na
extremidade livre. Supondo que uma massa m ca
caia
ia de uma altura h aderindo a
massa M. Determine a equação que descreve de movimento após o impacto.
Fig. 103
Exercicio 2. A Fig. 104 ilustra uma máquina com massa igual a 400kg está montada
sobre uma viga biapoiada. A viga tem comprimento igual a 2m e seção transversal
retangular, com altura igual a 0,1 m e largura igual a 1,2 m. A viga é feita de aço com
massa específica igual a 7800kg/m³, e módulo de elasticidade igual a 210 GPa. Uma
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas
aulas.
115
mola foi adicionada à montagem de forma que a deflexão estática seja 50% menor
do que a deflexão estática do sistema sem a mola. a) Desconsiderando o efeito da
massa da viga, calcule o valor da rigidez da mola e o valor da freqüência natural do
sistema; b) Considerando o efeito da massa da viga, calcule o valor da rigidez da
mola e calcule a frequência natural do sistema. Implemente uma análise gráfica em
ambiente Octave.
Fig. 104
Exercicio 3. A Fig. 105 ilustra um quadro que é feito de barras com seção quadrada,
com lado igual a 25 mm, e comprimento igual a 175 mm, feito de aço com massa
específica igual a 7700 kg/m³. O quadro é preso com linhas rígidas radiais ao cubo
no centro, que pode girar livremente. Apenas o quadro tem massa considerável. A
rigidez de cada mola é igual a 46,7 kN/m e o coeficiente de amortecimento é igual a
2,40 10 2 Nms rad . a) Calcule a frequência natural do sistema. b) Dada uma
rotação inicial igual a 5° ao quadro, quanto tempo decorre aproximadamente até que
o movimento pare? Suponha que o momento de inércia de uma barra em relação ao
seu centro de gravidade é mL²/12.
Fig. 105:
ky 0.
Exercício 4. Obtenha a solução da seguinte equação de movimento my
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
116
Fig. 106
Fig. 107
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
117
Fig. 109
Exercício 13. A resposta livre do modelo matemático da Fig. 109 tem o aspecto da
Fig. 110
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
119
6.1 INTRODUÇÃO
t cx t kx t F t .
mx (184)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
120
Fig. 111:
Supondo que esse sistema seja excitado por uma força do tipo
F t F0eiΩt , (185)
t cx t kx t F0eiΩt .
mx (186)
xp t Xeit . (187)
F0 k
X
1 m k Ω2 i Ωc k
(189)
F0 k
1 Ω Ω 2 i Ωc k
n
F0 k F0 k
X (190)
1 Ω Ω i Ω2ξmΩ k
2 1 Ω Ω 2 i 2ξ Ω Ω
n
n
n
n
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
121
X
F0 k
1 Ω Ω 2 i 2ξ Ω Ω
n
n
n
n
1 Ω Ω 2 i 2ξ Ω Ω 1 Ω Ω 2 i 2ξ Ω Ω
n
n (191)
X
F0 k 1 Ω Ωn i 2ξ Ω Ωn
2
F0 k 1 Ω Ωn i 2ξ Ω Ωn
2
2 2
1 Ω Ω 2 i 2ξ Ω Ω 2 1 Ω Ω 2 2ξ Ω Ω 2
n
n
n
n
1 Ω Ω 2 i 2ξ Ω
F0 n
Ωn
X (192)
k
1 Ω Ω n
2 2
2ξ Ω Ωn
2
F
X* Ω 0
1 Ω Ω i 2ξ Ω Ω
n
2
n
(193)
1 Ω Ω 2ξ Ω Ω
2
k 2 2
n n
Aei x i y, (194)
X * X * e i (195)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
122
2
2 Ω
1 Ω Ω 2 2ξ
F0 n
Ωn
X* Ω
2 2
k 1 Ω Ωn 2 2ξ Ω Ωn 2 1 Ω Ωn 2 2ξ Ω Ωn 2
Ω
2
2
1 Ω Ω 2
2ξ
F0 n
Ω n
2
2
(196)
k 2
2 2
2
2ξ Ω Ωn
2 2
1 Ω Ω n 2ξ Ω Ω n 1 Ω Ωn
1 Ω Ω 2ξ Ω Ω
2
2 2
F n n F0 k
0
1 Ω Ω 2ξ Ω Ω
2 12
k 2 2
2
2
1 Ω Ωn 2ξ Ω Ωn
2
n n
2
tan1 n
(197)
1 2
n
X * X * e i
F0 k
X* 12
ei (198)
2
2
1 n 2 n
2
F0 k
e
i t
xp t 12
2
2
1 n 2 n
2
(199)
xp t X* e
i t
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
123
xp t Re X* e
i t
X* * Re cos t isen t
X* cos t
(201)
F0 k
xp t 1 2 cos t
2
2
1 n 2 n
2
Fig. 112.
Fig. 112:
x t xh t xp t , (202)
onde C' e 0 são dados pelas condições iniciais. Para as condições iniciais,
x t xp t . (205)
Exemplo 6. 1
Construa o gráfico da resposta de um sistema com um grau de liberdade com massa m 10kg ,
rigidez k 4000N m , constante de amortecimento c 20Ns m , deslocamento inicial
y 0 0,01m , velocidade inicial y 0 0,00m s . Para tanto, considere duas situações: a) No
sistema atua uma força harmônica dada por F t F0 cos t , onde F0 100N e 10 rad s .
Neste caso, construa também o gráfico da função de excitação do sistema; b) O sistema fica sob
vibração livre, F t 0 .
Solução:
a) para resolver este item, toma-se como base a solução total do sistema, a qual foi deduzida
anteriormente na forma
x t C' cos d t 0 ent X* cos t ,
onde C' e podem ser obtidos por meio das condições iniciais. Para tanto, deve-se começar
pelo cálculo das constantes associadas a resposta x t .
Assim, pelos dados fornecidos pode-se obter
k 4000
n 20rad s
m 10
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
125
c 20
0,05
2mn 2 * 10 * 20
d n 1 2 20 1 0,05 2 19,974 rad s
F0 k 100 4000
X* 12
12
0,033259m
1 n
2 2 2
2 n
1 10 20
2 2
2
2 * 0,05 * 10 20
2 2 * 0,05 * 10 20
tan1 n
tan1 3,814o
1 2 1 10 20 2
n
Portanto, a resposta do sistema no tempo fica
x t C' cos 19,974t 0 e 0,05*20*t 0,033259cos 10t 3,814 .
A velocidade do sistema fica
x t 19,974C' sen 19,974t 0 e 0,05*20*t 0,05 * 20 * C' cos 19,974t 0 e0,05*20*t
0,33259sen 10t 3,814 .
Dadas as condições iniciais, calculam-se
x0 x 0 C' cos 0 0,033259cos 3,814
C' cos 0 0,01 0,033259 cos 3,814
C' cos 0 0,02318
e
x 0 19,974C' sen 0 0,05 * 20 * C' cos 0 0,33259sen 3,814
0 19,974C' sen 0 0,05 * 20 * C' cos 0 0,33259sen 3,814
19,974C' sen 0 C' cos 0 0,022123
Substituindo C' cos 0 0,02318 nessa equação, tem-se
19,974C' sen 0 0,02318 0,022123
C' sen 0 0,0022681
Assim,
sen 0 0,0022681
tan 0
cos 0 0,02318
0 5,5884o
Logo,
C' cos 5,5884o 0,02318
'
C 0,02329
Logo, a equação de movimento é dada por
x t 0,02329cos 19,974t 5,5884o e0,05*20*t 0,033259cos 10t 3,814 .
Agora, é possível a construção do gráfico da resposta em ambiente computacional
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
% Construção do vetor tempo
t = 0 : 0.01 : 7;
% Dados do sistema
m = 10;
c = 20;
k = 4000;
% Força de excitação
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
126
F0 = 100;
Omega = 10;
Ft = F0.*cos(Omega.*t);
% Calculo dos parametros
Omega_n = sqrt(k/m);
ksi = c/(2*m*Omega_n);
Omega_d = -Omega_n*sqrt(1 - ksi^2);
X_Omega = (F0/k)/sqrt((1 - (Omega/Omega_n)^2)^2 + (2*ksi*Omega/Omega_n)^2);
Phi_Omega = atan ((2*ksi*(Omega/Omega_n))/(1 - (Omega/Omega_n)^2));
C = -0.02329;
Phi_0 = 5.5884;
%% a)
% Construção da função resposta com base no vetor tempo
yh_t = C*cos(Omega_d.*t - Phi_0).*exp(-ksi*Omega_n.*t); % resposta homogênea
yp_t = X_Omega*cos(Omega.*t -Phi_Omega); % resposta em regime permanente
y_t = yh_t + yp_t;
% Construção do gráfico
figure(1)
legenda1 = plot(t, y_t, 'k-', 'LineWidth', 2);
hold on
y_p = X_Omega*cos(Omega.*t -Phi_Omega);
legenda2 = plot(t, y_p, 'k-.', 'LineWidth', 2);
xlabel('Tempo t [s]','fontsize', 16);
ylabel('y(t) e y_p(t)','fontsize', 16);
grid
legend([legenda1, legenda2], 'y(t)','y_p(t)');
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
127
Fig. 113
Analisando o gráfico da resposta do sistema no tempo, nota-se que existe um período de regime
transiente em que o sistema leva aproximadamente 3 segundos para que a resposta se acomode
em regime permanente. Essa figura ilustra a teoria que y t y p t para quando t , isto é, a
resposta total do sistema tende a se igualar a resposta particular quando o tempo tende ao
infinito.
Sugere-se que o aluno adicione ao gráfico a função F(t)/k e compare os gráficos. A Função de
excitação foi dada no problema, podendo ser escrita na forma
F t 100 cos 10t
b) A Função resposta não amortecida do sistema no tempo foi obtida no item anterior, podendo
ser escrita na forma
xh t 0,02329cos 19,974t 5,5884o e0,05*20*t .
A implementação computacional da resolução deste item da questão é discutida em sala de aula.
F0 k
X* Ω (206)
1 Ω Ωn
2
i 2ξ Ω Ωn
X* Ω
H Ω
*
. (207)
F0 k
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
128
1
H* Ω (208)
1 Ω Ωn
2
i 2ξ Ω Ωn
1
H* Ω 12
. (209)
2
2
1 Ω Ωn 2ξ Ω Ωn
2
2
tan n
. (210)
1 2
n
x t F0 k H* e
i t
. (211)
Note-se que a amplitude máxima de vibração pode ser obtida por meio da
d H* Ω
0, (212)
dΩ
Ω Ωn 1 2ξ 2 . (213)
Dessa equação, tem-se que para que H* Ω tenha um máximo, faz-se necessário
que
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
129
1 2ξ 2 0 ξ 1 2 (214)
amplitude H* Ω , bem como ângulo de fase, Eq. (210),, são ilustrados na Fig. 114.
Fig. 114:
se a amplitude máxima de H* Ω
Inserindo a Eq. ((213) na Eq. (209), obtém-se
na ressonância como
H* Ω
F0 k . (215)
Máx
2ξ 1 ξ 2
Exemplo 6. 2
Considere o seguinte modelo matemático com m 7,5kg , c 22,5Ns m , k 3350 N / m e
F t Im F0 eit , onde F0 220N . Obtenha a resposta y(t) no tempo e, na sequência, construa em
ambiente computacional o gráfico da amplitude máxima de vibração do sistema como uma função
da frequência de excitação .
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas
aulas.
130
Fig. 115
Solução: Para resolver essa equação, inicialmente, deve-se obter a equação de movimento em
regime permanente, a qual já foi obtida anteriormente na forma
my cy ky F t ,
onde F t F0 sen t . O próximo passo é determinar a solução dessa equação, a qual também já
foi demonstrada anteriormente como sendo
y t Y * sen t ,
F0 k
onde Y * 12
2
2
1 n 2 n
2
2
e tan1 n
.
1 2
n
Note-se que a amplitude de vibração do sistema é dada pela função Y* , a qual é dependente
da freqüência de excitação . Para obter essa função, é necessário o cálculo de alguns
parâmetros.
Cálculo da freqüência natural:
n k m 3350 7,5 21,134 rad s
Cálculo do Fator de amortecimento:
c 22,5
0,0710
2m n 2 * 7,5 * 21,134
Portanto, a função da amplitude de vibração em função da frequência pode ser posta na forma
200 3350
Y* 12
1 21,134
2 2
2
2 * 0,0710 * 21,134
Bem como o ângulo de fase fica
2 * 0,0710 * 21,134
tan .
1 21,134 2
Fig. 116
Portanto, o gráfico da amplitude máxima de vibração do sistema é apresentado na Fig. 116. Esse
gráfico é muito importante durante projeto de estruturas vibratórias, haja vista que a necessidade de
evitar que a estrutura sofra vibrações próximas da freqüência natural. Bem como, é importante para
um projeto de neutralizadores de vibrações, caso a estrutura já esteja funcionando próximo da
ressonância.
Xmáx Ω 1
Q (216)
F0 k 2ξ
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
132
1 Ω
Q n
2ξ ΔΩ
(217)
ΔΩ
ξ ,
2Ωn
cy ky m0 t Ω 2 eiΩt .
my (219)
y t YeiΩt (220)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
133
mΩ 2
icΩ k Y m0 t Ω2 . (221)
Y Ω
* m t Ω k
0
2
(222)
1 Ω Ωn i2ξΩ Ωn
2
m0 t Ω
2
1
Y Ω
*
(223)
m Ωn 1 Ω Ωn i2ξΩ Ωn
2
2
m t Ω *
Y Ω 0
*
H Ω (224)
m Ωn
2
m t Ω *
Y Ω 0
*
H Ω . (225)
m Ωn
2
m Ω *
Y * Ω H Ω . (226)
m0 t Ωn
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
134
m Y*
t, , (227)
m0 t
2
*
t, H . (228)
n
d Λ t, ξ
0, (229)
dΩ
Ωn
Ωmáx . (230)
1 2ξ 2
necessário que
1 2ξ 2 0 ξ 1 2 (231)
de Λ* Ω na ressonância como
máx
1
Λ* Ω . (232)
máx 2
2ξ 1 ξ
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
135
Fig. 118
Exemplo 6. 3
Um gerador de energia elétrica, de massa m 1100kg , é composto por um motor de um único
cilindro e está montado sobre isoladores viscoelásticos de rigidez equivalente k eq 1500 kN m . O
pistão e parte da biela equivalente têm massa de 26 kg , de modo que o centro de massa desse
conjunto percorre um curso de 2t 0,45m . Depois de uma análise experimental, verificou-se que
a amplitude máxima de vibração em regime permanente do motor sob uma rotação de 500rpm, é
de 0,01m. a) calcule o fator de amortecimento do isolador viscoelástico; b) construa o gráfico no
domínio do tempo para a frequência dada; c) Considerando uma banda de frequência dada por
0 100 rad s , construa o gráfico da função fator de ampliação adimensional.
Solução: a frequência de excitação, em rad/s, da máquina é dada por
2
500 rad s 52,35rad s
60
A frequência natural do sistema é dada por
n k m 1500 * 103 1100 36,927 rad s
Excentricidade é calculada como
0,45
t m 0,225 m
2
Massa de desbalanceamento
m0 26kg
Com isso, substituindo os dados na função fator de ampliação adimensional dada por
m Y * 2 1
t, ,
m0 t n
2
2
1 n 2 n
2
2
m0 t
4
2
1 n 2
2 n
2 2
n m Y
*
tem-se,
0,1236
Com isso, é possível a construção do gráfico t, . O código em ambiente Octave e o gráfico
são apresentados a seguir.
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
136
close all
clear all
% Dados do sistema
m = 1100;
k = 1500e3;
Y_max = 0.01;
tt = 0.45/2; % excentricidade da massa
mo = 26;% massa de desbalenceamento
% Calculo dos parametros
Omega_n = sqrt(k/m);
Omega_ext = 52.35;% frequencia de excitação do motor ksi
r = Omega_ext/Omega_n;
ksi = sqrt((r^4*(mo*tt/(m*Y_max))^2 - (1 - r^2)^2)/((2*r)^2));
% Construção do vetor na frequência
Omega = 0 : 0.01 : 100; %[rad/s]
V_omega = (Omega/Omega_n)./sqrt((1 - (Omega./Omega_n).^2).^2 +
(2*ksi*Omega./Omega_n).^2);
figure(1)
legenda1 = plot(Omega, (V_omega), 'k-', 'LineWidth', 2);
xlabel('Frequência \Omega [rad/s]','fontsize', 12);
ylabel('Fator adimensional de ampliacao \Lambda(\Omega)','fontsize', 12);
grid
%% -------------------------------------------------------------------------
Fig. 119
Analisando o resultado gráfico fica evidente que o motor gerador opera a uma freqüência acima da
sua freqüência de ressonância. Note-se que para chegar à freqüência de operação, o motor passou
uma vez pela sua freqüência de ressonância. Isso significa que o motor vibrou com máxima
amplitude antes de chegar na sua freqüência de operação. Isso explica aquela vibração
instantaneamente excessiva quando o motor é acionado.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
137
Fig. 120
Fig. 121
e sob uma força harmônica F t F0eiΩt , onde F0 60N e Ω 37,7 rad s . Obtenha:
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
139
Fig. 122
massa polar de 10 000kgm2 está ligada ao motor por meio de um eixo de hélice de
aço escalonado, com ilustra a Fig. 123. Supondo que a água provê um fator de
amortecimento viscoso 0,1 , construa em ambiente computacional o gráfico da
resposta da hélice devido à vibração por torção quando o motor induzir um
deslocamento angular harmônico de 0sen t rad na base (ponto A) do eixo
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
140
Fig. 123
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
141
7.1 INTRODUÇÃO
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
142
coordenadas físicas x1 t e x2 t .
F2 t C3 x 2 K 3 x2 C2 x 2 x 1 K 2 x2 x1 m2
x2. (234)
m1
x1 C1 C2 x 1 C2 x 2 K1 K 2 x1 K 2 x 2 F1 t (235)
m2
x2 C2 x 1 C2 C3 x 2 K 2 K 3 x 2 K 2 x1 F2 t (236)
Note-se que essas equações não são independentes, pois a Eq. (235)
contém termos que envolvem x2 t , bem como a Eq. (236) contém termos que
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Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
143
m1 0
x1 C1 C2 C2 x 1 K1 K 2 K 2 x1 F1 t
. (237)
0
m2 x 2 C2 C2 C3 x 2 K 2 K 2 K 3 x 2
F2 t
m 0 C C2 C 2 K K 2 K 2
m 1 ; c 1 ; k 1 .
0 m2
C2 C2 C3
K 2 K 2 K 3
x x x1 F t
x 1 ; x 1 ; x ; F t F1 .
x2 x2 x2 2 t
F t . A dificuldade consiste no fato que o sistema está acoplado, pois as equações
são simultâneas. Didaticamente, a solução dessa equação deve ser analisada,
inicialmente, analisando o sistema sob vibração livre não amortecida. Com essa
análise, torna-se didática a analise da solução quando o sistema está sob vibração
amortecida e forçada.
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Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
144
m
x k x 0.
(239)
equações diferenciais ordinárias de segunda ordem e suas soluções estão sujeitas a
quatro condições iniciais. Duas de deslocamento,
x1 0 e x2 0,
e duas de velocidade,
x 1 0 e x 2 0 .
x t uq t . (240)
t k uq
m uq t 0. (241)
T
Pré-multiplicando essa equação por u , tem-se
t u
uT m uq T k uq t 0. (242)
uT k u
Ω T ,
2
(243)
u m u
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
145
q t Ω2q t 0. (244)
Foi visto anteriormente durante o estudo de S1GL que a solução dessa equação
pode ser assumida como
q t C ei t , (245)
será provado mais adiante. Assumindo que a resposta do sistema seja dada pela
parcela real. Com isso a coordenada modal pode ser posta como
q t Ccos t . (246)
O interesse está em soluções não triviais, de modo que q t 0 . Com isso, tem-se
k Ω 2
m u 0.
(248)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
146
u u1 u2 .
2 2 2
Tomando como base os conceitos da álgebra linear, a Eq. (249) possui
T
solução somente se o determinante dos coeficientes de ur u1r u2
r
for nulo.
Logo, matematicamente, pode-se escrever
K11 K12 m 0
K Ω2 1 0. (250)
21 K22 0 m2
2
2 1K K K K 4K K K12
Ω1,2 11 22 11 22 11 22 , (251)
2 m1 m2 m1 m2 m1m2
do sistema.
Inserindo Ω1 e Ω 2 na Eq. (246), conclui-se que as funções no domínio do
q1 t C1 cos 1t 1 .
(252)
q2 t C2 cos 2 t 2 .
r
K11 K12 m 0 u1 0
Ωr2 1 , r 1, 2. (253)
K 21 K 22 0 m2 u r 0
2
Para r 1, tem-se
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147
K 11
Ω12m1 u1 K12u2
1 1
(255)
K 22 Ω m u K
2
1 2 2
1
21u1
1
u2 u1 K11 Ω12m1 K12 K21 K22 Ω12m2
1 1
(256)
u2 u1 Ω22m1 K11 K12 K 21 Ω22m2 K22
2 2
(257)
As razões u21 u11 e u22 u1 2 determinam a forma do perfil de vibração do sistema
Os pares u11 ; u21 e u ; u
1
2
2
2
podem ser exibidos na forma de vetores
como
u1 u 2
1 2
u ; u 1 ,
1
(258)
u21 u22
u11
1 1
x t u q1 t C1 cos 1t 1 ;
u1
2
(259)
u1 2
2 2
x t u q2 t C2 cos 2 t 2 .
u 2
2
x 1 0 e x 2 0 .
Exemplo 7. 1
Considere um sistema de duas massas m1 e m2 suspensas em uma corda tensionada com tensão
T e sujeita a forças externas F1 t e F2 t , respectivamente, como ilustra a Fig. 126. Determine a
equação de movimento acoplada que rege o sistema. Assuma que esses deslocamentos são
pequenos de modo que a tensão T permanece constante. Por fins didáticos, desconsidere
deslocamentos verticais das massas.
Fig. 126: Ilustração exagerada de duas massas suspensas tensionadas em uma corda.
Solução: Supõe-se que cada massa tem apenas uma componente de deslocamento. Assim,
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149
desenhando o diagrama de corpo livre como ilustra Fig. 127 e aplicando a segunda lei de Newton às
massas m1 e m2 , tem-se
F1 t T sen 2 T sen 1 m1
x1
(I)
F2 t T sen 2 T sen 3 m 2
x2
Exemplo 7. 2
Obtenha as freqüências naturais e os modos de vibrar do exemplo anterior. Suponha m1 m ,
m2 2m , L1 L2 L, L 3 L 2 .
Solução: Os coeficientes de rigidez do sistema são:
k11 T L 2 T L1 T L T L 2 T L
k12 k 21 T L 2 T L (I)
k 22 T L 2 T L 3 T L 2T L 3 T L
Introduzindo os coeficientes de massa e de rigidez na equação de movimento e considerando que o
movimento está sob vibração livre, tem tem-se
m 0 x1 2T L T L x1 0
0 2m (II)
x2 T L 3T L x2 0
Em um formato compacto,
mx k x 0 (III)
Anteriormente, vimos que a solução desse sistema pode ser assumida como
x t u q t , (IV)
i t
onde foi mostrado anteriormente que q t Ce . Substituindo-a
a na Eq. (III), tem-se
tem
2m k u 0 (V)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
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aulas.
150
Como visto na teoria, tem-se interesse apenas em soluções em que u 0 . Com isso, tem-se
2 2 m 0 2T L T L
m k 0 0 (VI)
0 2m T L 3T L
Calculando o determinante dessa equação, tem-se
2m 2T L T L
2 0
T L 2m 3T L
m 2 T L
2 2
2m 3 T L T L T L 0
3T 4T 6T 2 T 2
4 2m2 2m 2m 2 2 0
L L L L
2
7mT 5T
2m2 4 2 2 0
L L
2
Fazendo , tem-se
7mT 5T 2
2m2 2 2 0
L L
A solução dessa equação fica
2 2
7mT 7mT 2 T
40m
L L L2
1, 2
4m2
7 7 2 40 mT
1, 2
4m 2 L
7 9 mT
1, 2
4m2 L
7 3 mT
1, 2 2
4m L
T 5T
1 ; 2 .
mL 2mL
2T T
m
u2
1
L mL
1 (IX)
u1 T
1
L
Seguindo o mesmo raciocínio, o autovetor correspondente ao segundo modo de vibração pode ser
obtido na forma
2T 5T
m
u2
2
L mL 1
(X)
2 T 2
u1
L
1
Para construir o diagrama, arbitrariamente atribui-se u1 1, de modo que o primeiro modo fica
u1 1 1 1
u 1 u1
1
(XI)
u2
1
1 1
Bem como, para construir o digrama do segundo modo de vibração, atribui-se arbitrariamente
u1 1, de modo que o segundo modo de vibração fica
2
2 1 1
u u1
2
(XII)
1 2 1 2
Os modos naturais de vibração são dados por
1 1 1 i 1t 1
x t u q1 t u C1e
x t u q2 t u C2e 2 2
2 2 2 i t
(XIII)
Supondo que a resposta esteja em termos da parcela real, tem-se
x 1 t u1
1
x t 1 C1 cos 1t 1
1
x 1 t u1
2 2
(XV)
x t u 2
2
x t 1 C 2 cos 2 t 2
2 1
x 2 t u 2
2 2
1 2
onde x t e x t correspondem às respostas no tempo do primeiro e segundo modo de vibrar,
respectivamente. Analisando esses resultados, nota-se que a amplitude máxima de vibração de cada
1 2
uma dessas respostas tem o aspecto geométrico dada pelos autovetores u e u . Dessa forma, a
formas modais de vibração podem ser visualizadas como ilustra a Fig. 128.
Como visto anteriormente, a vibração livre de um sistema conservativo é a superposição dos modos
naturais. Logo,
1 2 1 2
x t x t x t u C1 cos 1t 1 u C2 cos 2 t 2 ,
onde as amplitudes de vibração C1 e C2 e os ângulos de fase 1 e 2 são determinados pelos
deslocamentos iniciais x1 0 e x2 0 e velocidades iniciais x 1 0 e x 2 0 .
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
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152
Exemplo 7. 3
Considerando o exemplo anterior, obtenha as respostas naturais no domínio do tempo e construa os
gráficos em ambiente computacional Octave. Na sequência obtenha a resposta e construa os
gráficos em ambiente computacional completa. Para ambas as situações, construa o gráfico
dinâmico da resposta no tempo. Suponha, por fins didáticos, que as condições iniciais fornecem
2
C1 C2 1 e que 1 2 0 Suponha também m 1kg e k 1N m , L = 1m.
Solução: A seguir, apresenta-se o código elaborado em ambiente Octave. Também é apresentada
no código uma animação das respostas modais (modos naturais de vibrar) do sistema.
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
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154
1 1
u1
1
u u1 K11 Ω12m1
1 1 1
;
2
u
u1 2 2
Ω2m1
K11 , (261)
u2 K12
K12
T
1 1
0
u m u u1 u1 Ω2m K m1
T
2 1 1 2 2
2 1 11 K11 Ω1 m1
0 m2
K12 K12
(262)
u1 u1 2
1 2
K122
m1 m2Ω12Ω22 m1m2K11 Ω12 Ω22 m1K12
2
2
m2K11
2
K11K 22 K12 m1 K 22 m2K11
Ω12Ω22 ; Ω12 Ω22 . (263)
m1m2 m1m2
T T
u 2 m u1 0; u1 m u 2 0. (264)
T
1 1
K12
u k u u1 u1 Ω2m K 11
K
T
2 1 1 2 2
K Ω1 m1
2 1 11 K K 22 11
K12 21 K12
(265)
u1 u1 2
1 2
K122
m1 K 22Ω12Ω22 m1 K11K 22 K12
2
2
Ω12 Ω22 K11 K11K 22 K12
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
155
T T
u 2 k u1 0; u1 k u 2 0. (266)
T T
Pré-multiplicando a Eq. (267) por u e a Eq. (268) por u 2 , tem-se a seguinte
1
relação escalar
T T
u1 k u1 Ω2 u1 m u1 . (269)
T T
u 2 k u 2 Ω2 u 2 m u 2 . (270)
O resultado das Eqs. (269) e (270) são ambos números escalares. Com isso, pode-
se definir
T T
u k u ; k '22 u k u ;
' 1 1 2 2
k11
(271)
T T
u m u ; m'22 u m u
' 1 1 2 2
m11
'
onde k 11 , k '22 são definidos como rigidez modal e m11
'
e m'22 são definidos como
massa modal.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
156
m
x k x 0,
(239)
e que a solução dessa equação foi assumida como
x t uq t . (240)
Lembrando que a solução da equação de movimento foi obtida na forma
x 1 t u1 q1 t ; x 2 t u 2 q2 t (259)
Como já posto, a resposta completa do sistema é a combinação linear dessas
equações na forma
x t x1 t x 2 t
(272)
u q1 t u 2 q2 t .
1
Φ u1 u q t q1 t q2 t
2 T
e (273)
onde Φ é definida como matriz modal, pois é uma matriz com os modos de vibrar
do sistema, pode-se escrever
x t q t .
(274)
m Φ
q t k Φ
q t 0. (275)
T
Pré-multiplicando ambos os membros dessa equação por Φ , obtém-se
T T
Φ m Φ
q t Φ
k Φ q t 0. (276)
m11
' 0
q1 t k11
' 0 q1 t 0
'
' (277)
0 m
22
q 2 t
0 k
22
q2 t 0
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
157
mrr
q t k rr q t
(278)
onde mrr é definida como matriz massa modal e k rr é definida como matriz de
rigidez modal.
Da Eq. (277), são obtidas duas equações independente, a saber,
'
m11q1 t k11
'
q1 t 0. (279)
m'22
q2 t k '22 q2 t 0. (280)
'
Dividindo as Eqs. (279) e (280), respectivamente, por m11 e m'22 , obtém-se
q1 t Ω12q1 t 0. (281)
q2 t Ω32q2 t 0. (282)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
158
Exemplo 7. 4
Considere o sistema de dois graus de liberdade abaixo. Determine a resposta desse sistema.
Suponha k1 30N m, k 2 5N m, k 3 0N m, m1 10kg, m2 1 kg, para as seguintes condições
iniciais x1 0 1m, x 1 0 x2 0 x 2 0 .
Fig. 129:
Solução:
Pode-se demonstrar que a equação de movimento desse problema pode ser escrita como
m1 0
x1 K 1 K 2 K 2 x 1 0
K . (I)
0
m2 x2 2 K 2 K 3 x 2 0
Anteriormente, vimos que a solução desse sistema pode ser assumida como
x t q t , (II)
onde foi mostrado anteriormente que u u é a matriz modal. Bem como, mostrou-se
1 2
que para cada modo de vibrar, tem-se qr t Cr ei r t r (com r =1,2). Assim, substituindo a Eq. (II)
na Eq. (I), tem-se o seguinte problema de autovalor-autovetor
K 1 K 2 m1 r2 K 2 0
. (III)
K 2 K 2 K 3 m 2 r2 0
Substituindo os dados nessa equação, tem-se
35 10 r2 5 u1r 0
. (IV)
5 5 r2 ur 0
2
Essa equação corresponde a um problema de autovalor-autovetor. Para que o resultado dessa
equação seja nulo, sem que se tenham resultados não-triviais, o determinante dessa equação deve
ser nulo. Assim, tem-se
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
159
35 10 r2 5
0 (V)
5 5 r2
Resolvendo essa equação, obtêm-se as seguintes freqüências naturais do sistema
12 2,5 e 22 6,0. (VI)
Substituindo 12 na Eq. (IV), tem-se
1
5 5 12 u1 0
2 5 5 2,5 u2 0
1
10 5 u1 0 10u1 5u2 0
1 1
5 2,5 1 (VII)
u2 0 5u1 2,5u2 0
1 1
Dessa equação, obtém-se o primeiro modo de vibrar na forma
1 1
u u1
1
(VIII)
2
2
Analogamente para 2 , pode-se obter o segundo modo de vibrar na forma
2 1
u u1
2
(IX)
5
Com isso, a resposta do problema é escrita como
x t q t ,
q1 t
x t u u u1 q t u 2 q 2 t
1 2
(X)
q 2 t 1
Supondo que a resposta do sistema seja dada pela parcela real, essa equação pode ser reescrita na
forma
x1 t 1 1 1 2 1 2
u1 C cos 1t 1 u1 C cos 2 t 2 (XI)
2
x t 2 5
1 2
Por fins didáticos, pode-se atribuir u1 u1 1, de modo que a resposta do deslocamento total
pode ser colocada na forma
x 1 t 1 1 1 2
C cos 1t 1 C cos 2 t 2 (XII)
x 2 t 2 5
E a resposta em termos da velocidade fica na forma
x 1 t 1 1 1 2
1 C sen 1t 1 2 5 C sen 2 t 2 (XIII)
x
2 t 2
1 2
Note-se que até o momento não se obtiveram C 1 , C 2 , e . Para obtê-los, faz-se
necessário a substituição das condições iniciais. Para tanto, escreve-se para o deslocamento inicial
x1 0 C cos 1 C cos 2 1
1 2
(IXV)
x2 t 2C cos 1 5C cos 2 0
1 2
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
160
C sen 1 0;
1
(XVII)
C sen 2 0
2
1
e C 0 , tem-se
2
Como C 0
sen 1 0; 1 0
(XVII)
sen 2 0 2 0
Portanto, tem-se
5
C ;
1
7 (XVIII)
2 2
C .
7
Portanto, as respostas, em termos de deslocamento, em vibração livre das massas m1 e m2 são
dadas por
x1 t 5 1 2 1
cos 2,5 t 7 5
cos 6 t (IXX)
x 2 t 7 2
ou de outra forma, pode-se escrever
x1 t 5 7 cos
2,5 t 2 7cos 6t (XX)
x 2 t 10 7cos
2,5 t 10 7cos 6t
Exemplo 7. 5
Considerando os resultados do exemplo anterior, construa o gráfico da resposta à vibração livre das
massas m1 e m2 em ambiente Octave.
Solução: As respostas das massas m1 e m2 são dadas pelas Eqs. (XX) do exemplo anterior. O
código é apresentado a seguir e o gráfico da resposta no tempo é apresentado na sequência.
Também é apresentada no código uma animação das respostas modais (modos naturais de vibrar)
do sistema.
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
% Construção do vetor no tempo
t = 0 : 0.1 : 10;
m1 = 10;
m2 = 1;
k1 = 30;
k2 = 5;
k3 = 0;
% Resposta natural do primeiro modo de vibrar
%% Primeiro modo de vibração - Aspecto estático da amplitude máxima de vibração
Omega_1 = sqrt(2.5);
u_1 = [1 2]; % Primeiro modo de vibração
xst = [4 10]; % para construir a animação, supõe-se que as massas estão localizadas
% a uma distância x_st quando em repouso ao longo do eixo x
bb = [0 0]; % as massas estão na mesma posição vertical no eixo das ordenadas
iFig = 1;
figure(iFig)
for iTempo = 1 : length(t)
x1_t_bb = xst + 5/7*[u_1(1) u_1(2)]*cos(Omega_1*t(iTempo));
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
161
xst = [2 6]; % para construir a animação, supõe-se que as massas estão localizadas
% a uma distância x_st quando em repouso ao longo do eixo x
% as massas estão na mesma posição vertical no eixo das ordenadas.
% Esse valor, [ 2 6] foi escolhido aleatorio apenas para
% distanciar as massas m1 e m2
bb = [0 0];
iFig = iFig + 1;
figure(iFig)
for iTempo = 1 : length(t)
x2_t_bb = xst + 2/7*[u_2(1) u_2(2)]*cos(Omega_1*t(iTempo));
plot (x2_t_bb, bb, 'ks', 'linewidth', 20);
axis([0 10 -0.01 0.01]);
pause(2e-10);
hold off
end
%% Resposa total do sistema no tempo em termos do deslocamento das massas m1 e m2
t = 0 : 0.1 : 25;
x = zeros(length(t), 2); % cada coluna armazena os dadosda resposta no tempo
for iTempo = 1 : length(t)
x1 = 5/7*u_1*cos(Omega_1*t(iTempo));
x2 = 2/7*u_2*cos(Omega_2*t(iTempo));
x(iTempo, :) = x1 + x2;
end
% resposta (deslocamento) da massa 1 no tempo
iFig = iFig + 1;
figure(iFig)
plot(t, x(:, 1));
xlabel('tempo t');
ylabel('Deslocamento da massa 1, x_1 (t)');
% resposta (deslocamento) da massa 2 no tempo
iFig = iFig + 1;
figure(iFig)
plot(t, x(:, 2));
xlabel('tempo t');
ylabel('Deslocamento da massa 2, x_2 (t)');
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
162
Fig. 130
Fig. 131
F t F0 ei t , (285)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
163
constantes.
Analogamente ao que foi discutido no roteiro de aprendizagem 5, a resposta
em regime permanente do sistema de dois graus de liberdade pode ser assumida
na forma
x p t Xei t , (286)
x p t X e i t , (287)
Inserindo as Eqs. (285) e (287) na Eq. (238), obtém-se
Também foi visto na seção anterior, que trata de S2GL sob vibração livre,
que a resposta assumida para sistemas sob vibração livre é a mesma para quando o
sistema está sob vibração forçada. Assim, a resposta do sistema em regime
permanente pode ser assumida como
2
x p t Φq t
u r qr t . (289)
r 1
X Q
Q1 2 r (290)
u1 u 2 u Qr .
Q 2 r 1
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
164
T
Pré-multiplicando ambos os membros dessa equação por Φ , resulta
T
T
T
T
Ω 2 Φ m Φ iΩ Φ c Φ Φ k Φ Q Ω Φ F0 .
(292)
Na seção anterior foi mostrado que as matrizes modais, Φ , são ortogonais em
relação às matrizes de massa e de rigidez. Com isso, podem ser definidas as
seguintes matrizes
T
mr Φ m Φ
(293)
T
k r Φ k Φ
T
c r Φ c Φ . (294)
Ressalte-se que essas matrizes são diagonais. Logo, substituindo as Eqs. (293) e
(294) na Eq. (292), obtém-se
Ω
T
2 m r iΩ c r k r Q Ω Φ F0 . (295)
1 T
Q Ω Ω2 mr iΩ c r k r Φ F0 . (296)
1 T
Φ Q Ω Φ Ω2 mr iΩ c r k r Φ F0 . (297)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
165
1 T
X Ω Φ Ω2 mr iΩ c r k r Φ F0 .
(298)
1 T
H Ω Φ Ω2 mr iΩ c r k r Φ ,
(299)
onde
H Ω H12 Ω
H Ω 11 .
H21 Ω H22 Ω
Logo,
X Ω H Ω F0
H11 Ω H12 Ω (300)
X Ω F
H21 Ω H22 Ω 0
X1 Ω
H11 Ω
F10
u1 u1
1 1
Ω m
2
1
iΩc1 k1 u1 u1
2 2
Ω m 2
2 iΩc 2 k 2
Sistema seja excitado na massa 2 e resposta analisada na massa 1
X1 Ω H12 Ω F20
X1 Ω
H12 Ω
F20
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
166
X 2 Ω H21 Ω F10
x 2 t X 2 Ω cos Ωt φ Ω
u1 u1
2
1
H 1
1 1 1 2
2m ic k 2m ic k
2 2 u1
2 u2
2
u1 u2
1 1
2m2 ic 2 k 2 0
0 m1 ic1 k1 u1 2
2
u2
2
1
H
m1 ic1 k1 2m2 ic 2 k 2
2
1
u1 2m ic k
2 2 2 u m
1
2 2
1 ic1 k1 u1
1
u2
1
2
1
u 2m ic k
2 2 2 u m
2
2 2
1 ic1 k1
1
u 2 u2
2
H
1
u1 2m ic k
1 1 1 u1
2
m 2
2 ic 2 k 2 u1 u2
1
1
2
u1 2m ic k
1 1 1 u2
2
m 2
2 ic 2 k 2 u1
2
u2
2
H
u1 u1
1 1 m ic k u u m ic k
2
1 1 1
2 2
1 1
2
2 2 2
1 1
u1 u2 m ic
2
1 1 k1 u u m
1
2
2
2 2
2
ic 2 k 2
u2 u1
1 1
m ic k u u m ic k
2
1 1 1 2
2
1
2 2
1 1 1
1 1
u2 u2 m ic
2
1 1 k u u
1 2
2
m
2
2 2
2
ic 2 k 2
(302)
Cada componente da matriz receptância, H , representa a função resposta em
frequência de um sistema de dois graus de liberdade para quando o sistema é
excitado harmonicamente em um ponto ‘k’, Fk , e a resposta harmônica é medida no
ponto ‘j’, X j Ω .
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
167
Exemplo 7. 6
Obtenha a função resposta em frequência Receptância para quando o sistema é excitado na massa
2 e a resposta é medida na massa 1.
Como dados, considere-se m1 350kg,m2 150kg,c1 50Ns m, c 2 0,09Ns m, c 3 0,05Ns m ,
k1 100N m, k 2 500N m, k 3 120N m .
Fig. 132
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
% dados do problema
m1 = 350;
m2 = 150;
c1 = 50;
c2 = 0.09;
c3 = 0.05;
k1 = 100;
k2 = 500;
k3 = 120;
m = [m1 0;
0 m2];% matrix massa
c = [c1+c2 -c2;
-c2 c2 + c3]; % matriz amortecimento
k = [k1+k2 -k2;
-k2 k2 + k3]; % matriz rigidez
% Obtenção das frequencias naturais e formas de vibrar
[phi, Lambda] = eig(k, m); % Resolvendo o problema de autovalor-autovetor
% Ordenação dos autovalores
[lambda_ord, II] = sort(diag(Lambda)); % lambda_ord = LAMBDAS ORDENADOS
lambda_ord = diag(lambda_ord);
phi_ord = zeros(length(phi),1);
% Ordenação dos autovetores
for ii=1:length(phi)
phi_ord(:,ii)=phi(:,II(ii)); % phi_ord= autovetores phi ordenados
end
% Normalização dos autovetores
phi_ord_Normalizado = zeros(2, 2);
for iGL = 1 : 2
phi_ord_Normalizado(:, iGL) = phi_ord(:, iGL)/norm(phi_ord(:, iGL));
end
% Obtenção das frequencias naturais: Tira-se a raiz quadrada de cada lambda
Omega_n = sqrt(lambda_ord);
%Diagonalização da Matriz Massa
M_modal = phi_ord_Normalizado.'*m*phi_ord_Normalizado; % m_modal = matriz m modal
%Diagonalização da Matriz Rigidez
K_modal = phi_ord_Normalizado.'*k*phi_ord_Normalizado; % k_modal = matriz k modal
% alpha = 0.00001;
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
168
% beta = 0.0002;
% C_modal = alpha*M_modal + beta*K_modal;
C_modal = phi_ord_Normalizado.'*c*phi_ord_Normalizado; % c_modal = matriz c modal
% Cálculo dos valores de ksi:
Ksi_Modal = zeros(2, 2);
for iGL = 1 : 2
Ksi_Modal(iGL, iGL) = C_modal(iGL, iGL)/(2*M_modal(iGL, iGL)*Omega_n(iGL, iGL));
end
% Ortonomalizacao dos autovetores ordenados (phi_ord) atraves da matriz de
% massa Modal
phi_ord_orto_Normalizado = zeros(2, 2);
for ii = 1 : 2
phi_ord_orto_Normalizado(:,ii) = phi_ord_Normalizado(:,ii)/ sqrt(M_modal(ii,ii));
end
% Teste de ortogonalidade matriz massa: aqui o seguinte produto deve
% gerar uma matriz identidade
Teste_Iden = phi_ord_orto_Normalizado'*m*phi_ord_orto_Normalizado;
% Teste de ortogonalidadeda matriz rigidez: aqui, o seguinte produto deve
% gerar uma matriz diagonal, onde seus componentes são as frequencias naturais
% ao quadrado, isto é, Omega_n^2.
Teste_Rig_Omega_n = phi_ord_orto_Normalizado'*k*phi_ord_orto_Normalizado; %Omega_n^2
Omega_n_teste = zeros(2, 1);
for j = 1 : 2
Omega_n_teste(j) = sqrt(Teste_Rig_Omega_n(j, j)); % Omega_n
end
%% Obtendo as FRFs
Omega = 0 : 0.02 : 100;
H_omega = zeros(1, length(Omega));
k = 2; % massa 'k' é excitada
j = 1; % resposta em frequencia lida na massa 'j'
for iOmega = 1 : length(Omega)
for r = 1 : 2
D_omega = -(Omega(iOmega))^2 + 1i*Omega(iOmega)*2*Ksi_Modal(r, r)*Omega_n(r,r) +
(Omega_n(r,r))^2;
H_omega(iOmega) = H_omega(iOmega) + phi_ord(j, r)*phi_ord(k, r)/D_omega;
end
end
Leg = semilogx(Omega, (abs(H_omega)),'k-', 'linewidth', 2);
axis([1e-1 1e2 0 0.03]);
ylabel('Receptância ');
xlabel('Frequencia rad/s');
legend([Leg],'FRF: resposta em j; excitação em k');
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
169
Fig. 133
Exemplo 7. 7
Considerando o exemplo anterior, obtenha a função resposta em regime permanente no domínio do
tempo.
Como dados, considere-se F1 1 N,m2 2N, 0,2rad s .
Solução: A seguir, apresenta-se o código e o resultado gráfico.
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
% dados do problema
m1 = 350;
m2 = 150;
c1 = 50;
c2 = 0.09;
c3 = 0.05;
k1 = 100;
k2 = 500;
k3 = 100;
m = [m1 0;
0 m2];% matrix massa
c = [c1+c2 -c2;
-c2 c2 + c3]; % matriz amortecimento
k = [k1+k2 -k2;
-k2 k2 + k3]; % matriz rigidez
phi_ord = zeros(length(phi),1);
% alpha = 0.00001;
% beta = 0.0002;
% C_modal = alpha*M_modal + beta*K_modal;
C_modal = phi_ord_Normalizado.'*c*phi_ord_Normalizado; % c_modal = matriz c modal
%% Obtendo as FRFs
deltaOmega = 0.002;
Omega = 0 : deltaOmega : 100;
% Construção do gráfico
figure(3)
legenda1 = plot(t, y_t, 'k-', 'LineWidth', 2);
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
172
Fig. 134
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
173
1
9 0 27 3 0
0
x t ; x 0 3 ; x 0
1 3 3 0
1
Na sequência, implemente as respostas x1(t) e x2(t) em ambiente computacional
Octave.
Exercício 4. Obtenha as freqüências naturais e os modos de vibrar do sistema
mostrado na Fig. 136 para quando m1 m, m2 2m, k1 k e k 2 k . Obtenha a
x 2 0 1, x 1 0 0 e x 2 0 0 .
Fig. 136
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
174
formas de vibrar.
Exercício 7. Uma fresadora mecânica possui massa m 1000 kg e momento de
inércia de massa dada por J0 300 kg m 2 está apoiada sobre suportes elásticos
como ilustra a Fig. 138. Suponha que os suportes elásticos possuam somente
elasticidade com rigidezes k1 3000N mm e k 2 2000N mm e que os eixos
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
175
Fig. 139
sobre uma fundação rígida de massa m2 por meio de molas isoladoras de rigidez
Fig. 140:
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
176
Fig. 141
Exercício 11. Determine a resposta das duas massas do edifício mostrado na Fig.
141 sob o deslocamento do solo y t 0,2 sen t [m] . Considere a rigidez
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
177
Ω 1 rad s . Para os itens b) e c), construa uma animação para ilustrar os modos
Fig. 142
Exercício 14. Suponha que uma viga engastada possua duas massas
concentradas como ilustra a Fig. 143. Despreze a massa da viga e considere que
cada trecho da viga possui rigidez k i 3EIi L3i . a) Construa um modelo matemático
desse sistema; b) Obtenha a equação de movimento desse sistema; c) Obtenha as
freqüências naturais e os modos de vibrar da estrutura; d) Construa uma animação
para representar o primeiro e o segundo modo de vibrar da estrutura; e) Supondo
que o sistema é viscoso proporcional, construa a função resposta em frequência do
sistema para quando o sistema é excitado na massa 2 e a resposta é medida na
massa 1 (ou para quando a resposta é medida em 2 e excitada em 1). Atribua
valores adequados aos parâmetros do problema; f) Escolha um frequência que
esteja no intervalo entre a primeira e a segunda frequência natural e construa o
gráfico da resposta das massas 1 e 2 ao longo do tempo.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
178
Fig. 143
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
179
8.1 INTRODUÇÃO
x x1 x 2 xn F F1 F2 Fn .
T T
e
A solução dessa equação é de difícil obtenção. Essa dificuldade resulta do fato que
as ‘n’ equações não são independentes.
Ademais, ao analisar a Eq. (303) nota-se que as matrizes de massa,
amortecimento e rigidez não são diagonais. Nesse caso, pode-se dizer que a
equação de movimento, Eq. (303), está acoplada em termos de inércia, de
amortecimento e de rigidez. Uma forma de resolver a Eq. (303) é desacoplando o
sistema, obtendo assim ‘n’ equações diferenciais independentes.
Analogamente, ao método de solução para quando o sistema tem um ou
dois graus de liberdade, o sistema de múltiplos graus de liberdade será analisado,
inicialmente, sob vibração livre e não amortecida.
Mx Kx 0. (304)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
180
n n
mijxj t kijx j t 0, i 1, 2, , n. (305)
j1 j1
ao longo do tempo. Assim, uma possível solução da Eq. (305) pode ser assumida
como
x j t u jq t , (306)
n n
mijujq t kiju jq t 0, i 1, 2, , n. (307)
j1 j1
n
mijuj q t
j1
, i 1, 2, , n. (308)
n q t
kijuj
j1
Para que a Eq. (308) seja válida em todo o intervalo de tempo ‘t’, o resultado dessa
equação deve ser uma constante, por exemplo ‘ ’. Logo, tem-se
n
miju j qt
j1
, i 1, 2,, n. (309)
n q t
kiju j
j1
q t q t 0 (310)
e
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
181
n n
mijuj kiju j 0, i 1, 2,, n . (311)
j1 j1
q t Aest (312)
s2 0 (313)
s i. (314)
Após algumas manipulações matemáticas, essa equação pode ser posta na forma
q t Ae
i t
q t Re Ae
i t
(316)
q t A cos t ,
M K u 0 (317)
Essa equação corresponde a um problema de autovalor-autovetor associado com as
matrizes M e K . Para obter uma solução não trivial dessa equação, o determinante
da matriz de coeficientes deve ser nulo, isto é,
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
182
M K 0 (318)
A expansão dessa equação resulta numa equação polinomial de ordem ‘n’, em que
a incógnita é ‘ ’. Denotando
r r2 , r 1, , n (319)
esses vetores são únicos se e somente se a razão ui uj for constante.
r r
Em vista das Eqs. (306) e (316), bem como dos autovetores supracitados,
conclui-se que a solução da Eq. (304) pode ser escrita na forma
x j t A q (t)
r r r
(321)
x j t A ur cos r t r
r r
Dado que em um sistema linear, a solução geral é a soma das soluções individuais,
pode-se escrever a solução geral da Eq. (304) como
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
183
x1 t
x t x1 x2 xn
x t
n
u1 un
1 1
1
n
A cos 1t 1 A cos n t n (322)
1 n
un un
ur
n r 1
A cos r t r A cos r t r
r
r 1 r
un
x 0 e x 0 , e
u1 u 2 u 3 u1
n
1 1 1
u u u .
1 2 n
(323)
1
2 3 n
un un un un
onde é a definida como matriz modal, a qual contém todos os modos de vibrar.
Supondo que as condições iniciais sejam dadas por:
x1 0 x1 0
x 0 e x 0 ,
x 0 x 0
n n
Para t = 0, tem-se
x1 0 x1 0 A 1 cos
1
x 0 r 1
n r r
u A cos r q 0
x 0 n
n n A cos n
x1 0 A 1 cos
1
. (324)
x 0 n
n A cos n
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
184
múltiplos graus de liberdade. Esses modos possuem uma propriedade muito útil,
conhecida como ortogonalidade em relação às matrizes de massa M e rigidez K.
Para provar essa ortogonalidade, considere-se que a frequência natural r
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
185
Considerando a simetria das matrizes M e K , as Eqs. (328) e (329) podem ser
reescritas, respectivamente, na forma
r2 u
r
Mu u Ku
s r s
(330)
e
2s u
s
Mu u Ku
r r s
(331)
2
s
r2 u Mu 0
r
s
(333)
Mrr u
r
Mu , r 1, , n
r
(336)
K rr u
r
Ku , r 1, , n
r
(337)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
186
u u u .
1 2 n
(338)
K rr TK (340)
Frise-se que essas matrizes de massa modal, Mrr , e rigidez modal, K rr , obtidas são
diagonais.
Mx C x K x F. (341)
x t q t , (342)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
187
Observa-se que cada um das ‘n’ equações representadas pela Eq. (349) não
é acoplada com nenhuma da outras. Por consequência, pode-se determinar a
resposta do i-ésimo modo da mesma maneira que como se o sistema fosse de um
grau de liberdade com amortecimento viscoso. A solução da Eq. (349), para quando
r 1, pode ser expressa na forma
r
qr t e r r t cos dr t sen dr t qr 0
1 r2
(350)
1 t t
e r r sen dr t q 0 1 Q t e
r r
r r t
sen r t d.
dr dr 0
Exemplo 8. 1
Considere o modelo matemático de um sistema de dois graus de liberdade com uma força
harmônica aplicada na massa 2 dada por F2 t 3cos 2t e a força na massa 1 seja F1 t 0.
Considere m1 9kg,m2 1kg,k1 24N m e k 2 3N m . Suponha também que o amortecimento
seja proporcional em que 0 e 0,1 . Calcule a resposta do sistema em regime permanente.
Fig. 144
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
189
9 0 27 3 0
0 1 uq t uq t
3 3 0
9 0 27 3 0
uq t uq t
0 1 3 3 0
9 0 27 3 it 0
2 3 3 uAe
0 1 0
Como Aeit 0 , tem-se
2 9 0 27 3 0
3 3 u 0
0 1
Essa equação corresponde a um problema de autovalor-autovetor cujos autovalores podem ser
obtidos como
1 2; 2 4
Os autovetores correspondentes são dados por
-0,3162 2 -0,3162
u
1
-0,9486 ; u 0,9486
Matriz modal, portanto fica
-0,3162 -0,3162
-0,9486 0,9486
Agora, para resolver o sistema completo, isto é sistema sob vibração forçada e amortecido,
assume-se que a resposta do sistema seja do tipo
x t q t .
Substituindo na equação de movimento Mx C x K x F , obtêm-se as matrizes de massa modal,
amortecimento modal, rigidez modal e o vetor de força modal.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
190
Qi0 k
qi t 12
cos t i
2
2
1 i 2 i
2
1 2i i
onde i tan
1 2
i
.
Consequentemente, a resposta física do sistema em regime permanente fica
x1 t q1 t
.
x 2 t q2 t
Essa equação fornece a resposta do sistema em regime permanente.
qr 1
Pr (352)
Qr imr 2r r kr
2
Fig. 145
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
191
F t F0 ei t , (354)
constantes.
Analogamente ao que foi discutido no roteiro de aprendizagem anterior, a
resposta em regime permanente do sistema de dois graus de liberdade pode ser
assumida na forma
x p t X ei t , (355)
Inserindo as Eqs. (285) e (287) na Eq. (353), obtém-se
Ω 2
m iΩ c k X Ω F0 .
(356)
Também foi visto na seção anterior que a resposta assumida para sistemas
sob vibração livre é a mesma para quando o sistema está sob vibração forçada.
Assim, a resposta do sistema em regime permanente pode ser assumida como
n
x p t Φq t
u r qr t . (357)
r 1
n
X Q ur Qr . (358)
r 1
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
192
T
Pré-multiplicando ambos os membros dessa equação por Φ , resulta
T
T
T
Ω2 Φ m Φ iΩ Φ c Φ Φ k Φ Q Ω Φ F0 .
T
(360)
Na seção anterior foi mostrado que as matrizes modais, Φ , são ortogonais em
relação às matrizes de massa e de rigidez. Com isso, foram definidas as seguintes
matrizes
T
M Φ m Φ
(361)
T
K Φ k Φ
onde M e K são definidas como matrizes de massa e de rigidez modal.
Supondo que o sistema seja do tipo viscoso proporcional, a matriz modal de
amortecimento fica
T
C Φ c Φ . (362)
Ressalte-se que essas matrizes são diagonais. Logo, substituindo as Eqs. (293) e
(294) na Eq. (292), obtém-se
Ω
T
2 M iΩ C K Q Ω Φ F0 . (363)
1 T
Q Ω Ω2 M iΩ C K Φ F0 . (364)
1 T
Φ Q Ω Φ Ω2 M iΩ C K Φ F0 . (365)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
193
1 T
X Ω Φ Ω2 M iΩ C K Φ F0 .
(366)
1 T
H Ω Φ Ω2 M iΩ C K Φ ,
(367)
onde
H11 Ω H1n Ω
H Ω H2n Ω
H Ω 21 .
Hn1 Ω Hnn Ω
dada por
uk uj
2 r r
Hkj Ω . (368)
r 1 Ω m2
r iΩcr k r
Note-se que essa equação representa uma FRF receptância somente para quando o
sistema é excitado em um único ponto ‘k’. Caso o sistema seja excitado em mais de
um ponto, a resposta em frequência X j Ω , j 1, , n pode ser obtida como
X Ω H Ω F0 .
X1 Ω H11 Ω H1n Ω F1
0
X2 Ω H21 Ω H2n Ω F20
.
Xn Ω Hn1 Ω Hnn Ω F0
n
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
194
X 2 Ω H
21 Ω F1
0
H21 Ω F2
0
H2n Ω F0
n
. (369)
Xn Ω Hn1 Ω F10 Hn1 Ω F20 Hnn Ω Fn0
x p t X e i t .
xp t X e
i t
. (370)
x1 t X1
x 2 t X 2 i t
e . (371)
x n t Xn
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
195
uk uj
2 r r
Hkj Ω .
r 1 Ω m
2
r iΩcr k r
Exercício 3. Ainda para o exemplo 1, obtenha as respostas no tempo empregando
a seguinte equação
x1 t X1
x 2 t X 2 i t
e .
x n t Xn
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
196
Fig. 147
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
197
X(t)
F(t)
Máquina
vibratória m
K C
Base rígida
Fig. 148. Modelagem matemática de uma máquina vibratória sobre uma fundação rígida.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
198
X(t)
F(t)
Máquina
vibratória m
K C y(t)
Base móvel
Fig. 149
F(t) X(t)
F(t) X(t)
Máquina
Máquina vibratória m
vibratória m
K C Elemento
Elemento
Base rígida Base resiliente
resiliente
rígida
Fig. 150. Modelagem matemática de uma máquina vibratória apoiada numa base rígida.
Ft t kx t cx t (372)
x t X eit (374)
X
F0 k m2 i c (376)
k m 2
c
2 2
z
a 2 b 2 ei , em que tan b a , a Eq. (376) pode ser reescrita em termos de
2 2 12
X
F0 k
m 2
F0 c i
e
2
2
2 2
k m
2
c k m
2
c
(377)
12
2
k m 2 c 2 F0
F0 2
e i X 12
ei
c
k m2
c
2 2 2 2
2
k m
em que tan c k m2 .
Portanto a solução assumida, Eq. (374), pode ser colocada na forma
F0
x t ei t (378)
1 2
c
2 2
2
k m
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
200
F0 F0
i t
Ft t k e ic ei t
1 2
1 2
c
c
2 2 2 2
2 2
k m k m
(379)
F0 k ic
e
i t
Ft t 12
k m2 c 2
2
12
F0 k 2 c
2
Ft t Ft 12
(380)
k m2
c
2 2
relação entre a força transmitida à base Ft e a força F0 pode ser definida como
12
Fr k 2 c
2
Tr (381)
2
F0 k m 2
c
2
c
(382)
2mn
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
201
12
k 2 2mn
2
Tr (383)
2
2
k m 2
2mn
12 12
2 2n
2
2 2 2mn 1
k k 2
k
Tr n
2 2 2 2
k m2 2mn m 2 2n
1 k 2
k k n
(384)
12
1 2 n
2
Tr
2
1 n 2 2 n 2
conforme ilustra Fig. 151. Analisando essa figura nota-se que a adição de
amortecimento diminui a transmissibilidade somente quando n 2 . Caso
Fig. 151
Exemplo 9. 1
Uma máquina de lavar de 40kg está apoiada sobre quatro molas mecânicas. Supondo que quando
essa máquina gira com 1000 rotações por minuto, somente 10% da força desbalanceadora das
roupas é transmitida para o piso. Com esses dados, determine a rigidez de cada mola.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
202
Exemplo 9. 2
Uma máquina vibratória de peso 37kg estava vibrando e perturbando certo ambiente de trabalho.
Com o objetivo de diminuir os efeitos da vibração da máquina, foi instalada entre a máquina e o
solo uma base de material viscoelástico polimérico, como ilustra a Fig. 152. Supondo que hajam os
seguinte materiais viscoelásticos: material A, k A 103,5N m e c A 25Ns m ; material B,
kB 119,5N m e cB 95.27Ns m ; material C: k C 173,57N m e c A 325,89 Ns m . A máquina
vibratória trabalha em um intervalo de frequencia compreendido entre 0,01 rad/s e 100 rad/s.
Construa em ambiente computacional Octave o gráfico da transmissibilidade de movimento para
cada situação. Analise o gráfico e responda qual melhor material para ser empregado como
isolador da vibração mecânica causada pela oscilação da máquina.
em ambiente Octave.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
203
Fig. 152
%% -------------------------------------------------------------------------
clc
close all
clear all
% dados do problema
m = 65;
% Material A
kA = 103.5;
cA = 25;
Omega_n = sqrt(kA/m);
ksiA = cA/(2*m*Omega_n);
% transmissibilidade do material A
Omega = 0 : 0.015 : 100;
Tr_Omega_A = sqrt(((1 + (2*ksiA*Omega./Omega_n)).^2)./((1 - (Omega./Omega_n).^2).^2 +
(2*ksiA*Omega./Omega_n).^2));
hold on
% Material B
kB = 119.5;
cB = 95.27;
Omega_n = sqrt(kB/m);
ksiB = cB/(2*m*Omega_n);
% transmissibilidade do material B
Tr_Omega_B = sqrt(((1 + (2*ksiB*Omega./Omega_n)).^2)./((1 - (Omega./Omega_n).^2).^2 +
(2*ksiB*Omega./Omega_n).^2));
% Material C
kC = 173.57;
cB = 325.89;
Omega_n = sqrt(kC/m);
ksiC = cB/(2*m*Omega_n);
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
204
% transmissibilidade do material B
Tr_Omega_C = sqrt(((1 + (2*ksiC*Omega./Omega_n)).^2)./((1 - (Omega./Omega_n).^2).^2 +
(2*ksiC*Omega./Omega_n).^2));
Fig. 153
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
205
c x y k x y 0.
mx (385)
anterior fica
F0 k
e
i t
xp t 12
2
2
1 n 2 n
2
(388)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
206
Y k 2 c 2 ei
1
xp t e
i t
12
k 2
2
1 n 2 n
2
(389)
12
1 2 n
2
i t
xp t Y e
2
1 n 2 2 n 2
2
onde tan1 n
. Portanto, a resposta X Ω da massa do sistema na
1 2
n
frequência pode ser calculada na forma
12
1 2ξ Ω Ωn
2
X Ω Y . (390)
2
1 Ω Ωn 2 2ξ Ω Ωn 2
12
X Ω 1 2ξ Ω Ωn
2
Td Ω . (391)
2
Y 1 Ω Ωn 2 2ξ Ω Ωn 2
2
Td tg1 c k tan1 n
. (392)
1 2
n
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
207
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
208
156a). Fazendo um diagrama de corpo livre desse sistema (Fig. 156b)), e aplicando
a segunda lei de Newton, obtém-se
f t k1x1 t m1x1 t
(393)
m1x1 t k1x1 t f t
Máquina m1
vibratória m1
K Kx(t)
Base
rígida
b)
a)
Fig. 156
x1 t X eit (395)
m 1
2
k1 X F0
F0 (396)
X
m12 k1
X
F0 ,
k1
(397)
1 1
2
se
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
209
st
X (398)
1 1
2
Fig. 157
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
210
x2(t) x2(t)
m2 m2
K2 (x1(t)- x2(t))
K2
K1 x1(t)
K1
Fig. 158
2
m 2 X 2 X k X X F
1 1 1 1 2 0
(402)
m22 X2 k 2 X2 X1 0
k 2 X1
X2 (403)
m22 k 2
X1
F0 k1 1 2 (404)
1 k k1 1 1 2 k 2
2
2 k1
fazendo st F0 k1 ,
st 1 1 12
X1 (405)
1 k 2 k1 1 11
2
1
1 12 k 2 k1
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
212
Fig. 159
X2(t) x2(t)
m2 m2
K2 C2 k(x1-x2) c x1 x 2
X1(t)
Máquina
vibratória
k(x1-x2) c x1 x 2
F(t) m1
x1(t)
F(t) m1
K
Base rígida
k1x1
a) b)
Fig. 160
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
213
onde
m 0 c c 2 k k1 k 2
m 1 ; c 2 ; k 2
0 m2 c 2 c 2 k 2 k 2
x F
x x 1 ; F0 0 .
2 0
x t X e .
i t
(410)
2
m i c k X F0 .
(412)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
214
x t q t , (413)
1
u e q t q1 t q2 t . Aplicando a transformada de Fourier
T
onde u
2
nessa equação, tem-se
X Q (414)
2
m i c k Q F0 .
(415)
T 2 m i c k Q T F0 .
(416)
T
2 mr i c r k r Q F0 . (417)
1 T
Q 2 mr i c r k r F0 .
(418)
1 T
Q 2 mr i c r k r F0 . (419)
1 T
X 2 mr i c r k r F0 .
(420)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
215
1 T
H Ω Φ Ω2 mr iΩ cr kr Φ ,
(421)
onde
H Ω H12 Ω
H Ω 11 .
H21 Ω H22 Ω
No roteiro de aprendizagem anterior, foi visto que a função resposta em
frequência (FRF) para quando o sistema é excitado harmonicamente em um ponto
‘j’, Fj , e a resposta harmônica no ponto ‘k’, Xk Ω , é dada por
uk uj
2 r r
Hkj Ω . (422)
r 1 Ω2mr iΩcr k r
Portanto, a resposta em frequência X1 Ω ou X 2 Ω pode ser obtida como
X1 Ω H11 Ω F1 H12 Ω F2
. (423)
X
2 Ω H
21 Ω F1 H22 Ω F2
X i t
x t 1 e (424)
X2
reescrita na forma
X1 i t
x t e , (425)
X
2
onde tan 1 Im X i Re Xi , i 1,2.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
216
m 2
2
ic 2 k 2 X2 ic 2 k 2 X1 0
X2
ic 2 k 2 X1 (429)
m 2
2
ic 2 k 2
Substituindo esse resultado na primeira expressão da Eq. (428), resulta em
X1
F0 m22 ic 2 k 2 . (430)
k1 m12 k 2 m22 m2k 22 ic 2 k1 m12 m22
Denotando st F0 k1 , em que st é o deslocamento estático, e notando que a
X1 Ω
H11 Ω . (431)
F0
Logo, tem-se
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
217
H11
m ic k 2
2
2 2
. (432)
k m k m m k ic k
2 2 2 2
1 m1 m2
2
1 1 2 2 2 2 2
minimizar max X1 Ω, x
restrições : (433)
inf
x x x
sup
,
ωinf ω ωsup
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
218
Fig. 161
Exemplo 9. 3
Uma maquina vibratória de massa m1 40kg está apoiada em uma estrutura cuja rigidez é
k1 5 * 103 N m , onde se supões que o amortecimento dessa estrutura seja nulo. Construa em
ambiente computacional Octave a função resposta em freqüência receptância desse sistema. Na
sequência, projete um absorvedor de vibração que tenha massa, rigidez e amortecimento. O
modelo matemático do sistema resultante é apresentado na Fig. 162.
Fig. 162
Solução: As
Uma forma para projetar esse controlador de vibrações pode ser atribuindo arbitrariamente valores
para os parâmetros m2 ,c 2 , k 2 . Entretanto, há métodos acurados e eficientes que podem ser
empregando métodos tais como técnicas de otimização, teoria dos pontos fixos, entre outros.
Neste exercício, apresentam-se duas maneiras, a saber, atribuindo aleatoriamente valores para
m2 ,c 2 , k 2 . Na sequência, apresenta-se uma implementação computacional empregando
otimização por algoritmos genéticos. Caso o aluno tenha interesse em aprender mais sobre
controle de vibrações empregando técnicas de otimização, entre em contato com o professor que
lhe apresentará mais detalhes sobre esse fascinante conteúdo.
%% -------------- -----------------------------------------------------------
function Roteiro7_Exemplo_2( )
clc
close all
clear all
% dados do problema
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
219
m1 = 65;
k1 = 900;
c1 = 0;
Omega1_n = sqrt(k1/m1);
% ksiA = c1/(2*m1*Omega1_n);
% Função resposta em frequencia H11(Omega)
Omega = 0 : 0.1 : 10000;
H11_Omega = 1./sqrt((k1 - m1*Omega.^2).^2 + (c1.*Omega).^2);
Leg1 = semilogx(Omega, abs(H11_Omega),'k--','linewidth',2);
hold on
%% Projeto do neutralizador
% AQUI deve_se projetar M2, K2 E C2
% Valores atribuídos aleatoriamente para o neutralizador
%¨Arbitrando valores aletorios para os parametros do controlador de vibrações
m2 = 45;
c2 = 980;
k2 = 825;
NumVarProj = 3;
PopulationSize = 100;
NumGeracoes = 1000;
TolAverFunc = 1.e-11;
% otimização por AG
[X_Ot, ~] = ga(Fobj,NumVarProj, [], [], [], [], X_lb, X_ub, [], optionsGA);
% a função abaixo retorna um projeto ótimo para o controlador fornecendo
% X_Ot = [m2; c2; k2];
function [Max_H11_Omega ] = Projeto_Controlador(X, Omega, m1, k1)
m2 = X(1); c2 = X(2); k2 = X(3);
Num_H11_Omeg = (-m2*Omega.^2 + 1i*Omega*c2 + k2);
Den_H11_Omeg = ((k1 - m1*Omega.^2).*(k2 -m2*Omega.^2) + 1i*c2*(k1 -m1*Omega.^2 -m2*Omega.^2));
H11_Omega = Num_H11_Omeg./Den_H11_Omeg;
Max_H11_Omega = max(abs(H11_Omega));
end
m2 = X_Ot(1)
c2 = X_Ot(2)
k2 = X_Ot(3)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
220
H11_Omega = Num_H11_Omeg./Den_H11_Omeg;
end
Fig. 163:
Exercício 1. Um que veículo se move por uma estrada irregular, na forma de uma
superfície senoidal, é modelado como um sistema massa mola, como ilustra a Fig.
164. A superfície senoidal tem um comprimento de onda de 5m e uma amplitude de
Y 1mm . Se a massa do automóvel, incluindo os passageiros, for 1500 kg e a
rigidez do sistema de suspensão for 400 N/m, determine o intervalo de velocidade v
do veículo na qual os passageiros percebem uma vibração excessiva. Suponha-se
que uma das possíveis metodologias de melhoraria do projeto de modo que a
viagem dos passageiros torne-se mais confortável seja adicionando um
amortecedor. Assim, construa o gráfico da função resposta em frequência da
transmissibilidade em termos de deslocamento supondo que os amortecedores
disponíveis no mercado possuam os seguintes fatores de amortecimento
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
221
Fig. 164:
Fig. 165
Exercício 6. Considere o sistema mostrado na Fig. 166 no qual age uma força
harmônica sobre a massa m. Deduza a condição sob a qual o deslocamento da
massa m em regime permanente será zero. Atribua valores adequados para
Obtenha a resposta dessa massa no domínio da frequência.
Fig. 166
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
223
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
224
Fig. 167: a) Ilustração de uma viga em flexão. b) Elemento infinitesimal da viga submetido a deflexão.
2 y(x,t)
V(x,t) V(x,t) V(x,t) f(x,t)x A(x)x , (434)
t 2
onde é a densidade de massa e A(x) é a área de seção transversal da viga.
Dividindo ambos os membros dessa equação por x , obtém-se
V(x,t) 2 y x, t
f x,t A x . (436)
x t 2
Da teoria de resistência dos materiais a força cortante pode ser escrita em termos do
momento fletor na forma como V(x,t) M(x,t) x , de modo que quando na Eq.
(436), resulta
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
225
2M(x,t) 2 y x, t
f x,t A x . (437)
x 2 t 2
Além disso, pela teoria elementar de vigas, o momento fletor pode ser escrito em
termos da deflexão como
2 y x, t
M x, t EI x , (438)
x 2
em que I(x) é o momento de inércia em relação ao eixo y’ e E é o módulo elástico da
viga. Substituindo essa expressão na Eq. (437), obtém-se
2 2 y x, t 2 y x, t
2 EI x f x,t A x (439)
x x 2 t 2
2 y x, t 2 2 y x, t
A x
EI x f x,t (440)
t 2 x 2 x 2
EI 4 y(x,t) 2 y(x,t)
0. (441)
A x
4
t 2
4 y x, t 2 y x, t
c2 0. (442)
x 4 t 2
. (444)
.
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
226
c 2 4 w(x) 1 2q(t)
k 2, (445)
w(x) x 4
q(t) t 2
onde k é uma constante que deve ser positiva. Da Eq. (445) podem ser obtidas
duas equações, onde a primeira pode ser posta como
d2q(t) 2q(t) 0
2
2q(t) 0 q(t) (446)
dt
onde A, B e são constantes que podem ser determinadas pelas condições iniciais
do problema. Como
k 4c 2 2 4c 2
(448)
2c,
EI
2c 2 . (449)
A
Por outro lado, a segunda equação obtida a partir da Eq. (445) pode ser
colocada na forma
d4 w(x) k
2 w(x) 0
dx 4 c
ou (450)
d4 w(x) 2
2 w(x) 0.
dx 4 c
Definindo 4 k c 2 A 2 EI , a Eq. (450) torna-se
d4 w(x)
4 w(x) 0. (451)
dx 4
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
227
w(x) Ke Sx , (452)
onde K e S são constantes. Substituindo a Eq. (452) na Eq. (451), chega-se na
seguinte equação auxiliar
S 4 4 0. (453)
Nesses casos, as funções w(x) são definidas como modos assumidos de vibração,
pois se assume que os modos de vibrar da viga podem ser descritos por essas
funções. Blevins (1979) apresenta diferentes funções para os modos assumidos,
conforme as condições de contorno que cada viga está submetida como ilustra a
Fig. 168.
Analisando a tabela, observa-se que para uma viga livre engastada, por
exemplo, as funções que descrevem seus modos de vibrar são dadas na forma
x x x x
w r x cosh r cos i r senh r sen r , (456)
L L L L
onde para cada r-ésimo modo de vibrar tem-se os valores dos parâmetros dessa
equação indicados na Tabela 3. Além disso, a frequência cada natural de vibração,
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
228
Tabela 3
r λr σr
1 1,85510407 0,734095514
2 4,69409113 1,018468319
3 7,85475744 0,999224497
4 10,99554073 1,000033553
5 14,13716839 0,999998550
r>5 4r 1 1
4
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
229
Fig. 168: Funções dos modos de vibrar para vigas com diferentes condições de contorno.
Fonte: Blevins (1979).
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
Busca apenas servir como um instrumento para que os alunos possam seguir nas aulas.
230
N
y x,t w i x qi t , (457)
i1
1
dT t d m x y x,t .
2
(458)
2
1
dT t ρA x y x,t dx
2
(459)
2
L
1
T t ρA x y x,t dx
2
20
(460)
1
L
N N
T t ρA x w i x
qi t w j x
qj t dx (461)
20
i1 j1
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
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231
1 M N L N N
T t qi t q j t ρA x w i x w j x dx (462)
2 i1
j1 0 i1 i1
Definindo
L
N N
mij m ji ρA x w i x w j x dx, i, j 1,,N (463)
0 i1 i1
1 N N
T t mijqi t
qj t ,
i, j 1,,N. (464)
2 i1 j1
Por outro lado, a energia potencial do sistema pode ser escrita na forma
1 L 2 y x,t 1 2
V t EI
x 2 dx ky L,t . (465)
2 0
x 2
1 L N 2wi x N 2w j x
V t EI x
q t q t dx
2 0 i1 x 2 i
x 2 j
j 1 (466)
1 N
N
k w i L qi t w j L q j t .
2 i1
j1
1 N N L 2wi x 2w j x
V t i j 0 x2 x 2 dx
q t q t EI x
2 i1 j1 (467)
N N
1
k qi t q j t w i L w j L .
2 i1 j1
Bem como pode ser posta em um formato mais compacto como
1 N N L 2 wi x 2 w j x
V t i j 0
2 i1 j1
q t q t EI x
x 2 x 2
dx k w i L w j L . (468)
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
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232
2wi x 2 w j x
L
k ij k ji EI x dx k w i L w j L , i, j 1,,N. (469)
0 x 2 x 2
1 N N
V t kijqi t qj t
2 i1 j1
(470)
Finalmente, supondo que o sistema seja excitado por uma força distribuída
f x,t e forças concentradas Fr t , as quais são assumidas como não
L
δW nc t 0 f x,t δy x,t dx Fr t δy x,t . (471)
L N N
δW nc t f x,t w i x δqi t dx Fr t w i x δqi t
0
i1 i1
(472)
N L N
0 f x,t w i x dx Fr t w i x δqi t .
i1 i1
L N
Qni c f x,t w i x dx Fr t w i x , i 1,,N. (473)
0
i1
N
δW nc t Qnc
i δqi t . (474)
i1
Material de apoio em fase de confecção e não tem a intenção de substituir os excelentes livros textos existentes citados.
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233
d T T U
Qi (t), (475)
dt qi qi qi
N N
mijqj (t) kijqj (t) Qinc . (476)
j1 j1
[M] q(t)
K q(t) Q(t) .
(477)
Sabe-se que todo sistema possui amortecimento em maior ou menor grau. Assim,
supondo que amortecimento desse sistema seja viscoso proporcional em que
C q(t)
M q(t)
K q(t) Q(t).
(479)
Anteriormente, demonstrou-se que a solução dessa equação pode ser analisada,
inicialmente, considerando o sistema sob vibração livre e sem amortecimento. Com
isso, Eq. (477) pode ser posta na forma
K q(t) 0
M q(t) (480)
A solução dessa equação pode ser assumida como
q t t (481)
onde é a matriz de autovetores associados a equação de movimento em termos
das coordenadas generalizadas qi t , com i 1, ,N .
N
y x,t w i x qi t w x q t w q t , (482)
i1
y x,t w t . (483)
Analisando essa equação, sabe-se que os termos ηi t são funções em termos de
2
M iw C K q Q() . (484)
q (485)
Inserindo a Eq. (485) na Eq. (484), obtém-se
2
M iw C K Q()
(486)
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235
T 2 M iw C K T Q()
(487)
2
I i 2r r r2 TQ( ). (488)
Agora, suponha que a excitação distribuída do sistema seja nula, f x,t 0 , e que o
N
i Fr t w i x ,
Qnc i 1,,N (489)
i1
Qnc wF t . (490)
Aplicando a transformada de Fourier a esta equação, obtém-se
Qnc Ω w x F Ω . (491)
Substituindo a Eq. (491) na Eq. (488), obtém-se
2
I i 2r r r2 T wF (492)
Definindo a matriz
D D 2 I i 2r r r2 .
(493)
1
q . (495)
Bem como aplicando a TF na Eq. (482), pode-se obter
1
q Ω w y x, Ω (496)
Substituindo a Eq. (496) na Eq. (495), tem-se
1 1
w y x,
(497)
Logo, substituindo a Eq. (497) na Eq. (494), obtém-se
w 1y x, D1 T wF
1
T
(499)
y x, w D w F
Dessa equação, pode-se definir a matriz de receptância como
n 1 T
Hij w i, : D T w :, j . (501)
r 1
Frise-se que a Eq. (501) representa a FRF do sistema somente para quando
o sistema é excitado em um ponto genérico ‘i’. Caso o sistema seja excitado em
mais de um ponto, a resposta em freqüência y j x, pode ser obtida como
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237
n
y j x, Hij Fj (502)
i1
Exercício 1. Considerando uma viga engastada livre com perfil retangular, obtenha
os gráficos dos seis primeiros modos de vibrar. Atribua parâmetros adequados que
sejam compatíveis para o problema. Implemente o problema em ambiente
computacional Octave.
Exercício 2. Considerando uma viga pinada-pinana com perfil em I, obtenha os
gráficos dos cinco primeiros modos de vibrar. Atribua valores de parâmetros da viga
que sejam compatíveis para o problema. Implemente o problema em ambiente
computacional Octave.
Exercício 3. Considerando uma viga engastada-engastada com perfil circular,
obtenha os gráficos dos quatro primeiros modos de vibrar. Atribua valores
compatíveis com o problema. Implemente o problema em ambiente computacional
Octave.
Exercício 4. Considerando o exercício 1, empregando o método dos modos
assumidos obtenha as matrizes de massa e de rigidez em ambiente computacional
Octave.
Exercício 5. Considerando o exercício 2, empregando o método dos modos
assumidos obtenha as matrizes de massa e de rigidez em ambiente computacional
Octave.
Exercício 6. Considerando o exercício 3, empregando o método dos modos
assumidos obtenha as matrizes de massa e de rigidez em ambiente computacional
Octave.
Exercício 7. Considerando o exercício 1, considere que o sistema seja viscoso
proporcional e atribua valores adequados para obtenção da matriz de
amortecimento. Obtenha os fatores de amortecimento e construa em ambiente
Octave a função resposta em freqüência do tipo receptância.
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238
Exercício 10. Construa uma animação para o segundo ou para o terceiro modo de
vibrar para o exercício 3.
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239
13 REFERÊNCIAS
[1] LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares. 2ª Ed., Porto Alegre, Editora Bookman,
2006. 856p.
[2] RAO, SINGIRESU. Vibração Mecânica, Quarta Edição, Editora Pearson, São
Paulo, 2008.
[3] INMAN, Daniel J. Vibrações Mecânicas. Tradução da 4ª edição, Printice Hall,
2018.
[4] MEIROVITCH, L.. Elements of Vibration Analsis, 1975.
[5] HARTOG, D.; Pieter, J. Vibrações nos sistemas mecânicos. Sao Paulo: E.
Blucher, 1972.
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14 ANEXOS
y t y t T (503)
y t y t nT , (504)
1
f , (505)
T
a qual representa o número de ciclos por segundo (Hertz). Outra freqüência, a qual é
empregada nas Séries de Fourier, é a frequência angular, denotada por , e
definida como
2f (506)
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241
2
0 . (507)
T0
lim y t y tk 0 (508)
t tk
lim y t y tk 0 (509)
t tk
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242
p t 0 t1 tn q (510)
T 2m t 2n t 0, se m n
0 cos T cos
T
dt
T 2, se m n
T 2m t 2nt 0, se m n
0 cos T sen T dt T 2, se m n (518)
T 2m t 2nt
0 cos T sen T dt 0, m, n
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