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RESUMO
Este artigo tem como finalidade discorrer sobre a inclusão escolar e propiciar o
entendimento da importância da Neuropsicopedagogia destes na rede regular de ensino, com
o suporte de diferentes praticam pedagógicas que são apresentadas ao professor. Esta
pesquisa também aponta para o papel do professor no processo de inclusão de uma criança
autista e para a interação social como uma parte fundamental de seu desenvolvimento, o que
pode levar à reflexão sobre alguns paradigmas acerca do processo de aprendizado dessa
criança. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que apresenta como referencial teórico autores
como Mantoan (2006), Cunha (2013, 2014), e Khoury (2014).
Palavras-chave:
Introdução
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docente que se depara com a inclusão de um autista em sua sala de aula.
KHOURY (2014), através de um guia de orientação a professores apresenta
informações sobre o Trastorno de Especto do autismo.
As referencias utilizadas discutiram o autismo na escola e a sua
relação com a aprendizagem daqueles alunos. Também evidenciaram as
características mais comuns de uma criança autistas, assim como
possibilidades de trabalho em sala de aula.
1- Conceitos de Inclusão
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menos excludente e tem como argumento as leis que asseguram o acesso
escolar como direito.
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tipo de material para ser avaliado não conseguira “acompanhar” o raciocínio do
restante da sala pois não existe um currículo elaborado pensando nos alunos
que iremos encontrar em sala mais um currículo conteúdista.
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A mudança da cultura escolar vem acontecer, recentemente
ganhamos mais um reforço com a lei sancionada pela presidente Dilma
Rousseff em 27de dezembro de 2012 Lei nº 12.764 "Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista", que
assegura á todas as pessoas com autismo a frequentar a rede regular de
ensino. Antes dessa lei o autismo não era considerado deficiência e com a lei i
ele tem todos os direitos igualitários que qualquer outro deficiente.
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prejuízos severos na comunicação verbal e não verbal. De acordo com
pesquisas realizadas recentemente surgiu um aumento considerável no
diagnostico dos Transtornos Espectros do Autismo (TEA), estimasse que a
cada 100 pessoa 1 tem TEA, justifica-se esse aumento significativo pela
divulgação assim tornando mais conhecida e os critérios para diagnósticos
estão mais abrangentes. Já que antes para ser diagnostico era necessário
apenas não ter uma interação social ou uma boa comunicação.
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O diagnóstico do Transtorno Global ou Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento sem outra Especificação (TID-SOE) ,é o mais complexo que
os demais Transtornos. Suas características são muito parecida com a TA a
diferença acontece pois esse diagnóstico já é mais tardio ao contrário das
demais nestas “condições pode ser considerada Autista mesmo que a pessoa
não apresente seis sintomas no total, que é o mínimo requerido para DSM-IV-
TR “MANUAL DE DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICA DAS PERTUBAÇÕES
MENTAIS” (KHOURY 2014).
Silva, (2012) deixa bem claro que não existe nenhum exame de
sangue, testes psicológicos neurológicos que possa diagnosticar uma criança
com TEA. O instrumento utilizado para esse diagnóstico é o conhecimentos
embasados em estudos dos profissionais que ali estão. Esses relatos são
realizados em forma de questionamentos, mostraremos os mais utilizados para
esse tipo de avaliação mais os mesmos ainda passam por processo de
avaliação já que essa síndrome cada vez mais passa por reajuste em relação
ao seu diagnostico são eles a Escala de Avaliação de Traços Autístico: (ATA),
o Inventário de Comportamentos Autísticos (ABC) e o Questionário de
Verificação do Autismo (ASQ) Comportamentos Autíticos (ABC) e o
Questionário de Verificação do Autismo (ASQ) (SILVA, GAIATO e REVELES,
2012).
Essas avaliações acontece perante o comportamento dessa criança
com a socialização com o meio ,a interação com ela seja por meio de contato
físico, verbal ou até mesmo na divisão de espaço físico que é fundamental para
um bom convívio social.
Percebemos que essa habilidade é essencial para sabermos nos
comportar de diferentes formar em variados lugares como dentro de uma sala
de aula, no trabalho ou em uma festa e como vimos os problemas de
comunicação, interação social e comportamentais sempre estão presentes nos
diagnósticos das crianças com TEA.
Em casos mais graves há o isolamento. Muitas vezes são
consideradas pelos pais e professores como quietas ou nerds ,em algumas
vezes a criança pode até tentar contato com outras crianças mais não
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consegue estreitar esse relacionamento. Podemos perceber esse isolamento
ao observar o educando em uma conversa em grupo de “amigos”.
EXEMPLO:
Marcio não consegue conversar sobre diversos assuntos com os
amigos. quando eles falavam, Marcio só queria e só sabia falar o
tempo inteiro sobre dinossauros, fazendo com que as crianças o
chamasse de chato e, muitas vezes, o excluíssem (KHOURY 2014
pg.13).
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assim desenvolver seu trabalho com qualidade .O professor que indaga “Como
meu aluno aprende?, tem a consciência que todos podem aprender. Assim
para a educação todos somos capazes de aprender, entretanto as
metodologias utilizadas para esse fim diferenciam dos processos habituais
utilizados até hoje nas salas de aulas.
A prática na da sala de aula é uma oportunidade para os pais e para
os profissionais da educação construir um espaço inclusivo. Não devera ser
tratadas com rigor e focadas no conteúdo, mas numa concepção de
aprendizado que deve incluir superações das dificuldades tanto a criança
quanto dos pais e dos profissionais envolvidos.
Sabemos que os diferentes tipos e graus de Autismo têm em
comuns três características, que os definem como um tripé: (Williams. 2008)
Falha na interação social recíproca,
Dificuldade na comunicação verbal e não verbal
Comprometimento na imaginação com comportamentos e
interesses repetitivos
A educação de crianças autistas independentemente de seu
diagnóstico, exige do professor deverá realizar práticas para esse educando de
acordo com a sua necessidade, pensando sempre em um trabalho voltado para
o aluno, potencializando suas habilidades para buscar meios para trabalhar
sua limitação. Assim o processo de aproximação das relações humanas
acontecera naturalmente.
Essa ideia também é defendida por Vygotsky (1997),
que apresenta afirmações sobre o trabalho individualizado, deve começar
sobre sua habilidade para em seguida trabalharmos suas dificuldades:
Cunha (2014) vem afirmar que o professor deve esperar que o aluno
autista lhe diga o que está acontecendo. É necessário que o educador avalie o
contexto e tenha atenção, sensibilidade e perseverança em todo o processo.
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Ao contrário de uma criança sem nenhum transtorno mental com a
criança autista informações nem sempre se tornam conhecimento. O professor
precisa estabelecer os comandos para que aquela criança entenda a função de
objetos. Por exemplo a bola. Mostrar-lhe que a criança tem que chuta-la ao
invés de rodar, visto que no primeiro momento, como uma estereopia, possa
querer roda-la. Assim tornando coisas habituais um grande valor pedagógico .
Relacionar-se com a realidade do “mundo” desse aluno é o primeiro
passo. Sabemos que cada autista tem suas peculiaridades que devem ser
sempre trabalhados. Há também e os pontos na qual eles terão mais
dificuldades. O professor terá que, antes do aluno, aprender novamente para
depois ensinar-lhe buscando a forma mais adequada para seu aluno ,não
podemos deixar de trabalhar com essas crianças a ética e a moralidade
dentro e fora da sala de aula e a nossa conduta na resolução de conflitos
devera ser a mesma com toda a sala.
As birras a raiva quando contrariado acontecera mais o professor
deve se abaixar na altura de seus olhos e buscar a atenção desse alugo por
meio de intervenções rápidas. Esse método também pode ser utilizado a todo
tempo pelo professor para explicar alguma atividade, isso é toda vez que o
professor quiser que o aluno autista o “veja” é necessário fazer esse
movimento. “Para o aluno com autismo, a princípio, o que importa não é tanto
a capacidade acadêmica, mas sim a aquisição de habilidades sociais e a
autonomia “(CUNHA,2014).
Em relação ao trabalho didático realizado na sala de aula deve ser
primeiramente pensado em um currículo adaptado para essa criança. Sugere-
se que responda a três perguntas que são uma base para todo o processo
de ensino ,são elas O que ensinar? , Para que Ensinar? e Como Ensinar? .
Para tentarmos responder a essas perguntas deveremos sempre
pensar sobre três aspectos de devera estar claros em nosso trabalho como
professores. São eles: a observação desse aluno, a avaliação isso é (a nossa
conclusão sobre a observação) e em seguida a mediação ( como vou fazer
para proporcionar isso ao meu aluno).
O currículo é uma maneira que visa a oportunidade da criança
aprender naturalmente por isso não pode ser fechada e criada antes de
conhecer seu aluno. Ele deve ser moldado de acordo com o desenvolvimento
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dessa criança a ideia é que o ensino esteja orientado para a melhor interação
desse aluno com o meio.
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Em relação ao autismo sabemos que existem limitações em seu
desenvolvimento cognitivo nas interações social e na sua comunicação o que
podemos fazer?
Sabemos dessas dificuldades, entretanto como profissionais da
educação devemos, entender e buscar a aptidão desse aluna para ele ser o
propulsor de novas habilidades, apresentando exercícios que explore sua
dificuldade.
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ventilar girar isso deve ser avaliado perante recursos educativos e requer de
um trabalho cuidadoso.
O controle das estereotipias representa tarefa muito delicada e requer
muita acuidade na observação. As estereotipias inibem o
desenvolvimento motor natural. No autismo, a gênese dos
movimentos não está em ações cognitivas de raciocínio e
conhecimento, mas decorre dos impulsos extemporâneos em
resposta a diversos estímulos.(CUNHA, EUGÊNIO 2014 p.45).
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Como ultimo tópico mais com certeza sendo o principal a
socialização para a criança autista como já foi dito é uma habilidade que só
será adquirida se for trabalhada e com o passar dos anos pois sua interação é
mais lenta, pois não existe procura pelo o outro, suas atividades e brincadeiras
são sempre pensadas e realizadas individualmente algumas habilidades como
as citadas anteriormente são prejudicadas pela falta de interesse com o mundo
ao seu redor.
[...]Por conseguinte, não existe a compreensão dos preceitos sociais
que dão propósito e significado a muitos aspectos de nossa vida, e
assim, não ocorre espontaneamente o aprendizado das condutas,
das atividades, das brincadeiras e de tantos outras coisas que
descobrimos na convivência com outras pessoas.(CUNHA, EUGÊNIO
2014 p.47)
Considerações finais
Referências –
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CUNHA,EUGÊNIO-Autismo e inclusão: Psicopedagogia práticas educativas na
escola e na família – 5.ed.-Rio de Janeiro: Wak Ed, 2014.
Mantoan, Maria Tereza Eglér – Inclusão escolar oque é? Por quê ? Como
fazer? - 2 ed- São Paulo-Moderna, 2006.
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