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Calcula-se que existam incríveis 100 bilhões de galáxias no universo – cada uma com mais Marcadores:
de 100 bilhões de estrelas (algumas chegam à casa das dezenas de trilhões, como IC- Aborto (4) Ateísmo (12) Ciência
1101). Noves fora, chegamos ao total de 10 sextilhões de estrelas, desde as minúsculas (18) Crueldade (6) Datas (2) Deus (9)
como Gliese 229-B até as monstruosas como VY Canis Majoris. Se você pegar um grão de Drogas (1) Humanidade
Hábitos (3)
areia e colocá-lo à sua frente no céu noturno, ele preencherá o mesmo espaço de 10 mil (18) Mundo (18) Paranóia (6)
galáxias e 1 quatrilhão de estrelas. As primeiras ondas de rádio emitidas pela Rapidinhas (1) Recursos (5) Religião
Isso mesmo, galáxias inteiras, cada uma com dezenas de bilhões de estrelas, como a nossa ► Junho (1)
Via Láctea. Quem sabe o que pode ter por lá, ocorrer por lá... viver por lá? Seria possível ► Maio (1)
alguma forma de vida com tecnologia semelhante ter apontado seus instrumentos para cá e ► Abril (1)
ter visto algo similar – uma imagem com milhares de galáxias em que uma delas fosse a ► Março (1)
A imagem, batizada de Hubble Deep Field, mudou radicalmente a forma como ► Janeiro (1)
compreendemos o universo, e é por isto que ela é considerada a mais importante já tirada ► 2011 (28)
em toda a história da humanidade, e você pode conferi-la abaixo. ► 2010 (4)
Em 2004 a experiência foi repetida, desta vez apontando o Hubble para a constelação de
Orion. Dessa vez 10 mil galáxias foram registradas. Esta nova foto ficou conhecida como
Hubble Ultra Deep Field, e representa a imagem mais distante do universo que o ser
humano já conseguiu captar. É ela que você vai ver agora.
Mais distante e mais antiga, pois esta imagem também é uma volta no tempo. E que volta!
Como sua profundidade chega a 13 bilhões de anos-luz e o universo tem idade calculada
em 13,7 bilhões de anos, trata-se de uma imagem de 400/800 milhões de anos após o Big-
Bang! O universo era um pirralhinho ainda. Percebeu a diferença de nitidez? Desde 1990 o
Hubble já teve sua tecnologia substituída e renovada inúmeras vezes. É por isso que,
mesmo muito mais distante, a 2ª imagem é muito mais nítida.
A maior medida espacial que existe é o gigaparsec, que equivale a 01 bilhão de parcecs –
que por sua vez, equivalem individualmente a 3,26 anos-luz. Na verdade, não existe razão
para existirem medidas maiores, pois calcula-se que o raio do universo observável possua
"""apenas""" 14 gigaparsecs. Mas a partir de agora vamos usar a já citada medida do ano-
luz, para fins de facilitação e melhor compreensão do texto.
A maior estrutura existente no universo (ao menos a que conseguimos descobrir até o
momento) é um super-aglomerado de galáxias conhecido como Grande Muralha Sloan. Ela
foi descoberta em 2003 e possui 1,37 bilhão de anos-luz de comprimento. De novo, trata-se
de um número impossível de ser compreendido. Saiba que nossa galáxia, que ainda está
MUITO longe de ser totalmente mapeada, tem "míseros" 120 mil anos-luz de diâmetro. Ou
seja, ridículos 0,0072% do tamanho da muralha... como eu disse antes, sequer dá pra
imaginar algo tão grande. Esta estrutura encontra-se a 01 bilhão de anos-luz de nós que,
se não moramos na maior estrutura da existência, podemos nos orgulhar de morar na 02ª
maior: o superaglomerado Pisces-Cetus, que tem 01 bilhão de anos-luz de tamanho.
Superaglomerados são, como o próprio nome
diz, aglomerados de aglomerados de galáxias.
Como tudo no universo, estão em expansão
constante, distanciando-se uns dos outros e
aumentando de tamanho, pois seus aglomerados
(e consequentemente as galáxias destes)
também o estão. A exceção até o momento é o
superaglomerado de Shapley que, por ter uma
unidade gravitacional interativa, está contraindo
Detalhe de uma das mais ricas regiões do
ao invés de expandindo.
Superaglomerado Pisces-Cetus: o O universo é cheio de estruturas ainda totalmente
aglomerado A-168. desconhecidas pelo homem. Mas muitas das
conhecidas ainda são completamente
misteriosas. Um bom exemplo é o chamado Vácuo de Eridanus, que tem 500 milhões de
anos-luz de tamanho e é uma das regiões mais frias do universo conhecido. Não que o
universo não seja inteiro gelado (quanto mais longe de qualquer astro, mais frio ele é), mas
esta região é a mais fria registrada até o momento: -270,5ºC, 2,5 graus acima do zero
absoluto. Uma teoria afirma que ele pode ser um portal para um universo paralelo.
Não é brincadeira. Não sei se existe nome para este número embora, como se tratam de 13
trios de zeros, posso arriscar que seja 01 duodecilhão.
A essas alturas você já deve ter percebido que não coloquei nenhuma imagem da Via
Láctea. E isto tem um motivo: não existe imagem da Via Láctea. Não de verdade. Sabemos
que se trata de uma galáxia espiral, mas tudo o que temos são concepções artísticas do
que ela pode se parecer. Contudo, não se entristeça: você mesmo pode vê-la! Vá até um
local distante das insuportáveis luzes da cidade numa noite de céu bem limpo, e perceberá
uma linha larga e pálida cortando o infinito de horizonte a horizonte. Pois é, voilà!
Mas como disse, não adianta tentar fazer isso no meio da cidade de São Paulo ou qualquer
outra cidade que tenha iluminação muito farta. Precisa de ausência total de luz artificial para
observar ela ou qualquer outro corpo celeste de forma minimamente decente.
A Via Láctea mede pouco mais de 01 zetametro, nossa próxima grande medida espacial
(equivalente a 105,7 mil anos-luz, ou 32,4 mil parsecs, ou ainda 01 quinquilhão de
quilômetros).
Descendo um pouco mais, agora vamos conhecer as galáxias chamadas de anãs. Elas até
são visíveis sem o uso de instrumentos, mas seu tamanho seria desprezível, como alguns
pixels na tela do seu computador. Por ser uma das mais próximas de nós, a mais conhecida
é a Grande Nuvem de Magalhães – que é considerada uma galáxia-satélite da Via Láctea, e
só tem grande no nome porque está perto de uma outra galáxia ainda menor, chamada...
Pequena Nuvem de Magalhães, que tem a metade de seu tamanho (07 mil anos-luz). Mas
isto não a torna integrante do grupo das galáxias medianas. Cosmicamente falando, estas
galáxias são tão pequenas que mais se parecem com nuvens mesmo, amontoados de
estrelas, disformes e sem uniformidade estrutural alguma, geralmente no papel de meros
satélites das galáxias maiores (só a Via Láctea tem nada menos que 24 galáxias satélites).
Enfim... já descobrimos e catalogamos alguns milhares de galáxias, e isto parece muito se
não compararmos com o real potencial de 100 bilhões de galáxias que nosso universo
provavelmente possui.
Mas é o momento de uma dupla despedida: das nebulosas e dos tão utilizados parsecs e
anos-luz. As nebulosas se tornaram menores do que eles e tudo que vier agora também o
serão, tornando-os irrelevantes daqui pra frente. Agora vamos entrar em uma nova medida
espacial, o petametro (equivalente a 01 trilhão de quilômetros).
As medidas agora começarão a se tornar mais familiares, cotidianas... o quilômetro já faz
parte de sua rotina.
Dê o último adeus ao ano-luz com esta curiosidade: a Terra já percorreu 450 mil anos-luz
girando ao redor do sol desde sua formação. Isto equivale a 4,5 bilhões de anos/órbitas.
Nosso planeta é 10 mil vezes mais lento que a luz.
E atenção! Nesta escala, por mais incrível que pareça, já temos a presença humana para
registrar. A sonda Voyager-01 já percorreu 17 bilhões de quilômetros desde que foi lançada,
em 05 de setembro de 1977. Ela já saiu do Sistema Solar e dirige-se agora para o espaço
exterior, sendo assim o mais distante objeto já criado pela humanidade a singrar o espaço
sideral. Ela continua se afastando (à 17km/s) e nos mandando sinais até hoje, embora os
mesmos demorem mais de 12 horas para chegar até aqui.
Agora vamos entrar no domínio das estrelas! Estas já nos são bem mais familiares, vemo-
nas todos os dias à noite, no céu – se o mesmo estiver limpo, ao menos. Lá em cima elas
parecem todas iguais, com tênus diferenças de brilho e tamanho... mas não são.
Estrelas, resumidamente, são glóbulos de gás (quase tudo hidrogênio e hélio) queimando
por fusão nuclear sem parar a trilhões de quilômetros de distância, tão densos que são
mantidos coesos pela ação da gravidade.
Você deve estar se perguntando: "mas como se sabe do que é feito uma estrela tão
longe"!? Simples, com o espectrofotômetro, um aparelho que mede o comprimento de onda
da luminosidade que a estrela emite e, a partir daí, compara com o mesmo comprimento de
onda de todos os elementos químicos conhecidos. A luz é uma só no universo inteiro, então,
sabendo como ela se comporta aqui, sabemos como ela se comporta em qualquer lugar.
Quer testar na prática? Acesse o espectrômetro virtual AQUI.
Que o Sol é uma estrela, isso você já sabe (ou ao menos espero que saiba!). Que ele
parece tão diferente das outras porque está BEM mais próximo que elas, também
(novamente, espero que sim!). Mas ele não é uma estrela grande. Não, muito pelo contrário.
Ele sequer seria percebido se fosse colocado lado a lado com a maior estrela do universo,
VY Canis Majoris. Na verdade, é até uma covardia compará-los, conforme você pode
conferir na imagem abaixo.
A guria é tão grande, mas tão grande que, se fosse colocada no lugar do Sol em nosso
Sistema Solar, seu diâmetro ultrapassaria a órbita de Júpiter!!! Com seus 2.900.000.000km
de diâmetro, você levaria 1.100 anos para contorná-la, caso estivesse voando em um avião
comercial. Ou poderia fazê-lo em apenas 02:35h... se conseguisse viajar à velocidade da
luz. VY Canis Majoris é, simplesmente, a maior estrela conhecida pelo homem e
provavelmente, uma das maiores do universo, pois estrelas tão colossais assim não
costumam ter vida muito longa. Logo, não existem tantas como ela.
Mas o "tantas" aqui é relativo... podem ser milhões ou até mesmo bilhões. Dentro de um
universo com centenas de quinquilhões, isto é praticamente nada mesmo.
Outra que chega quase ao mesmo tamanho é a WOH-G64, seguida por VV Cephei, V-354
Cephei e KY Cygnus. Todas estas estrelas têm uma coisa em comum, além dos nomes
cheios de códigos: são estrelas hipergigantes vermelhas.
Estrelas dessa categoria podem ser gigantescas, mas já perderam quase a totalidade de
sua massa e encontram-se no fim de suas "vidas". São velhas corocas que logo (em termos
cósmicos, claro) se tornarão, ou buracos negros, ou supernovas ou ainda estrelas de
nêutrons.
Estas últimas são formadas quando estrelas monstruosamente grandes colapsam sobre si
mesmas, e a pressão em seu núcleo é tão inacreditável que os elétrons (-) acabam se
fundindo com prótons (+), formando... nêutrons (neutros) super-hiper-ultra-mega-
compactados. Uma colher de chá do material de uma estrela de nêutrons pesaria 06 bilhões
de toneladas, o que é mais de DEZ vezes o peso de todas as pessoas do planeta!
Mas existem outras categorias estelares... na verdade, esses astros têm um ciclo de vida
assustadoramente similar ao nosso próprio, com apenas 01 exceções: 1ª) nós ganhamos
massa conforme crescemos, estrelas a perdem; e 2ª) uma estrela pode se transformar em
várias coisas. Dependendo de sua massa e composição, podem, além das já citadas, se
transformarem em anãs marrons ou brancas também. Nós já sabemos o que vai acontecer
com o nosso Sol, que no momento é uma estrela anã amarela. Basta olhar aqui embaixo.
Ao contrário das galáxias e nebulosas, as estrelas não variam muito em formas e cores... de
forma que todas elas têm imagens relativamente parecidas em observações e imagens
telescópicas. Que pena.
Proxima Centauri pode ser a estrela mais próxima da Terra após o Sol, mas é tão pequena
e sem brilho (e sem graça) que simplesmente não pode ser vista a olho nu.
Mas as hipergigantes vermelhas podem ser grandes, mas nem sempre tão densas ou
brilhantes. Estes postos pertencem à R136-a1, uma supergigante azul que, se fosse
colocada no lugar do Sol, seria mais brilhante que ele na proporção que o mesmo é mais
brilhante que a Lua. E com tanta radiação ultravioleta, nem pensar em vida aqui na Terra.
Do ponto de vista terrestre, a estrela mais brilhante do céu é Sirius, da constelação Canis
Majoris (depois Canopus e Arcturus)
O Sol tem diâmetro de 1,4 milhão de quilômetros, um pouco mais que nossa próxima
unidade de medida, o gigametro (equivalente a 01 milhão de quilômetros). Agora, entramos
no domínio das estrela anãs, de todas as cores. Aqui também vemos estrelas meio bizarras,
como Regulus, Altair, Vega e Achernar, que rotacionam tão rapidamente sobre si mesmas
que se deformam, tornando-se elípticas, como um ovo de galinha! Vega mesmo parece
estar viva, pois até muda de forma, similar ao impacto de algo em um balão inflável. Estas
são todas estrelas azuis. De um extrema a outro, a menor estrela do universo conhecido é
Sirius B, uma anã branca apenas um pouquinho maior que nossa Terra!
Como dito à pouco, a vida como conhecemos talvez não seja a única passível de existência.
Só conhecemos formas de vida dependentes da água. Pode até haver alguma forma de
vida em Júpiter ou Netuno, mesmo que apenas microscópicas e nada complexas. Na
verdade uma quantidade muito, muito, mas MUITO pequena deve ser de planetas rochosos
como o nosso, e uma quantidade ainda menor deve orbitar estrelas do tipo solar como a
nossa. Ainda assim, mesmo que seja 01 em 01 milhão, o número final será enorme, pois o
total é praticamente infinito.
Agora podemos finalmente ver os planetas que nos são familiares... aqueles que fazem
parte do nosso Sistema Solar, dependentes da atração gravitacional exercida pelo astro-rei,
o Sol. Pela ordem de tamanho: Júpiter, Saturno, Urano, Netuno... todos esses planetas
possuem anéis, embora apenas os de Saturno sejam famosos, por serem mais espessos e,
assim, também mais visíveis. São chamados de planetas exteriores por se encontrarem
após o grande cinturão de asteróides, que os separa dos 04 planetas mais próximos do Sol.
Estes, aliás, BEM menores do que seus companheiros "de fora" mas, em compensação,
todos eles são rochosos, e não bolonas de gás super concentrado. Maaaaassss... já disse,
ser rochoso não é garantia de vida. Estar na distância correta da estrela também conta
bastante a favor. Desta forma, não temos muitas chances de encontrar vida em Mercúrio e
Vênus que, apesar de rochosos, estão próximos demais do Sol e vivem (literalmente)
fervendo.
Então temos apenas mais 01 opção: Marte. Todavia, apesar das inúmeras sondas já
enviadas para lá, nunca tivemos um sinal claro e inequívoco de que haja qualquer coisa viva
por lá.
O único lugar do Sistema Solar que reúne as condições perfeitas para a vida... é ela.
Foto da Terra tirada da Apollo 17, em 07 de dezembro de 1972. Esta imagem, apelidada de
"a bolinha azul", é a mais reproduzida de toda a história da humanidade.
Aaah, a Terra... não existe nada de especial neste planeta fora o fato de abrigar vida. Mas
precisaria de algo mais!? Isto por si só é um evento tão raro e tão isolado até onde sabemos
que é o suficiente para que lhe demos o devido valor – embora dificilmente o façamos, não
é mesmo?
Tartaruga-verde (Chelonia mydas) nadando tranquilamente nas águas da Grande Barreira de Corais.
Nesta escala também temos a 1ª estrutura construída pelo homem: a Grande Muralha da
China que, ao contrário do que se apregoa, NÃO PODE ser vista da Lua, tampouco do
espaço a olho nu, isso é lenda. Que fique claro que NENHUMA obra humana é possível de
ser visualizada a partir de lá. Até os continentes são difíceis de discernir. A muralha é de fato
gigantesca, mas fina, estreita demais, razão pela qual não dá mesmo para vê-la do
espaço – nem mesmo do espaço baixo, onde pairam alguns de nossos satélites. Imagens
de alta resolução feitas a partir deles podem, sim, registrar esta impressionante obra da
arquitetura militar construída durante a China Imperial, cuja construção possui 8.800km de
extensão (não em apenas 01 muro mas em vários, erguidos por diversas dinastias desde
221 A/C até o século XV, durante a dinastia Ming). Nunca antes ou depois o homem
construiu algo tão grande.
Ainda sobre a possibilidade de enxergar
construções humanas do espaço, é até
possível... mas não individualmente. Se
você estivesse num satélite de LEO (do
inglês Low Earth Orbit, Baixa Órbita
Terrestre, cuja altura mínima é de
350km) conseguiria distinguir, por
exemplo, o borrão cinza da cidade de
São Paulo e de outras grandes cidades
do mundo, mas não se pareceria com
nada artificial ou humanamente
construído. Neste sentido, o melhor que
poderia ser visto seriam aquelas
construções monstruosas de
Dubai, Palm Jebel Ali, Palm Jumeirah e
The World Islands mas, mesmo assim,
Com muito olho (e MUITA boa vontade) é possível distinguir
seriam dificilmente distinguíveis do
a Muralha da China na foto acima (tirada por satélite, claro). restante da paisagem a uma altura tão
grande. Mas é claro, quanto mais
aproximasse, seria óbvio que, no mínimo, não se trataria de uma estrutura esculpida apenas
geologicamente.
Atualmente, o Burj Khalifa, inaugurado em 2010 em Dubai, é o mais alto de todos (830m) de
altura. Depois dele, mas longe, vêm a Abraj Al-Bait Tower em Meca (601m) e o Taipei em
Taywan (509m). Poderia ter colocado o World Trade Center (526m) nessa lista... se ele
ainda existisse.
Se você tiver um olho muito bom, provavelmente já vai conseguir distinguir uma "coisinha"
em meio a isso tudo. Fique ligado nela.
Este é o seu momento! Não se sinta diminuto... tudo e todos têm seu lugar no universo. Isto
pode até soar poético e meio místico, mas é a pura realidade.
Todavia, não pense que és a menor coisa que existe. Com efeito, podes ser a maior –
depende do ponto de vista. Existe todo um universo menor que você! Na próxima postagem
vamos te colocar como a mais colossal estrutura do universo partindo do conceito das
supercordas, espuma quântica e comprimento de Planck. Você vai se sentir um gigante! E
seu ego irá aos píncaros!
Agora, uma perguntinha: depois de tudo que viu e leu, você acha mesmo que um suposto
deus (qualquer um dos milhares que já inventamos para justificar nossos desesperos
bobos) criaria um universo desses, com números desse tamanho e com tantos lugares
diferentes para querer se preocupar apenas com a SUA vida sexual!?
Pra terminar este artigo bem (e claro, se gostou dele) você deve agora ser coerente e
agradecer ao verdadeiro responsável por sabermos tudo isso. Aquele que, desde 1990, nos
presenteia com as mais fantásticas e importantes imagens já visualizadas pelo homem,
num salto tecnológico tão revolucionário quanto aquele que Galileu deu ao apontar sua
luneta para o céu em 1609:
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