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Desafios para reduzir os casos de assédio sexual

É inegável, em pleno século XXI, a imagem de objeto que a figura feminina


tomou. Tal cena atesta a visão de inferioridade e submissão que, por razões
sociais e culturais, sempre afetou o bem-estar das mulheres, alvos constantes
de assédio sexual.
Sob essas evidências, legitima-se o inevitável de ocorrência de certo grau de
naturalização da prática. Tal efeito é potencializado por inúmeros fatores,
como, por exemplo, produções culturais desmoralizantes. Especialmente no
Brasil, é notória a influência musical na incitação à banalização física e
intelectual da mulher. É o caso das maiorias das músicas de funk, músicas
dotadas de palavreado esdrúxulo e que fazem apologia ao sexo e à
degradação da figura feminina.
Dessa forma, a fim de desconstruir convicções errôneas de supremacia, faz-se
de fundamental importância a atuação das escolas. Esses órgãos devem – por
meio de aulas interativas que elucidem a igualdade de gênero e o
indispensável papel histórico-social feminino – buscar induzir o respeito e frear
o pensamento machista que avança na história. Ademais, o governo deve criar
projetos de lei que determinem um limite de expressão nas músicas que
incitam o assédio, pois só assim a mulher finalmente deixará de ser perturbada.
Lucas Eduardo de Souza / 2°ano Gama

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