A Recomendação No 10/2019 recomenda a observância de uma nova rotina para utilização da funcionalidade "Aguarda liberação bancária" no SISCOM para evitar pagamentos indevidos, limita seu uso às hipóteses legais, e torna sem efeito normas anteriores.
A Recomendação No 10/2019 recomenda a observância de uma nova rotina para utilização da funcionalidade "Aguarda liberação bancária" no SISCOM para evitar pagamentos indevidos, limita seu uso às hipóteses legais, e torna sem efeito normas anteriores.
A Recomendação No 10/2019 recomenda a observância de uma nova rotina para utilização da funcionalidade "Aguarda liberação bancária" no SISCOM para evitar pagamentos indevidos, limita seu uso às hipóteses legais, e torna sem efeito normas anteriores.
procedimentos referentes à nova rotina criada para utilização da funcionalidade “Aguarda liberação bancária”, existente no Sistema de Informatização dos Serviços das Comarcas - SISCOM, módulo Windows, bem como torna sem efeito o Ofício Circular da Corregedoria-Geral de Justiça nº 53, de 1º de junho de 2010, e a Recomendação da Corregedoria-Geral de Justiça nº 11, de 22 de setembro de 2009.
O CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso
das atribuições que lhe conferem os incisos XIV e XVII do art. 32 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, aprovado pela Resolução do Tribunal Pleno nº 3, de 26 de julho de 2012,
CONSIDERANDO a indevida utilização do recurso “Aguarda liberação bancária”,
existente no Sistema de Informatização dos Serviços das Comarcas - SISCOM, módulo Windows, por diversas comarcas do Estado, com o consequente pagamento de verba indenizatória a oficial de justiça, sem que tais valores tenham sido efetivamente recolhidos ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais - TJMG, o que vem acarretando prejuízo aos cofres públicos;
CONSIDERANDO que o uso dessa funcionalidade possui caráter excepcional,
devendo ser precedida de expressa determinação judicial, notadamente quando as hipóteses não forem as elencadas nos incisos I a IV do art. 254 do Provimento nº 355, de 18 de abril de 2018, o qual “institui o Código de Normas da Corregedoria- Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais - CGJ, que regulamenta os procedimentos e complementa os atos legislativos e normativos referentes aos serviços judiciários da Primeira Instância do Estado de Minas Gerais”;
CONSIDERANDO a necessidade de revisar as normas contidas no Ofício Circular
da Corregedoria-Geral de Justiça nº 53, de 1º de junho de 2010, que orienta sobre a estrita observância da rotina estabelecida para a emissão de mandados, estando pendente o respectivo pagamento, bem como a Recomendação da Corregedoria- Geral de Justiça nº 11, de 22 de setembro de 2009, que recomenda a estrita observância da rotina estabelecida para a disponibilização da verba indenizatória a oficial de justiça;
CONSIDERANDO o que ficou consignado no processo do Sistema Eletrônico de
Informações - SEI nº 0035014-47.2019.8.13.0000,
RECOMENDA aos escrivães e aos contadores das unidades judiciárias do Estado
de Minas Gerais, bem como a quem mais possa interessar, sob pena de responsabilidade: I - a estrita observância à nova rotina criada para utilização da funcionalidade “Aguarda liberação bancária”, existente no Sistema de Informatização dos Serviços das Comarcas - SISCOM, módulo Windows, cujo recurso, para que seja utilizado, dependerá de expressa determinação judicial, mediante despacho fundamento, de modo a evitar o uso indiscriminado e indevido da ferramenta, bem ainda, prejuízo aos cofres públicos;
II - que a utilização dessa funcionalidade se limite, como regra, às hipóteses
elencadas nos incisos I a IV do art. 254 do Provimento nº 355, de 18 de abril de 2018, podendo o juiz de direito, excepcionalmente, ampliar esse rol, com base no disposto no § 1º do aludido dispositivo;
III - que a utilização da funcionalidade seja condicionada ao preenchimento
obrigatório de novos campos, no SISCOM, módulo Windows, além dos já existentes, competindo ao servidor inserir o número do processo e a justificativa para a utilização da ferramenta.
Fica sem efeito o Ofício Circular da Corregedoria-Geral de Justiça nº 53, de 1º de
junho de 2010, e a Recomendação da Corregedoria-Geral de Justiça nº 11, de 22 de setembro de 2009.