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cidade do Salvador
Aspectos sociais e urbanos
do século XIX
Diretora Segundo-Secretário
Flávia Goullart Mota Garcia Rosa Luiz de Deus
Terceiro-Secretário
Edson Pimenta
Conselho Editorial
Quarto-Secretário
Titulares
Aderbal Caldas
Ângelo Szaniecki Perret Serpa
Caiuby Alves da Costa
Charbel Ninõ El-Hani
Dante Eustachio Lucchesi Ramacciotti Chefe da Assessoria de Comunicação Social
José Teixeira Cavalcante Filho Paulo Bina
Maria do Carmo Soares Freitas Assessor para Assuntos de Cultura
Délio Pinheiro
Suplentes
Alberto Brum Novaes
Antônio Fernando Guerreiro de Freitas
Armindo Jorge de Carvalho Bião
Evelina de Carvalho Sá Hoisel
Cleise Furtado Mendes
Maria Vidal de Negreiros Camargo
Dez freguesias da
cidade do Salvador
Aspectos sociais e urbanos
do século XIX
Coleção
bahia
detodos
EDUFBA, 2007
Projeto gráfico
Alana Gonçalves de Carvalho
Gabriela Nascimento
Capa
Gabriela Nascimento
ISBN 978-85-232-0459-4
CDD - 981.42
CDU - 930.2(813.8)
EDUFBA
Rua Barão de Jeremoabo, s/n
Campus de Ondina, Salvador-BA 40170-115
Tel/fax: (71) 3283-6164
www.edufba.ufba.br
edufba@ufba.br
As amigas
Celina Moreira Franco
Jacqueline Donel
e à Maria Luisa Marcílio
Prefácio 11
Apresentação 15
Introdução 19
As fontes primárias 25
Capítulo I
As freguesias da cidade do Salvador
A cidade do Salvador 33
Dez freguesias 43
As ruas da Cidade 64
Concentração da população urbana – as moradias 68
Infra-estrutura da Cidade 76
Capítulo II
A população das freguesias
Recenseamentos. O censo de 1855 99
Censos anteriores e posteriores a 1855 103
Justificativas do resultado do recenseamento de 1855 109
Capítulo III
O universo familiar, a profissionalização
O universo familiar 187
A família paternalista do século XIX 189
A população casada, solteira, viúva 193
Os chefes dos fogos 195
As famílias e os agrupamentos familiares 196
A família legítima 206
A família ilegítima 214
Viúvos e viúvas 220
As mães solteiras 226
Remanescentes de famílias 233
Juntos pela profissão 234
Pessoas sós e pessoas sós com escravos 236
Reunidos por outras razões 238
Os habitantes por fogos 239
A estrutura social de Salvador 241
A profissionalização 246
Capítulo IV
As epidemias. O cholera morbus e a febre amarela como
fatores de involuçao populacional da cidade do Salvador
As epidemias. O cholera morbus 261
A febre amarela 287
Referências 353
Setembro de 1985
Mircea Buescu
No dia imediato, quando acordei, minha tia levou-me à sala de visitas que
dava para o Largo do Pelourinho, ladeado de casas de boa aparência, com
pinturas frescas; aí transitavam homens de cor branca, decentemente ves-
tidos, cadeiras de arruar levadas pelos possantes negros africanos. Quase
sempre traziam senhoras, mas às vezes delas se utilizavam homens que não
podiam ou não queriam fazer longas caminhadas. Os carros puxados a
cavalo eram raríssimos. Tudo me deleitava a vista, apagando a má impres-
são que experimentara na véspera, ao entrar na cidade.4
Dez freguesias
QUARTEIRÕES
FREGUESIAS
1854 1857 1863
Sé ou São Salvador 26 26 26
N. Sra. da Vitória 29 30 30
N. Sra. da Conceição da Praia 16 16 16
S. Antônio Além do Carmo 36 - 34
São Pedro Velho 38 39 37
Santana do Sacramento 28 28 30
SS. Sacramento da Rua do Passo 11 10 10
N. Sra. de Brotas 12 13 20
SS. Sacramento do Pilar 22 22 22
N. Sra. da Penha 19
TOTAIS 237 184 225
S. ANTÔNIO
SANTANA
S. PEDRO
BROTAS
VITÓRIA
TOTAIS
PENHA
PASSO
PILAR
SÉ
185 5
PRAÇAS 1 — 3 4 2 — — — — — 10
LARGOS 3 — 1 5 5 6 2 — — — 22
RUAS 34 12 17 19 35 25 4 3 12 15 176
TRAVESSAS 8 2 8 — 11 5 1 — 3 4 42
BECOS 11 4 8 6 8 20 — — 3 4 64
LADEI RAS 17 6 3 8 8 12 5 — 1 3 63
CONCEIÇÃO
S. ANTÔNIO
SANTANA
S. PEDRO
BROTAS
VITÓRIA
TOTAIS
PENHA
PASSO
PILAR
SÉ
1863
PRAÇAS 4 1 2 3 2 2 — — 1 — 15
LARGOS 2 5 3 1 6 5 2 — 2 4 30
RUAS 38 16 19 17 35 30 6 5 11 24 201
TRAVESSAS 7 3 — 1 11 5 2 3 1 4 37
BECOS 4 11 9 7 1 5 1 — 2 8 48
LADEIRAS 18 6 5 9 12 11 11 — 5 3 80
CAMPOS — 1 — 1 — 1 — — — — 3
BAIXAS — — 3 — — 2 — — — — 5
ESTRADAS 4 3 7 — — 1 — — — — 15
PRAIAS — 1 — — — — — — 1 — 2
CAIS — — 6 — — — — — 2 — 8
VITÓRIA 36 26 38 5 - -
STO. ANTÔNIO 32 63 42 8 5 1
BROTAS 68 5 70 7 1 -
As ruas da Cidade
53
Quadro 3. Os edifícios da cidade do Salvador e casas térreas em 1855
Infra-estrutura da Cidade
1
GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil, Sáo Paulo, Companhia Editora
Nacional, 1956, p. 144.
KINDERSLEY, Mrs. Letters from the East Indies, London, J. Nourse, 1777. p.19
HABSBURG, Maximilien von. Reise Skinnen. Esboço de viagem. Bahia, 1860. Vienna,
Tipografia Nacional, 1861. Traduçáo de Antonieta da Silva Carvalho. Mimeografado.
TOLLENARE, L.F. Notas Dominicais, Recife, Coleção Pernambucana, v. XVI, 1978. 2
2
BITTENCOURT, Ana Ribeiro de Góes. Memórias. Manuscrito.
3
Idem, idem.
4
Idem, idem.
5
Idem, idem.
6
Idem, idem.
7
Lei n. 73, de 15 de junho de 1838.
8
HABSBURG, Maximilien von. op. cit. p. 30 - 31.
9
Idem, idem. p. 31 - 32.
10
GRAHAM, Maria. op. cit., p. 30 -1.
11
Idem, idem.
12
BITTENCOURT, D. Ana Ribeiro de Góes. Memórias. op. cit.
13
Idem, idem.
14
Idem, idem.
15
ACSCD em pastas referentes ao século XIX.
WETHERELL, James. Brasil. Apontamento sobre a Bahia 1842 -1857. Salvador, Artes
16
do Carmo:
1° Quarteirão - rua nova do Paiva, rua da Cruz do Cosme do lado do sul. Tem 57 casas
sendo 55 cobertas de telha e 2 cobertas de palha todas elas habitadas.
2° Quarteirão - rua da Cruz do Cosme do lado norte; tem 62 casas cobertas de telha.
3° Quarteirão - Praça da Cruz do Cosme, estrada da areia do Mirante, o lado do Eng.
° do Retiro e a ladeira de São Cristovão que desce para o Estabelecimento da Quinta
dos Lázaros. Tem 98 casas, 61 cobertas de telha e 37 cobertas de palha.
4° Quarteirão - rua do Pau Miúdo de um e outro lado; tem 70 casas 51 cobertas de
telha e 11 cobertas de palha.
Gráfico
Gráfico. População de Salvador de 1705-1872
* As populações com asteriscos foram obtidas dos Censos e Avaliações realizadas no período - as demais
foram estimadas.
PERÍODO TAXA
1706 - 1755 0,0113279240
1755 - 1757 -0,0025356699
1757 - 1759 0,0386394000
1759 - 1768 -0,0197867043
1768 - 1775 0,0284104680
1775 - 1780 -0,0048411338
1780 - 1799 0,0012650130
1799 - 1848 0,0059269320
1848 - 1855 0,0034869050
1855 - 1870 0,0220613900
1870 - 1872 0,1798200650
Justificativas do resultado do
recenseamento de 1855
1775 1855
A Sé e a desintegração social
BRANCA 2,67 12,68 0,18 15,53 2,85 12,96 3,03 18,84 34,37
PARDA 1,19 9,65 0,65 11,49 1,10 15,90 0,28 17,28 28,77
TOTAL 4,04 35,76 1,01 40,81 4,31 51,21 3,67 59,19 100,00
BRANCA 2,94 24,02 0,98 27,94 2,94 15,20 0,98 19,12 47,06
PARDA 0,49 6,37 — 6,86 — 8,82 1,47 10,29 17 ,15
CRIOULA — — — — — — — — —
CABRA — 0,98 — 0,98 — 1,47 — 1,47 2,45
PRETA — 15,69 — 15,69 — 17,65 — 17,65 33,34
TOTAL 3,43 47,06 0,98 51,47 2,94 43,14 2,45 48,53 100,00
SEXO — CONDIÇÃO %
TOTAL
COR MASCULINO FEMININO
GERAL
LIVRE LIBERTO ESCRAVO TOTAL LIVRE LIBERTA ESCRAVA TOTAL
SEXO — CONDIÇÃO %
TOTAL
COR MASCULINO FEMININO GERAL
LIVRE LIBERTO ESCRAVO TOTAL LIVRE LIBERTA ESCRAVA TOTAL
BRANCA 10,29 — — 10,29 12,34 — — 12,34 22,63
PARDA 12,86 0,22 0,73 13,81 17,20 0,22 0,73 18,15 31,96
CRIOULA 3,38 0,14 4,19 7,71 3,75 0,81 5,22 9,78 17,49
CABRA 0,88 0,07 1,33 2,28 1,54 0,44 0,74 2,72 5,00
PRETA 1,32 2,42 6,32 10,06 1,91 2,87 8,08 12,86 22,92
TOTAL 28,7 2,85 12,57 44,15 36,74 4,34 14,77 55,85 100,00
Quadro 10. Quadro dos percentuais de população encontrados na freguesia de São Pedro em 1855,
especificando: estado civil, qualidade e condição, conforme dados obtidos na pesquisa
BRANCA 4,28 13,76 0,61 18,65 4,41 14,68 2,63 21,72 40,37
PARDA 0,67 4,22 — 4,89 0,86 9,42 0,73 11,01 15,90
CRIOULA 0,31 5,26 — 5,57 0,55 10,15 0,06 10,76 16,33
CABRA 0,06 0,73 0,06 0,85 — 1,47 — 1,47 2,32
PRETA 0,12 10,83 0,06 11,01 0,24 13,77 0,06 14,07 25,08
TOTAL 5,44 34,80 0,73 40,97 6,06 49,49 3,48 59,03 100,00
SEXO - CONDIÇÃO %
TOTAL
COR MASCULINO FEMININO GERAL
LIVRE LIBERTO ESCRAVO TOTAL LIVRE LIBERTO ESCRAVA TOTAL
BRANCA 18,65 — — 18,65 21,72 — — 21,71 40,37
PARDA 4,34 0,06 0,49 4,89 10,09 0,31 0,61 11,01 15,90
CRIOULA 2,63 — 2,94 5,57 5,26 0,06 5,44 10,76 16,33
CABRA 0,49 — 0,36 0,85 0,98 0,06 0,43 1,47 2,32
PRETA 0,85 0,92 9,24 11,01 2,45 2,57 9,05 14,07 25,08
TOTAL 26,96 0,98 13,03 40,97 40,50 3,00 15,53 59,03 100,00
Quadro 11. Quadro dos percentuais de população encontrados na freguesia do Passo em 1855,
especificando: estado civil, qualidade e condição, conforme dados obtidos na pesquisa
Quadro 12. Quadro dos percentuais de população encontrados na freguesia do Pilar em 1855,
especificando: estado civil, qualidade e condição, conforme dados obtidos na pesquisa
BRANCA 3,73 10,70 0,85 15,28 3,14 10,55 1,64 15,33 30,61
PARDA 1,30 7,71 0,05 9,06 1,54 13,79 1,04 16,37 25,43
CRIOULA 0,15 5,08 — 5,23 0,20 6,57 0,05 6,82 12,05
CABRA — 2,94 — 2,04 0,05 2,44 0,10 2,59 4,63
PRETA 0,05 14,19 0,05 14,29 0,05 12,84 0,10 12,99 27,28
TOTAL 5,23 39,72 0,95 45,90 4,98 46,19 2,93 54,10 100,00
SEXO — CONDIÇÃO %
MASCULINO FEMININO TOTAL
COR
GERAL
LIVRE LIBERTO ESCRAVO TOTAL LIVRE LIBERTA ESCRAVA TOTAL
BRANCA 15,28 — — 15,28 15 ,33 — — 15,33 30,61
PARDA 7,86 — 1,20 9,06 15,48 0,35 0,54 16,37 25,43
CRIOULA 1,94 0,25 3,04 5,23 2,59 0,35 3,88 6,82 12,05
CABRA 1,29 0,05 0,70 2,04 1,64 — 0,95 2,59 4,63
PRETA 1,29 0,80 12,20 14,29 1,59 1,44 9,96 1.2,99 27,28
TOTAL 27,66 1,10 17,14 45,90 36,63 2,14 15,33 54,10 100,00
SEXO - CONDIÇÃO %
MASCULINO FEMININO TOTAL
COR
GERAL
LIVRE LIBERTO ESCRAVO TOTAL LIVRE LIBERTA ESCRAVA TOTAL
BRANCA 16,08 — — 16,08 16,62 — — 16,62 32,70
PARDA 11,26 — 0,54 11,80 16,62 — — 16,62 28,42
CRIOULA 5,36 — 1 ,34 6,70 8,85 0,27 1 ,34 10,46 17,16
CABRA 6,16 — 0,54 6,70 4,83 — — 4,83 11,53
PRETA 1,34 0,27 1 ,07 2,68 0,81 2,95 3,75 7,51 10,19
TOTAL 40,20 0,27 3,49 43,96 47,73 3,22 5,09 56,04 100,00
Quadro 15. Quadro geral do percentual da população livre, liberta, escrava - Censo de 1855%
1
Lei provincial n. 112, de 9 de março de 1840.
2
ARQUEB. S.H. Polícia-Relação dos fogos e habitantes da freguesia de São Pedro
-1835, cx. 2.070, maço 5.685. Mencionado por AZEVEDO Thales - Povoamento da
Cidade do Salvador, São Paulo, Companhia Editora Nacional, Brasiliana, v. 281, 1955 p.
243. O total de fogos dessa freguesia era de 2.079, de almas 5.394. Dos nascidos no
Brasil: homens livres 1.082, escravos 188; mulheres livres 2.257, escravas 178. Dos
estrangeiros homens 193, mulheres 183. Dos africanos: homens libertos 64, escravos
474; mulheres libertas 181, escravas 594. O resumo vem assinado pelo vigário da
freguesia de São Pedro.
3
ARQUEB. S.H. ‘Série Juizes de Paz, maço 2.690, consulta do juiz de paz da
freguesia de Santana, datada de 1842, ao Presidente da Província sobre a dúvida que
havia em computar no todo da população da sua freguesia, as pessoas que habitavam
no Convento de Santa Clara do Desterro.
4
MAGALHÃES, João José de Moura-Fala que recitou... na abertura da Assembléia Legislativa...
no 1.° de março de 1848. Bahia, Tip. João Alves Portela, 1848, p. 24.
5
WETHERELL, op. cit. p. 98-99.
6
WANDERLEY, João Maurício - Fala que recitou... na abertura da Assembléia Legislativa... no
1.° de março de 1855. Bahia, Tip. de A. Olavo de França Guerra e Comp. 1855. p. 33-34.
7
A.H.U. Carta do Arcebispo D. José Botelho de Matos. Doc. n. 2.010.
8
ACCIOLl DE CERQUEIRA E SILVA, Inácio - op. cit. v. V, p. 370-376
9
ARQUEB. S.H. Cartas do Senado a Sua Majestade, 1746-1822.
10
CALDAS, José Antônio, Notícia Geral de toda esta Capitania da Bahia... Ed. fac-similar.
Bahia, Tipografia Beneditina Ltda, 1951.p.65
11
COSTA, P. Avelino de Jesus. População da cidade da Bahia em 1775, in: Atas do V
Colóquio Internacional de Estudos Luso-brasileiros. Coimbra, 1965, p. 191-274,
seis estampas. Nessas estampas de números 2 e 3, o recenseamento de Manuel da
Cunha Megeses.
12
Idem, Idem. p. 273 - Carta de Manuel da Cunha Meneses.
13
Idem, Idem. estampa n. 2.
14
Idem, Idem.
15
Idem, Idem. p. 273
16
ACCIOLl DE CERQUEIRA E SILVA, Inácio - Memórias Históricas e Políticas da
Bahia, v. 111, p. 83
17
VILHENA, Luís dos Santos. Recopilação de Notícias Soteropolitanas e Brasilicas. Bahia,
Imprensa Oficial do Estado, 1921. Livro 2. Quadro entre as páginas 676-677.
Código Criminal.
87
ARQUEB. S.H. Presidência da Província - Juízes de Paz, cx. 1.048, maço 2.682.
88
ARQUEB. S.H. Presidência da Província - Judiciário -Juizes de Paz, cx. 1.051,
maço 2.688 “Quando me apareceram logo me intimaram que vinham da parte do
Visconde de Pirajá”...
89
NAEHER, Julius - Terra e Gente da Provincia Brasileira da Bahia (mimeografada a
tradução) - Leipzig, 1881. Tradução de Deoclécio Leite de. Macedo. Introdução e
notas de Pedro Calmon, p. 121.
90
Idem, Idem., p. 121, p. 112.
91
OLIVEIRA, Dr. J. B. de Sá. Evolução Psiquica dos Baianos, Bahia, Tipografia Baiana,
1898, p. 21.
92
Idem, Idem. p. 21.
93
MARTINEZ, Socorro Targino. Ordens Terceiras: Ideologia e arquitetura. Dissertação
para mestrado em Ciências Sociais. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.
Universidade Federal da Bahia, 1979, p. 120.
HOMENS MULHERES
Brancos Pardos Crioulos Cabras Pretos Brancas Pardas Crioulas Cabras Pretas
16 — — — — 2 — — — —
11 3 2 — — 2
NACIONALIDADE NACIONALIDADE
Era pois, sem nenhuma dúvida, o quarteirão 20° do Pilar aquele onde
se poderiam observar núcleos familiares em convergência racial e social.
Entretanto, a presença do elemento servil e pessoas de cor, convivendo
com os núcleos familiares, não leva à conclusão de que o quarteirão fosse
de brancos, porque ali se observam como brancos 18 homens, 14 mulhe-
res, 34 filhos, os parentes agregados: 1 irmão, 2 irmãs, 1 sobrinha, 1
tutelada, 4 caixeiros portugueses, num total de 73 pessoas. Enquanto,
por outro lado, vamos encontrar 9 agregados de cor e 143 escravos, per-
fazendo um total de 152 pessoas de cor. No quarteirão que podemos
afirmar ser de elite social, devido à presença dos escravos, vamos
percentuar 31,5% de brancos e 68,5% de pessoas de cor, sendo 64,4% de
escravos e 35,6% de livres.
É esse um exemplo típico do aspecto social e racial da cidade. Os
núcleos familiares de brancos (mesmo um negociante ali arrolado com
morada temporária, não fez exceção: era português, casado com mulher
branca, sem filhos – Francisco Godinho, (aliás um dos homens de negó-
cios mais importantes da praça da Bahia) misturavam-se nas mesmas
residências com pessoas de cor, que lhes serviam ou lhes proporciona-
vam rendas, em contato próximo diário.
Concentração, também, de estrangeiros porque, dos 16 chefes de
família, 12 são estrangeiros, apenas 4 são baianos. Concentração de ho-
A família legítima
O traje da noiva trazido do Rio pelo Monsenhor,19 (era seu pai, que a
reconheceu por escritura pública, Monsenhor Silveira, de Estância, depu-
tado geral, fundador da imprensa sergipana, figura de grande talento), des-
tacava-se dos que eu conhecia, pelo amplo véu. Até então usavam aqui uma
écharpe de “blond” (i.p.I.) que, colocada com a grinalda ao redor da
cabeça, caía nas costas. A grinalda (da noiva) era feita de flores de escamas
de peixe. As flores e os botões que também tinham aparência de flores de
laranjeiras, pareciam feitas de prata.
Seus grandes e lindos olhos eram mais brilhantes, sua tez mais corada que
de ordinário. Sobre seus bandós negros, frisados, ostentava-se a capela de
A família ilegítima
As mães solteiras
Quadro 25
25. Número de Agregados por Fogos
SÉ S.PEDRO ST.o ANT.o PASSO CONCEICÃO PILAR PENHA Média Aproxim ada
0 72,7% 70,9% 67,6% 74,7% 88,0% 62,8% 93,9% 75,8%
1 15,6% 16,4% 18,3% 10,8% 7,2% 15,0% 2,1% 12,3%
2 5,2% 7,7% 4,8% 8,1% 4,8% 9,8% 2,0% 6,0%
3 3,5% 1,7% 4,3% 5,5% 8,2% 1,0% 3,5%
4 1,4% 2,0% 1,7% 0,9% 2,6% 1,2%
5 0,4% 1,0% 2,1% 1,3% 1,0% 0,8 %
6 0,4% 0,3% 0,4% 0,1%
7 0,4% 0,3% 0,1%
8 0,4% 0,4% 0,1%
9 0,4% 0,1%
Quadro 26. Quadro do resumo das atividades profissionais existentes nas freguesias, de 1839-1868, ela-
borado pela Profa. Ivone Mattos, conforme números obtidos pela pesquisa
ANO – FREGUESIA %
Profissões
e/ou 1846 1847 1848 1851 1852 1853 1857 1862 1868
1839 1856 1859
Atividades C. da Santo São C. da Santo São C. da
Penha Brotas Santana Penha Vlt. Passo Pilar Sé Brotas
Praia Ant° Pedro Praia Ant° Pedro Praia
1.1. Lavrador — 0,32 2,81 0,20 23,54 0,13 — 7,08 — 4,93 1,25 — — — — 22.92
1.2. Pescador 15,21 4,11 — 2,10 24,65 0,13 27,48 29,51 8,13 — — 0,14 0,81 3,45 — 15,18
2.1. Artesão 33,58 21,85 33,22 33,33 26,60 29,85 27,66 27,55 18,27 34,70 18,68 28,11 28,12 28,81 35,55 29,30
3.1. Serviços Artesanais 8,70 4,12 4,88 5,09 3,04 7,49 7,22 7,20 4,21 7,48 — 5,75 14,46 7,64 11,11 8,18
4.1. Adm. Pública 6,03 4,74 11,24 16,47 0,83 17,64 5,58 6,34 1,90 8,23 1,78 20,02 2,54 4,07 17,55 4,40
5.1. Igreja 0,97 1,58 1,88 1,10 — 2,50 0,63 0,51 0,84 1,85 0,71 1,26 0,31 0,16 1,85 0,46
6.1. Def. Nacional 1,21 5,69 2,82 5,49 — 4,32 1,02 2,92 4,22 1,35 0,53 3,80 1,12 2,05 0,85 1,82
7.1. Prof. Liberal 3,14 6,96 2,82 4,88 0,83 5,12 2,04 2,54 2,53 3,93 1,43 9,69 0,91 0,80 5,29 0.90
8.1. Com. e Indust. 24,40 46,20 22,14 24,25 9,70 20,19 19,09 10,05 24,06 22.49 21,89 4,54 26,47 29,57 19,61 1123
9.1. Transp. e Comunic 2,17 2,22 0,94 2,40 0,28 2,36 3,51 1,03 33,74 2,36 — 3,51 24,14 19,71 2,76 0.30
10.1 Artes 1,45 1,26 2,62 1,60 0,13 6,31 0,40 1,39 0,42 2,11 1.33 2,10 0,61 1,26 3,90 0,91
10.1 Outros 3,14 0,95 14,63 3,09 9,70 3,96 5,37 3,88 1,68 10,57 52,40 4,08 0,51 2,48 1,53 4,40
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
1
DUBY, Georges. La Societé aux XIe et XIIIe slécles dans la région Mâconnaise, 1953. Citação
em ARIES, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro, Zahared.
1978. Tradução de Dora Flaksman, da3a. ed, pela Ed. du Seuil, Paris, 1973, p. 213.
2
AZEVEDO, Thales de. Povoamento da Cidade do Salvador. op. cit. p.13.
3
JABOATÃO, Fr. Antônio de Santa Maria. Catálogo Genealógico das Principais Famílias... R.
do Inst. Geog. e His. da Bahia, e do Inst. Genealógico da Bahia, 1-4 (1945-1948).
4
A.H.U. Na lista de D. Luísa da Fonseca. doc: 3.140.
5
COSTA, Pe. Avelino de Jesus. População da cidade da Bahia em 1775. In: Atas do V
Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, Coimbra, 1964, v. 1, p. 191-274, com 6
estampas, estampa 3.
6
ARQUEB S. J. maço 7.216, doc. 3.
7
SILVA, Accíoli de Cerqueira e. Memórias Históricas e Políticas da Província da Bahia,
anotadas pelo Dr. Brás do Amaral, v. III, p. 222: “Que o des. Câmara também fazia
negócios por intermédio de uma mulata rica intitulada Cebola, que constava ter se
casado ocultamente com o negociante Inocêncio José da Costa”[...].
maço 2.814.
38
Conceição da Praia -1846, ARQUEB S.H. Presidência da Província Judiciário -
Qualificação, maço 2.825. Santo Antônio Além do Carmo -1846, ARQUEB S.H.
Presidência da Província -Judiciário - Qualificação, maço 2.825.
39
São Pedro Velho - 1847, ARQUEB S.H. Presidência da Província Qualificação,
maço 2.825.
40
Brotas - 1848, ARQUEB S.H. Presidência da Província - Qualificação maço 2.825.
41
Penha -1851, ARQUEB S.H. Presidência da Província - Judiciário - Qualificação,
maço 2.822.
Vitória - 1851, ARQUEB S.H. Presidência da Província - Judiário - Qualificação,
42
maço 2.810.
43
Santo Antônio Além do Carmo -1853 ARQUEB S.H. Presidência da Província -
Judiciário - Qualificação, maço 2.806.
São Pedro Velho - 1857 ARQUEB. S.H. Presidência da Província - Judiciário -
44
maço 2.814.
46
Conceição da Praia - 1862 ARQUEB S.H. Presidência da Província - Judiciário -
Qualificação, maço 2.M8 Sé -1860 ARQUEB S.H. Presidência da Província - Judi-
ciário - Qualificação, maço 2.808.
Brotas - 1868 ARQUEB S.H. Presidência da Província - Judiciário - Qualificação,
47
maço 2.821.
48
Resumo do recenseamento realizado na freguesia do Passo, ARQUEB S.H. Pre-
sidência da Província - Governo - Qualificação, maço 2.814.
II
1° Permitia-se o banho frio aos que a ele estivessem habituados.
2° Dormir em quarto espaçoso e bem arejado.
3° Conservar o maior asseio possível de lençóis e roupa do corpo.
4° Evitar a presença de animais domésticos no quarto, onde não
deveriam ser colocadas flores ou plantas.
5° Não dormir, nem permanecer na proximidade do assoalho lavado.
6° Afastar-se das proximidades da água e de paredes úmidas.
7° Não conservar roupas sujas nos quartos.
8° Evitar a temperatura da madrugada.
III
1° Não cometer excessos no trabalho.
2° Subtrair-se às emoções morais fortes como a tristeza, o terror, a raiva.
3° Não expor-se aos trabalhos intelectuais excessivos.
4° Não alterar os hábitos já seguidos.
5° Evitar mudanças rápidas de temperatura do ambiente.
Na freguesia da Sé 325
Na freguesia da Vitória 256
Na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Praia 197
Na freguesia de Santo Antônio Além do Carmo 236
Na freguesia de São Pedro Velho 212
Na freguesia de Santana 206
Na freguesia do SSmo Sacramento da Rua do Passo 121
Na freguesia de Nossa Senhora de Brotas 82
Na freguesia de Nossa Senhora do Pilar 307
Na freguesia de Nossa Senhora da Penha 382
Falecidos segundo as partes policiais 3.622
Falecidos e sepultados sem o conhecimento dos párocos 200
Total 9.332
TOTAL GERAL DAS FREGUESIAS DE: STO. ANTÔNIO ALÉM DO CARMO e N. SRA. DA PENHA
N° de
Mortos Brancos Pardos Crioulos Cabras Pretos Masc. Fem. Livres Libertos Escravos Solt. Casados Viúvos Nacio. Estrang. Afric.
Doentes
STO.
176 51 7 63 25 79 129 161 188 27 75 — — — 210 1 79
ANTÔNIO
290
% 60,6% 17,6% 250 21,6% 86% 27,2% 44,5% 55,5% 64,8% 9.4% 25,8% — — — 72,4% 0,3% 27,3%
390
% 58,5% 20% 35% 17,5% 9,8% 17,7% 49,7% 60,3% 71.2 9,3% 19,5% 75,3% 16,2% 8.5% 82,5% 0,8% 16,7%
OBS.: Não constam na freguesia de St. Antônio Além do Carmo os dados: solteiros, casados e viúvos.
A febre amarela
Notas
1
MATTOSO, Kátia de Queirós & ATHAYDE Johildo de. Epidemia e Flutuações de
Preços na Bahia no século XIX. Paris, Centre National de la Recherche Scientifique,
1971. (Separata) p. 184.
2
ARQUEB S.L. Projeto 572 de modificação dos limites da freguesia do Passo. Carta
do Pároco da Sé.
3
ALBUQUERQUE Antônio Coelho de Sá e. Relatório com que o Presidente da Província
passou a Administração da Província da Bahia... ao Exmo Snr. Manoel Maria do Amaral, Vice-
Pres. da Província da Bahia. Tipografia Poggetti de Tourinho, Dias e Cia, 1864, p. 20.
4
COSTA PINTO, Antônio da. Fala que recitou... na abertura da Assembléia Legislativa... no
dia 10 de março de 1861. Bahia. Tipografia de Antonio Olavo da França Guerra, 1861
p. 51-52.
5
SEIXAS, Dr. Domingos Rodrigues. Da cholera morbus epidêmica de 1855 na Província da
Bahia. Tipografia de Antônio Olávo da França Guerra. 1860.
nuscrito confiado à nossa guarda, pela sua neta D. Olga Bittencourt Berenguer.
15
Idem, Idem.
16
Idem, Idem.
mortalidade colérica.
37
Idem, Idem.
38
WANDERLEY, João Maurício. Fala que recitou... na abertura da Assembléia Legislativa... no
dia 1º de março de 1855. Bahia, Tipografia de A. Olávo de França Guerra e Comp. 1855 -
Mapa da mortalidade domiciliar da cidade da Bahia em 1854. 9 A.
39
COSTA PINTO, Antônio da Fala que recitou... na abertura da Assembléia Legislativa... no
dia 1° de março de 1861. Bahia Tipográfia de Antônio Olávo de França Guerra, 1861,
p. 52-55.
40
BITTENCOURT, Anna Ribeiro de Góes. Memórias. op. cit. ARQUEB S.J. Inven-
tário do Visconde de Pirajá onde se encontra extensa lista de medicamentos para os
escravos dos engenhos São Míguel e Nazareth, do espólio do Visconde. Maço 2.999.
Quadro 31. Quadro demonstrativo do atual estado das Corporações Religiosas desta Diocese
Era obrigação dos pais, mestres e senhores ensinar a doutrina cristã aos
filhos, discípulos, caixeiros e escravos.60 Como também era obrigação nos
dias santos, nos domingos e em festas solenes nas igrejas matrizes, dos pá-
rocos e, além desses, a obrigação estendia-se aos capelães e curas colados ou
anuais do Arcebispo, pregar a palavra de Deus aos seus fregueses. Se não
tivessem capacidade ou competência para fazer pregações espirituais, pelo
menos aconselhassem os fiéis a fugir dos vícios e abraçar as virtudes. Para
isso utilizavam-se catecismos, cartilhas religiosas, horas marianas e outros
livros de doutrina cristã, para os que sabiam ler e escrever.
Era dever da instrução pública primária ministrarem-se os preceitos
da religião e da moral ao mesmo tempo que a leitura, assim como dos
deveres daqueles que viviam na sociedade.
Grande parte da população da cidade não sabia ler nem escrever, e a
ela era oferecida não a instrução civil, da cartilha, pela preferência dada
aos escravos, das noções de religião, do respeito e veneração aos senho-
res, conformidade e confiança aos seus proprietários. Foi através desses
ensinos religiosos, das pregações da senhora dentro das famílias, da con-
versão dos escravos boçais, do seu batismo e integração da família cristã
onde ocupavam tão modestos espaços, que a sociedade de Salvador se
manteve não de todo livre, mas de certo modo protegida das revoltas
que poderiam ter surgido mais freqüentemente do que se observou, do
elemento escravo em relação aos senhores.
II - EM RELAÇÃO AO INTERMEDIÁRIO
a) Acumulação de capitais adquiridos no tráfico de escravos, princi-
palmente depois da proibição de 1831.
b) Poucos investimentos em processos produtivos, geradores e
multiplicadores de capitais, através do trabalho remunerado.
ANEXO II
347
Data do Casa de
Nome Profissão Jóias Prata Móveis Livros Carruagens Escravos Monte-Mor Funeral
Inventário morada
Manoel Joaquim da
Silveira 1874 Arcebispo 5:403$000 2: 127$040 3:294$900 12:192$967 — — 25:033$94 0 —
(Conde de São Salvador)
Francisco José Godinho 1862 Grande comerciante 14: 994$040 274$160 1 :217$000 — 3 :000$000 20 :200$000 16:000$000 945:307$488 4:057$000
João Barbosa Madureira 1817 Tenente -coronel 3:244$975 1 :006$600 121$800 — — 7:480$000 4 :800$000 182:890$118
20/12/2007, 11:50
Dez freguesias da cidade do Salvador - Coleção Bahia de Todos
•
347
10 freguesias_FINAL.pmd
Anexo III. Quadro exemplificativo de fortunas e aplicações de capitais em imóveis, empréstimos a juros, ações
348
•
ANEXO III
348
Guimarães do Sodré maço 143 doc. 7
Sobrado à Mangueira da ARQUEB S.J.
Antônio Martins Oliveira 1852 Traficante 49:490$000 8:50 0$000 72 :441 $569 159 :184$782
Calçada do Bomfim maço 869 doc. 1
João Gonçalves Sobrado às Pedreiras no ARQUEB S.J. maço 145
1856 Alambiqueiro e comerciante 51 :300$000 18:900$000 7:321$830 85:727$597
Cezimbra Porto da Jaqueira doc. 1
ARQUEB S.J. maço 352
José Pinto Novais 1858 Comerciante e traficante Roça do Campo de Nazaré 24:850$000 72: 194$000 192 :866$853 274:327$685
doc. 1
Sobrado à Calçada do ARQUEB S.J. maço 4.554
Francisco José Godinho 1862 Traficante e comerciante 163 :880$000 465: 989$190 86:953$171 945 :306$888
Bomfim doc 1
Sobrado à Iadeira de ARQUEB S.J. maço 128
Visconde dos Fiais 1863 Alambiqueiro, dinheiro a juros 73:560$000 7:714$897 402:277$476 680:777$276
Soledade n.o 1 doc. 1
Casa sita à ARQUEB S.J. maço 988
Querino Antonio 1864 Traficante 302:023$006 9 :000$000 13:533$765 363 :221 $737
ladeira da Barra doc. 1
Antonio Francisco de Comerciante, provavelmente Sobrado sito ao Largo da ARQUEB S.J. maço 278
1872 560:600$000 593: 169$843 2:723$876 3.877:157$719
Lacerda contrabandista de diamantes. Piedade doc. 1
Salustiano Ferreira Casa sita à Freguesia do ARQUEB S.J.
1874 Comerciante médico 61 :000$000 291 :749$120 23 :096$347 529:484$551
Fróes Passo maço 6.143 doc. 4
Francisco Vicente Viana Senhor de Engenho, ARQUEB S.J. maço 2.585
1875 155 :369$146 700$000 493 :251 $544
(Sarão de Viana) traficante doc. 4
Fazenda Jacaré na
Antonio Pedroso de Traficante, Senhor de ARQUE B S.J. maço 3.565
1878 Freguesia de Santo 3.742 :714$871 142:382$011 4.425 :000$983
AIbuquerque Engenho, industrial doc. 9
Antonio Além do Carmo
20/12/2007, 11:50
Joaquim Pereira Comerciante, comissário, VERGER, Pierre Flux et
1887 Estrada da Vitória 2.400:000$000 1.498:000$000 1 .060 :000$000 5.810:000$000
Marinho traficante e banqueiro. Reflux p.481
Notas
1
BAHIA - A Inserção da Bahia na Evolução Nacional. 1.ª etapa: 1850-1889. Secretaria de
Planejamento Ciência e Tecnologia. CPE. Salvador, Arco Íris, 1978, v. 2, p. 13.
2
ARQUEB S.J. Registro de escrituras de empréstimos a juros nos Livros de Notas
dos Tabeliães.
3
Registro na Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha... e Domínios Ultrama-
rinos no Livro I onde se registram semelhantes alvarás - 1757: “Sou servido ordenar,
que nestes Reinos, e seus Domínios, se não possa dar dinheiro algum a juro, ou a
risco, para a terra, ou para fora dela, que exceda o de cinco por cento cada ano;” Dado
em Belém aos 17 dias do mês de janeiro de 1757. Com assinatura de EI Rei e do
Ministro.
4
WANDERLEY, João Maurício. Fala que recitou... na abertura da Assembléia Legislativa da
Bahia... em 1.° de março de 1854. Bahia. Tip de Antônio Guerra e Comp.. 1854. Anexo 7.
5
ARQUEB S. J. Dos inventários do século XIX.
6
ARQUEB S.J. Inventário de Manoel José de Almeida, maço... e de Augusto Gomes
Moncorvo, maço 1.563, doc. 2, maço 7.221, doc.4.
7
CALMON, FRANCISCO Marques de Góes. Vida econômico-financeira da Bahia;
elementos para a história de 1808-1899. Reimpressão. Salvador. Fundação de Pesquisas -
CPE, 1978, p. 47.
8
BAHIA. A inserção da Bahia na Evolução Nacional, vol. 2, p. 19. Há um erro na soma.
Reproduzimos a citação ip. Lit. 8a - WANDERLEY, João Maurício. Fala que recitou...na
abertura da Assembléia... em 1.° de março de 1853. Bahia. Tip. Vicente Ribeiro Moreira.
1853 p. 75.
9
ALMEIDA, Rômulo. Traços de História Econômica da Bahia no último século e meio. Bahia.
Instituto de Economia e Finanças da Bahia, 1951 p.8.
10
BRITO, Des. João Rodrigues de. Cartas Econômicas-políticas...Lisboa. Imprensa
Nacional, 1821, p. 45. 10a - LISBOA, José da Silva. Observações sobre a franqueza da
indústria e estabelecimento de fábricas no Brasil. Bahia.. Tip. de Manoel Antonio da Silva
Serva, 1811.
ARQUEB S. J. Inventário do Visconde de São Lourenço, Francisco Gonçalves
11
Tiragem 1.000