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Apresentação 1
Objetivos Gerais 03
Objetivos específicos 03
Introdução 09
Teorias Educacionais 13
Relacionamento no trânsito 29
ATIVIDADES – Módulo I 31
Módulo II – Didática 35
Processos de planejamento 35
Interpretação de texto 57
Legislação de trânsito 61
Vias Públicas 68
Vias Urbanas 68
Vias Rurais 69
Distância lateral 81
Distância frontal 81
Cruzamento de vias 82
Condições de ultrapassagens 82
Infrações gravíssimas 92
Infrações graves 93
Infrações leves 95
Referências 187
Módulo I – Fundamentos da educação
Introdução
Fundamentos da Educação constitui uma disciplina pedagógica
direcionada a área da educativa que visa estudar as disciplinas
que formam a essência da educação e do processo educativo.
Nesta base encontram-se as trução de experiências, que
disciplinas de história, filoso- aconteceram no decorrer de
fia, sociologia e psicologia da sua vida, relacionando o ho-
educação. A compreensão mem e a sociedade em que o
desses fundamentos requer indivíduo está inserido, con-
compreender o homem na siderando a inserção em ins-
sua natureza e em seu con- tituições responsáveis pela
texto, em um processo contí- transferência do legado soci-
nuo de integração e recons- al.
Conforme expõe o Dicionário Brasileiro de Educação de Sérgio
Guerra Duarte (BRASIL, 2011) o autor define educação como:
“Processo contínuo de integração e reconstrução de experiências, a que
estão condicionados todos os indivíduos, por todo o decurso de suas vidas,
seja mediante a própria vivência difusa, de situações do cotidiano, seja me-
diante a participação compulsória ou voluntária em instituições responsáveis
pela transmissão da herança social. Todas as ações e influências destinadas
a desenvolver e cultivar habilidades mentais, conhecimentos, perícias, atitu-
des e comportamentos, de tal modo que a personalidade do indivíduo possa
ser desenvolvida o mais extensamente possível e ser de valor positivo para a
sociedade em que ele vive. Processo globalizado que visa à formação inte-
gral da pessoa, para o atendimento as aspirações de natureza pessoal e
social.” (BRASIL, 2011)
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
compreende a educação como pro-
cesso que busca promover o ho-
Dimensão sociocultural
mem em sua cultura e suas manifes-
tações sociais.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Segundo o autor Delors (1998), a prática pedagógica deve obje-
tivar desenvolver os quatro pilares da aprendizagem funda-
mentais, que são:
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Teorias educacionais
Principais teorias e suas contribuições
As teorias educacionais orientam o fazer pedagógico.
Nos últimos anos, a educação processo de ensino-
evoluiu muito e trouxe inú- aprendizagem.
meras conquistas, sobretudo Ao longo da história, as teo-
no campo das metodologias, rias foram se modificando e
da qualidade do ensino e do se adaptando ao desenvolvi-
mento da sociedade.
Quando citamos a educação no processo de aprendizagem de
adultos, vamos ressaltá-lo aqui utilizando a classificação das
autoras Merriam e Caffarella (1999), que dividem essa aprendi-
zagem em cinco grandes correntes:
1. Behaviorismo;
2. Cognitivismo;
3. Humanismo;
4. Aprendizagem social; e
5. Construtivismo.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
construindo uma identidade. Entendemos assim que o currículo
não é neutro e segue num modelo multicultural.
Temos uma parte do currícu- Já o currículo implícito traba-
lo que é explicita que contém lha de forma não formal a
normas e regras especifica- organização da educação,
das, estabelecendo normas e desenvolvendo a forma mo-
conceitos. ral nas relações sociais.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
realidade na qual o sujeito encontra-se inserido.
O Currículo Escolar é impor- sobre os atos cometidos co-
tante para o planejamento do mo condutores de veículos.
professor, auxiliando-o na or- Com o avanço tecnológico, o
ganização dos conteúdos e currículo deve ser desenvol-
atividades. Contudo ele é um vido considerando as novas
recurso, e não uma lei rígida, tecnologias digitais de infor-
podendo ser usado como um mação e comunicação, como
norte para a prática pedagó- é o caso do uso de simulado-
gica, com a possibilidade de res de direção um novo con-
ajustes para atender melhor teúdo tecnológico voltado
a necessidade do educando, para a formação prática do
proporcionando uma reflexão condutor.
Segundo a Resolução nº 543, de 15 de julho 2015, do Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN), as aulas práticas para a for-
mação de condutores na categoria “B” (automóveis e comerci-
ais leves) poderão, de forma facultativa, ser substituídas por
aulas realizadas em simulador de direção veicular, limitadas a
30% (trinta por cento) do total da carga horária (DENATRAN,
2014).
A ideia do uso do simulador é uma revolução tecnológica cujo
objetivo é habituar futuros motoristas a situações cotidianas no
trânsito, sem a necessidade de expô-los diretamente aos riscos
inerentes à situação.
Ao pensar em currículo, devemos ter em mente que ele repre-
senta conhecimento, desenvolvimento intelectual e profissional
e valores sociais e culturais.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Conhecimento
Ele nasce de experiências acumuladas em nossa vida, da convi-
vência familiar, acesso à leitura, de viagens, interação social,
entre outras. Frequentemente estamos aprendendo algo, ou
seja, estamos adquirindo novos conhecimentos.
Apresentando os conteúdos, o professor da origem ao conhe-
cimento, porém esse mecanismo depende da mediação do ins-
trutor por meio do ensino.
Para que essa mediação aconteça o professor deve seguir al-
guns passos importantes:
• Ao selecionar a disciplina ou assunto, a estrutura do conteúdo deve ser
significativa aos alunos;
• Orientar o aluno a analisar o conteúdo novo fazendo um contato com suas
experiências anteriores, pois as experiências anteriores do aluno auxiliam a
compreensão de novos conceitos;
• O aluno precisa se apropriar do processo, construindo seu próprio conhe-
cimento e se colocando de forma favorável ao aprendizado.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Avaliando neste sentido, a psicologia direcionada a da educa-
ção tem como objetivo compreender fenômenos ligados ao
ensino, à aprendizagem e à motivação do sujeito.
Conceitos básicos
Entre os estudos da psicologia, há uma vertente que se cha-
ma psicologia do trânsito, que estuda as condutas relacionadas
ao trânsito no que diz respeito à prevenção de acidentes e ao
comportamento dos sujeitos.
O comportamento é definido mento do condutor e dos
como a conduta que o cida- pedestres, relacionando os
dão tem diante de situações fatores e processos consci-
vivenciadas por ele no trânsi- entes e inconscientes que
to. podem alterar esse compor-
tamento.
A psicologia do trânsito ana-
lisa e estuda o comporta-
Processo de aprendizagem
Nos processos de aprendizagem, os indivíduos aprendem de
diversas formas e sentidos, como os da visão e da audição, que
auxiliam em suas reflexões, ajudando-o ao estimulo do raciocí-
nio lógico e intuitivo.
A partir do desenvolvimento ocorra realmente, o profes-
desses conhecimentos e pos- sor deve estar a par das teo-
sível propor mudanças que rias e tendências pedagógi-
propiciem os atos do fazer, cas, utilizando-se como meio
representar e exprimir garan- para problematizar questões
tia de uma participação atu- do cotidiano, ao pensar e
ante e consciente na socie- realizar sua prática, tendo o
dade. Para que, o de- cuidado de não estar
senvolvimento desses atos
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
firmemente preso a nenhuma delas
A aprendizagem do aluno corresponde em parte à
sua habilidade natural e à preparação e experiência anteriores.
A ausência de sintonia entre os estilos de aprendizagem pode
provocar e causar desmotivação, insegurança e desatenção no
aluno onde ele acaba respondendo de forma insatisfatória ao
processo.
Para que esse processo ocor- desenvolvimento dos conte-
ra plenamente, faz-se neces- údos e atividades pertinen-
sário a organização de um tes, processo avaliativo e,
ambiente educativo, com a principalmente, a motivação
definição do plano de forma- dos participantes.
ção curricular, objetivando o
Cabe ao trabalho escolar, desenvolver os conhecimentos pro-
postos com domínio, segurança e habilidade.
Processo de Aprendizagem do Jovem e do Adulto
O que é Andragogia?
Esse conceito está ligado à educação de adultos, sendo com-
preendido como a arte de ensinar e auxiliá-los no processo
educativo.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• A relação entre motivação/necessidade individual e sua aplicação imedia-
ta;
• Os fatores históricos e ambientais que influenciam o processo de aprendi-
zagem do aluno adulto considerando sua cultura e sua forma de aprender,
desenvolvendo seu ritmo próprio para o aprendizado;
• É importante considerar também que várias pessoas passam um longo
tempo sem ter contato com conteúdos educacionais, ou seja, estão desatua-
lizados com o ambiente escolar.
Behaviorismo
Cognitivismo
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Construtivismo e o Interacionismo.
Humanismo
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Em seu art. 3º, a Lei apresenta cinco atribuições do Instrutor de
Trânsito:
I − instruir os alunos acerca IV − frequentar os cursos de
dos conhecimentos teóricos e aperfeiçoamento ou de reci-
das habilidades necessárias à clagem promovidos pelos ór-
obtenção, alteração, renova- gãos executivos de trânsito
ção da permissão para dirigir dos Estados ou do Distrito Fe-
e da autorização para condu- deral;
zir ciclomotores; V − orientar o aluno com se-
II − ministrar cursos de espe- gurança na aprendizagem de
cialização e similares defini- direção veicular. Parágrafo
dos em resoluções do Conse- único. Nas aulas práticas de
lho Nacional de Trânsito − direção veicular, o instrutor
CONTRAN; de trânsito somente poderá
instruir candidatos à habilita-
III − respeitar os horários pre-
ção para a categoria igual ou
estabelecidos para as aulas e
inferior àquela em que esteja
exames;
habilitado.
Em seu artigo 4°, a lei estabelece os requisitos mínimos para
exercer a atividade, que são:
Ter no mínimo 21 anos de Ter concluído o ensino mé-
idade; dio;
Ter pelo menos 2 anos de ha- Possuir certificado de curso
bilitação legal para a condu- específico realizado pelo ór-
ção de veículo e no mínimo 1 gão executivo de trânsito;
ano na categoria D; Não ter sofrido penalidade
Não ter cometido nenhuma de cassação da Carteira Naci-
infração de trânsito de natu- onal de Habilitação (CNH);
reza gravíssima nos últimos Ter participado de curso de
60 dias; direção defensiva e primei-
ros socorros.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Instrutor de Trânsito precisa obrigatoriamente cumprir alguns
deveres ao desempenhar suas atividades, levando em conside-
ração a agilidade e o cuidado.
Veja o que dispõe o art. 5º, no que diz respeito aos deveres do
Instrutor de Trânsito:
I − desempenhar com zelo e Além disso, o art. 6º estabe-
presteza as atividades de seu lece que é vedado ao instru-
cargo; tor de trânsito:
II − portar, sempre, o crachá I − realizar propaganda con-
ou carteira de identificação trária à ética profissional;
profissional. II − obstar ou dificultar a fis-
Parágrafo único. O crachá de calização do órgão executivo
que trata o inciso II do caput de trânsito estadual ou do
deste artigo será fornecido Distrito Federal.
pelo órgão executivo de trân-
sito estadual ou do Distrito
Federal.
Você deve pensar que só possui deveres e responsabilidades
como instrutor de trânsito, certo? Fique calmo, pois o art. 7º da
Lei nº 12.302/2010 (BRASIL, 2010) estabelece os direitos da
sua profissão:
I − exercer com liberdade vel à espécie, o exercício ile-
suas prerrogativas; gal da atividade;
II − não ser punido sem pré- IV − representar, perante as
via sindicância, sendo-lhe autoridades superiores, con-
assegurado amplo direito de tra servidores públicos que,
defesa; no desempenho dos cargos
III − denunciar às autoridades ou funções, praticarem atos
competentes, na forma cabí- que excedam seus deveres
decorrentes da inobservância
de dispositivos desta Lei;
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
V − apresentar às autoridades sugestões, pareceres, opini-
responsáveis pela instituição ões e críticas que visem à
de normas e atos legais rela- simplificação e ao aperfeiço-
tivos a serviços e atribuições amento do sistema de trânsi-
dos instrutores de trânsito to
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Por Ética entende-se a forma que o homem deve se comportar
no seu meio social. Ela se refere ao bom e mau, correto e incor-
reto, justo e injusto. Por que nem sempre o que é bom para
mim, é bom para o outro.
Tenha em mente que, no momento da avaliação prática de
direção, o ponto mais importante para o aluno é o instrutor,
que deve levar em conta os conhecimentos que o aluno adqui-
riu durante o processo de formação.
Controle emocional
As emoções, quando não controladas, podem expor tanto o
melhor quanto pior de nosso sentimento, e essa exposição não
está ligada somente as emoções negativas, como a raiva ou o
medo, o excesso de alegria, por exemplo, nos leva ao estágio
de euforia e ansiedade nos fazendo perder o controle de nosso
comportamento.
As emoções fazem parte do metros são como indicadores
comportamento humano e para as escolha e decisões do
estão presentes em muitos indivíduo, pois estão relacio-
momentos durante a vida do nados aos comportamentos,
homem, e são responsáveis pensamentos, hábitos, avalia-
pelas reações e comporta- ções e julgamentos.
mentos. Agindo como termô-
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
alguns fatores podem contribuir para um descontrole mais fácil
desses comportamentos, como o estresse por exemplo.
Direitos, deveres e responsabilidade civil durante as aulas de
direção veicular
O educador ao assumir seu papel de instrutor de trânsito, as-
sume também o papel de facilitador do processo de ensino-
aprendizagem dos alunos.
ar, ouvindo e identificando o
O ambiente estabelecido pe-
nível de compreensão dos
lo professor dentro da sala de
alunos, apresentando os as-
aula ou no veículo, estabele-
pectos fundamentais na rela-
ce a relação de empatia entre
ção entre educador e edu-
aluno e professor, possibili-
cando.
tando a capacidade de avali-
Para favorecer essa comunicação é necessário que o instrutor,
observe alguns fatores, tais como:
• Criar condições positivas e viáveis para o treinamento;
• Apresentar propostas que sejam possíveis de serem aplicadas no cotidiano
do aluno;
• Proporcionar atividades que estimulem a pesquisa e o debate, providenci-
ando os recursos didáticos necessários para a aprendizagem.
27
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Para realizar com sucesso as tarefas relacionadas aos processos
de ensino, é necessário que o instrutor observe atentamente os
objetivos do curso e o conteúdo que será aplicado, não se es-
quecendo do público alvo e considerando a metodologia que
será utilizada.
Interdependência entre a ação profissional e princípios éticos
A ética no trabalho profissional deve ser vista e praticada como
rotina junto ao aluno, pois o instrutor deve cumprir e fazer
cumprir as normas que norteiam o CFC, juntamente com as
normas de trânsito na formação do condutor.
Conviver com motoristas e pedestres faz parte do nosso dia a
dia.
Práticas inadequadas no trânsito, como excesso de velocidade,
avanço do sinal vermelho e embriaguez na direção ferem os
princípios éticos sociais e são motivos para discussões e julga-
mentos.
É nesse contexto que o con- mento humano. Já no trânsi-
ceito de ética acaba por vezes to a ética é a razão pelo qual
sendo corrompido ou igno- trabalhamos de maneira ade-
rado. Na Psicologia, a defini- quada e segura, procurando
ção de ética é o estudo dos sempre o bom senso, respei-
valores morais e dos princí- tando os demais condutores
pios ideais do comporta- e pedestres.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Ao falarmos sobre Moral no trânsito, por exemplo, é quando
ÉTICA MORAL
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Trânsito – É a utilização das O respeito é um dos fatores
vias por pessoas, veículos e fundamentais para a convi-
animais, isolados ou em gru- vência entre as pessoas no
pos, conduzidos ou não, para trânsito. A responsabilidade e
fins de circulação, parada, es- o respeito mútuo são funda-
tacionamento e operação de mentais para conviver em so-
carga ou descarga (Art. 1º, § ciedade.
1º, BRASIL, 1997).
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Atividades
Módulo I
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
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4 - A Lei nº 12.302/2010 (BRASIL, 2010) estabelece alguns direi-
tos do profissional Instrutor de Trânsito. Descreva o que con-
templa alguns desses direitos:
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____________________________________________________
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5 - De que maneira o instrutor de trânsito pode desenvolver no
candidato à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
o comportamento adequado e seguro para o trânsito?
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6 - A aprendizagem está fundamentada em quatro pilares,
identifique o que apresenta esses pilares:
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
7 - Quais fatores o instrutor de trânsito deve considerar para
facilitar a aprendizagem dos condutores em formação?
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____________________________________________________
____________________________________________________
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8 - Em relação às teorias educacionais, descreva seus significa-
dos:
B - Behaviorismo.
C - Cognitivismo.
H - Humanismo.
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____________________________________________________
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____________________________________________________
9 - Como instrutor de trânsito, você pode fazer a diferença e
contribuir para um trânsito melhor. Em relação às atitudes que
fazem a diferença no trânsito, descreva:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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____________________________________________________
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Módulo II
Didática
Processo de planejamento
O planejamento das atividades didáticas que serão aplicadas
em sala de aula ou na aula prática expositiva, devem ser feitos
com antecedência, considerando os recursos disponíveis, a
grade estabelecida e a classificação do aluno, levando em con-
sideração os objetivos que o professor deseja atingir.
De acordo com essa concep- de aula. O termo aula é rela-
ção, o planejamento não é cionado, como um conjunto
um mecanismo utilizado de ações entre alunos e pro-
apenas para que o professor fessores que buscam a
exponha a matéria em sala aprendizagem.
Para alcançar seu objetivo primordial no contexto da aprendi-
zagem, Libâneo (2008, p. 179) afirma que as aulas devem seguir
as exigências apontadas por ele:
• solidificar os conteúdos a serem assimilados;
• organizar das atividades que serão desenvolvidas;
• desenvolver os métodos;
• desenvolver o conteúdo diferenciando, individualizando e objetivando
buscando atingir todos os níveis de entendimento;
• valorizar a sala de aula considerando as qualidades positivas e a personali-
dade dos alunos;
• conduzir o trabalho em classe incentivando a coletividade e solidariedade,
considerando a individualidade.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Concepção
A importância do planejamento
Antes de iniciar o planejamento didático, e necessário que o
instrutor analise questões tais como: Como ensinar? O que en-
sinar? e, Quando ensinar?
Seguindo por esse caminho, o instrutor terá mais chances de
efetivar o processo de ensino-aprendizagem.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
O planejamento de uma aula Esta organização pedagógica
não se limita apenas em for- vai além da seleção de conte-
mar uma lista de temas ou údos, pois contempla a meto-
conteúdos a serem aplicados dologia, os recursos didáticos
por um determinado período. e a avaliação.
Para desenvolver as atividades de ensino de forma adequada, o
professor necessita conhecer a realidade da instituição e do
público que irá trabalhar, levando em consideração as necessi-
dades e as expectativas dos alunos, considerar a filosofia edu-
cacional empregada e os recursos humanos, físicos e materiais
disponíveis.
Dimensões e níveis do planejamento
Ao analisar as dimensões e níveis do planejamento, é importan-
te para o professor entender e reconhecer em que momento
ele se coloca, para que o foco no aprendizado não acabe se
perdendo.
É importante considerar os três níveis do planejamento: o pla-
nejamento educacional, curricular e de ensino.
O planejamento de ensino será a base para as atividades que o
Instrutor irá desenvolver em sala de aula.
Planejamento e seus elementos constitutivos: objetivos e con-
teúdos de ensino
37
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Dessa forma, o objetivo do planejamento é promover os encon-
tros pedagógicos entre o professor e os alunos, favorecendo
melhores resultados e maior produtividade.
Os conteúdos de ensino estão relacionados ao plano de ensino
e devem ser apresentados com uma problemática concreta,
por meio de técnicas e instrumentos que estejam inter-
relacionados, e tendo como base o Código de Trânsito Brasilei-
ro (CTB) − Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (BRASIL,
1997).
38
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Conteúdos
Ao descrever o conteúdo do projeto pedagógico, sua principal
referência será o CTB. Os conteúdos deverão ser distribuídos
dentro das disciplinas contempladas no ensino de trânsito,
lembrando sempre que todo conteúdo deverá ter uma relação
com a parte prática.
Método e técnicas de ensino
Do mesmo modo em que se apresentam os outros elementos
no planejamento pedagógico, a importância dos métodos e
técnicas para o aprendizado, se encontram mediante a busca
da receptividade dos alunos, no momento em que os professo-
res utilizam esses métodos para o ensino.
Os métodos e técnicas são onado com o assunto abor-
que as formas como o docen- dado, buscando assim criar
te irá expor sua aula. É im- uma relação significativa para
portante para o professor o aprendizado, instigando o
selecionar seus métodos de aluno a aprender.
forma antecipada, correlaci-
Método é o conjunto preparado no plano, cuja finalidade é
favorecer o aprendizado durante a aula facilitando a assimila-
ção do conteúdo.
A escolha do método é de responsabilidade do professor. Ele
deve considerar as condições e particularidades dos alunos, da
disciplina a ser ministrada e o mais relacionado aos procedi-
mentos de avaliação e objetivos indicados.
As técnicas de ensino visam propor a realização de ações pelo
aluno no processo de aprendizagem.
Para atingir seus objetivos, um método necessita ter sempre
uma ou mais técnicas de ensino.
39
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Multimídia educativa e recursos didáticos
Atualmente as escolas e professores estão utilizando recursos
tecnológicos, objetivando atrair mais a atenção dos alunos,
buscando um facilitador na comunicação moderna,
desenvolvido para a aprendizagem.
termo hipermídia é muitas
Entre esses recursos destaca-
vezes usado para indicar que
se a multimídia, que é o con-
um dado produto multimídia,
junto de várias mídias, utili-
permite a exploração de for-
zando vídeos, slides, textos,
ma não linear, da mesma
sons, gráficos, animações,
maneira como um hipertexto
imagens estáticas e em mo-
permite que o leitor navegue
vimento, trabalhando a inte-
dentro de um texto.
ratividade com o usuário. O
“[...] a multimídia é um recurso objetivo, versátil, fácil e simples, que ajuda
na revisão dos conteúdos, podendo ser utilizado no próprio domicílio do
aluno, [...] trata-se de um recurso complementar às outras formas ” (SANTI-
AGO, 2003, p.10).
40
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
O instrutor pode usar várias objetivos do trabalho peda-
técnicas como: observação, gógico. Levando em conside-
provas, contextualização, ração as especificidades dos
relatórios, simulação, entre alunos e seus conceitos cog-
outros. nitivos, é importante oferecer
ao avaliado várias oportuni-
A forma de avaliação deve
dades para que ele possa
ser estabelecida no momento
mostrar a sua evolução.
e que o professor traça os
Processo de planejamento e elaboração de planos de ensino
O plano de aula se baseia em uma organização dos conteúdos
aplicados em sala de aula, que auxiliam o professor nas refe-
rências das disciplinas, metodologias, procedimento e técnicas,
que serão utilizadas para o desenvolvimento do processo ensi-
no-aprendizagem.
A organização do plano de debate, visando a satisfação,
curso deve contar com a par- com intuito de trazer quali-
ticipação da coordenação e dade aos conteúdos progra-
de todo corpo docente da mados.
instituição, para que haja um
O plano de curso deve ter as seguintes orientações:
• conteúdos integrados e sequenciais;
• exposição dos conteúdos da proposta pedagógica;
• explanação dos recursos a serem utilizados;
• formas de avaliação individual;
• objetivos gerais;
• objetivos específicos.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
42
Plano de curso teórico
Plano de curso 2017
Instrutor: _________________________________________
Objetivos gerais:
• Compreender a importância de dirigir defensivamente para evitar acidentes e
aumentar a segurança de todos;
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Plano de curso prático
Plano de curso 2017
Objetivos gerais:
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Objetivos
São a base do planejamento. Para uma explanação eficiente
dos objetivos, eles necessitam ser construídos de maneira cla-
ra, concreta e prática, e deve-se manter uma sequência lógica
que garanta harmonia e relação entre eles.
Ao descrever os objetivos do A seleção dos objetivos da
trabalho pedagógico, ele de- atividade pedagógica, é fun-
ve iniciar com verbos no infi- damental no processo de
nitivo (ex.: fazer, descrever, planejamento da prática edu-
realizar). cativa desenvolvida pelo pro-
fessor, pois estabelece a au-
O planejamento dos objeti-
toconfiança do educador,
vos deve contemplar todos os
direcionando a sua atuação
níveis de conhecimento,
pedagógica e auxiliando o
compreensão, aplicação, aná-
docente na escolha dos mei-
lise, síntese e avaliação, e
os mais adequados para a
apresentar os resultados
realização de seu trabalho de
educacionais possíveis de
ensino.
serem observados.
Conteúdos
Ao descrever o conteúdo do projeto pedagógico, sua principal
referência será o CTB. Os conteúdos deverão ser distribuídos
dentro das disciplinas contempladas no ensino de trânsito,
lembrando sempre que todo conteúdo deverá ter uma relação
com a parte prática.
Método e técnicas de ensino, recursos didáticos e avaliação
Método - é o caminho a se seguir para atingir um objetivo. Ele indica quais
serão as linhas de ação ou trajeto de atividades a serem executadas tanto
pelo professor quanto pelo aluno.
Técnicas de ensino - são procedimentos relacionados à organização do en-
sino, e seu objetivo é o de propor a realização de ações.
47
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Recursos didáticos - são os materiais disponíveis para explanação da aula
aplicada, relacionando os recursos à disciplina que está sendo trabalhada.
Avaliação – tem o objetivo de levantar dados sobre o conhecimento do
aluno, auxiliando na identificação de suas dúvidas e dificuldades.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Esteban (2004) faz as seguintes considerações:
“Avaliar o aluno deixa de significar fazer um julgamento sobre a sua apren-
dizagem, para servir como momento capaz de revelar o que o aluno já sabe
os caminhos que percorreu para alcançar o conhecimento demonstrado, seu
processo de construção do conhecimento, o que o aluno não sabe e o cami-
nho que deve percorrer para vir, a saber, o que é potencialmente revelado
em seu processo, suas possibilidades de avanço e suas necessidades para a
superação, sempre transitória, do não saber, possa ocorrer ”. (p.19)
49
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Além de estabelecer as formas de avaliação é preciso promover
a participação dos alunos na exposição dos resultados, sempre
levando em conta a continuidade do aprendizado, auxiliando
na identificação dos pontos a serem trabalhados e reforçados.
Especificidade da atuação do instrutor nos cursos teórico e de
prática de direção veicular em veículos de duas e de quatro ou
mais rodas
Ao fazer a abordagem dos assuntos específicos em sala de aula,
o instrutor deve considerar que o público é diverso e nem to-
dos estão matriculados para as duas categorias.
Sendo assim é interessante aula prática, pois uma vez
que o instrutor exponha que habilitado este aluno deverá
irá trabalhar todos os assun- saber sobre todas as particu-
tos referentes aos veículos de laridades da legislação para
forma separada, trazendo a cada tipo de veículo e quais
correlação entre os dois. Essa suas especificidades, para
abordagem deve acontecer uma boa atuação no trânsito.
em sala de aula e também na
50
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
ATIVIDADES
Módulo II
1 - O planejamento é um instrumento fundamental para o de-
senvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, além de
assegurar o bom andamento de uma aula. Sabendo disso, é
possível entender que:
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2 - Conhecer o Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Centro de
Formação de Condutores (CFC) onde o instrutor atua é funda-
mental, pois ele será um guia na elaboração do Planejamento.
Sendo assim, para planejar as atividades de ensino de forma
adequada, é importante que o instrutor:
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
3 - Um dos itens do Planejamento deve estar baseado no se-
guinte questionamento: “O que eu espero do meu aluno ao
final desta aula?”. De qual item estamos falando?
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4 - Considerando que as evoluções tecnológicas contribuíram
para o trabalho do professor/instrutor em sala de aula, assinale
a alternativa correta que define o termo “tecnologia”:
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5 - Um dos instrumentos mais utilizados pelos professores em
sala de aula é o quadro-negro (quadro de giz ou lousa). Esse
recurso é visto pelos alunos como um excelente instrumento
visual. Quais são as vantagens do uso desse instrumento?
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
6 - De acordo com a nova norma tornou-se obrigatório o uso de
simulador de trânsito nos Centros de Formação de Condutores
(CFCs). Qual a importância do simulador para o aluno?
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7 - O advento da internet trouxe (e ainda traz) novas possibili-
dades para a sala de aula, tanto no sentido tecnológico quanto
pedagógico. Nesse contexto, é correto afirmar que:
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53
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
54
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Módulo III
Língua Portuguesa
Habilidades de comunicação e expressão oral e escrita
Todos nós sabemos da importância da comunicação entre os
seres. Saber se comunicar de forma adequada nos garante o
entendimento social, profissional e educacional diminuindo e
os conflitos e trabalhando a debate de ideias e exposição dos
pensamentos.
O homem é um ser social, por gos que transformaram a
isso desenvolveu uma forma comunicação em algo padro-
de se comunicar com a natu- nizado entre os humanos.
reza e principalmente com a O homem se comunica o
sociedade. O desenvolvimen- tempo todo, mas é através da
to da fala trouxe a linguagem comunicação escrita e oral
dos símbolos, gestos e códi- que ele registra sua obra.
É preciso conhecer essas formas de comunicação para que haja
um entendimento entre as pessoas, e conhecer a forma correta
de falar e escrever é fundamental neste caso.
sunto abordado. O aperfeiço-
O instrutor passará para o
amento da leitura e da escrita
aluno todo seu conhecimento
é um exercício cotidiano, on-
técnico profissional, porém o
de o professor deve diversifi-
trabalho do professor exige
car sua leitura exercitando
leitura, interpretação e escri-
sua fala objetivando a inter-
ta de forma correta, para que
pretação de texto.
seu aluno compreenda o as-
55
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Alguns pontos precisam ser levados em consideração durante a
leitura e o desenvolvimento da escrita:
• ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
• ao encontrar palavras desconhecidas, destaque para interpreta-las depois
e definir o entendimento;
• ler o texto pelo menos duas vezes;
• admita a ideia do autor avaliando seus pensamentos e suas reflexões;
• fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
• prestar atenção especial o enunciado de cada questão;
• observe a ortografia do texto;
• preste atenção nas concordâncias e pontuações.
56
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• Não interaja de forma negativa com o aluno, outros motoristas ou pedes-
tres;
• Não expresse suas frustrações e descontentamento com o trabalho ou o
trânsito;
• Não discuta com outros motoristas ou pedestres;
• Ao corrigir o aluno, indique o comportamento correto, citando exemplos
positivos.
57
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• Marcações: Faça marcações dos pontos que considera importante. Desta-
que de palavras-chave é uma ótima opção, pois facilita a visualização das
ideias principais do texto;
• Ler o texto na íntegra: Leia todo o texto e não tente fazer recortes, lendo
um parágrafo sim e outro não;
• Opinião do autor: No texto, o autor defende as ideias dele e você precisa
captá-las, percebê-las;
• Cuidado com as vírgulas: Tome bastante cuidado com o emprego de das
pontuações no texto, a não percepção dos pontos prejudica a interpretação.
58
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
ATIVIDADES
Módulo III
1 - A comunicação pode ser entendida como o ato de transmitir
uma mensagem e, eventualmente, receber uma mensagem
como resposta (HOUAISS; VILLAR, 2009). É possível concluirmos
que a comunicação acontece:
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
3 - Para compreender e interpretar os textos, você precisa se
lembrar de algumas recomendações. Assinale a alternativa que
contempla essas ideias:
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60
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Módulo IV
Conteúdos a serem desenvolvidos nos
cursos teóricos
Legislação de trânsito
O veículo automotor chegou ao Brasil no início do século XX
acompanhando o surgimento da industrialização.
Com o tempo e a inserção nova visão sobre o cresci-
dos veículos no cotidiano das mento econômico e mudança
cidades, foram criadas regras de comportamento no trânsi-
de direção e de comporta- to. Esse cenário contribui
mento adequado nas vias para o aumento expressivo
públicas. Ao longo dos anos, do número de acidentes de
o consumo referido na com- trânsito com vítimas.
pra de automóvel trouxe uma
61
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
(1992), criando, assim, determinadas normas para que todos
possam utilizar os espaços de forma igualitária, porém trazendo
aos condutores e pedestres normas que caso descumpridas
estarão sujeitos às penalidades dispostas no CTB.
Como colocamos anteriormente, o CTB estabelece os direitos e
deveres do cidadão em relação ao trânsito.
Direitos:
Art. 72. Todo cidadão ou en- dever de analisar as solicita-
tidade civil tem o direito de ções e responder, por escrito,
solicitar, por escrito aos ór- dentro de prazos mínimos,
gãos ou entidades do Sistema sobre a possibilidade ou não
Nacional de Trânsito, sinali- de atendimento, esclarecen-
zação, fiscalização e implan- do ou justificando a análise
tação de equipamentos de efetuada, e, se pertinente,
segurança, bem como sugerir informando ao solicitante
alterações em normas, legis- quando tal evento ocorrerá.
lação e outros assuntos per-
Art. 74. A educação para o
tinentes a este Código. trânsito é direito de todos e
Art. 73. Os órgãos ou entida- constitui dever prioritário
des pertencentes ao Sistema para os componentes do Sis-
Nacional de Trânsito têm o tema Nacional de Trânsito.
Deveres:
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstá-
culo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou
ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atiran-
do, depositando ou abandonando na via objetos ou substân-
cias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
CTB, 1997.
62
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Vamos analisar quais os elementos que compõe o trânsito e
qual a importância de cada um desses elementos:
• O homem: o ser pensante e racional que expressa comportamentos e
ideias, com a capacidade de alterar o mundo a sua volta;
• O veículo: meio de transporte criado para transportar pessoas e cargas;
• A via: é a espaço por onde circulam pessoas, animais e veículos.
63
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Vamos iniciar os estudos conhecendo os órgãos e suas compe-
tências, conforme o artigo 7° do CTB.
64
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Órgãos e as entidades que compõem o SNT.
66
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
67
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Segundo a classificação do CTB:
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas,
os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as
rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou enti-
dade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiari-
dades locais e as circunstâncias especiais.
Vias públicas
Os órgão e entidades de trânsito ou rodoviários com circunscri-
ção sobre a via poderão regulamentar através de sinalização
superiores ou inferiores estabelecidas no CTB.
Quanto a classificação da via:
Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utiliza-
ção, classificam-se em:
Vias Urbanas:
Ruas, avenidas ou caminhos abertos a circulação publica, situa-
das nas áreas urbanas, caracterizadas principalmente por pos-
suírem imóveis edificados.
a) via de trânsito rápido - caracterizada por acessos especiais, com trânsito
livre, sem interseção em nível, sem acesso a lotes lindeiros, sem travessia de
pedestre em nível ou sinalização semafórica;
b) via arterial - caracterizada por intercessão em nível geralmente controla-
da por semáforos, com acessibilidade direta aos lotes lindeiros, possibilitan-
do o trânsito entre regiões, bairros, das cidades;
c) via coletora - possibilita o trânsito dentro das regiões ou bairros das cida-
des, tem finalidade de coletar e distribuir o trânsito das vias arteriais;
d) via local - caracterizada por não ser semaforizada, destinada apenas ao
trânsito dentro do bairro e áreas restritas.
68
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Vias Rurais:
São as estradas e rodovias situadas fora das áreas urbanas.
a) Rodovias - Vias rurais pavimentadas;
b) Estradas - Vias rurais não pavimentadas.
Nas estradas:
• 60 km/h para todos os veículos
69
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
De acordo com o Art. 62 do CTB, a velocidade mínima não po-
derá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida,
respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.
Habilitação
O processo de habilitação está descrito no CTB, através do:
Art. 140. A habilitação para preencher os seguintes re-
conduzir veículo automotor e quisitos:
elétrico será apurada por I - ser penalmente imputável;
meio de exames que deverão
ser realizados junto ao órgão II - saber ler e escrever;
ou entidade executivos do III - possuir Carteira de Iden-
Estado ou do Distrito Federal, tidade ou equivalente.
do domicílio ou residência do
candidato, ou na sede esta- Parágrafo único. As informa-
dual ou distrital do próprio ções do candidato à habilita-
órgão, devendo o condutor ção serão cadastradas no
RENACH.
Resumindo:
Ser aprovado nos exames de aptidão física e mental, e na Avaliação
psicológica;
Concluir curso teórico;
Ser aprovado no exame teórico;
Concluir curso prático de 25 h/a “B” e 20 h/a “A” (20% aulas noturnas);
Ser aprovado no exame prático de direção veicular
70
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
convencional ou eletrônica de, no mínimo, 30 (trinta) questões,
as quais incluem todo o conteúdo programático equivalente à
carga horária de cada disciplina, organizada de forma individu-
al. Para aprovação, o candidato deve obter, no mínimo, 70% de
acerto das questões.
Em caso de reprovação, o candidato fará nova tentativa no pra-
zo de quinze dias.
Licença para Aprendizagem de Direção Veicular (LADV)
Quando iniciar o aprendizado prático de direção veicular em
um CFC, o aluno receberá a LADV, expedida pelo Detran do
estado.
Essa licença serve para as Se o candidato optar pela
seguintes categorias: ACC, A, mudança de CFC, deverá ser
B, ACC/B e A/B, e tem valida- expedida nova LADV. Para
de de 1 ano, a mesma do tanto, deve-se considerar as
processo de habilitação. aulas já ministradas e o prazo
de validade. O candidato que
Para realizar a prática de di-
conduzir o veículo em desa-
reção veicular, o candidato
cordo com as normas refe-
deve portar a LADV (original)
rentes à LADV terá a licença
acompanhada de documento
suspensa por 6 meses.
de identidade e estar acom-
panhado de um instrutor.
Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na aprendi-
zagem poderá conduzir apenas mais 1 acompanhante.
71
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Direção veicular
Após a realização do curso prático de no mínimo, 25 horas-aula
na categoria B, o candidato poderá realizar o exame prático a
fim de obter a CNH para veículos de quatro rodas ou mais.
MANUAL DE PROCEDIMENTOS EXAME PRÁTICO DE DIREÇÃO
VEICULAR
ARTIGO 3º: DA AVALIAÇÃO
3.1 - ESTACIONAMENTO DO VEÍCULO PARA CATEGORIA “B”,
“C” e “D”.
O candidato tem direito a 3 (quarenta) nas categorias “C”
(três) tentativas para a colo- e “D”.
cação e retirada do veículo Sendo as 3 (três) tentativas
entre as balizas, no tempo no tempo limite estabelecido
máximo de 5 (cinco) minutos para cada categoria. Caso o
para categoria “B” e 6 (seis) tempo seja esgotado, o can-
minutos para “C e D”, sem didato estará eliminado e
restrições de manobras. com resultado reprovado. Ao
Caso o candidato não consiga início do balizamento deve
executar o estacionamento, o ser acionado a seta indicado-
mesmo deve iniciar uma se- ra de estacionamento, ante-
gunda ou terceira tentativa, cedendo a intenção de ma-
onde tem que retirar total- nobra e o cronometro deve
mente o veículo da vaga para ser acionado quando os ro-
que se inicie uma nova tenta- dados dianteiros transporem
tiva. as faixa verde pintada atrás
do protótipo.
O veículo deve ficar alinhado
o mais próximo do meio-fio, Quando o candidato concluir
com distância máxima de até o estacionamento, deve aci-
30 (trinta) centímetros da onar o freio estacionário e
guia na categoria “B” e 40 após instrução do Examina-
72
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
dor o candidato tem que reti- cio da baliza, serão computa-
rar o veículo, ultrapassando das, independente de não
totalmente a faixa vermelha ultrapassar a faixa verde.
pintada à frente do protótipo § 2º - Veículos providos de
dianteiro, neste momento “sensor ou sirene de estacio-
será encerrada a cronome- namento” ao acionamento da
tragem. ré, seja sonoro ou através de
Após transpor a faixa verme- imagem, deve ter este aces-
lha, deve retornar o veículo sório desligado quando o
em marcha ré, antes da faixa Exame estiver sendo realiza-
verde do início da baliza, para do.
esta ação o candidato tem 3 § 3° - Veículos providos de
(três) tentativas. sensor/alarme sonoro que
Não finalizando esta mano- indique a aplicação do freio
bra, tocando ou derrubando de mão ou providos de retro-
o protótipo, ou qualquer co- visor elétricos, com aciona-
ne e descumprindo a área de mento automático quando
balizamento, o candidato é acionado a ré, poderá estar
considerado eliminado. ligado normalmente.
§ 1º - As faltas cometidas
pelo candidato, antes do iní-
3.2 - ESTACIONAMENTO DO VEÍCULO PARA CATEGORIA “E”
Para a Categoria “E”, a ma- A colocação do veículo no
nobra deve ser realizada em espaço demarcado, deve ser
“L”. no sentido de marcha ré,
sendo vedada manobras.
O candidato tem direito a 3
(três) tentativas para a colo- O veículo deve ficar alinhado
cação do veículo no espaço o mais próximo do meio-fio
demarcado no tempo máxi- com distância máxima de 50
mo de 9 (nove) minutos. (cinquenta) centímetros, não
sendo permitido tocar nos
73
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
balizamentos (cones, hastes, Caso o(s) pneu(s) do cavalo-
etc.), caso ocorra será elimi- trator avance sobre o meio-
nado. fio ou encoste em cone/haste
de demarcação, o candidato
Caso o(s) pneu(s) do semirre-
será reprovado
boque avance sobre o meio-
fio, perderá a tentativa.
3.3 - PERCURSO PARA CATEGORIA “A”
I - O exame tem início no progressão 1ª, 2ª e 3ª e redu-
momento em que o rodado ção 2ª e 1ª marcha, e efetu-
dianteiro da motocicleta ando manobra de retorno em
transpor a faixa de início. um ponto também pré-
estabelecido, conforme ins-
II - O percurso deve ser reali-
truções do examinador.
zado contendo os seguintes
requisitos para avaliação: IV - Após iniciado o exame,
caso a motocicleta interrom-
a) equilíbrio no veículo;
pa o funcionamento do mo-
b) capacidade de manobra; tor, por falha mecânica e o
c) reflexos diante de obstácu- veículo não responda ao co-
los. mando de ignição, deverá
solicitar ao instrutor do CFC,
III – Após o percurso dos obs- a correção do problema no
táculos, o candidato deve tempo máximo de 15 minu-
imobilizar o veículo em um tos. Solucionado o problema,
ponto pré-estabelecido para posiciona o veículo novamen-
iniciar o procedimento de te e reinicia-se o exame.
74
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
negativos ultrapassar 3 (três), conforme cita o parágrafo único
do art. 18 da Resolução n. 168/2004 do CONTRAN.
A pontuação negativa por faltas cometidas durante todas as
etapas do exame é assim classificada:
• Uma falta eliminatória: reprovação.
• Uma falta grave: 3 (três) pontos negativos.
• Uma falta média: 2 (dois) pontos negativos.
• Uma falta leve: 1 (um) ponto negativo.
76
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Entendendo as categorias conforme o artigo e as regras para
alteração de categorias
Categoria Características
77
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
kg ou mais de PBT, ou a lotação exceda a 8 (oito) lugares,
enquadrados na categoria trailer; todos os veículos abrangi-
dos pelas categorias B, C e D. Para obter essa categoria, o
candidato deve procurar um centro de formação de condu-
tores, ter no mínimo um ano de categoria C e não ter come-
tido nenhuma infração gravíssima, grave ou média nos últi-
mos 12 meses.
Fonte: IbacBrasil,2015.
78
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Certificado de Registro de Veículo (CRV)
Esse documento comprova a propriedade do veículo e oficiali-
za, junto aos órgãos de trânsito, uma futura transferência.
• Não é necessário portar esse documento para dirigir, mas ele precisa ser
guardado para possíveis e necessárias alterações, como alteração de propri-
edade, mudanças de endereço (município ou estado), alterações nas carac-
terísticas do veículo (rebaixamento da suspensão, alteração de cor, de com-
bustível etc.) e na categoria.
• Qualquer uma dessas alterações deve ser comunicada imediatamente ao
DETRAN. O prazo máximo para transferência de propriedade é de 30 dias, e
ultrapassar esse prazo constitui infração GRAVE (Art. 233 do CTB).
• Toda e qualquer alteração precisa ser solicitada antecipadamente aos
órgãos de trânsito responsáveis. Somente após essa autorização é que se
executa a alteração e, na sequência, se procede à inclusão no documento.
79
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstá-
culo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou
ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atiran-
do, depositando ou abandonando na via objetos ou substân-
cias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
Procedimentos:
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à cir-
culação obedecerá às seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo a) no caso de apenas um flu-
lado direito da via, admitin- xo ser proveniente de rodo-
do-se as exceções devida- via, aquele que estiver circu-
mente sinalizadas; lando por ela;
II - o condutor deverá guar- b) no caso de rotatória, aque-
dar distância de segurança le que estiver circulando por
lateral e frontal entre o seu e ela;
os demais veículos, bem co- c) nos demais casos, o que
mo em relação ao bordo da vier pela direita do condutor;
pista, considerando-se, no
momento, a velocidade e as IV - quando uma pista de
condições do local, da circu- rolamento comportar várias
lação, do veículo e as condi- faixas de circulação no mes-
ções climáticas; mo sentido, são as da direita
destinadas ao deslocamento
III - quando veículos, transi- dos veículos mais lentos e de
tando por fluxos que se cru- maior porte, quando não
zem, se aproximarem de local houver faixa especial a eles
não sinalizado, terá preferên- destinada, e as da esquerda,
cia de passagem: destinadas à ultrapassagem e
80
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
ao deslocamento dos veículos estacionamento e parada,
de maior velocidade; quando em serviço de urgên-
cia e devidamente identifica-
V - o trânsito de veículos so-
dos por dispositivos regula-
bre passeios, calçadas e nos
mentares de alarme sonoro e
acostamentos, só poderá
iluminação vermelha intermi-
ocorrer para que se adentre
tente, observadas as seguin-
ou se saia dos imóveis ou
tes disposições:
áreas especiais de estacio-
namento; VIII - os veículos prestadores
de serviços de utilidade pú-
VI - os veículos precedidos de
blica, quando em atendimen-
batedores terão prioridade
to na via, gozam de livre pa-
de passagem, respeitadas as
rada e estacionamento no
demais normas de circulação;
local da prestação de serviço,
VII - os veículos destinados a desde que devidamente sina-
socorro de incêndio e salva- lizados, devendo estar identi-
mento, os de polícia, os de ficados na forma estabelecida
fiscalização e operação de pelo CONTRAN;
trânsito e as ambulâncias,
além de prioridade de trânsi-
to, gozam de livre circulação,
Distancia lateral
É a distância mínima de segurança que o condutor deve manter
ao cruzar ou ultrapassar outro veículo.
Distancia frontal
É a distância que o condutor deve seguir, de forma a sentir-se
seguro e possa parar seu veículo se preciso for.
Cruzamento de vias
81
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Ao se aproximar de um cruzamento o condutor deve:
demonstrar prudência especial;
sinalizar com antecedência;
diminuir a velocidade;
dar passagem a pedestre e veículos que tem o direito de preferên-
cia e prioridade;
se for obrigado a parar o veículo na área de cruzamento ou em se-
máforo, não obstruir ou impedir a passagem do trânsito transver-
sal.
Condições de ultrapassagens
O condutor ao iniciar uma ultrapassagem, deve respeitar a li-
nha de divisão de fluxo.
• Dupla continua - Ultrapassagem proibida para ambos os lados.
• Dupla continua / seccionada - Proibido a ultrapassagem de apenas do lado
que a faixa esta continua.
• Simples seccionada – ultrapassagem permitida de ambos os sentidos.
82
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Todo condutor antes de efetuar uma ultrapassagem deverá
certificar-se que:
Art. 29 CTB b) afastar-se do usuário ou
usuários aos quais ultrapassa,
X - todo condutor deverá,
de tal forma que deixe livre
antes de efetuar uma ultra-
uma distância lateral de se-
passagem, certificar-se de
gurança;
que:
c) retomar, após a efetivação
a) nenhum condutor que ve-
da manobra, a faixa de trânsi-
nha atrás haja começado
to de origem, acionando a luz
uma manobra para ultrapas-
indicadora de direção do veí-
sá-lo;
culo ou fazendo gesto con-
b) quem o precede na mesma vencional de braço, adotando
faixa de trânsito não haja os cuidados necessários para
indicado o propósito de ul- não pôr em perigo ou obstru-
trapassar um terceiro; ir o trânsito dos veículos que
c) a faixa de trânsito que vai ultrapassou;
tomar esteja livre numa ex- Art. 30. Todo condutor, ao
tensão suficiente para que perceber que outro que o
sua manobra não ponha em segue tem o propósito de
perigo ou obstrua o trânsito ultrapassá-lo, deverá:
que venha em sentido con-
I - se estiver circulando pela
trário;
faixa da esquerda, deslocar-
XI - todo condutor ao efetuar se para a faixa da direita, sem
a ultrapassagem deverá: acelerar a marcha;
a) indicar com antecedência a II - se estiver circulando pelas
manobra pretendida, acio- demais faixas, manter-se na-
nando a luz indicadora de quela na qual está circulando,
direção do veículo ou por sem acelerar a marcha.
meio de gesto convencional
Parágrafo único. Os veículos
de braço;
mais lentos, quando em fila,
83
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
deverão manter distância coletivo que esteja parado,
suficiente entre si para per- efetuando embarque ou de-
mitir que veículos que os ul- sembarque de passageiros,
trapassem possam se interca- deverá reduzir a velocidade,
lar na fila com segurança. dirigindo com atenção redo-
brada ou parar o veículo com
Art. 31. O condutor que te-
vistas à segurança dos pedes-
nha o propósito de ultrapas-
tres.
sar um veículo de transporte
É proibido ultrapassar:
Art. 32. O condutor não po- derando sua posição, sua
derá ultrapassar veículos em direção e sua velocidade.
vias com duplo sentido de Art. 35. Antes de iniciar qual-
direção e pista única, nos quer manobra que implique
trechos em curvas e em acli- um deslocamento lateral, o
ves sem visibilidade suficien- condutor deverá indicar seu
te, nas passagens de nível, propósito de forma clara e
nas pontes e viadutos e nas com a devida antecedência,
travessias de pedestres, exce- por meio da luz indicadora de
to quando houver sinalização direção de seu veículo, ou
permitindo a ultrapassagem. fazendo gesto convencional
Art. 33. Nas interseções e de braço.
suas proximidades, o condu- Parágrafo único. Entende-se
tor não poderá efetuar ultra- por deslocamento lateral a
passagem. transposição de faixas, mo-
Art. 34. O condutor que quei- vimentos de conversão à di-
ra executar uma manobra reita, à esquerda e retornos.
deverá certificar-se de que Art. 36. O condutor que for
pode executá-la sem perigo ingressar numa via, proce-
para os demais usuários da dente de um lote lindeiro a
via que o seguem, precedem
essa via, deverá dar prefe-
ou vão cruzar com ele, consi- rência aos veículos e pedes-
84
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
tres que por ela estejam
transitando.
86
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
para eles e para outros usuá- ocorrer sempre do lado da
rios da via. calçada, exceto para o condu-
tor.
Parágrafo único. O embarque
e o desembarque devem
Prioridade de passagem conforme CTB
Art. 29 mentares de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermi-
VI - os veículos precedidos de
tente, observadas as seguin-
batedores terão prioridade
tes disposições:
de passagem, respeitadas as
demais normas de circulação; XII - os veículos que se deslo-
cam sobre trilhos terão pre-
VII - os veículos destina-
ferência de passagem sobre
dos a socorro de incêndio e
os demais, respeitadas as
salvamento, os de polícia, os
normas de circulação.
de fiscalização e operação de
trânsito e as ambulâncias, Lembre-se: ao se aproximar
além de prioridade de trânsi- de cruzamento não sinaliza-
to, gozam de livre circulação, do, o condutor deverá dar
estacionamento e parada, preferência ao veículo que se
quando em serviço de urgên- desloca a sua direita.
cia e devidamente identifica-
dos por dispositivos regula-
88
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
1.I. utilizando capacete de suplementar atrás do condu-
segurança; tor;
2.II. em carro lateral acoplado 3.III. usando vestuário de
aos veículos ou em assento proteção, de acordo com as
especificações do CONTRAN.
90
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
II - para atravessar uma pas- b) uma vez iniciada a traves-
sagem sinalizada para pedes- sia de uma pista, os pedes-
tres ou delimitada por mar- tres não deverão aumentar o
cas sobre a pista: seu percurso, demorar-se ou
parar sobre ela sem necessi-
a) onde houver foco de pe-
dade.
destres, obedecer às indica-
ções das luzes; Art. 70. Os pedestres que
estiverem atravessando a via
b) onde não houver foco de
sobre as faixas delimitadas
pedestres, aguardar que o
para esse fim terão priorida-
semáforo ou o agente de
de de passagem, exceto nos
trânsito interrompa o fluxo
locais com sinalização se-
de veículos;
mafórica, onde deverão ser
III - nas interseções e em suas respeitadas as disposições
proximidades, onde não exis- deste Código.
tam faixas de travessia, os
Parágrafo único. Nos locais
pedestres devem atravessar a
em que houver sinalização
via na continuação da calça-
semafórica de controle de
da, observadas as seguintes
passagem será dada prefe-
normas:
rência aos pedestres que não
a) não deverão adentrar tenham concluído a travessia,
na pista sem antes se certifi- mesmo em caso de mudança
car de que podem fazê-lo do semáforo liberando a pas-
sem obstruir o trânsito de sagem dos veículos.
veículos;
Infrações de trânsito
De acordo com o art. 161 do CTB, a Lei n. 9.503, de 23 de se-
tembro de 1997 (BRASIL, 1997), infração de trânsito é toda
inobservância a qualquer preceito da legislação deste Código,
91
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN,
sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrati-
vas indicadas em cada artigo, além das punições previstas no
Capítulo XIX.
O Código de Trânsito Brasilei- É o Conselho Nacional de
ro estabelece regras para a Trânsito (CONTRAN) que cria
utilização das vias públicas mecanismos para a regula-
abertas à circulação: calça- mentação das infrações e as
das, praças, parques públicos respectivas penalidades.
e pista de rolamento.
Infrações gravíssimas
• Avançar sinal vermelho do semáforo (com ou sem fiscalização eletrônica)
ou o sinal de parada obrigatória: R$ 293,47 e 7 pontos na carteira;
• Transitar em sentido oposto em via com sinalização de sentido único: R$
293,47 e 7 pontos na carteira;
• Transitar em canteiros centrais, ilhas, refúgios, marcas de canalização,
calçadas, passeios, ciclovias, ciclofaixas, gramados, jardins públicos, ajardi-
namentos, passarelas e acostamentos: R$ 880,41 e 7 pontos na carteira;
• Transitar com veículo derramando, lançando ou arrastando carga trans-
portada: R$ 293,47, 7 pontos na carteira e apreensão do veículo.
• Retorno em local proibido por sinalização: R$ 293,47 e 7 pontos na cartei-
ra;
• Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança nas
proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque
de passageiros ou intensa movimentação de pedestres: R$ 293,47 e 7 pon-
tos;
• Dirigir sem CNH: R$ 880,41 e 7 pontos na carteira.
• Dirigir com CNH vencida: R$ 293,87, 7 pontos na carteira e retenção da
carteira e do veículo;
• Dirigir sob influência de álcool ou qualquer substância entorpecente: R$
2.934,70 e 7 pontos na carteira;
92
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• Transportar criança/menor sem observar as normas de segurança do CTB:
R$ 293,47 e 7 pontos na carteira;
• Disputar racha: R$ 2.934,70, 7 pontos na carteira e apreensão do veículo;
• Transitar em velocidade superior à máxima em 20%: R$ 130,16 e 4 pontos
na carteira;
• Transitar em velocidade superior à máxima entre 20% e 50%: R$ 195,23 e
5 pontos na carteira;
• Transitar em velocidade superior à máxima em mais de 50%: R$ 880,41 e 7
pontos na carteira;
• Deixar de prestar socorro à vítima, quando condutor envolvido em aciden-
te: R$ 1.467,35 e 7 pontos na carteira;
• Dirigir ameaçando pedestres que estejam atravessam a rua ou demais
veículos: R$ 293,47 e 7 pontos na carteira.
Infrações graves
• Transitar na faixa/pista exclusiva: R$ 88,38 e 3 pontos na carteira;
• Executar conversões em local proibido: R$ 195,23 e 5 pontos na carteira;
• Transitar em marcha a ré, salvo em pequenas manobras: R$ 195,23 e 5
pontos na carteira;
• Estacionar ao lado de outro veículo em fila dupla: R$ 195,23 e 5 pontos na
carteira;
• Parar afastado da guia até 1 metro: R$ 88,38 e 3 pontos na carteira;
• Parar afastado da guia a mais de 1 metro: R$ 130,16 e 4 pontos na cartei-
ra;
• Estacionar o veículo no passeio ou sobre faixa de pedestres, ciclovia ou
ciclofaixa, ilhas e refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de
pista de rolamentos, marcas de canalização, gramados ou jardins públicos:
R$ 195,23 e 5 pontos na carteira;
• Estacionar em local/horário com proibição de parar e estacionar: R$
195,23 e 5 pontos na carteira;
• Transitar com veículo com dimensões ou carga superior ao permitido: R$
195,23 e 5 pontos na carteira;
• Deixar de usar o cinto de segurança: R$ 195,23 e 5 pontos na carteira;
93
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• Seguir serviço de urgência com prioridade de passagem com alarme sono-
ro/luz vermelha: R$ 195,23 e 5 pontos na carteira;
• Deixar de indicar com antecedência o início da marcha, estacionamento,
mudança de direção ou de faixa: R$ 195,23 e 5 pontos na carteira;
• Transitar com farol desregulado ou facho de luz alto: R$ 195,23 e 5 pontos
na carteira;
• Transitar com veículo produzindo fumaça, gases ou partículas acima dos
níveis admitidos: R$ 195,23 e 5 pontos na carteira;
• Dirigir veículo em mau estado de conservação: R$ 195,23 e 5 pontos na
carteira.
Infrações médias
• Parar sobre a faixa de pedestres, na mudança de sinal luminoso: R$ 130,16
e 4 pontos na carteira;
• Parar na área de cruzamento de vias: R$ 130,16 e 4 pontos na carteira;
• Transitar em local/horários não permitidos pela legislação: R$ 130,16 e 4
pontos na carteira;
• Não conservar o veículo de grande porte na faixa da direita: R$ 130,16 e 4
pontos na carteira;
• Não deslocar com antecedência para manobrar à direita ou à esquerda: R$
130,16 e 4 pontos na carteira;
• Parar veículo na via por falta de combustível: R$ 130,16 e 4 pontos na
carteira;
• Estacionar a menos de 5 metros da esquina (alinhamento da transversal):
R$ 130,16 e 4 pontos na carteira;
• Estacionar diante de guia rebaixada: R$ 130,16 e 4 pontos na carteira;
• Estacionar diante de pontos de embarque/desembarque de transporte
coletivo: R$ 130,16 e 4 pontos na carteira;
• Estacionar na contramão da direção: R$ 130,16 e 4 pontos na carteira.
Infrações leves
• Transitar na faixa/pista da direita com circulação exclusiva para um tipo de
veículo: R$ 88,38 e 3 pontos na carteira;
94
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• Estacionar afastado da guia da calçada de 50 centímetros a 1 metro: R$
88,38 e 3 pontos na carteira;
• Usar buzina prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto, entre as
22h e 6h, em locais proibidos pela sinalização e em desacordo com padrões
e frequências estabelecidas: R$ 88,38 e 3 pontos na carteira;
• Dirigir sem atenção ou cuidados indispensáveis à segurança: R$ 88,38 e 3
pontos na carteira.
95
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
tório a todo condutor que tiveram cando se também através de or-
a CNH suspensa ou cassada. Apli- dem judicial.
Medidas administrativas
São aplicadas pelo agente de fiscalização de trânsito no momento da abor-
dagem do condutor. Segundo o art. 269 do CTB (BRASIL, 1997), dependendo
da infração, poderão ser aplicadas as seguintes medidas administrativas:
• retenção do veículo;
• remoção do veículo;
• recolhimento do documento do veículo;
• recolhimento do documento do condutor;
• recolhimento de animais soltos na via;
• realização de exames de aptidão física e mental;
• realização do teste de dosagem de alcoolemia;
• transbordo do excesso de carga para outro veículo.
96
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• o condutor, no caso de acidente com vítima, deixar de prestar socorro, de
providenciar tarefas para evitar perigo ao trânsito local e de preservar o
local para a perícia.
97
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
As multas poderão ser multiplicadas por 2, 3, 5, 10 ou 20 vezes,
conforme previsto no artigo.
Processo administrativo
Em seu capítulo XVIII, o CTB (BRASIL, 1997) apresenta o proces-
so administrativo dividido em duas seções:
1. Seção I: Da Autuação.
2. Seção II: Do Julgamento das Autuações e Penalidades.
No art. 280 do CTB (BRASIL, 1997), no que diz respeito à autua-
ção, o processo administrativo prevê que, em situações de in-
fração prevista na legislação, será lavrado auto de infração, no
qual deverá constar:
1.tipificação da infração;
2.local, data e hora do cometimento da infração;
3.caracteres da placa de identificação do veículo, marca e espécie, além de
outros elementos julgados necessários à identificação;
4.prontuário do condutor, sempre que possível;
5.identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou
equipamento que comprova a infração;
6.assinatura do infrator, sempre que possível, valendo essa como notifica-
ção do cometimento da infração.
98
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
respeitada. O condutor ainda poderá apresentar defesa junto a
JARI e CENTRAN.
Mas não deixe de observar os prazos, pois após o vencimento
não será aceito recurso.
Crimes de trânsito
Previsto no CAPÍTULO XIX do CTB, no Art. 291. Traz: Aos crimes
cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Có-
digo de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo
diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995,
no que couber.
Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o
disposto nos Arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setem-
bro de 1995, exceto se o agente causador estiver:
• sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psico-
ativa que determine dependência;
• participando, em via pública, de corrida, disputa ou competi-
ção automobilística, de exibição ou demonstração de perícia
em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autori-
dade competente;
• transitando em velocidade superior à máxima permitida para
a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora).
São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos
crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infra-
ção:
I. com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de
grave dano patrimonial a terceiros;
II. utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III. em possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
99
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
IV.com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria dife-
rente da do veículo;
V. quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o
transporte de passageiros ou de carga;
VI. utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou
características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de
acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabri-
cante;
VII. sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a
pedestres.
100
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
para dirigir veículo automo- sabilidade penal ou civil que
tor. lhe possa ser atribuída:
Parágrafo único. Aumenta-se Penas - detenção, de seis
a pena de 1/3 (um terço) à meses a um ano, ou multa.
metade, se ocorrer qualquer Art. 306. Conduzir veículo
das hipóteses do § 1o do art. automotor com capacidade
302. psicomotora alterada em
Art. 304. Deixar o condutor razão da influência de álcool
do veículo, na ocasião do ou de outra substância psico-
acidente, de prestar imediato ativa que determine depen-
socorro à vítima, ou, não po- dência:
dendo fazê-lo diretamente, Penas - detenção, de seis
por justa causa, deixar de meses a três anos, multa e
solicitar auxílio da autoridade suspensão ou proibição de se
pública: obter a permissão ou a habili-
Penas - detenção, de seis tação para dirigir veículo au-
meses a um ano, ou multa, se tomotor.
o fato não constituir elemen- § 1o As condutas previstas
to de crime mais grave. no caput serão constatadas
Parágrafo único. Incide nas por:
penas previstas neste artigo o I - concentração igual ou su-
condutor do veículo, ainda perior a 6 decigramas de ál-
que a sua omissão seja supri- cool por litro de sangue ou
da por terceiros ou que se igual ou superior a 0,3 mili-
trate de vítima com morte grama de álcool por litro de
instantânea ou com ferimen- ar alveolar; ou
tos leves.
II - sinais que indiquem, na
Art. 305. Afastar-se o condu- forma disciplinada pelo CON-
tor do veículo do local do TRAN, alteração da capacida-
acidente, para fugir à respon- de psicomotora.
101
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
§ 2o A verificação do dispos- Dirigir ou a Carteira de Habili-
to neste artigo poderá ser tação.
obtida mediante teste de Art. 308. Participar, na dire-
alcoolemia ou toxicológico, ção de veículo automotor,
exame clínico, perícia, vídeo, em via pública, de corrida,
prova testemunhal ou outros disputa ou competição au-
meios de prova em direito tomobilística não autorizada
admitidos, observado o direi- pela autoridade competente,
to à contraprova. gerando situação de risco à
§ 3o O CONTRAN disporá incolumidade pública ou pri-
sobre a equivalência entre os vada:
distintos testes de alcoolemia Penas - detenção, de 6 (seis)
ou toxicológicos para efeito meses a 3 (três) anos, multa e
de caracterização do crime suspensão ou proibição de se
tipificado neste artigo. obter a permissão ou a habili-
Art. 307. Violar a suspensão tação para dirigir veículo au-
ou a proibição de se obter a tomotor.
permissão ou a habilitação § 1o Se da prática do crime
para dirigir veículo automo- previsto no caput resultar
tor imposta com fundamento lesão corporal de natureza
neste Código: grave, e as circunstâncias
Penas - detenção, de seis demonstrarem que o agente
meses a um ano e multa, com não quis o resultado nem
nova imposição adicional de assumiu o risco de produzi-lo,
idêntico prazo de suspensão a pena privativa de liberdade
ou de proibição. é de reclusão, de 3 (três) a 6
(seis) anos, sem prejuízo das
Parágrafo único. Nas mesmas
outras penas previstas neste
penas incorre o condenado
artigo.
que deixa de entregar, no
prazo estabelecido no § 1º do § 2o Se da prática do crime
art. 293, a Permissão para previsto no caput resultar
morte, e as circunstâncias
102
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
demonstrarem que o agente segurança nas proximidades
não quis o resultado nem de escolas, hospitais, esta-
assumiu o risco de produzi-lo, ções de embarque e desem-
a pena privativa de liberdade barque de passageiros, lo-
é de reclusão de 5 (cinco) a gradouros estreitos, ou onde
10 (dez) anos, sem prejuízo haja grande movimentação
das outras penas previstas ou concentração de pessoas,
neste artigo gerando perigo de dano:
Art. 309. Dirigir veículo au- Penas - detenção, de seis
tomotor, em via pública, sem meses a um ano, ou multa.
a devida Permissão para Diri- Art. 312. Inovar artificiosa-
gir ou Habilitação ou, ainda, mente, em caso de acidente
se cassado o direito de dirigir, automobilístico com vítima,
gerando perigo de dano: na pendência do respectivo
Penas - detenção, de seis procedimento policial prepa-
meses a um ano, ou multa. ratório, inquérito policial ou
processo penal, o estado de
Art. 310. Permitir, confiar ou
lugar, de coisa ou de pessoa,
entregar a direção de veículo
a fim de induzir a erro o
automotor a pessoa não ha-
agente policial, o perito, ou
bilitada, com habilitação cas-
juiz:
sada ou com o direito de diri-
gir suspenso, ou, ainda, a Penas - detenção, de seis
quem, por seu estado de sa- meses a um ano, ou multa.
úde, física ou mental, ou por Parágrafo único. Aplica-se o
embriaguez, não esteja em disposto neste artigo, ainda
condições de conduzi-lo com que não iniciados, quando da
segurança: inovação, o procedimento
Penas - detenção, de seis preparatório, o inquérito ou
meses a um ano, ou multa. o processo aos quais se refe-
re.
Art. 311. Trafegar em veloci-
dade incompatível com a
103
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Art. 312-A. Para os crimes especializadas no atendimen-
relacionados nos Arts. 302 a to a vítimas de trânsito;
312 deste Código, nas situa- II - trabalho em unidades de
ções em que o juiz aplicar a pronto-socorro de hospitais
substituição de pena privati- da rede pública que recebem
va de liberdade por pena res- vítimas de acidente de trânsi-
tritiva de direitos, esta deve- to e poli traumatizados
rá ser de prestação de serviço
à comunidade ou a entidades III - trabalho em clínicas ou
públicas, em uma das seguin- instituições especializadas na
tes atividades: recuperação de acidentados
de trânsito;
I - trabalho, aos fins de se-
mana, em equipes de resgate IV - outras atividades relacio-
dos corpos de bombeiros e nadas ao resgate, atendimen-
em outras unidades móveis to e recuperação de vítimas
de acidentes de trânsito.
Sinalização de trânsito
A sinalização é fundamental para que o condutor e pedestre
consigam ler e interpretar suas mensagens assumindo um
comportamento regular e seguro no trânsito.
A sinalização se apresenta de nadas a condutores e pedes-
várias formas e precisamos tres. Envolve placas, linhas,
entender para respeitar. Tra- legendas, gestos e outros,
ta-se de um conjunto de si- que servem para orientar o
nais e dispositivos de segu- condutor e o pedestre quan-
rança colocados na via públi- to ao seu deslocamento.
ca com informações direcio-
Segundo o art. 87 do CTB ,
Os sinais de trânsito classificam-se em:
.I. verticais; III. dispositivos de sinalização
auxiliar;
II. horizontais;
104
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
VI. gestos do agente de trânsito
e do condutor.
IV. luminosos;
V. sonoros;
Sinalização vertical
Placas de Regulamentação
São placas dispostas ao longo da via com o objetivo de impor as
regras de circulação. A desobediência a regra cabe uma infra-
ção de trânsito.
105
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II -2007
Placas de advertência
Advertem o condutor sobre possíveis condições adversas ao
longo da via, como obstáculos e curvas perigosas por exemplo.
106
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II -2007
107
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Placas indicativas
Indicam serviços ao longo da via, atrativos turísticos, limite de
município, rodovias e etc.
Sinalização horizontal
A sinalização horizontal são marcações, símbolos e legendas,
que são pintados ao longo das vias com o objetivo de organizar
o trânsito e complementar a sinalização vertical de regulamen-
tação, advertência ou indicação.
108
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV-2007
Sinalização semafórica
São dispostas para coordenar a passagem de veículos e pedes-
tres.
Sinalização sonora
São os silvos que o agente de trânsito utiliza para coordenar o
trânsito, na substituição semafórica.
Vamos analisar e identificar a comunicação sonora através do
“apito” usado pelo agente de trânsito:
109
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Sinais de apito Significado Emprego
110
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Fonte: Resolução 160/04 CONTRAN
111
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
sinalização para motocicletas, to e de sinalização não pre-
motonetas, ciclomotores, vistos no Código de Trânsito
triciclos e quadriciclos. Brasileiro - CTB.
RESOLUÇÃO Nº 667, DE 18 RESOLUÇÃO Nº 486, DE 7 DE
DE MAIO DE 2017 Estabelece MAIO DE 2014. Aprova o Vo-
as características e especifi- lume III – Sinalização Vertical
cações técnicas dos sistemas de Indicação, do Manual Bra-
de sinalização, iluminação e sileiro de Sinalização de Trân-
seus dispositivos aplicáveis a sito.
automóveis, camionetas, RESOLUÇÃO Nº 483,DE 09 DE
utilitários, caminhonetes, ABRIL DE 2014. Aprova o Vo-
caminhões, caminhões trato- lume V – Sinalização Semafó-
res, ônibus, micro-ônibus, rica do Manual Brasileiro de
reboques e semirreboques, Sinalização de Trânsito e alte-
novos saídos de fábrica, naci- ra o Anexo da Resolução
onais ou importados e da CONTRAN nº 160, de 2004.
outras providências.
RESOLUÇÃO Nº 705, DE 10
RESOLUÇÃO Nº 585, DE 23 DE OUTUBRO DE 2017 Acres-
DE MARÇO DE 2016 Dispõe centa o art. 6º-A à Resolução
sobre os requisitos de segu- CONTRAN nº 168, de 14 de
rança, identificação, habilita- dezembro de 2004, que esta-
ção dos condutores e sinali- belece Normas e Procedi-
zação viária para os Veículos mentos para a formação de
Leves sobre Trilhos – VLT. condutores de veículos au-
RESOLUÇÃO Nº 550 DE 17 DE tomotores e elétricos, a reali-
SETEMBRO DE 2015 Estabe- zação dos exames, a expedi-
lece em caráter experimental ção de documentos de habili-
conforme Resolução do CON- tação, os cursos de formação,
TRAN n.º 348/10, que estabe- especializados, de reciclagem
lece o procedimento e os e dá outras providências.
requisitos para apreciação RESOLUÇÃO Nº 691, DE 27
dos equipamentos de trânsi- DE SETEMBRO DE 2017 Dis-
112
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
põe sobre o exame toxicoló- ou mudança para as catego-
gico de larga janela de detec- rias C, D e E, decorrente da
ção, em amostra queratínica, Lei nº 13.103, de 02 de março
para a habilitação, renovação de 2015.
Direção defensiva
Dirigir defensivamente é conduzir o veículo de modo conscien-
te, sabendo exatamente como localizar possíveis causas de aci-
dentes, prevenindo-se e corrigindo de imediato o que for ne-
cessário. As estatísticas mostram que os acidentes acontecem
por que não foram respeitados os limites do homem, do veículo
e da via.
Elementos da direção defensiva
Os elementos da direção defensiva são comportamentos e ha-
bilidades que o cidadão desenvolve ao longo da sua vida como
condutor. Ao identificar os elementos, é preciso praticá-los,
pois somente assim o condutor poderá evitar acidentes melho-
rando suas habilidades no trânsito.
Definição e elementos da direção defensiva
Vamos relembrar os elementos da direção defensiva
Os elementos da direção defensiva são:
1. Conhecimento: conhecimentos práticos e teóricos da direção veicular −
como leis, normas, sinalização de trânsito, trajetos e o veículo − devem ser
passados para os futuros candidatos à obtenção da CNH.
2. Atenção: o condutor deve estar em estado de alerta, durante todo o tem-
po em que se encontrar ao volante.
3. Previsão: É a habilidade que o condutor tem de prever acontecimento
diante daquilo que está vendo, a previsão poderá ser mediata (a longo pra-
zo) e imediata (a curto prazo).
4. Decisão: É a capacidade de decidir diante do risco a tempo de evitar um
acidente.
113
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
5. Habilidade: É um requisito que considera habilidade que o motorista
demonstra para realizar as manobras que julgar necessárias e corretas no
trânsito.
Dispositivos de Segurança
Um dos equipamentos de segurança mais aceitos pelos moto-
ristas nos dias de hoje é o cinto de segurança, que tem como
principal objetivo amenizar os traumas resultantes de um aci-
dente de trânsito, evitando que os ocupantes colidam contra as
partes internas do veículo, sejam arremessados uns contra os
outros, ou ainda, sejam arremessados para fora do veículo,
diminuído assim, o risco de lesões graves ou até fatais.
115
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
De acordo com o Princípio da Devemos lembrar que o cinto
Inércia, os passageiros per- de segurança é um dispositi-
manecem com os 50 km/h, e vo obrigatório para todos os
quando o veículo colide com ocupantes do veículo. Crian-
o obstáculo, o motorista e o ças de 0 a 7 anos devem usar
passageiro da frente são ar- obrigatoriamente o dispositi-
remessados contra o para- vo de retenção próprio para
brisa, e os passageiros do idade. Transportar crianças
banco de trás são arremessa- sem observar as normas de
dos sobre os ocupantes da segurança é infração gravís-
frente. sima além de irresponsável.
116
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
117
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Agora que sabemos quais são as condições adversas, vamos ver
como interferem e a forma correta de agir.
Luz – tanto o excesso luz como a falta luz, prejudica a visão do motorista.
Quando a visão fica prejudicada o risco de acidentes é alto, sendo assim,
reduza a veloc
idade em redobre a atenção.
Tempo – o acumulo de água na pista e o choque térmico prejudica muito a
direção do veículo, aumentando o risco de colisão. Mantenha os pneus do
veículo em boas condições, reduza a velocidade, mantenha os vidros limpos
e desembaçados.
Aquaplanagem
A aquaplanagem ocorre quando uma fina camada de água im-
pede a aderência dos pneus à pista molhada, o que ocasiona a
perda de controle ou de equilíbrio do veículo.
Quando isso ocorre a direção Para evitar a aquaplanagem,
fica muito leve. Sob pressão, ao iniciar a chuva, reduza a
o condutor trava o pé no velocidade, mantenha o vo-
freio tirando o veículo da lante firme e verifique os
trajetória. pneus do veículo constante-
mente.
Vias – buracos na via, falha de sinalização ou erros geométricos podem
ocasionar a quebra da suspensão do veículo causando um acidente. Ao
perceber alguma irregularidade, diminua a velocidade respeitando a veloci-
dade da via.
Trânsito – o trânsito nas grandes cidades está cada vez mais carregado.
Procure planejar o trajeto com antecedência, evite os horários de pico, utili-
zando caminhos alternativos.
Cargas – a carga excessiva desestabiliza o veículo causando o risco de tom-
bamento ou queda. Não transporte carga na parte interna do veículo junto
aos passageiros. Fixe a carga para que não se desloque nas manobras e
frenagem. A carga excessiva compromete a suspensão e a frenagem do
veículo em caso de emergência.
118
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Veículos – a falta de manutenção do veículo aumenta as chances de aciden-
tes. Mantenha o veículo revisado, com pneus em boas condições e as luzes
funcionando.
Passageiros – passageiros podem atrapalhar a direção do condutor. Não
permita que eles tirem sua atenção. Se for preciso atender seus passageiros
estacione o veículo e só retorne quando tiver solucionado a questão. Não
discuta ou grite, mantenha a calma e o controle.
Condutor – cansaço, sono, estresse, irritabilidade, são fatores que prejudi-
cam a direção. Não consuma medicamentos, drogas ou bebidas alcoólicas
quando for dirigir. Se não estiver em condições passe a direção para outra
pessoa. Seja consciente.
119
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Com o veículo de trás
Utilize os retrovisores para monitorar o trânsito atrás do seu
carro. Em caso de proximidade não acelere tentando fugir, aci-
one o pedal de freio, mas sem frear o veículo, diminua a veloci-
dade, e evite frear bruscamente.
Em cruzamentos
Obedeça a sinalização. Respeite a preferência, aproximando se
com cuidado, redobre a atenção e jamais ultrapasse no cruza-
mento ou nas suas proximidades.
Com os demais veículos
Sinalize sempre suas intenções com antecedência, seja cordial
permita que os outros condutores façam suas manobras. Res-
peite as diferenças.
Respeite sempre a sinalização;
• respeite o pedestre, aguarde a travessia;
• mantenha o veículo em boas condições;
• não ultrapasse sem necessidade;
• use o cinto de segurança mesmo em pequenos trajetos;
• não avance o sinal vermelho;
• não estacione nem pare sobre a faixa de pedestre;
• não utilize o celular.
Condução econômica
O que é condução econômica?
A condução econômica visa desenvolver a melhor forma de
dirigir para economizar combustível, diminuir a depreciação do
veículo e poluir menos o ambiente.
Vamos ver as vantagens:
120
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• redução do consumo;
• redução dos custos de manutenção;
• aumento da vida útil do veículo;
• melhoria nos hábitos de condução;
• maior eficiência de cada condutor;
• maior segurança no trânsito;
• redução da poluição do meio ambiente.
Como fazer?
• Mantenha uma velocidade média e constante;
• evite acelerar e ter que frear várias vezes;
• faça arrancadas suaves;
• utilize combustível de boa qualidade;
• procure um caminho tranquilo com menos paradas.
121
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Cada fabricante determina um prazo para a manutenção pro-
gramada. Respeite o prazo e faça também as revisões diárias,
checando a calibragem dos pneus, luzes e outro comportamen-
to anormal do veículo.
Condutor defensivo - procedimentos defensivos
O condutor defensivo está sempre preparado para enfrentar
situações complexas no trânsito. Ele cuida de todos e não agri-
de outros motoristas ou pedestres.
O condutor defensivo sabe que não está sozinho no trânsito e
que sua conduta deve ser muito responsável.
A postura do condutor defensivo:
• ter uma noite de sono tranquila;
• alimentar se bem;
• não utilizar medicamentos ou drogas que interfiram na direção;
• não ingerir bebida alcoólica.
122
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Pilotagem de motocicleta - equipamentos obrigatórios
Instrutor, seu papel como educador é imprescindível para a
formação do futuro motociclista.
Assim como todos os usuá-
Seu trabalho como instrutor
rios do trânsito, o condutor
auxiliará esse aluno a desen-
da motocicleta também pre-
volver competências para
cisa respeitar as normas de
lidar com situações de risco.
circulação e conduta.
Enquanto profissional do trânsito, você deve conferir e passar
ao futuro condutor a noção de responsabilidade, ou seja, no
trânsito, segurança nunca é demais!
Equipamentos obrigatórios para pilotagem da motocicleta
Para garantir a segurança do condutor, todos os ciclomotores,
motonetas, motocicletas devem possuir equipamentos obriga-
tórios, conforme a Resolução nº 14, de 6 de fevereiro de 1998
(CONTRAN, 1998):
Para os ciclomotores:
• espelhos retrovisores, de ambos os lados;
• farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
• lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
• dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
123
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• iluminação da placa traseira;
• indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
• dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
• Mantenha seu equipamento em dia, pois a motocicleta é um veículo leve e
exposto, ao sol, chuva e poeira.
Postura do motociclista
O motociclista deve reconhecer a fragilidade do seu equipa-
mento.
Utilize roupas claras ou com Não costure no trânsito e
refletivos, botas e luvas de evite andar no corredor. Não
proteção. Os conjuntos de faça conversões com veículo
jaquetas e calças próprias de maior porte, aguarde sua
para moto, protegem o corpo vez.
em caso de queda.
Os equipamentos obrigatórios e de segurança que os motoci-
clistas devem utilizar são:
capacete;
óculos de proteção;
colete;
botas.
124
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
de óculos de sol, de grau ou de segurança quando o motociclis-
ta estiver usando também os óculos de proteção determinado
pela legislação.
Aspectos físico, emocional e social do condutor e interferência
na segurança do trânsito
Se você não estiver em condições de dirigir, não o faça! Veja o
que o art. 252, inciso III do CTB (BRASIL, 1997) diz a respeito
disso:
Art. 252. Dirigir o veículo:
*...+ III − com incapacidade física ou mental temporária que
comprometa a segurança do trânsito.
[...] Infração − média;
Penalidade − multa.
O motorista deve garantir a quantidade adequada de repouso
antes de dirigir. É importante que ele realize exames periódicos
para prevenir problemas de visão ou audição e que siga sempre
as orientações médicas.
Cabe ao condutor avaliar suas reais condições e ter o bom sen-
so necessário para evitar o envolvimento em situações de risco.
Assuma a responsabilidade pela sua segurança e do próximo.
Noções de proteção e respeito ao meio ambiente e de convívio
social no trânsito
Ser cidadão e exercer a cidadania exige do homem assumir
questões de cunho social, como o meio ambiente por exemplo.
Responsabilidade ambiental do, visando o desenvolvimen-
é o conjunto de atitudes indi- to sustentável do planeta.
viduais ou comunitárias vol- Esse termo se refere às ações
tadas para a preservação do que afetam direta ou indire-
ambiente, discutindo e agin- tamente o meio ambiente.
125
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Desde a existência do ho- são as degradações observa-
mem, ele vem modificando o das nos dias de hoje.
planeta e o resultado disso
No convívio social, nós temos direitos, porem temos o dever de
zelar pelo bem de todos, fazendo parte das campanhas e pro-
movendo ações que buscam a redução da poluição no planeta.
Poluição ambiental causada por veículos automotores – emis-
são sonora, de gases e de partículas
Emissão sonora, buzina, sons e ruídos
O uso excessivo de buzina é considerado uma poluição sonora,
que com o tempo causa problemas auditivos, além de distrair o
motorista, podendo inclusive ocasionar acidentes.
Lembre-se de que, conforme o art. 41 do CTB (BRASIL, 1997), o
condutor de veículo só poderá usar a buzina, desde que em
toque breve, nas seguintes situações:
I − para fazer as advertências necessárias a fim de evitar aci-
dentes;
II − fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a
um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.
O art. 227 do CTB (BRASIL, 1997) afirma que usar a buzina nos
seguintes casos é uma infração leve cuja penalidade é multa:
I − em situação que não a de simples toque breve como adver-
tência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
II − prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III − entre as vinte e duas e as seis horas;
IV − em locais e horários proibidos pela sinalização;
V − em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas
pelo CONTRAN.
126
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Usar no veículo equipamento com som em volume ou frequên-
cia que não sejam autorizados pelo Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONTRAN) é uma infração grave, tendo multa como
penalidade e a retenção do veículo para regularização como
medida administrativa.
Emissão de gases e partículas − Poluição atmosférica
A poluição atmosférica é maior nos grandes regiões. Isso causa
mazelas no aparelho respiratório das pessoas e tem impacto
direto na qualidade de vida delas. Os altos índices de poluição
são produzidos pelos veículos automotores, mas ainda temos
as indústrias e as queimadas que agravam esse quadro.
Veja a seguir algumas formas para diminuir o impacto:
• trocar a marcha na rotação correta;
• evitar reduções constantes de marcha, acelerações bruscas e freadas em
excesso;
• desligar o veículo em caso de longas paradas;
• manter a mesma velocidade, retirando o pé do acelerador no semáforo
fechado e em caso de trânsito parado à frente.
127
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
a) Carga que esteja trans- I. Produzindo fumaça, gases
portando; ou partículas em níveis supe-
riores aos fixados pelo CON-
b) Combustível ou lubrifi-
TRAN;
cante que esteja utilizando;
II. Com dimensões ou de sua
c) Qualquer objeto que pos-
carga superior aos limites
sa acarretar risco de aciden-
estabelecidos legalmente ou
te:
pela sinalização, sem autori-
• Infração − gravíssima; zação:
• Penalidade – multa; • Infração − leve;
• Medida administrativa − • Penalidade – multa;
retenção do veículo para re-
• Medida administrativa −
gularização.
retenção do veículo para re-
gularização.
Sabemos que a fiscalização não estará presente em todo o
momento, então faça sua parte independente da fiscalização,
vamos juntos lutar pela preservação do meio ambiente.
Meio ambiente - contexto atual e regulamentação do CONAMA
sobre poluição causada por veículos
Regulamentação do Conama sobre poluição causada por veí-
culos
Em razão da necessidade existente nesse âmbito, o Conama
desenvolveu programas de controle da poluição do ar por veí-
culos:
Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automo-
tores (Proconve);
Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veí-
culos Similares (Promot).
128
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Por meio desses programas, é possível fazer valer normas e
aspectos que todos os veículos automotores devem seguir para
o controle da poluição, tanto os nacionais como os importados.
129
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Relações interpessoais – diferenças individuais, o indivíduo co-
mo cidadão.
É no trânsito que encontramos e convivemos com o maior nú-
mero de diferenças entre os diversos grupos e a individualidade
de cada cidadão. Para que essa convivência se torne possível
entre os indivíduos é necessário levar em conta a organização e
o respeito aos direitos e deveres individuais e do grupo.
Noções de primeiros socorros e Medicina de Tráfego
Primeiros socorros
Você sabe o que são primeiros socorros?
Primeiros socorros é o primeiro atendimento prestado a uma
vítima de acidente antes da chegada do socorro especializado.
Todos nós somos socorristas zes envolvendo inúmeras
de alguma forma, porém nem vítimas e com consequência
todos possuem o conheci- graves, a determinação e
mento técnico para atender cuidado de quem for prestar
com segurança e qualidade. os primeiros socorros é fun-
damental, pois estes primei-
A toda hora e lugar, estamos
ros cuidados podem preser-
sujeitos a acidentes e pode-
var a vida da vítima evitando
remos precisar de socorro
sequelas.
imediato. Quando nos refe-
rimos ao trânsito, muitas ve-
Como reconhecer um socorrista?
Pelo instinto humano de solidariedade, ao presenciar um aci-
dente quem está próximo, procura prestar ajuda, pois esse so-
corro inicial pode salvar vidas, por isso é importante todos te-
rem conhecimentos básicos de primeiros socorros.
Em condições possíveis, o ser prestado nesta ordem:
socorro ao acidentado deve Socorrista; médico profissio-
130
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
nal; pessoas leigas com co- conhecimentos de primeiros
nhecimentos de primeiros socorros.
socorros; pessoas leigas sem
131
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Código Penal - Decreto -Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de
1940:
Omissão de socorro
Art. 135. Deixar de prestar ou em grave e iminente peri-
assistência, quando possível go; ou não pedir, nesses ca-
fazê-lo sem risco pesso- sos, o socorro da autoridade
al, à criança abandonada ou pública:
extraviada, ou à pessoa invá- Pena – detenção, de um a
lida ou ferida, ao desamparo
seis meses, ou multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omis-
são resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se
resulta a morte.
Por isso, é importante saber identificar as condições de saú-
de da vítima, para ajudar a salvar a vida dela e evitar possíveis
sequelas.
A seguir, vamos relembrar as condições gerais de saúde da ví-
tima e a maneira correta e adequada de prestar os primeiros
atendimentos. No entanto, antes de iniciar qualquer procedi-
mento, é necessário realizar algumas ações básicas que evitam
danos maiores à saúde da vítima. Vamos ver quais são?
Verificação das condições gerais da vítima
Em um acidente, minutos são fundamentais e podem salvar
vidas. Alguns princípios são fundamentais:
• manter a vítima calma;
• sinalizar o local;
• acionar o serviço especializado, através das ligações de emergência.
Avaliando a vítima
No atendimento as vítimas de acidentes, precisão e agilidade
são fundamentais, assim é importante seguir alguns passos:
132
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Não esqueça que temos uma sequência para iniciar o atendi-
mento, são elas:
A – controle cervical e desobstrução das vias aéreas.
B - respiração
C – circulação
D – nível de consciência
E – proteção da vítima.
133
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Cuidados com a vítima
Alguns ferimentos são insignificantes e por vezes passam des-
percebidos, como um arranhão ou um esfolado. Contudo exis-
tem aqueles mais graves que necessitam de atendimento espe-
cializado, cirurgia e as vezes podem levar ao óbito.
Parada Cardiorrespiratória
A ausência da respiração e dos batimentos cardíacos leva a
morte rapidamente e /ou a danos irreversíveis. Fazer a respira-
ção artificial e a compreensão cardíaca e fundamental para
garantir a sobrevivência da vítima.
Respiração Artificial
Deita-se a vítima de costas em local plano, verifica-se que as
vias aéreas estejam livres, inclina-se o queixo levemente para
trás, tampa as narinas, e sopra-se com força na boca das víti-
mas duas vezes. Repetir o procedimento de 12 a 18 vezes por
minuto.
Reanimação Cardiopulmonar
Com a vítima deitada de costas, entrelaçar os próprios dedos e
exercer pressão no centro do peito da vítima. Repetir a opera-
ção no mínimo de 100 a 120 vezes por minuto, até que haja
sinais cardíacos.
Desmaio
Perda momentânea dos sentidos. Deitar a vítima de costas,
afrouxar as roupas, verificar o pulso. Se o desmaio for superior
a 2 minutos procurar assistência médica.
134
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Convulsões
A pessoa com convulsões apresenta contrações voluntárias e
fora de controle. Afastar objetos pontiagudos da vítima, verifi-
car os sinais vitais. Procurar auxílio médico.
Hemorragia externa
O sangue jorra do corpo com intensidade. Procurar estancar o
sangue comprimindo o local com gaze ou panos limpos. Não
retirar corpos estranhos do ferimento para evitar o aumento da
hemorragia e aplicar corpos estranhos.
Hemorragia interna
Ocorrem como resultado de traumatismos profundos ou feri-
mentos que levam ao estado de choque. Externamente a vítima
apresenta pulso fraco e acelerado, pele fria, olhos e boca bran-
ca. Perda da consciência. Deitar a vítima de costas, monitorar
os sinais vitais. Procurar auxílio médico rapidamente.
Hemorragia Nasal
Causada pelo rompimento de vasos sanguíneos no interior do
nariz ou como resultado de traumatismo craniano em acidente
de trânsito. Manter a vítima sentada, pedir que respire pela
boca, não assoar o nariz. Se a vítima estiver inconsciente, dei-
tá-la de lado.
Fraturas fechadas ou cobertas
Na ocorrência de uma fratura fechada o osso não perfura a
pele. É fundamental nesse caso imobilizar o local afetado, evi-
tando maiores danos. Utilizar talas como tábuas, estacas, ou
qualquer objeto que evita o movimento. Procurar auxílio médi-
co.
135
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Fraturas abertas ou expostas
Em uma fratura exposta o osso quebrado rompe a pele. Deve-
se imobilizar o local, da mesma forma como efetuado na fratu-
ra fechada. Limpar o local evitando contaminação maior no
ferimento. Observar se existe a existência de hemorragia, neste
caso procurar estancar o sangue.
Lesão da coluna vertebral
Se houver suspeita de lesão na coluna vertebral, manter a víti-
ma deitada, procurando preservar a coluna. Verificar as fun-
ções vitais mantendo a vítima agasalhada. Se for necessário
remover a vítima do local, coloca-la sobre uma maca procuran-
do movimentar o mínimo possível seu corpo. Procurar não efe-
tuar nenhum movimento brusco.
Fratura de crânio
Muitas vezes a fratura de crânio é imperceptível imediatamen-
te. A vítima passa a apresentar tontura; perda de sangue pelo
nariz, boca ou ouvidos; dor de cabeça; enjoo e vômito; altera-
ção nas pupilas. Manter a vítima sentada, enfaixar a cabeça, se
houver ferimentos expostos, não dar nada de comer ou beber.
Procurar a emergência médica.
Queimaduras
Realizar o atendimento inicial visando diminuir o sofrimento e o
agravamento da situação. Se houver fogo, abafá-lo com um
pano. Não deixar a vítima correr, pois o fogo pode se alastrar
mais. Verificar a respiração. Não passar nada sobre a queima-
dura. Procurar auxílio médico.
Acidentes com motos
Observar a adotar os mesmos procedimentos citados anterior-
mente, além de:
136
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Não retirar o capacete da vítima. Verificar se este não está cau-
sando sufocamento.
Verificar se não houve lesão cervical. Caso afirmativo, imobili-
zar a coluna cervical e somente em seguida remover o capace-
te. A remoção do capacete exige a presença de duas pessoas,
uma para manter o pescoço imóvel e outra para remover o
capacete com segurança.
O que não fazer
X Não movimente ou retire a vítima para fora do veículo sem necessidade,
pois a remoção exige técnica e pode agravar o estado da vítima.
X Não retire corpos estranhos encravados no corpo da vítima, aguarde ava-
liação médica.
X Não ofereça nada para beber ou comer.
X Não permita que curiosos atrapalhem o atendimento dos socorristas.
Sinalização do local
A sinalização é de extrema importância no local do acidente.
137
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Uma sinalização ausente ou deficiente poderá causar novos
acidentes ou agravar o que estiver em andamento.
Para sinalizar o local do acidente, é preciso usar
o triângulo, o pisca-alerta ou outros meios, como galhos de
árvores e lanternas, ou acenar para os outros veículos utilizan-
do panos.
Em caso de chuva,
Velocidade máxi-
Tipo da via Em pista seca neblina, fumaça ou à
ma permitida
noite
138
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Ao contatar o serviço especializado, o atendente solicitará al-
gumas informações básicas, visando garantir a agilidade e a
eficácia no atendimento.
Local e tipo do acidente;
Número das vítimas;
Gravidade das vítimas.
139
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
No trânsito iremos conviver com as mais diversas culturas, per-
sonalidades e comportamentos. Sendo assim é preciso ser tole-
rante e entender que todos nós somos diferentes, e que muitas
vezes algo que é importante para você não terá tanta relevân-
cia para o outro.
Ao entender e respeitar as diferenças já estaremos caminhando
para o bom convívio social, no trânsito e na vida.
Obediência às leis e à sinalização
Todos nós educadores de trânsito, trabalhamos para que cada
condutor possa refletir sobre suas ações e, então, promova a
mudança de hábitos e atitudes, desencadeando, por conse-
quência, o uso constante do bom senso, da cidadania e do res-
peito à legislação e à sinalização do trânsito.
Sabemos que esta tarefa não público de forma democráti-
é nada fácil, pois quando li- ca e segura.
damos com pessoas de diver- Os espaços definidos para a
sos comportamentos, sabe- circulação de pedestres e
mos que somente as regras veículos demonstra que te-
sociais podem trazer uma mos normas de segurança
conduta única, visando o bem que devem ser aplicadas com
estar de todos. respeito e cidadania.
As regras de circulação surgi-
ram para que todos nós pu-
déssemos utilizar o espaço
Portando, respeite os espaços dos pedestres e veículos e en-
tenda que todos nós temos direitos que devem ser levados em
conta, seja educado, tolerante e solidário no trânsito.
140
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
O controle das emoções
Controlar as emoções no dia a dia não é uma tarefa fácil. A irri-
tabilidade, ansiedade e o estresse, podem faze o condutor per-
der o controle sobre si.
Os profissionais da educação de trânsito, devem sempre repas-
sar aos candidatos à CHN que são diversos os fatores que influ-
enciam a ocorrência de acidentes de trânsito, e que devemos
ter um comportamento adequado nas vias.
Mantenha a calma.
Evite discussões no trânsito.
Em caso de consumo de bebida alcoólica não dirija.
Seja tolerante, as pessoas cometem erros.
Não discuta com motoristas e pedestres.
Procure avaliar seu comportamento no dia a dia.
141
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Noções sobre funcionamento do veículo de 2 e 4 rodas / Me-
cânica Básica, equipamentos de uso obrigatório do veículo e
sua utilização
Equipamentos obrigatórios, vamos ver o que delibera o CTB:
Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre
outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN:
I - cinto de segurança, con- dianteira, traseira, lateral e
forme regulamentação espe- nos pedais, e espelho retrovi-
cífica do CONTRAN, com ex- sor do lado esquerdo.
ceção dos veículos destina- VII - equipamento suplemen-
dos ao transporte de passa- tar de retenção - air
geiros em percursos em que bag frontal para o condutor e
seja permitido viajar em pé; o passageiro do banco dian-
III - encosto de cabeça, para teiro.
todos os tipos de veículos § 1º O CONTRAN disciplinará
automotores, segundo nor- o uso dos equipamentos
mas estabelecidas pelo CON- obrigatórios dos veículos e
TRAN; determinará suas especifica-
V - dispositivo destinado ao ções técnicas.
controle de emissão de gases § 2º Nenhum veículo poderá
poluentes e de ruído, segun- transitar com equipamento
do normas estabelecidas pelo ou acessório proibido, sendo
CONTRAN. o infrator sujeito às penalida-
VI - para as bicicletas, a cam- des e medidas administrati-
painha, sinalização noturna vas previstas neste Código.
Conforme determinado pela Resolução 14/98 do CONTRAN, os
equipamentos obrigatórios devem estar presentes e funcio-
nando com eficiência nos automóveis e motocicletas, são eles:
1) pára-choques, dianteiro e traseiro;
2) protetores das rodas traseiras dos caminhões;
142
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
3) espelhos retrovisores, interno e externo;
4) limpador de pára-brisa;
5) lavador de pára-brisa;
6) pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor;
7) faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;
8) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela;
9) lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
10) lanternas de freio de cor vermelha;
11) lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de
cor âmbar ou vermelha;
12) lanterna de marcha à ré, de cor branca;
13) retrorefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha;
14) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca;
15) velocímetro,
16) buzina;
17) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;
18) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
19)dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, indepen-
dente do sistema de iluminação do veículo;
20) extintor de incêndio (não obrigatório para veículos de passeio)
21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veícu-
los de transporte e condução de escolares, nos de transporte de passagei-
ros com mais de dez lugares e nos de carga com capacidade máxima de
tração superior a 19t;
22) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados
de motor a combustão;
24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câma-
ra de ar, conforme o caso;
143
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
25) macaco, compatível com o peso e carga do veículo;
26) chave de roda;
27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de calo-
tas;
28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quan-
do suas dimensões assim o exigirem;
29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de trans-
porte coletivo e carga;
144
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Extintor de incêndio manuseio e uso
Resolução nº 556, de 17 de setembro 2015 do CONTRAN, tor-
nou facultativo o uso do extintor de incêndio para os automó-
veis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine
fechada.
Porém sabemos da importância deste equipamento quando
acontece um início de incêndio.
Ao perceber um princípio de incêndio, apanhe o extintor que
deve estar próximo ao acento do condutor. Após este procedi-
mento:
retire o lacre;
posicione o extintor na posição vertical;
posicione para o centro das chamas;
acione o gatilho;
faça movimentos para a esquerda e direita sucessivamente.
145
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
verificar o funcionamento da buzina;
conferir faróis, lanternas e pisca-alerta;
verificar o estado das pastilhas dianteiras e o nível do fluido de
freio.
146
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
ATIVIDADES
Módulo IV
LEGISLAÇÃO
147
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
____________________________________________________
____________________________________________________
4 - O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) é o órgão
executivo da União que tem por responsabilidade:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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____________________________________________________
5 - Quais das organizações a seguir ajudam a compor os intitu-
lados “órgãos normativos” do Sistema Nacional de Trânsito
(SNT)?
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____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
6 - Para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o futuro
condutor precisa atender a alguns requisitos que estão descri-
tos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Sobre esses requisi-
tos, o futuro condutor precisa:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
148
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
7 - Para receber a permissão para dirigir, o candidato a condu-
tor deverá estar apto. Para isso, são realizados alguns exames,
conforme o art. 3º da Resolução nº 168/2004 (CONTRAN,
2004). Sobre o exame psicológico, também conhecido como
“teste psicotécnico”, descreva:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
8 - Além dos requisitos básicos, o condutor que for obter
a habilitação para as categorias C, D e E precisa atender a ou-
tros requisitos. Sabendo disso, assinale a alternativa que con-
tém os requisitos necessários para obtenção da habilitação nas
categorias D e E:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
9 - Quais das organizações ajudam a compor os intitulados “ór-
gãos normativos” do Sistema Nacional de Trânsito (SNT)?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
10 - Para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o futu-
ro condutor precisa atender a alguns requisitos que estão des-
critos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Sobre esses requi-
sitos, o futuro condutor precisa:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
11 - A ultrapassagem poderá ser realizada pela esquerda obe-
decendo à sinalização estabelecida e às demais normas do Có-
digo de Trânsito Brasileiro e pela direita quando o veículo a ser
ultrapassado sinalizar o propósito de entrar à esquerda. Antes
de efetuar a ultrapassagem pela direita, é preciso certificar-se
de que:
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12 - Para ter um comportamento adequado no trânsito, são
importantes algumas condições básicas. Quais são elas?
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
13 - Qual é o objetivo das Normas Gerais de Circulação e Con-
duta?
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14 - Quais são as regras para conversões à direita?
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15 - O art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro − CTB (BRASIL,
1997) cita normas referentes à prioridade de passagem e regras
de preferência. Quando veículos, transitando por fluxos que se
cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferên-
cia de passagem:
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16 - Qual a quantidade de pontos que um condutor deverá ter
em um prazo de 12 meses para que tenha a sua CNH suspensa?
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
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17 - Qual é a determinação do Código de Trânsito Brasileiro
(CTB) quando o condutor tiver envolvimento em acidente grave
no qual tenha contribuído, independentemente de processo
judicial?
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18 - A sinalização vertical é constituída pelas placas. Nesse sen-
tido, relacione as sentenças a seguir no que diz respeito aos
três tipos de placas de sinalização:
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19 - Dispositivos delimitadores, de canalização, de sinalização
e de alerta são tipos de dispositivos auxiliares. Sabendo disso,
descreva o que condiz com o conceito de dispositivos auxiliares
à sinalização:
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
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DIREÇÃO DEFENSIVA
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
5 - Tanto o motociclista profissional como a motocicleta neces-
sitam de equipamentos obrigatórios, que influenciam e contri-
buem para a segurança do trânsito. Relacione as sentenças a
seguir, fazendo a distinção entre os equipamentos que são de
uso do motociclista e aqueles que devem ser instalados na mo-
tocicleta:
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6 - A pilotagem defensiva se dá quando o condutor pilota a sua
motocicleta de maneira consciente, respeitando as regras de
circulação, as leis de trânsito e tendo cuidados especiais. Quais
seriam esses cuidados:
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
PRIMEIROS SOCORROS
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5 - De acordo com a sequência adequada do atendimento de
primeiros socorros, qual seria a primeira atitude a ser tomada
em caso de acidente de trânsito?
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6 - Qual a orientação correta em caso de acidente ocorrido à
noite?
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7 - Quais são as penas previstas no art. 304 do Código de Trân-
sito quando o condutor deixa, “*...+ na ocasião do acidente, de
prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo di-
retamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autori-
dade pública”?
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157
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
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8 - Para avaliar as condições de uma vítima de acidente de trân-
sito, o que o instrutor deve ensinar aos alunos?
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9 - Para o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o que significa
“omitir socorro”?
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MEIO AMBIENTE
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
2 - O comportamento dos condutores no trânsito é reflexo de
uma série de influências e contextos, entre os quais podemos
citar:
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MECÂNICA BÁSICA
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
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4 - A Lei nº 9.503/1997 (BRASIL, 1997) cita no art. 103 algumas
recomendações para se transitar na via com veículo automotor.
Sendo assim, o que é necessário para que um veículo transite
pela via, segundo essa determinação do CTB?
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5 - O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelece
equipamentos obrigatórios que devem ser utilizados nos veícu-
los. Quais são eles?
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6 - No art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 1997),
há a informação de que é obrigatório conservar o veículo em
perfeitas condições de uso e, em caso de mau funcionamento,
o condutor ficará sujeito às penalidades. Por isso, é importante
conhecer todos os sistemas do veículo e mantê-los em condi-
ções adequadas. Sabendo disso, quais são sistemas de um veí-
culo?
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
MÓDULO V
Prática de direção veicular em veículo de duas e
quatro rodas
Postura do instrutor na condução das orientações com o veí-
culo em movimento e procedimentos nas solicitações de ma-
nobra.
Como sabemos, as normas estabelecidas pelo CONTRAN, trou-
xeram algumas mudanças na postura e procedimentos técnicos
para instrutores no momento do ensino.
A Resolução 493/14 contempla as novas normas que veremos a
seguir:
1.4.2 Nas aulas de prática de I - CONCEITOS BÁSICOS: -
direção veicular, o instrutor Verificação das condições dos
deve realizar acompanha- equipamentos obrigatórios e
mento e avaliação direta, da manutenção de um veícu-
corrigindo possíveis desvios, lo;
salientando a responsabilida- APRENDENDO A CONDUZIR
de do condutor na segurança
do trânsito. Uso dos pedais e início da
condução em 1ª marcha;
1.4.3 A monitoração da práti-
ca de pilotagem de motoci- - Mudança da 1ª para a 2ª
cleta em via pública poderá marcha;
ser executada pelo instrutor - Mudança da 2ª para a 3ª
em outro veículo. marcha;
1.4.4 As aulas de prática de - Mudança da 4ª para a 5ª
direção veicular deverão ain- marcha;
da observar o seguinte con-
teúdo didático-pedagógico: APRENDIZADO DA CIRCULA-
ÇÃO
165
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
- Posição do veículo na via, 1.4.6 Os órgãos executivos
velocidade e observação do estaduais de trânsito dos
trânsito; Estados e do Distrito Federal
poderão estabelecer rotinas
II – CONDUÇÃO SEGURA:
para a recepção eletrônica
1.4.5 Ao final de cada aula ou dos relatórios elaborados
conjunto de aulas de prática pelos instrutores de trânsito,
de direção veicular, incumbi- os quais servirão para fins de
rá ao instrutor de trânsito acompanhamento e evolução
elaborar relatório detalhando do processo de aprendizagem
o comportamento do candi- dos órgãos pelo controle e
dato, o conhecimento das expedição da carteira nacio-
normas de conduta e circula- nal de habilitação, conforme
ção estabelecidas pelo Códi- regulamentação a ser elabo-
go de Trânsito Brasileiro e as rada pelo Departamento Na-
faltas cometidas durante o cional de Trânsito – DENA-
processo de aprendizagem; TRAN.
1.5 DAS AULAS EM SIMULADOR DE DIREÇÃO VEICULAR
1.5.1. As aulas realizadas em b) realização da aula no simu-
simuladores de direção veicu- lador de direção veicular,
lar, ministradas em qualquer fixado em 30 (trinta) minutos,
horário após a conclusão das reproduzindo cenários que
aulas teóricas e limitadas a 50 atendam o seguinte conteú-
(cinquenta) minutos cada, do didático pedagógico;
serão distribuídas da seguinte c) conclusão da aula com a
forma e ordem:
apresentação do resultado
a) preparação para que o obtido, correção didática das
aluno(s) receba(m) orienta- falhas porventura cometidas
ções gerais e conceitos que e esclarecimentos sobre
serão abordados durante a eventuais dúvidas apresenta-
aula; das pelo(s) aluno(s);
166
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
1.5.2. A cada aula ministrada conduta previstas no Capítulo
no simulador de direção vei- III, associadas às correspon-
cular, o software nele insta- dentes infrações de trânsito
lado, obrigatoriamente pre- previstas no Capítulo XV, am-
verá, no mínimo, 10 (dez) bos do Código de Trânsito
situações que retratem as Brasileiro, observado o se-
normas gerais de circulação e guinte conteúdo didático:
167
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;
4) lanterna de freio, de cor vermelha
5) iluminação da placa traseira;
6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro;
7) velocímetro;
8) buzina;
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
13) retrorefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha;
14) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca;
15) velocímetro,
16) buzina;
17) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;
18) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
19) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, inde-
pendente do sistema de iluminação do veículo;
20) extintor de incêndio (facultativo)
21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veícu-
los de transporte e condução de escolares, nos de transporte de passagei-
ros com mais de dez lugares e nos de carga com capacidade máxima de
tração superior a 19t;
22) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados
de motor a combustão;
24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câma-
ra de ar, conforme o caso;
25) macaco, compatível com o peso e carga do veículo;
26) chave de roda;
27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de calo-
tas;
28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quan-
do suas dimensões assim o exigirem;
29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de trans-
porte coletivo e carga;
169
CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de cir-
culação
Sabemos que o trânsito dos grandes centros está cada vez
mais congestionado de veículos, com isso, muitas pessoas
buscam alternativas mais baratas para se locomoverem. A
bicicleta tem sido um modal muito utilizado por pessoas que
buscam veículos menos poluentes e que proporcionem mai-
or prazer em conduzir.
Muitos países fazem o uso para a prática segura. Sa-
da bicicleta com frequência bemos que na circulação de
causando uma mudança de bicicletas no convívio com
comportamento nesses lu- carro, a harmonia as vezes
gares. No Brasil essa prática não acontece, sendo assim,
tem ganhado força, onde precisamos assumir a res-
muitas cidades construíram ponsabilidade ao circular
ciclovias, parques e locais em vias públicas.
Vejamos as regras para bicicletas:
• utilize capacete, luvas e refletivos;
• instale retrovisores para observar o trânsito a sua volta;
• transite a direita da via no sentido do fluxo;
• respeite a sinalização;
• não transite sobre passeios e calçadas;
• respeite para ser respeitado.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
• atravesse sempre na faixa em sinal favorável;
• não utilize celular.
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CENTRO DE TREINAMENTO DO OESTE
Nunca se esqueça:
• use o cinto de segurança;
• utilize bebe conforto, cadeira ou acento de elevação para crianças meno-
res de 7 anos;
• crianças no banco da frente somen