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-PÚBLICA-

N-1593 REV. H 07 / 2021

Ensaio Não Destrutivo - Estanqueidade

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 27 CONTEC - Subcomissão Autora.

Ensaios Não Destrutivos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 5 páginas e Índice de Revisões


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e práticas recomendadas na realização do ensaio de
estanqueidade por formação de bolhas (pressão positiva ou pressão negativa) ou pela penetração de
líquidos por capilaridade, complementando as normas estrangeiras e internacionais de projetos
aplicáveis.

1.2 Esta Norma se aplica na detecção de defeitos passantes em juntas soldadas, chapas, fundidos e
forjados.

NOTA A função única dos ensaios de estanqueidade é a detecção de vazamentos. Dessa forma,
todos os ensaios citados nesta Norma não visam a análise da resistência mecânica,
deformação e recalques estruturais, constantes em outros testes, hidrostáticos e/ou
pneumáticos, muito embora estes ensaios possam também detectar vazamentos.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

INMETRO VIM:2012 - Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos Fundamentais e


Gerais e Termos Associados (Edição Luso-Brasileira);

PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-destrutivo Visual;

PETROBRAS N-2941 - Competências Pessoais em Atividades de Inspeção;

ABNT NBR 15571:2013 - Ensaios Não Destrutivos - Estanqueidade - Detecção de


Vazamentos Passantes;

ASME BPVC Section V: 2019 - Nondestructive Examination.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições do INMETRO VIM:2012 e os


seguintes.

3.1
adição
inserção de um novo parágrafo ou de um texto em parágrafo

3.2
modificação
substituição de todo um parágrafo ou modificação de parte dele

3.3
supressão
exclusão do parágrafo ou parte dele

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3.4
norma base
normas de projeto, fabricação, construção e montagem relativas ao equipamento inspecionado e
normas complementares citadas por estas

4 Condições Gerais

4.1 Quando uma norma base referenciada na Seção 2 não for citada na Seção 5 de condições
específicas, ela deve ser aplicada integralmente.

4.2 Para as normas base na Seção 2 que referenciam qualificação de pessoal, é necessária a
adição do 5.1 desta Norma, visando complementá-las quanto aos requisitos nelas especificados
para a execução do ensaio de estanqueidade.

4.3 Para a realização do ensaio de estanqueidade devem ser aplicados os requisitos da


ABNT NBR 15571:2013.

5 Condições Específicas

5.1 Qualificação de Pessoal

5.1.1 Para serviços executados no Brasil e no exterior, a qualificação e certificação de pessoal para o
ensaio por meio do ensaio de estanqueidade deve ser conforme PETROBRAS N-2941.

5.2 Qualificação do Procedimento

5.2.1 Deve ser verificada a compatibilidade do procedimento com sua aplicação, sendo esta etapa
pré-requisito para a qualificação.

5.2.2 Recomenda-se que os procedimentos de ensaio sejam qualificados por profissional nível 3 de
ensaios não destrutivos de acordo com a norma de projeto, fabricação, construção e montagem.
[Prática Recomendada]

5.3 Modificação, Adição e Supressão do ASME Section V:2019, Article 10

5.3.1 T-1041 - “Cleanliness” - Adicionar

5.3.1.1 Para aços inoxidáveis austeníticos, duplex ou superduplex e ligas de níquel, as ferramentas
de preparação da superfície destes materiais não devem ser utilizadas na preparação de outros
materiais, a fim de evitar a contaminação. Estas ferramentas devem atender aos seguintes requisitos:

a) ser de aço inoxidável ou revestidas pelo mesmo material;


b) os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de náilon ou similar;

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5.3.1.2 Quando o ensaio for conduzido em aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex, titânio
e ligas de níquel, os produtos utilizados no teste e na limpeza devem ser analisados quanto ao teor
de contaminantes. No caso de titânio, aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex, o máximo
permitido de halogênios (Cl -+ F-) é de 0,1 % em peso; para ligas de níquel, o teor máximo de enxofre
(S) é de 0,1 % em peso. Em ambos os casos, a análise é feita em relação ao resíduo obtido conforme
a ASME BPVC Section V artigo 6 apêndice II.

5.3.2 T-1052 - “Test Sequence” - Adicionar

O teste de estanqueidade deve ser executado após aprovação no ensaio visual, realizado conforme a
PETROBRAS N-1597.

5.3.3 T-1091 - “Test Report” - Adicionar

5.3.3.1 O relatório de registro dos resultados deve informar também os seguintes itens:

a) nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma executante);


b) identificação numérica do relatório;
c) registro dos resultados;
d) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados.

5.3.3.2 Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e
rastreabilidade que permita correlacionar o relatório com o local ensaiado.

5.3.4 I-1021 - “Written Procedure Requirements” - Modificar

No procedimento de inspeção da executante devem constar no mínimo os itens da Tabela 1.

5.3.5 “Table I-1021 - Requirements of a Direct Pressure Bubble Leak Testing Procedure” e
“Table II-1021 - Requirements of a Vacuum Box Leak Testing Procedure” - Modificar

O procedimento deve ser requalificado quando qualquer das variáveis essenciais da Tabela 1 for
alterada.

Tabela 1 - Requisitos do Procedimento de Estanqueidade

Pressão positiva Pressão negativa

Item variável variável


variável variável
não não
essencial essencial
essencial essencial
Nome do emitente, numeração e indicação de
x x
revisão
Objetivo e indicação do método de ensaio x x
Normas de referência x x
Croqui da peça ou equipamento e sistema de
x x
pressurização (quando aplicável)
Material da peça ou equipamento x x
Região a ser ensaiada x x

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Tabela 1 - Requisitos do Procedimento de Estanqueidade (continuação)

Pressão positiva Pressão negativa

Item variável variável


variável variável
não não
essencial essencial
essencial essencial

Aparelhagem utilizada (identificação do


x x
fabricante e modelo ou indicar os requisitos)
Locação, escala e calibração dos manômetros x
Materiais empregados (solução formadora de
x x
bolhas, líquido capilar ou revelador)
Forma de aplicação da solução ou líquido
x x
capilar
Faixa de temperatura da superfície a ser
x x
ensaiada
Modo de vedação das aberturas x x
Condição requerida para as superfícies a
x x
serem ensaiadas e método de preparação
Materiais e produtos de limpeza x x
Pressão de ensaio x x
Tempo de pressurização ou penetração
x x
(capilaridade)
Método de inspeção (direto ou remoto) x x
Intensidade de luz, instrumentos ou aparelhos
x x
a serem usados, se necessário
Requisitos adicionais, quando aplicável x x
Limpeza final x x
Sistemática de registro de resultados x x
Critério de aceitação x x
Formulário ou conteúdo mínimo do relatório de
x x
registro de resultados

5.3.6 I-1030 - “Equipment” - Adicionar

O niple a ser conectado no furo de ensaio deve conter um entalhe na extremidade, a fim de evitar o
bloqueio do gás, no caso da extremidade do niple entrar em contato com a chapa oposta ao furo de
ensaio (ver figura A.1 do Anexo A da ABNT NBR 15571:2013) ou ter comprimento de rosca pelo
menos 8 mm inferior à espessura da peça na qual deve ser conectado.

5.3.7 II-1021 - “Written Procedure Requirements” - Modificar

No procedimento de inspeção da executante devem constar no mínimo os itens da Tabela 1.

5.3.8 II-1075 - “Vacuum Box Overlap” - Modificar

A execução do ensaio deve ser sempre efetuada com uma sobreposição mínima de 100 mm entre a
região já ensaiada e a região subseqüente de ensaio.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.1 Revisado

1.2 NOTA Revisada

Sessão 2 Referências atualizadas

4.3 Revisado

5.1 Revisado

5.2 Excluído o antigo item e incluído um novo item

5.3 Norma de referência atualizada


Antigo item 5.3.1 transferido para o item 5.2 e os itens
5.3.1
seguinte renumerados
5.3.6 Norma de referência atualizada

IR 1/1

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