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jusbrasil.com.br
16 de Março de 2018
Além disso, se o seu cliente não trabalhou toda sua vida contributiva em atividade
considerada especial (ou se trabalhou em diferentes atividades insalubres, com
tempos de contribuição distintos), nos deparamos com a necessidade de calcular a
conversão do tempo de contribuição.
Sumário
1) Tempo de Contribuição da Aposentadoria Especial
Nesses casos, é muito provável que o segurado não consiga se aposentar pela
Aposentadoria Especial. Mas, o fato de não ter o segurado completado o tempo
especial necessário não elimina o risco ao qual ele esteve exposto durante os
períodos considerados especiais.
Por isso, entende-se que esses segurados devem ter uma contagem diferenciada em
seu tempo de contribuição, de forma que o período trabalhado em condições
insalubres conte mais que o tempo de contribuição comum.
Dessa forma, será possível a conversão do tempo especial em tempo comum (art.
70 do Decreto 3.048), para que o segurado possa se aposentar pela Aposentadoria
por Tempo de Contribuição.
Também pode acontecer de o segurado trabalhar por toda a sua vida em condições
insalubres, porém em diferentes atividades, com tempos de contribuição distintos.
Nesse caso, não podem ser considerados eventual tempo de contribuição comum
(art. 66, § 1o do Decreto 3.048/99).
conversão.
Isso acabou com a edição da lei 9.032/95, que vedou a conversão de tempo comum
em especial.
Eu já ensinei como utilizar esta tabela no artigo / vídeo "Como calcular tempo de
contribuição: planilha gratuita de simulação".
Por isso, se você não sabe utilizar a planilha, peço que leia o artigo acima, pois não
ensinarei novamente os passos iniciais, tá?
Segue a aulinha!
Também irei explicar porque deixar o cálculo do valor do benefício do seu cliente
nas mãos do INSS está prejudicando seus honorários. Garanta logo sua inscrição
clicando aqui, pois as vagas da sala virtual são limitadas por questões técnicas.
FONTES:
Decreto 3.048;
Lei 9.032/95;
Decreto 611/92;
Castro, Carlos Alberto Pereira de. Manual de Direito Previdenciário – 19. ed.
rev. atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2016.