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Resumo: O presente trabalho tem como objetivo uma análise crítica sobre os atuais
movimentos dos poderes estatais (Executivo, Legislativo e Judiciário) e sua atuação no
palco político brasileiro. Para tanto, aborda de forma sucinta o embasamento teórico sobre
o assunto, tomando por base Montesquieu e comparando-o com outros autores
contemporâneos, para verificação do modelo democrático presente no Estado
contemporâneo. A partir dessa solidificação da ideologia reinante, busca apreciar através
dos dados fornecidos pelos próprios atores qual a maneira de relacionamento entre eles
desde a redemocratização brasileira, em especial a partir da Constituição de 1988. Num
estudo comparativo, o estudo busca mostrar um movimento de equacionamento de forças
através da compensação de forças pelo Legislativo e Judiciário frente a uma tendência
autoritária do Executivo herdada dos primórdios da organização brasileira e derrubar o
conceito reinante no senso comum de que o Estado se encontra à beira da desconstituição
dos princípios democráticos como são conhecidos.
1. Introdução
1
Cabe ressaltar que nenhuma das atividades acima é ilegal ou inédita. Todas têm amparo
legal e são instrumentos previstos na atuação do Estado. O que desperta interesse no
momento é que a utilização das mesmas vem crescendo nos últimos 10 anos, às vezes
como forma de acelerar o processo de gestão, ou como maneira de obstacularização do
processo decisório.
E ainda, caso a primeira opção se confirme qual o Papel do judiciário nessa contenda,
uma vez que sua natureza deve ser percebida como apolítica e, portanto, não inscrita na
relação de disputa apresentada? Cabe a ele ser o mediador do conflito entre as demais
facções notadamente políticas, consubstanciando-se tão somente como “la bouche de la
loi” ou representa-se como ator ativo no palco do domínio do poder?
Ao iniciar essa discussão, é preciso traçar as linhas gerais sobre o que seja, e de onde
venha, a ideia de que o poder deve ser exercido de forma separada e complementar. Para
alguns autores, inclusive, o poder político é indivisível e deriva do Estado e do Povo. O
que aconteceria na realidade é a especialização das funções entre entes diversos que,
conjuntamente, exercem o poder do Estado[2]. Esta ideia, contudo, é rechaçada por
aqueles que entendem que o foco do estudo não está nem na ideia funcionalista nem na
estruturalista (órgãos) do governo, e sim na sua capacidade de imperium sobre os
indivíduos[3].
Ao iniciar seu trabalho sobre as leis, Montesquieu divide os três estilos de governo
em republicano, monárquico e despótico. A diferença entre eles é básica e inscrita no
próprio senso comum: na república todo povo ou, ao menos, parte dele, exerce
diretamente o controle do Estado; a monarquia é representada por apenas uma figura, mas
regrada por leis fixas e estabelecidas; já o déspota ignora a instituição de normas e
governa por seu próprio arbítrio.[4]
Nessa análise inicial o autor coloca força num poder intermediário, de contenção, ou
“repositório de leis”, como um poder mediador entre a vontade do governante e o povo.
Tal fenômeno inclusive é o que impede a evolução de um poder centralizado (monarquia)
para um sistema despótico. Além disso, sugere a existência de primazias ou princípios
aos sistemas republicanos e monárquicos, a virtude e a honra, sem os quais se
2
descaracterizam os sistemas. São esses elementos, portanto, também freios primários do
poder constituído.[5]
O autor ainda compara monarquias moderadas da Europa, onde existe uma fração do
poder de governo na mão do povo (justiça), com república onde não existe separação,
como a Itália da época. Na sua concepção o último exemplo, apesar de dito democrático,
é menos aberto que as monarquias citadas, e o governo precisa “para manter-se, de meios
tão violentos quanto os dos turcos” onde “reina um horrível despotismo”[9].
Mais moderno e aprofundado, o conceito dado por Canotilho pressupõe não apenas uma
divisão horizontal, como a já definida acima, mas também uma separação vertical dos
poderes, como princípio básico do federalismo e a separação em União, Estados e
Municípios. A análise retoma a ideia funcional dos entes de governo como “complexos
orgânicos” com regimes de competências definidos, estas sendo separadas e
interdependentes. [10]
Com efeito, a ideia de um perfeito equilíbrio entre o Poder Central e os periféricos está
assentada na base da ideia de parlamento, como afirma Bobbio[11]:
3
Baseado no estudo constitucional Português, o autor trabalha a estruturação de
Montesquieu em três esferas: plano funcional (legislativa, executiva e judiciária); b) plano
institucional: existência de três órgãos constitucionais para cada uma das funções; e c)
plano sociocultural: articulação de cada poder com as estruturas sociais. [12]
Medida provisória: ação de uso exclusivo do Executivo, com o objetivo principal de dar
celeridade a questões urgentes. Tem força de lei a partir de sua edição, cabendo ao
Legislativo reagir a ela dentro de um prazo determinado, aprovando-a ou não, arcando
assim com os custos de tal decisão.[14]
Para muitos autores, esse tipo de atuação tem interesses nocivos no que tange a relação
entre os entes discriminados. A preponderância do Executivo sobre os demais sistemas
se consolida pela utilização de medidas capazes de cercear o poder Legislativo,
principalmente em função das exigências de calendário, como é o exemplo do orçamento,
que autoriza a utilização de 1/12 ao mês do valor previsto em caso de atraso[17].
4
Tal preponderância parecer ser confirmada pelo crescente número de leis de autoria do
Executivo em detrimento dos demais poderes. Neto[18] avalia tal dissonância como fruto
de um sistema autoritário enraizado na ditadura militar dos anos 70. Os próprios
protagonistas do regime que dominou essa época reconheceram, no início do período
liberalizante (1980-86) que houve um atrofiamento do processo legislativo, como foi o
caso do general Couto e Silva[19], braço-direito do primeiro presidente militar, Castelo
Branco:
De fato, ao se analisar a linha de produção das normas no período de 1946 até 1994, nota-
se claramente uma inversão na iniciativa legislativa a partir de 1964, que perdura até os
dias atuais[20]. Tal separação se deve, em muito, na distinção de finalidades das leis
editadas, com clara predominância daquelas de cunho orçamentário, de iniciativa
exclusiva do poder Executivo.
No que tange a interferência do Legislativo nas esferas funcionais dos demais poderes, a
linha de atuação é menos clara. As comissões parlamentares de inquérito tem efetiva
responsabilidade para a apuração de desvios de conduta por parte das autoridades
federais. Por princípio, não se envolve em questões privadas e pessoais (private affairs),
e devem se relacionar com fatos determinados[21].
“… a estrutura real de uma assembleia parlamentar também é definida por elemento que
se situam numa outra dimensão: aquela que concerne aos grupos políticos presentes no
Parlamento. Os parlamentares não agem, com efeito, de modo atomístico, mas geralmente
enquadrados em unidades superindividuais…”
5
Um fato de peso é que a própria existência dos partidos está inserida na lógica de poder.
Muito embora sua atuação seja, teoricamente, o modo de expressão da população no
sistema democrático participativo, sua força está diretamente ligada à possibilidade de
barganha e de influência no jogo político. De fato, conforme afirma Sartori[23]:
“Um partido tem condições de relevância sempre que sua existência, ou aparência, reflete
a tática da competição partidária e particularmente quando modifica a direção da
competição – determinando uma transferência da competição centrípeta para a centrífuga,
seja para a esquerda, para a direita, ou em ambas as direções – dos partidos voltados para
o governo.”
De muito vem se discutindo o papel do judiciário no palco político. Por certo, a ideia de
“judicialização da política” ou ainda da “politização da justiça” tem se afirmado entre
diversos doutrinadores. A possibilidade do judiciário não apenas influir, mas muitas vezes
dirigir certos momentos do processo político-democrático deve ser discutido mais a
fundo.
Segundo alguns autores, a atividade judicial nesse âmbito não se demonstra como uma
usurpação de funções, mas como uma realocação dos poderes com base na positivação
dos direitos fundamentais. Assim, seria na realidade uma formulação favorecida pelo
processo democrático e, além disso, uma resposta à impossibilidade de mobilização social
herdada do regime autoritário[24].
“O próprio Legislativo parece estar consciente dessa contingência, uma vez que é dele,
desde a Constituinte, que tem partido as iniciativas de reforçar as funções de checks and
balances do Poder Judiciário e de instituir (…) uma modalidade de esfera pública que
medre em torno da representação funcional.”
Falta, entretanto, a essa opinião, o mesmo foco salientado acima, sobre a influência da
relação oposição/situação em detrimento das esferas funcionais.
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4. Os Poderes na prática – ação das instituições na democracia brasileira
contemporânea
Uma vez analisado o cabedal teórico acerca das necessidades e vantagens na separação
dos Poderes num regime democrático, é necessária a aplicação de tais conhecimentos no
modelo prático brasileiro, como forma de tentar definir o movimento político. Até que
ponto, realmente, as ações implementadas fora da esfera principal de cada setor está
ligada a simples tomada de poder, subvertendo a teoria de Montesquieu? Ou ainda, o que
acontece é uma realocação das posições entre os órgãos institucionais, dentro da ideia de
interdependência orgânica apresentada por Canotilho [26]?
Quando se cruzam os dados obtidos nas duas fontes de informação com os períodos
eleitorais contemporâneos (1994, 1998, 2002 e 2006), não se observa o pressuposto de
maior produção de inquéritos parlamentares nos anos chave do processo eleitoral. A
exceção parece ser, no caso do Senado, o ano prévio às eleições, 1993 e 2005, com o
segundo e terceiro maior número de requerimentos no período apurado.
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Já a Câmara dos Deputados apresenta números diferentes, com uma concentração de
requerimentos nos anos iniciais dos mandatos eletivos. Os períodos de 1995-1996, 1999-
2000 e 2003, referentes sempre ao início das legislaturas, é o que apresenta uma maior
concentração de atuações de CPI’s, com 25 dos 29 processos. O que se pode analisar é
que a produção de inquéritos parlamentares independe, propriamente, no período da
disputa eleitoral.
Entretanto, é possível notar que a relação entre situação e oposição é mais declarada nas
ações do Senado e Mistas. No primeiro segmento, representado pelo governo FHC, com
uma base maior e homogênea no legislativo, houve menos incidência de processos. Já o
interstício atual, no Governo Lula, tem apresentado uma elevação dos índices, baseado
principalmente na fraca coesão entre os aliados e a diferença ideológica dos partidos
componentes da estrutura governista.
Essa análise demonstra que o uso de MP’s está mais ligado à instabilidade
político/partidária da base de sustentação aliada do que propriamente a uma tática de
tomada ou manutenção do poder ligada exclusivamente ao processo eleitoral.
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Mais uma vez se configura uma concentração onde o governo tem um apoio mais
fragmentado (dada a amplitude ideológica dos apoiadores), como é o caso do período
petista, ou num período de reconfiguração de alianças, até mesmo motivado pelas
eleições, como foi no biênio 2001-2002. No ano de 2007, na esteira dos escândalos e do
suposto risco de morosidade legislativa, o uso das Medidas, somente no primeiro
semestre, já ultrapassa a média anual da década passada e aproxima-se do valor atingido
em todo o ano de 2005, muito menos influenciado por discussões no Congresso.
A última fonte de dados presente (Tabela 4), trata das ADI’s que tramitaram pelo
Supremo Tribunal Federal desde a Constituinte. Pela limitação de informações do STF,
não foi possível a separação das ações por omissão. Entretanto, uma vez que a
manifestação de inconstitucionalidade de uma norma pelo Tribunal gera efeitos erga
omnes e, portanto, também interfere na relação entre os Poderes, a informação a seguir é
perfeitamente válida como objeto de estudo.
Para o estudo dos números em questão pode-se traçar um divisor de década. Assim, é
possível comparar os dados dos períodos 1988-1997 e 1998-2007. Muito embora a
distribuição das ações não tenha aumentado muito de um período para outro (de 1754
para 2141, ou 22%) foi expressiva a alteração nos processos efetivamente julgados (de
800 para 2107, ou 163,3%).
9
Assim, a iniciativa social de impetração de ações não seguiu o mesmo ritmo da decisão
judicial, que teve um acréscimo de em seus trabalhos no último período. É de se salientar
ainda que os últimos anos foram pautados por uma preponderância dos julgamentos sobre
a entrada de processos, o que demonstra um aumento na eficácia judicial.
5. Conclusões
Uma análise primária do apresentado parece apontar para uma iniciativa do Executivo no
desequilíbrio inicial das forças, sendo seguido por uma compensação por parte dos
demais atores. Tal liderança advém do modelo normalmente autoritário brasileiro,
reforçado no período de Ditadura Militar.
Essa ideia de compensação das distorções de controle pode ser espelhada nas palavras de
Lopes Jr.:
Em outras palavras, Vianna também corrobora a interferência entre os órgãos como uma
forma de ajustamento do sistema:
“Tem-se daí que a história atual das relações assimétricas e desarmônicas entre os Três
Poderes no país, de onde poderiam provir graves conflitos institucionais, com o que há
de negativo nela para a constituição de uma esfera pública política, para se usar uma teoria
harbemasiana, tem admitido condições favoráveis para a adaptação criativa da
democracia mesmo em um cenário que não lhe é propício, confirmando uma outra
tradição da cultura política do país, qual seja, a do pragmatismo quanto à manipulação de
formas e procedimentos.”
Muito embora não se possa deixar de lado a disputa partidária e o fim último de chegar
ao poder, as demonstrações nesse sentido, seja nas CPI’s seja no uso de Medidas
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Provisórias pelo Executivo, parecem estar mais diretamente ligadas às diferenças da base
de sustentação do que ao processo eleitoral efetivo. Assim, as manobras de invasão da
esfera de competência aparecem com via indireta da conquista do sufrágio, e não como
seu elemento principal.
Disso tudo se pode concluir que nem de longe os movimentos atuais se concretizam como
uma derrocada da teoria da Separação dos Poderes como proposta por Montesquieu ou
Canotilho. Mais possivelmente, trata-se de um “sincronismo assincrônico”, ou ainda um
movimento circular das instituições como forma de reacomodação no processo dinâmico
da democracia contemporânea.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal, art. 103, § 2º. Brasília: Senado Federal, 1988.
COUTO E SILVA, Golbery do. Conjuntura Política Nacional, o Poder Executivo. Rio
de Janeiro: J. Olympio, 1981.
__. Poderes Legislativos e o Poder no Congresso. Rio de Janeiro: Monitor Público, s/d.
MENEZES, Anderson de. Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Forense, 1996.
MONTESQUIEU, Barão de. Do Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2007.
11
VIANNA, Luiz Werneck(org.). A democracia e os Três Poderes no Brasil. Belo
Horizonte: UFMG, 2003.
NOTAS
[1] MONTESQUIEU, Barão de. Do Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2007.
[2] PINHO, Rodrigo César Rebello. Da organização do Estado, dos poderes e histórico das
constituições. São Paulo: Saraiva, 2006. p.52.
[3] MENEZES, Anderson de. Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Forense, 1996. p. 246.
[4] MONTESQUIEU, Barão de. Do Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2007. p. 23.
[5] MONTESQUIEU, Barão de. Do Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2007. pp. 37-39.
[6] MENEZES, Anderson de. Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Forense, 1996. p. 246.
[7] AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. Porto Alegre: Globo, 1980. p. 177.
[8] MONTESQUIEU, Barão de. Do Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2007. p. 165.
[9] MONTESQUIEU, Barão de. Do Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2007. p. 166.
[10] TORRONTEGUY, Marco Aurélio Antas. Separação dos poderes e democracia no Mercosul:
constitucionalismo comparado, histórico e atualidades. Revista de Integração Latino Americana. Santa
Maria: UFSM, 2005. p. 150.
[11] BOBBIO, Norberto et alli. Dicionário de Política. Brasília: UNB, s/d. p. 879.
[12] TORRONTEGUY, Marco Aurélio Antas. Separação dos poderes e democracia no Mercosul:
constitucionalismo comparado, histórico e atualidades. Revista de Integração Latino Americana. Santa
Maria: UFSM, 2005. p. 150.
[13] PINHO, Rodrigo César Rebello. Da organização do Estado, dos poderes e histórico das
constituições. São Paulo: Saraiva, 2006. p.50.
[14] FIGUEIREDO, Argelina Cheirub, et all. Poderes Legislativos e o Poder no Congresso. Rio de
Janeiro: Monitor Público, s/d..
[15] PINHO, Rodrigo César Rebello. Da organização do Estado, dos poderes e histórico das
constituições. São Paulo: Saraiva, 2006. p.62.
[16] BRASIL. Constituição Federal, art. 103, § 2º. Brasília: Senado Federal, 1988.
[17] FIGUEIREDO, Argelina Cheirub, et all. Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. Rio
de Janeiro: FGV, 1999. p. 45.
[18] NETO, Octavio Amorim et all. A produção legislativa no Congresso apud VIANNA, Luiz
Werneck(org.). A democracia e os Três Poderes no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2003. p. 94.
[19] COUTO E SILVA, Golbery do. Conjuntura Política Nacional, o Poder Executivo. Rio de Janeiro:
J. Olympio, 1981. p. 23.
[20] FIGUEIREDO, Argelina Cheirub, et all. Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. Rio
de Janeiro: FGV, 1999. p. 49.
12
[21] PINHO, Rodrigo César Rebello. Da organização do Estado, dos poderes e histórico das
constituições. São Paulo: Saraiva, 2006. p.67.
[22] BOBBIO, Norberto et alli. Dicionário de Política. Brasília: UNB, s/d. p. 883.
[24] LOPES JR., Eduardo Monteiro. A judicialização da Política no Brasil e o TCU. Rio de Janeiro:
FGV, 2007. p. 39.
[25] VIANNA, Luiz Werneck(org.). A democracia e os Três Poderes no Brasil. Belo Horizonte: UFMG,
2003. p. 15.
[26] TORRONTEGUY, Marco Aurélio Antas. Separação dos poderes e democracia no Mercosul:
constitucionalismo comparado, histórico e atualidades. Revista de Integração Latino Americana. Santa
Maria: UFSM, 2005. p. 149.
[27] FIGUEIREDO, Argelina Cheirub, et al. Poderes Legislativos e o Poder no Congresso. Rio de
Janeiro: Monitor Público, s/d. p. 33.
[28] VIANNA, Luiz Werneck(org.). A democracia e os Três Poderes no Brasil. Belo Horizonte: UFMG,
2003. p. 15.
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