BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
MATERIAIS ODONTOLÓGICOS
1.1. Composição
As vantagens principais dos cimentos de fosfato de zinco são que eles podem ser
misturados facilmente e que eles formam uma massa relativamente forte a partir de
uma massa de consistência fluida. Porém, desvantagens distintas do cimento de
fosfato de zinco incluem irritação de polpa, falta de ação anti-bacteriana,
fragilidade, falta de adesão, e solubilidade em fluidos orais.
2. CIMENTOS DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
2.1. Composição
Os principais componentes dos cimentos são o óxido de zinco e o eugenol.
Materiais comerciais podem conter quantias pequenas de cargas, como a sílica.
Aproximadamente 1% de sais de zinco, como acetato ou sulfato, podem estar
presentes para acelerar a presa. Um por cento ou menos de álcool ou ácido acético
pode estar presente no líquido para acelerar a presa junto com quantias pequenas de
água, que é essencial à reação de presa.
Há um outro tipo de cimento de óxido de zinco que é chamado de
reforçado.Estes têm sido baseados em dois sistemas. Um deles é o da adição de
alumina ao pó e o ácido ortoetoxibenzóico ao líquido do eugenol. O segundo é
baseado no uso de um polímero. O pó consiste de óxido de zinco com 10% a 40% e
resinas naturais ou sintéticas junto com aceleradores. O líquido é eugenol que pode
conter resinas também dissolvidas e aceleradores como ácido acético, além de
agentes antimicrobianos como timol ou 8-hidroxiquinolina.
2.2. Manipulação
Para cada indicação, uma consistência do material deve ser obtida. Quando o
material será colocado como restauração temporária, ele deve apresentar um aspecto de
“massa de vidraceiro”. Assim, será mais fácil a aplicação no preparo cavitário, as
propriedades físicas e mecânicas serão melhores e o efeito obtundente sobre a polpa
será o mais favorável. O óxido de zinco é lentamente molhado pelo eugenol; então, é
necessária espatulação prolongada e vigorosa, especialmente para uma mistura grossa.
Uma relação pó/líquido de 3:1 ou 4:1 deve ser usada para um máximo de resistência.
3.1. Aplicações
3.2. Classificação
Os cimentos de ionômero de vidro podem ser classificados quanto à sua natureza
em 3 categorias principais:
Uma outra classificação sugerida por TAY & LINCH (1989) divide os cimentos
de ionômero de vidro em 4 grandes grupos:
Tipo Função
Tipo I Cimentação
A Restaurador sem reforço
Tipo II B Restaurador com reforço
3.4. Manipulação
4.1. Aplicações
4.3. Manipulação
1. Instrumentais Utilizados:
Bloco de Espatulação
Espátula 24
2. Proporção Pó/Líquido:
3. Técnica de Manipulação:
Distribuir o pó sobre a placa e dar-lhe a forma retangular
Dividir o pó como mostra o esquema:
6ª Porção 4ª Porção
¼ ¼
15 seg 15 seg
1ª Porção
1/16
10 seg
1. Instrumentais Utilizados:
Bloco de manipulação
Espátula 24
Hollemback 3S
3. Técnica de Manipulação:
IONÔMERO DE VIDRO
1. Instrumentais Utilizados:
Bloco de manipulação
Espátula 22
Espátulas Thompson para inserção de resina composta
3. Técnica de Manipulação:
O cimento não é espatulado. É aglutinado.
Proporcionar o pó e o líquido e dividir o pó ao meio
Iniciar a manipulação pela incorporação de metade do pó ao líquido com
espátula 22.
Aglutinar as partículas do pó ao líquido, produzindo o “molhamento” do pó.
Não imprimir força à espátula nem espatular o material.
Continuar a manipulação pela incorporação do restante do pó.
Tempo de manipulação: 45 segundos a 1 minuto
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
1. Instrumentais Utilizados
Bloco de manipulação fornecido pelo fabricante
Espátula 22
Aplicador de hidróxido de cálcio