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Aula 09 - Permeabilidade
dos Solos.
• adriano.silva@ufrr.br
5. Permeabilidade dos solos
1. INTRODUÇÃO
✓ Hidráulica dos solos: aborda o escoamento da água nos solos e
implicações em obras de engenharia;
Barragem Algodões - PI
5. Permeabilidade dos solos
1. INTRODUÇÃO
✓ Consequência do fluxo de água nos solos
5. Permeabilidade dos solos
1. INTRODUÇÃO
✓ Consequência do fluxo de água nos solos
5. Permeabilidade dos solos
1. INTRODUÇÃO
✓ Soluções de engenharia para problemas de fluxo de água nos solos
Exemplo 01: Fluxo em barragens
• Filtros drenantes,
• Cortinas impermeáveis
5. Permeabilidade dos solos
1. INTRODUÇÃO
✓ Soluções de engenharia para problemas de fluxo de água nos solos
Exemplo 02: Fluxo em estrutura de contenção
• Drenos
5. Permeabilidade dos solos
1. INTRODUÇÃO
✓ Soluções de engenharia para problemas de fluxo de água nos solos
• Ponteiras
Filtrantes
5. Permeabilidade dos solos
1. INTRODUÇÃO
✓ Soluções de engenharia para problemas de fluxo de água nos solos
QUESTÕES:
Fluxo em barragens:
1) Vazões através do aterro e da fundação?
2) Dimensionamento do sistema de drenagem interno?
3) Seleção do material para o sistema de drenagem?
4) Gradientes e pressões no aterro e na fundação?
QUESTÕES:
Estrutura de contenção:
1) Seleção do material para o sistema de drenagem?
2) Dimensões do sistema de drenagem?
➢Água livre: Abaixo do nível freático podendo percolar sob o efeito da gravidade.
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.3 FLUXO DE ÁGUA NOS SOLOS
𝑚𝑣 2
❖ Energia cinética – Ec = →igual ao trabalho cedido para variar a velocidade da
2
partícula de um valor de referência (v=0) para outro valor .
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.3.1 CONCEITO DE CARGA
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
Define-se carga como: 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎(ℎ) =
𝑃𝑒𝑠𝑜
𝑚.𝑔.𝑧
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑣𝑎çã𝑜 𝑜𝑢 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑜𝑢 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 → ℎ𝑒 = =z
𝑚.𝑔
𝑝.𝑉 𝑝 𝑢
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑜𝑢 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑝𝑖𝑒𝑧𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 → ℎ𝑝 = = =
𝛾𝑤 .𝑉 𝛾𝑤 𝛾𝑤
𝑚𝑣 2 𝑣2
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑜𝑢 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 → ℎ𝑐 = =
2𝑚. 𝑔 2𝑔
𝑢 𝑣2
ℎ = ℎ𝑒 + ℎ𝑝 + ℎ𝑐 = 𝑧 + +
𝛾𝑤 2𝑔
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.3.2 TEOREMA DE BERNOULLI
Escoamento de líquidos (regime laminar ou turbulento) em dutos ou canais a céu
aberto;
“Ao longo de qualquer linha de escoamento, a energia total H é constante e igual a
𝑢 𝑣2
soma das energias de elevação (he=Z), piezométrica (hp=𝛾 ) e cinética (hc= 2𝑔) a
𝑤
correspondente perda de carga (∆H) por atrito nas paredes do duto”
𝑢 𝑣2
𝐻=𝑧+ + + ∆H
𝛾𝑤 2𝑔
Onde:
• zi= energia de posição ou potencial;
• pi= energia de pressão;
• w= densidade do fluido;
• νi=velocidade do fluido;
• g= aceleração da gravidade
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.3.2 TEOREMA DE BERNOULLI
Se aplica ao fluxo de água através do solo (energia ou carga total de um ponto no
fluido);
𝑢 𝑣2
𝐻=𝑧+ +
𝛾𝑤 2𝑔
hpA
H A = z A + hp A
hpB H B = z B + hp B
H = H A − H B
ZA ZB
P.R.
✓ Diagrama de cargas:
hp vA = vB = 0
L
• Há variação de energia?
B
Z=he L
Ref. MESMA CARGA TOTAL
Ponto A:
zA = L e hp=0 → HA = zA+ hp = L
HA=HB → Não há fluxo!
Ponto B:
zB = L e hp=L – L → HB = zB+ hp = L
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES Teorema de Bernoulli (cont.)
Exemplo 02:
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.3.4 CAPILARIDADE
0,306
hcmáx = (D em cm)
D
5. Permeabilidade dos solos
5. Permeabilidade dos solos
Sinfonamento
Ascensão capilar
N.A.
impermeável
Núcleo
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.3.5 REGIME DE ESCOAMENTO NOS SOLOS
(a) (b)
Re = Vc . D . γ / μ . g
onde:
• Re = número de Reynolds, adimensional e igual a 200;
• vc = velocidade crítica;
• D = diâmetro do conduto;
• γ = peso específico do fluído;
• μ = viscosidade do fluído;
• g = aceleração da gravidade.
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Experiência de Reynolds (1883)
• Substituindo na equação anterior os valores
correspondentes à água a 20°C, obtém-se o valor de “vc”
(em m/s) em função do diâmetro do conduto “D” (em
metros):
Vc = 28 x 10-4 / D
(H3 − H 4 )
Q=k A
L
( H 3 − H 4 ) h
i= =
L L
Ou:
Q = kiA
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.3.6 LEI DE DARCY
= ki
“A velocidade de percolação v (definida pela razão Q/A) é diretamente
proporcional ao gradiente hidráulico. A constante de proporcionalidade é o
coeficiente de permeabilidade do solo ou a condutividade hidráulica”
✓ Velocidade real de percolação → É a velocidade com que a água percola pelos vazios
do solo (Av<A)
Q = A. = Ap . p Q = . A = v.( Av + As ) = Av . p
A = Av + As
Segundo Casagrande:
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Fatores que afetam a permeabilidade
b) Temperatura
T
k 20 = kT = kT C v
20
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Fatores que afetam a permeabilidade
a) Granulometria
k = 100 Defet
2
b) índice de vazios
De acordo com a fórmula de Taylor (1948), teremos para um mesmo
solo com diferentes índices de vazios:
3
e1
k1 (1 + e1 )
= 3
k2 e2
(1 + e2 )
c) Composição mineralógica
Terzaghi Lecture
5. Permeabilidade dos solos
e) Estrutura (“fabric”) e anisotropia
✓ A estrutura tem grande influência em solos argilosos, sendo o fator de maior influência
em argilas compactadas;
Solo k2
Solo 3
Solo 2
A2
Solo 1
Fluxo 2
L
e2
Solo
3 k3 A3
e3
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
➢2.3.8 PERMEABILIDADE PARALELA A ESTRATIFICAÇÃO
𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 +𝑄3 e 𝐻 = 𝐻1 = 𝐻2 =𝐻3
L 𝐻1 𝐻2
1 𝑄 = 𝑘1 × × (𝑒1 × 1)+𝑘2 × × 𝑒2 × 1 +
𝐿 𝐿
𝐻3 𝐻
Solo 1 𝑘1 𝑘3 × × 𝑒3 × 1 = 𝑘ℎ𝑒𝑞 × 𝐿 × 𝐴
𝐿
e1 H1
Qh Solo 2 𝑘2 𝑘ℎ𝑒𝑞 × 𝐴1 + 𝐴2 + 𝐴3 = 𝑘1 × 𝑒1 + 𝑘2 × 𝑒2 +
e e2
H2 𝑘3 × 𝑒3
Solo 3 𝑘3
e3 𝑘ℎ𝑒𝑞 × 𝑒1 + 𝑒2 + 𝑒3 = 𝑘1 × 𝑒1 + 𝑘2 × 𝑒2 +
H3
𝑘3 × 𝑒3
De modo geral
𝑘ℎ𝑒𝑞 × 𝑒1 + 𝑒2 + 𝑒3 + ⋯ + 𝑒𝑛 = 𝑘1 × 𝑒1 + 𝑘2 × 𝑒2 + 𝑘3 × 𝑒3 + ⋯ + 𝑘𝑛 × 𝑒3
σ𝑛 𝑘𝑛 × 𝑒𝑛
𝑘ℎ𝑒𝑞 × 𝑒𝑛 = 𝑘𝑛 × 𝑒𝑛 𝑘ℎ𝑒𝑞 =
𝑛 𝑛 σ𝑛 𝑒𝑛
5. Permeabilidade dos solos
➢ 2.3.9 PERMEABILIDADE PERPENDICULAR A ESTRATIFICAÇÃO
Fluxo
A VAZÃO É AMESMA
EM 1, 2 e 3.
Q= 𝑄1 = 𝑄2 =𝑄3
A L B
A=L x 1,00
Solo 1
e1 k1
Solo 1
Solo 2 k2 e Solo 2
e2
Solo 3
Solo 3
e3
k3
5. Permeabilidade dos solos
2.3.9 PERMEABILIDADE PERPENDICULAR A ESTRATIFICAÇÃO
Qv 𝑄 = 𝑄1 = 𝑄2 = 𝑄3 𝐻 ≠ 𝐻1 ≠ 𝐻2 ≠ 𝐻3
1 Fluxo L
A= 𝐴1 = 𝐴2 = 𝐴3 𝐻 = 𝐻1 + 𝐻2 + 𝐻3
Solo 1 𝑘1
e1 𝑄2 × 𝑒2
H1 𝐻
Solo 2 𝑘2
Q= 𝑘 × ×𝐴 𝐻2 =
𝑘 2 × 𝐴2
e2 𝑒
e
H2 𝑄×𝑒 𝑄1 × 𝑒1
Solo 3 𝑘3 H= 𝐻1 =
𝑘1 × 𝐴1
e3 𝑘×𝐴
H3 𝑄3 × 𝑒3
𝐻3 =
𝑘 3 × 𝐴3
𝑄1 ×𝑒1 𝑄2 ×𝑒2 𝑄3 ×𝑒3 𝑄× 𝑒1 +𝑒2 +𝑒3
𝐻= + + =
𝑘1 ×𝐴1 𝑘2 ×𝐴2 𝑘3 ×𝐴3 𝑘𝑉𝑒𝑞 ×𝐴
𝑒1 𝑒1 𝑒1 𝑒1 +𝑒2 +𝑒3
+ + = , de modo geral: σ𝑛 𝑒𝑛
𝑘1 𝑘1 𝑘1 𝑘𝑉𝑒𝑞 𝑘𝑉𝑒𝑞 = 𝑒
𝑒1 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 +𝑒 +𝑒 𝑒 σ𝑛 𝑒𝑛 σ𝑛 𝑛
+ 1 + 1 + ⋯ + 𝑛 = 1 2 3 → σ𝑛 𝑛 = 𝑘𝑛
𝑘1 𝑘1 𝑘1 𝑘𝑛 𝑘𝑉𝑒𝑞 𝑘𝑛 𝑘𝑉𝑒𝑞
5. Permeabilidade dos solos
Exercício 02:
A figura Mostra a camada de solo em um tubo com seção transversal de 100mm x
100mm. Água é alimentada para manter uma diferença de carga constante de 300mm
ao longo da amostra. As condutividade hidráulica dos solos na direção do fluxo que
passa por eles são as seguintes:
300mm
Solo K (cm/s)
A 10-2
B 3 X 10-3
C 4,9 X 10-4
A B C
keq =
l i
=
l
=
l l1 + l2 + l3
K i
K K K
i 1 2 3
l1 + l2 + l3 450
= = =
l1 l2 l3 150 150 150
+ + −2
+ −3
+
K1 K 2 K 3 10 3 10 4,9 10 − 4
= 0,001213cm / s = 1,2 10 −3 cm / s
300
Q = A.k .i = (10 10) 0,001213
450
Q = 0,0809cm 3 / s = 291,24cm3 / h
5. Permeabilidade dos solos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.3.10 FORÇA DE PERCOLAÇÃO
➢A água transmite parte de sua energia (carga hidráulica) ao meio poroso por
atrito viscoso. Esta ação da água é chamada de força de percolação.
𝑅 = 𝑍1 𝛾𝑤 𝐴 + 𝛾𝑠𝑢𝑏 𝐴𝐿 + 𝛾𝑤 𝐴𝐿 − (𝐿 𝛾𝑤 𝐴+𝑍1 𝛾𝑤 𝐴 + 𝑍2 𝛾𝑤 𝐴)
𝑅 = 𝛾𝑠𝑢𝑏 𝐴𝐿 − 𝑍2 𝛾𝑤 𝐴 𝑜𝑢 𝑅 = 𝛾𝑠𝑢𝑏 𝐴𝐿 − ∆𝐻𝛾𝑤 𝐴
Se R = 0 → Instabilidade
Fluxo Ascendente:
= ( z1 w + sat L) − ( L + z1 + z 2 ) w
Z2
= z1 w + sat L − L w − z1 w − z 2 w
Z1
= z1 w + sub L + w L − L w − z1 w − z 2 w
L
= sub L − z 2 w
Ref.
= sub L − H w
H
= L sub − L w
L
= L sub − Li w
= L( sub − J )
5. Permeabilidade dos solos
∆𝐻 𝛾𝑠𝑢𝑏
𝑆𝑒 𝜎ത = 0 → 𝛾𝑠𝑢𝑏 𝐿 − 𝛾𝑤 ∆𝐻 = 0 → 𝛾𝑠𝑢𝑏 𝐿 = 𝛾𝑤 ∆𝐻 → = = 𝑔𝑟𝑎𝑑𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜
𝐿 𝛾𝑤
➢
5. Permeabilidade dos solos
➢ Sempre que o fluxo é ascendente é fundamental verificar os gradientes (i) e
compará-los com icrit para checar a possibilidade de instabilidade hidráulica
𝑖 𝑖
𝑖𝑐𝑟𝑖𝑡
𝐹𝑆 =
𝑖
5. Permeabilidade dos solos
✓ Erosão Regressiva
(Pinping)
5. Permeabilidade dos solos
Curiosidade
5. Permeabilidade dos solos
Exemplo de ruptura de barragens de terra por piping
o Barragem de Algodões, Piauí, 2009.
5. Permeabilidade dos solos
Exemplo de ruptura de barragens de terra por piping
o Barragem de Teton (EUA), 1975
5. Permeabilidade dos solos
5. Permeabilidade dos solos
Proteção contra o “piping”
- Facilitar a saída da água
- reduzir a velocidade de percolação
N.A. N.A.
N.A. N.A.
Permeabilidade
Métodos indiretos:
Métodos diretos: Ensaio de Ensaios de
-Ens. Adensamento
Permeametros bombeamento infiltração
- Ens. capilaridade
5. Permeabilidade dos solos
3.1 Métodos diretos
3.1.1 Permeâmetro de carga constante
➢ Amostra saturada;
➢Repetição da experiência de Darcy;
➢Durante do ensaio é mantida a carga constante;
➢Mede-se o volume de água (V) percolada em um determinado tempo;
➢Indicado para solos mais permeáveis (solos com k baixo pode demorar muito
tempo para percolar água).
Q QL VL
h = cte k= = =
iA Ah Aht
V
A
5. Permeabilidade dos solos
5. Permeabilidade dos solos
3.1 Métodos diretos
3.1. 2. Permeâmetro de carga variável Por continuidade
aL h
a k = 2,3 log 1
At h2
a = área interna do tubo de carga (bureta) (cm²)
A= área seção transversal da amostra(cm²);
L=altura do corpo de prova (cm)
A h1= distância do nível inicial ao reservatório (cm)
h2 = distância do nível final ao reservatório
inferior (cm);
t =intervalo de tempo de h1 para h2.
5. Permeabilidade dos solos
5. Permeabilidade dos solos
5. Permeabilidade dos solos
5. Permeabilidade dos solos
Exercício 03:
V
Solução:
5. Permeabilidade dos solos
Exercício 04:
5. Permeabilidade dos solos
Solução:
aL h
K 20 = 2,3. .log o .Fc
At hf
5. Permeabilidade dos solos
3.2 Métodos indiretos e correlações
1. Ensaio de adensamento
cv av
k= w cv = coeficiente de adensamento (obtido da curva recalque
1+ e x tempo – Método de Casagrande ou Taylor)
av = coeficiente de compressibilidade;
e e = índice de vazios.
av = −
'
100
90
80
Porcentagem que passa (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos (mm)
5. Permeabilidade dos solos
Solução:
100
90
80
Porcentagem que passa (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos (mm)
𝐷10 = 𝐷𝑒𝑓 = 0,25 𝑚𝑚
k (cm / s ) = 100 Def ; Def − cm
2
𝐷60 = 0,7 𝑚𝑚
𝐷60 0,7
k = 100 Def = 100 0,0252 =
2
𝐶𝑢 = = = 2,8 < 5 (𝑜𝑘!)
𝐷10 0,25
0,0625cm / s = 6,25 10 − 2 cm / s
5. Permeabilidade dos solos
3.3 Campo:
3.3.1 Ensaio de infiltração
✓ Validos para aquíferos livres;
✓ Baixo custo.
Abaixo do N.A.
5. Permeabilidade dos solos
3.3 Campo:
3.3.1 Ensaio de infiltração
➢ Carga constante (furo de sondagem)
Procedimento:
1ª Etapa: Saturação:
➢ Preenchimento do tubo de revestimento com água
(mantendo por pelo menos 10 minutos, sem realizar
nenhuma medida
➢ Mantém-se o nível constante. Alimentado
continuamente (proveta);
Q
k = F
L.P
5. Permeabilidade dos solos
3.3 Campo:
3.3.1 Ensaio de infiltração
Q
k = F
L.P
Fig. Disposição em
planta para ensaio
de bombemento
✓ Consiste em um poço central, no qual se instala uma bomba de recalque submersa dotada
de hidrômetro para medir vazão (água retirada);
✓ Inicialmente retira-se água do poço (tomando-se esse horário como tempo zero);
dh dh q r2
i = cte = =
dL dr k= ln
(h2 − h1 ) r1
2 2
5. Permeabilidade dos solos
3.3 Campo:
3.3.2 Ensaio de bombeamento – aquífero confinado
q r
k= ln 2
2L(h2 − h1 ) r1
5. Permeabilidade dos solos
Exercício 05:
Em um “ensaio de bombeamento” foram obtidos os seguintes elementos (figura abaixo):
- descarga do poço filtrante 5,5 m3/h;
- altura dos níveis de água nos poços-testemunhas, situados a 10 e 20 m do PCO filtrante,
respectivamente 6,10 e 7,35 m.
Qual o coeficiente de permeabilidade do solo?
5. Permeabilidade dos solos
Solução:
q=5,5m3/h=0,00153 m3/s
r1=10m
r2=20m
h1=6,10m
h2=7,35m
q r2
k= ln ou
(h2 2 − h12 ) r1
r2
q
k = 2,3 2 log10
r1
(h2 − h1 )
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CURSO LATO SENSU EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA EM PARCERIA COM
A NORSK HYDRO
• adriano.silva@ufrr.br
6. Tensões Atuantes no Solo
Introdução
• O conhecimento das tensões atuantes em um maciço de
terra, sejam elas advindas do peso próprio ou em
decorrência de carregamentos em superfície, ou ainda
pelo alívio de cargas provocado por escavações, é de vital
importância no entendimento do comportamento de
praticamente todas as obras de engenharia geotécnica.
6. Tensões Atuantes no Solo
Introdução
Há uma necessidade de se
conhecer a distribuição de
tensões (pressões) nas várias
profundidades abaixo do
terreno para a solução de
problemas de recalques,
empuxo de terra, capacidade
de carga no solo, etc.
6. Tensões Atuantes no Solo
Tensões em um meio particulado
◦ Água adsorvida:
A transmissão de forças para:
é a água mantida
na superfície dos grãos de um solo,
- Grãos de porárea
esforço
e silte:de tração
ocorre pelo molecular.
contato direto de mineral a
mineral.
N T
= =
A A
O conceito de tensão
apresentado condiz com o
conceito de tensão em um meio
contínuo.
significativo somente σ.
6. Tensões Atuantes no Solo
EXEMPLO 1
𝜎𝑣 = γ. z
6. Tensões Atuantes no Solo
Tensões devidas à pressão de água (poropressão – u)
𝑢 = 𝛾𝑤 . z
6. Tensões Atuantes no Solo
PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS
𝜎𝑣′ = 𝜎v - u
6. Tensões Atuantes no Solo
PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS
𝜎𝑣′ = 𝜎v - u
6. Tensões Atuantes no Solo
PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS: Deformações no solo
“Se a tensão total num plano aumentar, sem que a pressão de água aumente, as
forças transmitidas pelas partículas nos seus contatos se alteram, e, então, as
posições dos grãos mudam”.
↑σ ↑u : σ’ se mantém
solo não deforma
↑σ ↔u: σ’ altera
solo deforma
Repouso
6. Tensões Atuantes no Solo
PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS: Deformações no solo
Deforma
6. Tensões Atuantes no Solo
PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS: Deformações no solo
C
6. Tensões Atuantes no Solo
EXEMPLO 3
Calcule as tensões totais, efetivas e poropressão nos pontos A, B e C e demonstre
graficamente.
C
6. Tensões Atuantes no Solo
SUGESTÃO DE FORMULAÇÃO
6. Tensões Atuantes no Solo
Tensão geostática horizontal
Solo k0 σℎ ′
𝑘0 =
Areia fofa 0,55 σ𝑣 ′
Areia densa 0,40
Argila de alta plasticidade 0,65
Argila de baixa plasticidade 0,50
6. Tensões Atuantes no Solo
Coeficiente de empuxo ao repouso (k0)
É o coeficiente associado às propriedades de
Lembre-se: a compressibilidade depende da capacidade dos grãos
deformação do material. Para determinada tensão
de solo mudarem de posição. Ela também depende das tensões
vertical,
aplicadas quando os solos
nos grãos, por são
isso,mais compressíveis,
o parâmetro k0 é definido em termos
de tensãoaefetiva,
tendem e não em
apresentar termos de tensão
deformações total
horizontais
mais elevadas e, consequentemente, as tensões
horizontais que anulam estas deformações,
também devem ser maiores.
Solo k0 σℎ ′
𝑘0 =
Areia fofa 0,55 σ𝑣 ′
Areia densa 0,40
Argila de alta plasticidade 0,65
Argila de baixa plasticidade 0,50
6. Tensões Atuantes no Solo
Resumo
v = g × z u = gw × zw ' = v - u
6. Tensões Atuantes no Solo
Resumo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CURSO LATO SENSU EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA EM PARCERIA COM
A NORSK HYDRO
• adriano.silva@ufrr.br
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
TIPOS DE TENSÕES
Tensões de Repouso + Tensões Induzidas
(Peso próprio solo – TENSÕES GEOSTÁTICAS) (Ações impostas por forças externas)
A determinação das tensões devido a cargas externas e sua distribuição no subleito é muito
importante na avaliação de deformações e da capacidade de carga dos terrenos onde são instaladas
as obras de engenharia.
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
TIPOS DE TENSÕES
- Quando se aplica uma carga na superfície do terreno, uma área
qualquer, os acréscimos de tensão não se limitam à projeção da área
carregada;
TEORIA DA ELASTICIDADE
QUESTIONÁVEL PARA
• Material com comportamento elástico-linear
APLICABILIDADE EM
• Obedece a Lei de Hooke
SOLOS
• Isotrópico e homogêneo
→ Até determinado nível de tensões, existe uma certa proporcionalidade entre as tensões
e as deformações, de forma que se considera um módulo de Elasticidade constante
como representativo do material.
→ Quando ocorrem somente acréscimos de tensão, justifica-se a aplicação da teoria.
→ Porém, não se tem outra alternativa melhor e o uso da teoria da elasticidade tem se
mostrado satisfatório
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
Aplicação da Teoria da Elasticidade
Considerações sobre hipóteses
A aplicação de soluções mais simples da Teoria da Elasticidade
aos solos é questionável, pois os mesmos não satisfazem os
requisitos das hipóteses:
Para que seja válida os acréscimos de tensão devem ser
Comportamento linear (relação tensão- pequenos tal que o estado de tensões seja muito
deformação linear) e elástico (deformações distante da ruptura. Validando o Princípio da
reversíveis) Superposição dos Efeitos;
Para r=0:
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
Aplicação da Teoria da Elasticidade
Tensão vertical causada por uma carga pontual
Exemplo:
Considere uma carga Pontual P= 5 kN. Calcule o aumento da
tensão vertical a z= 0,2m, 4m, 6m, 10m e 20m. Dados x= 3m e
y= 4m.
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
Aplicação da Teoria da Elasticidade
Tensão vertical causada por uma linha de carga vertical
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
Aplicação da Teoria da Elasticidade
Tensão vertical causada por uma linha de carga vertical
Exemplo:
A Figura abaixo mostra duas linhas de carga na superfície do
solo. Determine o aumento da tensão no ponto A.
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
Aplicação da Teoria da Elasticidade
Tensão vertical causada por uma linha de carga vertical
Exemplo:
A Figura abaixo mostra duas linhas de carga na superfície do
solo. Determine o aumento da tensão no ponto A.
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
Aplicação da Teoria da Elasticidade
Tensão vertical causada por uma linha de carga horizontal
A Figura abaixo mostra uma linha de carga flexível horizontal na
superfície de uma massa de solo semi-infinita. O aumento da
tensão vertical no ponto A, nesta massa, pode ser dado como
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
Aplicação da Teoria da Elasticidade
Tensão vertical causada por uma linha de carga horizontal
Exemplo:
Uma carga de linha inclinada com magnitude de 14,6 kN/m é
mostrada abaixo. Determine o aumento da tesão vertical no
ponto A decorrente da linha de carga.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CURSO LATO SENSU EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA EM PARCERIA COM
A NORSK HYDRO
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1
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.4. Soluções para carga uniformemente distribuída ao longo
de uma faixa de extensão infinita (Carothers-Terzaghi)
2
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.4. Soluções para carga uniformemente distribuída ao longo
de uma faixa de extensão infinita (Carothers-Terzaghi)
+𝐵/2
2𝑞 𝑧³
Δσ 𝑧 = න 𝑑σ𝑧 = න 𝑑𝑟
−𝐵/2 𝜋 [ 𝑥 − 𝑟 2 + 𝑧 2 ]²
𝑞 −1 𝑧 −1 𝑧
Δσ 𝑧 = ቐ𝑡𝑔 𝐵 − 𝑡𝑔 𝐵 −
𝜋 𝑥− 𝑥+
2 2
Δσ 2 2 𝐵2
𝐵𝑧 [𝑥 −𝑧 − 4 ]
2 ቑ-
2 2 𝐵2
𝑥 +𝑧 − +𝐵2 𝑧²
4
3
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.4. Soluções para carga uniformemente distribuída ao longo
de uma faixa de extensão infinita (Carothers-Terzaghi)
4
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.4. Soluções para carga uniformemente distribuída ao longo
de uma faixa de extensão infinita (Carothers-Terzaghi) – Ex.:
5
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.5. Solução para carga distribuída na forma de trapézio
retangular em uma faixa de extensão infinita
Osterberg apresenta a solução do efeito da semi-largura do
carregamento. Por sobreposição dos efeitos:
Δσ 𝑧 = Δσ × 𝐼1
𝑞𝑜 𝐵1 + 𝐵2 𝐵1
Δσ 𝑧 = 𝛼1 + 𝛼2 − (𝛼 )
𝜋 𝐵2 𝐵2 2
Δσ
Δσ 𝑧
7
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
8
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.6. Solução para carga distribuída na forma de trapézio
retangular em uma faixa de extensão infinita (Osterberg)
𝛼2 𝛼1
9
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.6. Solução para carga distribuída na forma de trapézio
retangular em uma faixa de extensão infinita (Osterberg) – Ex.:
Um aterro é mostrado na Figura abaixo. Determine o aumento
da tensão sob o aterro em A.
𝛾 = 18 𝑘𝑁/𝑚³
σ𝑧
10
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.6. Solução para carga distribuída na forma de trapézio
retangular em uma faixa de extensão infinita (Osterberg) – Ex.:
Um aterro é mostrado na Figura abaixo. Determine o aumento
da tensão sob o aterro em A.
σ 𝑧(1) σ 𝑧(2)
11
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.7. Solução para carga distribuída na forma de trapézio
retangular em uma faixa de extensão finita (Fadum)
Δσ 𝑧 = Δσ × 𝐼2
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2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.7. Solução para carga distribuída na forma de trapézio
retangular em uma faixa de extensão finita (Fadum)
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.8. Soluções para carga distribuída sobre uma placa circular
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.8. Soluções para carga distribuída sobre uma placa circular -
Exemplo
Considere uma área circular flexível uniformemente carregada
na superfície do solo. Dado que o raio da área circular é R= 4 m
e que a carga uniformemente distribuída é de 200 kN/m²,
calcule o aumento da tensão vertical nos pontos 1,5, 3, 6, 9 e 12
m abaixo da superfície do solo (imediatamente abaixo do centro
da área circular).
15
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.8. Soluções para carga distribuída sobre uma placa circular
Para um ponto distante r do centro da área carregada, a uma
profundidade z, o acréscimo da tensão vertical é dado por:
Δσ 𝑧 = 𝑞 𝐴′ + 𝐵′
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.8. Soluções para carga distribuída sobre uma placa circular
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.8. Soluções para carga distribuída sobre uma placa circular
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.8. Soluções para carga distribuída sobre uma placa circular -
Exemplo
Considere uma área circular flexível uniformemente carregada
na superfície do solo. Dado que o raio da área circular é R= 3 m
e que a carga uniformemente distribuída é de 100 kN/m²,
calcule o aumento da tensão vertical nos pontos 1,5, 3, 4 e 5 m
abaixo da superfície do solo para o ponto r = 4,5 m.
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.9. Soluções de carregamentos uniformemente distribuídos
numa área retangular (Newmark)
✓ Newmark realizou o cálculo das tensões provocadas no
interior do semiespaço infinito de superfície horizontal por
carregamentos uniformemente distribuídos numa área
retangular;
✓ Integração da ideia de Boussinesq.
✓ Informa a tensão num ponto abaixo da vertical passando
pelo vértice da área retangular.
Parâmetros: m e n
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.9. Soluções de carregamentos uniformemente distribuídos
numa área retangular (Newmark)
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.9. Soluções de carregamentos uniformemente distribuídos
numa área retangular (Newmark)
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.9. Soluções de carregamentos uniformemente distribuídos
numa área retangular (Newmark)
Para o cálculo do acréscimo de tensão em qualquer outro ponto
que não esteja abaixo da aresta da área retangular, divide-se a
área carregada em retângulos com uma aresta na posição do
ponto considerado, e considera-se separadamente o efeito de
cada retângulo.
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.9. Soluções de carregamentos uniformemente distribuídos
numa área retangular (Newmark) - Exemplo
O plano de uma área retangular uniformemente carregada é
mostrado na Figura abaixo. Determine o aumento da tensão
vertical abaixo do ponto A’, a uma profundidade z= 4m.
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.9. Soluções de carregamentos uniformemente distribuídos
numa área retangular (Newmark) - Exemplo
O planode uma área retangular uniformemente carregada é
mostrado na Figura abaixo. Determine o aumento da tensão
vertical abaixo do ponto A’, a uma profundidade z= 4m.
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7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.10. Considerações sobre o emprego da Teoria da Elasticidade
a solos não homogêneos
As soluções apresentadas, baseadas na Teoria da Elasticidade,
indicam acréscimos de tensões verticais que independem do
Módulo de Elasticidade (E) e Coeficiente de Poisson (ν), visto as
simplificações quanto a isotropia e principalmente
homogeneidade.
Na verdade o subsolo se apresenta em estratos constituídos por
solos de variados módulos ou mesmo quando formados por um
único material apresentam tendência natural a valores de
módulos crescentes com profundidade → necessidade de
soluções mais elaboradas ou uso de soluções numéricas
(métodos computacionais) ⇒ uso difundido em Mecânica dos
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Pavimentos.
7. Tensões Atuantes devido a
carregamento externo
2. Aplicação da Teoria da Elasticidade
2.10. Considerações sobre o emprego da Teoria da Elasticidade
a solos não homogêneos
Entretanto, apesar das reconhecidas limitações da Teoria da
Elasticidade, as soluções aqui apresentadas ainda têm sido
empregadas (mesmo para solos não homogêneos). A
justificativa para tal é o fato de conduzirem a resultados com
razoável aproximação às medições experimentais.
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