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ÁREA DO ENSINO RELIGIOSO

O Ensino Religioso como apresentado na escrita curricular envolve


realidades diversas e por isso mesmo os crentes e não crentes, ou seja,
partindo-se do princípio da antropologia da religião consideramos aspectos
distintos e diversos das crianças e adolescentes que povoam nossas
instituições de Ensino – também unidades de acolhimento, é verdade, mas
optamos por tal denominação em consonância com os marcos legais.

Lemos o seguinte: “A escola, nestes casos, incorre o risco de ter, como


sua responsabilidade, o papel fundamental de ser a “mão” que irá...” Temos
deixado claro no currículo que não cabe à Escola esta função. Caso assim se
concretizasse o Ensino religioso estaria ferindo os fundamentos básicos do
modelo de Ensino Religioso que defendemos, sugerimos e que dialoga com os
dados legais.

Tratando-se da não autorização das escolas em realizar atividades de


cunho religioso precisa-se especificar melhor quais tipos de atividades são
estas, pois é possível a realização de atividades que envolvam uma
participação interreligiosa e intercultural sem que venham a ferir a laicidade que
permeia o Ensino Religioso, neste caso, atividades de cunho religioso-
pedagógico, desde que estejam consonantes com o proposto dentro da
dimensão curricular.

Por fim, de fato como percebido no parecer, o Ensino Religioso se dá em


perspectiva de acolhimento, em olhar inclusivo. E, salientar, que o ensino aqui
tratado se denomina Ensino Religioso e não educação religiosa como apontado
no texto, afinal, não educamos para as religiões.

Marcos Wendel Galindo da Silva


Paulo Jorge da Silva

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