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CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DE FUTEBOL

PROJETO EXECUTIVO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MEMORIAL DESCRITIVO
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DOC.: CBF-PVE-ELE-PE-501-DOC-GER-V00-R00
REVISÃO: 01 – 12/06/2020
ÍNDICE GERAL

1. OBJETIVO _______________________________________________________ 3

2. NORMAS APLICÁVEIS ____________________________________________ 4

3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INSTALAÇÃO ______________________ 5

3.1. ENTRADA DE ENERGIA ___________________________________________ 5

3.2. DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO _________________________________ 5

3.3. CONDUTORES E CIRCUITOS ELÉTRICOS __________________________ 6

3.4. QUADROS ELÉTRICOS ___________________________________________ 9

3.5. DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS TERMINAIS _________________________ 9

3.6. IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES______________________________ 11

3.7. ATERRAMENTO E SPDA _________________________________________ 13

4. CABEAMENTO ESTRUTURADO __________________________________ 17

5. TESTE DE DESEMPENHO ________________________________________ 18

6. PRESCRIÇÕES REFERENTES À NR-10 ___________________________ 19

7. CRITÉRIOS GERAIS DE INSTALAÇÃO _____________________________ 21

8. DOCUMENTAÇÃO DE OBRA _____________________________________ 24

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1. OBJETIVO

Este documento tem como objetivo apresentar o Projeto Típico de instalações elétricas, incluindo
sistema de Aterramento, Proteção Contra Descargas Atmosféricas, Entrada de Energia, Sistemas
de Distribuição de Iluminação e força, infraestrutura para os sistemas em geral, para o CENTRO
DE DESENVOLVIMENTO DE FUTEBOL da CBF em Porto Velho-RO, considerando sua
aplicação “modelo/piloto” para os demais Centros de Distribuição a serem construídos em mais 13
estados do país.

Este trabalho é composto de desenhos, esquemas elétricos, memorial de cálculo de demandas,


especificações técnicas de equipamentos, além deste próprio documento. Estes documentos se
complementam para compor o conjunto de diretrizes e critérios considerados, permitindo a
perfeita compreensão das instalações propostas e possibilitando a orçamentação. Deve-se
considerar para elaboração do trabalho de quantificação e precificação que serão necessárias
estimativas realistas baseadas nas orientações gerais para que os pontos apresentados possam
operar satisfatoriamente. Deverão ser consultadas as equipes de gerenciamento e arquitetura do
projeto para confirmação das informações contidas neste projeto, a fim de esclarecer o escopo e
abrangência das áreas de intervenção. Quaisquer dúvidas sobre o escopo e/ou critérios
apresentados devem ser esclarecidas com este Projetista.

Finalizando o capítulo dos Objetivos acrescentamos que esse projeto foi baseado em desenhos
do projeto de arquitetura, estrutura, climatização e hidráulica, além das premissas definidas em
reuniões técnicas junto a equipe de gerenciamento.

Todos os equipamentos e materiais a serem considerados na quantificação / precificação deverão


ser adquiridos de acordo com as especificações técnicas deste Projeto, com as recomendações
deste memorial e das normas técnicas atualizadas.

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2. NORMAS APLICÁVEIS

Esse Projeto foi elaborado seguindo critérios de engenharia e prescrições das normas da ABNT,
particularmente a NBR-5410/2008. Os equipamentos e materiais utilizados deverão atender às
normas ABNT prevalecendo sempre a última revisão.

Em casos de omissão serão utilizadas as seguintes, em suas últimas revisões:

NRs Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho aprovadas


pela Portaria nº 3214 (inclui a NR-10 Instalações e Serviços em
Eletricidade)

ABNT NBR 5419/15 – Proteção de Estruturas Contra Descargas


Atmosféricas

ABNT NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão

ABNT NBR IEC 60439-1 – Conjunto de Manobra e Controle de Baixa


Tensão

ABNT NBR 14146 - Plugues e Tomadas para Uso Doméstico e Análogo


até 20 A 250 V

IEC International Electrotechnical Commission

ANSI American National Standard Institute

IEEE Institute of Electrical and Eletronics Engineers

NEMA National Electrical Manufactures Association

NFPA National Fire Protection Association

NEC National Electrical Code

VDE Verbond Deutcher Elektrotecniter

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3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INSTALAÇÃO

3.1. ENTRADA DE ENERGIA

A entrada de energia será em Média Tensão, com transformador aéreo fixado em poste e
medição em Baixa Tensão instalada em abrigo à frente do poste. O Transformador rebaixará a
tensão da rede da concessionária (13,2kV) para 380V (3F+N) e terá capacidade de 150kVA,
conforme apresentado no diagrama unifilar geral.

O projeto adotou o padrão de entrada em Média Tensão conforme norma NDU-002 da


Concessionária Energisa de Rondônia. A construtora de cada Centro de Desenvolvimento de
Futebol deverá elaborar o projeto executivo de entrada de energia e processo legal para
aprovação da concessionária local, respeitando as premissas desse projeto.

3.2. DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO

Ao lado da Caixa de Medição será posicionado o Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) que
alimentará os Quadros de Distribuição da Portaria e do Edifício Principal, pontos de força para
Sistemas de Bombas Hidráulicas, além de previsão para alimentação do Quadro de Iluminação do
Campo de Futebol.

Deverão ser executados bancos de dutos de polietileno de alta densidade (PEAD) enterrados e
envelopados em concreto para passagem rede de Baixa Tensão – Alimentadores e Iluminação de
Emergia e infraestrutura seca cabeamento de dados / voz, conforme apresentado nos desenhos e
especificações do projeto básico. As tampas das caixas deverão ser identificadas com o tipo de
rede instalada: Baixa Tensão Força, Baixa Tensão Iluminação Externa, Telecomunicação etc.,
através da gravação em baixo relevo ou outra a definir.

Os Quadro de Luz e Força (QLF) da portaria e do edifício principal alimentarão o sistema de


iluminação e equipamentos específicos em 220V e um transformador rebaixador 380/220V. A
partir do transformador será alimentado um Quadro de Tomadas (QT) de onde partirá todos os
circuitos de tomadas em 127V. Os equipamentos de ar condicionado e sistema de aquecimento
central de água serão alimentados pelo Quadro de Distribuição de Força.

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O QLF, o transformador, QT e o QDF serão instalados no corredor de circulação da área de
atletas do edifício principal. Nesse ambiente também está sendo previsto o Quadro de
alimentação do sistema de iluminação do campo de futebol (QL-CAMPO). A infraestrutura seca
para passagem dos circuitos de entrada e saída do QL-CAMPO deverão ser executadas, porém o
quadro de distribuição e os condutores não serão instalados inicialmente.

Nos projetos em cidades que utilizam normalmente a tensão 220V para tomadas / equipamentos
deverá ser desconsidero o transformador 380/220V, alimentando o QT diretamente pelo QLF.
Segue abaixo a lista de tensão usual para as 14 cidades que fazem parte desse projeto.

Tomadas
Cidade - Estado Concessionária
Tensão usual
Poto Velho - RO 127V Energisa
Aracajú - SE 127V Energisa
Boa Vista - RR 127V Roraima Energia
Campo Grande - MS 127V Energisa
Florianópolis - SC 220V Celesc
Goiânia - GO 220V Enel
João Pessoa - PB 220V Energisa
Macapá - AP 127V CEA
Maceió - AL 220V Equatorial Energia Alagoas
Palmas - TO 220V Energisa
Rio Branco - AC 127V Energisa
São Luís - MA 220V Equatorial Energia Maranhão
Teresina - PI 220V Equatorial Piauí
Vitória - ES 110V EDP - Escelsa

3.3. CONDUTORES E CIRCUITOS ELÉTRICOS

Todos os circuitos terminais e alimentadores gerais deste projeto deverão estar aderentes às
prescrições das normas NBR 6148, 6880, 6245 e 6812, e dimensionados pela de acordo com a
NBR 5410.

3.3.1. Nomenclatura

A Nomenclatura para identificação da quantidade de condutores (formação) dos circuitos segue a


tabela abaixo:

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Condutor Isolado ou Cabo Unipolar Cabo Multipolar

NOMENCLATURA
n = Número de c = Número de Cabos n = Número de Veias do
PARA OS m = Número de Fases b = Bitola b = Bitola
Condutores por Fase Multipolares Cabo Multipolar
CONDUTORES

Exemplo: 3F - 4x120mm² Exemplo: 2c - 4x120mm²


Fases -. F
m=3 n=4 b = 120mm²

N - 2x120mm² c=2 n = 4 (3F+N) b = 120mm²


Neutro -. N
m=1 n=2 b = 120mm²

PE - 4x70mm² PE - 1x120mm² - Instalado Externamente ao Cabo


Proteção -> PE
m=1 n=4 b = 70mm² m=0 n=1 b = 120mm²

É importante observar que para cabos múltiplos há casos em que os condutores de proteção não
pertencem à formação do cabo pelas limitações de padronização dos fabricantes. Estes
condutores devem ser instalados sempre em conjunto com os seus cabos múltiplos equivalentes,
com fixação através de braçadeiras plásticas.

3.3.2. Identificação por Cores

Todos os condutores de Proteção (PE) deverão ter suas seções referidas à bitola dos condutores
fase e ter isolação preferencialmente na cor verde, ou conforme tabela abaixo.

Todos os condutores Neutro terão as mesmas características físicas e elétricas dos condutores
fase, exceto a bitola, porém com isolação na cor azul claro, ou conforme tabela abaixo.

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Por Cor Outra Forma

Veia de Cabo Multipolar Veia de Cabo Multipolar


Condutor Isolado Condutor Isolado ou
CONDUTOR
ou Cabo Unipolar Cabo Unipolar
COM NEUTRO SEM NEUTRO COM NEUTRO SEM NEUTRO

QUALQUER COR
QUALQUER COR QUALQUER COR
OUTRA COR, INCLUSIVE EXCETO VERDA,
Fases (R/S/T) OUTRA COR OUTRA COR EXCETO VERDE ou EXCETO VERDE ou
AZUL-CLARO VERDE-AMARELO
VERDE-AMARELO VERDE-AMARELO
e AZUL-CLARO

QUALQUER COR
QUALQUER COR QUALQUER COR
EXCETO VERDE
Neutro (N) AZUL-CLARO AZUL-CLARO - EXCETO VERDE ou EXCETO VERDE ou
ou VERDE-
VERDE-AMARELO VERDE-AMARELO
AMARELO

VERDE ou VERDE- VERDE ou VERDE- VERDE ou VERDE-


Proteção (PE) QUALQUER COR QUALQUER COR QUALQUER COR
AMARELO AMARELO AMARELO

3.3.3. Características dos Condutores

Quanto à isolação, a seguinte nomenclatura é indicada nos desenhos deste projeto:

PVC-70ºC-CI Condutor com isolação em PVC (Condutor Isolado). Classe


de temperatura 70ºC em serviço contínuo

PVC-70ºC-CA Condutor com isolação em PVC, cobertura e enchimento em


PVC (Cabo uni ou multipolar). Classe de temperatura 70ºC
em serviço contínuo

EPR-90ºC-CA Condutor com isolação em borracha EPR, cobertura e


enchimento em PVC (Cabo uni ou multipolar). Classe de
temperatura 90ºC em serviço contínuo

EVA-70ºC-CI Condutor com isolação em composto termoplástico livre de


halogênio com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos
(Condutor Isolado). Classe de temperatura 70ºC em serviço
contínuo

EVA-90ºC-CA Condutor com isolação em borracha EPR, cobertura e


enchimento em EVA (etileno vinil acetato) com baixa emissão
de fumaça e gases tóxicos (Cabo uni ou multipolar). Classe
de temperatura 90ºC em serviço contínuo

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3.4. QUADROS ELÉTRICOS

Para subsidiar a etapa de precificação, em todos os quadros elétricos deverão ser consideradas
as recomendações descritas na “Especificação Técnica para Quadros de Distribuição”.

Os quadros elétricos sempre serão posicionados dentro de salas elétricas ou espaços adequados
para acesso e que permitam intervenções de manutenção sem interromper a circulação de
pessoas.

3.4.1. QUADROS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS

Os Quadros de Luz e de Tomadas são dedicados à alimentação do sistema de iluminação e


tomadas de uso geral e específico, como: microondas, máquinas de café e purificadores de água.

Possuirão interruptores diferenciais residuais (DRs) para proteção contra fuga à terra em todos os
circuitos de tomadas localizadas em áreas molhadas ou externas, conforme NBR-5410.

3.4.2. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA

O Quadro de Distribuição de Força é destinado à alimentação dos equipamentos de ar


condicionado, como condensadores tipo split e exaustores, e o sistema central de aquecimento de
água.

3.5. DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS TERMINAIS

Os circuitos formados por cabos singelos terão seus condutores fases, neutro e de proteção,
quando instalados em infraestrutura aberta, em rede de bandejas (“eletrocalhas”) e perfilados
fixados no teto que ficarão aparentes em áreas com forro, e serão agrupados por meio de
braçadeiras plásticas ao longo do seu percurso.

O dimensionamento dos condutores obedece aos critérios de Capacidade de Carga (ampacidade),


Queda de Tensão, Coordenação da Proteção de Sobrecarga, de Curto-circuito e verificação da
impedância do caminho de falta para a garantia da atuação dos dispositivos de proteção em tempo

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suficiente para garantir segurança contra choques elétricos na proteção contra contatos indiretos a
partes metálicas energizadas acidentalmente.

Todos os condutores de proteção dos circuitos elétricos (todos) caminharão em conjunto com os
condutores fase de forma a minimizar a reatância e consequentemente a impedância do caminho de
falta, facilitando a atuação dos dispositivos de proteção.

O valor máximo de queda de tensão no ponto de utilização em relação à origem (entrada de


energia) é de 7% da tensão nominal do circuito.

Todas as tomadas da área de concessão deverão ser de 20A e possuir grau de proteção mínimo
IP44 (Fabricante Pial Ref. Aquatic), exceto onde indicação contrária.

Os circuitos de iluminação serão alimentados a partir do QLF de cada ambiente (portaria e ed.
principal).

O controle de iluminação se dará por interruptores simples e paralelo em algumas áreas com 2
acessos. Os pontos de alimentação de cada luminária serão através de uma saída lateral
adaptada ao perfilado, fixadas através de porca losangular, equipada com prensa-cabos com o
obturador dimensionado de acordo com a bitola do condutor de ligação. Cada derivação será
equipada com conector macho-fêmea 2P+T 250V 10A padrão brasileiro (ABNT NBR 14146),
através de rabicho em condutor múltiplo de 3x#1,5mm², conforme detalhe presentes na
documentação do projeto.

Os blocos autônomos do sistema de iluminação de emergência poderão ser incorporados às


luminárias funcionais próximas aos pontos de iluminação de emergência indicados em planta, e
serão alimentadas por um circuito específico que não será interrompido por elementos de
comando.

Os pontos de iluminação de emergência serão definidos em projeto de Prevenção e Combate a


Incêndio.

Em cidades litorâneas todas as infraestruturas para passagem de cabos (eletrodutos, eletrocalhas


e perfilados) deverão ser em aço galvanizado a fogo para evitar oxidação e degradação do
material.

Segue abaixo as cores padronizadas que devem ser seguintes na instalação:

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Circuitos de tomada:

Fase Vermelha

Neutro Azul claro


Terra Verde
Circuitos de iluminação:

Fase Preta
Neutro Azul claro
Terra Verde

Retorno Amarela
Tomadas:

220V - Vermelha

127V – Branca ou Preta

3.6. IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Todas as partes de uma instalação elétrica devem ser claramente identificadas com informações
gerais sobre suas características funcionais, capacidades e elétricas. Todas as identificações de
campo devem ter intercorrelação com as peças gráficas constantes do projeto de instalações,
permitindo que o sistema seja operado com segurança e baixo custo operacional.

Não deve haver na instalação nenhum circuito, ponto de força, tomada de corrente ou
equipamento sem sua respectiva identificação, que deve ser clara, legível e não permitir dúvida
aos operadores do sistema.

3.6.1. Quadros Elétricos

A identificação externa dos quadros elétricos será através de plaquetas de acrílico fundo preto e
letras brancas com o nome do painel, a tensão nominal e número de fases.

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Internamente todos os componentes devem ser identificados através de plaquetas e anilhas.
Toda a fiação de comando será identificada nas duas pontas dos cabos com anilhas numeradas.
Os componentes de comando e proteção terão a nomenclatura definida nos esquemas elétricos
grafadas de forma indelével. Bornes serão numerados sequencialmente. Barramentos serão
identificados por cor. Próximo ao dispositivo geral de manobra deverá constar a origem do circuito
de alimentação.

3.6.2. Circuitos Elétricos

Para identificação dos circuitos elétricos serão utilizadas anilhas plásticas fixadas ao grupo de
condutores de cada circuito através de braçadeiras plásticas. Devem conter a nomenclatura do
circuito e sua correspondente tensão nominal.

A localização dos pontos de identificação dos circuitos elétricos será na sua origem na saída do
dispositivo de proteção, no destino junto ao ponto de entrega no equipamento alimentado ou da
tomada de corrente, e em todos os pontos de inspeção existentes (caixas de passagem,
aberturas, espaços de construção etc.). Para condutores instalados em infraestrutura aberta
(perfis metálicos, alisares, calhas, leitos, bandejas, etc.), a identificação será realizada a cada 3
metros.

Não deverá haver nenhum ponto visível do circuito sem a presença de um ponto de identificação.

3.6.3. Tomadas de Corrente

Para identificação das tomadas, pontos de força ou equipamentos, deve-se utilizar etiquetas
plásticas, que não se deteriorem com o tempo. Devem conter a nomenclatura do circuito e sua
correspondente tensão nominal.

3.6.4. Condutos Elétricos

Para os elementos destinados a receber os circuitos elétricos (eletrodutos, leitos, calhas, etc.),
estes devem ser identificados a cada 2 metros aproximadamente, contendo o nível de tensão e o
tipo de sistema contido (elétrica, automação, dados, voz, CFTV, etc.). Quando estes componentes

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da instalação estiverem instalados em local externo, como por exemplo: garagens, circulações,
shafts etc., devem também conter a indicação da área destino que será atendida, por exemplo: o
pavimento, o quadro elétrico, o departamento etc..

3.7. ATERRAMENTO E SPDA

O sistema de aterramento utilizado é o esquema TN-S. Este esquema se caracteriza pela


existência de um condutor com a função de Neutro aterrado na origem da instalação, e separado
do condutor de Proteção, ou seja, a função de proteção é exercida por condutor exclusivo e sem a
presença de tensões residuais nas carcaças dos quadros elétricos e dos equipamentos de
utilização.

Figura 3.1 – Esquema de Aterramento TN-S.

O sistema de aterramento atende basicamente a quatro funções:

 Segurança de atuação da proteção

 Proteção das instalações contra descargas atmosféricas

 Proteção de pessoas contra contatos indiretos através do contato com partes metálicas da
instalação energizadas acidentalmente (contatos indiretos, baixa impedância de caminhos
de falta)

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 Uniformização do potencial em toda a área, prevenindo contra lesões perigosas que
possam surgir durante uma falta fase-terra.

Todas as partes metálicas deverão estar interligadas entre si e conectadas à barra de


equipotencialização (BEP) de cada edificação.

Para garantir a continuidade elétrica ao longo dos condutos metálicos deverão ser instalados
cabos de cobre nu garantindo a continuidade elétrica entre as partes. Esses cabos deverão estar
interligados ao BEP.

Todas as massas metálicas e elementos condutivos não pertencentes à instalação elétrica


deverão ser interligados conectados à Barra de Equipotencialização Principal (BEP) ou Local
(BEL) através de condutores de cobre nu ou isolado (EVA- 70°C) com bitola mínima de 16mm².

Para o eletrodo de aterramento de cada edificação serão utilizadas as armaduras embutidas no


concreto das fundações (armaduras de aço das estacas, dos blocos de fundação e vigas
baldrames). Cada edificação deverá possuir uma Barra de Equipotencialização Principal (BEP) e
esta deverá ser interligada ao eletrodo de aterramento através do condutor de aterramento
principal, devendo ser feita garantindo-se simultaneamente a continuidade elétrica, a capacidade
de condução de corrente, proteção contra corrosão e adequação fixação mecânica.

O projeto prever cabo de cobre nu #50mm² com condutor de aterramento principal. A conexão de
deste condutor com o eletrodo deverá ser realizada conforme descrito a seguir:

a) o primeiro elemento, que realiza a derivação do eletrodo para fora do concreto, deve ser
constituído por barra de aço zincada, com diâmetro de no mínimo 10 mm, ou fita de aço
zincada de 25 mm x 4 mm e ligada ao eletrodo por solda elétrica. A barra ou fita deve ser
protegida contra corrosão

b) o segundo elemento, destinado a servir como ponto de conexão do condutor de


aterramento, deve ser constituído por barra ou condutor de cobre, ligado ao primeiro elemento
por solda exotérmica

Todos os elementos metálicos não destinados à condução de corrente elétrica deverão ser
interligados ao BEP. Segue abaixo exemplos de elementos a serem equipotencializados:

a) as armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da edificação;

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b) as tubulações metálicas de água, de gás combustível, de esgoto, de sistemas de ar-
condicionado, de gases industriais, de ar comprimido, de vapor etc., bem como os elementos
estruturais metálicos a elas associados;

c) os condutos metálicos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da edificação;

d) as blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabos das linhas de energia e de


sinal que entram e/ou saem da edificação;

e) os condutores de proteção das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da
edificação;

f) os condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de aterramento porventura


existentes ou previstos no entorno da edificação;

g) os condutores de interligação provenientes de eletrodos de aterramento de edificações


vizinhas, nos casos em que essa interligação for necessária ou recomendável;

h) o condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se a edificação tiver


que ser alimentada, por qualquer motivo, em esquema TT ou IT ;

i) o(s) condutor(es) de proteção principal(is) da instalação elétrica (interna) da edificação.

Em instalações controladas permanentemente por pessoal de manutenção esses condutos de


proteção poderão estar interligando o início de cada linha de infraestrutura, considerando que
todas as peças estejam interligadas, com a garantia da sólida fixação através de talas e
parafusos.

Os responsáveis pela montagem das estruturas metálicas e demais elementos metálicos


construtivos (escadas, passarelas, corrimãos, trilhos, etc. deverão garantir a continuidade elétrica
com um todo, interligando atráves de rabichos de cabo de cobre nu #25mm² (áreas externas)
#6mm² (áreas internas) ao BEP ou diretamente ao eletrodo de aterramento (armaduras embutidas
no concreto das fundações).

As cercas deverão ser aterradas a cada 10 metros e em todos os pontos de seccionamentos da


tela / arame.

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Figura 3.2 – Esquema orientativo para aterramento de partes metálicas (Fonte: ABNT NBR 5410)

Figura 3.3 – Esquema orientativo para aterramento de partes metálicas

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4. CABEAMENTO ESTRUTURADO

Foi prevista infraestrutura seca para entrada de operadoras de telecomunicações até a guarita e o
edifício principal, como pode ser observado na implantação. Deverá ser fornecida caixa de
passagem R2 para entrada dos cabos das operadoras.

Na guarita deverá ser instalada caixa de sobrepor padrão Telebrás em chapa de aço com placa
de madeira no fundo para fixação dos equipamentos, com fecho TIPO fenda – Fabricação Cemar
Legrand Ref. TLBS 9.005.07 ou equivalente técnico.

No edifício principal deverá ser instalado Rack 24Us - 600x600x1.226mm com portas laterais
únicas (removíveis e com fecho), estruturas ajustáveis em profundidade, entrada de cabos pelo
topo e base (tampas incluídas), longarinas verticais com furação de 1/2U e numeração de U´s,
para uso interno IP20, porta frontal (removível) com vidro temperado e sistema de fecho com
chave – Fabricação Legrand Ref. Linkeo 19” 4 661 04 ou equivalente técnico.

Os equipamentos a ser instalados internamente a caixa “DG” na guarita e no rack serão de


fornecimento da federação de futebol do respectivo estado.

O conceito é que a operadora forneça os cabos até o “DG” e instale seus equipamentos dentro
dessa caixa. A construtora deverá fornecer um cabo telefônico de 20 pares CTP-APL-0,65
(0,65mm) e um Cabo Óptico Multimodo OM3 4FO interligando o DG ao Rack do edifício.

Para distribuição do DG ou do rack para os pontos de utilização deverão ser previstos cabo
U/UTP CAT6 23AWGx4P RoHS - Fabr. Furukawa Ref. GIGALAN (rede) e cabo CCI-50 2 pares
(telefonia).

Para distribuição do cabeamento de dados/voz foi previsto rede de eletrocalhas em paralelo com a
calha de elétrica no edifício principal e todas as derivações em eletroduto de aço galvanizado /
zincado. Para instalações aparentes ao tempo os eletrodutos deverão galvanizados a fogo.

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5. TESTE DE DESEMPENHO

O sistema elétrico contemplado neste memorial deverá ser avaliado quanto à qualidade de
instalação e quanto ao seu desempenho técnico e operacional, baseado nos testes abaixo
mencionados.

Os testes deverão ser executados pela própria instaladora, inseridos no cronograma de obra e
deverão ser acompanhados, sempre que possível, pelo Agente de Comissionamento (CxA). Em
caso de impossibilidade de acompanhamento pelo CxA, a construtora deverá apresentar para a
gerenciadora e CxA os registros fotográficos e relatórios com os resultados dos testes de
desempenho.

A instaladora deverá apresentar previamente Plano de Comissionamento, bem como os


formulários para registros dos Testes.

SISTEMA ELÉTRICO

 Continuidade dos condutores de proteção e das equipotencializações (NBR-5410);

 Resistência de isolamento da instalação elétrica (NBR-5410);

 Seccionamento automático da alimentação (NBR-5410);

 Ensaio da tensão aplicada (NBR-5410);

 Ensaios de funcionamento (NBR-5410);

 Termografia dos quadros elétricos;

 Testes de aferição das medições de energia;

 Laudo de calibração de fábrica dos medidores de energia e hidrômetros;

 Certificado de calibração da instrumentação utilizada nos ensaios e testes;

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6. PRESCRIÇÕES REFERENTES À NR-10

Seguem as recomendações gerais que devem ser seguidas no que se refere às prescrições da
Norma Regulamentadora nº 10 (NR 10 das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
aprovadas pela Portaria nº 3214), e devem ser observadas em todas as fases dos trabalhos de
engenharia, desde os primeiros Estudos Preliminares até a fase final de execução e
comissionamento das instalações.

 Documentação do Projeto

 Elaborar junto ao cliente o Prontuário de Instalações Elétricas, apresentando a parte


que lhe cabe, referente às instalações executadas, procedimentos de manobras e
manutenção e coletando os laudos e relatórios do cliente e formatando o conjunto que
compõe este prontuário;

 Todos os dispositivos de proteção devem sinalizar claramente o estado


“ligado/desligado” e impedir o religamento acidental. Deve-se prever sinalizações
adequadas e chaves nos quadros de distribuição;

 Não se deve compartilhar a mesma infraestrutura para circuitos de finalidades


diferentes;

 Todos os dispositivos de manobra devem ser sinalizados pelas cores verde e vermelha,
letras “D” e “L”, para as posições “Desligado” e “Ligado”, respectivamente;

 A identificação dos circuitos e equipamentos devem seguir as orientações dos


esquemas elétricos e desenhos dos projetos. Deve-se garantir que sempre hajam
cópias impressas destes documentos em todas as salas e locais que possuam
dispositivos de proteção ou manobra;

 Todos os ambientes que possuam partes da instalação acessíveis, devem ser


sinalizados através de placas de advertência. As salas técnicas, equipamentos e
quadros devem obrigatoriamente ser dotados de chaves;

 Os dispositivos de proteção aplicados devem ser automáticos, tais como deverão estar
indicados nos esquemas do projeto elétrico (disjuntores, DRs, fusíveis, etc.);

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 A coordenação e seletividade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica é
garantida em projeto e quaisquer alterações pelo campo devem obrigatoriamente estar
comprovados por meios de cálculos e atendimento às Normas Técnicas;

 Todos os itens referentes à execução das obras de instalações elétricas, bem como da
operação posterior descritos nesta Norma Regulamentadora devem ser rigidamente
observados, não sendo admissível a não observação dos mesmos sob alegação de
omissão de sua determinação explícita nos projetos.

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7. CRITÉRIOS GERAIS DE INSTALAÇÃO

São critérios gerais orientativos, que acompanham todas as etapas de conceituação e


detalhamento das etapas dos projetos, e que devem ser considerados nas fases de orçamentação
e de execução dos serviços de instalação e montagem.

 Todas as emendas, derivações e ligações de equipamentos aos barramentos, para


condutores até 6mm², devem ser feitas através de solda em liga de estanho e chumbo,
na proporção 30% / 70% ou terminais de compressão apropriados. Deve-se garantir o
acabamento perfeito, sem pontas de fios fora do bloco de solda e com pelo menos 5mm
de aplicação sobras as partes dos cabos não emendados, de forma a garantir a
resistência mecânica ideal. A isolação deve ser realizada com uma camada interna de
fita isolante de autofusão e uma externa de fita isolante comum para garantir a condição
mecânica da isolação;

 Os condutores preferencialmente devem ser contínuos, sem emendas e ter


comprimento suficiente de modo a permitir sua conexão aos equipamentos de medição
e proteção. No caso de necessidade de emendas, para condutores acima de 10mm²
devem ser executadas através de 2 conectores tipo “split-bolt” distanciados no máximo
de 5cm entre si, envolvidos em uma camada interna de fita isolante de auto-fusão e
uma externa de fita isolante comum;

 Observar sempre a identificação dos condutores por cores, principalmente os


condutores Neutro e de Proteção;

 Em instalações embutidas serão utilizados preferencialmente eletrodutos de PVC rígido


rosqueável. Para instalações em “Dry-wall” admite-se o uso de eletroduto flexível tipo
“Sealtubo”, fabricado em espiral com fita de aço zincado. Eletrodutos flexíveis não
imersos em argamassa não são recomendados;

 Os eletrodutos em instalação aparente, calhas e leitos deverão correr em forma paralela


ou em ângulo reto em relação às paredes e estruturas;

 Os condutos, quando aparentes, deverão ser adequadamente suportados a uma


distância não superior a 2 metros entre suportes;

 Para a transição de eletrodutos de aço galvanizado em instalação aparente para


eletroduto de PVC embutido em alvenarias utilizar uma curva de aço galvanizado sem
rosca com parafuso de fixação. Deve-se observar que 100% do eletroduto de PVC deve

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permanecer embutido, ou seja, a própria curva deve penetrar no referido material
(alvenaria, gesso, etc.);

 Entre dois pontos de enfiação de qualquer linha de condutos fechados (eletrodutos) não
poderá ser feita uma curvatura maior que aquela equivalente a três curvas de 90 graus;

 Deverão ser usadas curvas padronizadas de 90 graus, evitando curvas improvisadas no


local dos trabalhos;

 Os eletrodutos, conduletes e acessórios poderão ser unidos por meio de luvas não
rosqueadas do tipo encaixada, com fixação através de parafusos perpendiculares;

 Os conduletes deverão ser de alumínio fundido;

 Todas as conexões de eletrodutos a caixas, calhas, etc. devem ser realizados com uso
de bucha de acabamento e arruela de fixação;

 Não deverão ser utilizados condutores de fio sólido (encordoamento classe 0) no lugar
de condutores flexíveis especificados;

 Escadas para cabos (leitos) e bandejas, além de perfis, vergalhões e demais materiais
em aço a serem utilizados na distribuição de força deverão ser galvanizados
eletroliticamente e ter sua continuidade elétrica garantida por cabos. Quando instalados
em áreas externas ou agressivas deverão ser galvanizados a quente;

 Para os elementos metálicos da infraestrutura recomenda-se, para efeito de


durabilidade e partido arquitetônico, a pintura da tubulação com tinta esmalte com fundo
próprio para superfícies galvanizadas tipo Galvite;

 Para melhor resultado dos acabamentos e para evitar futuras situações incógnitas é
recomendado que todas as instalações existentes e sem utilização deverão ser
removidas;

 Todos os circuitos deverão ser identificados nos respectivos quadros e nos pontos
terminais, através de anilhas ou outro dispositivo que não se deteriore ao longo do
tempo. Todos os pontos de acesso (caixas de passagem, espaços, etc.) dos circuitos
devem possuir a referida identificação. Deve constar a identificação do circuito e tensão
nominal do mesmo;

 Todas as tomadas e pontos de força devem possuir de forma visível a identificação dos
respectivos circuitos, bem como da tensão elétrica dos mesmos;

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 Todos os circuitos que possuírem fonte alternativa de energia (No-break, Gerador,
Quadro Redundante, etc.) deverão ser de cores diferentes dos demais e identificados
quanto à função;

 Todos os equipamentos de proteção elétrica utilizados deverão ser certificados;

 Todas as partes vivas devem ser isoladas por meio de materiais isolantes ou através de
barreiras, de forma a evitar choques elétricos por contato direto;

 Deve-se prever placas de advertência sobre risco existente com a presença de


equipamentos e instalações elétricas;

 Não devem ser instalados quadros elétricos em áreas de armazenamento e depósitos;

 Em todas as salas elétricas devem ser previstos Barramentos de Equipotencialização


Local (BEL), sendo que nas subestações, salas de medição e/ou salas principais
destinadas a equipamentos elétricos, devem ser previstos Barramentos de
Equipotencialização Principal (BEP);

 Todos os circuitos devem possuir condutor de proteção em toda a sua extensão


acompanhando os condutores Fase;

 Os dispositivos de manobra devem possuir indicação de posição por cor e letra, sendo a
cor verde, letra “D” para indicação desligado e cor vermelha, letra “L” para ligado;

 As tomadas utilizadas nas instalações devem ser do tipo 2P+T, padrão brasileiro, ABNT
NBR 14146 independentemente dos modelos selecionados;

 Todas as luminárias devem ser montadas e fornecidas com “rabichos” constituídos de


cabos múltiplos, isolação 0,6/1kV, encordoamento classe 5, 3x #1,5mm², com
comprimento mínimo igual a 1,0 metro ou conforme definido nos projetos, equipados
com plugue e prolongador no padrão brasileiro, conforme ABNT NBR 14146;

 As instaladoras deverão fornecer todos os materiais e serviços apresentados nos


projetos, incluindo as tomadas de mobiliário, furações de piso, alvenaria, etc., assim
como peças de acabamentos, aberturas e recomposições civis;

 Todas as derivações de condutores saindo de caixas de passagem ou de calhas deve


ser realizada por meio de prensa-cabos. Não é admitida a saída de nenhum condutor
sem sua devida fixação por meio deste componente.

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8. DOCUMENTAÇÃO DE OBRA

Ao final dos serviços de instalação as empresas deverão formatar o conjunto de documentos


referentes às alterações procedidas na execução, Memoriais, resultados de testes e
documentação legal, de acordo com os itens que seguem, não se restringindo a eles:

 1 via do dos desenhos plotados do projeto as-built de todas as instalações com


identificação e assinatura do Engenheiro Responsável;

 1 conjunto em mídia eletrônica com todos os arquivos do projeto as-built incluindo


desenhos, documentos, Memoriais revisados, diagramas e desenhos de fabricação dos
quadros elétricos;

 Manuais técnicos de todos os equipamentos elétricos e eletrônicos fornecidos em seu


escopo;

 ART de execução do serviço;

 1 via impressa dos Diagramas Trifilares Executivos e Funcionais dos quadros fornecidos
(desenhos de fabricação) deverão estar depositados nos porta-documentos dos
respectivos quadros;

 Relatório de medições do sistema de aterramento e SPDA;

 Laudos e relatórios aplicáveis.

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