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bandeja perfurada uma chapa metélica provida com contenas de orificios circulares. O diametro destes oriti- clos 6, usualmente, de 1/8 a 1/2 in (0,3-1,2 cm). O liquido escoa sobre a chapa e as bolhas atravessam 0 liquido, ascendendo nele, depois de passar pelos orificios. Quando a velocidade do gas & grande, o escoamento do liquido através das perfuragbes 6 obstado pelo gas. Nas baixas velocidades de gés ocorre um vazamento sério. Este vazamento pode reduzir de forma signiticativa a efi- ciéncia de estagio, No projeto do equipamentoesta é uma limitagéo dos pratos perfurados que deve ser cuidadosa- mente analisada. Uma modificagao mais moderna dos pratos perfura- Gos simples a bandeja valvulads. As perturacoes numa bandeja valvulada so cobertas por opérculos méveis, conforme os que aparecem na Fig. 2.7. Os opérculos s40. levantados pelo gas que flui para cima através das perfu- ragbes, ¢ abaixam-se sobre oorificio quando a velocidade do gés diminui. Desta forma reduzem-se o vazamento do liquido em pressées baixas. Além disso, as valvulas dire- cionam 0 gas horizontalmente no liquide, proporcio- nando misturagao mais completa que nos pratos perfura- dos simples, onde o gas passa verticalmente pela camada liquida. As perfuracoes nas bandejas valvuladas sao, fre- qUentemente, maiores que nos pratos perfurados simples —atingem até 3/2 in (3,8 cm) de didmetro. Na Fig, 2.8 aparece uma colunatipica, valvulada, com escoamento cruzado. As bandejas valvuladas podem ope- rar num intervalo de velocidades de escoamento mais amplo que os pratos perfurados. O custo destas bandejas fica entre 0 dos pratos com perfuracées simples eo das bandejas com borbulhadores. As eficiéncias de estagio ‘880 elevadas e, num amplo intervalo de velocidades do 98s, s40 quase constantes. Em muitas aplicagoes os pra- tos com borbulhadores foram substituidos pelas bande- jas perfuradas ou pelas valvuladas, © projeto de contactores gas-liquido envolve pro- blemas complexos de mecénica dos fluidos. As referén- Clas 7, 9¢ 12 dao os procedimentos detalhados de projeto Paras colunas multiestagios. Vamos dar aqui apenas um resumo simplificado dos problemas. A fungao primaria de um prato 6 a de proporcionar o contato estreito entre a tolalidade do gas e a totalidade do liquido. O espaco que fica imediatamente acima do prato deve estar cheio por uma mistura de gas e liquido em agitagao violenta. Para que as duas fases se separem deve haver, no entanto, um espace livre entre os pratos. O didmetro do prato & determinado primordialmente pelo volume da fase gasosa que passa pela torre. Nao 6 dosejavel ter o gés a uma velocidade muito alta, ao passar pelos pratos, poisisto provoca uma queda também alta de ressdo. Esta queda de pressao pode impor maior distan- cia entre os pratos a fim dese ter uma pressao hidrostatica suficiente para o liquido escoar de um prato para outro. A queda de pressao da fase gasosa deve ter valores espe- claimente baixos nas colunas que operam sob vacuo. O escoamento de liquido sobre 0 prato deve propor- clonar uma profundidade suficiente para a cobertura adequada dos canais de gas, em todas as velocidades do 4s. Isto pode exigir configuragbes complicadas do es- coamento, com diversas entradas e saidas nos pratos de grandes dimensoes. A Fig. 2:9 mostra um prato vaivulado com 0 fluxo dividido, e a Fig. 2.10 mostra a construgao escalonada de um prato de 40 pés (12 m) de didmetro, necessaria para que a profundidade do liquido sejarazoa- velmente uniforme. A profundidade do liquido esté go- vernada pela taxa de escoamento do liquido e pela altura do vertedor de salda. A queda de pressao na fase gasosa depende também da altura do liquido sobre os canais do 948. Por isso. a altura do liquido deve ser conveniente ara cobrir os canais — mas nao pode ser excessiva, pois, ode provocar uma perda excessiva de pressao. Oarraste é transporte de um prato para o superior, de goticulas de liquido pela fase gasosa. Este transporte 6 indesejavel pois abaixa efetivamente a eficiéncia de esté- gio. O arraste ocorre em velocidades elevadas de escoa- mento; por isso 0 didmetro da coluna deve ser ajustado ara dar uma velocidade de gas (para uma vazao massica determinada) que torne minimo o arraste. O arraste abaixa a eficiéncia de estagio @ assim acarreta a existén- cla de estagios adicionais, para se ter a separagao dese- jada. E possivel que para se evitar o arraste se tenha que ter uma coluna de diametro maior. Por isso, necessario fazer um balango econémico ao se determinar qual grau de arraste que deve ser eliminado. Embora a formagao de espuma num prato propor- cione maior érea superficial de contato gés-liquido e por isso taxas de transferéncia de massa mais elevadas, 0 espumejamento excessivo encherd com a espuma o es- ago entre os pratos e acarretara um arraste muito grande. Fig. 29 Bandeja valvulada com a contiguragao do flux tida. 0 liquide escoa do prato que fica acima, através dos verte- ores descendentes, © cal sobre as das areas cogas retangula. Fes que aparecem na bandeja. Depols escoa, nos dois sentidos, para 06 vertedores diamotrais © para os que esto nas bordas (Getineados polos vertedores perircos). (Cortes da Gis, Inc.) Fig. 2.10 Uma bandeja valvulada e escalonada. Esta bandeja tom um diametro tao grande (40 pés, 12 m) que tom que ser ‘escalonada para assegurar a profunaidade uniforme do iquldo. ‘A socto da bandela, n {t@s planos de vélvulas borbulhadoras. A parcialmenteinstalada no ado dreito, afrente, auxiliaaremogao {de goticulas iquidas do gas que escoa ascendentemente, vindo de balxo, Bandejas com estas dimensoes sao usadas na det {to do petrOleo cru. (Cortesia da Giltsch, Inc.) mettica, que esté Ainundagéo da coluna ocorre quando ha um arraste excessive ou quando ha acimulo demasiado de liquido, ‘no vertedor descendent, Ainundagio é 0 resultado dese tentar fazer passar ou muito gés ou muito Ifquido através, dacoluna. Um ponto fundamental ao se escolhero diame- tro da coluna 6 o de evitar a inundagao. O espagamento entre 0s pratos deve ser suficiente para que acima da espuma no liquide haja um espago livre, de modo a minimizar-se 0 arraste. Nas colunas grandes, 0 espaga- mento dos pratos deve ser pelo menos de dois pés (0,60 m), para permitir que o pessoal damanutengaoopere entre as bandojas. Um espacamento maior entre os pratos, leva a uma torre mais alta cujo custo, por isso, € mais elevado. Novamente & necessério fazer um balango eco- némico entre 0 espacamento dos pratos e o arraste. Um espagamento menor leva a uma coluna mais curta, mais balxa, mas leva também a um arraste que forca a adigao de mais pratos e a0 aumento da altura e do custo da coluna, Nos pratos perturados ¢ preciso escolher cuidado- samente a dimensao e o nimero de orificios. Os orificios aiores provocam queda de presséo pequena, mas dao uma dispersao de gs muito deficiente. Uma area total dos orificios que seja grande da uma queda de pressao pe- ‘quena, mas também provoca uma velocidade baixa do 965, 0 que pode causar um vazamento excessivo do li- auido. Contato liquido-liquido Numa extragao por solvente, dois liquidos imisciveis devem ser intimamente misturados © depois separados. No contato liquido-gas, a grande diferenca entre as fases possiblita 0 uso da gravidade para promover 0 escoa- mento e dispersar 0 94s no liquido; na extragao, a dite- rengaentre as fases dos dois liquidos é pequer que a gravidade 6 menos eficiente para a disperséo das fases, Nao se usam bandejas com borbulhadores ou ban- dejas valvuladas para a extragao liquido-liquido, pois 0 escoamento induzido pela gravidade nao acarreta uma dispersdo adequada das fases. A fase mais leve que as- cende pela bandeja nao 6 suficientemente dividida em goticulas ao passar polos borbulhadores ou pelos ori Clos valvulados. ‘As bandejas perturadas, com vertedores descenden- tes, so bastante usadas para o contato liquido-liquido, embora a construgao da coluna seja diferente da des nada ao contato gas-liquido. Qualquer das duas fases, do liquido leve ou a do pesado, pode ser dispersa. Para se terumaboa dispersaona bandejaperfurada,oliquido que ‘néo molha @ bandeja deve ser 0 disperso. O liquido que molha preferencialmente a bandeja deve ser a fase conti- twa. Desta forma, a fase dispersa liberta-se com rapidez da bandeja e forma pequenas gotas. Uma coluna tipica, com a fase leve dispersada, é a que aparece na Fig. 2.112. Esta coluna tem a aparéncia de uma coluna de bandeja perfurada para 0 contato gés-liquido, @ o liquido leve faz papel andlogo ao do gas. A coluna em que a tase pesada esté dispersa (Fig. 2.110) ¢ basicamente uma coluna de fase leve dispersada, porém invertida. Os vertedores, nesta coluna, passam o liquido leve para cima, e a fase pesada é dispersada embaixo de cada bandeja, As perfu- ragbes nas bandejas perturadas véo de 1/8 até 1/4 in (03-06 cm) em didmetro. O némero de orificios numa Dandeja esté determinado pela taxa de escoamento total da fase dispersa. Numa dispersdo adequada, o liquido deve ter uma velocidade significativa ao passar pelos ori- ficios. A altura do liquido na bandeja esta determinada pela prossao necesséria para se ter a taxa de escoamento desejada através das perturagdes. Por exemplo, na Fig. 2.110, a altura da fase pesada acima da bandeja deve ser suficiente para impelir a fase através das perfuragoes a uma taxa necessaria para se ter uma boa dispersio. Adrea do vertedor da fase continua éescolhida de modo a que se tenha uma velocidade de escoamento suficientemente baixa para impedir que as goticulas da fase dispersa sejam arrastadas pelo vertedor. A Fig. 2.1 mostra duas colunas de extragao em estagios maltiplos. (Os misturadores mecanicos so usados para disper- sar as fases mais completamente do que é possivel numa coluna de bandejas perfuradas. Depois da misturagao Intima, a mistura das duas fases passa para um tanque de decantagao onde as fases podem separar-se pela agao da gravidade. Estas unidades sdo misturadores-decanta- dores. Na Fig. 2.122 aparece um diagrama esquematico de um misturador-decantador. Para se ter separacao em Varios estagios os misturadores-decantadores edo uss- dos em série (Fig. 2.12b), (0 grau de misturacao 6 uma variavel independente, controlada pela modificagao da velocidade e da forma do rotor. Embora soja desejavel uma misturacao completa, é ossivel que se forme, quando a agitagao for muito enér- gica, uma emulsao que nao pode ser separada pela de- cantagéo gravitacional. O tamanho do tanque decantador 6 determinado pelas taxas de escoamento e pela taxa de decantacéo das duas fases. Quando as densidades das tases sao quase iguais, a decantacao é muito lenta, de modo que se pode necessitar de uma centrifugadora. A centrifugadora fornece uma forga centrifuga muito mais ene sae = = A t eae rt = wee | |, = fret mae ea fat a + ao ; is wits pesado, pesado 2.11 Colunas de bandejas perfuradas para extragio ligido-tiquido. (a) A fase dispersa é.a leve; (b) a fase pesadaéa dlspersa, Sua oa ase ¥ otr meio mata oy ‘rato ‘ase Enata a ase V ee) fata da 1 By = Sal a fae V rata da | 7 ‘ee Po saa Apu! —“{ ae A ee) Sada ase. a extragdo liquido- te misturadas pelo dimentagéo, onde as 6 o rotor. A mistur lanque de: dduas tases separam-se pela ago da gravidade, (2) Mi secantador a um s6 estagio.(b) Dispositivo misturador-decan ‘dora varios estagios.[Cortesia de... Coplanat al, Chem. Eng. Prog., 60, pag. 403 (1954).) intensa que a forga da gravidade. As emulsbes também podem ser separadas em centrifugas (ver o Cap. 22). Nos misturadores-decantadores usam-se divorsos ‘esquemas de fluxo. Os estdgios podem ser agrupados na vertical, para que ocorra 0 escoamento gravitacional das duas fases. Uma disposigao escalonada, como aque apa- rece na Fig. 2.12b, pode ser usada para o escoamento por gravidade quando as unidades s40 muito grandes par disposicao vertical. A configuracao horizontal requer 0 bombeamento de uma ou de ambas as fases. O mistur dor-decantador com “bomba misturadora" (Fig. 2.13) usa © rotor para misturar e promover o escoamento de um estagio para outro. Os misturadores-decantadores 80 Populares em virtude de a mistura completa levar a uma elevada eficiéncia de estagio (90 a 100%). No entanto, 0 tuso de bombas acionadas por motores e dos tanques de sendimentagdo separados concorre para elevar 0 custo Por estdgio, em comparacao com as bandejas perfuradas. ‘Nas referéncias bibliograficas 7¢ 11 discute-se 0 pro- jeto de equipamento para contato liquido-liquido. “eremanse deca Carencace elmisurgio de deanagio Fig. 2.13 Misturador-decantador com “bomba misturadora Esta vista frontal mostra trds estagios adjacentes. As duas faves ‘sto misturadas por uma bomba impulsora e depols separam-se as extromidades opostas do estégio. Para simpiificar a configu ragao do escoament, 08 rotores fleam nas extremidades Opes {88 dos estégios adjacentes.O rotor no 26 mistura as ases, mas também provoca o escoamento de ambas pelos estagios. Sota da tase Z Contato sélido-fluido (Occontato de um sélido granulado com um liquide ou com um gas num sistema multiestagio, continuo, fica ‘complicado pelos problemas que o transporte de sélidos, 8 ce i, wansat0 Mosoa tor tata vero ata Sa Fig. 2.14 Extrator com cestos transportadores. extrator de Boliman 6 muito usado para soparar o éleo das semontes oleagl- ‘nosas (como as de soja). As sementes esmagadas s40 colocadas ‘nos cestos perfurados que giram acoplados a uma correla cont: ‘ua. Os cestos sto revirados no topo do ciclo, pouco antes de receberem acarga sblida. Osolventevirgem escoaemcontracor- Tente com 08 cestos ascendentes, que estdo a esquerda. O ex: Irate intermediario € coletado no fundo do lado eequerdo e bom: beado para o topo, no lado direto, onde 6 pulverizado sobre os ccestos descendenies. O escoamento na direita 6 em correntes paralelas. O extrato final ¢ fitrado, para remocdo das particulas 6lidas. Um extrator deste tipo 6 usado para processar 405 tone- ladas disrias de soja. Contém 8 cestos, cada qual com 6,51t(1.98 1m) de comprimento, 2,31 (0,70 rm) de largura'e 1,8 "(0,85 m) de Profundidade.” dora To recreuagso 4 ‘para anosee ‘B00 gm “Tearsporator ‘Ope HS ‘otaio to cave sa. bi 23 vm) Tomas 3280.00) ‘Pin xc mmin) 1000 pom 68, Opp HS ‘ranspaadr 60 cavdo cortor pana Vapor de aque cs, ara os neers Gerecuperaaa wcipeaso 1 ion fen) Vago ua Vigor oe agua (tom tages rence © so suture) ogenraor howe de um para outro estagio, determina, O sélido pode ser transportado em cestos, conforme a Fig. 2.14. A configu: ragao do fluxo @ em estagios, mas em contracorrente apenas numa metade do sistema. Mostra-se no Cap. 22 ue um solido finamente dividido pode escoar como um fluido, desde que as condigdes sejam apropriadas. Estas condigoes implicam, em geral, a existéncia de um certo escoamento de gas ou de liquido através do sélido, para “fluidizé-lo". O principio dos sélidos fluidizados tem en- contrado aplicaées no projeto de varios contactores s6- lido-liquido. Um grande adsorvedor industrial (Fig. 2.15) usa um adsorvente fluidizado a gas em cadaum dos cinco estigios. Para separagées liquido-sélido em grande es- ‘ala, como as que ocorrem no processamento de miné- rios, utilizam-se espessadores continuos (Cap. 22). 0 s6- lido passa de estagio para estagio na forma de uma lama aquosa ‘Ao terminar a discussao do equipamento em varios estagios, ¢ preciso reiterar que somente se discutiram aqui os equipamentos em estagios. Muitos processos de separacao podem adotar, também, equipamento a con- tato continuo, que esté discutide no Cap. 16. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. 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A viscose 6 feta tratando-se ‘a celulose com o hicréxico de sédio e 0 dissulteto de carboro {(C5,).0 ar na fabrica contém 1.000 partes por milhao, em volume, Se CS,, @ esta concentracao 6 reduzida a 50-100 ppm pela adsor- {G20.n6 carbono fluidizado. Os dados de processo estao no fluxo- ‘Grama simpliicado que acompanna a figura, Na fotografia, o tanque escuro, allo, na esquerda da estru- tura metaliea, ¢o fanque de armazenamento do carvao. Acoluna clara, de grande diametro, abaixo do topo da estrutura, 6a socdo Seadsorgao. Cada um dos estagios tem 3811(11,6 m) dediametro @ esté coberto por 2 in (50-76 cm) de carbono fuidizado. O ‘equipamento & direita do tanque de armazenamento do carvo Usa vapor de dgua a alta temperatura para extra odissulfeto de Carbone adsorvido no carvao. O dissulfeto de carbone érecupe- Fado do vapor pela condensacao e separacao mecénica dos Hiquidos imiscives. ‘Aelevada chaminé & esquerda da estrutura é usada para a ‘exaustao do ar da fébrica quando o adsorvedor no esté.ope- Fando. Abaixo da fotografia esta um fluxograma do processo. (Courtauias, Ltd, Coventry, Inglaterra.) 9. Smith, B.D., Design of Equilibrium Stage Processes, McGraw-Hill, New York (1963). 10. Sourirajan, S., Reverse Osmosis, Academic Press, New York (1970). 11. Treybal, R.., Liquid Extraction, 2nd ed., McGraw: Hill, New York (1968) 12. Van Winkle, M., Distillation, McGraw-Hill, New York (1967) 13, Vromen, 8.H., Ind. Eng. Chem., 54, No. 6, p. 20 (1962), PROBLEMAS 2.1 Quaté oobjtivo primario no contato entre duas fates num aqui- (@) Tits correntes de composigéesciterentes sto injetadas num tan- que grande onde ako completamente misturadae. A rstura rea vido-s om duas fates que #80 roliradns separacamenta, do tanqve. (0) Juntese.seoaracarrente. quae um sal slido a um tanque com agitapdo. © sas assolve completamente, oa slugte resultant 6 rt ‘ada h mesma taxa em que a gua o sel sho asiconados. (©) Juntese, aumtanque com agitagto, gro de sojaesmagado. Ao tanque também 6 edusido um solventeorgarica, que dissolve 0 Geo dos ‘1408. Asolugdooleosa pele topo co tangue @ os grtos exauridos so removidos pelo fund (3) Borbuina-to ar através de um tanque de Agua querte. O ar que ‘emerge da supericie da dgua est saturado com vapor de 4908. ‘23 Descrava, com suse propriaspalavas, a ciferonga entre a absor- ho de gis ea destilagdo, 2.4'Qual a diferenga entra absorgto do gts © 8 adtorgdo de gts? 2 Descrova o equiparento que pode sr usado para realizar cada uma das soguitastranstorbncia Ge massa, Nome também cada ope Ho unite envolidn. {a} Ramogde 20 60 de soment orpanico. ‘uma solugte de cool matico ® agua em compo- ‘puros pelo contato em mullestagioe da guido eco ‘por que costém oa componeates. (c) Remogao oe benzene contigo no hidrogtnio mediante contato ‘da mitura gesona com um hicrocarboneto iquise ndo-oldt [c) Remogho do fcido acético de uma solugto aquoes maciante © ‘Solupto com um liquide organico que dissolve preferenciak 0, Oliquido ornio tom quase que a mesma dont. solugto aquose Remogio de compostos sufurosos de 6leos lubritcantes palo conto co slo com 0 tena quico. () Remogdo do sulfto de hidrogtnio contido na Agua plo cont 4a solugao com ar ont, '28 Na maior parte casapicagbes da detilaio, ospratos perturados _sustituram, nos las de hoje, os pratos com borbuihacores. Aque voce ‘oct vé nos pratosporfurados, om comparagao com os pratoe com Borbur Tnadores? Quats as vantagens? 27 Uma coluna de dostlogdo operando a 200°F esta pana carga quando, subltamanta,# oparagao 6 suspensa, O que acorrecom 0 1QuiG0 Sobre cada pato? (Fig, 2.8). O que ocorre com vapor ere os patos? Relagées Entre Fases Conforme se discutiu no Cap. 2, a escotha da opera~ fo de transferéncia de massa. ser usada para efetuar-se ‘@ separagdo de uma mistura multicomposta depende da Viabilidade operacional, da teoria fisico-quimica e das ‘questoes econémicas. O porte necessério para a unida- de operacional, e portanto seu custo e operacionabili- dade, pode ser calculado a partir do conhecimento das limitagées do equilibrio de fase e da taxa de transferéncia que se pode obter. Este capitulo considera a estrutura teérica fundamental a ser usada na previsao da composi- fo das fases em equilibrio,e apresenta algumas relagoes empiricas que se usam para correlacionar os dados de equllibrio de fase; apresenta finalmente alguns exemplos tipicos dos dados disponiveis. A partir deste tipo de in- formagoes, 0s célculos do projeto podem progredir. Estes. ccéloulos requerem nao somente as composicées de equi: librio, mas também a variagdo dos valores de equilidrio ‘em fungdo da temperatura e da pressio. AS BASES GERAIS DO EQUILIBRIO DE FASE Antes de as relagoes de fase para sistemas especiti- cos serem discutidas, vamos resumir 0 fundamento do equilibrio de fases. A andlise quantitativa do equilibrio de fase € baseada na obra de J. Willard Gibbs, que esta presente em todos os textos bésicos de termodinamica.": Gibbs mostrou que o equilibrio entre as fases exige a igualdade de todos os potenciais, incluindo-se nao ape- nas Pe T, mas também 0s potenciais quimicos de cada componente em cada fase. Assim, aP e aT constantes a restricao de equilibrio para um nico componente & wy" = ay" = ay” (3.1) onde potencial guimico; o Indice inferior refere-se a0 componente; 0 superior refere-se a fase Gibbs detinia o potencial quimico em termos das funcoes termodinémicas fundamentais." Qualitativamento, 0 po- tencial quimico exprime a tendéncia de o componente abandonar a fase, ou estado quimico, que esté sendo analisado. E assim uma medida da instabilidade do com- ponente na fase. Desenvolvimentos posteriores mostraram que 0 po- tencial quimico poderia ser substituido pela fugacida (definida pela relacdo y, = AT Inf,+ 9 ondef, aproxima-se do p, quando p, aproxima-se de zero e onde @ 6 uma fungéo da temperatura apenas): por isso, hla h" =f” (3.2) A fugacidade tem diversas vantagens sobre o potencial quimico, nao sendo a menor a de que, pelo menos em principio, pode ser relacionada com facilidade a grande- zas fisicas mensurdveis. Quando o némero de variaveis, num sistema de diver- ‘s0s componentes com equilibrio entre varias fases, 6 re- lacionado ao némero de equagées entre elas, conforme o esquema anterior, 0 resultado € a regra das fases de Gibbs, C+2-P (3.3) mero de varidveis intensivas que podem ser alteradas independentemente (a variancia do sistema) numero de componentes do sistema numero de fases no sistema Define-se fase como uma parte fisicamente definida e homogénea do sistema, quer seja sélida, liquida ou ga sosa. Podem coexistir em equilibrio varias fases sélidas @ liquidas; em virtude porém da miscibilidade total dos gases entre si, 86 pode haver uma fase gasosa. Uma variével intensiva 6 independente da massa total da fase. Por exemplo, a temperatura, a presséoe a composicao de uma fase so varidveis intensivas. Por outro lado, 0 vo- lume total de uma fase depende da massa da fase e 6, por isso, uma variével extensiva. Analogamente, a composi- ‘G40 global de um sistema com varias tases depende da massa de cada fase presente e, por isso, 6 uma varidvel extensiva, No equilibrio de fases, onimero decomponen-

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