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O art. 93 da Lei 8.213/91 determina que as empresas com mais de 100 empregados devem
contratar cotas mínimas de pessoas com deficiência ou reabilitadas pela Previdência Social. Os
percentuais variam de 2% a 5%, dependendo do número de empregados que a empresa
possua.
III - Deficiência visual - cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor
olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e
0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida
do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de
quaisquer das condições anteriores;
1. INTRODUÇÃO
2. OBRIGAÇÕES LEGAIS
2.1. Contratação de Aprendizes
As empresas estão obrigadas a contratar aprendizes, quando tiver pelo menos 7 empregados
contratados nas funções que demandam formação profissional, sendo no mínimo 5 e no
máximo 15% dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções
demandem formação profissional (não serão incluídos na contagem funções que, em virtude
de lei, exijam habilitação profissional de nível técnico ou superior; funções caracterizadas
como cargos de direção, de gerência ou de confiança; trabalhadores contratados sob o regime
de trabalho temporário; e aprendizes já contratados).
Assim, o artigo 93 da Lei n° 8.213/91 determina que o empregador com 100 ou mais
empregados fica obrigada ao preenchimento de 2% a 5% dos cargos com empregados
beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas, na seguinte
proporção:
É importante mencionar que artigo 93, § 1° da Lei n° 8.213/91 determina ainda que quando
ocorrer a dispensa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da Previdência Social no fim
do contrato por prazo determinado de mais de 90 dias e a dispensa sem justa causa de um
contrato por prazo indeterminado somente poderá ocorrer após o empregador contratar
outro empregado na mesma situação.
A empresa com mais de 10 empregados deverá adotar uma forma de controle de jornada, por
registro manual, mecânico ou eletrônico, o qual poderá ser escolhido pela empresa. Sendo
assim, a empresa com mais de 100 empregados está enquadrada automaticamente na
obrigatoriedade do controle de jornada.
2.5. Creches
2.6. SESMT - NR 04
2.7. PCMSO - NR 07
- Admissional;
- Periódico;
- De retorno ao trabalho;
- De mudança de função;
- Demissional.
2.8. PPRA - NR 09
2.9.1. PCMAT
Contudo, diferente da situação anterior, a empresa que possuir 01 ou mais canteiros de obra
ou frente de trabalho com 70 ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a
organizar CIPA por estabelecimento.
Por fim, não possuem a obrigação de constituir CIPA, os canteiros de obra cuja construção não
exceda a 180 dias. Contudo, nesse caso, deverá ser constituída comissão provisória de
prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 membro efetivo e 1 suplente, a cada grupo
de 50 trabalhadores.
2.10. CIPA - NR 05
Cumpre destacar que a CIPA se aplica também aos trabalhadores avulsos e às entidades
tomadoras de serviços.
Conforme estabelece o artigo 164 da CLT, a CIPA será composta por representantes dos
empregados e também dos empregadores. Os representantes do empregador, titulares e
suplentes, serão por ele nomeados.
De acordo com o Quadro II (Anexo II) da NR n° 05, o enquadramento do CNAE será de acordo
com a versão 2.0 da Comissão Nacional de Classificação (CONCLA) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Contudo, atualmente vigora a versão 2.2 do CNAE, situação que poderá trazer divergências no
enquadramento do CNAE e consequentemente da CIPA. Diante dessa situação, caso haja
contrariedade, orienta-se consultar o Ministério do Trabalho para definir a quantidade de
membros suplentes e efetivos que a empresa deverá possuir para compor a CIPA.
Os exemplos abaixo foram elaborados com base na versão CNAE 2.0 do CONCLA, a mesma
utilizada pelo Ministério do Trabalho.
2° Passo: Pelo Quadro I (Anexo I), estando no código C-1 com 230 empregados, necessitará de
4 membros efetivos 3 suplentes para a composição da CIPA.
Exemplo 2: Empresa têxtil com CNAE 13.53-7 e 900 empregados.
2° Passo: Pelo Quadro I (Anexo I), estando no código C-3a com 900 empregados necessitará de
3 membros efetivos e 3 suplentes para compor a CIPA.
2° Passo: Pelo Quadro I (Anexo I), estando no código C-23 com 12.500 empregados necessitará
de 7 membros efetivos e 6 suplentes para a formação da CIPA.
Por fim, nos grupos C-18 e C-18a, os quais se referem à atividade de construção civil, deverá
ser constituída a CIPA por estabelecimento, quando houver 70 ou mais empregados.
Para a empresa que possuir na mesma cidade 1 ou mais canteiros de obra ou frentes de
trabalho, com menos de 70 empregados, deve organizar CIPA centralizada.
Obrigação que ainda deverá ser observada é a NR n° 23, a qual regulamenta as diretrizes da
proteção contra o incêndio. Nesse sentido, todos os empregadores devem adotar medidas de
prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas
aplicáveis.
Já para os estabelecimentos com mais de 30 empregados com o limite de 300, não será exigido
refeitório, contudo o empregador deverá garantir condições suficientes de conforto para a
realização das refeições.
Outra obrigatoriedade para empresas com mais de 100 empregados é no sentido de assegurar
programas especiais de estímulos e aprimoramentos profissionais de mão-de-obra, conforme
prevê o artigo 390-C da CLT “As empresas com mais de cem empregados, de ambos os sexos,
deverão manter programas especiais de incentivos e aperfeiçoamento profissional da mão-de-
obra. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 1999)”