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Procedimento para Operações de Movimentação de Cargas

D.SS.08 - Rev. 00
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Procedimento para operações de


içamento de cargas

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Sumário
1 - OBJETIVO.......................................................................................................................................................................3
2 – CAMPO DE APLICAÇÃO...............................................................................................................................................3
3 – REFERÊNCIAS..............................................................................................................................................................3
4 – DEFINIÇÕES..................................................................................................................................................................3
5 - CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................................................................................3
5.1 - Documentação........................................................................................................................................3
5.2 - Equipamento de Proteção Individual..........................................................................................................4
5.3 - Equipamento de Proteção Coletiva............................................................................................................4
6 – RESPONSABILIDADES.................................................................................................................................................5
6.1 - Direção...................................................................................................................................................5
6.2 - Gerência.................................................................................................................................................5
6.3 - SMS.......................................................................................................................................................5
6.4 – Contratadas............................................................................................................................................5
7 – EQUIPAMENTOS...........................................................................................................................................................6
7.1 – CAMINHÃO GUINDAUTO (MUNCK)..........................................................................................................................6
7.1.1 – Patolamento.........................................................................................................................................6
7.1.2 – Regras gerais na Movimentação de Cargas.............................................................................................6
7.1.3 - Cordas Guias........................................................................................................................................7
7.1.4 - Travamento..........................................................................................................................................7
7.1.5 - Ventos fortes........................................................................................................................................8
7.1.5 - Serviço próximo a linhas de transmissão aéreas.......................................................................................8
7.1.6 - Operação de giro – área de giro..............................................................................................................9
7.1.7 – Atividades..........................................................................................................................................10
8 – Rigger / Sinaleiro..........................................................................................................................................................10
10 – MANIPULADOR TELESCÓPIO..................................................................................................................................11
11 – ESCAVADEIRA..........................................................................................................................................................11
12 – ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO..................................................................................................................................15
12.1- Cabos de Aço.......................................................................................................................................15
12.2 – Ganchos.............................................................................................................................................18
12.3 – Cintas.................................................................................................................................................18
12.4 – Olhal e/ou manilha...............................................................................................................................19
12.5 - Correntes............................................................................................................................................20
13 - EMERGÊNCIAS..........................................................................................................................................................20
Controle de Registro da Qualidade....................................................................................................................21
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1 - OBJETIVO
Este procedimento estabelece o padrão mínimo de segurança a ser aplicado por todos os setores e subcontratadas da
GMC, em relação às operações de içamento e movimentação de cargas dentro do Parque Eólico Pedra do Reino V.

2 – CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às atividades de movimentação de carga (Caminhão Munck, Manipulador Telescopico e Escavadeira), que
serão executadas no canteiro de obras Pedra do Reino V em áreas operacionais que visam atender aos requisitos
contratuais e legais, com o propósito de mitigar riscos e proteger os envolvidos e terceiros, incluindo comunidades e
meio ambiente.

3 – REFERÊNCIAS
NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais;
NR -18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
NR-35 – Trabalho em Altura
Movimentação de Carga – Caminhão Munck – Manipuladora Telescopia – Escavadeira;
Manuela de Operação de Escavadeira;
ABNT NBR 13543.
ABNT NBR ISO 4309 – Guindastes / Cabos de Aço – Critério de inspeção e descarte
NRB 15637 – Cintas de Poliéster

4 – DEFINIÇÕES

 DDS: Diálogo Diário de Segurança;


 SMS: Segurança, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional;
 NR: Normas Regulamentadoras;
 APR: Análise Preliminar de Risco;
 EPI: Equipamento de Proteção Individual;
 PT: Permissão de Trabalho;
 EPC: Equipamento de Proteção Coletiva.

5 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

5.1 - Documentação

Antes do início dos trabalhos de movimentação de carga, os seguintes documentos deverão estar na frente de serviço
para consulta:

 APR da atividade;
 PT – Permissão de Trabalho;
 Check List do equipamento;
 Check list dos acessórios de içamento (cintas, cabos, gancho/moitão, manilhas e etc.);

O operador deverá atender no mínimo os seguintes requisitos:


 Qualificação comprovada, podendo ser da seguinte forma, com base nos termos do item 18.37.5 da NR 18.
1. Capacitação mediante treinamento na empresa e/ou;
2. Capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzido
por profissional habilitado;
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3. Ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 6 (seis) meses na função.
 Treinamento de NR 12;
 Treinamento de NR 11;
 ASO.

Os trabalhadores deverão ter conhecimento sobre os riscos específicos da atividade, orientados pelo seu superior
imediato (Encarregado) e/ou TST, antes do início das atividades e assinar lista de presença;

Deverá ser necessária a emissão de plano de rigging, por profissional legalmente habilitado, quando o içamento for
considerado crítico na obra Pedra do Reino V, tais como:
 Quando a carga a ser içada ultrapassa as 10 toneladas;
 Quando a carga a ser içada for igual ou superior a 75% da capacidade do equipamento de guindar;
 Próximo à rede elétrica energizada;
 Operações de movimentação de carga que envolvam dois ou mais equipamentos, ou transferência de cargas
de um equipamento para outro;
 Quando se faz o uso de guindaste.
Ao determinar o peso, deverá ser considerado também o peso de todos os dispositivos de manuseio tais como os
estropos, extensões de lança e moitão, como parte da carga.

Fatores tais como o vento, condições de solo, comprimento da lança e a correta operação do equipamento deverão ser
considerados ao determinar a estabilidade do equipamento de guindar.

A capacidade de içamento não deverá ser aumentada pela fixação de equipamentos ao corpo do equipamento.

5.2 - Equipamento de Proteção Individual

EPI´s obrigatórios:
Fardamento com Calça e Camisa Manga Longa, Capacete de Segurança com julgular, Botina de Segurança; Óculos
de Segurança Escuro ou Incolor; Luva de Vaqueta ou Piguimentada; Protetor Auricular tipo plug e Colete Refletivo..

5.3 - Equipamento de Proteção Coletiva

Isolamento de área através de cones, correntes, fitas zebras, placas de sinalização;


Linhas de vida de cabos de aço para cargas e descargas no munck, para prender o cinto de segurança de todos os
colaboradores que precisarem subir na carroceria, devendo ainda o cinto de segurança ter trava-quedas retrátil.

A área em que estiver sendo realizada operação de movimentação de carga que estiver isolada não deve ser permitida
a presença de pessoas que não estejam envolvidas na execução dos serviços.

Exemplos:
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6 – RESPONSABILIDADES

6.1 - Direção
 Disponibilizar recursos para implantação do procedimento.

6.2 - Gerência
 Cumprir o estabelecido neste procedimento e comunicar a supervisão de qualquer
situação adversa que possa resultar em danos à saúde e segurança dos trabalhadores;
 Garantir e evidenciar que todos os Equipamentos de Guindar estejam em perfeitas
condições de uso;
 Assegurar e evidenciar que todo o pessoal envolvido tenha sido treinado e esteja
capacitado a operar Equipamentos de Movimentação de carga;
 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco
grave e iminente.

6.3 - SMS
 Emissão da APR, PT;
 Treinar os funcionários nos itens a que se refere este procedimento;
 Realizar inspeções periodicas para garantir o cumprimento deste procedimento;
 Participar na investigação de acidentes pessoais e impessoais;
 Auxiliar Recursos Humanos na preparação dos treinamentos;
 Cumprir e fazer cumprir o procedimento.

6.4 – Contratadas
 Manter operadores qualificados segundo critérios estabelecidos pela Contratante, para
atendimeto e cumprimento as Normas Regulamentadoras vigentes;
 Fazer verificação dos equipamentos através de check-list;
 Manter controle/manutenção/inspeção (arquivados) dos equipamentos utilizados;
 Providenciar treinamentos e crachá de autorização para operação do equipamento de
guindar;
 Deve cumprir e fazer cumprir o procedimento.
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7 – EQUIPAMENTOS

7.1 – CAMINHÃO GUINDAUTO (MUNCK)

7.1.1 – Patolamento

 Atenção especial deve ser dada às condições do solo quando do processo de patolamento do caminhão
munck.
 Sempre que o caminhão munck for patolar utilizar os calços (mettis, emadeiramento etc) nas quatro patolas,
que são obrigatórias na atividade.
 A densidade e as características de compactação devem ser verificadas.
 Em caso de cargas muito pesadas, é necessário fazer um teste de compactação e esperar a autorização dos
setores competentes para que seja realizada a atividade;
 Em momento algum o caminhão munck deve ser operado com suas rodas fora do chão ou da superfície de
trabalho, a não ser que esteja corretamente firmado e nivelado sobre as patolas.
 A figura abaixo mostra algumas situações de patolamento de um caminhão munck em duas condições a
correta e errada:

Correta Errad
a
7.1.2 – Regras gerais na Movimentação de Cargas

 Antes de se iniciar esta atividade deve ser feita a comunicação aos TST´s, para
cumprimento no que reza o item 5 deste procedimento;
 Caso apresentem alguma não conformidade no item 5.1, será feita a retirada de imediato
da operação de içamento;
 Para as cargas que serão içadas, determinar com cuidado os pontos de pega,
analisando a peça quanto a sua resistência e flexão.
 Verificação do peso total a ser suportado pelos itens de içamento;
 Durante o carregamento ou descarregamento de materiais devem ser colocados calços
nos pneus dos veículos:
 Em caso de terreno disnivelado, os calços se tornam obrigatório no processo de
carregamento, descarregamento e içamento de materiais;
 Analisar criteriosamente a tabela de carga do equipamento, onde contém a capacidade
do equipamento em cada fase do acionamento da lança, em comparativo com a carga a ser içada;
 Deve-se optar ao uso da corda guia (item 7.1.3) fixada no material a ser içado, como
forma de eliminar o risco de prenssamento de membros de pessoas que venham a conduzir e estabilizar
manualmente a peça içada.
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Exemplos de Calço:

 O operador não suspenderá, baixará ou girará a lança ou carga nem se deslocará com a
carga se tiver alguém na carga ou no gancho;
 É expressamente proibido transportar cargas por cima de pessoas posicionadas no solo;
 Não é permitido o trânsito ou permanência de pessoas sob cargas suspensas;
 As áreas onde serão executados os serviços de movimentação de carga, incluindo-se a
área de movimentação, devem ser isoladas e sinalizadas, conforme item 5 deste procedimento;
 A capacidade de içamento não deverá ser aumentada pela fixação de equipamentos ao
corpo do equipamento.
 Quando houver necessidade de bloquear vias de acesso ou áreas de circulação, uma via
alternativa para pedestres deve ser escolhida e sinalizada, de modo a evitar que os mesmos passem pelo
isolamento por falta de alternativas.

7.1.3 - Cordas Guias

As cordas guias devem ser inspecionadas visualemnte antes de se iniciar a atividade em busca de alguma deformação,
caso seja encontrado, descartar a mesma de imediato e ser substituída por uma nova.

As cordas guias nunca deverão ser transportadas soltas.

Cordas guias amarradas à carga deverão ser usadas em todos os içamentos a não ser que seja impraticável.

Um ou mais trabalhadores em terra, deverão controlar a carga em todo movimento, através de uma ou mais cordas
guia, evitando que a peça balance ou gire descontroladamente.

Somente será autorizada aproximação de pessoas próxima a carga suspensa para ajuste fino da carga.

Ao realizar a amarração da corda guia, o colaborador (sinaleiro) não deve amarrar a corda em torno de seu corpo.
Depois de amarrar a corda guia, somente poderá usar as mãos com o EPI especifico para realizar o alinhamento da
carga e evitar que a mesma balance para um lado e para o outro.

Após a carga estar acondicionada no chão, desamarrar a corda para ser utilizada em outra caso seja necessáario, se
não for acondiciona-la em local apropriado.

O não cumprimento das medidas implicará em medidas disciplinares ao colaborador que estiver usando a corda guia.

7.1.4 - Travamento

O operador deverá assegurar-se de que a trava mecânica do sistema de giro de comandos esteja travada/trancada
quando deixar o equipamento de guindar sozinho, mesmo se for por pouco tempo.

No final de cada turno, o operador deverá verificar se o gancho principal esta firmemente preso ao suporte de
segurança do caminhão guindauto.
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7.1.5 - Ventos fortes

Quando houver possibilidade de ventos fortes, o equipamento de guindar deverá baixar a lança e pousar num suporte
adequado.

A seguinte tabela informa a pressão por metro quadrado numa superfície plana normal na direção do vento no caso de
diferentes velocidades de vento:

VELOCIDADE ( Km/h ) PRESSÃO (Kg/M²)


16 2,0 brisa boa
32 7,8 brisa forte
48 17,5 vento forte

Não se recomenda operação de içamento com velocidade de vento acima de 48 Km/h.

7.1.5 - Serviço próximo a linhas de transmissão aéreas

 Antes de trabalhar perto de redes de transmissão de energia, onde uma carga elétrica possa ser induzida no
equipamento de guindar ou nos materiais que estejam sendo içados, preferencialmente, os cabos de transmissão
devem ser bloqueados ou desenergizados. É necessário também providenciar aterramento para a rede elétrica no
local e para o equipamento de guindar.
 Contato com energia elétrica – tanto subterrânea quanto aérea – é um risco constante na utilização de
equipamentos guindar. Constitui um perigo ainda maior quando ligado à probabilidade de que as partes metálicas,
mesmo se estiverem montados em cima de esteiras, não estejam aterradas.
 Qualquer linha aérea deverá ser considerada como energizada até que o Eletricista responsável pela mesma
ou então a companhia energética local indique que a linha não está energizada e que foi visivelmente aterrada.
Todos os equipamentos elétricos deverão ser considerados energizados até que se tenha informação confiável do
contrário.
 Contato com redes elétricas energizadas são a principal causa de acidentes fatais com equipamentos de
guindar.

Além do equipamento de guindar e da carga, também o solo em volta ficará energizado. Ao aproximar cargas, cabo ou
lança do equipamento de guindar próximo de redes elétricas deve-se manter a distância adequada das redes elétricas
energizadas conforme se mostra quadro abaixo:

VOLTAGENS EM KV DISTÂNCIA EM METROS


ATÉ 125 5
DE 125 À 250 6
ACIMA DE 250 7,5

 Em trânsito, sem carga e com a lança abaixada, a distância mínima deverá ser de:

VOLTAGENS EM KV DISTÂNCIA EM METROS


ATÉ 50 2
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DE 50 À 345 3,6
ACIMA DE 345 ATE 750 7,5

 Onde for difícil para o operador manter a distância desejada por meios visuais, uma pessoa será designada
para observar a distância do equipamento à rede energizada e avisar o operador;

As seguintes precauções deverão ser tomadas quando for necessário testar a voltagem induzida:

 O equipamento de guindar deverá ter um aterramento elétrico ligado diretamente à estrutura superior giratória
da lança;
 Cabos de aterramento deverão ser ligados aos materiais sendo manuseados pelo equipamento de guindar
quando uma carga elétrica possa ser induzida durante o trabalho perto de cabos elétricos energizados;
 As equipes deverão ter varas de manobras ou dispositivos de fixação protetores para conectar os cabos de
aterramento à carga, na falta desta acionar a concessionário da região;
 Todos os materiais inflamáveis deverão ser retirados da área adjacente antes de iniciar as operações;
 Em caso de contato com rede elétrica o operador não deverá abandonar o equipamento de guindar a não ser
que seja ABSOLUTAMENTE NECESSÀRIO. Nesse caso deverá pular da cabine para evitar qualquer contato com o
equipamento de guindar. No caso de abandono do equipamento de guindar, já no solo deverá pular com os pés
juntos, sem perder o equilíbrio.
 Nunca toque numa pessoa ou equipamento que estiver em contato com linha energizada.

7.1.6 - Operação de giro – área de giro

1º - Verificar qual é o melhor lado para o giro da lança;


2º - A área do raio de giro deverá ser evacuada para garantir que esteja livre e não haja pessoas, durante todo o
deslocamento da peça.
3º - O giro rápido do equipamento de guindar faz com que a carga saia do raio pré-estabelecido de giro. O aumento do
raio de giro pode virar uma máquina. O mesmo poderá acontecer com lanças de longo comprimento, com ou sem
cargas, quando giradas rapidamente. Lembre-se, quanto maior a velocidade do giro, maior a inércia, ou seja, maior a
dificuldade de parar a carga e evitar o balanço.
4º - Durante o giro, considere o giro adicional da lança devido à sua inércia, influência do vento, etc;
5º - O movimento de deslocamento deverá ser paralisado, quando na área em que estiver operando houver pessoas
trabalhando ou equipamentos de construção operando;
6º - Deverá ser evitada a interseção nas áreas de giro dos vários equipamento de guindar. Caso seja necessária essa
interseção, deverá ser determinada a seqüência operacional a ser executada, na presença dos operadores e dos
chefes de equipes.

Itens proibidos:
1. Içamento inclinado;
2. Carga fixada no solo;
3. Arrastamento de cargas sobre o solo ou em outra condição;
4. Tracionar lateralmente a lança;
5. Dobrar o cabo de carga ao redor da peça;
6. Proibido apoiar o contrapeso do equipamento de guindar com outra máquina, para que
com isso aumente a capacidade e a estabilidade do mesmo;
7. Operar um equipamento de guindar com suas rodas no chão ou superfície de trabalho, a
não ser que esteja corretamente firmado e nivelado com patolas.
8. Apenas uma carga de cada vez deverá ser içada ainda que as cargas combinadas
estejam dentro da capacidade.
9. O uso destes equipamentos e extritamente restrito a operação de içamento;
10. Todas as decisões em relação ao equipamento de guindar devem ser de
responsabilidade do operador;
11. Carona no equipamento de guindar.
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12. É proibida a realização da atividade sob efeito de álcool, substâncias psicoativas ou


medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso central;
13. Somente poderão operar equipamentos móveis, profissionais que estiverem com
exames e ASO dentro do prazo de validade;
14. É proibido acessar e descer do equipamento em operação;
15. Nunca exceda a capacidade máxima da carga, bem como seus acessórios;
16. Somente iniciar a atividade de içamento, quando não houver ninguém na área de
descarregamento a não ser o sinaleiro ou rigger;
17. Utilizar o equipamento somente em atividades na qual foi projetado;
18. É proibido utilizar telefone celular durante a operação;
19. Quando com ventos muito fortes, deve ser avaliada a necessidade de parar a operação
do equipamento;
20. Em hipótese alguma operar próximo à rede elétrica exposta, a não ser que siga todos os
procedimentos descritos no Plano de Ringger;
21. Peças lisas ou redondas devem ser içadas com cintas quando não possuírem olhal;
22. J amais içar cargas sobre pessoas ou outros colaboradores;
23. Em caso do equipamento de guindar sofrer algum tipo de pane, o operador deve avisar
de imediato ao seu Encarregado e/ou o setor de Segurança do Trabalho, sinalizar e isolar adequandamente o
local.
24. O operador só deve seguir os sinais do rigger que foi designado para ser o sinaleiro da
atividade de içamento e descarregamento de materiais;
25. Para cada atividade só deverá existir um sinaleiro.
26. Em caso de algum tipo de vazamento, proceder conforme Plano de Atendimento a
Emergência.

7.1.7 – Atividades

 Os transporte de materiais serão feitos através de caminhões ou caminhões / pranchas;


 .Materias que vão ser descarregados: MANILHAS DE CONCRETO – Vão descarregadas
nos Bueiros que estão sendo construidos na via de acesso interno das bases; FERRAGENS – Vão ser
descarregadas nas bases de 01 a 10, ou área de estocagem; - FORMAS DAS BASES - Vão ser descarregadas nas
bases de 01 a 10, ou área de estocagem;
 Todos os colaboradores que forem participar do descarregamento ou carregamento de
materiais que forem realizar a subida no caminhão devem estar utilizando o cinto de segurança tipo paraquedista e
com os dois talabartes fixo em linha de vida, quando executarem atividade acima de 2 metros de altura como
exepecificados atraves da NR 35 trabalho em altura.

8 – Rigger / Sinaleiro

O operador deve seguir somente os sinais do rigger/sinaleiro que foi designado. Para cada operação deve existir
apenas um sinaleiro.

O sinaleiro deve:

1. Receber o treinamento de sinalizador;


2. Estar apto a inspecionar e determinar se eslingas e cabos de aço ou outras peças de içamento estão
danificadas ou impróprias para o uso;
3. Estarem familiarizados com as diferentes técnicas de amarração;
4. Conhecer os sinais corretos de mãos.
5. Caso o rigger/sinaleiro tenha que subir para ser feita a amarração da carga com os materiais de içamento, o
mesmo deve seguir os procedimentos que rege as normas, no caso ter treinamento em altura NR-35, verificar
se é possivel a subida usando cinto de segurança tipo paraquedista com o trava queda retratil acoplado ao
moitão do munck ou se deve instalar a linha de vida para ser realizada a subida do mesmo.
6. Orientar o operador quando o mesmo não possa observar a carga ou gancho em todos os movimentos do
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equipamento de guindar;
7. Autorizar o içamento da carga após o seu sinal;
8. Posicionar-se de maneira a ser visto pelo operador, e suficiente perto se estiver fazendo uso de sinais
manuais.
9. Ter a visão total do equipamento de guindar e da carga posicionar-se em local seguro para não ser atingido
pelo mesmo enquanto estiver se movendo.
10. Parar a operação imediatamente se o operador não estiver vendo sua localização.;
11. Estabelecer outro meio de comunicação, como rádio frequência na faixa 01 , sinal sonoro, sinal luminoso etc.,
quando não for possível o contato visual com o operador do equipamento de guindar.
12. O descumprimento de qualquer um destes itens acima citados pode acrretar em acidentes;
13. O descumprimento dos itens citado acima acarretará tambem em medidas disciplinares para o sinaleiro.

10 – MANIPULADOR TELESCÓPIO

Caso seja necessário se utilizar este equipamento no descarregamento/carregamento de materiais no canteiro de obra
Pedra do Reino V, segue abaixo procedimento básico no seu uso:

1. Somente operadores treinados, com exame de saúde dentro do prazo de validade designados pelo serviço
médico da GMC, podem operar a Manipuladora (MANITOUR);
2. Operadores treinados devem possuir identificação no seu crachá com nome e validade do exame médico
(ASO);
3. Em dias ensolarados aconselha-se usar o protetor solar;
4. Antes de se iniciar as atividades do dia, seguir o que estar descrito no item 5. Deste procedimento;
5. Determine o peso da carga a ser descarregada ou transportada e consequentemente verificar sua
compatibilização com o equipamento;
6. Sempre preparar com antecedência a área de descarregamento de material e se for patolar a mesma verificar
o terreno para que seja patolada a máquina caso seja necessário;
7. Não é recomendado descarregar no solo, devendo sempre que possível procurar apoios ou outro tipo de
material para ser colocada a carga, e sempre calçar a carga no seu assentamento e em local seguro;
8. Para cargas que vão ser manuseadas com içamento, determine com cuidado os pontos de pega e o tipo de
acessório de içamento que vai ser usado, analisando a peça quanto a sua capacidade e resistência e em caso
de dúvida procure ajuda com o TST ou responsável da área;
9. Verificar sempre se as áreas estão livre para o descarregamento e nunca permaneçam em baixo de cargas ou
em áreas de possível tombamento no caso de manobras;
10. Nunca utilize o equipamento para o arraste da carga, observar as instruções do fabricante indicada no manual
de instruções;
11. Mantenha-se atento, nunca utilize o equipamento quando estiver cansado, sob influência de álcool ou
medicamentos, num momento de descuido enquanto estiver sob o efeito destas substâncias que podem
acarretar em grave acidentes na atividade;
12. Nunca utilizar a Manitour usando o celular;
13. É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista, bem como seu treinamento conforme NR-35, para
colaboradores que forem auxiliar no descarregamento da carga que forem subir acima de 2,00mts;
14. Nunca exceda a capacidade máxima da Manitour;
15. Nunca abandone a Manitour com carga içada ou com a chave no contato;
16. Toda operação deve ser comunicada aos TST´s antes da atividade iniciar para que sejam emitidos os
documentos específicos de liberação, conforme descrito no item 5;
17. O descumprimento de qualquer um deste itens poderá acarretar sério acidentes;
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18. O descumprimento destes itens acima citados, poderá também ser aplicadas medidas disciplinares tanto para
o operador como para seu superior;
19. Em caso de vazamento de óleo comunicar de imediato ao TST para serem tomadas as medidas mitigadoras
referente ao vazamento;
20. Em caso de algum incidente ou acidente comunicar de imediato através do Rádio na frequência 01 ao pessoal
da Ambulância e Técnico de Segurança do Trabalho da GMC.

11 – ESCAVADEIRA

Caso seja necessário se utilizar este equipamento no descarregamento de materiais específicos ou instalação de
estruturas (tubos, manilhas e etc) em locais de difícil acesso, segue abaixo procedimento básico no seu uso.

1. Somente operadores treinados, com exame de saúde dentro do prazo de validade designados pelo serviço
médico da GMC, podem operar Escavadeira;

2. Operadores treinados devem possuir identificação no seu crachá com nome e validade do exame médico
(ASO);

3. Todos os equipamentos e acessórios de içamento devem ser inspecionados, conforme item 5 deste
procedimento, seguindo todas as orientações supracitadas;

4. Ativar função “Modo levantamento Pesado”, conforme figura ilustra a figura baixo:

Figura 1 - Função de Modo de Levantamento Pesado. Fonte - GMC, 2018.

Este modo de trabalho aumenta a pressão de alívio do circuito hidráulico, o que aumenta a força hidráulica disponível
para operações de levantamento. A velocidade do clindro é menor quando este modo é selecionado.
(Fonte: Manual de operação e manutenção Caterpillar, Escavadeira 320D).
Obs.: Durante trabalho normal de escavação, o controle de levantamento pesado deve estar na posição DESLIGAR.

5. Capacidade de elevação

Deve-se considerar a capacidade elevação do equipamento, baseado em tabela de especificações técnicas. Com isso,
deve-se ter especificado o peso do material levantado, devendo-se acoplar em local específico.
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Figura 2 - Local de acoplamento (olhal) da carga. Fonte - GMC, 2018.

Obs.: Dispositivos de alerta de segurança.


 Se equipada, o dispositivo de alerta de sobrecarga fica localizado no console direito, devendo-se
atentar aos seguintes itens:
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Figura 3 - Acionamento. Fonte - Manual de Operação e Manutenção da Caterpillar.

Figura 4 - Instruções de alerta. Fonte - Manual de Operação e Manutenção da Caterpillar.

Conforme esquema abaixo, a capacidade levantamento pode variar também a depender da posição da carga.
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Figura 5 - Variação da carga a depender do nível de elevação. Fonte - Caterpillar Perfomance Handbook, 2009 (p. 304).

Elevação a cima do Solo


 Coloque a carga o mais perto possível da escavadeira;
 Use um cabo curto o suficiente e posicione a escavadeira de modo a colocar o ponto de elevação da carga na
elevação.
Elevação abaixo do solo
 Use um cabo de comprimento suficiente para posicionar a carga ponto de elevação na “faixa de elevação
ideal”.
 No caso da utilização de um cabo curto e vala profunda - não se realizar o levantamento, deve-se alongar o
cabo para localizar o pino da dobradiça da caçamba na área de elevação ideal (Optimum Lifting Range).
6. Mantenha-se atento, nunca utilize a escavadeira quando estiver cansado, sob influência de álcool ou medicamentos,
num momento de descuido enquanto estiver sob o efeito destas substâncias que podem acarretar em grave acidentes
na atividade;

7. Não utilizar a Escavadeira usando o celular;

8. É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista, bem como seu treinamento conforme NR-35, para
colaboradores que forem auxiliar no descarregamento ou carregamento da carga que forem subir acima de 2,0mts;

9. Nunca exceda a capacidade máxima estipulada no manual da máquina;

10. Nunca abandone a Escavadeira com carga içada ou com a chave no contato;

11. Toda operação deve ser comunicada aos TST´s antes da atividade iniciar para que sejam emitidos os documentos
específicos de liberação, conforme reza o item 5.;

12. O descumprimento de qualquer um deste itens poderá acarretar sério acidentes;

13. O descumprimento destes itens acima citados, poderá também ser aplicadas medidas disciplinares tanto para o
operador como para seu superior;

14. Em caso de vazamento de óleo comunicar de imediato ao TST para serem tomadas as medidas mitigadoras
referente ao vazamento;
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15. Em caso de algum incidente ou acidente comunicar de imediato através do Rádio na frequência 01 ao pessoal da
Ambulância e Técnico de Segurança do Trabalho da GMC.

12 – ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO

12.1- Cabos de Aço

O cabo de aço para içamento de carga, geralmente fica suspenso a partir de um suporte (moitão) em que o içamento de
carga será realizado para que o procedimento seja feito de maneira correta.

Toda e qualquer utilização de cabo de aço deve ser precedido de anilhas com o conjunto completo de rosca e parafuso
para ser feita a amarração com segurança das cargas que vão ser descarregadas/içadas com o respectivo cabo.

Estime com segurança o peso total da carga, na qual vai ser colocado o cabo de aço para suporta-la.

Os cabos de aços são mais leves e mais barato que as correntes, normalmente galvanizado para uma melhor proteção
contra corrosão.

Não se deve realizar a emendas nos cabos de aço com nós, utilizes sempre que poder uma manilha para este
procedimento.

A resistência de uma cabo de aço e reduzida quando dobrado, por isso não é recomendado este procedimento.

Os cabos de aço não devem ser deixados no chão, onde podem ser danificados e quando estiver em uso devem ser
mantidos em local limpo, seco e com ventilação natural, devem ser acondicionados em suporte adequado ou em
pratileiras.

As inspeções são relativamente simples.

Deformações

As deformações nos cabos de aço ocorrem principalmente devido ao mau uso ou irregularidades no equipamento em
contato com o cabo e ainda por métodos inadequados de fixação, no caso dos laços.

Quando estas deformações forem acentuadas poderão alterar a geometria original do cabo e provocar um desequilíbrio
de esforços entre as pernas e conseqüentemente a ruptura do cabo.

a) Ondulações
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Ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de uma hélice. Nas situações onde esta anomalia for
acentuada, pode transmitir uma vibração no cabo de aço que, durante o trabalho causará um desgaste prematuro,
assim como arames partidos.

b) Amassamento

O amassamento no cabo de aço normalmente é ocasionado pelo enrolamento desordenado no tambor. Nas situações
onde o enrolamento desordenado não pode ser evitado, deve-se optar pelo uso de cabo com alma de aço.

c) Gaiola de Passarinho

Esta deformação é típica em cabo de aço com alma de aço, nas situações onde ocorre um alívio repentino de tensão.
Esta irregularidade é crítica e impede a continuidade do uso do cabo.

d) Alma saltada
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É uma característica causada também pelo alívio repentino de tensão do cabo e provoca um desequilíbrio de tensão
entre as pernas do cabo, impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo.

e) Dobra ou Nó

É caracterizada por uma descontinuidade no sentido longitudinal do cabo que em casos extremos diminui a resistência
à tração do cabo. Normalmente causada por manuseio ou instalação inadequados do cabo de aço.
12.2 – Ganchos

O gancho é um componente simples, porém de extrema importância na segurança da operação.São destinados a


acoplar cintas, correntes e cabos de aço nas operações de descarregamento/içamento de cargas.A trava de segurança
e automática e ativada por mola, ela previne que a carga se solte acidentalmente do gancho e é elemento obrigatório.

Trava de segurança

Nunca fixa a carga na ponta do gancho, utilize sempre os olhais disponíveis na atividade. A fixação errada pode
acarretar em incidente ou até mesmo um acidente.

12.3 – Cintas
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Cintas são produzidas de Poliéster, que fazem delas ferramentas modernas, que podem substituir cabos de aço e
cordas de movimentação e elevação de cargas. São acessórios indispensáveis para a fixação de cargas na hora do
içamento de materias. Projetadas e fabricadas para suportar variadas operações de movimentação e amarração de
cargas, inclusive para processos que exigem maior resistência.

Deve-se ter os seguintes cuidados na utilização destes acessórios:

 Inspecionar as cintas (antes de cada uso) observando se há danos (cortes, abrasão


acentuada etc), a existência da etiqueta de identificação (obrigatório) e assegurar-se que a especificação está
correta em relação ao uso pretendido;
 Inspecionar todos os encaixes e acessórios usados em conjunto com a cinta;
 Retirar a cinta de serviço e enviá-la ao Responsável Qualificado para inspeção criteriosa,
se houver dúvida quanto à adequação para uso, se quaisquer marcações forem perdidas ou se tornarem ilegíveis;
 Jamais utilizar cintas danificadas;
 Verificar a existência de cantos vivos e, se existirem, utilizar proteções para evitar danos
à cinta ou risco de acidente;
 Proteger as cintas de bordas cortantes, fricção e/ou abrasão, utilizando reforços ou
proteções complementares, de modo a garantir a segurança e vida útil da cinta;
 Conhecer o peso e o centro de gravidade da carga;
 Observar as condições de embalagem ou de amarração da carga;
 Preparar o local de destino, antes de iniciar a movimentação da carga;
 As áreas de movimentação, devem propiciar condições adequadas para que o trabalho
seja realizado com segurança, incluindo a existência de sinalização (vertical e horizontal);
 Jamais exceder as especificações técnicas (carga de trabalho e uso apropriado);
 Obter catálogos técnicos para melhorar o entendimento sobre cintas têxteis;
 Manter, em arquivo próprio, o registro de inspeção das cintas em uso (conforme previsto
na legislação do SESMT);

Possiveis danos que podem ser encontrados visualmente em cintas, se for encontrados ser feita a retirada da atividade
de imediato:

Capa Rasgada – As fibras não apresentam


danos porém é recomendado seu descarte.

Apresentação de desgaste excessivo –


Descarte de Imediato
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Variações na espessura do laço –


Provavelmente rompimento na alma do laço,
sobrecarga na mesma, recomenda-se
descarte imediato.

ATENÇÃO!
Quando ocorrer descarte, as cintas devem ser imediatamente inutilizadas, de forma a prevenir o seu uso não
intencional ou qualquer tentativa de remendo. As cintas danificadas deverão ser recolhidas do serviço, pelo
Responsável Qualificado, e deverá ser providenciado o seu descarte seguro imediato, cortando o produto em várias
partes menores para garantir que não será reutilizada.

12.4 – Olhal e/ou manilha

É um elemento de fixação com um cabo de metal, com orificio para passar outro elemento para se poder prender por
esse orificio, no caso dos olhais para amaração de cabos, correntes e cintas. O patrafuso do olhal e usado para
sustentar a carga, juntamente com o parafuso e sua arruela para não penetrar no suporte ou causar algum tipo de
dano.

Sempre manter este equipamento de iça afastados de produtos quimicos, e guarda-los adequadamente em local
especifico e seco no caminhão fora do alc ance de curiosos. Deve-se observar a capacidade de carga do acessório
antes de iniciar a atividade.

12.5 - Correntes

Corrente é um material curinga na elevação de cargas. Formada por elos, podem ser acopladas em diversos acessórios
e terminais, sendo adaptável a todos os tipos de carga. Também podem ser configurados e conjuntos com uma, duas
ou mais pernas.

De alta resistência e com diversos acabamentos diferentes, as correntes estão presentes em praticamente todos os
seguimentos de içamento de cargas.

Para uma movimentação e elevação de cargas segura, alguns fatores devem ser observados no uso de correntes:

 Nunca expor a meios alcalinos ou ácidos;


 Não fazer soldas;
 Não expor a temperatura superior a 400ºC;
 Verificar a capacidade antes da elevação;
 Confirma se estar livre de nós ou torção em seu corpo;
 Verificar se os pontos içamento na carga estão firmes;
 E em hipótese nenhuma da dar nós.
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12.6 – INSPEÇÕES

As inspeções nos acessórios de içamento devem ser realizadas diariamente, conforme formulários específicos abaixo
em anexo:
 F.MT.XX – Acessórios de içamento

Os acessórios que sejam identificados avarias que impossibilitem o seu uso, devem ser devidamente isolados (no caso
das cintas, seguir procedimento do item 12.3), impedido que sejam reutilizados,

13 - EMERGÊNCIAS

Em caso de acidentes com vitimas na execução da atividade de içamento/descarregamento de cargas, deve-se seguir
os procedimentos descritos no Plano de Atendimento a Emergências.

14 - CONTROLE DE REGISTROS

Controle de Registro da Qualidade


Recuperação
Identificação Armazenamento Proteção Retenção Disposição
Indexação Acesso
SGI > Registros >
F.MT.XX –
Físico Backup na Obras em Gestão
Acessórios de 2 anos Deletar
Digital nuvem Andamento > Integrada
içamento
(Obra específica)

Histórico de Alterações
Data Revisão Descrição das alterações Aprovação
26/06/2021 00 -- ---

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