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Ao elaborar o seu material inovador, completo e moderno, o Hexag considerou como principal diferencial sua exclusiva metodologia em pe-
ríodo integral, com aulas e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado. O material didático é composto por 6 cadernos
de aula e 107 livros, totalizando uma coleção com 113 exemplares. O conteúdo dos livros é organizado por aulas temáticas. Cada assunto
contém uma rica teoria que contempla, de forma objetiva e transversal, as reais necessidades dos alunos, dispensando qualquer tipo de
material alternativo complementar. Para melhorar a aprendizagem, as aulas possuem seções específicas com determinadas finalidades. A
seguir, apresentamos cada seção:
De forma simples, resumida e dinâmica, essa seção foi desenvol- Um dos grandes problemas do conhecimento acadêmico é o seu
vida para sinalizar os assuntos mais abordados no Enem e nos distanciamento da realidade cotidiana, o que dificulta a compreensão
principais vestibulares voltados para o curso de Medicina em todo de determinados conceitos e impede o aprofundamento nos temas
o território nacional. para além da superficial memorização de fórmulas ou regras. Para
evitar bloqueios na aprendizagem dos conteúdos, foi desenvolvida
a seção “Vivenciando“. Como o próprio nome já aponta, há uma
preocupação em levar aos nossos alunos a clareza das relações entre
aquilo que eles aprendem e aquilo com que eles têm contato em
teoria seu dia a dia.
Herlan Fellini
© Hexag Sistema de Ensino, 2018
Direitos desta edição: Hexag Sistema de Ensino, São Paulo, 2020
Todos os direitos reservados.
Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu Batista
Vitor Okuhara
Diretor-geral
Herlan Fellini
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Coordenador-geral
Raphael de Souza Motta
Editoração eletrônica
Arthur Tahan Miguel Torres
Matheus Franco da Silveira
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva
Imagens
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Shutterstock (https://www.shutterstock.com)
ISBN: 978-65-88825-01-3
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o ensino. Caso exista algum texto a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à dis-
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2020
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2
SUMÁRIO
MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
Aulas 1 e 2: Potenciação e radiciação 6
Aulas 3 e 4: Equações do primeiro grau e problemas clássicos 14
Aulas 5 e 6: Equações do segundo grau 22
Aulas 7 e 8: Teoria dos conjuntos 27
TRIGONOMETRIA E ARITMÉTICA
Aulas 1 e 2: Trigonometria no triângulo retângulo 36
Aulas 3 e 4: Produtos notáveis 41
Aulas 5 e 6: Fatoração 44
Aulas 7 e 8: Conjuntos numéricos 49
GEOMETRIA PLANA
Aulas 1 e 2: Introdução à geometria plana 56
Aulas 3 e 4: Ângulos num triângulo e ângulos numa circunferência 62
Aulas 5 e 6: Razão proporcional e teoremas de Tales e da bissetriz interna 70
Aulas 7 e 8: Pontos notáveis de um triângulo 75
3
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
4
ÁLGEBRA: Incidência do tema nas principais provas
O Enem exigirá dos candidatos conceitos Potenciação e radiciação, por serem assuntos
básicos de potenciação e radiciação. Encon- básicos, dificilmente serão cobrados. Já para
traremos também situações problemas que equações do 1º e 2º grau, podemos encontrar
precisam de equações do 1º e 2º graus para alguma questão, na primeira fase, exigindo uma
serem resolvidas. leitura mais atenta.
Potenciação e radiciação, são cobrados em Esta prova possui questões dissertativas com Encontraremos propriedades de potenciação e
questões de variações de grandezas físicas. alto grau de dificuldade. Portanto, devemos radiciação em questões tanto de Matemática
Teoria dos conjuntos é cobrada com descrição somar os conteúdos deste livro com os como de Física e Química. Não é difícil encon-
no enunciado. Equações são assuntos básicos próximos para resolver os exercícios. trar alguma questão em ambas as fases da
que necessitam de outros tópicos para que Vunesp, exigindo do candidato a produção
tenham uma aplicação. de equações do 1º e 2º graus.
Dentro dos temas abordados neste livro, o Esta prova exigirá de seu candidato alta habi- A PUC-Camp exige do candidato uma firme O vestibular da Santa Casa aborda as proprie-
equacionamentos do 1º e 2º graus possuem lidade em potenciação. A leitura de um texto análise das propriedades básicas de potencia- dades de potenciação e radiciação, dentro dos
maior incidência nesse vestibular. aliada a um raciocínio lógico-matemático será ção e radiciação, quando explora questões de exercícios de Exatas. Realizar equacionamen-
fundamental para resolver problemas clássicos exponenciais e logaritmos. tos do 1º ou 2º graus é imprescindível nas
de equações do 1º grau. questões objetivas.
UFMG
Apresenta questões bem elaboradas, que A UFPR possui um vestibular com questões Esse vestibular exige pontos específicos do
alinham os conteúdos deste livro com os dissertativas e objetivas, com alto grau de candidato, pois possui uma quantidade menor
próximos e outras áreas de Exatas. dificuldade. O candidato deve resolver com de questões. Assim, a resolução de equações
proeza questões de equação do 1º grau. do 1º e 2º graus e os outros temas abordados
neste livro são fundamentais.
Tanto no exame de qualificação, quanto O processo seletivo da Unigranrio possui O processo seletivo para Medicina da Souza
no exame discursivo, ocorrem questões de questões mais diretas, diferentemente do Marques possui questões contextualizadas,
equações do 1º e 2º graus. Conceitos de Enem. Assim, a álgebra possui grande inci- e os conteúdos abordados neste livro são
potenciação e radiciação estarão, em grande dência nessa prova e o candidato deve estar essenciais para suas resoluções.
parte, das questões de Exatas. muito bem esclarecido em relação a todos
os temas.
5
AULAS POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
1E2
COMPETÊNCIAS: 1e2 HABILIDADES: 1, 3, 4, 7, 10 e 11
()
3
Cálculo do valor de __2 , no qual a base é um núme-
1. POTENCIAÇÃO ro racional:
3
() ()()()
2 3 = __
__
3
2 ∙ __
2 ∙ __
3 3 3 27
8
2 = ___
6
()
2
Como podemos ver, quando temos um expoente racional 22 = __4
__2 = __
m, podemos reescrever a potência
na forma da fração __ 3 32 9
n
como uma raiz n-ésima de am. Definiremos as pro- __x = ____
3 3
( yz ) (yz)x = y___xz
3
3 3 3
priedades das raízes n-ésimas aritméticas no próxi-
mo capítulo.
Potência de uma potência
1.4. Propriedades Quando se tem uma potência em que sua base apresen-
De modo geral, sendo a e b números reais, e m e n núme- ta outra potência, mantém-se a base e multiplicam-se
ros inteiros, valem as seguintes propriedades: os expoentes:
P5: (am)n = am ∙ n
Produto de potências de mesma base (52)3 = 52 ∙ 3 = 56
Quando se tem o produto entre duas potências de mesma
(2 ∙ 32)4 = 24 ∙ (32)4 = 24 ∙ 32 ∙ 4 = 24 ∙ 38
base, somam-se os expoentes e conserva-se a base:
(x2 ∙ y5)3 = (x2)3 ∙ (y5)3 = x2 ∙ 3 · y5 ∙ 3 = x6 ∙ y15
m n m+n
P1: a ∙ a = a
n n n
Atenção: Observe que (am) ≠ am . No caso de (am) , a base
2 ∙2 =2
3 5 3+5
=2 8 n
do expoente n é am, e, no caso de am , a base do expoente n
5
1 = __1 é m, e mn é o expoente da base a. Veja um exemplo:
()
__1 ∙ 23 = 2–5 ∙ 23 = 2–5+3 = 2–2 = __
2 22 4
(2²)³ = (2²) ∙ (2²) ∙ (2²) = 4 ∙ 4 ∙ 4 = 64
16 ∙ 32 = 24 ∙ 25 = 24+5 = 29
22³ = 22 ∙ 2 ∙ 2 = 28 = 256
x()
x2 · __1 = x2 ∙ x–1 = x1 = x
Note, também, que, devido à propriedade comutativa da
n m
multiplicação, resulta que (am) = (an) .
Quociente de potências de mesma base
Quando se tem o quociente entre duas potências de mes- 1.4.1. Resumo das propriedades
ma base, subtraem-se os expoentes e conserva-se a base: Sendo a e b números reais, e m e n números inteiros,
am = am–n, se a ≠ 0 e m t n
P2: __ segue que:
an
7
5 = 57–3 = 54 P1: am ∙ an = am+n
__
53 m
a = am – n, se a ≠ 0 e m ≥ n
P2: __
() () () ()
__1 9 __1 5 __1 9–5 __1 4
3 : 3 = 3 = 3
an
P3: (a ∙ b)m = am ∙ bm
7
x = x4
__ m
am , se b ≠ 0
P4: __a = __
x3
b() bm
Potência de um produto P5: (am)n = am ∙ n
A potência de um produto pode ser escrita como um pro-
duto de potências: 1.5. Número na forma de potência
P3: (a ∙ b)m = am ∙ bm Nas expressões numéricas em que é possível escrever to-
das as potências com uma base comum, é possível utilizar
(2 ∙ 5)³ = 2³ ∙ 5³ = 8 ∙ 125 = 1 000 as propriedades de potenciação descritas. Observe alguns
(x ∙ y)² = x² ∙ y² exemplos utilizando a base 2: __
1 = 20 1/2 = 2–1 √2 = 21/2
__
Potência de um quociente 2 = 2¹ 1/4 = 2–2 √4 = 22/2 = 2
__
A potência de um quociente pode ser escrita como um quo- 4 = 2² 1/8 = 2–3 √8 = 23/2
ciente de potências: 8 = 2³ ___
1/16 = 2–4 √16 = 24/2 = 22
m
am , se b ≠ 0
P4: __a = __
()
b bm
16 = 24
7
Também é possível escrever alguns números racionais na (22 ∙ 26 ∙ 212)–1 _______
___________ (22+6+12)–1 _____
(220)–1
= =
forma de uma potência com base inteira: 2–8 ∙ 2–10 2–8+(–10) 2–18
= 2–20–(–18) = 2–2 = __1
5 = __1 = 2–1
0,5 = ___ 4
10 2
25 = __1 = 2–2
0,25 = ___ 1.6. Potências e notação científica
100 4
125 = __1 = 2–3 Como foi visto, potências do tipo bn podem ser utilizadas
0,125 = ____ para simplificar um produto de n termos iguais a b. Quan-
1000 8
do se trata de grandezas muito grandes ou muito peque-
Veja como se pode simplificar o cálculo de uma expressão
nas, pode-se utilizar potências de base 10 para representar
numérica envolvendo potências de mesma base:
esses números. Esse tipo de representação é denominada
notação científica.
[_____________ ]
–2
4 ∙ ( __
8)
1 ∙ 16 3 –1
Escrevendo cada fator como uma potência de base 2, na qual m é denominado mantissa, um número racional
segue que: maior que 1 e menor que 10, enquanto que e é denomi-
nado a ordem de grandeza, expoente da base 10.
[ (22) ∙ (2–3)–2 ∙ (24)3 ]–1
________________
(2–1)8 ∙ (2–5)2 Caso deseje escrever o número 2 500 000 (dois milhões
e quinhentos mil) de forma mais concisa:
Utilizando, agora, as propriedades da potenciação, pode-se
realizar as simplificações: 2 500 000 = 2,5 ∙ 1 000 000 = 2,5 ∙ 106
Imagine um grande prédio em construção, com todos os seus elementos e estruturas, fundações, vigas e tijolos.
Fazendo uma analogia com a construção de um prédio, a potenciação e a radiciação são a base para a construção
dos conhecimentos algébricos.
Você poderá utilizar os conhecimentos aprendidos de potenciação na disciplina de Física, no uso da notação científica,
e na área de Geografia, mais especificamente na área de cartografia, uma vez que trabalhar com potências facilita a
mudança de escalas.
8
2. RADICIAÇÃO 2.1.2. 2ª propriedade
Chama-se radical a raiz enésima de um número real D, Pode-se representar o número 2 por meio de diferentes radicais:
__
sendo D um número maior ou igual a zero, e n um número 5
2 = √ 25
natural maior ou igual a 2. ___
10
__ 2 = √ 210
n
√ D, em que D [ R+ e n [ N, com
__ ___
n ≥ 2, é chamado de radical. 5 10
Então: √25 = √210
____
2
√ 121 = 11 e 121 = 112
____ ___ 2.1.3. 3ª propriedade
√ 121 = 2√ 112 = 11
2
_____ ___ __
3 3 3
___ Observe as expressões √27 ∙ 8 e √27 · √ 8 .
De modo geral, vale a igualdade √Dn = D, para todo D [
n
R+ e n [ N, com n ≥ 2.
Modelos
__ __ __
6 8
√ 42 = 4 √ 76 = 7 √ 78 = 7 n n
____ __ __
De modo geral, segue que: √a ∙ b =√n a · √ b , para todo a
Atenção: Essa propriedade é válida somente para D igual [ R+, b [ R+ e n [ N, com n ≥ 2.
a zero ou maior que zero.
4
____ Modelos
Caso ocorra, por ____ √(-2)4 , a expressão não equiva-
exemplo,___ _____ __ ___
4 4
lerá a – 2, pois √(-2)4 = √16 = 2. √4 ∙ 10 = √4 ∙ √10
__ _______ ___
Se, porém, o índice for ímpar, a propriedade √Dn = D ____
n
____
3
√ (-1)3 = –1 2.1.4. 4ª propriedade
___ ___
3
√27
Dessa forma, para uma expressão com radicais, é preciso
impor a condição de existência:
27 e ____
Observe as expressões ___
8 3√ 8
__
√
3
9
__ __
n
De modo geral, segue que __a = n___
√ a, ( dXX5 + 3 )2 = ( dXX5 )2 + 2 · dXX5 · 3 + 32 = 5 + 6dXX5 + 9 =
b √b
__
√
n
14 + 6dXX
5
para todo a [ R+, b [ R+* e n N, com n ≥ 2.
Para entender o procedimento da radiciação com radicais,
Modelos ___ ___ compare as expressões:
√30
√ 30 = ____
___
7 √7
__
d d 729 = 2dXX9 = 3 e 6dXXXX
2 XXXXX
3 XXXX
729 = 3
______ __
_____ 3
√
3
3 √ 1.000
1 = ___
1 = ______
√ 0,001 = 3 _____ _____ 1
√ 1.000 10
Como as duas expressões são iguais a 3, então:
dd729 = 6dXXXX
2 3XXXXX
XXXX 729 = 3
Modelo 2
dXXX
3
2 = 3 · 2dXX
dXX 2 = 6dXX
2
ddXXXXX
XXXXXXX dXXX
d ___
6
d _____
1.000 = XXXX
1.000 = XXXXX dXXX 3
3_____ 2·3 10 = ____
10 = ____
6 10
3
64 64 2 d2
XX 2
6 6 6
multimídia: vídeo
FONTE: YOUTUBE
Uma Mente Brilhante 2.3. Racionalização de
História do matemático John Nash, criador do denominadores
“Equilíbrio de Nash”, uma teoria com aplica- O processo de racionalização do denominador consiste em
ção em Economia na área de Teoria de jogos, multiplicar a fração dada pelo número 1, escrito como fra-
teoria que acabou premiando Nash com o Prê- ção, de modo que o produto nos denominadores seja um
mio de Ciências Econômicas em Memória de número racional.
Alfred Nobel.
1 = ___
___ 1 · 1 = ___ dXX
1 · ___ 1 · dXX
2 = ______ dXX
2 = ____ dXX
2 = ___
2
dXX
2 dXX2 dXX
2 dXX2 dXX 2 dXX
2 · dXX 22 2
10
____
Modelo 2
Racionalização do denominador de ______ 3 .
[ ] d[ ] √( ) d
__1 2/3 = 3 XXXX
8 8
1 2 = 3 XXX
__1 2 = 3 __
23
2
1 = __1
__
6 4
____
dXX
3 +1 (0,3)2/7 = 7d(0,3)
XXXXX2
= 7√0,09
Como nesse denominador há uma adição em que pelo me- __
n
De modo geral, pode-se dizer que am/n = √am para todo a
nos uma parcela é um número irracional, utiliza-se o produto
[ R+, m [ Z e n [ N, com n t 2.
da soma pela diferença para racionalizar o denominador.
2 .
Racionalização do denominador de _______
dXX
2 + dXX
5
Nesse denominador, há uma adição de dois números
irracionais. Para racionalizá-lo, multiplica-se a fração
por:
multimídia: sites
https://pt.khanacademy.org/math/pre-alge-
bra/pre-algebra-exponents-radicals
6 . dXX
Racionalização do denominador de ______
4 – dXX
5
Aplicação do conteúdo
1. Examine as afirmações a seguir:
__ __ __
I. A subtração ( 2√8 – 3√2 )3 equivale a 2√2 .
__ __
O produto da soma pela diferença de a e b é: II. 5√8 é maior do que 11√2 .
__
2 2 III. (6√3 )2 é igual a 108.
(a + b) · (a – b) = a – b
As afirmativas corretas são:
11
__
__
√3 é FALSO afirmar que:
II. (2√3 ) = ___
-1
6 3
a) _zy < – __
__1 __
2 2
III. (24) = 2√2
1
b) x – y < __
A(s) alternativa(s) verdadeira(s) é(são): 5
a) I. c) x + z < 0
b) II.
d) x + y + z ( ℝ – ℚ)
c) III.
d) I e II. Resolução: Alternativa A
e) I e III. ___
_____ ___
Resolução: Alternativa B 9 9 3 √
25 = __5
x = √2,7... = 2 + __7 = ___
___ -1 -1
√
____
___
3 · 2 · √3
3√12
__
__ [
y = √0,25 + ( √163 )
4
]
I. Incorreta. ____
= ________ = 3√3 __ _____
( √ √( ) )
-1 -1
1 3
2
__
1
____
2 __
√ 3
___
II. Correta. (2√3 )-1 = __ · __ =
√
__
3
___
y= __1 + 4 ___
4
-1
16 2 8 (
y = __1 + __1 )
2√ 3 √3
III. Incorreta. (24) = 2 = 22 = 4
6
__1
2
4
__
2
y= 5
__
8 ( )
y = __8
5
________ ________
____ __
√ () √ ( )
2
z = √(2 ) – √5 ∙ __5 – 56/3 ∙ __6
-2
2
3 32 3 6 6/3
3. Assinale a alternativa correta: 6 5
__ __
_____
a) √4 + √5 < 3
__ __ __
b) (√3 + √2 ) = (√3 ) + ( √2 ) = 3 + 2 = 5
2 2
__
2
√
36 = 4 – 6 = –2
22 – 52 · ___
25
__ a) Falso.
9__ = 6√3
c) ___
√3 3 __
__z < – __ 2 = –2 · __ 5 e – __
5 = – __ 5 > – __
3.
__ y 2 8
__ 8 4 4 2
__4
d) ______ = √5 + 1
( √5 - 1 ) 5
___ b) Verdadeiro.
e) √16 = r4 x – y < __ 5 – __
1 __ 8 < __ 1 ___
1 < __
1.
5 3 5 5 15 5
Resolução: Alternativa D c) Verdadeiro.
__ __
a) Incorreta, pois √ 4 + √5 > 3 5 – 2 < 0 -- __
x + z < 0 __ 1 < 0.
__ __ 3 3
b) Incorreta, pois ( √ 3 + √2 )2 = d) Verdadeiro.
__ __ __ __ __ x + y + z (ℝ – ℚ), pois a soma de três números
= ( √3 )2 + 2 √3 ∙ √2 + ( √2 )2 = 5 + 2 √6 .
__ __ racionais será sempre um número racional.
__ ___ ___ ___
9__ = ___ √__ 9√3
3 ____
9__ ∙ ___
c) Incorreta, pois ___ = = 3√ 3 . 5. O valor da expressão √50 – √18 + √98 é:
√3 √3 √3 3 ____
__
5 + 1 √__
√__ a) √130__
__4
d) Correta, pois ______ · ______ = 5+1.
( √5 – 1 ) √5 + 1 b) –5__√2
___
c) 9√ 2___
e) Incorreta, pois √16 = 4.
d) 5√13 __
4. Analisando os números reais, e) 15√ 2
___
x = √2,7... Resolução: Alternativa B
____ ___ ___ ___
y = [ √0,25 + (163/4)-1 ]-1 √50 – √18 – √98
__ __ __
________
____ __ = 5√2 – 3√2 – 7√2 =
√ ()
z = √(23)2 – √56 · __5
3 3 -2
6 __
= –5√2
12
DIAGRAMA DE IDEIAS
EXPOENTE
(QUANTIDADE DE VEZES (EXPOENTE)
QUE A BASE É MULTIPLI-
n
POTENCIAÇÃO
CADA POR ELA MESMA)
a a• a• a• a•... •a
n VEZES
BASE
(NÚMERO A SER (BASE)
MULTIPLICADO)
RAIZ VEM DO
(ÍNDICE) LATIM RADIX, QUE
QUER DIZER LADO.
n
a
QUANDO DIZEMOS
OPERAÇÃO INVERSA RAIZ QUADRADA
RADICIAÇÃO
DA POTENCIAÇÃO DE 9, ESTAMOS
PENSANDO EM:
“QUAL É O LADO
(RADICANDO) DO QUADRADO
DE ÁREA 9?”
9=3 9
1 1 1
1 1 1 3
1 1 1
13
EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU
AULAS
E PROBLEMAS CLÁSSICOS
3E4
COMPETÊNCIA: 5 HABILIDADES: 19, 21, 22 e 23
14
P1: Se somarmos ou subtraírmos um mesmo número P2: Se multiplicarmos ou dividirmos por um mesmo
de ambos os membros de uma igualdade, esta per- número ambos os membros de uma igualdade, esta
manecerá verdadeira. permanecerá verdadeira.
Modelos
Modelos:
1. x – 4 = 10
x – 4 + 4 = 10 + 4 1. __x = 6
4
x = 14 __x · 4 = 6 · 4
4
Logo, S = {14} x = 24
2. 3 + x = 1 Logo S = {24}
3+x–3=1–3
2. –2x = 6
x = –2
6
–2x = ___
___
Logo, S = {–2} –2 –2
x = –3
Logo, S = {–3}
A equação do primeiro grau é a mais simples das equações estudadas no Ensino Médio, mas não é me-
nos importante do que as outras. As famosas fórmulas da disciplina de física, como Q m · c · 'T,
que equaciona a quantidade de calor, e a equação horária do movimento retilíneo uniforme,
s = S0 + vt, são equações do primeiro grau. Aprender a manipular as equações do primeiro grau fará com que
você aumente seus horizontes tanto em matemática quanto em física.
15
5
2. __x = __ 24 – 2x + 6 = 3x à 30 = 3x + 2x 30 = 5x
4 2
Para cancelar o denominador 4 da fração __x, ambos os 30 = 6
x = ___
4 5
membros devem ser multiplicados por 4:
__x · 4 = __5 · 4 Logo, S = {6}
4 2
20
___
x = = 10
2 2.1. Resolvendo sistemas de duas
equações de primeiro grau
Logo, S = {10}
Em problemas envolvendo equações de primeiro grau, é
3
x = __
3. ___ possível ter mais de uma incógnita a ser calculada. Nes-
–4 2
se caso, deve-se ter também mais de uma equação. Um
De modo semelhante ao exemplo anterior, ambos os
conjunto de equações determina um sistema de equa-
membros da igualdade devem ser multiplicados por –4:
ções. Existem principalmente dois métodos para resolver
x · (–4) = __3 · (–4)
___ tais sistemas: o método da substituição e o método
–4 2
–12 = –6
x = ____ da adição.
2
Logo, S = {–6}. 2.1.1. Método da substituição
Outra maneira de resolver equações desse tipo é realizan- Esse método consiste em obter, a partir de uma das equa-
do o produto cruzado: ções, uma incógnita em função das demais. Depois, subs-
titui-se esse resultado nas outras equações. Observe um
__a = __c à a · d = b · c exemplo:
b d
Considere as seguintes equações:
x = __3 à 2x = 3(–4)
___
–4 2
–12 = –6
2x = –12 à x = ____
2 Primeiramente, escolhe-se uma das equações e isola-se
4. _____ 5
x + 2 = __ qualquer uma das incógnitas. Por exemplo, a incógnita x
6 3 na equação (I) é isolada:
Realizando o produto cruzado, temos:
(I) x + 3y = 11 ä x = 11 – 3y
3(x + 2) = 6 · 5 à 3x + 6 = 30
Em seguida, o valor encontrado para x na equação é subs-
3x = 30 – 6
tituído (II):
3x = 24
24 = 8
x = ___ (II) 2x + y = 7
3
2(11 – 3y) + y = 7
Logo, S = {8}.
22 – 6y + y = 7
12 – x + 1 = __x
5. ______
3 2 –5y = –15
Em somas ou subtrações de frações, primeiramente é pre- –15 = 3
y = ____
ciso encontrar o mínimo múltiplo comum entre os deno- –5
minadores. Assim, todos os denominadores são reduzidos Logo, y = 3.
a um denominador comum, permitindo, então, cancelá-lo: Com esse resultado, é possível substituir o valor de y em
mmc(1,2,3) = 6 quaisquer das equações. Utilizamos a equação (I):
(I) x + 3y = 11
2 · (12 – x) + 6 · 1 ____
______________ = 3·x x + 3(3) = 11
6 6
x + 9 = 11
Multiplicando ambos os membros por 6, os denominado-
res são cancelados. Efetuando as operações no restante da x=2
igualdade, temos: Assim, a solução do sistema de equações é x = 2 e y = 3.
16
Se multiplicarmos a equação (I) por –2, obteremos o se-
guinte sistema:
multimídia: vídeo
FONTE: YOUTUBE
The Story of Maths
Observe que a escolha do fator –2 para multiplicar a equa-
ção teve como finalidade igualar o valor absoluto dos co-
eficientes da incógnita x nas duas as equações.
2.1.2. Método da adição Agora, a partir do valor de y, basta substituir em quaisquer
Esse método consiste em igualar os coeficientes de uma das equações. Em (I), temos:
das incógnitas em ambas as equações de modo que, ao so-
(I) x + 3y = 11
má-las, esses coeficientes se anulem, diminuindo a quanti-
dade de incógnitas. Veja o exemplo: x + 3(3) = 11
VIVENCIANDO
Nos restaurantes por quilo, ou self-service, ocorre um exemplo de aplicação de uma equação de primeiro grau. Três
informações são indicadas no leitor da balança: 1) o peso da comida; 2) o valor por quilo da comida; 3) o valor a
ser pago. Com duas das três informações, é possível verificar a terceira informação desconhecida por meio de uma
equação do primeiro grau:
Valor a ser pago = Peso da comida multiplicado pelo valor do quilo da comida
R$12,00 = x kg ∙ 30 R$/kg
12 = x ∙ 30
12
x = ___
30
x = 0,4 kg ou 400 g
17
158 400 = 14 400
x = _______
Aplicação do conteúdo 11
A resolução de um problema matemático consiste em trans- Dessa forma, como o o valor total recebido mensalmente
formá-lo em linguagem matemática, como uma equação, pelo executivo foi denominado x, segue que o valor P des-
utilizando os dados fornecidos para chegar a uma conclu- tinado à poupança corresponde a __1 de x:
4
são, com base no pedido no enunciado. Por meio de alguns
exemplos, será demonstrado como problemas envolvendo 14.400 = 3 600
P = __1 x = __x = ______
4 4 4
equações de primeiro grau são enunciados:
1. Dado um número x, a soma do dobro desse número 3. Em uma chácara, há galinhas e vacas, totalizando 14
com 6 equivale à diferença entre o triplo desse número cabeças e 38 pés. Calcule o número de galinhas.
e 4. Qual é esse número?
Resolução:
18
Resolvendo a equação: Solução
20 · x = 2 400 – 800 Sendo x horas o tempo que as duas torneira gasta-
rão para encher o tanque juntas, em uma hora elas
20 · x = 1 600
encherão do tanque.
1.600 = 80
x = _____
20 Assim,
Assim, deve haver 80 alunos matriculados.
360 min = 51 __3 min
Veja: __6 h = __6 · 60 min = ___
3. PROBLEMAS CLÁSSICOS
7 7 7 7
6
__ 3
__
Resposta: 6 horas ou 6 horas e 51 minutos.
7 7
Alguns problemas são comuns no vestibular, e não há fór-
mula para resolvê-los. No entanto, analisando a resolução 3.2. O problema das lojas
de alguns deles, é possível utilizar os mesmos métodos
Juliana foi ao shopping center e entrou em 5 lojas. Em cada
para problemas semelhantes. Observe os exemplos:
uma, gastou R$ 1,00 a mais do que a metade do que tinha
Uma torneira enche um tanque em 16 horas, e outra, ao entrar. Ao sair do shopping center, pagou R$ 3,00 de
em 12 horas. Estando o tanque vazio e abrindo simul- estacionamento e ficou com R$ 2,00. Quanto Juliana tinha
taneamente as duas torneiras, em quanto tempo en- antes de entrar na primeira loja?
cherão o tanque?
Um trabalhador em uma fazenda consegue arar todo Solução algébrica
o campo em 16 horas. Um outro trabalhador consegue Sendo x reais a quantia inicial de Juliana, tem-se:
arar o mesmo campo em 12 horas. Em quanto tempo
os dois trabalhadores conseguem arar um campo idên- Entrou
Loja Gastou Saiu com...
tico trabalhando ao mesmo tempo? com...
1 x __x + 1 __x – 1
Note que os dois problemas, apesar de tratarem de temas 2 2
distintos, possuem semelhanças. Com efeito, a resolução x–2
____ x–2+1
____ x–2–1
____
2
de ambos é idêntica. Assim, se soubermos resolver um de- 2 4 4
les, também saberemos resolver o outro. 3 x–6
____ x–6+1
____ x–6–1
____
4 8 8
Devido a essa similaridade entre questões, serão apresenta- x – 14
_____ x – 14 + 1
_____ x – 14 – 1
_____
4
dos alguns problemas e suas resoluções para que os méto- 8 16 16
19
3.3. O problema das idades 3k + 6k = 90 k = 10
x = 20
Eric diz a Douglas: “Hoje eu tenho o dobro da idade que y = 30
tu tinhas quando eu tinha a idade que tu tens. Quando tu
tiveres a idade que eu tenho, a soma das nossas idades Logo, hoje Eric tem 2x = 40 anos, e Douglas, y = 30 anos.
será 90 anos”. Descubra a idade atual de cada um.
3.4. O problema dos tratores
Análise Para arar um campo, o primeiro trator gasta 2 horas a
Uma bom auxílio para resolver os problemas de idade é menos do que o terceiro e uma hora a mais do que o
construir uma tabela contendo as idades dos personagens segundo. Se o primeiro e o segundo tratores trabalha-
envolvidos, no presente e /ou no passado e/ou no futuro e, rem juntos, a operação pode ser feita em 1 hora e 12
em seguida, montar equações considerando que a diferença minutos. Quanto tempo gastariam os 3 tratores, juntos,
entre idades não muda: “Se, quando Douglas nasceu, Eric para arar um campo idêntico?
tinha x anos, Eric sempre será x anos mais velho do que Ma-
theus no presente, no passado ou no futuro”. Análise
Se, para efetuar um trabalho, gastam-se 3 horas, em uma
Solução hora faz-se __1 desse trabalho. Assim, se, para efetuar um
3
Considerando os dados do problema, é possível construir trabalho, gastam-se x horas, em uma hora faz-se __1x des-
a seguinte tabela.
se trabalho.
Passado Presente Futuro
Eric y 2x 90 – 2x
Solução
Douglas x y 2x
Se o terceiro trator gasta sozinho x horas, temos:
1. Tempo gasto pelo primeiro trator = (x – 2) horas
Acompanhe passo a passo a construção da tabela:
2. Tempo gasto pelo segundo trator = tempo gasto pelo
1. Eric disse: “Hoje eu tenho o dobro da idade que tu tinhas primeiro trator, menos 1 hora = (x – 3) horas.
[...]”. Daí, Eric, no presente, tem 2x anos, e Douglas, x anos,
Observe: Se o primeiro trator gasta uma hora a mais do
no passado.
que o segundo, então o segundo gasta uma hora a menos
2. Eric disse: “[...] quando eu tinha a idade que tu tem”. do que o primeiro.
Então, Eric tinha y anos no passado (quando Douglas tinha
x anos), sendo y anos também a idade de Douglas hoje, (
3. 1h e 12 minutos = 1 + ___
60 )
12 h = __6 h
5
no presente. 1
4. Em uma hora de trabalho, o primeiro trator realiza ____
3. Eric disse: “Quando tu tiveres a idade que eu tenho [...]”. x–2
1 , e os dois, juntos, fazem
do serviço, o segundo faz ____
Então, no futuro, a idade de Douglas será 2x (a mesma de x–3
Eric no presente). 1 = __5. Assim:
__
__6 6
4. Eric disse: “[...] a soma das nossas idades será 90 anos”. 5
Então, como no futuro a idade de Douglas será 2x, a de
Eric será o que está faltando para completar os 90 anos, ou
seja, a idade de Eric será (90 – 2x) anos.
5x2 – 37x + 60 = 0
Considerando que, em qualquer tempo, a diferença entre
as idades será sempre a mesma: x = 5 ou x = 2,4 (não convém)
20
3.5. O problema da água e do vinho água = xL
Um barril contém 30 litros de água, e o outro, 20 litros No 2.º barril: vinho = (20 – x)L
20 – x
fração de vinho = _____
de vinho. Simultaneamente, x litros de cada barril são tro- 20
cados. Essa operação se repete várias vezes e é possível parte
comprovar que a quantidade de vinho em cada barril se (
Lembre-se: fração = ____
todo )
mantém constante depois da primeira operação. Determi-
ne quantos litros (x) são trocados em cada operação. A partir da primeira troca, as quantidades de vinho perma-
necem inalteradas em cada barril. Então, as quantidades
Solução de vinho trocadas são iguais:
De início, temos: Vinho que sai do 1.º barril = Vinho que sai do 2.º barril. As-
água = 30L sim, obtemos:
No 1.º barril:
vinho = 0
No 2.º barril:
água = 0
___
30 (
20 )
20 – x · x
x · x = _____
vinho = 20L
Depois da primeira troca, temos: Uma vez que x é diferente de zero, ficamos com:
água = (30 – x)L
20 – x x = 12
__x = _____
No 1.º barril: vinho = xL 3 2
x
fração de vinho = ___
30 Resposta: 12 litros
DIAGRAMA DE IDEIAS
EQUAÇÕES DO 1º GRAU
1+x=3
• X É UMA INCOGNITA
CONHECIMENTOS
• TODA EQUAÇÃO TEM UM
PRÉVIOS:
CONJUNTO SOLUÇÃO.
• OPERAÇÕES BÁSICAS 1º membro 2º membro
• FRAÇÕES
• 2 É A RAIZ QUE TORNA A
IGUALDADE ENTRE
• DISTRIBUTIVAS
EQUAÇÃO UMA SEN-
OS MEMBROS
TENÇA VERDADEIRA.
21
AULAS EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU
5E6
COMPETÊNCIA: 5 HABILIDADES: 19, 21, 22 e 23
{
5+1=3
x1 = _____
= 2
Sendo a, b e c os coeficientes de uma equação do tipo ax² 5 –
____1=2
x2 =
+ bx + c = 0, com a i 0, as duas soluções (denominadas 2
raízes) x1 e x2 são dadas, então, por:
_______
Logo, o conjunto solução é S = {2, 3}.
dXXXXXXX
2
–b – √ b – 4ac
–b + b – 4ac e x = ____________ 2
x1 = ____________ 2. Encontre o conjunto solução da equação.
2a 2 2a
25 + x² – 10x = 0
O termo b2 – 4ac, denominado discriminante, é represen-
Determinando os parâmetros, segue:
tado pela letra grega delta maiúscula (D). O valor numérico
do discriminante indica a quantidade de raízes reais distin- a=1
tas da equação: b = –10
c = 25
Se D > 0 (discriminante positivo), a equação possui
duas raízes reais diferentes. Note que os parâmetros a e b são, respectivamente, os
coeficientes de x² e x, e c é o termo independente, não
Se D = 0 (discriminante nulo), a equação possui ape-
sendo necessariamente o primeiro, segundo e terceiro
nas uma raiz real.
termos da equação.
Se D < 0 (discriminante negativo), a equação não
Identificando o discriminante:
possui raízes reais.
D = b2 – 4ac = (–10)2 – 4 · 1 · 25 = 0
Para solucionar uma equação do segundo grau, é neces-
sário calcular a raiz quadrada do discriminante. Quando Como D = 0, a equação apresentará apenas uma raiz real.
se tem D < 0, o radical é negativo, e seu resultado para _______ __
–(–10) ± √0 ______
– b ± √b2 – 4ac= __________
números reais não pode ser definido. x =____________ = 10 ± 0 = 5
2a 2(1) 2
Modelos Logo, o conjunto solução é S = {5}.
1. Encontre o conjunto solução da equação.
x² – 5x + 6 = 0 3. Encontrar o conjunto solução da equação x² + x + 1 = 0.
Determinando os parâmetros, segue:
Determinando os parâmetros, segue:
a=1
a=1 b=1
b = –5 c=1
22
Calculando o discriminante:
1.1. Condições para o
D = b – 4ac = (1) – 4(1)(1) = –3
2 2
número de raízes reais
O valor numérico do discriminante indica o número de
Como D < 0, a equação não apresenta raízes reais, portan-
raízes reais de uma equação de segundo grau. Assim, é
to não é necessário calcular as raízes.
possível, caso haja um coeficiente desconhecido, verificar
O conjunto solução é S = Ø. sob quais condições esse parâmetro oferece duas, uma
ou nenhuma raiz real.
VIVENCIANDO
Imagine as seguintes situações: um designer de interiores precisa verificar se os móveis de uma casa estão bem dis-
postos dentro de cada cômodo e um pedreiro precisa confirmar a metragem de uma parede antes de levantá-la. Com
efeito, em todos os momentos em que um cálculo de área for exigido, a equação de segundo grau será a ferramenta
essencial para a resolução do problema.
23
1.2. Equações de segundo grau 4x – 5 = 0 à x = __5
4
incompletas
Assim, as raízes são x1 = 0 e x2 = __5, ou seja,
Quando uma equação do segundo grau ax² + bx + c = 0 4
apresenta b = 0 ou c = 0, mesmo sendo possível utilizar { }
S = 0, __5 .
4
a fórmula de Bhaskara, existem modos mais eficientes de
encontrar as raízes. 1.3. Soma e produto das raízes de
1.2.1. Caso b = 0 uma equação de segundo grau
Uma equação do tipo ax² + c = 0 pode ser resolvida sem Considerando uma equação do segundo grau com
a utilização da fórmula de Bhaskara. Observe um exemplo: ax² + bx + c = 0, com a i 0, as duas soluções x1 e
x2 são dadas por:
_______ _______
Calcule as soluções da equação 2x² – 8 = 0. – b + √ b2 – 4ac
____________ – b – √ b2 – 4ac
____________
x1 = e x2 = .
Isolando o termo x² em um membro da equação: 2a 2a
x=0
ou
Se x2 – x – 12 = 0, então
{ x1 = 4
x2 = –3
24
CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS
Equações do segundo grau estão intimamente relacionadas às funções do segundo grau estudadas na disciplina
de Física. Um exemplo é a equação horária do espaço s = s0 + v0t + __1 at2, para t0 = 0, chamada de “sorvetão”. A
2
resolução desse tipo de problema se torna mais fácil com a aplicação da fórmula de Bhaskara.
__
x2 = – √y1
1.4. Equações biquadradas __
Quando uma equação do quarto grau possui a forma: x3 = √y2
__
ax4 + bx² +c = 0 (sendo a i 0) x4 = – √y2
Esses casos particulares de equações incompletas de quar- 2. Encontre o conjunto solução da equação biquadrada
to grau podem ser resolvidos por meio de uma substituição x4 + x2 – 2 = 0.
de variável realizada de modo a reduzir a equação de quar- Substituindo x² por y, temos:
to grau a uma de segundo grau.
y² + y – 2 = 0
Considere a equação ax4 + bx² + c = 0, com a i 0. Subs-
tituindo x² por y, resulta: Resolvendo a equação de segundo grau, resulta y1 = 1 e
y2 = –2.
x4 = (x²)² = (y)² = y²
Retornando à variável x, chega-se a:
Logo, a equação na variável y é:
x² = 1, logo x1 = 1 e x2 = –1.
ay² + by + c = 0
x² = –2 (não há valores reais de x que satisfaçam essa
igualdade)
Como já visto, essa equação possui as raízes:
Assim, o conjunto solução é S = {–1, 1}.
–b + dXXXXXXX –b – dXXXXXXX
b2 – 4ac e y = ____________
y1 = ____________ b2 – 4ac.
2a 2 2a 3. Encontre as raízes da equação x4 – 16 = 0.
_
No entanto, como x² = y, segue que x = ± √y , logo: Realizando a substituição x² = y, temos:
__
x1 = √y1 y² – 16 = 0
25
y² = 16
y = ± 4, ou seja, y1 = 4 e y2 = –4.
Como x² = y, retornando a equação à variável x, segue que:
x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
x² = –4 (não há valores reais de x que satisfaçam essa
igualdade)
Assim, o conjunto solução é S = {–2, 2}.
DIAGRAMA DE IDEIAS
EQUAÇÕES DO 2º GRAU
CONHECIMENTOS
PRÉVIOS:
ax² + bx + c = 0 +
• FATORAÇÃO
• PRODUTO NOTÁVEL com a ≠ 0 x = - b - b² - 4ac
• POTENCIAÇÃO 2a
E RADICIAÇÃO
DISCRIMINANTE
26
AULAS TEORIA DOS CONJUNTOS
7E8
COMPETÊNCIAS: 1, 5 e 6 HABILIDADES: 1, 2, 5, 21, 22, 23 e 25
x ÓA
27
1.2. Relações de inclusão É possível, em alguns casos, tratar conjuntos como elemen-
tos de um outro conjunto. Veja:
Para relacionar dois conjuntos, são utilizadas as relações
de inclusão. Se todo elemento de um conjunto B está A = {1, 2, 3, {3}}
contido em outro conjunto A, afirma-se que o conjunto
B está contido no conjunto A. Essa relação é simbolizada Nesse caso, o conjunto A é formado pelos algarismos 1,
da seguinte maneira: 2 e 3 e por um conjunto que contém o algarismo 3. Dessa
forma, é possível escrever:
B ,A
{3} [ {1, 2, 3, {3}}
Caso algum elemento de B não pertença ao conjunto A, O conjunto unitário {3} é tratado como sendo um elemen-
o conjunto B não estará contido em A. Essa relação é to do conjunto A.
simbolizada da seguinte maneira:
B ÷A
1.3. Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmos
As relações de inclusão , e ÷ relacionam dois conjuntos. elementos. Caso dois conjuntos A e B sejam iguais, a indi-
cação será A = B.
Considerando os conjuntos A e B representados pelo dia-
grama de Venn, temos: A negação da igualdade é indicada por A i B (A é dife-
rente de B). Isso quer dizer que um desses conjuntos possui
algum elemento que não pertence ao outro.
Observe que, se A , B e B , A, então A = B.
28
Observe que o elemento 4 pertence a A, mas não pertence
1.6. Conjunto vazio a B. A indicação é:
O conjunto que não possui elementos é chamado de con- A ÷ B (A não está contido em B)
junto vazio. Observe:
B À A (B não contém A)
Se A for o conjunto dos números primos menores que 2,
esse conjunto não possuirá elemento, pois não há número O símbolo ÷ significa “não está contido”, e À significa
primo menor que 2. “não contém”.
O conjunto vazio é representado por { } ou Ø. Um conjunto A é subconjunto do conjunto B quando qual-
quer elemento de A também pertence a B.
Note que, como o símbolo Ø já representa um conjunto,
para representarmos um conjunto vazio podemos escrever
{ } ou Ø, mas não {Ø}. Lembre-se:
Se A , B e B , A, então A = B.
1.7. Subconjuntos Os símbolos ,, ., ÷ e À são aplicados para relacio-
Os conjuntos A e B, são também representados por diagrama: nar conjuntos.
Para todo conjunto A, tem-se A , A. Para todo con-
junto A, tem-se Ø , A, em que Ø representa o con-
junto vazio.
2. OPERAÇÕES
2.1. União de conjuntos
Considere os conjuntos A = {0, 2, 4, 6} e B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Agora,considere um conjunto C, formado pelos elementos
A = {1, 3, 7} e B = {1, 2, 3, 5, 6, 7, 8} que pertencem a A, ou a B, ou a ambos:
Esse símbolo significa “está contido”. A união de dois conjuntos A e B é o conjunto formado por
todos os elementos que pertencem a A ou a B.
Também é possível dizer que B contém A.
A indicação é: B . A (B contém A) A união de A e B é indicada por A < B (A união B).
O símbolo < significa união ou reunião.
Esse símbolo significa “contém”.
Caso exista ao menos um elemento de A que não pertença 2.1.1. Propriedades da união
a B, afirma-se que A não está contido em B, ou que B não
P1 A < A = A (idempotente)
contém A. Exemplo:
P2 A < Ø = A (elemento neutro em relação
A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {1, 2, 6} ao conjunto vazio)
P3 A < B = B < A (comutativa)
P4 (A < B) < C = A < (B < C) (associativa)
Modelos
1. Determine a união dos conjuntos A = {0, 2} e B = {x [ N
| x é impar e 0 < x < 6}.
29
A união dos conjuntos A e B é: Modelo
1. Em cada caso a seguir, determine A > B e crie a repre-
sentação em diagrama.
a) A = {0, 1, 2} e B = {0, 1, 2, 3, 4}
Por diagrama, temos: b) A = {0, 2} e B = {1, 3, 5}
Do enunciado:
a)
Em diagrama:
Observe que os conjuntos A e B não possuem elementos
comuns.
2. Determine a união dos conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B =
{3, 4, 5, 6}.
A união entre os conjuntos A e B pode ser representada da
seguinte forma, pelo diagrama de Venn:
b)
30
Se B , A, a diferença A – B denomina-se complementar à (equivalente) ' (existe ao menos um)
de B em relação a A e é indicada por CAB. ` (e) (não existe)
~ (ou) 5 (igual)
CAB = A – B . (maior que) Þ (diferente)
, (menor que) < (aproximadamente)
Por exemplo, se B = {2, 3} e A = {0, 1, 2, 3, 4}, então CAB =
A – B = {0, 1, 4}.
Em diagrama: 4. NÚMERO DE ELEMENTOS EM
UM CONJUNTO A: N(A)
O número de elementos contidos no conjunto A é repre-
sentado por n(A). Observe:
A = {x | x representa os dias de uma semana} ä n(A) = 7
b) B – E = {5, 6} – {5, 6, 8}
B–E=Ø
5. CONJUNTOS DISJUNTOS
Dois conjuntos A e B, não vazios, são disjuntos se não pos-
suírem elementos comuns.
31
de subconjunto para conjunto
Lembre-se
, ÷
1. O conjunto vazio está contido em qualquer conjun-
(está contido) e (não está contido) to A, isto é, Ø , A, ?A.
2. Qualquer conjunto é subconjunto de si mesmo, isto
de conjunto para subconjunto é A , A, ?A.
3. Chama-se subconjunto próprio de um conjunto A
. À
qualquer subconjunto de A que seja diferente de A.
(contém) e (não contém) Simbolicamente, B é subconjunto próprio de A, se B
⊂ A e B ≠ A.
A é subconjunto de B.
A , B, lê-se: “A está contido em B”.
A é parte de B. Aplicação do conteúdo
1. Quantos subconjuntos possui o conjunto A = {a, b, c}?
Modelo Resolução:
Sendo A = {1, {1}, 2, 3}, de acordo com as afirmações: Em primeiro lugar, registre todos os subconjuntos de A:
1 [ A (verdadeiro)
Ø; {a}; {b}; {c}; {a, b}; {a, c}; {b, c}; {a, b, c}.
{1} [ A (verdadeiro)
{1} , A (verdadeiro) Há, portanto, 8 subconjuntos. Analisando o que acontece
Ø [ A (falso) com os elementos, em relação aos subconjuntos, é possí-
vel dizer que cada um deles pode ou não aparecer. Então,
Ø Ó A (verdadeiro)
para o elemento a, temos duas possibilidades quanto à sua
2 , A (falso)
presença no subconjunto (aparecer ou não aparecer). O
2 [ A (verdadeiro) mesmo acontece com os elementos b e c. Assim, segundo
{2} ÷ A (verdadeiro) o princípio fundamental da contagem ou princípio multipli-
cativo na análise combinatória, temos.
6. NÚMEROS DE SUBCONJUNTOS
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e so-
mente se, todo elemento de A pertence também a B.
Com a notação A , B indicamos que “A é subconjunto de
B” ou “A é parte de B” ou “A está contido em B”. 2. Quantos subconjuntos possui um conjunto A com
n elementos?
A negação de A , B é indicada por A ÷ B, que se lê: “A
não está contido em B” ou “B não contém A”. Resolução:
Conforme explicado no exemplo anterior, cada elemento de
A indicação simbólica é: A , B à (?x) (x [ A é x [ B).
A pode ou não estar presente num determinado subconjun-
to C, devido ao fato de A ter n elementos. Dessa forma:
...
32
o conjunto vazio; Modelo
os conjuntos de um elemento: {1}, {2} e {3}; Determine quantos elementos tem o conjunto das partes
os conjuntos com os dois elementos {1, 2}, {1, 3} e {2, 3}; do conjunto A, sabendo que A tem 4 elementos.
o próprio conjunto A. Se o conjunto A tem 4 elementos, ou seja, n = 4, então
P(A) tem 24 elementos, isto é, P(A) tem 16 elementos.
É denominado conjunto das partes do conjunto A o conjunto
P(A) formado por todos os subconjuntos do conjunto A:
P(A) = {Ø, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}} Número de subconjuntos (conjuntos das partes)
Se um conjunto A possui n elementos, então A possui
Observe que o conjunto vazio, o conjunto A e os demais 2n subconjuntos, que podem ser representados por:
subconjuntos de A são elementos do conjunto P(A). n(P(A)) = 2n(A)
É correto, por exemplo, afirmar que {3} [ P(A), mas é in-
correto afirmar que {3} , P(A).
8. NÚMEROS DE ELEMENTOS DA UNIÃO
7.1. Número de elementos Entre dois conjuntos:
do conjunto das partes n(A < B) = n(A) + n(B) – n(A > B)
Observe o quadro:
Modelo
Conjunto Número de
Conjunto A Potência
P(A) elementos P(A)
Ø {Ø} 1 20
DIAGRAMA DE IDEIAS
• A É UM CONJUNTO
A • 0 • 2
• 0, 2, 4 E 6 SÃO ELEMENTOS A ISTO É, PERTECEM A A
• 4 • 6
•8
• O ELEMENTO 8 NÃO PERTENCE AO CONJUNTO A
33
TRIGONOMETRIA e ARITMÉTICA: Incidência do
tema nas principais provas
Todos os conteúdos deste livro são cobrados Produtos notáveis são facilitadores importan-
no Enem, com alta incidência. As questões tes para resolução de polinômios. Ao saber os
serão contextualizadas e podem variar seu conceitos de razões e proporções, podemos
grau de dificuldade. solucionar com facilidade diversas questões
dentro das Exatas.
Não faltarão questões abordando os Razão e proporção são temas cobrados com Trigonometria no triângulo retângulo será
conceitos básicos da trigonometria na prova grande incidência, em situações do cotidiano, cobrado neste vestibular com questões
da Comvest. Saber utilizar produtos notáveis sempre descritos em textos ou em gráficos. contextualizadas. Por meio de gráficos de
com agilidade é importante. Trabalhar com Já trigonometria no triângulo retângulo é tabelas, utilizaremos os conceitos de razão e
razão e proporção é fundamental ao resolver um assunto cobrado, em sua maioria, em proporção para solucionar questões na área
questões de exatas geometria. de Exatas.
Esta prova possui temas próximos ao do Nesse processo seletivo, as questões são Por possuir um vestibular tradicional, exigirá O processo seletivo exigirá do aluno um
vestibular da Unesp, logo, toda a abordagem contextualizadas com razão e proporção e de seu candidato uma boa habilidade em grande conhecimento em trigonometria, pois
deste livro é fundamental para a continuidade possuem alto nível de dificuldade. Fatorar e trigonometria. Questões contextualizadas trabalhar com triângulos retângulos alinhados
do estudo, ao longo do ano. agrupar expressões algébricas será exigido do serão cobradas nesse processo seletivo. a essa área é essencial. Possui também uma
candidato. alta incidência de questões sobre razão e
proporção.
UFMG
Por meio de situações do cotidiano, a UEL Trigonometria no triângulo retângulo será Esse vestibular apresentará uma questão com
exigirá de seu candidato uma boa resolução cobrado do candidato, em questões de geo- situação problema aliada ao cotidiano do
de questões sobre razão e proporção. É de metria. Proporções são essenciais para resolver candidato. Portanto, razão e proporção é o
extrema importância a fatoração e o conheci- questões de equação do 1º grau. tema de maior importância neste livro.
mento de produtos notáveis para questões
sobre funções polinomiais.
Devido à similaridade entre as provas da Uerj A Unigranrio apresenta um vestibular com Com questões contextualizadas, esse
e do Enem, os assuntos abordados neste livro questões objetivas, que abordam a trigono- processo seletivo tem alta incidência de razão
são essenciais para o candidato. Por meio de metria por completo. Logo, o aluno deve estar e proporção. O candidato também deverá
figuras planas, gráficos e tabela, encontrare- muito esclarecido sobre esse assunto. resolver questões sobre trigonometria, na área
mos questões muito bem contextualizadas. de Exatas.
AULAS TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
1E2 RETÂNGULO
COMPETÊNCIA: 2 HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9
A trigonometria no triângulo retângulo é a base para a resolução de exercícios de Física nos tópicos de estudo de
forças com e sem atrito no plano inclinado. Decomposição de vetores, inclinação do plano, coeficiente estático, todos,
sem exceção, dependem do conhecimento de trigonometria no triângulo retângulo para as suas resoluções.
36
Aplicando as definições acima, temos:
sen E = __ab sen J = __ac
sen E = cos J sen J = cos E
cos J = __ab cos E = __ac
dXX
2
___ dXX
2
___
45º 1 dXX
2 dXX
2 1
2 2
dXX
3
___ __1 2dXX
____3 dXX
___3
60º dXX
3 2
2 2 3 3
VIVENCIANDO
Ao estudar e medir a topografia do terreno de interesse, os engenheiros civis utilizam instrumentos como o teodolito,
que se baseia na trigonometria do triângulo retângulo para medir as elevações e desníveis do terreno. Observe um
exemplo prático disso:
1. (PUC) Um determinado professor de uma das disciplinas do curso de Engenharia Civil da PUC solicitou como
trabalho prático que um grupo de alunos deveria efetuar a medição da altura da fachada da Biblioteca Central da
PUC usando um teodolito. Para executar o trabalho e determinar a altura, eles colocaram um teodolito a 6 metros
da base da fachada e mediram o ângulo, obtendo 30º, conforme mostra a figura abaixo. Se a luneta do teodolito
está a 1,70 m do solo, qual é, aproximadamente, a altura da fachada da Biblioteca Central da PUC?
30
6 metros
37
Não se esqueça de que, em um triângulo equilátero, as
alturas coincidem com as medianas:
Resolução:
Resolução:
A figura descrita no problema é:
Observe que o cateto AC é oposto ao ângulo de 30º, ao
passo que o cateto AB é adjacente. Calculando o cateto
oposto ao ângulo dado, temos:
cateto oposto ao 30º
sen 30º = ________________.
hipotenusa
Substituindo o valor de seno de 30° obtido da tabela:
1 = __y y = 1
__
2 2 Observe que o triângulo ABC não é retângulo. No entanto,
note que a altura sempre é perpendicular à base.
Calculando o cateto adjacente a 30º:
Assim, os triângulos ACH e ABH são retângulos e é possível
cateto adjacente ao 30º calcular seus catetos e hipotenusas:
cos 30º = __________________.
hipotenusa
Triângulo ACH:
Substituindo o valor de cosseno de 30° obtido da tabela: O segmento AH representa o cateto oposto ao ângulo de
dXX
3 = __x x = dXX
___ 45°, portanto é possível calcular o cateto adjacente CH
3
2 2 através da tangente de 45°.
__
Logo, x = √3 m e y = 1m. cateto oposto a 45º
tan 45º = _________________.
cateto adjacente a 45º
2. Calcule a altura de um triângulo equilátero de lado a.
8 CH = 8
1 = ___
Resolução: CH
A partir de um triângulo equilátero ABC, temos que a altura Como AC é a hipotenusa do triângulo ACH, temos:
relativa à base BC é o segmento AP, perpendicular à BC, cateto adjacente a 45º
onde P é ponto médio de BC. cos 45º = _________________.
hipotenusa
38
dXX
2 = ___
___
2 AC
8 dXX 16
2 AC = 16 AC = ___
dXX
2
2. INTRODUÇÃO AO
Racionalizando o resultado, temos: CICLO TRIGONOMÉTRICO
dXX dXX __
16 2 = _____
AC = ______ 16 2 = 8√ 2 Mais adiante, será realizado um estudo aprofundado da
2 dXX
dXX 2 2 trigonometria. Entretanto, algumas noções básicas devem
ser abordadas para a resolução de determinados proble-
Triângulo ABH:
mas em Geometria Plana.
O segmento AH representa o cateto oposto ao ângulo de
Considere uma circunferência de raio unitário com centro
60°, portanto é possível calcular o cateto BH através da
na origem de um sistema cartesiano de coordenadas:
tangente de 60°.
cateto oposto à 60º
tan 60º = _________________
cateto adjacente à 60º
8 BHdXX
3 = ___
dXX 3 = 8 l BH = ___ 8__
BH √3
Racionalizando o resultado, temos:
8dXX 8dXX
3 = ____
BH = _______ 3
3 3
dXX d XX 3
Note que também seria possível utilizar o cosseno, no entan- Na circunferência, os ângulos são medidos no senti-
do anti-horário a partir do ponto A, ou seja, os pon-
to, como o cateto oposto AH mede 8, e o cateto adjacente tos A, B, A’ e B’ equivalem aos ângulos 0º, 90º, 180º
8dXX
mede ____3, o cálculo é mais simplificado ao se utilizar seno.
e 270º, respectivamente.
3
dXX
3 = ___
___ 8 ABdXX 16
3 = 16 AB = ___ Veja como localizar o ângulo de 30º no círculo trigonométrico:
2 AB dXX
3
Racionalizando o resultado, temos:
dXX
16 3 = _____
16 3 dXX
AB = ______
3 dXX
dXX 3 3
Portanto, temos:
16 3 dXX
AB = _____
3
AC = 8dXX
2
8dXX
3
CB = CH + BH = 8 + ____
3
39
Considerando o triângulo retângulo OPB, temos:
No sistema cartesiano, se a ordenada de P (coordena-
da em y) se encontra “acima” da origem, o seno do BP
sen 30º = ___
1
ângulo será positivo; por outro lado, se a ordenada
de P se encontra “abaixo” da origem, o seno do ân-
Assim, a ordenada de P é __1 e encontra-se acima da origem,
gulo será negativo. Analogamente, se a abscissa de P 2
(coordenada em x) se encontra à direita da origem, 1.
portanto, sen 150° = __
o cosseno do ângulo será positivo, enquanto que, se 2
a abscissa de P se encontra à esquerda da origem, o Do mesmo modo, calculando a medida do cateto OB:
cosseno do ângulo será negativo. cos 30º = ___ OB
1
dXX
3 = ___
___ OB OB = ___ dXX
3
2 1 2
Esses conceitos serão utilizados para calcular o valor do seno,
cosseno e tangente de um ângulo maior que 90°, que não dXX
3, pois se encontra à esquerda
Logo, a abscissa de P é – ___
se encontra na tabela de ângulos notáveis. Observe onde se 2
dXX
3.
encontra o ângulo de 150° na circunferência trigonométrica: da origem, portanto, cos 150° = – ___
2
DIAGRAMA DE IDEIAS
HIPOTENUSA
LADO OPOSTO AO
ÂNGULO RETO
CATETO OPOSTO
LADO OPOSTO AO
ÂNGULO
CATETO OPOSTO
SENO =
HIPOTENUSA
CATETO ADJACENTE
CATETO ADJACENTE
LADO PRÓXIMO COSSENO =
HIPOTENUSA
AO ÂNGULO
CATETO OPOSTO
TANGENTE =
CATETO ADJACENTE
40
AULAS PRODUTOS NOTÁVEIS
3E4
COMPETÊNCIA: 5 HABILIDADES: 19 e 21
Propriedade comutativa
a+b=b+a
da adição.
Propriedade associativa
a + (b + c) = (a + b) + c
da adição. Calculando as áreas de cada quadrado e retângulo for-
mados, temos:
0+a=a Elemento neutro da adição.
Propriedade comutativa
ab = ba
da multiplicação.
Propriedade associativa
a(bc) = (ab)c
da multiplicação.
Elemento neutro da
1a = a É possível, então, calcular a área total (A) de duas maneiras:
multiplicação.
1.ª maneira:
Propriedade distributiva
(a + b)c = ac + bc
da multiplicação. Considerando que o quadrado maior possui lados a + b,
sua área é dada por A = (a + b)².
Considere a expressão (x + y)². Ela representa o qua- Somando todas as áreas no interior do quadrado
drado da soma de dois termos. Aplicando a propriedade maior, temos:
distributiva, obtém-se: A = a² + ab + ab + b² = a² + 2ab + b²
41
Portanto, conclui-se que: e quadrado de lado b:
(a + b)² = a² + 2ab + b² A = a² – b(a – b) – b(a – b) – b² = a² –2ab + b²
Portanto:
Modelos: (a – b)² = a² – 2ab + b²
(3 + x)² = 3² + 2 · 3 · x + x² = 9 + 6x + x²
(2a + 3b)² = (2a)² + 2 · 2a · 3b + (3b)² = Modelos:
= 4a² + 12ab + 9b²
(y – 3)² = y² – 2 · y · 3 + 3² = y² – 6y + 9
(x + 1)² = x² + 2 · x · 1 + 1 = x² + 2x + 1
(3a – 5b)² = (3a)² – 2 · 3a · 5b + (5b)² =
(ab² + 1)² = (ab²)² + 2 · ab² · 1 + 1² = = 9a² – 30ab + 25b²
= a²b4 + 2ab² + 1
2 2 (x – 1)² = x² – 2 · x · 1 +1² = x² – 2x + 1
( ) ( )
__1 + x = __1 + 2 ∙ __1 ∙ x + x2 = __1 + x + x2
2 2 2 4 (x² – 3y)² = (x²)² – 2 · x² · 3y + (3y)² =
= x4 – 6x²y + 9y²
1.2. Quadrado da diferença de dois termos 2 2
x2 – __
8x + 16
__x – 4 = __x – 2 · __x · 4 + 42 = __
( ) ()
A expressão (x – y)² representa o quadrado da diferença de 3 3 3 9 3
dois termos. Aplicando a propriedade distributiva, temos:
1.3. Produto da soma pela
(x – y)² = (x – y)(x – y) = x(x – y) – y(x – y) =
= x² – xy – yx + y² = x² – 2xy + y² diferença de dois termos
Por fim, a expressão (x + y)(x – y) representa o produto entre
Assim, resulta a seguinte igualdade: a soma e a diferença entre dois termos. Aplicando a proprie-
dade distributiva, temos:
(x – y)² = x² – 2xy + y²
(x + y)(x – y) = x(x – y) + y(x – y) = x² – xy + xy – y² =
Utilizando um exemplo numérico, temos:
= x² – y²
(6 – 4)² = 6² – 2 · 6 · 4 + 4² = 36 – 48 + 16 = 4
Assim, resulta a seguinte igualdade:
O resultado obtido está correto, pois (6 – 4)² = (2)² = 4.
Analogamente ao quadrado da soma, é possível demon- (x + y)(x – y) = x² – y²
strar geometricamente essa identidade a partir de um Utilizando um exemplo numérico, temos:
quadrado de lados a – b em que prolongamos dois lados
consecutivos a um comprimento b, obtendo, assim, um (5 + 3)(5 – 3) = 5² – 3² = 25 – 9 = 16
quadrado de lado a: Novamente, é possível verificar que o resultado obtido está
correto, pois (5 + 3)(5 – 3) = (8)(2) = 16.
42
Modelos Resumindo os produtos notáveis vistos, temos:
DIAGRAMA DE IDEIAS
QUADRADO DA SOMA
(x+y)² = x² + 2•x•y + y²
QUADRADO MAIS DUAS VEZES O MAIS QUADRADO
1º TERMO 2º TERMO
DO 1º TERMO 1º VEZES O 2º DO 2º TERMO
QUADRADO DA DIFERENÇA
(x-y)² = x² - 2•x•y + y²
QUADRADO MENOS DUAS VEZES O MAIS QUADRADO
1º TERMO 2º TERMO
DO 1º TERMO 1º VEZES O 2º DO 2º TERMO
43
AULAS FATORAÇÃO
5E6
COMPETÊNCIA: 5 HABILIDADES: 19 e 21
_________
x–3
(x – 2)(x – 3)
x2 – 5x + 6 = __________
x–3
=x–2 2
2y
2x + __
2x + 2y = 2 __
2 ( )
= 2(x + y)
Nesta aula serão abordadas algumas formas de se fatorar Para verificar se a fatoração está correta, é aplicada a pro-
uma expressão algébrica. priedade distributiva e comparada com a expressão origi-
nal.
Em geral, todos os casos de fatoração têm por base a pro- Nesse caso, o fator comum não aparece explicitamente em
priedade distributiva, propriedade conhecida pelos antigos nenhum dos termos. No entanto, é possível expressar os
gregos por meio da geometria, mais especificamente por coeficientes por meio de produtos. Observe:
meio do cálculo das áreas: 10a + 15b = 5 · 2a + 5 · 3b
44
Substituindo o valor encontrado na expressão: 2ax2 + 3axy – 2 bxy – 3by2 =
______ 3(x + 2y)
3x + 6y _______ ax(2x + 3y) – by(2x + 3y)
= = x + 2y
3 3 1º GRUPO 2º GRUPO
4. Fatore a expressão x³ – 2x. 2ax2 + 3axy – 2 bxy – 3by2 = (2x + 3y)(ax – by)
O termo x³ pode ser escrito como x · x², assim:
Então, 2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2 = (2x + 3y)(ax – by).
x³ – 2x = x · x² – 2x
3. y3 – y2 + y – 1
Note que o fator comum é x, logo: Temos:
y3 – y2 + y – 1
x³ – 2x = x __ (
x³ – __
2x
)
x x = x(x² – 2) 1º GRUPO 2º GRUPO
5. Fatore a expressão a²b³ + a³b4 + ab. No segundo grupo, pode-se colocar em evidência o fator 1
ou –1. Para deixar os sinais iguais aos do primeiro grupo,
Reescrevendo os dois primeiros termos:
utiliza-se o 1.
a²b³ = ab · ab² Já no primeiro grupo, coloca-se em evidência y2. Observe:
a³b4 = ab · a²b³
y3 – y2 + y – 1 = y2(y – 1) + 1 · (y – 1)
1º GRUPO 2º GRUPO
Substituindo na expressão, temos:
y3 – y2 + y – 1 = (y – 1)(y2 + 1)
ab · ab² + ab · a²b³ + ab, logo, o fator comum é ab:
a²b³ + a³b4 + ab = ab ____
ab (
a2b3 + ____
a3b4 + __
ab ab
ab =
) Então, y3 – y2 + y – 1 = (y – 1)(y2 + 1).
4. ax + ay – x – y
= ab(ab² + a²b³ + 1)
Temos:
ax + ay – x – y = a (x + y) – 1· (x + y)
1.2. Agrupamento 1º GRUPO 2º GRUPO
45
Modelos quadrado perfeito, ou seja, pode ser reduzido a uma
das seguintes formas:
Fatore os seguintes polinômios:
a2 + 2ab + b2 ou a2 – 2ab + b2
1. x2 – 9 = (x + 3)(x – 3)
(3)2 Esses resultados são produtos notáveis.
(x)2 O primeiro é quadrado da soma:
4 2 2
2. 16a – 25b = (4a + 5b)(4a – 5b) 2 (a + b)2 = a2 + 2ab + b2.
(5b)2 O segundo é o quadrado da diferença:
(4a2)2 (a – b)2 = a2 – 2ab + b2
5. (3a + 2b)2 – (3a – 2b)2 = Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados, temos:
= [(3a + 2b) + (3a – 2b)] · [(3a + 2b) –
(3a – 2b)] = [(3a + 2b) + (3a – 2b)] · [(3a
+ 2b) – (3a – 2b)] = [6a][4b] = 24ab
6. (x + 2y)2 – (2x – y)2 = [(x + 2y) + (2x – y)] · [(x + Caso 2ab seja igual ao termo 4x, o trinômio é quadrado
2y) – (2x – y)] = (3x + y) · (3y – x) perfeito:
7. 1 – (x2 – 1)2 = 2ab = 2 · x · 2 = 4
(logo, x² + 4x + 4 é quadrado perfeito)
(1)2
Agora, fatorando o trinômio, obtém-se:
= [1 + (x2 – 1)] · [1 – (x2 – 1)] =
x² + 4x + 4 = (x + 2)²
= x2 · [2 – x2]
2. 4x² + 4x + 25
2. TRINÔMIO QUADRADO PERFEITO Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados temos:
Um monômio é quadrado perfeito, assim como os núme-
ros quadrados perfeitos, quando ele é igual ao quadrado
de outro monômio. Dessa forma, todo monômio quadrado
perfeito, não nulo, tem expoentes pares.
São exemplos de monômios quadrados perfeitos:
__
1x4 2 e 5x² = (x√5 )² Como 20x z 4x, o trinômio não é quadrado perfeito.
1 x8 = __
9m4x² = (3m²x)², ___
16 4 ( ) 3. 4x² – 16x + 16
Já o monômio 25x3 não é monômio quadrado perfeito, Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados, temos:
uma vez que o expoente da variável não é par.
Todo polinômio com três termos que apresenta dois mo-
nômios quadrados perfeitos (a2 e b2), cujo terceiro termo é
igual a duas vezes o produto das bases desses monômios
quadrados perfeitos, em módulo (±2ab), é um trinômio
46
Como 2ab = 16x, o trinômio é quadrado perfeito, e sua 2. Encontre as raízes e fatore o trinômio 2x² – 8x + 6.
forma fatorada é:
Resolução:
4x² – 16x + 16 = (2x – 4)²
Como as raízes de um polinômio são os valores de x para
3. TRINÔMIO DO SEGUNDO GRAU que o polinômio se anule, segue que:
47
DIAGRAMA DE IDEIAS
48
AULAS CONJUNTOS NUMÉRICOS
7E8
COMPETÊNCIA: 5 HABILIDADES: 1, 3, 4, e 5
NATURAIS (N)
Pode-se definir o conceito de divisor e de números pri-
mos no conjunto dos números inteiros.
O conjunto dos números naturais, cujo símbolo é N, é for-
mado pelos números 0, 1, 2, 3... O conjunto dos números
naturais é representado por:
N = {0, 1, 2, 3, ...}
Excluindo-se o zero, obtém-se o conjunto dos números na-
turais não nulos, indicado por:
N* = {1, 2, 3, ...}, que é um subconjunto de N.
Os números naturais surgiram com a necessidade de contar
objetos. Os conjuntos numéricos subsequentes surgiram à
medida que novas necessidades foram se apresentando, multimídia: vídeo
sendo eles ampliações do conjunto dos números naturais.
02. Conjuntos numéricos - Aula 1 - Vídeo 1
O conjunto dos números inteiros contém o conjunto dos 5 é divisor de 10, pois 5 · 2 = 10
números naturais. 3 é divisor de 12, pois 3 · 4 = 12
Nesse conjunto, destacam-se os seguintes subconjuntos: 4 não é divisor de 9, pois não existe número inteiro c,
1. Conjunto Z* dos números inteiros não nulos: de forma que 4 · c = 9
2. Conjunto Z+* = N* dos números inteiros positivos 0 não é divisor de 2, pois não existe número inteiro c,
não nulos: de forma que 0 · c = 2
49
O conjunto de todos os divisores de um número a é repre-
sentado por D(a):
3.2. Qualquer decimal exato
(numerais que apresentam um
Modelo número finito de algarismos
D(6) = {–6, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 6} decimais diferentes de zero)
D(10) = {–10, –5, –2, –1, 1, 2, 5, 10}
Modelos:
D(12) = {–12, –6, –4, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 4, 6, 12} 21
2,1 = ___
10
2.2. Números primos –1
–0,001 = ____
1000
Um número inteiro p é considerado primo se: 3454545
3,454545 = _______
D(p) = {-p,-1,1,p} 106
2 = __2
1 4. DÍZIMA PERIÓDICA
–5 Uma fração irredutível corresponderá a uma dízima perió-
–5 = ___
1 dica nos casos em que o denominador apresentar, em sua
Os números inteiros podem assumir a forma __a, onde a [ decomposição em fatores primos distintos, pelo menos um
b fator primo diferente de 2 e 5, pois, dessa forma, o denomi-
Z, b [ Z* e a é múltiplo de b.
nador não será divisor de uma potência de base 10.
50
Modelos Então, 0,3= __3 [ _
9
__7 = 2,333... = 2,3(período = 3)
3 Observe que, para obter uma fração correspondente
25 = –4,1666... = –4,16(período = 6)
– ___ (fração geratriz) ao decimal periódico, é preciso en-
6
56
___ contrar dois números com a mesma parte decimal
= 5,090909... = 5,09(período = 09) e subtrair um do outro a fim de eliminar as infinitas
11
Em uma dízima periódica, utiliza-se a seguinte nomen- casas decimais.
clatura:
—
b) 2,1434343... ou 2,143
Período (P): algarismos ou grupos de algarismos que
se repetem indefinidamente na parte decimal;
Parte não periódica (A): algarismos ou grupos de
algarismos que aparecem logo depois da vírgula e que
não se repetem. Uma dízima periódica pode apresentar
Nesse caso, perceba que são obtidos dois números com
ou não parte não periódica;
a mesma parte decimal quando, a partir de x, desloca-se
Parte inteira (I): algarismos ou grupos de algarismos para a parte inteira:
que antecedem a vírgula.
1. a parte decimal que não se repete. Para isso, multiplica-
São chamadas de compostas as dizimas periódicas que -se x por 10 (A tem 1 algarismo):
apresentam parte não periódica; e as que não apresentam
10x = 21,434343...
são denominadas simples.
2. a parte decimal que não se repete e um período com-
São exemplos de dízimas periódicas compostas:
pleto. Para isso, multiplica-se x por 10 · 102 =1 000 (A tem
1 algarismo e P tem 2):
Subtraindo 10x de 1 000x, as partes decimais se anulam
e ficamos com:
São exemplos de dízimas periódicas simples: 0,333... e
1,424242...
Sendo uma dízima periódica um numerador racional (razão
de dois inteiros), como proceder para obter a sua repre- 1 000x – 10x = 2143 – 21 ä
sentação na forma de fração? Como encontrar a chamada 2143 – 21[ x = ____
2122
ä x =________
fração geratriz de uma dízima periódica? Para responder a 990 990
essas questões, considere inicialmente os exemplos:
2122 [ Q.
a) 0,3333... ou 0,3 Então, 2,143 = ____
990
Fazendo x = 0,3333..., temos: Em geral, para se obter a fração geratriz da dízima perió-
—
dica x = I, APPPP... (ou x = I,AP) , em que o período P tem
n algarismos, a parte decimal que não se repete (A) tem m
algarismos, e a parte inteira uma quantidade qualquer (I),
Notas: deve-se proceder assim:
3
10x – x = 3 – 0 ä 9x = 3 [ x = __
9
51
N,Z,Q
Nota: Usando diagramas, é possível representar essa re-
lação assim:
_
]
`
n algarismos m algarismos Além do conjunto dos números naturais (N) e dos conjun-
tos dos números inteiros (Z), também são subconjuntos
em que m é a quantidade de algarismos de A e n, a de P.
especiais do conjunto dos números racionais (Q):
Modelos
1. Conjunto dos números racionais não nulos:
0,23666...
Q* = {x [ Q | x i 0};
Observe que P = 6 tem um algarismo e A = 23 tem dois al-
garismos. Assim, o denominador da fração geratriz terá um 2. Conjunto dos números racionais não negativos:
algarismo 9 e dois algarismo 0, enquanto o numerador será
IAP – IA = 0236 – 023. Daí: Q+ = {x [ Q | x ù 0};
6. PROPRIEDADES DOS
999 999
(
–0,454545... = – ______
99 )
045 – 0 = – ___45 = – ___
99
5
11 NÚMEROS RACIONAIS
08 – 0 = __8
0,888...= _____ Valem as seguintes propriedades no conjunto dos nú-
9 9
meros racionais:
068 – 06 = ___
0,6888... = _______ 62 = ___
31
90 90 45 P1: O resultado da soma de dois números racionais quais-
13241 – 132= _____
13109 quer é igual a um número racional.
1,32414141... =__________
9900 9900
Modelo
(
–0,00133... = – ___________
9000 )
00013 – 0001 = – ____ 12 ou – ___
9000
1
750
52
P3: O resultado da produto de dois números racionais No conjunto dos números reais (R), temos:
quaisquer é igual a um número racional. 1. Q < {irracionais} = R
2. Q > {irracionais} = Ö, isto é, Q e {irracionais} são
conjuntos disjuntos.
Modelo
3. (R – Q) = {irracionais}
4. N , Z , Q , R
7. NÚMEROS IRRACIONAIS
Também é possível visualizar o conjunto dos números reais e
seus principais subconjuntos por meio do quadro sinóptico:
(R - Q) __
Números como √2 = 1,4142135..., cuja representação de-
cimal é infinita e não periódica, são chamados de núme-
ros irracionais, ou seja, não racionais e, sendo assim, não
inteiros nem razão de dois inteiros, mas podem representar
medidas no nosso mundo real, como a medida da diagonal Também merecem destaque os seguintes subconjuntos de R:
do quadrado de lado igual a 1, por exemplo. R* = {x [ R | x i 0} ä conjunto dos números reais
Observe outros exemplos de números irracionais: não nulos
53
1 + 3,14159265... = 4,14159265...
RACIONAL IRRACIONAL IRRACIONAL
DIAGRAMA DE IDEIAS
REAIS ( )
RACIONAIS( ) IRRACIONAIS
( - )
INTEIROS
NATURAIS
54
GEOMETRIA PLANA: Incidência do tema
nas principais provas
Todos os conteúdos são essenciais para este Geometria plana será cobrada neste vestibular A Vunesp abordará o candidato com questões
vestibular, pois ele exigirá uma resolução da associada a outros conceitos matemáticos. Por de nível médio, mas buscando a resolução de
geometria plana aliada a uma situação do ser introdutório, o candidato deve absorver o uma situação problema. Os conteúdos serão
nosso cotidiano. O candidato deve levar este conhecimento das aulas. cobrados também em questões de dinâmica,
livro como base para as próximas aulas. por exemplo.
Nesse processo seletivo, as questões de Apresenta questões de geometria plana com Por ser um vestibular tradicional, encontramos Apresenta alta incidência de questões de geo-
geometria plana estarão ligadas a situações nível médio de dificuldade e sempre conecta- questões com elevado grau de dificuldade metria plana associadas à geometria espacial,
do cotidiano do candidato. A interpretação do das a problemas cotidianos. A faculdade do e em grande quantidade. Com questões geometria analítica e trigonometria.
texto deve ser proeminente nesse vestibular. ABC utiliza outros conceitos da Matemática abstratas, o candidato realizará construções
aos seus problemas. geométricas.
UFMG
Essa prova abordará uma questão de É um vestibular tradicional que aborda Nesse processo seletivo, encontraremos
geometria plana. todos os temas deste livro. Geometria plana questões de geometria espacial que trazem
terá alta incidência, associada à geometria conceitos da geometria plana. Assim, o can-
espacial e analítica. didato deve possuir conhecimento de todos
os itens deste livro para dar continuidade
aos próximos.
Os tópicos abordados neste livro serão Geometria plana estará no vestibular da Geometria plana será cobrada nesse vestibular
base para as questões da Uerj. A geometria Unigranrio, com questões de nível médio. Por associada a outros conceitos matemáticos,
plana, como um todo, tem alta incidência este livro ser introdutório, todos os temas são como trigonometria.
neste vestibular, com questões que envolvem importantes para a realização desse processo
situações problemas. seletivo.
AULAS INTRODUÇÃO À GEOMETRIA
1E2 PLANA
COMPETÊNCIA: 2 HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9
1.POSTULADOS E TEOREMAS
1.1 Conceitos primitivos
Conceitos primitivos, entes primitivos ou entes geométricos
são as figuras ponto, reta e plano. Eles não possuem
definição. Suas representações são:
Dois pontos distintos determinam uma única
reta que os contém. Observe os pontos A e‹___
B.›
A reta determinada por eles é escrita como AB .
2. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
2.1. Pontos colineares
Como é possível observar na figura, o ponto P pertence à Dois pontos ou mais são colineares caso estejam contidos
reta r, enquanto o ponto Q não pertence à reta r, ou seja, na mesma reta.
P [ r, e Q Ó r.
Em uma reta, há infinitos pontos, assim como
em um plano.
Como é possível observar na figura, os pontos A, B e C são
Por um ponto P, passam infinitas retas. colineares, pois A [ r, B [ r e C [ r.
56
2.2. Pontos coplanares
Um conjunto de pontos é dito coplanar caso pertença ao
mesmo plano.
57
4. ÂNGULOS E DEFINIÇÕES L é o comprimento do arco do ângulo central a, inscrito em
uma circunferência, e r é o raio dessa circunferência.
a = _Lr rad ^ ^
Logo: AO B > CO D.
58
4.6. Bissetriz 4.9. Ângulo agudo
^
Considerando
_____› um ângulo AOB, afirma-se que a semirreta Um ângulo agudo é todo ângulo menor que o ângulo reto.
^ ^ ^
OP é bissetriz de AOB se, e somente se, AOP > POB. Ou
seja, uma bissetriz divide um ângulo em dois ângu-
los congruentes.
59
A reta t é denominada transversal às retas r e s. Sua inter-
secção com as retas determina oito ângulos. Esses ângulos
podem ser classificados como:
Ângulos alternos:
1 e 7, 2 e 8, 3 e 5, 4 e 6.
Ângulos correspondentes:
1 e 5, 2 e 6, 3 e 7, 4 e 8.
Ângulos colaterais:
1 e 8, 2 e 7, 3 e 6, 4 e 5.
Além dessa classificação, com relação aos ângulos alternos
e colaterais temos:
Ângulos alternos internos:
3 e 5, 4 e 6;
Ângulos alternos externos:
1 e 7, 2 e 8
Ângulos colaterais internos:
4 e 5, 3 e 6;
Ângulos colaterais externos:
1 e 8, 2 e 7
O quadro a seguir resume as classificações dos
ângulos formados:
4.15. Consequências
Como os ângulos alternos (internos e externos) são
congruentes, os ângulos correspondentes também
são congruentes, assim como os ângulos colaterais
são suplementares:
60
Aplicação do conteúdo
1. Observe a figura a seguir:
DIAGRAMA DE IDEIAS
PONTO
ENTENDER PRIMEIRO OS ENTENDER O
RETA
CONCEITOS PRIMITIVOS “MATEMATIQUÊS”
PLANO
61
AULAS ÂNGULOS NUM TRIÂNGULO E
3E4 ÂNGULOS NUMA CIRCUNFERÊNCIA
COMPETÊNCIA: 2 HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9
62
Triângulo obtusângulo: apresenta um ângulo obtu- Resolução:
so e, em consequência, dois ângulos agudos.
Como a soma dos ângulos internos deve ser 180°, temos:
Resolução:
Considere a, b e u os ângulos internos relativos aos vérti- 50° + 50° + x = 180° ä 100° + x = 180° ä
ces A, B e C, respectivamente. Observe que a reta r deter- ä x = 180° – 100°
mina também outros dois ângulos g e r. Note que:
ä x = 80°
g + a + r = 180°
Logo:
Logo u = a + b.
63
Conclui-se, então, que o ângulo externo u, relativo ao vértice Agora, como x é o ângulo externo do triângulo ABC:
C, equivale à soma dos dois ângulos internos relativos a A e x = y + 100°
B. É possível, então, enunciar o teorema do ângulo externo:
x = 40° + 100°
x = 140°
Em um triângulo ABC qualquer, o ângulo externo relativo
a um determinado vértice equivale à soma dos outros 3. Sabendo que AB = AC = BC = DC, calcule o valor de x
dois ângulos internos, não adjacentes a ele. na figura abaixo:
Aplicação do conteúdo
1. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC
é isósceles de base BC e o ângulo interno relativo ao
vértice C vale 35°.
Resolução:
Resolução:
^ ^
Como o triângulo é isósceles de base BC, temos B =C = y.
Logo:
100° + y + y = 180°
2y = 180° – 100°
2y = 80°
y = 40°
64
Pelo teorema do ângulo externo, temos: Como é possível observar na figura acima, a distância CP
^
^
ae = B + C equivale ao raio da circunferência, e o ponto P é denomi-
^ ^ nado ponto de tangência da reta r e da circunferência.
be = A + C
^ ^
ge = A + B
3.4. Propriedade da reta
Somando as três igualdades, temos: secante à circunferência
^ ^ ^ ^ ^ ^
ae + be+ ge = 2A + 2B + 2C = 2(A + B + C ) Considere uma circunferência de centro C e uma reta r,
^ ^ ^
secante à circunferência, que forma os pontos A e B:
Como A + B + C = 180° (soma dos ângulos internos de
um triângulo):
ae + be+ ge = 2(180°) = 360°
Portanto, em qualquer triângulo, sendo ae, be e ge os ân-
gulos externos, temos:
ae + be+ ge = 360°
Sendo M o ponto médio de AB,temos que o segmento CM
r1 – r2 < d <
2 Secantes
r1 + r2
Tangentes
d = r1 + r2
externas
65
Distância
Observação
^
entre os Um ângulo central AO B determina na circunferência
Pontos Posição
centros Figura dois arcos, cujas medidas somam 360°.
comuns relativa
em função
dos raios
Internas
d=0
concêntricas
Externas d > r1 + r2
Propriedade
Observações Se um ângulo central e um ângulo inscrito em uma mesma
1. No caso de as circunferências serem tangen- circunferência têm o mesmo arco correspondente, então a
tes, os centros e os pontos de tangência são medida do ângulo central equivale ao dobro da medida do
sempre colineares. ângulo inscrito.
2. Caso as circunferências sejam concêntricas, satis- Considere três situações:
fazem a condição d < r1 – r2, pois perfazem um caso
particular de circunferências internas.
4. ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
4.1. Ângulo central
É um ângulo que tem como vértice o centro da circunferên-
cia e seus lados passam por pontos pertencentes a ela.
66
Observe que, dessa propriedade, conclui-se que, para um
^
mesmo arco BC, não importa a posição do ponto A nos três Agora, pode-se calcular a medida do ângulo COD :
casos, o valor de y é o mesmo __x , pois todos eles “enxer-
() ^ ^
COD + 30°+ 40° = 180° à COD = 110°
2
gam” o mesmo arco. Ou seja, qualquer ângulo inscrito que
^
determine o mesmo arco terá o mesmo valor: Como COD e a são opostos pelo vértice O, resulta:
a = 110°
^
Na figura anterior, se AOB é um ângulo central de medida
^ ^ ^
x, todos os ângulos inscritos AMB, ANB e AP B possuem a
mesma medida: __x.
2
^
Em consequência, se um ângulo central AOB descreve um
arco de 180°, onde ABé o diâmetro, ao tomar um ponto P
qualquer na circunferência, o triângulo ABP será retângulo,
^
pois o ângulo AP B será reto (180°/2 = 90°):
Propriedade
A medida do ângulo de segmento é metade da medida
Aplicação do conteúdo angular do arco determinado na circunferência por um
1. Calcular o ângulo a na circunferência abaixo: de seus lados.
Resolução:
^ ^
Note que os ângulos AD C e AB C determinam o mesmo
arco AC. Portanto, são iguais.
67
4.4. Polígonos regulares inscritos
na circunferência
Sabemos que polígono regular é aquele que possui todos
os lados congruentes, assim como todos os ângulos. Dessa
forma, se uma circunferência for dividida em partes iguais,
unindo os pontos obtidos por segmentos, será determinado
um polígono regular. Para isso, basta dividir 360° (em torno
do centro) pelo número de partes que se deseja obter.
Modelos
1. Em 4 partes de 90°
2. Em 5 partes de 72°
68
DIAGRAMA DE IDEIAS
ÂNGULOS EM UM TRIÂNGULO
+ + = 180°
SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS
ALTERNOS
INTERNOS
69
AULAS RAZÃO PROPORCIONAL E TEOREMAS
5E6 DE TALES E DA BISSETRIZ INTERNA
COMPETÊNCIAS: 2e3 HABILIDADES: 6, 7, 8, 9 e 14
1. RAZÃO PROPORCIONAL Calculando a razão entre os segmentos PQe RS,e a razão
entre TUe VX,obtém-se:
Quatro números a, b, c e d, não nulos, formam, nessa or- PQ __3 __1
___ = =
dem, uma proporção quando: RS 9 3
__a = __c TU = __2 = __1
___
b d VX 6 3
Afirma-se que a e b são proporcionais a c e d. PQ TU __1
Note que: k = ___ = ___ = .
RS VX 3
Agora, observe os segmentos PQ,RS,TUe VX:
Quando há uma igualdade entre razões, afirma-se que há
uma proporção entre as medidas dos segmentos. Dessa
forma, os segmentos PQe RSsão proporcionais aos seg-
mentos TUe VX.
Assim, os segmentos PQ, RS, TUe VX, nessa ordem, são
segmentos proporcionais.
Quatro segmentos AB,CD,EFe GH,nessa ordem, são seg-
AB = ___
mentos proporcionais se existe a proporção ___ EF .
CD GH
VIVENCIANDO
Assim como na natureza, a arte e as construções realizadas pelo homem estão repletas de razões proporcionais para
garantir a harmonia visual. Observe um exemplo:
(Fepar 2017) O retângulo áureo é uma forma de grande apelo estético e das mais utilizadas na arquitetura antiga
e moderna (as pirâmides e o Partenon, por exemplo, têm as dimensões frontais do retângulo áureo). A proporção
áurea também é recorrente em outras obras de arte; é comum sua utilização em pinturas renascentistas, como as do
mestre Giotto e as de Leonardo da Vinci.
Phi, como é denominado o número de ouro, está vinculado à lógica da natureza (nas constelações, nas estruturas
biológicas) e pode ser verificado no homem (o tamanho das falanges dos dedos, por exemplo). Justamente por ser
encontrado em estruturas naturais, o número de ouro ganhou status de “ideal”, tornando-se tema de pesquisadores,
artistas e escritores. O fato de ser expresso em matemática é que o torna fascinante.
Matematicamente falando, a proporção áurea é uma constante real algébrica irracional obtida quando dividimos
uma reta em dois segmentos, de forma que o segmento mais longo, dividido pelo segmento menor, dê um número
igual ao da reta completa dividida pelo segmento mais longo.
70
Resolução:
Aplicação do conteúdo
Para que AB,BC,PQe QRsejam segmentos proporcionais,
1. Considere os segmentos AB, CD, EF e GH repre-
sentados abaixo: é preciso ter:
PQ
AB = ___
___
BC QR
Assim:
32 = __8
12 = __4 12x = 32 x = ___
___
8 x 12 3
3. Considere os segmentos de reta da figura a seguir, sen-
do os pontos A, B e C colineares, e AB=10, BC=3 e PQ = 8.
—— ——
Vamos verificar se AB e CD são segmentos proporcionais
— ——
aos segmentos EF e GH.
Calculando as razões entre eles, temos:
5 = __1 e ___
AB = ___
___ 20 = __1
EF = ___
CD 10 2 GH 40 2
AB = ___
___
EF ; logo, AB A que distância do ponto P deve estar um ponto R, contido
,CD,EFe GH,nessa ordem, são segmen-
CD GH no segmento PQ,de modo que os segmentos AB,BC,PRe
tos proporcionais.
RQsejam proporcionais?
Agora, vamos verificar se ABe GHsão segmentos propor-
Resolução:
cionais aos segmentos EFe CD.
Calculando as razões entre eles, temos: Se o ponto R estiver a uma distância x do ponto P, estará a
uma distância 8 – x do ponto Q. Observe a figura:
5 = __1 e ___
AB = ___
___ 20 = __2
EF = ___
GH 40 8 CD 10 1
AB i ___
___
EF ; então, AB,GH,EFe CD,nessa ordem, não são
GH CD
segmentos proporcionais.
2. Considere dois segmentos adjacentes e consecutivos
Logo, para que os segmentos AB,BC,PRe RQsejam pro-
AB e BC, sendo que AB mede 12, e BC mede 8. Dado porcionais, é preciso ter:
outro par de segmentos adjacentes e consecutivos PQ
e QR, com PQ medindo 4, quanto deve ser a medida do AB = ___
___ PR
segmento QRde modo que os segmentos AB, BC, PQe BC RQ
QRsejam proporcionais? Logo:
10 = ____
___ x à10(8 – x) = 3x 80 – 10x = 3x
3 8–x
80
80 = 13x x = ___
13
Esta parte do conteúdo da geometria plana está intimamente relacionada à parte histórica da Grécia Antiga. Os mate-
máticos gregos estavam no auge de suas descobertas enquanto a cultura grega florescia e se expandia. Fique ligado nas
questões de Grécia Antiga que relacionam sua arquitetura com a matemática. Razões proporcionais e, principalmente, a
razão áurea são temas frequentes nos vestibulares.
71
2. TEOREMA DE TALES Modelo 2
Na figura, o feixe de retas paralelas r, s e t é cortado por
duas retas transversais, m e n, determinando os segmentos
2.1. Feixe de retas paralelas
ABe BC, que não são congruentes e têm como medida
Feixe de retas paralelas são duas ou mais retas em um mes- números racionais.
mo plano que, tomadas duas a duas, são sempre paralelas.
Foi traçada uma reta r paralela ao lado BC,determinando
2.3. Teorema de Tales os pontos D e E sobre os lados ABe AC,respectivamente.
Considere, agora, uma reta auxiliar r’, paralela a r, que pas-
sa pelo vértice A.
Se um feixe de retas paralelas é cortado por duas retas
transversais, os segmentos determinados sobre a pri-
meira transversal são proporcionais a seus correspon-
dentes determinados sobre a segunda transversal.
PQ ___
AB = ___
Por Tales ___ e AC = ___
PR
BC QR AB PQ
72
Como r é paralela a BC,temos:
3,5
__2 = ___ 2x = 28 x = 14 A bissetriz do ângulo interno de um triângulo divide
8 x
o lado oposto a esse ângulo em dois segmentos pro-
^
No triângulo ABC abaixo, ADé bissetriz de A :
^ ^
Assim, med(BA D) = med(DA C ) = x.
Considere agora uma reta r paralela a ADpassando pelo
vértice C. Aplicação do conteúdo
1. No triângulo ABC
^
a seguir, o segmento APé bissetriz
interna do ângulo A . Encontre o valor de x.
Prolongando o lado ABaté interceptar a reta r.
Como o segmento BC mede 9, resulta que
PC = 9 – x. Pelo teorema da bissetriz interna, temos:
___ AC __4 = ____
AB = ___ 12 4(9 – x) = 12x
BP PC x 9 – x
36 – 4x = 12x à 16x = 36 à x = __9
4
Aplicação do conteúdo
1. Considere o retângulo PQST semelhante ao retângulo
AB = ___
Pelo Teorema de Tales, podemos escrever: ___ AE. RSTU. Sabendo que o triângulo não é isósceles, avalie as
BD DC afirmativas.
No entanto, temos que:
^ ^ Considere M = __a
DA C = AC E = x (alternos internos) b
^ ^
BA D = AE C = x (correspondentes)
73
( ) Em razão da semelhança entre os dois retângulos, é a2 – ab – b2= __
_________ a2 – __
0 o __ b2 = 0 o __
ab – __ a2 – __a – 1 = 0 o
2 2 2 2 2
possível afirmar que a2 – ab – b2 = 0. b b b b b b2 b
( ) A razão entre a área do quadrado PQRU e a área do M M – 1
2
retângulo RSTU é M. 2
( ) Em razão da semelhança entre os dois retângulos, é (F) Não, a proporção verdadeira é a__2 – a__ = 1,
b b
possível afirmar que M2 – M – 1 = 0 conforme calculado no item anterior.
( ) A proporção a/b + a/b = 1 é verdadeira.
( ) A relação (V) Utilizando-se a relação encontrada no ter-
__ entre os lados b e a é dada por
a( √ 5 – 1) ceiro item, teremos:
b = ________. a2 – __a – 1 = 0 oM2 – M – 1 = 0
__
2
Resolução: b2 b
'= (–1)2 – 4 · 1 · (–1) = 5
(V) Teremos: __ __ __
1 r √5 o ______
M= ______ 1 + √5 ou ______
1 – √5
__b = _____
a
a a + b o ab + b = a o a – ab – b = 0
2 2 2 2
2 2 2
__ __
(V) Teremos: 1 – √5 o __b = ______
__a = ______ 2 · (1 + √5 )
2 __ __________
b 2 a 1 – √5 = –4
=
SPQRU __2
____ = a = __a = M __ __
SRSTU ab b (√5 – 1) a · (√5 – 1)
o__ab = _______ o b = __________
2 2
(V) Utilizando-se a relação encontrada no primeiro
Portanto: V – V – V – F – V.
item, teremos:
DIAGRAMA DE IDEIAS
EXEMPLO: 4 MEDIDAS
RAZÃO PROPORCIONAL PQ = 3 cm
RS = 9 cm
TU = 2 cm
VX = 6 cm
DIVISÃO EQUIVALENTE
SÃO SEGMENTOS
PROPORCIONAIS
3 = 2 1 = 1
9 6 3 3
1) RETAS PARALELAS
LEMBRAR DO 2) CORTADAS POR DUAS TRANSVERSAIS
TEOREMA DE TALES 3) SEGMENTOS DAS DUAS RETAS
TRANSVERSAIS SÃO PROPORCIONAIS
74
AULAS PONTOS NOTÁVEIS DE
7E8 UM TRIÂNGULO
COMPETÊNCIA: 2 HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9
1. MEDIANA 2. BISSETRIZ
Mediana é o segmento que contém um dos vértices e o Bissetriz é o segmento com uma extremidade em um
ponto médio do lado oposto: vértice que divide o ângulo interno formado por ele em
dois ângulos congruentes:
Na figura acima, o segmento AMé a mediana relativa ao Na figura acima, o segmento BS é a bissetriz interna relati-
^
lado BC,pois BM = CM. va ao ângulo B , pois determina nesse ângulo dois ângulos
congruentes. Todo triângulo possui três bissetrizes que se
Todo triângulo possui três medianas que se encontram em
encontram em um ponto denominado incentro, simboliza-
um ponto chamado baricentro, simbolizado na figura abai- do na figura abaixo pela letra I:
xo pela letra G:
Em função da distância
GM
Em função da mediana
(distância do
baricentro ao lado) Como a circunferência inscrita tangencia os lados do triân-
gulo, resulta que o centro dessa circunferência (incentro) é
equidistante dos três lados.
3. ALTURA
Altura é o segmento cuja extremidade é um vértice do
triângulo e que é perpendicular ao seu lado oposto (ou do
prolongamento dele):
75
O segmento AHé a altura relativa ao lado BC, pois AHé O circuncentro de um triângulo é o centro da circunferência
perpendicular à BC. circunscrita a ele:
Quando o triângulo é obtusângulo, a intersecção de duas
das alturas se dá com o prolongamento dos lados:
O CENTRO DA CIRCUNFERÊNCIA
CIRCUNSCRITA AO TRIÂNGULO
ABC COINCIDE COM SEU
CIRCUNCENTRO.
Observe que não há perpendicular relativa ao lado BCque Aplicação do conteúdo
encontre o vértice A, internamente ao triângulo, portanto 1. Determine os raios das circunferências inscrita e cir-
devemos prolongar o lado BC. cunscrita a um triângulo equilátero de lado a.
Todo triângulo possui três alturas que se encontram em Resolução:
um ponto denominado ortocentro, simbolizado na figura
abaixo pela letra H: Em um triângulo equilátero, o baricentro, ortocentro, incen-
tro e circuncentro são coincidentes.
4. MEDIATRIZ dXX
a 3.
A altura h de um triângulo equilátero de lado a vale ____
Mediatriz é qualquer segmento de reta perpendicular a um 2
Como a altura coincide com a mediana relativa a uma
lado do triângulo e que passa por seu ponto médio.
mesma base, segue que o baricentro divide a altura em
dois segmentos, sendo que o maior corresponde também
ao raio R da circunferência circunscrita ao triângulo, e o
segmento menor corresponde ao raio r da circunferência
incrita ao triângulo. Assim:
dXX dXX
3 = a___
3
R = __2 h = __2 a___
3 3 2 3
Portanto, é possível dizer que, em um triângulo equilátero,
se R é o raio da circunferência circunscrita, e r o raio da
A reta r é a mediatriz do triângulo ABC relativa ao lado BC, circunferência inscrita ao triângulo, temos que:
pois é perpendicular a BC,e M é o ponto médio desse lado. R = 2r
Todo triângulo possui três mediatrizes que se encontram 2. No triângulo ABC a seguir, o ponto I é o incentro
em um ponto denominado circuncentro, simbolizado na do triângulo. Calcule a distância do ponto I até o lado
figura abaixo pela letra C: ABdo triângulo.
76
Resolução:
77
DIAGRAMA DE IDEIAS
SEGMENTO DE RETA
PROPRIEDADES CONSTRUÇÃO
CARACTERÍSTICO
ENCONTRO DAS
MEDIANA MEDIANAS GERA MAB MAC
G
O BARICENTRO
B C
MBC
A O CENTRO DA
CIRCUNFERÊNCIA
INSCRITA AO
ENCONTRO DAS TRIÂNGULO ABC
BISSETRIZ BISSETRIZES GERA COINCIDE COM
SEU INCENTRO
O INCENTRO
B C
ENCONTRO DAS
ALTURA ALTURAS GERA O
ORTOCENTRO H
B C
O CENTRO DA
CIRCUNFERÊNCIA
CIRCUNSCRITA
AO TRIÂNGULO
ABC COINCIDE r A
ENCONTRO DAS COM SEU
CIRCUNCENTRO
MEDIATRIZ MEDIATRIZES GERA s
O CIRCUNCENTRO. C
B C
t