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Ética empresarial

História da ética empresarial


O estudo da ética vem desde a Antiguidade, por meio da Filosofia e também da religião. Poderíamos
dizer que Aristóteles já pensava em aplicar a ética nas organizações sociais de sua época quando escreveu
sobre Economia. Segundo esse pensador, havia dois tipos de economia. O primeiro refere-se à economia
doméstica, considerada importante para a maioria das sociedades e cuja base principal era a atividade de
troca. Caso essa atividade estivesse motivada pelo lucro, era considerada destituída de virtude. Aristóteles
chamou de parasitas aqueles que se entregavam à troca como uma forma de obter lucro.
Ao longo da história da civilização ocidental é possível compreender a importância das orga-
nizações para a construção da vida social e coletiva. Esta se torna ainda mais visível a partir do século
XV, quando surgiram as primeiras práticas que fundamentariam a economia moderna, por exemplo, a
cunhagem de moedas e o desenvolvimento das atividades dos banqueiros. Nesse contexto, surgiu uma
nova maneira de pensar, modificando a atitude filosófica e religiosa da humanidade. Somado a esse
cenário, deu-se também o crescimento das cidades europeias, a intensificação da vida coletiva e o au-
mento de consumo de bens e serviços. Todo esse quadro encaminhou o homem, ao longo dos séculos
subsequentes, para o modo de organização fabril próprio do fim do século XVIII.
Mesmo com a intensificação do processo industrial europeu, a ética era um tema ainda muito
pouco discutido, ficando restrito ao campo da teoria durante muitas décadas. Pouco se fazia, na prática,
para instruir e orientar os participantes de uma organização. A ética empresarial era considerada um
domínio exclusivamente de filósofos e não de industriais.
Contudo, a partir do século XVIII, o Ocidente passou a assistir a inúmeros episódios de exploração
desumana do trabalhador fabril devido à busca desenfreada pelo lucro que movia as grandes corpo-
rações. Além da exploração do trabalhador adulto, também se deu a intensa exploração do trabalho
infantil. As crianças trabalhavam nas minas e também ajudavam na cozinha das fábricas. Estudos histo-
riográficos relatam essa realidade: “O trabalho infantil não era uma novidade. A criança era uma parte
intrínseca da economia industrial e agrícola antes mesmo de 1780 e como tal permaneceu até ser
resgatada pela escola” (THOMPSON, 1989, p. 203).

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Com o passar dos anos, a consciência ética foi assumindo significativa importância no dia a dia das
fábricas. Afinal, tornou-se um consenso entre os empresários de todo o mundo que a boa qualidade de
vida do trabalhador reflete positivamente nos índices de produtividade das empresas. Além disso, os di-
reitos humanos dos operários, em boa parte dos países, já se encontravam assegurados por lei. Tratar esse
indivíduo com desrespeito é mais que infringir o código de ética; é uma atitude, sobretudo, ilegal.
No caso do Brasil, foi na década de 1950 que se evidenciou as primeiras atitudes éticas, oriundas
de um movimento das administrações empresariais preocupado em padronizar condutas corretas e
justas, diante das novas leis trabalhistas. Além destas, a ética brasileira também se desenvolveu em ou-
tros âmbitos, por exemplo, nas discussões sobre publicidade enganosa e a segurança do consumidor.
Nas décadas de 1970 e 1980, as empresas de grande porte começaram a valorizar temas como o da
preservação do meio ambiente, instigando a população a participar de debates sobre o tema e a desen-
volver a consciência ambiental coletiva.
Atualmente, as empresas que já incorporaram alguns aspectos éticos em suas condutas são
conhecidas como socialmente responsáveis, ou seja, cumprem a obrigação de maximizar os efeitos
positivos e minimizar os negativos que produzem sobre a sociedade e o meio ambiente (FERREL,
2001, p. 19).
Vale destacar as palavras do filósofo Thomas Hobbes (1588-1679), afirmando que “o homem é
o lobo do homem”. Para esse autor, o homem já nasce supostamente idêntico ao animal, sujeito aos
instintos e às paixões. Nasce, ainda, com uma predisposição ao egoísmo por colocar o instinto de con-
servação de si próprio acima de todas as suas relações sociais.
Com essa premissa, Hobbes explica a tendência da humanidade para a guerra. E reitera a impor-
tância da criação de regras, baseadas na razão e no bom senso, para que se estabeleça a sociabilidade e
a paz entre aqueles que convivem em uma mesma sociedade.
Ainda que estejamos num contexto histórico bastante diverso desse pensador do século XVI,
podemos pensar que, no mundo de hoje, a competição entre as empresas por um espaço no mercado
assume uma voracidade a qual, muitas vezes, pode ser comparada a das guerras da época de Hobbes.
Diante disso, podemos incorporar o pensamento desse filósofo aos nossos dias e entender a importân-
cia do código de ética para as organizações, com ou sem fins lucrativos. Estas precisam seguir algumas
regras de forma que não desrespeitem o ser humano, em nenhum sentido; que não prejudiquem o
meio ambiente e que façam do mercado um lócus de geração de riquezas e não um “campo de bata-
lhas”. Caso contrário, as organizações dificilmente sobreviverão para alcançar seus objetivos.
Os sindicatos trouxeram grande contribuição para o campo da ética, posto que se encarregaram
de difundir conceitos éticos e morais, bem como direitos trabalhistas entre a população trabalhadora
das fábricas, indústrias, empresas de grande, médio e pequeno porte.
Na década de 1990, o Brasil sofreu impactos traumáticos no campo da ética empresarial. A aber-
tura comercial1 favoreceu, de certo modo, a crise financeira do Estado. A competitividade no mercado
mundial representou um importante desafio para a sobrevivência das empresas nacionais, ou mesmo
para aquelas que pretendiam ingressar no mercado internacional.

1 No início da década de 1990 a economia brasileira sofreu um considerável processo de liberalização comercial, reestruturação industrial e
forte desempenho nas exportações. Fernando Collor de Mello, eleito Presidente da República em 1990, assumiu o governo nesse contexto
econômico e adotou dois planos de estabilização, Planos Collor I e Collor II, que serviram para retrair a atividade econômica, como resultado
da implantação de medidas fiscais e monetárias.

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Foi o desenvolvimento e consolidação do efeito da globalização que motivou o “redescobrimento”


da ética empresarial. O desenvolvimento do mercado financeiro, aliado às inovações tecnológicas di-
gitais, fez da ética empresarial uma questão fundamental para a sobrevivência de uma organização no
mercado. Com a globalização, houve uma aceleração do tempo e uma integração do espaço. Qualquer
deslize no mundo dos negócios é divulgado em rede, na qual estão conectadas pessoas de boa parte
do planeta. A informação corre o mundo em segundos e chega simultaneamente ao conhecimento de
milhares de pessoas.

Ética empresarial e responsabilidade social


O conceito de ética empresarial pode ser definido como “um conjunto de princípios e padrões
morais que orientam o comportamento no mundo dos negócios” (FERREL, 2001, p. 19).
É certo que, diante do quadro de pobreza que assola o Brasil, as organizações estão buscando
resgatar os princípios éticos e contribuir para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade
de vida das comunidades brasileiras. Tal contribuição é feita por meio de projetos sociais e ambientais
voltados à comunidade, que recuperam o conceito de responsabilidade social.
Em quatro anos, a Brahma gastou US$43,8 milhões em projetos ambientais. No final de 1998, a
companhia promoveu a Brahma Reciclarte, em Curitiba, que debateu o reaproveitamento de resíduos e
materiais descartáveis (JORNAL DO BRASIL apud SROUR, 2000, p. 266).
A General Motors, em parceria com a Universidade Metodista e a Associação Jeda, montou um
projeto para o atendimento inicial a 250 crianças de favelas de Santo André, em São Paulo. O projeto
tem como finalidade reeducar meninos de rua, reduzir o consumo de drogas, dar orientação educacio-
nal e profissional, aulas de música, teatro, laboratório de leitura e redação, jornal e videoteca (GAZETA
MERCANTIL apud SROUR, 2000, p. 274).
Empresas com imagem ética têm mais facilidade em penetrar no mercado e maior chance de
satisfazer seus clientes. Muitos consumidores certamente dão preferência às marcas que estão relacio-
nadas a uma causa social ou ambiental.
No Brasil, tem-se exemplos de empresas que descobrem os benefícios da responsabilidade social
ao apoiar iniciativas de cunho social beneficentes. Interessante é o fato de que a maioria dessas empresas
tem um bom desempenho financeiro associado à crescente respeitabilidade que conquistam entre
seus clientes e parceiros.

Ética nas relações de trabalho


No cotidiano das organizações, as pessoas se relacionam em conformidade com as funções que
exercem, com o grau de hierarquia2 da empresa em que trabalham. Nesse contexto, cada indivíduo

2 A hierarquia é um modelo de classificação de funcionários que a maioria das empresas adota de forma a organizar melhor seu quadro.
Baseia-se em uma ordem de prioridade ou em relações de subordinação entre os membros do grupo (HOUAISS, 2007). Um exemplo de
organização hierárquica muito comum é aquele que posiciona, no nível superior, o presidente de uma empresa e abaixo deste, o diretor,
depois o gerente, o supervisor, em escala de subordinação.

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deve ocupar um lugar dentro de uma escala hierárquica condizente com suas aptidões e habilidades,
e não ser supostamente “inferior” ou “superior” a alguém. Na organização da escala hierárquica de uma
dada empresa deve haver, portanto, um equilíbrio nas relações interpessoais e a constante manutenção
do clima ético.
A liderança, por exemplo, é um conceito que substitui o antigo termo chefia. Para ser um líder,
deve-se motivar, influenciar as pessoas com quem se trabalha e, acima de tudo, passar-lhes confiança. Um
líder virtuoso demonstrará segurança e, certamente, conduzirá sua equipe com tranquilidade. Um geren-
te que perde a calma com frequência provavelmente não conseguirá manter sua equipe motivada.
Na maioria das corporações, as pessoas estão sendo constantemente comandadas, avaliadas e mo-
nitoradas. O ato de comparar e de julgar faz parte do universo organizacional. O líder, por sua vez, é aquele
que deve mediar esse processo de avaliação dos demais funcionários, baseando-se em parâmetros éticos.
Quando se trabalha sob condições de injustiça e antipatia, as pessoas adotam um comportamento de au-
toproteção. As emoções são mascaradas, e as pessoas acabam por bloquear seus sentimentos e a energia
emocional positiva que poderiam ser utilizados em suas atividades diárias (MORRIS, 1998, p. 133).
A exemplo disso, Carlos Alberto Carvalho (2007), em seu recente artigo sobre a importância de
um bom ambiente de trabalho, afirma que o “ambiente é o canteiro onde irão germinar as sementes
da boa convivência, onde proliferarão boas ideias e crescimento mútuo acontecerá naturalmente”. Esse
autor faz ainda uma classificação muito propícia para o tema dessa aula, identificando os ambientes de
trabalho em três tipos: o negativo, o inerte e o altamente positivo.
No ambiente negativo, as pessoas são eternamente insatisfeitas e seus assuntos preferidos reca-
em sobre a vida alheia; o insucesso do colega, a bajulação do chefe da empresa, ou seja, a famosa fofoca.
Esse tipo de comentário é negativo e os pensamentos pessimistas focam geralmente nos pontos ruins
da empresa e das pessoas que a dirigem e que nela trabalham.
O ambiente inerte é aquele do “tanto faz”, em que não importa se as coisas estão caminhando
para melhor ou para pior. O ato de reconhecer e de parabenizar o que está correto ou positivo é
quase proibido.
No caso do ambiente altamente positivo
as pessoas têm prazer de se relacionar, não se julga sem se ter todos os fatos em mãos. Não há inferência, checa-se an-
tes de se deduzir, o importante não é quem está certo, mas sim o que está certo, se faz questão de entender as pessoas
e suas intenções, o objetivo principal é o bem comum, e o melhor para a empresa mesmo que haja maior sacrifício.
(CARVALHO, 2007)

No ambiente positivo, então, o interesse em acertar é maior do que a intenção de burlar, porque a
vontade de fazer cada vez melhor se transforma em um desafio de cada um e deixa de ser apenas mais
uma tarefa.
Percebe-se, dessa forma, que valores e princípios éticos como a verdade, a justiça, a transparência,
a honestidade, o respeito e a confiança precisam ser vivenciados e presentes no ambiente positivo –
lembrando que o líder é o grande responsável pela definição desse ambiente. Com relação à liderança,
algumas dicas são muito importantes:
::: um líder deve ter controle sobre seu ego, pois quando este se mostra grande demais, pode
gerar um distanciamento entre aquele que lidera e a equipe de liderados. Alguns líderes se

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distanciam daqueles a quem lideram porque se deixam iludir por pequenas coisas como uma
vaga privativa no estacionamento, uma sala um pouco maior e outras benesses de um cargo
ligeiramente superior (ANDRADE NETO, 2001);
::: é importante para aquele que assume um cargo de liderança falar a língua de sua equipe. Isso
facilita a comunicação, o entrosamento entre funcionários e, consequentemente, o alcance de
metas organizacionais (Idem).

Gestão de pessoas e trabalho em equipe


Chiavenato (1992, p. 35) ensina alguns sistemas de gerenciamento de pessoas nas organizações.
Um desses é conhecido como sistema de recompensas e punições, que define como uma organização
motiva seus funcionários, fazendo com que possuam a conduta mais adequada, seja pela motivação
incentivadora ou inibidora. Outro sistema é o de relacionamento interpessoal o qual avalia como os fun-
cionários se relacionam entre si numa organização e qual o grau de liberdade nesse relacionamento.
Existem organizações que acreditam que o relacionamento interpessoal pode ser prejudicial para
o bom andamento das atividades, por isso isolam seus funcionários. Esse tipo de pensamento é resulta-
do de um gerenciamento autoritário, pautado em regras de conduta rigorosas e regulamentos internos
inflexíveis. As atividades desempenhadas pelos profissionais de uma empresa como essa são encaradas
como meras obrigações. Os profissionais, por sua vez, raramente são recompensados.
Por outro lado, existem organizações que consideram positivo o trabalho em equipe, e permitem
aos seus grupos de funcionários que tenham uma formação espontânea, em decorrência da afinidade
entre as pessoas. Há confiança mútua entre os participantes. Esse sistema estimula a participação e o in-
tenso envolvimento do grupo, de forma que as pessoas sintam-se responsáveis pelas decisões tomadas
e pelas atividades que realizam na organização. Nesse sistema, as recompensas são bastante utilizadas
para reconhecer a dedicação e participação dos funcionários. Caso a punição seja aplicada, é fruto de
uma decisão conjunta dos participantes da equipe.
Vale notar que de nada adianta uma organização optar pelo trabalho em equipe se seus funcio-
nários, de uma maneira geral, não respeitam os princípios éticos que devem estar presentes no ambien-
te organizacional. O resultado das ações depende de um clima ético, um ambiente em que a ética seja a
cultura-padrão de uma organização.

Código de ética nas empresas


Por que a maioria das organizações possui um código de ética?
A resposta está no comportamento humano. A ética norteia o ser humano, no tocante à formação
de seu caráter e no conhecimento de valores como o bom e o mau, o justo e o injusto, o certo e o errado,
o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, o honesto e o desonesto, o permitido e o
proibido, e assim por diante. Todas as pessoas que fazem parte de uma organização precisam de uma
orientação estabelecida por meio de normas internas, de modo que tenham uma conduta semelhante.

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Cada indivíduo constrói seu caráter a partir de ensinamentos e experiências vividas na fa-
mília, na escola, na comunidade e em trabalhos anteriormente prestados em outras organizações.
Assim, traz consigo uma bagagem moral, contruída subjetivamente e de maneira muito particular.
Para que não haja discrepâncias entre a conduta dos funcionários de uma mesma organização,
cada qual com seu modo de ver o mundo, é necessário que se estabeleça um código que regula-
mente uma conduta-padrão.
A preocupação com a eficiência na prestação de serviços, o compromisso com a transparência,
a busca pela credibilidade do público e pela imagem de honestidade torna os códigos de ética funda-
mentais para as organizações.
São diversos os temas abordados nos códigos, por exemplo: relacionamento entre funcionários,
direito à privacidade, correta utilização do nome e dos bens da empresa, direitos do consumidor, res-
peito às leis vigentes no país etc.
Os códigos de ética, muitas vezes, funcionam juntamente com outros recursos utilizados pelas
organizações para a garantia do equilíbrio necessário nas condutas. Entre tais, podem ser citados os
programas de desenvolvimento ético, os treinamentos e cursos de reciclagem, bem como as políticas
de procedimentos operacionais e administrativos.
É fundamental lembrar que a sociedade deve exigir a aplicação desses códigos, posto que é re-
ceptora dos serviços prestados pelas empresas públicas e privadas.
Fator importante a ser ressaltado é que o código de ética deve ser seguido, sobretudo, pelos líde-
res de uma organização. São eles os exemplos de conduta para os demais funcionários, pois ajudam a
disseminar os valores que estão presentes no código. Em outras palavras, o discurso deve ter coerência
com a conduta. O chefe deve dizer o que fazer e efetivamente agir conforme aquilo que disse. O pai
para com seus filhos, o professor em sala de aula, o pastor pregando numa igreja, o diretor da sociedade
recreativa, o presidente da Assembleia Legislativa e assim por diante.
Para evitar o conhecido “jeitinho brasileiro”, termo que infelizmente está associado ao compor-
tamento inadequado das pessoas nas organizações do Brasil, é fundamental que os códigos de ética
sejam cada vez mais elaborados e divulgados, para transmitir uma melhor imagem da organização e,
assim, adquirir maior confiança por parte do público interessado.
Uma organização que cumpre seus compromissos demonstra para seus clientes e parceiros
que tem conduta ética. Ao contrário, quando uma empresa vende um produto que sabe que não
poderá entregar, está desconsiderando princípios elementares para a própria sobrevivência. Por-
tanto, as organizações que têm uma boa apresentação para o seu público de interesse são as que
obedecem às normas sociais e também às próprias regras. Uma empresa ética é aquela que iden-
tifica e atende às necessidades da comunidade que a acolheu, correspondendo às expectativas
dessas pessoas.

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