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LITERATURA
A literatura (do latim littera, que significa “letra”) é uma das manifestaçõ es artísticas do
ser humano, ao lado da mú sica, dança, teatro, escultura, arquitetura, dentre outras.
Ela representa comunicaçã o, linguagem e criatividade, sendo considerada a arte das
palavras.
Trata-se, portanto, de uma manifestaçã o artística, em prosa ou verso, muito antiga que
utiliza das palavras para criar arte, ou seja, a matéria prima da literatura sã o as palavras, tal
qual as tintas é a matéria prima do pintor.
De tal maneira, o conceito de literatura também pode compreender o conjunto de
estó rias fictícias inventadas por escritores em determinadas épocas e lugares, sejam poemas,
romances, contos, crô nicas, novelas.
Os textos literá rios possuem uma funçã o muito importante para o ser humano, de forma
que provocam sensaçõ es e produzem efeitos estéticos os quais nos fazem entender melhor
nó s mesmos, nossas açõ es bem como a sociedade em que vivemos. Segundo o crítico literá rio
Afrâ nio Coutinho:
"A Literatura é, assim, a vida, parte da vida, nã o se admitindo possa haver conflito entre
uma e outra. Através das obras literá rias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades
eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque sã o as verdades da mesma condiçã o
humana."
Nesse sentido, devemos lembrar que o conceito de literatura foi se alterando ao longo do
tempo, e seu significado tal qual conhecemos hoje, é diferente da visã o clá ssica de antanho.
Para o filó sofo Grego Aristó teles, um dos primeiros a focar nos estudos sobre essa arte:
“A Arte literá ria é mimese (imitaçã o); é a arte que imita pela palavra”.
Com efeito, o conceito de literatura foi se ampliando e abrangendo assim, diversos textos
que englobam os gêneros literá rios que hoje conhecemos: literatura infantil, literatura de
cordel, literatura marginal, literatura eró tica, dentre outros.
FUNÇÃO DA LITERATURA
A arte literá ria representa recriaçõ es da realidade produzidas de maneira artística, ou
seja, que possui um valor estético, donde o autor utiliza das palavras em seu sentido
conotativo (figurado) para oferecer maior expressividade, subjetividade e sentimentos ao
texto. Dessa forma, a literatura possui um importante papel social e cultural envolvido no
contexto em que fora criada, posto que abarca diversos aspectos de determinada sociedade,
dos homens e de suas açõ es e, portanto, que provoca sensaçõ es e reflexõ es do leitor. Para o
filó sofo francês Louis-Gabriel-Ambroise, Visconde de Bonald: “A literatura é a expressã o da
sociedade, como a palavra é a expressã o do homem.”
HISTORIOGRAFIA LITERÁRIA
As escolas literá rias sã o mundiais, começam na Europa e influenciam todo o mundo.
O MODERNISMO
PRIMEIRA FASE
Início: Semana de Arte Moderna de 1922
Contexto histó rico: Fundaçã o do Partido Comunista Brasileiro. O Tenentismo,
movimento liderado por jovens militares em contestaçã o ao poder das Oligarquias e contra a
corrupçã o em geral. Em 1930 os “Tenentes” chegam ao poder com Getú lio Vargas.
SEGUNDA FASE
Contexto histó rico: A Era Vargas. Lampiã o e o cangaço no sertã o
Características: Destaca-se a prosa regionalista nordestina (prosa neo-realista e
neonaturalista).
Representantes da Segunda Fase:
• Graciliano Ramos – representante maior, criador do romance psicoló gico
nordestino – Obras: Vidas Secas; Sã o Bernardo.
• Jorge Amado – Obras: Mar Morto; Capitã es da Areia.
• José Lins do Rego – Obras: Menino de Engenho; Fogo Morto.
• Rachel de Queiroz – Obra: O Quinze.
• José Américo de Almeida – Obra: A Bagaceira
Poesia 30/45 – ruma para o universal.
Carlos Drummond de Andrade faz poesia de tensã o ideoló gica.
Fases de Drummond: – Eu maior que o mundo – poema, humor, piada.
• Eu menor que o mundo – poesia de açã o.
• Eu igual ao mundo – poesia metafísica.
Poetas espiritualistas: – Cecília Meireles – herdeira do Simbolismo.
• Jorge de Lima – Invençã o de Orpheu.
• Vinícius de Moraes – Soneto da Fidelidade.