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FACULDADE INTEGRADA APARÍCIO CARVALHO

Sociedade de Pesquisa, Educação e Cultura.


Dr. Aparício Carvalho de Moraes Ltda.

Discente: Raiane Jéssica

Resenha PNAE

O primeiro passo para melhorar o desempenho dos estudantes é a alimentação


balanceada, que faz toda diferença no rendimento escolar e na formação de hábitos alimentares
mais adequado.

O PNAE é o programa nacional de alimentação escolar implementado em 1955, e uma das


funções do PNAE é, sem dúvida, oferecer alimentos em quantidade e qualidade, para satisfazer as
necessidades nutricionais do aluno no período em que ele permanecer na escola, além de
contribuir para a aquisição de hábitos e práticas alimentares saudáveis. Sendo o maior programa
de alimentação do mundo e o único que atende 100% dos alunos das escolas públicas, em um país
com as dimensões do Brasil, é um grande desafio.

São mais de 50 mil refeições servidas por dia, alunos de educação infantil, ensino
fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos de todos os cantos do país, até mesmo
nos locais de mais difícil acesso como as comunidades indígenas e quilombolas que também são
atendidas pelo programa.

Ao todo são mais de 41 milhões de estudantes atendidos e para isso a PNAE conta com
mais de 6 mil nutricionistas e 80 mil conselheiros de alimentação escolar, cerca de 4 bilhões de
reais investido, além disso pelo menos 30% desse investimento deve ir para a aquisição dos
alimentos de agricultura familiar com alimentos sazonais, frescos e saudáveis no prato dos alunos.

O programa institui como diretrizes da alimentação escolar: O emprego da alimentação


saudável e adequada para garantir uma alimentação diferenciada para cada faixa etária e que
garanta à saúde do estudante.

A inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem


com um conjunto de ações sobre alimentação e nutrição inseridas nas temáticas curriculares, no
intuito de promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis.

A universalidade do atendimento com atendimento a todos os alunos da educação básica


pública, inclusive os de áreas indígenas ou remanescentes de quilombos, com a garantia de
recursos financeiros para a aquisição da alimentação escolar.

A participação da comunidade no controle social, os cidadãos têm a responsabilidade de


fazer o controle social e o acompanhamento do Programa, esse controle ocorre por meio do
Conselho de Alimentação Escolar – CAE.
FACULDADE INTEGRADA APARÍCIO CARVALHO
Sociedade de Pesquisa, Educação e Cultura.
Dr. Aparício Carvalho de Moraes Ltda.

Discente: Raiane Jéssica


O apoio ao desenvolvimento sustentável com a aquisição de gêneros
alimentícios produzidos em âmbito local, conciliando, portanto, a inclusão social dos agricultores
locais, produtos de alta qualidade nutricional e proteção ambiental.

O direito à alimentação escolar, que objetiva garantir a segurança alimentar e nutricional


dos alunos, com acesso de forma igualitária.

Por isso o programa é muito importante na alimentação escolar, visto que o aluno que
sente fome não tem bom rendimento cognitivo e não consegue aprender. Assim, a própria
alimentação oferecida nas escolas é o que leva o aluno ir à escola, e em consequência acaba
aprendendo, e se o aluno for matriculado numa modalidade integral de até cinco refeições, esse
aluno carente saí de uma situação de fome para uma frequência alimentar melhor, sendo esse o
reflexo do programa para com a comunidade pois além de uma grandiosa abrangência por conta da
rede pública de ensino ela também varia com maior oferta de alimentação.

Em todas as regiões do país há exemplos positivos e negativos sobre do programa, e os


positivos mais comuns são que grande parte das escolas, a alimentação está sendo fornecida em
quantidade suficiente para suprir as necessidades dos alunos, tendo ocorrido melhoria significativa
na quantidade ofertada, os produtos são embalados razoavelmente e armazenados de forma
aceitável e a valorização e incentivo aos agricultores locais, tendo como objetivos a manutenção
desses agricultores no meio rural e a economia e melhora da qualidade dos produtos adquiridos.

E pontos negativos como casos de descompasso entre o calendário semanal de aulas e


a entrega dos alimentos, muitas vezes com conflito entre os ingredientes fornecidos e o cardápio
estabelecido, alguns produtores locais fornecedores dos alimentos utilizados, em muitos casos
desviam a produção quando o preço se eleva no mercado atacadista e há ainda merendeiras que
não se apresentam plenamente habilitas para a função de preparo dos alimentos.

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