SEMANA 1
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- Conceito da disciplina;
- Definição de texto.
TEXTO 1:
O que é Português Instrumental?
Vivemos em uma era altamente tecnológica e que exige rapidez nas comunicações. Assim, as
possibilidades de "erros", sejam elas por meio do correio eletrônico (e-mail), memorandos, cartas comerciais
e outros aumentam. Se a agilidade é importante em plena era da "sociedade conectada", comunicar-se bem
e de forma eficiente em língua portuguesa, tornou-se algo essencial.
TEXTO 2:
CONCEPÇÕES DE TEXTO, SEGUNDO ALGUNS AUTORES
“Texto (ês) sm. 1. As próprias palavras de um autor ou livro. 2. Palavras citadas para
demonstrar alguma coisa.” (Aurélio, 2008, p. 470)
“Texto em sentido lato, designa toda e qualquer manifestação da capacidade textual do ser
humano (…) isto é, qualquer tipo de comunicação realizada através de um sistema de signos.
(…) Em sentido estrito, o texto consiste em qualquer passagem, falada ou escrita, que forma
um todo significativo, independente de sua extensão. Trata-se, pois de uma unidade de
sentido, de um contínuo comunicativo contextual que se caracteriza por um conjunto de
relações responsáveis pela tessitura do texto – os critérios ou padrões de textualidade, entre os
quais merecem destaque especial a coesão e a coerência.” (Fávero & Koch, 1994, p. 25)
“Texto é uma unidade linguística concreta (perceptível pela visão ou audição), que é tomada
pelos usuários da língua (falante, escritor/ouvinte, leitor), em uma situação de interação
comunicativa específica, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma função
comunicativa reconhecível e reconhecida, independentemente de sua extensão.” (Koch &
Travaglia, 1992, pp. 08-09)
“(…) texto ou discurso como ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão,
dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal.” (Val, 1991, p. 03)
“(…) o texto deve ser visto como uma sequência de atos de linguagem (escritos e falados) e
não uma sequência de frases de algum modo coesas. Com isto, entram, na análise do texto,
tanto as
condições gerais dos indivíduos como os conceitos institucionais de produção e recepção, uma
vez que estes são responsáveis pelos processos de formação de sentidos comprometidos com
processos sociais e configurações ideológicas.” (Marcuschi, 1983, p. 22)
ATIVIDADES:
Atividade 01:
Em suas palavras, por que o estudo da Língua Portuguesa é importante para um profissional da área
de vendas?
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Atividade 02:
Atividade 03:
Tomando como base as definições de texto do quadro anterior, para você, o que poderia ser
chamado de texto?
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Atividade 04:
SEMANA 2
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- Língua falada;
- Comunicação global.
TEXTO 1:
COMO FALAR BEM EM PÚBLICO
ORATÓRIA - COMUNICAÇÃO GLOBAL
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
• Medo é indesejável, mas é normal aos oradores. Use os aspectos positivos dele;
• Admita seu medo. Procure compreender as suas origens;
• Você não precisa e não deve demonstrar seu medo. Mantenha sua privacidade;
• Utilize a adrenalina produzida pelo medo em seu benefício. Carisma e adrenalina são coisas muito
ligadas;
• Encare o público como seu aliado. Transmita sempre o sentimento de: “Sinto-me feliz por estar na
companhia de vocês”;
• Prepare-se. Pense de forma positiva sobre si. Repita sempre consigo mesmo qualquer frase que
contenha forte apelo positivo, como por exemplo: “Estou preparado e equilibrado. Sou convincente,
positivo e forte. Também estou tranquilo e confiante”;
• Falar em público é uma arte que só melhora com o tempo. Aplique-se a ela;
• medo é vencido pela determinação e pelo treinamento.
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Somos uma sociedade visual, as pessoas começam a fazer julgamentos baseadas em sua
linguagem corporal no momento em que o veem. Dificilmente a lógica do seu discurso poderá
desfazer uma primeira má impressão quanto à sua apresentação ou gestos desleixados; ao passo que
boa apresentação, gestos seguros e um estilo confiante já o deixa com metade da batalha ganha.
Oradores sabem que devem não apenas dominar sua apresentação verbal, mas também fazer com
que a comunicação não verbal trabalhe par a eles de uma forma positiva. A comunicação não verbal
envolve nossa expressão facial, expressão corporal, movimentos, gestos e roupas.
Ser um modelo de apresentação pessoal, não quer dizer “estar na moda”, nem mesmo
atrativamente vestido ou “despido”. O ora dor trata com todo tipo de pessoa e, assim, deve
compreender que como existe o gosto pelo livre, moderno, atrativo, existe também, o gosto pelo
tradicional e conservador.
Considerando que em uma plateia temos vários tipos de Pessoas a atender, com gostos muito
variados, é recomendável para a adequada apresentação pessoal do orador:
VESTIMENTA
• Corretamente ajustada ao corpo (nem muito colada, nem larga demais);
• Corretamente ajustada ao tamanho (nem muito curta, nem comprida demais);
• A mais sóbria possível, a roupa não deve chamar mais a atenção do que a pessoa;
• Evitar alças, decotes e excesso de transparência.
SAPATOS
• De preferência baixos, para um conforto maior;
• Limpos e em perfeito estado de conservação, o que inclui graxa e solado em boas condições.
O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção
especial a ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas
palavras. Por exemplo, não demonstre tristeza quando falar de alegria. Evite falar com as mãos nos
bolsos, com os braços cruzados ou nas costas.
Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar
a ideia de que está inseguro ou hesitante.
Seja bem-humorado - Nenhum estudo comprovou que o bom-humor consegue convencer ou
persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse, os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é
óbvio que um orador bem-humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade.
Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a
apresentação mais leve, descontraída e interessante. Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o
orador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade.
Prepare-se para falar - Saiba o máximo que puder sobre a matéria que irá expor, isto é, se tiver de
falar 15 minutos, saiba o suficiente para discorrer pelo menos 30 minutos.
Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a forma de exposição.
Faça exercícios falando sozinho na frente do espelho, ou se tiver condições, diante de uma câmera de
vídeo. Atenção para essa dica - embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à apresentação,
de maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala atinja bom nível de espontaneidade fale com
pessoas. Reúna um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, ou de classe, e converse
bastante sobre o assunto que irá expor.
Use toda argumentação disponível: pesquisas, estatísticas, exemplos, comparações, estudos
técnicos e científicos, etc.
Se, eventualmente, perceber que os ouvintes apresentam algum tipo de resistência, defenda os
argumentos refutando essas objeções.
Finalmente, depois de expor os argumentos e defendê-los das resistências dos ouvintes, diga qual
foi o assunto abordado, para que a plateia possa guardar melhor a mensagem principal.
Tenha uma postura correta - Evite os excessos, inclusive das regras que orientam sobre postura.
Alguns, com o intuito de corrigir erros, partem para os extremos e condenam até atitudes que, em
determinadas circunstâncias, são naturais e corretas.
Assim, cuidado com o "não faça", "não pode", "está errado" e outras afirmações semelhantes.
Prefira seguir sugestões que dizem "evite", "desaconselhável", "não é recomendável", e outras que se
pareçam com essas.
Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou
fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas
esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação,
reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc, caso contrário, é preferível que fique parado.
Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação.
Procure falar olhando para todas as pessoas da plateia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora
para a esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se
comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura
mais natural.
CABELOS
• Bem cortados;
• De preferência presos;
• Limpos
BARBA
• Bem aparada.
UNHAS
• Devidamente tratadas, limpas;
• Não se admite esmalte danificado;
• Dê preferência a cores rosadas.
MAQUILAGEM / PERFUME
• Sóbria;
• Florais, coloniais;
• Desodorante seco.
POSTURA E GESTICULAÇÃO
O orador deve através dos gestos e movimentos demonstrar entusiasmo e vivacidade, embora com
moderação.
Gesticulação e movimentos bem naturais dão grande variedade e vitalidade a conversação; não os
empregando, o orador poderá parecer constrangido e se, ao contrário, empregá-los em excesso ou de
maneira forçada chamará a atenção para eles e não para o assunto.
MANEIRISMO
Evitar os maneirismos, dentre os quais o mais comum é brincar com qualquer objeto que esteja por
perto. Portanto, o orador deve agir com a maior naturalidade, levando em consideração a comunicação
de ideias que é mais importante que muitos detalhes.
CUIDE DA GRAMÁTICA
Um erro gramatical, dependendo de sua gravidade, poderá atrapalhar a sua fala em seu conteúdo e
destruir a imagem que deseja demonstrar.
Toda gramática precisa ser correta, mas principalmente, faça uma revisão de concordância e
conjugação de verbos.
Lembre-se de que a leitura é uma excelente fonte de
aprendizado.
TENHA INÍCIO, MEIO E FIM
Toda fala precisa ter início, meio e fim. (início 10%, desenvolvimento 75% e fim 15%)
No início, procure conquistar o ouvinte desarmando suas resistências e conquistando seu interesse e
atenção com cortesia.
No meio, prepare o que vai ser abordado.
No final, faça uma breve recapitulação em apenas um a ou duas frases, faça o resumo e verifique se foi
entendido.
O tamanho e a intensidade dos gestos devem atender ao tipo de auditório que você enfrenta.
REGRA GERAL:
Quanto maior o auditório ou mais inculto, maiores e mais largos deverão ser os gestos; quanto menor o
auditório ou mais bem preparado, menores e mais moderados deverão ser os gestos.
Os gestos devem ser indicados, representados em parte, quase nunca completados. Alguns erros
comuns são cometidos até por aqueles que ocupam posições hierárquicas importantes e que as
plateias que os ouvem duvidam da formação e da competência de quem os comete.
Os mais graves são: "fazem tantos anos", "menas", "a nível de", "somos em seis", "meia tola", entre
outros.
Saiba quem são os ouvintes - Se você fizer a mesma apresentação diante de plateias diferentes talvez
até possa ter sucesso, mas por acaso. A previsão, entretanto , é que não atinja os objetivos pretendidos.
Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma
apresentação.
Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o assunto e a faixa
etária predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com
maiores chances de se apresentar bem.
Tenha começo, meio e fim - Guarde essa regrinha simples e muito útil para organizar uma
apresentação. Anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que falou. Depois de cumprimentar os
ouvintes e conquistá- los com elogios sinceros, ou mostrando os benefícios da mensagem, conte qual o
tema que irá abordar. Ao anunciar qual o assunto que irá desenvolver, a plateia acompanhará seu
raciocínio com mais facilidade, porque saberá aonde deseja chegar.
Em seguida, transmita a mensagem, sempre facilitando o entendimento dos ouvintes. Se, por exemplo,
deseja apresentar a solução para um problema, diga antes qual é o problema. Pretende-se falar de
uma informação atual, esclareça inicialmente como tudo ocorreu até que a informação nova surja.
Não confie na memória - leve um roteiro como apoio - Algumas pessoas memorizam suas
apresentações palavra por palavra imaginando que assim se sentirão mais confiantes. A experiência
demonstra que, de maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de
uma palavra importante na ligação de duas ideias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para
continuar. O pior é que ao decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente
para falar de improviso e ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como
contornar o problema.
Use um roteiro com as principais etapas da exposição e frases que contenham ideias completas.
Assim, diante da plateia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando,
comparando, discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Depois, leia a próxima frase e
faça outros comentários apropriados à nova informação, estabeleça outras comparações, introduza
observações diferentes até concluir essa etapa do raciocínio aja assim até encerrar a apresentação.
Uma grande vantagem desse recurso é que você se sentirá seguro por ter um roteiro com toda a
sequência da apresentação, ao mesmo tempo que terá a liberdade para desenvolver o raciocínio
diante do público.
Se a sua apresentação for mais simples poderá recorrer a um cartão de notas, uma cartolina mais ou
menos do tamanho da palma da mão, que deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras, e
todas as informações que possam mostrar a sequência das ideias. Com esse recurso você bate os
olhos nas palavras que estão no cartão e vai se certificando que a sequência planejada está sendo
seguida.
Use uma linguagem correta - Uma escorregadela na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a
prejudicar sua apresentação. Entretanto, alguns erros grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a
da instituição que estiver representando.
A CABEÇA
O semblante é a parte mais expressiva de todo o corpo. Funciona como uma tela onde as imagens do
nosso interior são apresentadas em todas as dimensões. Trabalha também como identifica dor de
coerência e de sinceridade das palavras. Deve demonstrar exatamente aquilo que se está dizendo.
A BOCA
A boca comunica tanto quando fala, quanto quando cala. É ela que determina a simpatia do
semblante.
A IMPORTÂNCIA DO SORRISO
O sorriso poderá quebrar barreiras aparentemente intransponíveis. Ele desarma adversários, conquista
inimigos, muda opiniões, abre vontades e corações. É um elemento especial na comunicação e deve
ser largamente utilizado.
A COMUNICAÇÃO VISUAL
De todo o semblante, os olhos possuem importância mais evidenciada para o sucesso da expressão
verbal.
ATITUDES QUE DEVEM SER EVITADAS
• Fugir com os olhos (para baixo, para cima, para todos os lados), pois dá a impressão de que não tem
aa tenção do orador;
• extremo também deve ser evitado, pois olhar insistentemente deixa o ouvinte pouco à vontade;
• Olhar desconfiado (de um lado para outro), pois gera incerteza da atenção merecida pelo ouvinte;
• Olhar fixo, pois dá a impressão de comportamento hostil do orador;
• Olhar de “limpador de para-brisa” (por cima, para os lados);
• Olhar perdido.
Posicione-se na cadeira sem rigidez, mas com elegância. Coloque os dois pés no chão ou cruze as
pernas. Mantenha a cabeça levantada, mas sem exageros, para não projetar uma imagem arrogante.
Não faça gestos exagerados nem fique balançando as pernas ou se mexendo de um lado para outro
na cadeira giratória.
Fale com emoção - demonstre interesse e envolvimento pelo assunto.
O JEITO SIMPLES DE FALAR BEM E CONQUISTAR PLATEIAS
Veja como pode ser simples planejar e fazer apresentações de sucesso.
Acompanhe passo a passo um conjunto de regras que irão ajudá-lo a falar em público com segurança e
desembaraço.
A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação - Se você cometer alguns
erros técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e
espontânea tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem
a mensagem. Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a
plateia poderá duvidar das suas intenções.
A técnica será útil quando preservar suas características e respeitar seu estilo de comunicação.
Apresentando-se com naturalidade, irá se sentir seguro, confiante e suas apresentações serão mais
eficientes.
Todas essas recomendações ajudam no momento de falar, mas nada substitui uma consistente
preparação. Use sempre todo o tempo de que dispõe.
COMO OLHAR
Deve-se olhar não apenas com os olhos, mas com todo o corpo.
VOZ – DICÇÃO – VOCABULÁRIO
Sua voz é um dos seus cartões de visita. Ela é muito importante e vai fazer com que o auditório aceite
seu discurso. Para que você obtenha sucesso com a sua voz, é preciso primeiro conhecê-la. O modo
como você começa as frases, forma vogais, faz pausa, tudo isso é muito importante para um bom
discurso. O exercício mais importante é a leitura em voz alta. Leia para você mesmo. Mas quais são os
elementos que você deve trabalhar na sua voz para melhorar a dicção?
Existem alguns fatores que podem ser analisados separadamente na sua voz. Vamos a eles:
a) Volume – Este elemento está associado à modulação do discurso. Caso sua apresentação dure
mais de 03 minutos é necessário modular o volume vocal (falar mais alto e mais baixo, mais depressa
e mais devagar). Em pequenos intervalos, de 45 segundos a 1 minuto e meio, fale mais baixo e mais
lentamente. Lembre-se, porém, que sempre a sua voz deve ser ouvida por todo o auditório. Após este
intervalo, volte ao seu ritmo normal de forma brusca e energética. Isto vai tornar suas apresentações
mais atraentes. Tome cuidado com a implementação desta técnica, ela requer muito treino para que
você obtenha êxito. Porém, ao falar mais alto, a sua voz tende a sair mais fina e desarmoniosa,
exigindo bastante cuidado.
b) Andamento e Ritmo – Este elemento está associado à quão rapidamente você articula as palavras
e sons, ou seja, sua dicção. Para melhorar bastante neste fator, recomendamos que todos os
“quebras-línguas” que seguem adiante sejam treinados e lidos com fluência. Na realização destes
exercícios sugerimos que cada quebra-língua seja lido 03 vezes seguidas, rapidamente, em voz alta,
sem titubear (pare para respirar quando for necessário). O segredo reside em começar a pronunciar
fonemas no lugar de palavras.
O conjunto dos fonemas forma as palavras e o conjunto das palavras forma as orações. Levando este
hábito para a sua vida diária , você terá uma dicção mais perfeita. Observe:
• prestidigitador prestativo e prestatório está prestes a prestar a prestidigitação prodigiosa e prestigiosa.
• As pedras pretas da pedreira de Pedro Pedreiras são os pedregulhos com que Pedro apedrejou três
potras prenhas.
• Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
DISCURSO DE IMPROVISO
Falar de improviso é fazer um discurso que não tenha sido previamente trabalhado.
Pode ocorrer que você seja solicitado a fazer uso da palavra, estando desprevenido. É de bom aviso
que esteja capacitado a dizer alguma coisa que faça sentido e que seja pertinente ao assunto da
reunião.
Assim, quando for convidado a uma reunião, procure obter o máximo de informações sobre o evento e
seus participantes. Forme seu ponto de vista sobre o assunto e, se for chamado, diga ao auditório o
que pensa a respeito.
O improviso tem também as três fases do discurso, ou seja: abertura ou apresentação,
desenvolvimento e conclusão.
Recomenda-se que o improviso tenha duração de três a cinco minutos.
ATIVIDADES:
Atividade 01: Leia o texto a seguir:
Escolha uma das dicas de abordagem acima que você considere muito importante e descreva como você a
usaria na prática diante um cliente:
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Atividade 02:
De acordo com a leitura feita esta semana, escreva um parágrafo comentando a frase de autor
desconhecido citada no texto:
“De nada vale nosso conhecimento se não soubermos expressá-lo no mundo”.
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Atividade 03:
Quais são alguns pontos necessários para que sua comunicação seja eficiente?
Atividade 04:
De acordo como texto lido, como deve ser a comunicação visual de um profissional de vendas?
SEMANA 3
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
TEXTO 1:
LÍNGUA FALADA E LÍNGUA ESCRITA
A língua e a escrita são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio
posterior de uma língua.
A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade, é
acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias.
A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais
disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a
diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:
Fatores regionais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e
outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua.
Pode haver diferenças entre a língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um
cidadão do interior do estado.
Fatores culturais: uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não
teve acesso à escola.
Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos:
quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos
discursando em uma solenidade de formatura, por exemplo.
Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua
chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso praticamente
restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática,
biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo.
Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e
linguagem adulta.
A língua muda, ainda, conforme o grupo social, a região e o contexto histórico. São as chamadas
variações linguísticas. A gíria e o jargão são algumas dessas variações.
ATIVIDADES:
Atividade 01:
Após a leitura do texto acima, o que você pode dizer sobre “falar certo e falar errado?”
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Atividade 02: Leia o texto abaixo:
“Muitas vezes, cidadãos são marginalizados por não saberem empregar a norma culta na hora de
falar ou de escrever. Esse comportamento é chamado de preconceito linguístico. A língua é viva e sofre
modificações de acordo com o contexto. É um engano pensar que haja certos ou errados absolutos. Há
razões históricas para que comunidades inteiras se expressem de uma forma e não de outra. Exigir que
todos empreguem a mesma linguagem é um desrespeito às diferenças.”
(SARMENTO, Leila Lavar. Oficina de Redação. São Paulo: Moderna, 2003 vol. 3, 7ª série, pág. 131.)
Quando utilizamos a linguagem coloquial, decerto que não estamos preocupados com as normas
gramaticais. Por isso, falamos de maneira rápida, espontânea, descontraída, popular e regional com o
intuito de interagir com as pessoas. Dessa forma, é comum usar gírias, estrangeirismos, abreviar e criar
palavras, cometer erros de concordância, os quais não estão de acordo com a norma culta.
De acordo com o texto “Língua falada e língua escrita”, lido anteriormente, qual foi o fator linguístico
predominante na última fala da personagem acima?
a) Fator cultural
b) Fator profissional
c) Fator natural
d) Fator regional
Atividade 04:
SEMANA 4
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- Linguagem verbal e não verbal;
- Comunicação global.
A linguagem verbal é aquela expressa através de palavras escritas ou faladas, ou seja, a linguagem
verbalizada.
Já a linguagem não verbal utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens
nas placas e as cores na sinalização de trânsito.
Vale ressaltar que ambas são modalidades comunicativas, sendo a comunicação definida pela troca
de informações entre o emissor e o receptor com a finalidade de transmitir uma mensagem (conteúdo).
Nesse sentido, a linguagem representa o uso da língua em diversas situações comunicativas.
As duas modalidades são muito importantes e utilizadas no dia a dia, no entanto, a linguagem verbal
é a mais empregada.
Quando escrevemos um e-mail, utilizamos a linguagem verbal, expressa pela escrita, e quando
observamos as cores do semáforo, estamos diante da linguagem visual (não verbal).
Em resumo, se a transmissão de informações na mensagem é realizada mediante o uso de palavras, trata-
se de um discurso verbal. Caso contrário, se a mensagem não é produzida pela escrita, estamos utilizando
um discurso com linguagem não verbal.
Linguagem Mista
Além da linguagem verbal e não verbal há a linguagem mista (ou híbrida), a qual agrega essas duas
modalidades, ou seja, utiliza a linguagem verbal e não verbal para produzir a mensagem.
ATIVIDADES:
Atividade 01: Leia a tirinha abaixo:
Fonte: http://depositodocalvin.blogspot.com
Identifique na tirinha elementos que confirmem o uso da linguagem verbal e da não verbal:
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a) Linguagem verbal
b) Linguagem não verbal
c) Linguagem mista
d) Linguagem regional
Atividade 03:
Quando assistimos a um jogo de futebol, as linguagens verbais e não verbais estão envolvidas. Qual
delas abaixo representa a linguagem verbal usada nas partidas de futebol?
a) Bandeiras de impedimento
c) Cartões vermelho e amarelo
b) Locutor de futebol
d) O apito do juiz
a) gritos da torcida:
_______________________________________________________________________
b) cores das bandeiras: ___________________________________________________________________
c) número das camisas: ___________________________________________________________________
d) gestos, apitadas e cartões do juiz e dos bandeirinhas:
__________________________________________
Atividade 05:
a) A linguagem verbal e não verbal são duas modalidades de comunicação que nunca são empregadas
juntas.
b) A linguagem verbal representa a linguagem formal, enquanto a linguagem não verbal é representada pela
linguagem informal.
c) A linguagem verbal é sempre culta e segue os padrões da gramática da língua.
d) A linguagem verbal também pode ser chamada de linguagem mista, pois utiliza diversas variantes da
língua.
SEMANA 5
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- A importância da leitura.
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
A leitura é ato criativo, o que significa pensar nos diferentes modos de ler e nos mais
surpreendentes objetivos por parte do leitor. Posso praticar a leitura como distração ou como tarefa
vinculada a uma pesquisa acadêmica, como forma de aprender a escrever, como busca de soluções
profissionais ou existenciais, como inspiração para conhecer a mim mesmo, como forma de preencher a
solidão, ou como caminho de solidariedade.
Uma outra maneira de ler é a filosófica. Ler filosoficamente é ler para pensar. Não um pensar qualquer,
exercício mental apenas. Filosofar é um pensar responsável, em busca de tudo aquilo que nos torne mais
humanos. A leitura com espírito filosófico não teme inventar problemas. Tudo o que não inventamos é falso,
repetindo o poeta Manoel de Barros. O encontro com as verdades humanas depende de nossa abertura
para o inesperado. Ir ao encontro dessas verdades é um modo radical de estudar.
As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de
lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada
vez mais pobres. A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que
podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação.
Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois
se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.
Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos.
Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos
posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as
teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado. Durante a leitura
descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que
ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e
compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles
sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a
"compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas
que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a
que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo -
embora, muitas vezes, não nos demos conta. A atividade de leitura não corresponde a uma simples
decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Ângela
Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em
mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.
Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios
do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que
englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo
pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses
diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo
interativo. Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da
leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume.
Conforme afirma Leonardo Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são
seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura.
[...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é coautor.
A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é,
acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da
leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua
leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a
essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com
suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura.
Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma
Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha:
[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo;
perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma
aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia.
Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem
constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente
frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece
maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de
trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos
e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão.
E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por
curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a
estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está
inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a
sobrevivência do homem.
Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor.
Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a
leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac
prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar,
ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e
valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e
prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.
ATIVIDADES:
Atividade 01:
De acordo com o texto lido, o que você entende da frase? "A leitura com espírito filosófico não
teme inventar problemas".
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Atividade 02:
De acordo com o texto, o que você entende por “Pensamento Cognitivo da Leitura”?
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Atividade 03:
Cite, em sua opinião, alguns benefícios pessoais e/ou profissionais que podemos adquirir
quando passamos a compreender as entrelinhas:
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SEMANA 6
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- Estratégias de leitura;
- Interpretação textual.
Texto 1:
ESTRATÉGIAS DE LEITURA
As estratégias de leitura dizem respeito às formas utilizadas pelo leitor para facilitar a compreensão
dos dados informativos de um texto. Assim, os procedimentos adotados por cada um se diferenciam, uma
vez que nem todos assimilam conhecimento da mesma forma. Algumas pessoas encontram dificuldades em
ler, pois acham cansativo, monótono e difícil. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, o indivíduo ainda
não encontrou um meio estratégico para promover sua leitura de maneira prática. Então, vejamos algumas
táticas de leitura que podem despertar interesse e ser um incentivo à leitura:
Leitura em voz alta – enquanto lê em voz alta, a concentração é facilitada, já que a leitura silenciosa pode
sofrer interferências de pensamentos alheios ao assunto tratado no texto.
Exposição de pensamentos – é quando o leitor expõe, verbaliza o que está pensando a respeito do que lê.
Esta prática desperta o interesse da pessoa por aquela leitura sem que perceba.
Identificação dos fatores chaves – o leitor identifica os elementos mais importantes da narrativa: os
verbos, as personagens, as características e qualidades principais. Qual o objetivo do texto? E para qual
tipo de leitor? Qual o posicionamento do autor: a favor ou contra? Perguntas como estas são feitas e
respondidas pelo próprio leitor depois de analisadas novamente no texto.
Representação visual dos acontecimentos – à medida que lê, o indivíduo faz reproduções mentais
acerca dos fatos. Dessa forma, o conteúdo é internalizado através das imagens obtidas através da leitura.
Antecipação das informações – diz respeito ao conhecimento prévio que o leitor possui a respeito do que
lê. Assim, enquanto faz a leitura vai se lembrando do que já sabe sobre o tema abordado e presumindo o
que virá a seguir. Este método causa tranquilidade e conforto.
Questionário – fazer perguntas sobre o texto torna a leitura fácil para algumas pessoas. Trata-se de
elaborar um questionário sobre a leitura, o qual é respondido pelo próprio leitor. Porém, há a possibilidade
do mesmo tecer uma pergunta ao lado de cada parágrafo que julgar mais importante. Assim, quando ler a
pergunta que fez, saberá do que se trata o parágrafo em questão.
Resumo – fazer uma síntese do texto à medida que lê. A cada período mais importante, o leitor escreve
uma oração que o resume em um papel ou então no próprio livro, ao lado do parágrafo.
Para Refletir:
Qual é a forma que você utiliza para fazer suas leituras?
E o que poderia ser melhorado a partir das técnicas
apresentadas?
Texto 2:
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Interpretar um texto não é simplesmente saber o que se passa na cabeça do autor quando ele
escreve. É, antes, inferir. Se eu disser: “Levei minha filha caçula ao parque”, pode-se inferir que tenho mais
de uma filha. Ou seja, inferir é retirar informações implícitas e explícitas do texto. E será com essas
informações que o candidato irá resolver as questões de interpretação na prova. Para ler e entender um
texto é preciso atingir dois níveis de leitura:
1- Informativa e de reconhecimento;
2-Interpretativa.
A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro contato com o texto, extraindo-se
informações e se preparando para a leitura interpretativa. Durante a interpretação grife palavras chave,
passagens importantes; tente ligar uma palavra à ideia-central de cada parágrafo. A última fase de
interpretação concentra-se nas perguntas e opções de respostas. Marque palavras como não, exceto,
respectivamente, etc., pois fazem diferença na escolha adequada.
Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. Leia a frase anterior e posterior para ter
ideia do sentido global proposto pelo autor.
ATIVIDADES:
Atividade 01:
Das estratégias de leitura citadas no texto 1 acima, descreva, com suas palavras, qual delas você já
faz uso quando lê:
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Atividade 02:
Qual das estratégias citadas no Texto 1 você sabe que precisa melhorar para o desenvolvimento de
suas habilidades profissionais? Comente o que precisa ser melhorado:
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Atividade 03:
Responda em cada questão a seguir, o que você pode inferir (interpretar) sobre as frases, mesmo
que não esteja visivelmente escrito nelas. Veja o exemplo:
Exemplo: Parei de fumar.
Significa que eu fumava.
a) Eu gostaria muito de ter um irmão.
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b) Apareceu a primeira ruga em seu rosto.
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d) Todos os estudantes desta Universidade possuem mais de 18 anos de idade. Sofia estuda nesta
Universidade.
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SEMANA 7
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- Coerência e coesão;
- Objetividade.
Coerência e Coesão
Introdução
Escrever, para muitos, nunca foi fácil, e isso é evidente quando somos convidados a produzir um
texto escrito. Escrever é dar sentido as ideias, organizando-as. Mas como organizá-las de forma que a
mensagem seja compreendida pelo receptor? Existem alguns mecanismos que nos ajudam a relacionar as
ideias de forma que elas sejam claras e objetivas. A coerência e a coesão são dois desses mecanismos.
Vamos conhecê-los.
Coesão
Produzir um texto coeso significa organizar as ideias, de forma que haja concordância, relação entre
os diversos elementos que constituem um texto. Dentre os mecanismos de coesão, podemos citar:
concordância verbal e nominal, regência verbal, colocação pronominal, retomadas por pronomes ou
sinônimos, conexão oracional etc. Assim, escrever de forma coesa é atentar aos detalhes de um texto,
articular as partes que o compõem, tornando-o compreensivo ao receptor.
Coerência
A coerência significa a ligação lógica e harmoniosa da linguagem, ou seja, o sentido do texto deve
estar claro e ordenado. Na produção de um texto coerente, deve-se considerar também o público a que se
destina a mensagem e o gênero textual que será utilizado como instrumento para transmiti-la. As ideias, os
argumentos utilizados em um texto coerente, não podem se contradizer. Vejamos dois exemplos:
Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária do país, porque consideram
injusta a atual distribuição de terras. Porém, o ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de
rebeldia, uma vez que o projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem-terra (BELLEZI,
2007).
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
(Carlos Drummond de Andrade)
ATIVIDADES:
Atividade 01:
Identifique a ordem em que as frases devem aparecer, para que constituam um texto coeso e
coerente:
I - Elas não são mais feitas em locais precários, e sim em grandes estúdios onde há cuidado com a higiene.
II - As técnicas se refinaram: há mais cores disponíveis, os pigmentos são de melhor qualidade e
ferramentas como o laser tornaram bem mais simples apagar uma tatuagem que já não se quer mais.
III - Vão longe, enfim, os tempos em que o conceito de tatuagem se resumia à velha âncora de marinheiro.
IV - Nos últimos dez ou quinze anos, fazer uma tatuagem deixou de ser símbolo de rebeldia de um estilo de
vida marginal.
(Texto de Marcelo Marthe: Tatuagem com bobagem. Veja, 05 mar. 2008, p. 86.)
a) II, I, III, IV
b) IV, II, III, I
c) IV, I, II, III
d) III, I, IV, II
Atividade 02:
Assinale a frase correta quanto às normas gramaticais do português padrão, à coesão textual e à
coerência:
a) Em Florianópolis, os salários são, em média, 50% menores do que os de Brasília, mas, apesar do custo de
vida ser menor.
b) O Chico Oliveira foi o único namorado que tive; eu conheci ele através da internet e logo fiquei locamente
apaixonada.
c) “O Estatuto da Cidade avançou em relação à CF, ao prever a obrigatoriedade do Plano Diretor não-só para
cidades com mais de vinte mil habitantes (art.182, parágrafo2º), como também em outras hipóteses”.
d) A taxa de desemprego subiu para 9,4% em maio, a maior desde 1983, mas a perda de postos de trabalho
ficou em 345 mil, bem inferior ao esperado, de 520 mil vagas.
Atividade 03:
Cada um tem seu modo de ser: eu, por exemplo, detesto solidão, por isso, procuro sempre estar
em lugares com bastante silêncio, ou seja, sem ninguém para interferir no meu constante pensar
a vida.
Qual seria a incoerência no texto acima? Explique com suas palavras:
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Referências Bibliográficas:
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez,
1994.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. Curitiba. Ed.
Positivo, 2008.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 1992.
MARCUSCHI, Luiz A. Linguística textual: o que é e como se faz. Recife, UFPE. Séries DEBATES. V1,
1983.
SARMENTO, Leila Lavar. Oficina de Redação. São Paulo: Moderna, 2003 vol. 3, 7ª série, pág. 131.
CANSIAN, Glaucia Lopes & PORRUA, Regiane Pinheiro Dionísio. E-Tec – Escola Técnica Aberta do
Brasil. Instituto Federal. Paraná, 2011.
MARTHE, Marcelo: Tatuagem com bobagem. Veja, 05 mar. 2008, p. 86.
INTERNET: http://depositodocalvin.blogspot.com