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SUMÁRIO
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 2
POLÍTICA MONETÁRIA 2
SERVIÇOS E PRODUTOS BANCÁRIOS 2
CARTÕES DE DÉBITO 2
CARTÕES DE CRÉDITO (DINHEIRO DE PLÁSTICO) 2
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC) 3
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR COM INTERVENIÊNCIA (CDCI) 3
CRÉDITO RURAL 4
CADERNETA DE POUPANÇA 5
CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB) 5
BOLSA DE VALORES 6
BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS 6
CRIPTOMOEDAS 6
EXERCÍCIOS 10
GABARITO 12

MUDE SUA VIDA!


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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
POLÍTICA MONETÁRIA
É o Conjunto de ferramentas utilizadas pelas autoridades monetárias de um país para
realizar a gestão do meio circulante, do credito e das taxas de juros. Isso se dá com o intuito de
controlar a liquidez da economia, ou seja, a quantidade de moeda e a velocidade da circulação
da mesma na economia. Existem duas abordagens sobre a política monetária:

 Expansionista: quando o intuito das autoridades monetárias é aumentar a


quantidade / velocidade da circulação da moeda, visando baixar as taxas de
juros e estimular os empréstimos.
 Restritiva: quando o intuito é reduzir a quantidade e a velocidade da
circulação da moeda, visando conter os empréstimos através do aumento das
taxas de juros.

SERVIÇOS E PRODUTOS BANCÁRIOS

CARTÕES DE DÉBITO
Os cartões magnéticos são utilizados para saques, depósitos e pagamento de contas
nos caixas eletrônicos de atendimento 24 horas, podendo também serem chamados de cartão
de débito. Dessa forma, são uma forma de pagamento eletrônico que permite a dedução do
valor de uma compra diretamente na conta corrente ou poupança do possuidor do cartão. O
uso dos cartões de débito apresenta as seguintes vantagens:

 Não necessita análise de crédito


 Não existem encargos
 Permitem operações on-line
 Maior controle dos gastos
 Não são objeto de furto direto

CARTÕES DE CRÉDITO (DINHEIRO DE PLÁSTICO)


Criado para estimular a aquisição de bens e serviços é amplamente utilizado por
estabelecimentos comerciais que devem ser filiados a bandeira do cartão. Para o comerciante
o cartão de crédito garante o recebimento da venda efetuada. Há cartões para pessoa física e
para pessoa jurídica.

Tarifas que podem ser cobradas no cartão de crédito.

 Anuidade.
 Emissão de segunda via do cartão.
 Pelo seu uso no saque em espécie.

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 Pelo seu uso para pagamento de contas.


 Pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.

Existem cartões que atendem necessidades diferenciadas, para públicos específicos. Os


tipos de cartões seguem abaixo:

 Cartão de afinidade - é um cartão de crédito em que grupos, associações ou


empresas exibem a sua marca ou logotipo. Possuem as mesmas funções dos
outros cartões, mas as associações vinculadas recebem um percentual da
anuidade ou do faturamento das utilizações efetuadas pelos associados.

 Cartão Co-branded - são cartões ligados a empresas de renome na rede


varejista, companhias áreas, entre outros, oferecem bônus, descontos ou milhas
na utilização desses cartões. Como exemplo: Fiat, GM, Azul Linhas Aéreas.

 Cartões Pivate Label - cartões de loja - só são aceitos nos estabelecimentos da


rede varejista comissória do cartão.

 Smart Cards (cartões inteligentes) - são dotados de chip, são praticamente


isentos de falsificação e possuem uma ampla armazenagem de informações.
Possuem agenda eletrônica, ficha médica, carteira de documentos entre outros
dados.

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)


É um financiamento direcionado a aquisição de bens de consumo duráveis que possam
ser alienados fiduciariamente - modalidade em que o bem financiado fica alienado em favor
da instituição financeira credora - como por exemplo: veículos, máquinas e equipamentos.
Seguem as principais características do CDC:

 Ter prazo livre, mas o prazo praticado no mercado é de até 72 meses;


 Taxa pode ser pré ou pós-fixada;
 O pagamento se dá em parcelas periódicas, normalmente mensais;
 Exige-se, obrigatoriamente, o seguro do bem alienado enquanto durar o prazo
da operação.

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR COM INTERVENIÊNCIA (CDCI)


É uma modalidade de financiamento que surgiu com as grandes empresas
especializadas em mercado varejista e que possuíam tradição em vendas financiadas, já que
nessa modalidade os bancos financiam as empresas, que por sua vez financiam o cliente,
proporcionando assim prazos maiores aos clientes.
Em síntese, o lojista financia o cliente e o banco financia o lojista.

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CRÉDITO RURAL
O crédito rural está relacionado ao suprimento de recursos financeiros destinados
exclusivamente ao incremento das atividades agrícolas. Os bancos comerciais e múltiplos com
carteira comercial são obrigados a operar nesse segmento, já que essas instituições são
obrigadas a manter em aplicações 25 % do saldo médio diário dos recursos à vista sujeitos ao
recolhimento compulsório.
As instituições que captam recursos por meio da poupança rural (como o Banco do
Brasil, BNB e os bancos cooperativos) são obrigadas a cumprir a exigibilidade de aplicar no
mínimo 65% dos recursos desta captação
Podem ser beneficiários do crédito rural, além dos produtores rurais e suas
cooperativas, as pessoas jurídicas ou físicas que, mesmo não se enquadrando como produtor
rural, dediquem-se às seguintes atividades vinculadas:

 Pesquisa ou produção de mudas


 Pesquisa ou produção de sêmen
 Prestação de serviços de inseminação artificial
 Serviços mecanizados rurais
 Medição de lavoura
 Atividades florestais

Quais são as exigências essenciais para concessão de crédito rural?

 idoneidade do tomador;
 apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de desconto;
 observância de cronograma de utilização e de reembolso;
 oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
 fiscalização pelo financiador;
 liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas
associações formais ou informais, ou organizações cooperativas;
 observância das recomendações e restrições do zoneamento agroecológico e do
Zoneamento Ecológico-Econômico
 (ZEE).

CARACTERIZAÇÃO DO CRÉDITO RURAL PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (WWW.AGRICULTURA.GOV.BR)

O Crédito Rural abrange recursos destinados a custeio, investimento ou comercialização.


As suas regras, finalidades e condições estão estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR),
elaborado pelo Banco Central do Brasil. Essas normas são seguidas por todos os agentes que
compõem o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), como bancos e cooperativas de
crédito. Os créditos de custeio ficam disponíveis quando os recursos se destinam a cobrir
despesas habituais dos ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de colheita. Já os
créditos de investimento são aplicados em bens ou serviços duráveis, cujos benefícios
repercutem durante muitos anos. Por fim, os créditos de comercialização asseguram ao
produtor rural e a suas cooperativas os recursos necessários à adoção de mecanismos que
garantam o abastecimento e levem o armazenamento da colheita nos períodos de queda de
preços.
O produtor pode pleitear as três modalidades de crédito rural como pessoa física ou
jurídica. As cooperativas rurais são também beneficiárias naturais do sistema.

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Ano a ano, o governo Federal tem alocado cada vez mais recursos para o crédito rural. A
maior parte do dinheiro destina-se a créditos de custeio para cobrir os gastos rotineiros com
as atividades no campo. Esse dinheiro é tomado diretamente nos bancos ou por meio das
cooperativas de crédito.
A oferta de linhas de créditos para investimentos conta com recursos do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) e dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste, Norte e
Nordeste, conhecidos, pela ordem, como FCO, FNO e FNE.

CADERNETA DE POUPANÇA
A caderneta de poupança é o tipo de investimento de mais baixo risco (é aplicação mais
conservadora do mercado). Os valores são remunerados - em regra - com base na Taxa
Referencial do dia do depósito (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês que serão creditados
no dia do “aniversário” do depósito.
Houve alteração na forma de remuneração da poupança. As poupanças abertas após
maio de 2012 têm rentabilidade da seguinte maneira:

 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%;
 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do
período de rendimento, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou
inferior a 8,5%.

Os depósitos efetuados no dia 29, 30 ou 31 serão remunerados como se tivessem sido


efetuados no 1° dia do mês subsequente As cadernetas de poupança de pessoa física têm
rentabilidade mensal e são isentas do Imposto de Renda, contudo as cadernetas de poupança
de pessoa jurídica com fins lucrativos tem rentabilidade trimestral, com incidência de Imposto
de Renda sobre os rendimentos.

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB)


Estes certificados de depósitos bancários são títulos nominativos emitidos pelos bancos
e vendidos ao público como forma de captação de recursos.
Os CDBs são negociados a partir de uma taxa bruta de juros anual, e não levam em
consideração a tributação ou a inflação. Além disso, podem ser negociados a qualquer
momento dentro do prazo contratado mas, quando negociadas a um prazo menor do que
aquele mínimo previsto (30, 60 ou 90 dias para os títulos pré-fixados). Existem os seguinte
tipos de CDBs:

 CDB - Prefixado - Os CDBs prefixados são títulos que não têm prazo mínimo,
não podendo ter o seu vencimento em sábados, domingos, ou feriados. A
rentabilidade destes títulos é determinada na hora da aplicação
 CDB - Pós-fixado - Os CDBs pós-fixados podem ser oferecidos pelos bancos com
ou sem liquidez diária, rendem de acordo com o desempenho de indicadores
 CDB - com Swap - Os CDBs com swap são títulos que podem ser negociados
com remuneração pré-fixada ou pósfixada de acordo com o desempenho de
indicadores

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BOLSA DE VALORES
A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de sociedades de
capital aberto (públicas ou privadas) e outros valores mobiliários, tais como as opções.
Pode ser organizada na forma de uma sociedade civil sem fins lucrativos, que mantém o
local ou o sistema de negociação eletrônico adequado à ação de transações de compra e venda
de títulos e valores mobiliários. Porém, o mais usual hoje em dia é que as bolsas de valores
atuem como sociedades anônimas, visando lucro através de seus serviços. No caso de ser
organizada como sociedade civil, seu patrimônio é representado por títulos pertencentes às
sociedades corretoras que a compõem; se for organizada como S.A., este patrimônio é
composto por ações. A bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação,
divulgando - com rapidez, amplitude e detalhes - as operações realizadas.

BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS


As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de
efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas
em pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e
operacionalizar um mercado de derivativos livre e transparente, que proporcione aos agentes
econômicos a oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de
preço de commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de
todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro
possa influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira, patrimonial
e administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.

CRIPTOMOEDAS

O que são criptomoedas?


Genericamente, uma criptomoeda é um tipo de dinheiro – como outras moedas com as
quais convivemos cotidianamente – com a diferença de ser totalmente digital. Além disso, ela
não emitida por nenhum governo (como é o caso do real ou do dólar, por exemplo).

Mas isso é possível? Para explicar que sim, Fernando Ulrich, autor do livro Bitcoin: A
moeda na era digital, faz uma analogia bem simples: “O que o e-mail fez com a informação, o
Bitcoin fará com o dinheiro”. Antes da internet, as pessoas dependiam dos correios para
enviar uma mensagem a quem estivesse em outro lugar. Era preciso um intermediário para
entregá-la fisicamente – inimaginável para quem tem acesso a e-mail e outros serviços de
mensageria.

Algo semelhante acontecerá com as moedas virtuais no futuro. “Com o Bitcoin você pode
transferir fundos de A para B em qualquer parte do mundo sem jamais precisar confiar em um
terceiro para essa simples tarefa”, explica Ulrich no livro.

Embora o Bitcoin seja a moeda digital mais conhecida, o conceito de criptomoeda é


anterior a ele. Segundo o site Bitcoin.org, mantido pela comunidade ligada ao Bitcoin, as
criptomoedas foram descritas pela primeira vez em 1998 por Wei Dai, que sugeriu usar a

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criptografia para controlar a emissão e as transações realizadas com um novo tipo de


dinheiro. Isso dispensaria a necessidade da existência de uma autoridade central, como
acontece com as moedas convencionais.

Para que servem


As criptomoedas podem ser usadas com as mesmas finalidades do dinheiro físico em si.
As três principais funções são servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais;
reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro; e ainda como unidade de
conta, quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela.

Na visão de Ulrich, moedas como o Bitcoin ainda não adquiriram o status de unidade de
conta, em função da grande volatilidade a que seus preços estão sujeitos por enquanto.

O que é mineração?
Para entender o que é mineração, é preciso saber que as moedas digitais – como o
Bitcoin – representam um código complexo que não pode ser alterado. As transações
realizadas com elas são protegidas por criptografia.

Como não há uma autoridade central que acompanhe essas transações, elas precisam
ser registradas e validadas uma a uma por um grupo de pessoas, que usam seus
computadores para gravá-las no chamado blockchain.

O blockchain é um enorme registro de transações. Segundo Ulrich, trata-se de um banco


de dados público onde consta o histórico de todas as operações realizadas com cada unidade
de Bitcoin (outras moedas digitais se baseiam nessa mesma tecnologia). Cada nova transação
– uma transferência entre duas pessoas, por exemplo – é verificada contra o blockchain, para
assegurar que os mesmos Bitcoins não tenham sido previamente usados por outra pessoa.

Quem registra as transações no blockchain são os chamados mineradores. Eles oferecem


a capacidade de processamento dos seus computadores para realizar esses registros e
conferir as operações feitas com as moedas – em troca disso, são remunerados com novas
unidades delas. Bitcoins são criados conforme os milhares de computadores que formam essa
rede conseguem resolver problemas matemáticos complexos que verificam a validade das
transações incluídas no blockchain.

Em outras palavras, a mineração representa a criação de novas unidades de alguns tipos


de moedas digitais. Se mais computadores passam a ser usados para aumentar a capacidade
de processamento voltada à mineração, os problemas matemáticos que precisam ser
resolvidos se tornam mais difíceis. Isso acontece exatamente para limitar o processo de
mineração.

“O Bitcoin foi projetado de modo a reproduzir a extração de ouro ou outro metal


precioso da Terra: somente um número limitado e previamente conhecido de bitcoins poderá
ser minerado”, explica Ulrich em seu livro. (Mais detalhes na seção “Bitcoin” deste guia)

Como funciona a variação de preço


Basicamente, o preço das moedas digitais varia segundo a boa e velha lei da oferta e da
demanda. Nas épocas em que as criptomoedas ganham mais atenção, é normal que elas sejam
mais procuradas pelos investidores, o que amplia o volume de compras – e
consequentemente, os preços tendem a subir.

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“Há somente um número limitado de bitcoins em circulação e novos Bitcoins são criados
em uma taxa previsível e decrescente, o que significa que a demanda deva seguir este nível
para manter seu preço estável”, explica o site Bitcoin.org.

Por ser um mercado ainda pequeno, poucas operações com criptomoedas são capazes de
causar um impacto relevante nas cotações. Em um período de apenas três meses em 2017, por
exemplo, o preço do Bitcoin saltou de cerca de US$ 4.370 para US$ 13.800. Pouco mais de um
ano depois, já havia recuado novamente para US$ 3.500. As cotações, como se vê, podem ser
bastante voláteis.

Principais criptomoedas
Embora o Bitcoin seja a moeda digital mais conhecida – as duas palavras muitas vezes
tidas como sinônimos – existe uma variedade de outros tipos, com características distintas.
Conheça as principais criptomoedas disponíveis no mercado:

Bitcoin
Bitcoin (BTC) é a mais conhecida das moedas digitais. Trata-se do primeiro sistema de
pagamentos global totalmente descentralizado. Foi desenhado em 2008, em meio à crise
financeira global iniciada no mercado americano de hipotecas, com o objetivo de substituir o
dinheiro de papel, além de eliminar a necessidade da presença de bancos para intermediar
operações financeiras.

Segundo o site Bitcoin.org, a primeira especificação do Bitcoin e prova de conceito foram


publicados em um artigo assinado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo de um programador
(ou grupo de programadores) até hoje não identificado. Ele inventou a lógica de
funcionamento do blockchain, sistema que possibilitou a existência do Bitcoin.

No artigo, Nakamoto estabeleceu que haverá no máximo 21 milhões de bitcoins em


circulação. Estima-se que a última moeda será minerada no ano de 2140.

Bitcoin Cash
O Bitcoin Cash (BCH) é uma nova versão do Bitcoin original, criada mais recentemente –
em agosto de 2017. Ela foi desenvolvida numa tentativa de aperfeiçoar a primeira moeda, que
conta com taxas consideradas elevadas e demanda um tempo grande de processamento de
cada operação.
A principal diferença é que o Bitcoin Cash possui um limite de tamanho de bloco de 8
MB, bem maior que o de 1 MB do Bitcoin original. Com isso, as confirmações das transações
podem acontecer de maneira mais rápida e também com taxas mais baixas. Isso garante a ela
uma escala ainda maior que a da sua predecessora.

Quem tinha Bitcoins recebeu em suas carteiras a mesma quantidade de Bitcoin Cash
quando foi criada. As regras de funcionamento são semelhantes às do ativo original, também
com um limite de 21 milhões de moedas.

Ethereum
Existem algumas semelhanças, mas também diferenças, entre o Bitcoin e o Ethereum
(ETH). A moeda digital original, na verdade, se chamava Ether. Em 2016, no entanto, um
hacker encontrou uma falha no sistema e, a partir dela, conseguiu roubar o equivalente a US$
50 milhões em Ether. Diante de dúvidas sobre o que seria do futuro da moeda, a comunidade
que a mantinha optou por criar uma nova rede.

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O Ether original – alvo do roubo – passou a ser chamado de Ethereum Classic e a moeda
que começou a circular na nova rede ganhou o nome de Ethereum. Com o apoio da
comunidade, ela vale mais que a sua primeira versão.

Originalmente, o Ether não foi criado para ser uma moeda digital como o Bitcoin. A ideia
era que se tornasse um ativo para recompensar os desenvolvedores pelo uso da plataforma
Ethereum em seus projetos. Trata-se de uma plataforma descentralizada utilizada para
executar “contratos inteligentes”, que são operações realizadas automaticamente quando
certas condições são cumpridas.

O blockchain também é a base para a validação das transações com Ethereum, para
garantir a segurança e ainda evitar fraudes. Assim como no caso do Bitcoin, a criação de novas
moedas também se baseia no processo de mineração. Hoje, o Ethereum está entre as
criptomoedas mais negociadas do mundo.

Tether
Ao contrário do Bitcoin e outras moedas digitais, o Tether (USDT), lançado em 2014 por
uma empresa de mesmo nome, é uma stablecoin, porque tem lastro em uma moeda física. A
proposta dessa criptomoeda é de manter uma paridade com o dólar americano. Ou seja, para
cada Tether emitido é preciso haver um dólar equivalente em caixa.

Desde que a criptomoeda foi criada, no entanto, especialistas questionam a paridade, já


que a empresa não oferecia transparência sobre como fazia para segui-la. Em 2019, foi
anunciado que nem todo Tether está realmente lastreado em um dólar. Segundo a empresa,
100% deles são garantidos, mas não apenas por moeda tradicional, como também por
equivalentes de caixa e outros ativos ou recebíveis de empréstimos feitos pela Tether a
terceiros.

A característica do Tether é ser uma moeda estável que representa moedas físicas no
mundo digital. Devido à menor volatilidade, ele se tornou uma boa opção para realizar
transferências entre sistemas e com diferentes criptomoedas. Assim, investidores se
protegem das variações de preço de outros ativos e evitam o risco de ter perdas significativas
durante essas operações.

O Tether é predominantemente negociado na Bitfinex, uma grande bolsa de


criptomoedas, que tem acionistas e executivos em comum com a Tether (a empresa
controladora da moeda). Embora possua algumas vantagens em relação a outros ativos
digitais, já esteve envolvido em grandes polêmicas.

Já houve, por exemplo, uma acusação da Procuradoria Geral de Nova York de que a
Bitfinex teria usado reservas do Tether para cobrir um rombo de US$ 850 milhões nas suas
contas a partir de 2018. Outra suspeita é de que a moeda tenha sido utilizada por um
especulador em operações para manipular o preço do Bitcoin no mercado, com conhecimento
ou até envolvimento da Bitfinex. São acontecimentos ainda por esclarecer.

Ripple
O Ripple (XRP) é um protocolo de pagamento distribuído criado em 2011, e a moeda
desse sistema é a XRP. Uma característica da plataforma Ripple é suportar na sua rede outros
tokens representando moedas tradicionais e até outros bens. A ideia é que o sistema permita
realizar pagamentos seguros e instantâneos.

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Idealizado pelo desenvolvedor Ryan Fugger, o empresário Chris Larsen e o programador


Jed McCaleb, o Ripple foi criado em 2012. Não se trata apenas de uma moeda, mas de um
sistema em que qualquer moeda – incluindo a criptomoeda mais conhecida, o Bitcoin – possa
ser negociada. Em certa medida, o funcionamento Ripple se assemelha em algum grau ao dos
bancos, por aceitar vários ativos e facilitar a realização das transações.

Justamente por isso, o Ripple vai na contramão do discurso sobre as moedas digitais em
geral, que têm como ideal a não dependência do sistema financeiro tradicional para realizar
operações. Outra característica diferente do sistema é que não há um processo de mineração,
como no caso do Bitcoin e do Ethereum.

Litecoin
O Litecoin (LTC) foi criado em 2011 por um ex-funcionário do Google chamado Charlie
Lee e tem muitas características semelhantes ao Bitcoin. A principal diferença está no
processo de mineração, que busca reduzir o tempo necessário para confirmar transações
feitas com a moeda. A intenção é de que seja mais fácil para qualquer pessoa participar do
processo de criação de novos Litecoins.

Por conta do processamento mais rápido de transações, o Litecoin é considerado uma


alternativa melhor para a realização de operações no dia a dia. O Bitcoin, por sua vez,
funcionaria melhor como uma reserva de valor. O Litecoin foi projetado para produzir mais
unidades, com um limite de 84 milhões de moedas, contra 21 milhões do Bitcoin.

Fonte - https://www.infomoney.com.br/guias/criptomoedas/

EXERCÍCIOS

VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão - Finanças


1 – Assinale a alternativa correta sobre o Certificado de Depósitos Bancários (CDB).
A) É uma obrigação de pagamento passada de um capital aplicado em depósito a prazo
fixo em instituições financeiras.
B) Não incide Imposto de Renda sobre os rendimentos produzidos pelo CDB.
C) Não pode ser negociado antes de seu vencimento.
D) Se for prefixado, é informado ao investidor, no momento da aplicação, quanto irá
pagar em seu vencimento.
E) Trata-se de um título de alto risco, visto que está vinculado à solvência da instituição
financeira.

IADES - 2019 - BRB - Escrituário


2 – Quanto às diferenças entre bancos digitalizados e bancos digitais, assinale a
alternativa correta.
A) Um banco digital pode permitir que o próprio cliente ajuste o respectivo limite de
transferência ou do cartão de crédito e, por medida de segurança, demandar que tal cliente
dirija-se a um caixa eletrônico ou agência para concluir o processo.
B) Permitir que o cliente abra a própria conta corrente sem precisar sair de casa e não
cobrar taxa de manutenção da conta são os únicos requisitos obrigatórios que diferenciam um
banco digital de um banco digitalizado.

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C) Para que um banco seja considerado digital, basta que disponibilize um ambiente de
internet banking e aplicativos móveis, mesmo que, por medida de segurança, seja necessário
instalar softwares de segurança adicionais que possam comprometer a experiência do cliente.
D) Demandar que o cliente se dirija a um caixa eletrônico para desbloquear o respectivo
cartão ou senha de internet é aceitável para bancos digitalizados, mas não para bancos
digitais.
E) Disponibilizar serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços, tais como os
exigidos pela Resolução nº 3.919, art. 2º , inciso I, do Banco Central, é o que define um banco
como digital.

IADES - 2019 - BRB - Escrituário


3 – O sistema bancário vem passando por um processo acelerado de transformação
digital. Entretanto, o nível de maturidade digital varia de banco para banco. A respeito desse
assunto, assinale a alternativa correta.
A) Uma característica do banco digital é a realização de processos não presenciais, como
o envio de informações e documentos por meio digital e a coleta eletrônica de assinatura para
a abertura de contas.
B) Um banco digital é o mesmo que um banco digitalizado, visto que ambos apresentam
o mesmo nível de automação dos processos.
C) A oferta de canais de acesso virtual representa o mais alto nível de maturidade digital.
D) O banco digitalizado dispensa o atendimento presencial e o fluxo físico de
documentos.
E) Por questão de segurança, o banco digital permite a consulta de produtos e serviços
financeiros por meio de canais eletrônicos, mas ainda não permite a contratação.

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GABARITO
1–D
2–D
3–A

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