br
SUMÁRIO
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 2
POLÍTICA MONETÁRIA 2
SERVIÇOS E PRODUTOS BANCÁRIOS 2
CARTÕES DE DÉBITO 2
CARTÕES DE CRÉDITO (DINHEIRO DE PLÁSTICO) 2
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC) 3
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR COM INTERVENIÊNCIA (CDCI) 3
CRÉDITO RURAL 4
CADERNETA DE POUPANÇA 5
CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB) 5
BOLSA DE VALORES 6
BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS 6
CRIPTOMOEDAS 6
EXERCÍCIOS 10
GABARITO 12
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
POLÍTICA MONETÁRIA
É o Conjunto de ferramentas utilizadas pelas autoridades monetárias de um país para
realizar a gestão do meio circulante, do credito e das taxas de juros. Isso se dá com o intuito de
controlar a liquidez da economia, ou seja, a quantidade de moeda e a velocidade da circulação
da mesma na economia. Existem duas abordagens sobre a política monetária:
CARTÕES DE DÉBITO
Os cartões magnéticos são utilizados para saques, depósitos e pagamento de contas
nos caixas eletrônicos de atendimento 24 horas, podendo também serem chamados de cartão
de débito. Dessa forma, são uma forma de pagamento eletrônico que permite a dedução do
valor de uma compra diretamente na conta corrente ou poupança do possuidor do cartão. O
uso dos cartões de débito apresenta as seguintes vantagens:
Anuidade.
Emissão de segunda via do cartão.
Pelo seu uso no saque em espécie.
CRÉDITO RURAL
O crédito rural está relacionado ao suprimento de recursos financeiros destinados
exclusivamente ao incremento das atividades agrícolas. Os bancos comerciais e múltiplos com
carteira comercial são obrigados a operar nesse segmento, já que essas instituições são
obrigadas a manter em aplicações 25 % do saldo médio diário dos recursos à vista sujeitos ao
recolhimento compulsório.
As instituições que captam recursos por meio da poupança rural (como o Banco do
Brasil, BNB e os bancos cooperativos) são obrigadas a cumprir a exigibilidade de aplicar no
mínimo 65% dos recursos desta captação
Podem ser beneficiários do crédito rural, além dos produtores rurais e suas
cooperativas, as pessoas jurídicas ou físicas que, mesmo não se enquadrando como produtor
rural, dediquem-se às seguintes atividades vinculadas:
idoneidade do tomador;
apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de desconto;
observância de cronograma de utilização e de reembolso;
oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
fiscalização pelo financiador;
liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas
associações formais ou informais, ou organizações cooperativas;
observância das recomendações e restrições do zoneamento agroecológico e do
Zoneamento Ecológico-Econômico
(ZEE).
Ano a ano, o governo Federal tem alocado cada vez mais recursos para o crédito rural. A
maior parte do dinheiro destina-se a créditos de custeio para cobrir os gastos rotineiros com
as atividades no campo. Esse dinheiro é tomado diretamente nos bancos ou por meio das
cooperativas de crédito.
A oferta de linhas de créditos para investimentos conta com recursos do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) e dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste, Norte e
Nordeste, conhecidos, pela ordem, como FCO, FNO e FNE.
CADERNETA DE POUPANÇA
A caderneta de poupança é o tipo de investimento de mais baixo risco (é aplicação mais
conservadora do mercado). Os valores são remunerados - em regra - com base na Taxa
Referencial do dia do depósito (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês que serão creditados
no dia do “aniversário” do depósito.
Houve alteração na forma de remuneração da poupança. As poupanças abertas após
maio de 2012 têm rentabilidade da seguinte maneira:
0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%;
70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do
período de rendimento, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou
inferior a 8,5%.
CDB - Prefixado - Os CDBs prefixados são títulos que não têm prazo mínimo,
não podendo ter o seu vencimento em sábados, domingos, ou feriados. A
rentabilidade destes títulos é determinada na hora da aplicação
CDB - Pós-fixado - Os CDBs pós-fixados podem ser oferecidos pelos bancos com
ou sem liquidez diária, rendem de acordo com o desempenho de indicadores
CDB - com Swap - Os CDBs com swap são títulos que podem ser negociados
com remuneração pré-fixada ou pósfixada de acordo com o desempenho de
indicadores
BOLSA DE VALORES
A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de sociedades de
capital aberto (públicas ou privadas) e outros valores mobiliários, tais como as opções.
Pode ser organizada na forma de uma sociedade civil sem fins lucrativos, que mantém o
local ou o sistema de negociação eletrônico adequado à ação de transações de compra e venda
de títulos e valores mobiliários. Porém, o mais usual hoje em dia é que as bolsas de valores
atuem como sociedades anônimas, visando lucro através de seus serviços. No caso de ser
organizada como sociedade civil, seu patrimônio é representado por títulos pertencentes às
sociedades corretoras que a compõem; se for organizada como S.A., este patrimônio é
composto por ações. A bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação,
divulgando - com rapidez, amplitude e detalhes - as operações realizadas.
CRIPTOMOEDAS
Mas isso é possível? Para explicar que sim, Fernando Ulrich, autor do livro Bitcoin: A
moeda na era digital, faz uma analogia bem simples: “O que o e-mail fez com a informação, o
Bitcoin fará com o dinheiro”. Antes da internet, as pessoas dependiam dos correios para
enviar uma mensagem a quem estivesse em outro lugar. Era preciso um intermediário para
entregá-la fisicamente – inimaginável para quem tem acesso a e-mail e outros serviços de
mensageria.
Algo semelhante acontecerá com as moedas virtuais no futuro. “Com o Bitcoin você pode
transferir fundos de A para B em qualquer parte do mundo sem jamais precisar confiar em um
terceiro para essa simples tarefa”, explica Ulrich no livro.
Na visão de Ulrich, moedas como o Bitcoin ainda não adquiriram o status de unidade de
conta, em função da grande volatilidade a que seus preços estão sujeitos por enquanto.
O que é mineração?
Para entender o que é mineração, é preciso saber que as moedas digitais – como o
Bitcoin – representam um código complexo que não pode ser alterado. As transações
realizadas com elas são protegidas por criptografia.
Como não há uma autoridade central que acompanhe essas transações, elas precisam
ser registradas e validadas uma a uma por um grupo de pessoas, que usam seus
computadores para gravá-las no chamado blockchain.
“Há somente um número limitado de bitcoins em circulação e novos Bitcoins são criados
em uma taxa previsível e decrescente, o que significa que a demanda deva seguir este nível
para manter seu preço estável”, explica o site Bitcoin.org.
Por ser um mercado ainda pequeno, poucas operações com criptomoedas são capazes de
causar um impacto relevante nas cotações. Em um período de apenas três meses em 2017, por
exemplo, o preço do Bitcoin saltou de cerca de US$ 4.370 para US$ 13.800. Pouco mais de um
ano depois, já havia recuado novamente para US$ 3.500. As cotações, como se vê, podem ser
bastante voláteis.
Principais criptomoedas
Embora o Bitcoin seja a moeda digital mais conhecida – as duas palavras muitas vezes
tidas como sinônimos – existe uma variedade de outros tipos, com características distintas.
Conheça as principais criptomoedas disponíveis no mercado:
Bitcoin
Bitcoin (BTC) é a mais conhecida das moedas digitais. Trata-se do primeiro sistema de
pagamentos global totalmente descentralizado. Foi desenhado em 2008, em meio à crise
financeira global iniciada no mercado americano de hipotecas, com o objetivo de substituir o
dinheiro de papel, além de eliminar a necessidade da presença de bancos para intermediar
operações financeiras.
Bitcoin Cash
O Bitcoin Cash (BCH) é uma nova versão do Bitcoin original, criada mais recentemente –
em agosto de 2017. Ela foi desenvolvida numa tentativa de aperfeiçoar a primeira moeda, que
conta com taxas consideradas elevadas e demanda um tempo grande de processamento de
cada operação.
A principal diferença é que o Bitcoin Cash possui um limite de tamanho de bloco de 8
MB, bem maior que o de 1 MB do Bitcoin original. Com isso, as confirmações das transações
podem acontecer de maneira mais rápida e também com taxas mais baixas. Isso garante a ela
uma escala ainda maior que a da sua predecessora.
Quem tinha Bitcoins recebeu em suas carteiras a mesma quantidade de Bitcoin Cash
quando foi criada. As regras de funcionamento são semelhantes às do ativo original, também
com um limite de 21 milhões de moedas.
Ethereum
Existem algumas semelhanças, mas também diferenças, entre o Bitcoin e o Ethereum
(ETH). A moeda digital original, na verdade, se chamava Ether. Em 2016, no entanto, um
hacker encontrou uma falha no sistema e, a partir dela, conseguiu roubar o equivalente a US$
50 milhões em Ether. Diante de dúvidas sobre o que seria do futuro da moeda, a comunidade
que a mantinha optou por criar uma nova rede.
O Ether original – alvo do roubo – passou a ser chamado de Ethereum Classic e a moeda
que começou a circular na nova rede ganhou o nome de Ethereum. Com o apoio da
comunidade, ela vale mais que a sua primeira versão.
Originalmente, o Ether não foi criado para ser uma moeda digital como o Bitcoin. A ideia
era que se tornasse um ativo para recompensar os desenvolvedores pelo uso da plataforma
Ethereum em seus projetos. Trata-se de uma plataforma descentralizada utilizada para
executar “contratos inteligentes”, que são operações realizadas automaticamente quando
certas condições são cumpridas.
O blockchain também é a base para a validação das transações com Ethereum, para
garantir a segurança e ainda evitar fraudes. Assim como no caso do Bitcoin, a criação de novas
moedas também se baseia no processo de mineração. Hoje, o Ethereum está entre as
criptomoedas mais negociadas do mundo.
Tether
Ao contrário do Bitcoin e outras moedas digitais, o Tether (USDT), lançado em 2014 por
uma empresa de mesmo nome, é uma stablecoin, porque tem lastro em uma moeda física. A
proposta dessa criptomoeda é de manter uma paridade com o dólar americano. Ou seja, para
cada Tether emitido é preciso haver um dólar equivalente em caixa.
A característica do Tether é ser uma moeda estável que representa moedas físicas no
mundo digital. Devido à menor volatilidade, ele se tornou uma boa opção para realizar
transferências entre sistemas e com diferentes criptomoedas. Assim, investidores se
protegem das variações de preço de outros ativos e evitam o risco de ter perdas significativas
durante essas operações.
Já houve, por exemplo, uma acusação da Procuradoria Geral de Nova York de que a
Bitfinex teria usado reservas do Tether para cobrir um rombo de US$ 850 milhões nas suas
contas a partir de 2018. Outra suspeita é de que a moeda tenha sido utilizada por um
especulador em operações para manipular o preço do Bitcoin no mercado, com conhecimento
ou até envolvimento da Bitfinex. São acontecimentos ainda por esclarecer.
Ripple
O Ripple (XRP) é um protocolo de pagamento distribuído criado em 2011, e a moeda
desse sistema é a XRP. Uma característica da plataforma Ripple é suportar na sua rede outros
tokens representando moedas tradicionais e até outros bens. A ideia é que o sistema permita
realizar pagamentos seguros e instantâneos.
Justamente por isso, o Ripple vai na contramão do discurso sobre as moedas digitais em
geral, que têm como ideal a não dependência do sistema financeiro tradicional para realizar
operações. Outra característica diferente do sistema é que não há um processo de mineração,
como no caso do Bitcoin e do Ethereum.
Litecoin
O Litecoin (LTC) foi criado em 2011 por um ex-funcionário do Google chamado Charlie
Lee e tem muitas características semelhantes ao Bitcoin. A principal diferença está no
processo de mineração, que busca reduzir o tempo necessário para confirmar transações
feitas com a moeda. A intenção é de que seja mais fácil para qualquer pessoa participar do
processo de criação de novos Litecoins.
Fonte - https://www.infomoney.com.br/guias/criptomoedas/
EXERCÍCIOS
C) Para que um banco seja considerado digital, basta que disponibilize um ambiente de
internet banking e aplicativos móveis, mesmo que, por medida de segurança, seja necessário
instalar softwares de segurança adicionais que possam comprometer a experiência do cliente.
D) Demandar que o cliente se dirija a um caixa eletrônico para desbloquear o respectivo
cartão ou senha de internet é aceitável para bancos digitalizados, mas não para bancos
digitais.
E) Disponibilizar serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços, tais como os
exigidos pela Resolução nº 3.919, art. 2º , inciso I, do Banco Central, é o que define um banco
como digital.
GABARITO
1–D
2–D
3–A