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POR QUE A IGREJA PRECISA DE TEÓLOGOS?

Parakalw/ ou/n “Rogo-vos, pois, irmãos,


ùu`ma/j( avdelfoi,( dia. tw/n que apresenteis os vossos
oivktirmw/n tou/ Qeou/ corpos em sacrifício
parasth/sai ta. sw,mata u`mw/n vivo, santo e agradável a
qusi,an zw/san a`gi,an Deus, que é o vosso culto
euva,reston tw/| qew|/( th.n racional”. Romanos 12: 1
logikh.n latrei,an u`mw/n.

De início, cito o original grego de Romanos 12: 1, com sua tradução, para focalizar a
expressão “th.n logikh.n latrei,an u`mw/n”. No Novo Testamento, “logiko,j” trás a conotação
do racional, espiritual, aquilo que pertence à mente e à alma. 2 A Bíblia Shedd, em 1ª Pedro
2:2, traduz “logiko,j” por “espiritual”. Diz: “o genuíno leite espiritual” (to. logiko.n a;dolon
ga,la). A Imprensa Bíblica Brasileira, em sua edição revista e corrigida de 1982, traduz o
termo em 1ª Pedro 2:2, por “racional”. Assim, “logikh.n latrei,an””” pode apontar para o labor
teológico como um culto em que as faculdades mentais estão em plena atividade de raciocínio
em favor de Deus. Por si, esta expressão já aponta para a necessidade de a Igreja fazer
teologia. Afinal, o que é a teologia senão o “lo,goj” de Deus sendo tratado de modo
“logiko,j”? Em outras palavras, a palavra de Deus sendo refletida de modo racional.
O teólogo Karl Barth, em seu livro Introdução à Teologia Evangélica, 1ª preleção:
Explanações, diz:

A teologia representa um dos empreendimentos humanos costumeiramente


qualificados de “científicos” que têm por finalidade perceber um objeto ou uma área
como fenômeno, compreendê-lo em seu sentido e tematizá-lo em todo o alcance de
sua existência – e isso, dentro do caminho indicado pelo próprio objeto em questão. O
termo “teologia” parece indicar que ela, por ser uma ciência particular (e muito
particular!) visaria perceber, compreender e tematizar a “Deus”.3

Pontos específicos sobre o fazer teológico são colocados por Barth. Primeiro, a
cientificidade da teologia, com o seu método, que, pela expressão “dentro do caminho
indicado pelo próprio objeto em questão”, parece ser o indutivo. Segundo, a tarefa tríplice da
teologia: perceber, compreender e tematizar a Deus. Pelo fato de ser ciência, uma forma de
conhecimento, a teologia já se estabelece como necessária. Necessária porque é através desta
ciência que se estabelecem diretrizes de compreensão da divindade. O teólogo percebe Deus
quando entra em contacto com o conteúdo da revelação natural e/ou especial. Percebido o
conteúdo da revelação, o teólogo procura compreendê-lo, interpretá-lo. Somente após
perceber e interpretar o conteúdo da revelação, o teólogo pode tematizá-lo. Ou seja, participá-
lo à igreja e ao mundo. A igreja precisa do teólogo porque ele é o agente da tematização de
Deus. Tematizar Deus é justamente desenvolver proposição sobre o fenômeno que o teólogo
considera como responsável pela própria revelação. Assim, sem teólogo não existe um
conhecimento sistemático da divindade.
O fato é que, mesmo diante desta compreensão do fazer teológico, enfrenta-se uma
abordagem de senso comum que se distancia da compreensão da necessidade da teologia. São
muitos os seguimentos dentro da igreja que menosprezam, desvirtuam e estigmatizam aqueles
que valorizam a atividade teológica.

1
09/12/2006 – Formatura do STEN.
2
THE ANALYTICAL GREEK LEXICON OF THE NEW TESTAMENT. Pág. 249.
3
BARTH, Karl. Introdução à teologia evangélica. 5ª ed. São Leopoldo: Sinodal, 1996. Pág. 09.
Mesmo assim, em todas as épocas do cristianismo o fazer teológico sempre foi exigido
face às intempéries ideológicas que a igreja enfrentou. E, enfrentando-as, buscou ajuda,
justamente em seus teólogos. Pessoas que se davam à reflexão teológico-filosófica para
solucionarem os problemas e impasses doutrinários vividos pelos cristãos, como também dar
alento àqueles que enfrentaram tormentas existenciais.
A necessidade da teologia para nossos dias faz-se tão premente quanto em épocas
passadas. O teólogo Olson Grenz escreve:

A teologia é inevitável na medida em que o cristão (ou qualquer outra pessoa) procura
pensar de modo coerente e inteligente a respeito de Deus. E não somente é inevitável e
universal, como também valiosa e necessária.4

Que a Igreja precisa de pastores, missionários, obreiros em geral, ninguém contesta.


Mas há aqueles que, inadvertidamente, negam a necessidade de teólogos por parte da igreja.
Até que ponto aqueles que dizem que um Seminário prepara obreiros para as igrejas não
estariam negando que é também tarefa do Seminário preparar teólogos: pessoas que não só
apresentem a revelação para a igreja, mas que também tematizem esta mesma revelação para
o mundo; pessoas que saibam dialogar com os pensadores deste mundo?
Neste artigo, destacarei alguns aspectos práticos que respondem à pergunta que intitula
esta fala: POR QUE A IGREJA PRECISA DE TEÓLOGOS?

De início, quero dizer que teólogos são treinados para responder aos ataques
doutrinários, externos e internos, contra o cristianismo.
Ora, todo e qualquer empreendimento humano é passível de questionamentos.
Empreendimentos filosóficos, científicos, teológicos, religiosos, ou de qualquer outra ordem,
são passíveis de receber a abordagem questionadora de mentes afeitas à reflexão. Por que o
cristianismo estaria fora de qualquer questionamento? O cristianismo não é o supra-sumo das
produções culturais da humanidade, a ponto de não merecer críticas e refutações. Da mesma
forma que homens cristãos são contrários a muitas afirmações de outros ramos da cultura
humana, também são naturais as investidas de pensadores contra as afirmações do
cristianismo.
A história do cristianismo testemunha de muitos episódios em que homens se
levantaram para questionar as doutrinas cristãs. Naqueles momentos teólogos se fizeram
valer, dando respostas aos seus inquisidores.
No período da Igreja Primitiva apareceram homens como Celso, Luciano, Marcião,
Ário, etc., e movimentos como o montanismo e o gnosticismo com seus ramos, e outros
tantos movimentos considerados heréticos. As questões levantadas por estes homens e
movimentos foram questões pertinentes. Tanto que receberam a atenção de teólogos cristãos
contemporâneos daqueles. Na verdade, foi daqueles embates teológico-filosóficos que
surgiram definições doutrinárias que alicerçaram o cristianismo primitivo.
Na segunda metade do século I e início do século II viveu Inácio de Antioquia. São
conhecidas sete cartas escritas por Inácio. Cartas aos cristãos em Éfeso, Magnésia, Trália,
Roma, Filadélfia e Esmirna. Segundo os historiadores, Inácio sofreu martírio em Roma no
ano 110 ou 115 d. C. Segundo Olson, “Inácio legou com autoridade uma cristologia da
encarnação que afirmava Jesus Cristo como verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem
e que, com isso, ajudou a preparar o caminho para a plena afirmação do dogma da Trindade”.5

4
OLSON, Roger E. História da Teologia Cristã – 2000 anos de tradição e reformas – tradução: Gordon Chown. São Paulo: Editora VIDA,
2001. Pág. 14.
5
OLSON, Roger E. História da Teologia Cristã – 2000 anos de tradição e reformas – tradução: Gordon Chown. São Paulo: Editora VIDA,
2001. Pág. 47.
Na Idade Média, a história do cristianismo apresenta teólogos como Tomás de Aquino,
Agostinho, Nicolau de Cusa, Scoto Eriúgena, Mestre Eckart e outros. Homens que também
contribuíram para que a Igreja se enriquecesse teologicamente.
Na modernidade, o impasse teológico levantado pelo Movimento Protestante
disponibilizou à Igreja homens da estirpe de Lutero, Calvinho, Wicliff, Hus, Zwinglio, e
tantos outros. Homens que lançaram as bases da teologia protestante, numa resposta à teologia
católico-romana. Com isso, a Igreja se enriqueceu mais uma vez, teologicamente. E por que
esquecer o filósofo e teólogo alemão, Leibniz, que em toda a sua elaboração filosófica
encontra-se o ressoar de uma defesa do cristianismo contra céticos e ateus de sua época. Está
lá e cá a sua Teodicéia, espetacular apresentação teológico-filosófica da doutrina cristã.
Na contemporaneidade também surgiram homens dispostos a colocar o cristianismo
em xeque quanto as suas asseverações teológicas. Homens como Bertrand Russell, Voltaire e
outros apresentaram refutações às verdades cristãs, mas receberam também respostas por
parte de teólogos que entendem que estas investidas dos homens merecem respostas. São
homens como Schleiermacher, Adolf Harnack, Karl Barth, Rudolf Bultmann, Paul Tillich,
Bonhoeffer e tantos outros que deram respostas a perguntas do século XX; respostas que
ainda continuam pertinentes a muitas questões do século XXI.
Recentemente, recebi um boletim virtual da Sociedade de Jovens Pensadores Cristãos
sobre os novos ateus. Sobre estes, o boletim diz:

Três deles estão causando mais impacto. O primeiro é do zoólogo britânico Richard
Dawkins, um dos mais conhecidos pesquisadores do evolucionismo. Respeitado há
três décadas por suas pesquisas e seus livros de divulgação científica, ele publicou em
setembro o livro The God Delusion (algo como A Ilusão de Deus), baseado em um
documentário que fez para a TV inglesa. No mesmo tom, o neurocientista americano
Sam Harris publicou Letter to a Christian Nation (Carta a uma Nação Cristã), uma
espécie de desafio à fé cristã, amparado em uma crítica racional da religião. O mais
ponderado dos três é Dennett. No livro Breaking the Spell (que sairá neste mês pela
Editora Globo), ele oferece explicações naturais para o surgimento da fé e questiona o
papel das religiões.6

Estes citados são cientistas que investem racionalmente contra a fé cristã.


O que fica constatado é que apenas mentes treinadas, teológica e filosoficamente (e até
cientificamente), podem dar respostas aos questionamentos destes homens. E isto não
significa que estes questionamentos são coisas do demônio. Estes questionamentos são apenas
resultados do fato de que é impossível que todos os humanos pensem e entendam a revelação
da mesma forma, dando as mesmas respostas para perguntas consideradas fundamentais.
Pergunto: quem está respondendo ou irá responder a estes ataques? A Igreja do
passado não se fez de rogada e deu respostas. E a Igreja contemporânea? Quem responderá
por ela?
Karl Barth, discorrendo sobre o lugar da teologia, diz:

Usando linguagem militar: é a posição de sentinela que o teólogo necessariamente terá


de ocupar e de manter sob quaisquer circunstâncias na universidade ou em alguma
catacumba qualquer, sob pena de perder sua liberdade – mesmo que tal tarefa lhe
venha a desagradar ou que desagrade a quaisquer outras criaturas. 7

A Igreja, pois, precisa de teólogos porque, tal e qual uma sentinela, eles a defendem
dos ataques doutrinários e ideológicos.

6
Yahoo_grupos: Sociedade-de-Jovens-Pensadores-Cristãos. Edição 443 - 13/11/2006
7
BARTH, Karl. Introdução à teologia evangélica. 5ª ed. São Leopoldo: Sinodal, 1996. Pág. 18.
Além deste motivo, pode-se dizer que teólogos são treinados para apresentar
soluções aos problemas existenciais vividos pela Igreja.
Pode-se fazer um paralelo entre os trabalhos do cientista e do teólogo e entre os
trabalhos do médico e do pastor. O destaque aqui é para o fato de que “a teologia é... não
somente inevitável e universal, como também valiosa e necessária” 8. Neste ponto, é este dado
do universal que merece destaque. É o dado do universal que quero apontar no trabalho do
teólogo num paralelo com o trabalho do cientista. Posso dizer que o teólogo está para o
pastor, assim como o cientista está para o médico. O cientista e o teólogo estão voltados para
o homem universal. Enquanto o médico e o pastor estão voltados para o homem enquanto
indivíduo, o homem particular. O médico é tão dependente do cientista, quanto o pastor é
dependente do teólogo. E digo isto, tanto na esfera profissional, quanto na esfera existencial.
Profissionalmente, todos os médicos dependem do homem que se encontra em laboratórios
estudando, pesquisando e descobrindo drogas que curarão males da humanidade. Da mesma
forma, pastores e leigos são dependentes do teólogo que estuda, pesquisa e elabora
compreensões teológicas sobre os dados da revelação. Inácio de Antioquia é um exemplo do
teólogo que faz uma reflexão universal, a qual abrange todos os cristãos histórica e
institucionalmente. É o trabalho profissional, no sentido de um trabalho impessoal e universal;
um trabalho que é feito para dar consistência a uma instituição religiosa, qual seja o
cristianismo.
O aspecto existencial do trabalho teológico apresenta-se quando a elaboração teológica
universal sobre os dados da revelação é aplicada pelo pastor ao homem individual.
Cientificamente, o médico precisa conhecer o trabalho do cientista para que possa avaliar o
que está recebendo como indicação para a cura dos seus pacientes. Da mesma forma, um
pastor que não conhece o trabalho do teólogo, estará fadado a ser levado pelos ventos da
ignorância, arcando com maus resultados que serão refletidos na vida dos seus pastoreados.
Quando penso sobre a igreja e seus embates existenciais, não posso deixar de pensar
no teólogo alemão, Dietrich Bonhoeffer. Um homem que viveu apenas 39 anos. Mas que teve
uma ingerência significativa na atividade da Igreja alemã. Sua teologia foi suficientemente
comprometida com o princípio eclesiológico a ponto de resistir à política nacional socialista e
se engajar na resistência contra Hitler. Bonhoeffer foi um teólogo que, pela sua ação, soube
muito bem levar sua igreja a um compromisso existencial com a fé professada.9
Na América Latina, não é possível esquecer a Teologia da Libertação. Apesar de seus
problemas ideológicos, nela estão engajados teólogos que se preocupam com o sofrimento
humano. Teólogos que refletiram sobre Deus de uma perspectiva social, buscando minimizar
as mazelas vividas por tantos que, analogamente, vêem suas vidas refletidas na própria
história bíblica.
Deste passo posso concluir que a Igreja precisa de teólogos porque são eles que
engendram soluções para as mazelas existenciais do corpo de Cristo. Aqui se revela o lado
pastoral do teologar. Ajudar a igreja a navegar nos mares revoltos desta existência.
E por fim, quero acrescentar que teólogos são treinados para elaborar os dados da
revelação de modo que a Igreja tenha definida toda a sua dinâmica de existência quanto ao
seu relacionamento com Deus e consigo mesma.
A história eclesiástica testemunha que a igreja é um lugar de ensino, de magistério. É
fato que toda consciência de magistério implica uma consciência doutrinária e mesma
ideológica. Prova disto são as instituições magisteriais e acadêmicas que se implantam no
cristianismo para que a igreja receba treinamento prático e teológico-doutrinário. O
treinamento teológico não visa apenas a habilitar pessoas para enfrentar os ataques do mundo

8
OLSON, Roger E. História da Teologia Cristã – 2000 anos de tradição e reformas – tradução: Gordon Chown. São Paulo: Editora VIDA,
2001. Pág. 14.
9
http://www.sociedadebonhoeffer.org.br/quem_foi.htm (1 of 4) 9/12/2006 - 09:35:18
e/ou a fortalecer a igreja contra as marés revoltas da existência, mas, concomitantemente, a
possibilitar à igreja um relacionamento com Deus e consigo mesma de modo a refletir as
diretrizes da revelação. O teólogo é aquele que percebe, compreende e (sis)tematiza as
diretrizes da revelação conforme a refletir o que foi dito por Paulo em sua epístola aos
romanos: “Parakalw/ ou/n ùu`ma/j( avdelfoi,( dia. tw/n oivktirmw/n tou/ Qeou/ parasth/sai ta.
sw,mata u`mw/n qusi,an zw/san a`gi,an euva,reston tw/| qew|/( th.n logikh.n latrei,an
u`mw/n.”10 A atenção volta-se para “th.n logikh.n latrei,an u`mw/n”. A teologia é assim o
“culto lógico”, racional: “logikh.n latrei,an”. Como disse no início, um culto em que as
faculdades mentais estão em plena atividade de raciocínio em e a favor de Deus.
Todas as nossas atividades no chamado Reino de Deus, sejam elas catequéticas,
evangelísticas, pastorais, acadêmicas, etc., refletem uma postura teológica. Valem como
testemunho disto as nomenclaturas que estampamos em nossas denominações, seminários, e
igrejas e outras instituições. São provas disto ainda os vários nomes de nossas teologias:
teologia reformada; teologia tradicional; teologia liberal; teologia católica; teologia
protestante; teologia da prosperidade; e tantas outras nomenclaturas. Mesmo aqueles que se
dizem aversos à teologia têm uma teologia refletida em seu discurso. Não há como escapar
deste destino.
Cabe aqui a pergunta: quem estudou, pensou e elaborou estas vertentes teológicas que
são abraçadas pelos cristãos? Foi o povo? Não. Foram homens que se fizeram teólogos e
criaram uma perspectiva sua de interpretação da revelação. E os seus adeptos, por sua vez,
apresentaram-se e disseminaram o conteúdo de tal teologia. Estão lá Calvino, Armínio,
Lutero, e tantos outros. E, consciente ou inconscientemente, estão cá os seus seguidores a
defenderem os seus pressupostos teológicos.
Esta é, pois, a sina da Igreja: fazer teologia. Quer ela queira, quer não. Tanto para se
comunicar com o mundo, quanto para se comunicar consigo mesma e com Deus, a Igreja
precisa de teólogos. Não há como a Igreja escapar da tarefa teológica. Absolutamente, não.
Por isso a Igreja precisa de teólogos. Precisa dos tais porque são eles que respondem aos
ataques ideológicos, externos e internos, contra o cristianismo. A Igreja precisa de teólogos,
pois eles são treinados para apresentarem soluções quanto aos problemas existenciais vividos
pela Igreja. A Igreja precisa de teólogos, pois são eles que possibilitam à mesma um
relacionamento com Deus e consigo mesma de modo a refletir as diretrizes da Revelação.
De todo o exposto resulta que se ficarmos a formar apenas obreiros para as igrejas, se
não cultivarmos mentes afeitas ao raciocínio teológico estaremos apenas formando mentes
dependentes de outras mentes; mentes estas que não se contentam apenas com uma dimensão
prática dentro do Reino de Deus. Serão obreiros, sim! No entanto, dependerão de outros para
definirem o que pensar. Devemos formar obreiros, sim! Mas obreiros que sejam também
teólogos.

10
The Greek New Testament. Stuttgart: United Bible Societies. 1983. (Pro.j Rwmai/ouj: 12:1)

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