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Texto 3 FABRIS, Anne kresce. Ark moclene Dae Poule Ex periments, Zoo! obgines Consectuiomn. (a? Atle meocttina., ARTE MODERNA! ALGUMAS CONSIDERAGOES Anaateresa Fabris 1. A montesAnica Dk AUTONOMIA ‘A concepgio moderna de ace no pode ser disci do bica de nova formas de ingugem, de novos modos de per epydo em consonnels com a nova pabagem tecoloyice, © (Bote nova visto do faze tii enquanto produ au- Goma, enguano ciao que se explicta no proces de fepresentago eo nape do representado, O spec tevundamental da nova concepo € questo da atonomia {Isobea fi postulda por Goethe em 1799, 20 dissociate ‘i imieagio da manurenn 0 aetista deiea de ser atta quar {quer fundir ma mature, confuse com ea"! ovdeiar de lado postlado neoelisco,o poeta ale mio ttabelece um relagio ene a arte ¢ uma “leitimid- (de aca ineent,legiimidade que, em meados do século $e se tansforn a conespelo autdnoma da crag at Tica, Auronomia sgific "percep de que a rigio moder ‘ms ocupa um expago-tempo rn diferene daquele dara {ide enero exo ge, come eo, estemunha um mando em Constante matagio. Trams, para a arte, de uma mutasio ‘Struturalc peeepiva, A primeira explicia-e na busca de tins nova ila de tenia qu, ao aabamento extustvo da ‘bra raicionalconsapieoconfontodreto do arti com ‘Mhatéi eo concetoy do gl eta nto a verosilhanga Seadmicae sim a entnciagio do proceso criador como ft oda visi, da eset pisten eda organiasio de um espago ‘orado dels propre. A segunda digest dirstameste 20 ae vesinegnga Oe pep Peer eal tes dare Cea cop a nove merle com ‘nuago eno mas como cero, como ag de sre ‘Srstomiad, pereher que nao ¢ mois necenio eco. ‘Sree aque objet. O que esse ogo € ua signi Go ol ques onulwa dia pl tata eq Snes num epg conn edeconceante se ponsdo ‘Simos categoria radiconai™= Tens de are surge ¢ deseo numa sole Io ey ek eel eterno etait eee fra pecepgo do movimeno, da velotdade, do som eda types de tod eres, tod init, wn vex aoe 0 taps nosersoconccbe % x memo conta torrente Bebe eon shin do cnn nds com o re, oS Saee er ‘Dass ler eto na bse dens nitude: 3 oles Re ‘olin nce, fonentadors do etd burg, ceria doc denertn eer epost pts di ee rela saat ae cate {ue acelrame ma de prodaoed cxpnsio cpa. A Fenimeno ds as com a opie dst experincs anei. fc, cma feng das posturs pleas, fonts de eon finch de deprives com wm hoes no gu cig niin pareiaesarelegata um segundo plan ~porgencapar de ‘sole os poblenss pretends huasndade ge ce eel aera tens deun io determina dea, qe partava um dx fio comm ci relgio eaGlwos, pons em ce por serfs cries ect nem eelorpn ¢ ere ere eee ere ad nds per” A io negat do mundo burg, ons } t 2 eR ace: Renoir, Degas Psat, Sey CaleboreeBerthe Moist na tales Duran Ruel ch 1876 ena a epunda tude Albee Wolly, ertico de Le Figaro, no hesita em coloest a xponig sb a signo da lacus: Cinco silico, entre os gui amb mg pode cottas tingid pls our dame racara UN contro pura expsua crt Ee rtenor star dene nor nesigentespresanistas pear tela cree o- ‘nara sans top a tno arcade Ein qe EnV Endo epto nainoe pao ces plo rio ina er enoneada dsmantes ha tna cio dsntrumaorne cur, os embros dene vende da wn ecru leva again de odo gl {elas matrn de yon pcp sam vel pel ‘co em muestra ma bani? Uma afirmasSo de Wolf sobre ot perigos que uma ex posigio semelhone repreentava para 0 publico —um ¥2 az teria safdo dela e eta pasado 2 morder os tanseun fer acabs adauirindo os foros de dowtina cinta ho Final do eéculo XIX gragae teoris da degenerescenca for tmulads por Max Nord Aplicando 8 cura a teoria de Tombroso sobre a dageneraeio da personaidade humana, Nord evtende « aleance dor seres que constiufam um perign para niciedade: os degenerados no deveriam set dnarguistn eo lunaticos, mas também enere os “autores™ ‘ow astncas”, Seo artis quiseste salvarae deveria abr fr logica das eigncas naturals, pois elas apontavam o aminho pars a comservaio e para o bom uso da enersia (Montras acetes sobre a nove ceiizagdo, 1883)” Nordau far ewe rio desler, poi acredita que 0 aetsta moder, ‘napa de controlar seu impels, se dba levat peo lar xo das emagies e acaba por perarbar o expectador, que ‘ive a experiéncia de ims vida cerebelinstinevay dese Unda c nferoe (A degeneredo, 1892) Os impressionists So apresentados como um paradigma de degeneragio bog Comentnds- Ae Maden ‘omparados aos pacientes de Charcot, tan suas pesqusas Dneutalzadas pela ida da doenge mental ‘A reagio ers o volenta porgue a nova arte colocava em equ erengasconsoldada eporgue se afantava da arte of ‘al poudo-tali por apoogétiee xlebrativa. Como ers enh outro momnero da bitria da arte, dois sitemaeom “duns fangdes do pieura” (como dix Malus) enfentan sm, tent a0 presente; 0 outto, totalmente dominado Delo ralores do pando, spear de estentr por vas, uma Sparéncia moderna. Algins eritios cntemporsneds perce bem agudamente a dilerngaexistente ence esas das fon- ses. Georges Lafeneste, do Gavete des BeaweAs, 1363 {ina dstingho aiid etre Manet e Coban Aca dine refiads do Se Cabal combina mao lores coma sociedad ge le ests he pe ‘on ara ead com com peclao tre tas ple ar obuas on mi romani com ert {olor 40 Se Mane am extso moans epoknd Se odo ose deans Manet serve também de teimo de comparagso com Bouguereau: Oro are aeons Aiatv se on ctbadors como oS Bogie, ear nett sles dept es bree dat teat ot elo nna dest pefeioes inside que, pete {otdesame nf est na deride conta sent prtaes 8 nrurena enon eda forma coe Se-arte modern pe fim as gnctos uadicionss des- respeitando sea hieargia ou conferindo a ab quslida- ‘der do auto, sistema opoitor, conecido como Realism bburgués ou pinata pompie, lana mio de um vast reer {rio temitien, no gal exbemrligi e mitoogi, historia (ou lena) e oxenalmo,retrtsticae celebragio da vido social «Familiar em sus moments mais representatives J remmecienenenesnencee Anne Fri Sie Bue Zimmer de comparecer temas “engrados", que no retantn, os cunts socal, como fia, Nie d Gon e Daan eat cin So pws pple pode locas na precio arena no bom aeabaenty 1 reese fomes conopsfzano Neodamicino, no Roms Co em oral Hl cin ei Jo Mis cic cepesenado de matte aa cone «vd Sh Re season pores da eee gan ms do impress nso fue de mata peal 3 poet eerrTae taaformese suns vlog fomalits, despa Sears iStmoct. 0 tmpestonsmo da intr omer erie pec as pnts de Monet de eos compe eae dns ae for demaneet 3 ormas sole © redo convert tudo em elec, oar ive do pinara ‘conte formas ssc nests como que paa com ‘ts tesdade eal harmoniomy mesma se ce dada nsapeopriarse de um eit seri pints pompier sme deo te pnd ale que Edmond Couchor eager o deatg do Impsesionimo: proporciona 2 sere enim procstos de prep viul ds core series dl mane pla qeal lancom 2 maquita- Sh ge rede sew xin, foe da ropa defies ne ce munerna eo ande police. As pesquisa de ‘aut obra ool do epetadr aerator: Actin deve eliza ee ie en oes ingest doa coro eit espa cs dics ae dale derepane ogra serve. les a ies re lshon eas mealnent eyo des eta. ‘Seiedsepecdredronte tinal sara dae Cea dsclodore nts. Mase ecmpono € seen quetmgpna pete empresade osaminko Bing Coane Ate dem, 3. Quinbo com 4 ARTE MODERNA? (0s argumentos de Dai © Couchor nfo deixar divides sobre ofato de ques sre modetna tem seu marco iil en) ‘Manet e nos impressonnior.Embors ta isso sis domina te na historogrta espeilinada, bé vous que advogam 3 Prima de Coarber na configuracso de uma novs hngua- [gm para a ate, Aoenomes lembrados por Joan Boeell~ ‘Alan Bowness e André Breton, que aru ténia do pntor Feat a configarasio de um novo omo paras are moder tm podem ser acescentadosageles de Giulio Carlo Argan Werner Hafemans. Ao arlsaro impacto da fotografia na Dinars itoentita, ohsteriadar ialiano detec na obra de {Courter o aso de uma freaerablho, de uma manvfatrs ‘qe toneforma a imagem em algo dicrete da paténcia ‘Sem retarhe sa conererde wee densidade, No moments fa que df tnfase A faut, o ata francés exabelece una ‘dferenga fundamental ente "imagem pesede do pinta (onenor vera e mais verdadeia)”e3 “imagen forgtica (ais versa « manos verdadeir),sbrisdo camiaho pars 0 tro dena por parte dos nsprssonlstas ern qualquer ipo de problems, Hafrmann, por sus vex, nig hasta em fuer de {Coutber o iniciador dare modems em vrade de sea r= limo vigoroao, que ret oda ida preconcebida (radio ‘enasentita)e mara "oadveno dem novo modo de wer, liberto ds hts, do embeleramento idealist, ou de velhos Ibis": Sem sua tomads de posigo nao teria sido possve a “fiemagao ents da nova experiéncia visual” feta pelo Ipresionsmo algunas dads depois." Embors ese aunt sj cotrovertido ~ como demons: tea a letra de Daix que detecs um limite ns inoragao de CCourber- him osteo aspect da atungSo do pinto no gual Bortll lala um pont de pari inequivoco para a sete ‘moderna. Se Courbet ni invent posivelmente) a ate me deena como uma at Daseada na senso visa, na reagio ‘de oma sertiiade a um motivo" invents prem, coma eslocamento da cena atc, por igirse diretmente tile e meg a metigio dos paderes académics € Pal ager do intr, mss sobrenado na recusa 40 care cve he Toa fete plo govero para arispat da san ce de 1895, arguments iid para Fae ate lea: Covet no 0S considers “ni toro propia nur, como abl x2 congas ston erdade ioelecra. Urn iberdadealierada terror a teadigao, que 9 trnara o Gnico pintor Ta takngo capar de aden de maeia origi a 06 eae atidde ¢ a soledade, Este tino aspect € Mos ana pe Bowel ons aeaprpti pov nas ports des Exporisto ov et Sis te prs sis opr 0 mere cokes opm dpocaem guests form daramente De eee enue grase concorrtdts ene prodaores. Miso Ate Saat ld no rio dis erator nds, Sie esa ver Joument:expor no Slo sgt ct Fence fa eceadriase nena mst ae pga om omcrendo sien sige oe Tama pda nates ee spe, pra se nega scl do recone" 1a comprecndeto alcance do geto de Coutber, gue rca de cxposiio nase pode der de vate dee sel ge Bal define como ura contra Sg para aig o pblico como esectador eee Set dove njetarse uma insu pli, arate cant poe reer o teoalho quanto expblo Sonus dete. Conta ampere a ete pies er comin dale a concoeénia ese pda, cus conseqinaimedi= aerate do "nov areas do passa no ve ear Arptua como Sab propia o supe big Commi Art Madea ds figura da ate como pts, hips do “novo”, Gro {os a evolgio® permanente esas formas de prods30, ‘STi Conswoio propo stores como anebrgls So mesmo tempo em qe se converte em meteadaia junto om sus obra O marchand, qe parece no akimo quatel do sculo XIX, nao vende penn produto, mas 0 ropto produto, tortando-e wna gira determinant: eae a ele Eater oa “mnie” o arti, ssegarando ov nepando © {tino devs obras peo merado, O ara pode Fag 3 {Sos nova vobetani considera facto proviso er Taco, ano spelando pars ojuizo deus pares quanto ven donerecua s marca da liberdnde radon. {pape do mercado € ambem enemas consderaies de Rane Gauguin gue cola sate oder ab 36g do ‘exe de consmo,ezabelcendo um elo extvel ene ‘Sistine voc ¢econOmizs ea maniftogdes etic. 5.1850 marca a tansormagio do regime industal lisieo mum epimebaeado no pe produgso-buiso~ onvumo, 1660 repescoc um nowe momento para arte em ‘trae do eco do dominio da Academia cane dscns {lode um novo peblico eds tomads de posigio dos artistas Sona um poder avon. A pace dene moment © ‘ampo dase entuturase cm voles de ts tres soci ror dures (arts) intenedsos (morc eleo), con Sumidores (plc), O marched como ined, como “fEbecame d proces, dsenpenba um poplpreondean te Sonal € osm dria pel ao Be deve tara proc, todo ep de cae que tos bss dive, deve sar or son Popo, ‘Tope planing cone de eco, pve ‘onsen tia pois desarlocoms cag ame SS Speeadr Eo one pore sin € prec, “ocosrar om capo price propo enor: Ceviche amb At éotnemesio ‘Sela rp lms orn eatrmaon era ‘Mim oemodcls porenetpe Jeresssades™ 4. Ru ino XX «Manet so figuras nels na definigho dos ib arte wvodcrna &, port, dos prespostos pr nos surg alga daemon anguardashistics Neoimpressionismo eSinttsmo tu bse do Fovismo por sis preocypagies com a fangio eonfigustiva” da pana, alzergads no divancammeno da tress « da narrgio nerve” Cézanne determina 0 ‘urginento do Cubsmo com sua proposta de uma nov est tues pereptiva, De Van Gogh iso Expresionismo, posi. dinate apse. Em todos ees caso, 0 arose aims como tum enidadeem si dota de els prépin, masque remetem, 20 mesmo tempo Bx ears pereeptvas grads pla real dade exter em contin mtg "ss translrrogiespofndas da natures da arte io te ria ao, por, poses sem a conidia do Re Fo, que demonstrou sos arta das prada poserores gue ra ntcessiro assume wma posta liberta de peconcetos di ame dareaidade contemportnea para saudi ogo da isin ds jagens tradiiona. Os iepresinisasiterpretam de ‘ancien prpia anova lag com »reslsade. Calocam emt seque a ao convercional ao Toclar a reagfo do arti Como wel ua tense que eva a tanstormar a aparéaca ‘Secor ea confer una importing crescent expend increta lrents formats da linge pte Asim como seus anteesorey or areata ps-mpres- dd 3 ace praticamente“descabertos” no comeso do século XX: Seueat tem uma exposigio comemorativa em 1900}, ‘Morisey Derain, Vaminck sentem-se "perturbados™ com a revvospectva pistuma de Vin Gogh ralizads pels galeria Berneim-Jeune em 1901; Gauguin € apreenado no Sao dd Ourono de 1903; Céranne, que sivera ums grande movers fs galeria Vollrd em 1895, rconfva seu legado para 2 nova geragi em 1907 (ldo deOutono),levando Vlaminck, abi Commas Maden Drain, Braque e Fries a deixar de lad a plea bihanee do Fovino em pel de una compo mais igoross ede um ‘Tomato mas astra, No ser inoporta lembrat gue ‘Ss inicor arises moderns que eonseguems impor de ine- Sisco sho squeles que tablham em contac det com os nici de comuniagio de mass do momento ~sabretwlo fartniveae lustagio de evisu - como atestam Mucha, “Toulouse-Laote, Bonnard eFoain, Herdsicosdiretor dor novadores do final do seulo XIX, cow artistas do feo XX disingvers dle por uma aide peclig que mareac a aang das vanguardas hits ttanslormagi do geo lado dos precrsoresem movinen- to organiza para melhor enfetar 9 insiaigso are" for ‘malzada pela sciedade burgusa desde fis do séulo XVI ‘amo extrutara de produ, disuibuigio efruigdo e como ieologiasepregadora da piu et'ca david cotiian.” "Ar vangordaehistrces podem ser divididas em das ca- tegoris~"ordem” e"desordem’ ~ que testemonhar cla ment sua regio com a socedade" As vanguardas da oF ‘dem, apliciveise varadat ns racionslidade so repeesentadas pelachamada "inh anata", que vai do Cubism 3 Bauhaus, Passando pelo Consrativismo, pelo Suprematismo e pelo [Neoplasicnmo, As vanguardas da dsordem, inaplicive bs sendas na tanegrenso © giadst por prescupagbes ext Sita cm seu pont nacleareem Dado Surrealism &, num certo sentido, no Futurist, percortdo por tenses Pores que onilam entre integragao e cotestaco. ‘Artec de concepgbes to diferentes de ane, todas portadoras de ragos originals, gers uma sneago peculiar em Felago a0 efclo XIX. Ao inves decpnstitulrem ws feate Sica, viios moviments exibem uma attude coneor- fencil de negagd reipross,natetativa dese alrnarem como novidade absolut, como Unico camino possvl 2 set feuido pla are. Em nome do novo, os valoes dos oucos ‘movimento 0 rechyadosemlora 3 ans ds linguagens Ao ico do culo moste Reqenterente patsgens de us roposts para outa ene rancorupnas Assos i Sen Br Zinman, Um our spo de poatidade €apontado por Argan 9 yori delo ene are era idoalA sung da ‘anguadstiopode er cidade una sociedad nos Tali 6 duns wceade nda epi pl sop thogn-onsimn Cont va ead ate ot iho ndal wai cine desl doy valor donde dem ade Dest made sea arden esr repre prs comers em ag vols pr oprocenn gente de ras peste ene fl nonsense densa Sim poco opersconl que tnpc nora espe: dared: Apr das penta sbemse do cam topos are eqperscem model de ons ops eid. thon de moda conde bjs eta car ‘tao industri (Calan, Caio a, Speman Consumes, Nels) siarse cone compere ‘toda tearoom ape a een eds sor da lng dsl (ad Mesto, Soesane Sz ei mena come ate mode so ene glen cones soho moments emcee {lenin da are contempories, Baa ster paso, ful de algunas ha gee do aes pererefos a {es para perecer qu ov tem “inert cmp neo! so feqdntoncns donc otis Rep ‘Gna sgeia gem one in por Phone Daen € Fangose amon. que nova auc sina no Roma «oe elongates cis deste dais eds do lo De Fusco denomina de"contmpornco momento iif Comme Ae Mada do Art Nouv tranevangsed. John Rael grup sb = ‘gues "modern o desentanimento da ate desde o Impre Sonsmo até dca de 1970°" Para Rearo Baila "aecon- ‘emporines”sbrnge um atc de tempo que vai de CEeanne 2 dima tendncias jf adertando 0 erteno daqucle outro ‘momento que vita er conti come “pérmodern. ‘Embors nao frnega marcos temporais, Anne Cauquelin ctabelece uma diferens nitida entre arte moderna € atte ontemporines 3 partir da figura do “regime da comonico ‘f0" Se 0 momento modero esivers 0b o signo da cons: tno, 0 momento contemporineo, vob a ide das novas co- sunieages, regese por utsprincipiosfUndamentas rede (Go tanstar por ela o ait no €apenst uma figura Unica, ‘mastanlbém um produto} anelago (0 que€expestoa0 ola blo & antes uma imagem da propia rede do que obtas Fingulices);"reaidae sopunds”(areldade da are conten potines est vineulada& imagem susitads por ea mo inte ioe do ceuto da comuniagio). Nem por io, 3 arte mo- ‘cena dia de estar presente no panorama sual. Asitaseo mais complex, como ecatece 2 aurora (0 que ns encomramos armen, no dominio dea, mas ans mitra das dyer elenenog orale rte (Eriuces dae sce charamesdecooenpocioes sm entar conto aber, tosman roc sss ry conse fino dapontivscomplexon male, gre tm ean Exo Ee aun € ot fagnentor ques ropoiges dos ‘ences uaa O testo se oscar opr ‘ada are: poe ris ou consrvadces~ se al ds ‘Sco deat edortuiadores or do gor peocn osc com foc ase are do ra com 9a le unica da Soho as quae ropramente ct ‘Grossi: pl com, ces eetotem um dcr) ‘igniego duimagem do sr, tant parndo chocr op ‘i, pt st ea uate domecao, como pelacone. {Go ia Quanto on nts de recuperate ‘Tetampinar ua ropes sven st m0 lina eee ere eee eee ‘vo desinteese woo pate esaltes™ | | Richard Bretl, que stu 0 niio do momento moderno mm 1851, em coinchdénia com a Exposigto Univeral de Tondres,propde como marca final ano de 1923, que correpone 3 inaugurasio do Museu de Arte Moderha de Nova forque, © autor afima rer pensado, de no, em 1926 ota eat ute clo entre a morte de Mamet © o fm da are ‘oder Hain ma raeS0 para tanto: Monet scabou pre nciunl osurgmente dos movimento de rangi, ‘os dor qian oe posonaram contra 0 Impressionism, © Patadoxo" de um impresionit viendo no meio de todo tipo de at-presionsmoceden, porem,lgar sum onto tipo de considerags, de carter sociopolteo recor ‘mento oficial da arte modems como 2 arte do nosso tempo {el vnculad a formasio de maseus pico cspcilzado. ‘A abercuta do Museu de Ante Moderna de Nova Torave insiucionalzow o moderigmo como © modo oficial dete presentacSo do séevlo XX, ea natures €indsdefinda pela Universidade 2 distngo fie por Calves enee “primeira vanguarda" (1905-1923) “segunda vanguards® (posterior 9 Segunda SGoetra Mondial pose sadare esabeletsr unt marco ti ral para arte moder, Tendo rece legado da primel 5 vanguard ~ enquantoexperimentago formalde possi Tidades( limites) da inguager ~ a segunda vangsarda no precisa enveredae pelo caminho da provocaso da surpeesa, th escindalo, ou polemizar com os abjeuios dase tradeio al Pode, deise modo, realizar verGcagdes leriores (inl Sve semantics) das ingens da primeita vanguard para lem das antinomiss ene Factonalsme e raionalsm0 ot fre abseaso efiguagio.™ 2s te pees analisdas, embora parinda de press posts diferentes, acabam por convegir na ida de que 2 are modes enquanto lingungem,objeivs c estates de stag no pode set confundida com arte contempornea, Sendo necesito esaelecer inhas de demateago ents of oi fendmenos. A déada de 1920, pontualmente candida por Bretelle Calves, pode ser tomada como 9 ponto Bie Coma ft Made terminal de uma srajetria que ae abre com um conflito aberto contra os poderesinstuionais para afirmar as betania do artista singulae reaming com a conguista de tam novo espago institutional, voladoespeifcamente pars S consagragsn do nova (como eadiso) © que era hetero geneo © multidisciplinar submetido a um Fito tlatifistvio, que concabe a arte desde o Inpeesionitae (quando nso de Monet) coma ums seqiénca linear de ‘movimento formas, despidor de toda tensio ¢ de todo Confit. Tal concepeao torna-se paradigmstica no Muset Se Arte Moderna de Nova Torque, no qual o pteutso or finizado produs no espectadar impress de que un ‘movimento gera logicamente © outto, loge de tod s- ‘multaneidade temporal de toda disrepancia, numa har ‘monia que nega o espiito febrile castico do entesséculos do comego do século XX, quando as psquiss plistias pevsegulam diferentes diezbes. 1 ReceeegBea Se Ting Sle BOG RSET 1 AE Sted ae care epei sh eo EN tt ay ed pn 1 Bh Re Ons at 1 Git qe pap os ‘DES hide nce: gen, ol DAS, ore On on ao Oo ein ts "COUCH le eg a ‘eons jue Hp opeeeate et onc ms ‘Tirutos Basicos ‘Ades, Dawn Photomontage Londoo: Thames & Hudson, 1986. 176, i. (1 ed, 1976) Embers o termo otomontagem raha sido invenad pelo srupo dadisa de Berm, a peta da manipalgdo de foto [alas remontaso seule XIX, canto na verso attics gust 1a pop. No prineito momento, a formontagem foi de terminada por rsrGes tenia, no sedo bem acta pelos detensores da frografia pura. Amplamente prac plas vanguardas hst6rcas, a fotomontagem distingue-te da colagem. O que €deerminantenela €3 qualidade represen tatva das imagens, 0 paso que a colagemn explora sas qu Hades materi ‘A partir desss premissas, Dawn Ades raga a hstria da focomontagem em quatto capes, os qusisanaliva os Aiferencesusos de uma egenien que tloca continvamente AUprova oconceito de realdade, O primeitocapfulo€de- Aicado 3 invengio © & prities da foromontagem pelos dadaisas de Belin ~ Hausmann, Elannah Hoch, Grose © Hesrfield-, que Ihe conferem um significado polemico € engajado. Heartfield converte-a numa estes constante a0 nnatismo,além de produsir com ela citates pars v gover. ‘no republicano durante a guerra civil espanol. Na Réssa prrevolucioniia a fotomontagem ¢ colocada a servigo 4s propaganda polis, mas no dexa de apresentar um ‘vetorut6pico evsiontio no uso que dela fazem os arte (© segundo capelo apresents sintescamente a visio da !metrdpole moderna configutads 3 partir de encase mon. tagem, da qual sS0 exemplos poradigméticos ay imagens a5

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