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1. As bodas é uma aplicação simbólica para o arrebatamento e encontro.

Ele será
realizada já no reino (Ap. 19: 6 e 7), assim como a ceia (v. 9 e Lc 22: 15, 16) e não no
céu durante os supostos 7 anos.
2. Já começa em exegese: Se deixar a bíblia falar por si mesma, sem pretensão nem
preconceito, ela jamais diria que existe um arrebatamento secreto e isolado da
segunda vinda. Hebreus 9: 28 por exemplo diferente da sua aplicação, indica que a
vinda de Cristo é única e indivisível (uma vez com uma segunda vez). O fato de ser aos
que o esperam não restringe que seja somente à igreja, mas somente que essa é a
única que o espera. Se fosse restritiva teria sido escrito: “Virá SOMENTE aos que o
esperam” o que não é uma realidade. 2 Tm 4: 8 por exemplo, trata desse vinda de
espera com a manifestação, esplendor ou brilho, com a palavra Epifaneia. “Horaô” é
ver em diversos modos podendo ser olhar fixamente discernido claramente
experimentando, vivenciando e prestando atenção STRONG 3708. Isso impossibilita
observar um objeto rápida e instantaneamente como ensinam que será o
arrebatamento particular. A julgar que os ímpios serão condenados e sofrerão com a
segunda vinda, nada mais racional de que eles a vejam: Ap 19:19-21; Zc. 14:3-12; Jr
25:15-33; Is 24:17-21; 26:20,21; 34:1,2. At 1: 6-11 descreve como será a segunda vinda
e não quem apenas a verá. Os anjos não disseram que só a igreja veria ao Senhor.
3. Há confusão na interpretação do capítulo 4 de apocalipse da subida de João com a
visão dos 24 anciões: Quando João sobe arrebatado EM ESPÌRITO, que os pre-
tribulacionistas dizem ser uma figura do arrebatamento antes da tribulação, ele já
encontra lá os 24 anciãos. Eles vieram num suposto arrebatamento anterior? Assim
haverá mais de um arrebatamento secreto? Complicado demais! É melhor seguir os
intérpretes e considerar esse 24 anciãos como um conselho de cristãos ou cristão e
judeus já falecidos ou seres angelicais. Enfim, em nada isso apoia a ideia de um
arrebatamento pre-tribulacional.
4. Claro que o amado irmão vai resumir o que apocalipse trata sobre “santos”. Quem são
os santos citados no Apocalipse? Cristãos no NT são chamados de santos (At 9: 13; Fp
1: 1, Ap 5: 8, Ap 14: 12) pela literatura da igreja primitiva (I Clemente 1: 1 O pastor de
Hermas segunda visão capítulo 2) e em toda a história da igreja.
5. Se última trombeta de 1 Co 15 não é a sétima e última de Ap 11: 15 pergunta-se: Onde
está a primeira? Porque se há a última subtende-se que haja uma primeira. Assim, não
encontra-se a sequência, a não ser no Apocalipse. Não há necessidade dos últimos
juízos das setes taças da sétima trombeta serem um período longo para se realizarem
ou não serem sincrônicas e pouco antes da Segunda vinda. O próprio texto possibilita
isso. Mesmo se não fosse, ela estaria relacionada à trombeta de Apocalipse, seria
obrigatoriamente associada à de Mt 24: 31 que dá-se após a GT. No versículo 29.
6. Quer dizer que a divisão tripartida quebra a regra de texto ser interpretado de acordo
com o contexto? Essa resposta não ficou clara. Se for tomar a explicação do amado
pastor então os sinais da segunda vinda, ocorrerão apenas para Israel? (4-10). Qual o
evangelho será pregado à todas as nações? (v. 14), além de haver um segundo
arrebatamento com trombetas e sinal do céu para os israelitas naqueles dias (29-31).
Complicado! A própria escritura não favorece tal divisão abrupta sugerida.

1. Jesus, em seu sermão profético, relaciona somente sua vinda após a tribulação, não
mencionando em nenhum momento um arrebatamento oculto anterior ao momento
da vinda em glória e sim um arrebatamento que faz parte de sua gloriosa vinda, logo
após a grande tribulação (Mateus 24:29-31, Marcos 13:24-27 e Lucas 21:25-27)
2. A Bíblia não revela em nenhum lugar que a volta de Jesus será dividida em duas
etapas: uma oculta, anterior à tribulação, e outra visível, após a tribulação. Pelo
contrário, a Palavra determina apenas duas vindas: uma já concretizada há
aproximadamente 2.000 anos e a outra ainda porvir (Hebreus 9:27-28)
3. Paulo revela que o arrebatamento ocorrerá ante a última trombeta. Jesus revelou
que, por ocasião de sua vinda em glória, logo após a grande tribulação, haverá toque
de trombeta. Portanto, nesse momento será tocada a última trombeta (I Coríntios
15:52, Mateus 24:31)
4. A promessa feita aos discípulos pouco após a ascenção de Cristo, aponta para seu
regresso visível como Rei, pousando seus pés sobre o Monte da Oliveiras para derrotar
o anticristo. Os discípulos, por ocasião da ascenção, estavam no Monte das Oliveiras e
viram o acontecimento. Os anjos lhes revelaram que da mesma forma que Jesus tinha
subido, Ele voltaria. Ou seja, de forma visível e pousando seus pés sobre o Monte das
Oliveiras (Atos 1:11-12, Zacarias 14:3-4)
5. A Igreja primitiva não tinha qualquer idéia "pré-tribulacionista". Os cristãos
primitivos esperavam a volta de Jesus já em seus dias, para livrá-los da perseguição e
tribulação em que viviam, e não para evitar que eles entrassem num processo
tribulacional. A idéia pré-tribulacionista surgiu no século XIX, atrelada ao
dispensacionalismo (II Tessalonicenses 1:7-8)
6. Paulo descarta toda idéia de iminência anterior à concretização dos sinais
profetizados por Jesus. Ele ensinou aos tessalonicenses que a vinda de Jesus e a nossa
reunião com Ele, não ocorreria antes da apostasia generalizada e da manifestação do
anticristo, mantendo a mesma ordem profetizada por Jesus no sermão profético (II
Tessalonicenses 2:1-3, Mateus 24:10-15)
7. A volta de Jesus será como "um ladrão na noite" para aqueles que não a esperam
e/ou não estão vigiando e atentos aos sinais (I Tessalonicenses 5:4, Apocalipse 3:3)
8. A volta de Cristo está relacionada na Bíblia ao DIA DO SENHOR, que será um dia
literal e não um período de sete anos. Jesus mencionou a profecia de Joel 2:10 para
especificar os sinais que antecederiam imediatamente sua vinda gloriosa, relacionando
a mesma ao DIA DO SENHOR através dos mesmos sinais: o sol e a lua escurecendo.
Joel nos revela que esses mesmos sinais antecederão o DIA DO SENHOR, relacionando
esse dia ao dia da volta de Jesus e não ao período tribulacional de sete anos (Mateus
24:29, Joel 2:10, Isaias 13:10, Ezequiel 32:7-10)
9. É nítida na Bíblia a presença de servos de Deus em meio à tribulação dos últimos
tempos. Não se trata de "ex-desviados", pois os cristãos da grande tribulação guardam
os mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus, algo impossível sem a
atuação do Espírito Santo. Muitos desses servos de Deus, a exemplo dos cristãos
primitivos, serão martirizados e odiados "por todas as nações" (Apocalipse 12:17,
Apocalipse 6:9-11, Apocalipse 14:8-13, Mateus 24:9-12, Marcos 13:20, João 17:15,
Daniel 7:25-27)
10. Desses cristãos, alguns serão protegidos de forma sobrenatural durante a
tribulação, a exemplo do que ocorreu com o povo de Israel no Egito durante as pragas
(Apocalipse 3:10, Apocalipse 12:14-16, Daniel 11:33-34, Mateus 24:22)
11. O chamado para “vigiar” (o termo vigiar vem de vigília = noite) e se manter atento
aos sinais e à santidade, se prolonga até o final da tribulação (Apocalipse 16:15)
12. Jesus, em sua primeira abordagem direta sobre sua volta, relaciona diretamente o
momento do arrebatamento à sua vinda gloriosa e à derrota dos exércitos do
anticristo no Armagedom. Isso fica patente ao comparar Lucas 17:28-37 com
Apocalipse 19:11-21 (Presença de destruição, cadáveres e aves de rapina)
13. O objetivo da tribulação não é o extermínio da raça humana nem a destruição total
do planeta. Jesus compara sua vinda aos dias de Noé no que concerne ao descaso das
pessoas diante das profecias e à malignidade das duas épocas em questão. Porém, os
acontecimentos são diferentes: No dilúvio, o propósito era destruir todo ser vivo,
exceto Noé, família e os animais na arca. Na volta de Jesus, a destruição virá sobre o
sistema maligno no qual o mundo jaz e sobre aqueles que se prostram diante de tal
sistema (I João 5:19, I Coríntios 15:23-25, Gênesis 6:7, Gênesis 8:21-22)
14. Após a grande tribulação haverá sobreviventes, inclusive das nações que
marcharão contra Jerusalém no Armagedom (Zacarias 14:16)
15. Não existe base bíblica para separar a igreja da Israel espiritual. Apesar de
existirem castigos e promessas específicas para a nação israelense, não se justifica
presumir por isso um arrebatamento pré-tribulacional. Nós somos o Israel de Deus,
filhos de Abraão, segundo a promessa (Efésios 2:14, Gálatas 3:29, Romanos 11:24:32).

LINHA DE O QUE ESTÃO O QUE REFERÊNCIAS CONCLUSÃO


INTERPRETAÇÃO ESPERANDO? ENSINAM QUE APOIADAS PELA
QUE DEVEMOS BÍBLIA
ESPERAR?
Pré-tribulacionismo Arrebatamento Arrebatamento
secreto e separado secreto e --------- Falso
da segunda vinda separado da
segunda vinda
Pós-tribulacionismo Revelação, Revelação, 1 Coríntios 1:7
manifestação, manifestação, 1 Pedro 1:7 1 Verdadeiro
aparição aparição 1 Timóteo 6:14
Tito 2: 13
1 Coríntios 1:7: De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a MANIFESTAÇÃO de nosso Senhor
Jesus Cristo.

1 Pedro 1:7: Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado
pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na REVELAÇÃO de Jesus Cristo;

1 Timóteo 6:14: Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso
Senhor Jesus Cristo;

Tito 2: 13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o APARECIMENTO DA GLÓRIA do grande Deus e


nosso Senhor Jesus Cristo;

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