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INSTRUÇÃO DE TRABALHO IT-RD-00025


MÉTODOS DE TRABALHO EM Emissão inicial
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CONTROLE DE REVISÃO
Revisão Data Item Descrição das alterações
a 20/04/2014 -- Emissão inicial.

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Elaborado por: Visto Editado por: Visto Verificado por: Visto


SM/CS – RH/EC Nilson Heitor de Souza Denise Araújo Faria

SESMT Visto Recomendado por: Visto Aprovado por: Visto


João José Magalhães Soares Paulo Gonçalves Vanelli Marcelo José A. Hugo
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MÉTODOS DE TRABALHO EM Emissão inicial
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1. OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo definir os requisitos mínimo necessários para trabalhos em
altura na Rede de Distribuição, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com esta atividade.

2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todas as Gerências do Serviço de Distribuição em todos os
trabalhos em altura.

3. REFERÊNCIAS
 NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
 NR-06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
 NR-35 – Trabalho em Altura;
 ND-4.61 – Critérios de inspeção de segurança - construção, operação e manutenção de
redes aéreas;
 ND- 0.2 – Controle de Ricos
 IT-SESMT-4.3.1-001 Metodologia Hira Cemig;
 PG-03 - Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos e Perigos/Fatores de
Risco e Riscos;
 DPR-45/2000 - Requisitos Mínimos de Adequação Ambiental.
As demais normas e procedimentos não listados acima e necessários para a
execução da tarefa deverão ser pesquisados e utilizados.

4. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
 Degraus de fibra, escada extensível, esporas de bico ou esporas para poste DT,cesta
aérea, plataforma, andaime, escada veicular;
 Cinto paraquedista corda para linha de vida, cordão de segurança, fita de segurança;
 Carretilha dupla ação, linha de vida.
Os demais materiais, ferramentas, EPI’s e EPC’s não listados acima e necessários
para a execução da tarefa deverão ser relacionados e utilizados de acordo com a
análise de risco no local.

5. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

Cabe aos coordenadores, supervisores e técnicos dos processos exigir a prática desta
instrução, bem como garantir o treinamento do teor desta aos empregados envolvidos no
serviço de campo.
Cabe aos líderes, encarregados de equipes e executores orientar, aplicar e cumprir os
critérios deste procedimento.

6. IDENTIFICAÇÃO E MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS E IMPACTOS


A identificação de perigos, a avaliação de riscos, definição dos controles de segurança e
saúde, bem como os aspectos e impactos relativos ao meio ambiente, nos processos e
suas respectivas atividades dos núcleos com ou em processo de certificação deverão ser
verificados em consonância com os documentos IT-SESMT-4.3.1-001 e PG-03,
respectivamente. Para as demais áreas deverão ser utilizadas as instruções dos
documentos IT-SESMT-4.3.1-001 e DPR-45/2000.
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7. DISPOSIÇÕES GERAIS
7.1 – É considerado trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 m (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda, independente do tipo de serviço, seja em escadas,
estruturas, postes, cestas aéreas, árvores, câmara subterrânea e andaime.

7.2 - É obrigatório, o uso do cinto paraquedista para trabalho em altura em conjunto com os
acessórios necessários para a execução da tarefa, tais como: trava-queda, cordão de
segurança, talabarte em Y, trava queda retrátil.

7.3 – O cinto paraquedista e seus acessórios devem estar ancorados em pontos selecionados,
considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos.

7.4 - O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco podendo ser: Linha
de Vida presa em um ponto fixo na escada ou na estrutura, estropos, pontos de fixação nas
cestas aéreas, corre mão dos andaimes e tripé de ancoragem (RDS).

7.5 - O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o


período de exposição ao risco de queda.

7.6 - Os eletricistas poderão se movimentar na estrutura fazendo outras ancoragens da linha de


vida, mas, em nenhum momento, poderão se desprender dela ou desfazer e mudar o seu ponto
de ancoragem inicial.
7.7 - A linha de vida não poderá ser utilizada por mais de um eletricista para a execução de
tarefas na estrutura, a não ser para a tarefa de regaste de eletricista acidentado;

7.8 - Quando houver apenas um executante trabalhando em altura em escadas manuais, escada
veicular, escalada em poste, a carretilha dupla-ação deve sempre acompanha-lo inclusive em
descidas rápidas.

7.19 - Para o posicionamento de trabalho, a alavanca do trava-queda deverá estar na posição


travada;

7.10 - Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem.

7.11 – Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação,


deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados.

7.12 - É obrigatório a inspeção do poste e estrutura antes da execução da tarefa.

7.13 – É proibida a escalada em postes de concreto DT 10 x 300 com padrão incorporado


utilizando esporas para poste DT;

7.14 – O detalhamento de cada tarefa poderá ser consultado nos manuais de treinamento
especifico.
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8. AÇÕES E MÉTODOS

8.1 – Trabalhos em altura utilizando esporas

8.1.1 – Espora DT
Para escalada o executante deverá estar ancorado na Linha de Vida, ter as mãos livres e
movimentos sincronizados.

Foto 1

8.1.2 – Espora de Bico


8.1.3 -Para escalada o executante deverá estar ancorado na Linha de Vida, ter as mãos
livres e movimentos sincronizados.
8.1.4 - Iniciar a escalada com passadas curtas, abraçando sempre o poste e controlando o
risco de colocar as mãos sobre farpas de madeira, fendas ou outros empecilhos.
8.1.5 - A linha de vida deverá ficar fora do alcance das esporas, garantindo que não haja risco
dos esporões danificarem a corda e criar condição de risco para o eletricista;

Foto 2
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8.2 – Trabalho em altura utilizando escadas extensíveis manuais


8.2.1 – Para iniciar a subida a Linha de Vida já deverá estar instalada;
8.2.1 - Amarrar a extremidade da linha de vida nos degraus inferiores da escada;
8.2.2 - Instalar o trava-quedas na linha de vida;
8.2.3 - Subir na escada deixando o trava-quedas correr livremente pela linha de vida;

Foto 3

8.3 - Trabalho em altura utilizando escada veicular

8.3.1 - A linha de vida poderá ser instalada no último degrau se o eletricista puder comprovar
que dentro deste existe uma ferragem passante travada por porcas pelo lado de fora das
longarinas. Se não houver ferragem passante no último degrau ou não for possível comprovar a
sua existência, ancorar a linha de vida laçando os dois últimos degraus;
8.3.2 - Nunca movimentar o veículo com o eletricista sobre a escada.
8.3.4 - Se for necessário melhorar a posição da escada, pode-se deslocar o veículo até 3 metros
com a escada estendida, sendo que o eletricista pode ficar sobre a carroceria, durante essa
movimentação.
8.3.5 - Caso a movimentação seja maior que 3 metros, o eletricista tem que recolher a escada e
descer da carroceria do veículo.

Foto 4
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8.4 Trabalho em altura em RDS


8.4.1 – O executante somente poderá iniciar a descida da escada se estiver devidamente
ancorado na linha de vida ou trava-queda retrátil.

Foto 5

Foto 6

8.5 – Trabalho em altura utilizando cesta aérea:

8.5.1 - O cordão de segurança poderá ser conectado ao cinto em um dos seus pontos de fixação
(na parte frente ou na parte atrás do executante), de acordo com o seu planejamento e as
melhores condições de trabalho.

Foto 7 Foto 8
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8.5.2 – Além do cordão de segurança o executante poderá utilizar o trava-queda para conexão à
linha de vida que deverá estar fixada em um ponto de ancoragem.

Foto 9 Foto 10

8.5.3 - O executante posicionado na caçamba nunca poderá movimentá-la sem que esteja com o
cinto paraquedista e devidamente ancorado em ponto do equipamento.

8.6 - Trabalho em altura utilizando Andaime


8.6.1 O executante deverá utilizar cinto paraquedista com o talabarte Y ou instalar linha de vida
para a utilização do trava-queda;
8.6.2 – A montagem do andaime deverá ser realizada pela parte interna do mesmo e sua
escalada e descida pela parte externa.
8.6.3 – O andaime não poderá ser deslocado para ajustes com executante posicionado para
trabalho;
8.6.4 - Nivelar andaime (utilizando nível de bolha) abaixando as sapatas simultaneamente;
8.6.5 - Posicionar andaime para execução do trabalho, nivelar e estaiá-lo.

Foto 11 Foto 12
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8.7 - Trabalho em altura utilizando Degraus de Fibra

8.7.1 - As correias devem ser passadas no poste sem serem torcidas, deixando a trava voltada
para o lado do eletricista. A trava deve estar posicionada a cerca de 10 cm do degrau.

Cerca de 10 cm

Foto 13

8.7.2 - Os degraus devem ser instalados mantendo uma distância de cerca de 50 cm entre si,
bem como para o solo. As distâncias podem variar, dependendo do comprimento das pernas do
eletricista (foto 14).

8.7.3 - Com vistas à segurança e ergonomia, os degraus devem ser instalados mantendo uma
abertura de cerca de 120 ° entre si. As sobras das correias devem ficar pendentes para o lado
do eletricista (foto 15).

Cerca de Cerca de
50cm 120 °

Foto 14 Foto 15

8.7.4 - Evitar posicionar os degraus sobre nós ou outros ressaltos e defeitos da madeira do
poste.
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8.9 – Para trabalhos em Plataforma

8.9.1 – A plataforma isolada deverá ser instalada no lado a permitir estar num ângulo favorável
ao ângulo da linha (se houver), promovendo um afastamento seguro em relação à transposição
do eletricista na mesma;

8.9.2 - Transpor da escada para a plataforma, estando sentado sobre a plataforma, evitar
manter esticadas as pernas e braços, de modo a não tocar em partes aterradas, após a total
transposição para a plataforma;

8.9.3 - Ajustar o talabarte no tripé da plataforma, limitando os movimentos torácicos em cima da


mesma;

Foto 16 Foto 17

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