Introdução
Este curso tem como objetivo demonstrar aos usuários do sistema a ligação contábil
existente entre os principais módulos (Compras, Estoque, Faturamento, Fiscal, Financeiro, Ativo
Fixo e Folha de Pagamento) e o módulo contábil, seja este o SigaCON ou o SigaCTB.
O meio de integração são os lançamentos-padrão, que devem ser configurados
preferencialmente em seus módulos de origem (Atualizações/Cadastro/Lançamentos-Padrão).
Cada empresa possui sua peculiaridade na contabilização das operações. Devido a isso, é
importante a presença do contador para que este valide as contas, os valores, os históricos e as
entidades (centro de custo, item e classe de valor utilizadas).
É imprescindível o bom conhecimento dos campos e das tabelas para a configuração dos
lançamentos. Devemos reservar um tempo para estudar o comportamento das operações que
fazemos, ou seja, quais são as tabelas envolvidas, quais os campos atualizados e que valores,
para evitar erros posteriores. Mais adiante pretendo citar exemplo de erros na escolha de campos
para a “busca de informações”. Além do mais, é necessário que se conheçam identificadores para
a contabilização. Estes definirão o modo de contabilização e são particulares a cada módulo ou
operação.
Não será estranha a necessidade de criação de campos no Configurador (Base de
dados/Dicionário/Base de Dados), para armazenar dados que facilitem ou mesmo que possibilitem
a contabilização. Os exemplos mais comuns também serão citados mais adiante.
Outra consideração é quanto a utilização de programas (função execblock) feitos em
linguagem RdMake/Advpl. Em alguns casos são inevitáveis devido a complexidade da
contabilização ou devido a infinidade de variações que possam surgir para o mesmo. Nisso incluo
os “pontos de entrada”, que são vagas deixadas pelos desenvolvedores do sistema para que
possamos incluir rotinas em determinado momento (time) da operação.
Parâmetros
Existem dois tipos de parâmetros no sistema. Uns podemos chamar de “internos” ou
perguntas, e estão cadastrados na tabela SX1. Estes podem ser acionados diretamente via [F12]
e estão presentes em quase todas as rotinas do sistema, interferindo não só em rotinas de
contabilização com em diversas funções. Deve-se atentar a posição destes parâmetros para que
não surjam divergências na contabilização.
2- Mostra lançamento? Caso mostre, na tela será exibido o lançamento contábil, com as
contas, valores, centros de custo, itens e classes de valor, permitindo inclusive alterações por
parte dos usuários.
3- Aglutina lançamentos? Caso sim, quando houver a mesma conta sendo repetida, o valor
será juntado em uma única linha. O histórico usado será o cadastrado no lançamento-padrão,
em campo especial para isso. Caso o histórico não esteja cadastrado, será utilizado a da última
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linha de lançamento. Atenção, pois quando estivermos envolvendo entidades com Centro de
Custos, a aglutinação ignorará o rateio.
MV_ATUASI2 – Define se a contabilização das operações será on-line ou off-line. Ainda presente.
MV_SOMA – Define quantas vezes será computado o lançamento “partida dobrada”. (Os tipos de
lançamento serão explicados adiante).Ainda presente.
MV_CAPLOTE – Define se a chave principal da capa de lote será Data + Lote + Doc (default) ou
Data + Lote.
MV_CTBAIXA – Define em que momento será a contabilização de um título a pagar. Na baixa (B),
na geração do cheque (C) ou na que vier primeiro (A).
Modo de Contabilização
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Existe um diretório chamado CPROVA, que guarda esses lançamentos em forma de
arquivo. Seu formato é o seguinte:
Para efetivar estes lançamentos deve-se executar a seguinte rotina dentro do próprio
módulo contábil: (Miscelâneas/Acertos/Contabilização Cprova)
Tabelas
As tabelas referidas neste item são as do cadastro de tabelas (SX5). Este cadastro é
composto por uma tabela principal, a tabela “00” que pode ser considerada a tabela de tabelas.
Nesta encontram-se tabelas referentes a todos os módulos.
A principal tabela que se refere a contabilidade é a tabela “09 – Lotes Contábeis”. Esta
tabela contém o “nome” do lote contábil, composto por seis caracteres. Esta identificação é útil
pois nos mostra de que módulo provém o lançamento, de que empresa, etc...
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Cadastro dos Lançamentos
A tabela que contém este cadastro é a SI5 (SigaCON) ou CT5 (SigaCTB). A contabilização dos
valores tratados pelos módulos é executada conforme definição dos lançamentos padronizados,
onde são especificados o tipo de lançamento, as contas a débito e crédito, histórico, moedas e
valores. Como pode existir variação de conteúdo das contas, histórico e valores para um mesmo
tipo de lançamento, é possível utilizar expressões em sintaxe X-Base para compor estas
informações.
Para contabilização de cada evento dos módulos é definido um código de lançamento padrão.
Esses códigos devem ser, obrigatoriamente, iguais aos sugeridos pela Microsiga, pois estes
mantém ligação com o programa que executa a operação original.
Integrações com os seguintes módulos do sistema Siga.:
Módulo Operação
Compras Entrada de Nota Fiscal, Dev. de vendas, Retorno de
Beneficiamento
Financeiro Inclusão e Baixa de Títulos, Mov. Bancárias
Faturamento Emissão Nota Fiscal, Dev. de compras, Envio para
Beneficiamento
Estoque / Custos Movimentação de Materiais, apuração do custo.
PCP Apontamento das Ordens de Produção e Requisições de
materiais
Folha de Apuração da Folha, Resultados mensais
Pagamento
Fiscal Apuração de impostos (ICMS e IPI )
Ativo Fixo Cálculo da depreciação, aquisições e baixas.
É importante frisar que o código do lançamento não está amarrado ao módulo e sim à
rotina geradora.
Seqüência : Caso o LP tenha mais de uma linha de lançamento, poderemos ter várias
seqüências dentro do mesmo LP, duas posições. Pode ter até 999 linhas no SigaCTB e 99 no
SigaCON.
Descrição : Texto descritivo do Lançamento Padronizado, não é utilizado na integração.
Tipo : É o tipo do lançamento pode ser :
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1/D - Débito 2/C - Crédito 3/X - Partida Dobrada
A Microsiga denomina partida dobrada os lançamentos que estão na mesma linha. Não
existe vantagem ou desvantagem, é questão de critério. Um exemplo de diferença é que no
relatório Razão da conta, este mostrará a contra partida daquela conta.
OBSERVAÇÃO: No SigaCTB não se usam letras para designar, pois é um sistema destinado
também a outras localidades e que possuem nomes diferentes.
Conta Débito : Indica a conta a débito do lançamento, é obrigatória caso o tipo seja "1/D", ou
"3/X", pode ser preenchida diretamente (conta fixa), usar diretamente o conteúdo de um campo,
uma expressão Clipper, variáveis internas ou ainda "ExecBlock's"
Conta Crédito : Indica a conta a débito do lançamento, é obrigatória caso o tipo seja "1/D", ou
"3/X", pode ser preenchida diretamente (conta fixa), usar diretamente o conteúdo de um campo,
uma expressão Clipper, variáveis internas ou ainda "ExecBlock's”
Moedas : Informar para quais moedas (1 a 5) deverão ser efetuados lançamentos contábeis.
Valor da Moeda 1 : Indica o valor da moeda 1, que é a moeda oficial do sistema, é o valor a ser
contabilizado, podemos utilizar "ExecBlock's", variável interna do sistema, um campo de arquivo
ou uma expressão Clipper..
Os valores das demais moedas somente devem conter valor, quando a empresa desejar
trabalhar com mais de uma moeda. Se o conteúdo deste campo for igual a zero o
lançamento não será contabilizado. Esta pode parecer uma informação óbvia, porém
veremos que será utilizada como ferramenta em alguns lançamentos.
Hist. Aglut. : Informe a descrição do histórico em um lote de lançamento que esteja aglutinado.
O objetivo deste campo é unificar o histórico de todas as linhas em um único lançamento contábil.
C. Custo Deb./Item Deb. /Cl. Val. Deb.: Informe a entidade a ser debitada no lançamento.
Valem todas as formas de informação das contas contábeis.
C. Custo Cred../Item Cred. /Cl. Val. Cred. : Informe a entidade a ser creditada no
lançamento. Valem todas as formas de informação das contas contábeis.
OBSERVAÇÃO: Devemos atentar para a situação dos campos acima. Caso realmente sejam
utilizados, devem ter seu campos habilitados na tabela SI2/CT2 no configurador (Base de
Dados/Dicionário/Base de Dados).
Data Hist. : Informe a data de vencimento a ser apresentada pelo lançamento contábil. Poderá
ser utilizado um campo do sistema.
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Origem : Informe a origem do lançamento contábil. Poderá ser texto ou expressão Clipper, essa
função tem como objetivo identificar de onde se origina a informação para o módulo Contábil.
Inter Compan. : Indique “S” (Sim) para gerar o lançamento contábil de Intercompany, ou seja,
a operação será registrada em mias de uma empresa.
Não existem identificadores padrão. Estes variam de cliente para cliente e são separados
por módulos. Exemplificarei os casos mais comuns:
Temos que atentarmos às tabelas principais de cadastros com SA1- Clientes, SA2 –
Fornecedores, SB1 – Produtos, SA6 – Bancos, etc... Todas estas possuem campos para a inclusão
de suas contas contábeis e as outras entidades quando se deseja fazer esta amarração. É
importantíssimo que estejam preenchidas para a contabilização.
Principais Lançamentos
Outra observação é que devem sempre ser observados os parâmetros internos, pois
influem diretamente na contabilização (tecla [F12]).
Manual
001/499 – Estes lançamentos são cadastrados dentro da própria contabilidade com a intenção de
facilitar os lançamentos quando não possuímos determinado módulo instalado. Tomemos com
exemplo a folha de pagamento. Todos os meses teríamos de fazer os diversos lançamentos dessa
contabilização. Cadastrando um LP teríamos:
Este lançamento deveria ser cadastrado como um lançamento padrão. Sempre que
estivermos na época desse lançamento, selecionaríamos o código no qual este foi cadastrado e
preencheriamos os valores e históricos.
Financeiro
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- Observe a quantidade de informações trazidas pelo lançamento do exemplo acima. Estão
sendo utilizadas as tabelas SA1 (Cadastro de clientes), SED (Cadastro de naturezas) e SE1
(Cadastro de títulos a pagar). As expressões utilizadas para a montagem do lançamento nada
mais são do que os campos que guardam as informações desejadas.
- Temos no histórico as informações referentes ao tipo do título, prefixo, número, parcela e
nome reduzido do cliente.
- Este exemplo tanto serve para partida dobrada ou com duas seqüências. Basta
desmembrarmos as contas e repetirmos o resto das informações em seus respectivos campos.
- O lançamento 505 é a exclusão do título. Basta invertermos a posição das contas acima e
alterarmos o código.
Devemos recordar que o histórico possui 40 espaços e quando excedemos o sistema cria
uma outra linha para a continuação. Esteticamente pode ser insatisfatório. Evite utilizar
informações de data, pois elas estão contidas na identificação do lançamento. Se for
imprescindível, use o comando DTOC antes do campo data para transformá-la em caracter.
Ex: DTOC(SE1->E1_EMISSAO)
Importante é o caso do valor. No exemplo acima, caso usemos duas seqüências, cada uma
com uma conta, o campo “Valor” deveria ser repetido nas duas seqüências. Mais abaixo, veremos
um exemplo em que cada seqüência possui um conteúdo diferente para o campo valor.
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Muito importante: Quando são gerados títulos de impostos, o sistema cria uma natureza
específica e um cliente ou fornecedor específico para que estes possam ser tratados financeira e
contabilmente. Então faz-se mister que após o aparecimento desses títulos pela primeira vez,
sejam realizadas as alterações nas tabelas que acabei de citar. Por exemplo, o Imposto de
Renda.
- Ao ser lançado um título que contenha IRRF, foi criado um fornecedor (SA2)
Código: IRRF, Nome: Ministério da Fazenda – Completar os demais campos: Endereço, Conta
Contábil, etc...
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- Para dispará-lo, basta que a pergunta “Rateio?” esteja respondida com “S” no cadastro do
título a Pagar. Antes do lançamento aparecer na tela, surgira um browser para ser preenchido
linha a linha, com o centro de custo e o valor ou percentual do título referente a ele.
- Este lançamento deve ser uma cópia do 510, alterando-se apenas a seqüência da despesa,
que será rateada. Neste caso serão usadas variáveis internas.
OBSERVAÇÃO: O sistema não permite a inclusão de contas ou expressões idênticas nas contas
ou centros de custos ou qualquer outra entidade a débito e a crédito. Neste caso não pode ser
utilizado o tipo “3/X”.
C – SA6->A6_CONTA D – SA6->A6_CONTA
V- SA5->A5_VALOR V- SA5->A5_VALOR
H – “Saída transf. “+(...) H – “Entrada transf. “+(...)
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- Quando for se utilizar do rateio, utilizar as variáveis DÉBITO, CRÉDITO, VALOR, CUSTO. O
problema que antes ocorria com a tabela SE2, passa a ocorrer agora com a tabela SE5
(Movimentações bancárias).
- Não existe cancelamento para o rateio das movimentações. Deve ser cancelado via
Contabilidade.
- A movimentação bancária oferece em seu browser os campos para informar as contas de débito
e crédito. Com o objetivo é de padronizar a contabilidade, sugere-se que estes campos, incluído o
do histórico sejam desabilitados ou ignorados na montagem dos lançamentos. Utilizaremos os
mesmos recursos que nos títulos a pagar ou a receber.
- Neste tipo de operação não existem datas, ou seja, a data da movimentação é a própria data
do fato gerador o que elimina a utilização das figuras “Cliente” ou “Fornecedor”.
A pagar:
D – SED->ED_CONTA
C – SA6->A6_CONTA
V – SA5->A5_VALOR
H – “Pgto cfe “+SE5->E5_MOEDA+” “+IF(!EMPTY(SE5->E5_NUMCHEQ), “Cheque número ”
+SE5->E5_NUMCHEQ, “Documento “+SE5->E5_DOCUMENT).
A receber:
D – SA6->A6_CONTA
C – SED->ED_CONTA
V – SA5->A5_VALOR
H – “Pgto cfe “+SE5->E5_MOEDA+” “+IF(!EMPTY(SE5->E5_NUMCHEQ),”Cheque número ” +
SE5->E5_NUMCHEQ, “Documento “+SE5->E5_DOCUMENT).
Exemplo de Aplicação
- Foi utilizado um exemplo simples de resgate de aplicação, com apenas IRRF e IOF. Outras
taxas que venham a surgir devem ser configuradas no módulo financeiro e a partir daí fazer a
sua contabilização, observando o campo aonde seus valores são gravados.
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- Não há problemas se o resgate for parcial. O cancelamento desta operação consiste em
inverter o “sinal” (D ou C) das contas.
Materiais
(650)
D - IF(SF4->F4_CFO = “191”, 313002, IF(SF4->F4_CFO = “193”, SB1->B1_CONTA, 113101))
V - SD1->D1_TOTAL – SD1->D1_VALIPI – SD1->D1_VALICM
H - “Compra de mercadorias cfe “+SD1->D1_SERIE+” “+SD1->D1_DOC+
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“ – “+SA2->A2_NREDUZ
C - SA2->A2_CONTA
V – SD1->D1_TOTAL + SD1->D1_VALIPI
H - “Cta a Pagar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ
D - 1133001
V - IF(SF4->F4_CFO = “191”, 0, IF(SF4->F4_CFO = “193”, 0, SD1->D1_VALICM))
H - “ICMS a recuperar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC
D - 1133002
V - IF(SF4->F4_CFO = “191”, 0, IF(SF4->F4_CFO = “193”, 0, SD1->D1_VALIPI))
H - “IPI a recuperar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC
- Temos uma série de testes baseados no CFO de cada produto para verificar (exemplo) se este
é um material de consumo (CFO = 191), se é um ativo (CFO = 193) ou se é uma matéria
prima (CFO = outros).
- Se CFO = 191, o produto será diretamente apropriado com custo (consumo)
- Se CFO = 193, o produto será classificado com Ativo e será previamente classificado
- Se CFO = “outro”, o produto será uma matéria-prima e será alocado ao estoque.
- A Segunda seqüência representa o próprio crédito do fornecedor. É o elo com o contas a
pagar.
- As últimas duas seqüências representam a recuperação dos impostos no caso de matérias-
primas. Observe que é feito o teste do CFO para averiguar se realmente existe a recuperação
de impostos.
(660)
D - 321001 (Custo dos serviços adquiridos)
V – SF1->F1_TOTAL
H – “Custo de serviços de “+SB1->B1_DESCRIC+” cfe NF “+SF1->F1_SERIE+
SF1->F1_DOC+(...)
C – SA2->A2_CONTA (Conta do fornecedor)
V – SF1->F1_TOTAL + SF1->F1_VALISS
H- “Cta a Pagar cfe “+SF1->F1_SERIE+SF1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ
D - 3210131 (Despesa com ISS dos serviços adquiridos)
V – SF1->F1_VALISS
H – “ISS sobre serviços de “+SB1->B1_DESCRIC+” cfe NF “+SF1->F1_SERIE+
SF1->F1_DOC+(...)
- Foi utilizado um exemplo simples, aonde o ISS não estava incluso no preço do serviço. Caso
contrario não será necessária a utilização do campo SF1->F1_VALISS
- Cuidado ao tratamento do ISS, pois na entrada da Nota ele depende apenas do TES,
enquanto que na saída depende também do pedido de Venda.
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651/656 - (MATA100), Inclusão de Notas fiscais de compra, por item, com rateio e seu
cancelamento
- Este lançamento está disponível somente na versão 5.08.
- O rateio deve ser feito com base nos itens da nota fiscal, portanto baseado na tabela SD1. O
sistema ainda não possui rateio pelo total da nota.
- Neste exemplo de lançamento teremos um lançamento único que se utiliza de dois códigos.
Isto acontece em alguns caso. Este lançamento deverá ser utilizado com uma estrutura de
decisão, que averigua item por item, qual está sendo rateado e para quais centros de custos.
- Utilizaremos a tabela SDE (Cadastro de rateios) que somente existe na versão 5.08. Trata-se
de um lançamento complexo que não necessita de variáveis pois tem a sua própria tabela.
(650)
C – SA2->A2_CONTA (Conta do fornecedor)
V – SD1->D1_TOTAL
H- “Cta a Pagar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ
(650)
D – SB1->B1_CONTA (Conta do estoque do produto)
V – IF(SD1->D1_RATEIO=”1”,0,SD1->D1_TOTAL)
H- “Cta a Pagar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ
(651)
D – SB1->B1_CONTA (Conta do estoque do produto)
V – SD1->D1_TOTAL*(SED->ED_PERC/100)
H- “Cta a Pagar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ
CCD – SDE->DE_CC
- Se o sistema verificar que foi feito rateio (campo SED->ED_RATEIO = “1”), retornará “0” na
segunda seqüência e passará automaticamente para a terceira. Nesta, para termos o valor de
cada item, necessitamos a expressão colocada como exemplo acima.
- O campo de centro de custo a débito dispensa a variável CUSTO utilizada no módulo
financeiro, o que é vantajoso pois nos livra do problema que tivemos com o histórico.
655/665 - (MATA100), Cancelamento das operações de entrada de nota fiscal, por item ou por
total.
610/620 - (MATA460), Saída de mercadorias (notas fiscais), por item ou por total
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- Este é o caso análogo ao visto mais acima, nos lançamentos 650 e 660. O disparo deste
lançamento é exclusivo do módulo de faturamento e ocorre no momento da geração da Nota
fiscal (geração e impressão são coisas distintas!).
- Novamente o CFO desempenha o importante papel de diferenciador das receita. Porém, se
verificarmos o SigaFat.mnu na rotina de geração de notas fiscais, observamos que a tabela
SB1 (Cadastro de produtos) está em uso. Podemos utilizar como diferenciadores da receita
(vale também para a despesa, nos lançamentos demonstrados logo acima), características
destes produtos, com tipo, grupo, Almoxarifado, etc...
- O lançamento 610 se utiliza dos campos do SD2 enquanto que o 620 utiliza os campos do SF2
- O lançamento 620 é mais utilizado para a emissão de notas na prestação de serviços, pois
este compreende o ISS.
(610)
D – SA1->A1_CONTA (Conta contábil do cliente – ctas a receber)
V – SD2->D2_TOTAL + SD2->D2_VALIPI
H – “Ctas a Receber cfe “+SD2->D2_SERIE+” “+SD2->D2_DOC+” – “ +
SA1->A1_NREDUZ
C - IF (SB1->B1_GRUPO=”001”,411001, 411002) (Receita líquida da venda)
V – SD2->D2_TOTAL – SD2->D2_VALICM
H – “Receita líquida na venda cfe NF “+SD2->D2_SERIE+” “+SD2->D2_DOC+” – “+
SA1->A1_NREDUZ
C – 212001 (ICMS a Recolher)
V – SD2->D2_VALICM
H – “ICMS a recolher sobre NF “+SD2->D2_SERIE+” “+SD2->D2_DOC
C – 212002 (IPI a Recolher)
V – SD2->D2_VALIPI
H – “IPI a recolher sobre NF “+SD2->D2_SERIE+” “+SD2->D2_DOC
(620)
D – SA1->A1_CONTA (Conta contábil do cliente – ctas a receber)
V – SF2->F2_TOTAL + SF2->F2_VALISS
H – “Ctas a Receber cfe “+SF2->F2_SERIE+” “+SF2->F2_DOC+” – “+SA1->A1_NREDUZ
C - IF (SB1->B1_TIPO=”SER”,411001, 411002) (Receita líquida da venda)
V – SF2->F2_TOTAL
H – “Receita líquida na venda cfe NF “+SF2->F2_SERIE+” “+SF2->F2_DOC+” – “+
SA1->A1_NREDUZ
C – 212005 (ISS a Recolher)
V – SF2->F2_VALISS
H – “ISS a recolher sobre NF “+SF2->F2_SERIE+” “+SF2->F2_DOC
- Volto a atentar sobre a figura do ISS. Neste caso, ele não estava incluso, por isso a
necessidade de acresce-lo ao valor do produto na primeira seqüência.
630/635 - (MATA520), Cancelamento das operações acima, por item e por total.
- Neste exemplo, diminuímos o estoque contábil e esta diferença é entendida com o próprio
custo do produto. Alguns clientes entende que deve-se possuir uma conta única de variação
de inventário.
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- Esta rotina causa muitas dúvidas no entendimento de sua contabilização. O parâmetro
MV_CUSMED define se o lançamento contábil gerado por esta rotina será ON ou OFF-Line.
- A grande preocupação da Microsiga quando sugerimos que a contabilização seja OFF-LINE,
diferindo de todo o resto da contabilização, é devido a processos internos no cliente.
- A inclusão de uma nota fiscal com data anterior ao “fechamento” (vamos chamar o cálculo do
custo médio desta forma), coloca toda a apuração do custo a perder. O Kardex e a
Contabilidade passarão a divergir a partir da data da inclusão desta nota.
- Vale a pena lembrar que por Default, o Microsiga se utiliza do custo médio ponderado na
avaliação de seu estoque.
Livros Fiscais
710/720 – (MATA950), Apuração de ICMS e IPI
- É o lançamento contábil que ocorre logo após a apuração do ICMS. Os movimentos de
entrada e saída de materiais tem seus débitos e créditos de ICMS guardados na tabela SF3.
- A diferença entre o ICMS a recuperar (ativo) na entrada de notas fiscais e o ICMS a recolher
(passivo) na saída das notas fiscais, gerarão o título a pagar de ICMS, caso o imposto a
recolher seja maior e ainda ajustará o saldo das contas.
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- Este lançamento é análogo ao anterior, basta utilizar as contas de PIS e COFINS e utilizar nos
campos de valor as expressões SF3->F3_BASEIPI*0,0065 E SF3->F3_BASEIPI*0,03, pois não
existe uma campo específico para estes valores.
- Não existe a figura do “a recuperar” para PIS e COFINS.
- Nunca devemos incluir o PIS e o COFINS nos lançamentos de faturamento. Isso nos impediria
de efetuar uma lançamento contábil a partir do módulo de livros fiscais. Se isso ocorresse, a
apuração deveria ser feita off-line e os lançamentos de PIS e COFINS ajustados
manualmente.
Ativo Fixo
1 – Aquisição (801/805) – É a entrada comum, por compra, doação recebida, dação e outras
formas.
- Este lançamento depende sempre de uma definição cuidadosa. Apesar de simples, o cliente
deve definir uma rotina para a entrada de seus bens patrimoniais, seja ou pelo módulo de
compras, estoque ou ativo.
- Caso a entrada não seja pelo módulo de ativo fixo, já exemplificamos o lançamento (650).
Esta entrada é mais completa pois foi gerada por toda uma rotina de compras (solicitação,
cotação, etc.), gerará um título a pagar no financeiro, gerará uma escrituração fiscal e um
ativo com “status” = “a classificar”. Isso depende da TES usada (Campo SF4->F4_ATIVO). Na
classificação do ativo não existe lançamento contábil.
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- O maior índice de erros ocorre porque os clientes lançam a nota fiscal em mais de um módulo
diferente, gerando duplicidades.
- Este lançamento não deve estar ativado durante a implantação do módulo (tecla [F12]), pois
todos os bens já tiveram sua escrituração efetuada.
4 – IPC lei 8200/90 (804/808) – Para a correção dos bens pelo IPC. Este caso é análogo ao caso
da reavaliação. Também deverão, se desejado, ser criados campos específicos.
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1 – Aquisição (810/814) – É a principal baixa, junto com a tipo 3. As demais são acessórias. Veja
este exemplo de baixa por alienação.
- O lançamento testa se o valor líquido do bem é maior ou menor em relação ao valor da baixa
(SN4).
- O sistema considera, caso tenha se optado por “baixar filhos”, todos os “agregados”, tipos 2 e
4 e os soma, ao resultado final.
3 – Baixa de Adiantamento (812/816) - Muita atenção, pois existem dois tipos de baixa de
adiantamento. A que estamos tratando aqui é análoga a baixa de qualquer ativo tipo 1. Seu
lançamento portanto é idêntico.
- Na tabela SN4 existe uma codificação interna para averiguar as transações ocorrentes no ativo
fixo. O status dessa transação identifica que a operação foi de baixa por adiantamento e posiciona
os registros (os bens) para os lançamentos.
- Um exemplo desta situação ocorre quando uma empresa resolve, por exemplo, tirar um
veículo de linha e utilizá-lo como objeto de exposição devido a sua antigüidade ou qualquer
outro fator.
- Mais comum é a mudança de Centro de custo.
Curso de Integração Contábil - Material de Apoio - Mai/2001 Instrutor: J.L.Cicero jcicero@microsiga.com.br Pag. : 23
Atfa010 - 805 Exclusão Bem, Aquisição
Atfa010 - 806 Exclusão Bem, Reavaliação
Atfa010 - 807 Exclusão Bem, Adiantamento
Atfa010 - 808 Exclusão Bem, Lei 8200
Atfa030 - 810 Baixa, Aquisição
Atfa030 - 811 Baixa, Reavaliação
Atfa030 - 812 Baixa, Adiantamento
Atfa030 - 813 Baixa, Lei 8200
Atfa030 - 814 Cancelamento de Baixa, Aquisição
Atfa030 - 815 Cancelamento de Baixa, Reavaliação
Atfa030 - 816 Cancelamento de Baixa, Adiantamento
Atfa030 - 817 Cancelamento de Baixa, Lei 8200
Atfa050 - 821 Baixa por Adiantamentos
Atfa070 - 820 Cálculo da depreciação
Atfa070 - 825 Descálculo da depreciação
Fina040 - 500 Implantação Contas a Receber
Fina040 - 501 Implantação Contas a Receber - Antecipado
Fina040 - 502 Cancelamento Contas a Receber – Antecipado
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