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Integração Contábil

Introdução
Este curso tem como objetivo demonstrar aos usuários do sistema a ligação contábil
existente entre os principais módulos (Compras, Estoque, Faturamento, Fiscal, Financeiro, Ativo
Fixo e Folha de Pagamento) e o módulo contábil, seja este o SigaCON ou o SigaCTB.
O meio de integração são os lançamentos-padrão, que devem ser configurados
preferencialmente em seus módulos de origem (Atualizações/Cadastro/Lançamentos-Padrão).
Cada empresa possui sua peculiaridade na contabilização das operações. Devido a isso, é
importante a presença do contador para que este valide as contas, os valores, os históricos e as
entidades (centro de custo, item e classe de valor utilizadas).
É imprescindível o bom conhecimento dos campos e das tabelas para a configuração dos
lançamentos. Devemos reservar um tempo para estudar o comportamento das operações que
fazemos, ou seja, quais são as tabelas envolvidas, quais os campos atualizados e que valores,
para evitar erros posteriores. Mais adiante pretendo citar exemplo de erros na escolha de campos
para a “busca de informações”. Além do mais, é necessário que se conheçam identificadores para
a contabilização. Estes definirão o modo de contabilização e são particulares a cada módulo ou
operação.
Não será estranha a necessidade de criação de campos no Configurador (Base de
dados/Dicionário/Base de Dados), para armazenar dados que facilitem ou mesmo que possibilitem
a contabilização. Os exemplos mais comuns também serão citados mais adiante.
Outra consideração é quanto a utilização de programas (função execblock) feitos em
linguagem RdMake/Advpl. Em alguns casos são inevitáveis devido a complexidade da
contabilização ou devido a infinidade de variações que possam surgir para o mesmo. Nisso incluo
os “pontos de entrada”, que são vagas deixadas pelos desenvolvedores do sistema para que
possamos incluir rotinas em determinado momento (time) da operação.

Parâmetros
Existem dois tipos de parâmetros no sistema. Uns podemos chamar de “internos” ou
perguntas, e estão cadastrados na tabela SX1. Estes podem ser acionados diretamente via [F12]
e estão presentes em quase todas as rotinas do sistema, interferindo não só em rotinas de
contabilização com em diversas funções. Deve-se atentar a posição destes parâmetros para que
não surjam divergências na contabilização.

Em relação a contabilidade, surgem geralmente estas três perguntas:

1- Lançamento on-line? Se estiver negativo, o lançamento será Cprova, caso contrário


atualizará diretamente os lançamentos contábeis.

2- Mostra lançamento? Caso mostre, na tela será exibido o lançamento contábil, com as
contas, valores, centros de custo, itens e classes de valor, permitindo inclusive alterações por
parte dos usuários.

3- Aglutina lançamentos? Caso sim, quando houver a mesma conta sendo repetida, o valor
será juntado em uma única linha. O histórico usado será o cadastrado no lançamento-padrão,
em campo especial para isso. Caso o histórico não esteja cadastrado, será utilizado a da última
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linha de lançamento. Atenção, pois quando estivermos envolvendo entidades com Centro de
Custos, a aglutinação ignorará o rateio.

Os parâmetros do configurador (Ambiente/Cadastro/Parâmetros) podemos chamar de


“externos” e não são de acesso direto aos usuários, somente ao administrador do sistema. Serão
citados apenas os que interferem na integração contábil. Os que servem apenas para
configuração da contabilidade não serão citados:

MV_ATUASI2 – Define se a contabilização das operações será on-line ou off-line. Ainda presente.

MV_SOMA – Define quantas vezes será computado o lançamento “partida dobrada”. (Os tipos de
lançamento serão explicados adiante).Ainda presente.

MV_MCONTAB – Este parâmetro define se o sistema utilizará o SigaCON ou SigaCTB. Este


parâmetro é novo.

MV_ALTLCTO – Parâmetro criado juntamente com o SigaCTB que restringe os usuários a


executarem alterações no sistema. Parâmetro novo.

MV_PRELAN – Quando estiver preenchido positivamente, indica que todos os lançamentos


executados serão pré-lançamento, ou seja, necessitam de confirmação para serem efetivados
(Miscelâneas/Acertos/Efetivação). Continua sendo lido pelos dois módulos.

MV_CAPLOTE – Define se a chave principal da capa de lote será Data + Lote + Doc (default) ou
Data + Lote.

MV_CTBAIXA – Define em que momento será a contabilização de um título a pagar. Na baixa (B),
na geração do cheque (C) ou na que vier primeiro (A).

MV_LPADIPI – Código do lançamento de apuração do IPI.

MV_LPADICM – Código do lançamento de apuração do ICMS.

MV_PROVA – Path do diretório CPROVA

Modo de Contabilização

Existem basicamente duas formas de contabilização das operações. On-line ou Off-line. A


Segunda pode dividir-se em Cprova ou TXT.

ON-LINE: Os lançamentos ocorrem dessa forma quando:


1 – O Parâmetro MV_ATUASI2 = “O” (on-line)
2 – Os parâmetros internos das operações (tecla [F12]), estiverem indicando on-line
3 – Os lançamentos padrão referentes a aquela operação estiverem cadastrados.

Dessa forma, os lançamentos são feitos ao confirmarmos a operação de origem. O usuário


vê o lançamento, podendo inclusive alterá-lo.

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Existe um diretório chamado CPROVA, que guarda esses lançamentos em forma de
arquivo. Seu formato é o seguinte:

SP + Número da Empresa + Número Seqüencial .#LA(Extensão) -> Já contabilizado.

OFF-LINE: Os lançamentos ocorrem dessa forma quando:


1 – O Parâmetro MV_ATUASI2 = “C”
2 – Os parâmetros internos das operações (tecla [F12]), não estiverem indicando on-line
3 – Os lançamentos padrão referentes a aquela operação estiverem cadastrados.

Os lançamentos serão igualmente gerados conforme os lançamentos-padrão cadastrados,


porém ainda não estão confirmados. Estes também serão gerados e armazenados dentro do
diretório CPROVA com o seguinte formato:

SP + Número da Empresa + Número Seqüencial LAN(Extensão) -> Não contabilizado.

Para efetivar estes lançamentos deve-se executar a seguinte rotina dentro do próprio
módulo contábil: (Miscelâneas/Acertos/Contabilização Cprova)

TXT: É a contabilização de lançamentos originários de outros sistemas e que são transformados


em arquivos TXT de acordo com as exigências do sistema.

Tabelas
As tabelas referidas neste item são as do cadastro de tabelas (SX5). Este cadastro é
composto por uma tabela principal, a tabela “00” que pode ser considerada a tabela de tabelas.
Nesta encontram-se tabelas referentes a todos os módulos.

A principal tabela que se refere a contabilidade é a tabela “09 – Lotes Contábeis”. Esta
tabela contém o “nome” do lote contábil, composto por seis caracteres. Esta identificação é útil
pois nos mostra de que módulo provém o lançamento, de que empresa, etc...

Uma dica importante é a configuração da tabela 09 do Configurador


(Ambiente/Cadastros/Tabelas). Esta tabela contém o nome do lote. Com a configuração deste,
podemos identificar claramente de que empresa, filial e módulo originou-se tal lançamento. Veja
este exemplo:

Tabela 09 – Lotes Contábeis

8850 – Módulo Financeiro  Default

010150 - Módulo Financeiro aabbcc, onde: aa – Código da empresa


010250 - Módulo Financeiro bb – Código da filial
020150 - Módulo Financeiro cc – Código do módulo.
029950 - Módulo Financeiro

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Cadastro dos Lançamentos
A tabela que contém este cadastro é a SI5 (SigaCON) ou CT5 (SigaCTB). A contabilização dos
valores tratados pelos módulos é executada conforme definição dos lançamentos padronizados,
onde são especificados o tipo de lançamento, as contas a débito e crédito, histórico, moedas e
valores. Como pode existir variação de conteúdo das contas, histórico e valores para um mesmo
tipo de lançamento, é possível utilizar expressões em sintaxe X-Base para compor estas
informações.

Para contabilização de cada evento dos módulos é definido um código de lançamento padrão.
Esses códigos devem ser, obrigatoriamente, iguais aos sugeridos pela Microsiga, pois estes
mantém ligação com o programa que executa a operação original.
Integrações com os seguintes módulos do sistema Siga.:

Módulo Operação
Compras Entrada de Nota Fiscal, Dev. de vendas, Retorno de
Beneficiamento
Financeiro Inclusão e Baixa de Títulos, Mov. Bancárias
Faturamento Emissão Nota Fiscal, Dev. de compras, Envio para
Beneficiamento
Estoque / Custos Movimentação de Materiais, apuração do custo.
PCP Apontamento das Ordens de Produção e Requisições de
materiais
Folha de Apuração da Folha, Resultados mensais
Pagamento
Fiscal Apuração de impostos (ICMS e IPI )
Ativo Fixo Cálculo da depreciação, aquisições e baixas.

Como cadastrar os LP's:

Código : Código do lançamento automático padronizado com 3 posições. A numeração dos


lançamentos padronizados pode ser:

001 a 499 – Exclusivos do Módulo Contábil


500 a 999 – Módulos
A01 a Z99 – Módulo Gestão de Pessoal

É importante frisar que o código do lançamento não está amarrado ao módulo e sim à
rotina geradora.

Seqüência : Caso o LP tenha mais de uma linha de lançamento, poderemos ter várias
seqüências dentro do mesmo LP, duas posições. Pode ter até 999 linhas no SigaCTB e 99 no
SigaCON.
Descrição : Texto descritivo do Lançamento Padronizado, não é utilizado na integração.
Tipo : É o tipo do lançamento pode ser :

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1/D - Débito 2/C - Crédito 3/X - Partida Dobrada

A Microsiga denomina partida dobrada os lançamentos que estão na mesma linha. Não
existe vantagem ou desvantagem, é questão de critério. Um exemplo de diferença é que no
relatório Razão da conta, este mostrará a contra partida daquela conta.

Os lançamentos contábeis de encerramento de exercício não necessitam ser


configurados e estes obrigatoriamente são do tipo partida dobrada.

OBSERVAÇÃO: No SigaCTB não se usam letras para designar, pois é um sistema destinado
também a outras localidades e que possuem nomes diferentes.
Conta Débito : Indica a conta a débito do lançamento, é obrigatória caso o tipo seja "1/D", ou
"3/X", pode ser preenchida diretamente (conta fixa), usar diretamente o conteúdo de um campo,
uma expressão Clipper, variáveis internas ou ainda "ExecBlock's"
Conta Crédito : Indica a conta a débito do lançamento, é obrigatória caso o tipo seja "1/D", ou
"3/X", pode ser preenchida diretamente (conta fixa), usar diretamente o conteúdo de um campo,
uma expressão Clipper, variáveis internas ou ainda "ExecBlock's”

Histórico : O histórico, igualmente as contas de Débito e Crédito, pode ser preenchido


diretamente (histórico fixo), usar diretamente o conteúdo de um campo, uma expressão Clipper,
variáveis internas ou ainda "ExecBlock's". Aconselha-se antes de efetuar este cadastro, aumentar
o campo I5_HISTOR, pois geralmente este é insuficiente para conter as expressões que comporão
o histórico.

Moedas : Informar para quais moedas (1 a 5) deverão ser efetuados lançamentos contábeis.

Valor da Moeda 1 : Indica o valor da moeda 1, que é a moeda oficial do sistema, é o valor a ser
contabilizado, podemos utilizar "ExecBlock's", variável interna do sistema, um campo de arquivo
ou uma expressão Clipper..

Os valores das demais moedas somente devem conter valor, quando a empresa desejar
trabalhar com mais de uma moeda. Se o conteúdo deste campo for igual a zero o
lançamento não será contabilizado. Esta pode parecer uma informação óbvia, porém
veremos que será utilizada como ferramenta em alguns lançamentos.
Hist. Aglut. : Informe a descrição do histórico em um lote de lançamento que esteja aglutinado.
O objetivo deste campo é unificar o histórico de todas as linhas em um único lançamento contábil.
C. Custo Deb./Item Deb. /Cl. Val. Deb.: Informe a entidade a ser debitada no lançamento.
Valem todas as formas de informação das contas contábeis.

C. Custo Cred../Item Cred. /Cl. Val. Cred. : Informe a entidade a ser creditada no
lançamento. Valem todas as formas de informação das contas contábeis.

OBSERVAÇÃO: Devemos atentar para a situação dos campos acima. Caso realmente sejam
utilizados, devem ter seu campos habilitados na tabela SI2/CT2 no configurador (Base de
Dados/Dicionário/Base de Dados).
Data Hist. : Informe a data de vencimento a ser apresentada pelo lançamento contábil. Poderá
ser utilizado um campo do sistema.

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Origem : Informe a origem do lançamento contábil. Poderá ser texto ou expressão Clipper, essa
função tem como objetivo identificar de onde se origina a informação para o módulo Contábil.
Inter Compan. : Indique “S” (Sim) para gerar o lançamento contábil de Intercompany, ou seja,
a operação será registrada em mias de uma empresa.

Identificadores e cadastros principais

Chamamos de identificadores aquelas informações que ajudarão a reconhecer um


lançamento contábil.

Não existem identificadores padrão. Estes variam de cliente para cliente e são separados
por módulos. Exemplificarei os casos mais comuns:

Módulo Financeiro: Neste módulo, o pricipal identificador é o cadastro de naturezas (SED).


Além deste definir os impostos pagos (IRRF, INSS, ISS, PIS, COFINS, CSLL), podemos tanto
utilizar sua codificação ou ainda podemos criar (maioria dos casos), o campo “conta contábil” para
amarrar uma natureza financeira diretamente a uma conta.

Módulos de Materiais: Geralmente o campo F4_CFO (código fiscal da operação), localizado


dentro do cadastro de tipos de entrada e saída (SF4), é o diferenciador, pois uma compra de
material de consumo, de ativos e de materiais diretos requerem contabilizações diferentes. Porém
o lançamento utilizado para estas operações será o mesmo.

Adiante, serão mostrados exemplos práticos com os identificadores.

Temos que atentarmos às tabelas principais de cadastros com SA1- Clientes, SA2 –
Fornecedores, SB1 – Produtos, SA6 – Bancos, etc... Todas estas possuem campos para a inclusão
de suas contas contábeis e as outras entidades quando se deseja fazer esta amarração. É
importantíssimo que estejam preenchidas para a contabilização.

SA1->A1_CONTA – 111001 (Clientes)


SB1->B1_CONTA – 122001 (Estoque) ou 311001 (Custos), e assim por diante.
SA6->A6_CONTA – 111015 (Banco X)

Principais Lançamentos

Dividiremos os lançamentos em quatro grupos: Manuais, Financeiros, Materiais, Fiscais e


Ativos. Os lançamentos de Folha de Pagamento possuem um tratamento peculiar e inicialmente
não serão tratados.

Os exemplos e afirmações que serão aqui mostrados levam em conta o regime de


competência (fato gerador) e os princípios da contabilidade geralmente aceitos. É claro que não
conseguiremos abordar todo tipo de lançamento, pois são infinitas variações que podem ocorrer.

Outra observação é que devem sempre ser observados os parâmetros internos, pois
influem diretamente na contabilização (tecla [F12]).

Ao cadastrarmos um lançamento contábil de uma operação, é imprescindível que seja


cadastrado em seguida o lançamento para a exclusão/cancelamento desta operação. Para tal
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podemos usar o mesmo lançamento (com seu código próprio é claro), invertendo as posições das
contas débito e crédito e acrescentando a palavra “Cancelamento”, “Estorno” , “Exclusão” ou o
que mais convir.

Volto a ressaltar que é fundamental o conhecimento da estrutura do sistema para o


cadastro dos lançamentos. Uma dica importante é observar o arquivo Siga???.mnu. Cada rotina
geradora de lançamentos trabalha com uma certa quantidade de tabelas. Este arquivo.mnu
(SIGAADV) mostra todas as tabelas que estão sendo usadas por esta rotina. Caso se queira
utilizar uma informação contida numa tabela que não esteja sendo usada pela rotina geradora, é
necessário a construção de um programa (Execblock) ou “Ponto de entrada”.

Manual

001/499 – Estes lançamentos são cadastrados dentro da própria contabilidade com a intenção de
facilitar os lançamentos quando não possuímos determinado módulo instalado. Tomemos com
exemplo a folha de pagamento. Todos os meses teríamos de fazer os diversos lançamentos dessa
contabilização. Cadastrando um LP teríamos:

D – (311001) Folha de Pagamentos D – (311001) Folha de Pagamentos


C – (211001) Folha de Pagamentos C – (211002) Vale Transporte
D – (311002) Vale Transporte C – (211003) Provisão de 13.
C – (211002) Vale Transporte ou Etc...
D – (311003) Provisão de 13.
C – (211003) Provisão de 13.
Etc...

Este lançamento deveria ser cadastrado como um lançamento padrão. Sempre que
estivermos na época desse lançamento, selecionaríamos o código no qual este foi cadastrado e
preencheriamos os valores e históricos.

Os históricos deverão ser primeiramente cadastrados como históricos padrão no módulo


contábil e amarrado a suas respectivas contas pelo cadastro do plano de contas.

Financeiro

500/505 – (FINA040), Apropriação de Contas a Receber e seu cancelamento.


- Utilizado para a entrada de títulos via módulo financeiro.

D – SA1->A1_CONTA (Conta do cliente) ou 111001 (Exemplo)


C – 4111001 (Conta de Receita fixa) ou SED->ED_CONTA (Conta amarrada ao cadastro de
Naturezas)
H – “Cta a Receber cfe “+SE1->E1_TIPO+“ “+SE1->E1_PREFIXO+” “+SE1->E1_NUMERO+” “+
SE1->E1_PARCELA+” – “+SA1->A1_NREDUZ
V- SE1->E1_VALOR

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- Observe a quantidade de informações trazidas pelo lançamento do exemplo acima. Estão
sendo utilizadas as tabelas SA1 (Cadastro de clientes), SED (Cadastro de naturezas) e SE1
(Cadastro de títulos a pagar). As expressões utilizadas para a montagem do lançamento nada
mais são do que os campos que guardam as informações desejadas.
- Temos no histórico as informações referentes ao tipo do título, prefixo, número, parcela e
nome reduzido do cliente.
- Este exemplo tanto serve para partida dobrada ou com duas seqüências. Basta
desmembrarmos as contas e repetirmos o resto das informações em seus respectivos campos.
- O lançamento 505 é a exclusão do título. Basta invertermos a posição das contas acima e
alterarmos o código.

Repare que na montagem do histórico são incluídas entre as expressões espaços em


branco. Isto é importante para um lay-out limpo. Recomenda-se a utilização da expressão
ALLTRIM antes das expressões. Este comando elimina espaços em branco causados pela falta de
informações no cadastro do título. Se por exemplo não tivéssemos cadastrado o prefixo do título,
sobraria um espaço em branco de três caracteres (tamanho do campo prefixo). A utilização deste
e de outros comandos será demonstrada em exemplos adiante. Ainda em relação ao histórico,
procure ser o mais sucinto possível, abreviando as palavras e evitando símbolos com “.”, “- “,
etc...

Devemos recordar que o histórico possui 40 espaços e quando excedemos o sistema cria
uma outra linha para a continuação. Esteticamente pode ser insatisfatório. Evite utilizar
informações de data, pois elas estão contidas na identificação do lançamento. Se for
imprescindível, use o comando DTOC antes do campo data para transformá-la em caracter.
Ex: DTOC(SE1->E1_EMISSAO)

Importante é o caso do valor. No exemplo acima, caso usemos duas seqüências, cada uma
com uma conta, o campo “Valor” deveria ser repetido nas duas seqüências. Mais abaixo, veremos
um exemplo em que cada seqüência possui um conteúdo diferente para o campo valor.

501/502 – (FINA040), Recebimento antecipado de títulos e seu cancelamento.


- Ocorre quando o nosso cliente resolve nos dar um adiantamento, seja lá qual for o motivo,
mas recebemos o dinheiro antes do fato gerador ocorrer.
- Para que o lançamento abaixo seja ativado, o tipo do título deve ser “PA”.

D – SA6->A6_CONTA (Conta contábil do Banco)


C – 221100 (Conta de Passivo, ex. “Adiantamento de clientes”)
H – “Adiantamento do cliente “+ALLTRIM(SA1->A1_NREDUZ)
V – SE1->E1_VALOR

510/515 – (FINA050), Apropriação de Contas a Pagar e seu cancelamento


- Neste exemplo incluiremos a figura dos impostos e o comando ALLTRIM.
- Os impostos são oriundos do cadastro de naturezas ou preenchidos manualmente no cadastro
de contas a receber/pagar.
- Estes impostos gerarão títulos independentes e dessa forma serão tratados em sua baixa,
compensação ou qualquer outra operação.

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Muito importante: Quando são gerados títulos de impostos, o sistema cria uma natureza
específica e um cliente ou fornecedor específico para que estes possam ser tratados financeira e
contabilmente. Então faz-se mister que após o aparecimento desses títulos pela primeira vez,
sejam realizadas as alterações nas tabelas que acabei de citar. Por exemplo, o Imposto de
Renda.

- Ao ser lançado um título que contenha IRRF, foi criado um fornecedor (SA2)
Código: IRRF, Nome: Ministério da Fazenda – Completar os demais campos: Endereço, Conta
Contábil, etc...

- Foi criada uma natureza financeira (SED)


Código: IRRF, Nome: IRRF – Completar, se houver, o campo Conta Contábil.

D - SED->ED_CONTA ou 311001 (Conta fixa, ex: Despesas diversas)


V – SE2->E2_VALOR + SE2->E2_IRRF + SE2->E2_ISS
H – “Cta Pg cfe “+SE2->E2_PRFIXO+” “+SE2->E2_PREFIXO+ (...)
C - SA2->A2_CONTA (Conta do Fornecedor)
V – SE2->E2_VALOR
H – (...)
C – 211001 (Conta fixa de IRRF)
V – SE2->E2_IRRF
H – “IRRF sobre “+SE2->E2_PRFIXO+” “+SE2->E2_PREFIXO+ (...)
C – 211002 (Conta fixa de ISS)
V – SE2->E2_ISS
H – “ISS sobre “+SE2->E2_PRFIXO+” “+SE2->E2_PREFIXO+ (...)

- Repare na grande quantidade de campos utilizados para a elaboração deste lançamento de


quatro seqüências. O campo “Valor” na Seq. 001 é composto pelo somatório de diversos
campos.

511/512 – (FINA050), Apropriação de Contas a Pagar e seu cancelamento (RATEIO).


- Utilizado quando se quer ratear um título a pagar entre dois ou mais centros de custos ou
contas (No caso dos centro de custos contábeis). Importante: Verifique a posição dos
parâmetros internos [F12].

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- Para dispará-lo, basta que a pergunta “Rateio?” esteja respondida com “S” no cadastro do
título a Pagar. Antes do lançamento aparecer na tela, surgira um browser para ser preenchido
linha a linha, com o centro de custo e o valor ou percentual do título referente a ele.
- Este lançamento deve ser uma cópia do 510, alterando-se apenas a seqüência da despesa,
que será rateada. Neste caso serão usadas variáveis internas.

D - SED->ED_CONTA ou 311001 (Conta fixa, ex: Despesas diversas) ou DÉBITO


V – VALOR
H – “Cta Pg cfe “+SE2->E2_PRFIXO+” “+SE2->E2_PREFIXO+ (...)
CCD - CUSTO
C - SA2->A2_CONTA (Conta do Fornecedor)
V – SE2->E2_VALOR
H – (...)
C – 211001 (Conta fixa de IRRF)
V – SE2->E2_IRRF
H – “IRRF sobre “+SE2->E2_PRFIXO+” “+SE2->E2_PREFIXO+ (...)
C – 211002 (Conta fixa de ISS)
V – SE2->E2_ISS
H – “ISS sobre “+SE2->E2_PRFIXO+” “+SE2->E2_PREFIXO+ (...)

- Na conta de débito, se for utilizada a variável DÉBITO, o browser de preenchimento pedirá o


preenchimento dos campos das contas (Novamente, verificar a posição dos parâmetros
internos [F12] ).
- No campo “Valor” foi utilizada a variável VALOR. Esta divide o valor do título conforme
informado no browser.
- No campo “Centro de Custo a Débito” temos a variável CUSTO. Esta variável desmembra a
linha do lançamento em quantas forem o número de centros de custos informados, cada uma
com o seu respectivo valor.

OBSERVAÇÃO: A variável VALOR causa problemas na configuração do histórico. Ela inibe o


sistema a trazer informações da tabela SE2 (Tipo, prefixo, número, parcela). Este problema
encontra-se em estudo pelo departamento de desenvolvimento Microsiga e espera-se a solução
nas próximas versões.

OBSERVAÇÃO2: O lançamento padrão 512 foi tirado de funcionamento na versão 5.08. O


sistema simplesmente inverte o lançamento 511 quando for o caso de exclusão. Porém não foi
levado em conta que o histórico não pode ser “invertido” com as contas. O desenvolvimento já foi
contatado e espera-se a solução.

520/527 – (FINA070), Baixa de título a Receber e o cancelamento da baixa.


- A baixa, tanto a receber quanto a pagar, representa a movimentação financeira daquela
operação. Na inclusão do título estamos indicando, por regime de competência, o resultado
da operação (Receita ou Despesa) no momento da ocorrência do Fato Gerador.
- A atenção a ser tomada aqui é quando incidem Juros, Multas ou Descontos.

D – SA6->A6_CONTA (Conta contábil do Banco)


V – SE1->E1_VALLIQ + SE1->E1_MULTA + SE1->E1_JUROS – SE1->E1_DESCONT
H – “Recebimento de “+SE1->E1_TIPO+” “+(...)+SE1->E1_PARCELA+” “+(...)
C – SA1->A1_CONTA ou 111001 (Exemplo de conta fixa de cliente).
V – SE1->E1_VALLIQ
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H – “Recebimento de “+SE1->E1_TIPO+” “+(...)+SE1->E1_PARCELA+” “+(...)
C- 421005 (Conta de Receita para Multas Recebidas)
V – SE1->E1_MULTA
H – “Multa cobrada em “+SE1->E1_TIPO+” “+(...)+SE1->E1_PARCELA+” “+(...)
C- 421007 (Conta de Receita para Juros Recebidos)
V – SE1->E1_JUROS
H – “Juros Recebidos em “+SE1->E1_TIPO+” “+(...)+SE1->E1_PARCELA+” “+(...)
D- 321015 (Conta de Despesa para Descontos Concedidos)
V – SE1->E1_DESCONT
H – “Desconto concedido em “+SE1->E1_TIPO+” “+(...)+SE1->E1_PARCELA+” “+(...)

- No exemplo acima fazemos o cadastro prevendo todos os acontecimentos possíveis na baixa.


O campo “Valor” na seqüência 001 é a composição de todas as variáveis possíveis.
- O Campo SE1->E1_VALLIQ é o campo que guarda o valor líquido da baixa, mesmo quando
esta é feita parcialmente.
- Atenção aos juros. Estes não podem ser preenchidos no momento da baixa. Ele depende de
alguns fatores como o parâmetro MV_JUROS, A quantidade de dias a ser baixado após o
Venc. Real e a autorização para o cálculo dos juros na própria inclusão do título.

530/531 - (FINA080), Baixa de contas a pagar e seu cancelamento,


- Análogo ao contas a receber, porém serão utilizados os campos da tabela SE2.

532 - (FINA090), Baixa de contas a pagar em borderô. Não possui cancelamento.


- O “Não possui cancelamento”, deve ser interpretado da seguinte maneira. Um borderô com
diversos títulos não deve ter sua baixa totalmente cancelada por causa de um ou dois títulos.
Para cancelar a baixa destes somente, o sistema se utilizará do LP 527.

560/561 – (FINA100), Transferência bancária.


- Serve para contabilização da transferência de valores entre contas ou bancos (se estes
estiverem individualizados por contas).
- Este lançamento possui a peculiaridade de ter seqüência única e devem ser cadastrados
juntos.

OBSERVAÇÃO: O sistema não permite a inclusão de contas ou expressões idênticas nas contas
ou centros de custos ou qualquer outra entidade a débito e a crédito. Neste caso não pode ser
utilizado o tipo “3/X”.

560 – Banco origem 561 – Banco destino

C – SA6->A6_CONTA D – SA6->A6_CONTA
V- SA5->A5_VALOR V- SA5->A5_VALOR
H – “Saída transf. “+(...) H – “Entrada transf. “+(...)

562/564/516 – (FINA100), Mov. Bancário a pagar, Cancelamento e rateio.

563/565/517 – (FINA100), Mov. Bancário a receber, Cancelamento e rateio


- No caso dos movimentos bancários, o fato gerador da contabilização coincide com o movimento
financeiro. Por isso, estaremos envolvendo sempre uma conta de resultado (despesa ou receita) e
uma conta Banco ou Caixa.

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- Quando for se utilizar do rateio, utilizar as variáveis DÉBITO, CRÉDITO, VALOR, CUSTO. O
problema que antes ocorria com a tabela SE2, passa a ocorrer agora com a tabela SE5
(Movimentações bancárias).
- Não existe cancelamento para o rateio das movimentações. Deve ser cancelado via
Contabilidade.
- A movimentação bancária oferece em seu browser os campos para informar as contas de débito
e crédito. Com o objetivo é de padronizar a contabilidade, sugere-se que estes campos, incluído o
do histórico sejam desabilitados ou ignorados na montagem dos lançamentos. Utilizaremos os
mesmos recursos que nos títulos a pagar ou a receber.
- Neste tipo de operação não existem datas, ou seja, a data da movimentação é a própria data
do fato gerador o que elimina a utilização das figuras “Cliente” ou “Fornecedor”.

A pagar:

D – SED->ED_CONTA
C – SA6->A6_CONTA
V – SA5->A5_VALOR
H – “Pgto cfe “+SE5->E5_MOEDA+” “+IF(!EMPTY(SE5->E5_NUMCHEQ), “Cheque número ”
+SE5->E5_NUMCHEQ, “Documento “+SE5->E5_DOCUMENT).

- A expressão utilizada no histórico acima é um exemplo de composição com comando de


decisão. Se houver número de cheque, o histórico será “Pgto cfe Cheque número xxxxxx”. Se não
houver, será “Pgto cfe Documento xxxxxx”.

A receber:

D – SA6->A6_CONTA
C – SED->ED_CONTA
V – SA5->A5_VALOR
H – “Pgto cfe “+SE5->E5_MOEDA+” “+IF(!EMPTY(SE5->E5_NUMCHEQ),”Cheque número ” +
SE5->E5_NUMCHEQ, “Documento “+SE5->E5_DOCUMENT).

590/591 - (FINA190), Geração de cheques e seu cancelamento.


- Lançamento idêntico ao 530, baixa de contas a receber, porém a contabilização será feita no
momento da geração do cheque. Para isso o sistema requer outro código.
- O que comanda esta operação é o parâmetro MV_CTBAIXA, que já foi exposto anteriormente.
- Talvez seja interessante incluir no histórico o campo SE2->E2_NUMCHEQ para que seja
registrado o número do cheque.

597/589 – (FINA340), Compensação de títulos a pagar e o cancelamento da operação.

596/588 – (FINA330), Compensação de títulos a receber e o cancelamento da operação.


- A baixa de títulos pode ser compensatória. Se tivermos por exemplo um cliente que nos fez
uma pagamento adiantado, devemos compensar esse título com o título real de prestação ou
de venda. Se este nos fez um adiantamento de R$1000 e tempo depois emitimos contra o
mesmo um título de R$5000, este, logicamente, pagará apenas R$4000. Análogo em
compensações a pagar.
- Estes lançamentos utilizam a variável valor, assim como os rateios. Portanto espera-se o
problema na configuração dos históricos.

Compensação a Pagar Compensação a Receber


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D – SA2->A2_CONTA D – SA6->A6_CONTA
C – SA6->A6_CONTA C – SA1->A1_CONTA
V – VALOR V – VALOR
H – “Comp de cta pagar “+(...) H – “Comp de cta pagar “+(...)

580/581 - (FINA170), Inclusão de aplicações financeiras e seu cancelamento


- Para esta operação, utiliza-se a tabela SEH. Atenção às datas e ao parâmetro MV_JUROS.
- Quando for o caso de empréstimo, deve-se atentar para a contabilização, incluindo estruturas
de decisão que façam os lançamentos de forma correta.

Exemplo de Aplicação

D – IF(SEH->EH_TIPO=”APL”,112002,SA6->A6_CONTA) – (Conta de aplicação-APL ou Banco-


Empréstimo)
C – IF(SEH->EH_TIPO=”APL”,SA6->A6_CONTA, 222001) – (Conta de empréstimo-EMP ou Banco-
Aplicação)
V – SEH->EH_VALOR
H- IF(SEH->EH_TIPO=”APL”, “Aplicação em”+(...), “Empréstimo tipo”+(...))

585/586 – (FINA180), Resgate de Aplicações ou Pagamento de Empréstimos e seu


cancelamento
- Não é possível neste exemplo demonstrar fielmente a contabilização de resgates ou quitação
de dívidas. Os campos deveriam ser preenchidos puramente com programas que previssem
todas as possibilidades.
- Mesmo assim, recomendo que este tipo de operação seja contabilizada off-line, para que se
façam os acertos dos valores.

Exemplo de Resgate de Aplicação:

D – SA6->A6_CONTA (Conta do Banco)


V – SEH->EH_VALREG-(SEH->EH_VALIRF+SEH->EH_VALIOF) (Resgate líquido da aplicação)
H – “Resgate de Aplicação” + (...)
C – 112002 (Conta da Aplicação)
V – SEH->EH_VALOR (Baixa da aplicação)
H – “Baixa de Aplicação” + (...)
C – 422001 (Conta de Receitas financeiras)
V – SEH->EH_VALJUR (Apropriação da receita líquida na aplicação)
H – “Receita líquida no resgate de Aplicação” + (...)
D – 331005 (Conta de despesa com IRRF)
V – SEH->EH_VALIRF (Valor do IRRF na operação)
H – “IRRF sobre Aplicação” + (...)
D – 331008 (Conta de despesa com IOF)
V – SEH->EH_VALIOF (Valor do IOF na operação)
H – “IOF sobre operação de aplicação” + (...)

- Foi utilizado um exemplo simples de resgate de aplicação, com apenas IRRF e IOF. Outras
taxas que venham a surgir devem ser configuradas no módulo financeiro e a partir daí fazer a
sua contabilização, observando o campo aonde seus valores são gravados.

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- Não há problemas se o resgate for parcial. O cancelamento desta operação consiste em
inverter o “sinal” (D ou C) das contas.

Exemplo de Pagamento de Empréstimo:

C – SA6->A6_CONTA (Conta do Banco)


V – SEH->EH_VALREG+SEH->EH_VALIOF) (Quitação do valor total do empréstimo)
H – “Pagamento de Empréstimo” + (...)
D – 222001 (Conta de Empréstimo)
V – SEH->EH_VALOR (Baixa do empréstimo)
H – “Baixa de empréstimo” + (...)
C – 321001 (Conta de Despesas financeiras)
V – SEH->EH_VALJUR (Apropriação da despesa com juros passivos)
H – “Juros passivos no empréstimo” + (...)
D – 331008 (Conta de despesa com IOF)
V – SEH->EH_VALIOF (Valor do IOF na operação)
H – “IOF sobre operação de empréstimo” + (...)

Materiais

650/660 – (MATA100), Inclusão de Notas fiscais de compra, independente do módulo, por


item ou por total da Nota.
- Será verificado durante os lançamentos dos módulos de materiais (Faturamento, Estoque e
Compras) que estes, por diversas vezes, utilizarão os mesmos lançamentos em sua
operações. Verifique que um mesmo programa ou rotina (MATA(...)) pode ser utilizado em
todos estes módulos.
- O 650 é mais recomendado pois trata das peculiaridades contábeis e tributárias de cada
produto existente na nota. O outro, o 660, trata a nota como um todo.
- A entrada da nota fiscal é tratada por duas tabelas “conjugadas”, ou seja, elas são
preenchidas simultaneamente. A tabela SF1 é o cabeçalho da nota, aonde colocamos
informações sobre Fornecedor, condição de pagamento, número, tipo e série da nota. A
tabela SD1 são os itens ou as linhas, aonde distinguimos o produto, seu tipo de entrada
(TES), unidade de medida, IPI e ICMS, etc. É vital termos o conhecimento dos campos destas
duas tabelas antes de cadastrarmos os lançamentos.
- O TES será o nosso diferenciador mais importante para estes lançamentos. É com referencia a
este que serão definidos a que Receitas ou Custos serão apropriados os resultados das
operações de entradas e saídas de materiais. Não devemos nos preocupar com códigos
referentes a operações de importação/importação ou interestaduais. Os códigos são
reconhecidos pelo sistema.
- Vale lembrar que a definição de um processo interno é de vital importância para a
Contabilidade. A empresa deve certificar-se de que a mesma NF não será incluída pelo
Estoque/Compras ou pelo Financeiro. Lembramos que as rotinas utilizadas são outras e que o
sistema não identificará semelhança entre os documentos.

(650)
D - IF(SF4->F4_CFO = “191”, 313002, IF(SF4->F4_CFO = “193”, SB1->B1_CONTA, 113101))
V - SD1->D1_TOTAL – SD1->D1_VALIPI – SD1->D1_VALICM
H - “Compra de mercadorias cfe “+SD1->D1_SERIE+” “+SD1->D1_DOC+

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“ – “+SA2->A2_NREDUZ
C - SA2->A2_CONTA
V – SD1->D1_TOTAL + SD1->D1_VALIPI
H - “Cta a Pagar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ
D - 1133001
V - IF(SF4->F4_CFO = “191”, 0, IF(SF4->F4_CFO = “193”, 0, SD1->D1_VALICM))
H - “ICMS a recuperar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC
D - 1133002
V - IF(SF4->F4_CFO = “191”, 0, IF(SF4->F4_CFO = “193”, 0, SD1->D1_VALIPI))
H - “IPI a recuperar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC

- Temos uma série de testes baseados no CFO de cada produto para verificar (exemplo) se este
é um material de consumo (CFO = 191), se é um ativo (CFO = 193) ou se é uma matéria
prima (CFO = outros).
- Se CFO = 191, o produto será diretamente apropriado com custo (consumo)
- Se CFO = 193, o produto será classificado com Ativo e será previamente classificado
- Se CFO = “outro”, o produto será uma matéria-prima e será alocado ao estoque.
- A Segunda seqüência representa o próprio crédito do fornecedor. É o elo com o contas a
pagar.
- As últimas duas seqüências representam a recuperação dos impostos no caso de matérias-
primas. Observe que é feito o teste do CFO para averiguar se realmente existe a recuperação
de impostos.

OBSERVAÇÃO: O campo SB1->B1_CONTA geralmente leva a conta contábil do estoque a que


esse produto pertence. No caso de bens de consumo ou outros casos aonde não se utilize a
conta de estoque, este campo pode ser preenchido com a própria conta de custo.

OBSERVAÇÃO2: O campo SD1->D1_TOTAL guarda o valor total da mercadoria e não da NF,


portanto não inclui o IPI (SD1->D1_VALIPI). Portanto SD1->D1_VALICM e SD1->D1_VALIPI
devem ser retirados em termos de custo, porém em termos de valor total, basta acrescentar
(SD1->D1_VALIPI).

(660)
D - 321001 (Custo dos serviços adquiridos)
V – SF1->F1_TOTAL
H – “Custo de serviços de “+SB1->B1_DESCRIC+” cfe NF “+SF1->F1_SERIE+
SF1->F1_DOC+(...)
C – SA2->A2_CONTA (Conta do fornecedor)
V – SF1->F1_TOTAL + SF1->F1_VALISS
H- “Cta a Pagar cfe “+SF1->F1_SERIE+SF1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ
D - 3210131 (Despesa com ISS dos serviços adquiridos)
V – SF1->F1_VALISS
H – “ISS sobre serviços de “+SB1->B1_DESCRIC+” cfe NF “+SF1->F1_SERIE+
SF1->F1_DOC+(...)

- Foi utilizado um exemplo simples, aonde o ISS não estava incluso no preço do serviço. Caso
contrario não será necessária a utilização do campo SF1->F1_VALISS
- Cuidado ao tratamento do ISS, pois na entrada da Nota ele depende apenas do TES,
enquanto que na saída depende também do pedido de Venda.

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651/656 - (MATA100), Inclusão de Notas fiscais de compra, por item, com rateio e seu
cancelamento
- Este lançamento está disponível somente na versão 5.08.
- O rateio deve ser feito com base nos itens da nota fiscal, portanto baseado na tabela SD1. O
sistema ainda não possui rateio pelo total da nota.
- Neste exemplo de lançamento teremos um lançamento único que se utiliza de dois códigos.
Isto acontece em alguns caso. Este lançamento deverá ser utilizado com uma estrutura de
decisão, que averigua item por item, qual está sendo rateado e para quais centros de custos.
- Utilizaremos a tabela SDE (Cadastro de rateios) que somente existe na versão 5.08. Trata-se
de um lançamento complexo que não necessita de variáveis pois tem a sua própria tabela.

(650)
C – SA2->A2_CONTA (Conta do fornecedor)
V – SD1->D1_TOTAL
H- “Cta a Pagar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ

(650)
D – SB1->B1_CONTA (Conta do estoque do produto)
V – IF(SD1->D1_RATEIO=”1”,0,SD1->D1_TOTAL)
H- “Cta a Pagar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ

(651)
D – SB1->B1_CONTA (Conta do estoque do produto)
V – SD1->D1_TOTAL*(SED->ED_PERC/100)
H- “Cta a Pagar cfe “+SD1->D1_SERIE+SD1->D1_DOC+” – “+SA2->A2_NREDUZ
CCD – SDE->DE_CC

- Se o sistema verificar que foi feito rateio (campo SED->ED_RATEIO = “1”), retornará “0” na
segunda seqüência e passará automaticamente para a terceira. Nesta, para termos o valor de
cada item, necessitamos a expressão colocada como exemplo acima.
- O campo de centro de custo a débito dispensa a variável CUSTO utilizada no módulo
financeiro, o que é vantajoso pois nos livra do problema que tivemos com o histórico.

655/665 - (MATA100), Cancelamento das operações de entrada de nota fiscal, por item ou por
total.

640/641 - (MATA100), Devolução de vendas e entrada de beneficiamento e seu


cancelamento.
- Atenção. Esta entrada de beneficiamento a que me refiro ocorre quando nós somos os
beneficiadores.
- O lançamento é disparado dependendo do tipo de nota informado no cabeçalho (SD1) da
mesma. O TES também faz parte da operação, pois possui CFO próprio para entrada de
produtos de terceiros para beneficiamento.
- Deve-se utilizar uma estrutura de decisão para informar ao sistema que operação está sendo
feita.

610/620 - (MATA460), Saída de mercadorias (notas fiscais), por item ou por total

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- Este é o caso análogo ao visto mais acima, nos lançamentos 650 e 660. O disparo deste
lançamento é exclusivo do módulo de faturamento e ocorre no momento da geração da Nota
fiscal (geração e impressão são coisas distintas!).
- Novamente o CFO desempenha o importante papel de diferenciador das receita. Porém, se
verificarmos o SigaFat.mnu na rotina de geração de notas fiscais, observamos que a tabela
SB1 (Cadastro de produtos) está em uso. Podemos utilizar como diferenciadores da receita
(vale também para a despesa, nos lançamentos demonstrados logo acima), características
destes produtos, com tipo, grupo, Almoxarifado, etc...
- O lançamento 610 se utiliza dos campos do SD2 enquanto que o 620 utiliza os campos do SF2
- O lançamento 620 é mais utilizado para a emissão de notas na prestação de serviços, pois
este compreende o ISS.

(610)
D – SA1->A1_CONTA (Conta contábil do cliente – ctas a receber)
V – SD2->D2_TOTAL + SD2->D2_VALIPI
H – “Ctas a Receber cfe “+SD2->D2_SERIE+” “+SD2->D2_DOC+” – “ +
SA1->A1_NREDUZ
C - IF (SB1->B1_GRUPO=”001”,411001, 411002) (Receita líquida da venda)
V – SD2->D2_TOTAL – SD2->D2_VALICM
H – “Receita líquida na venda cfe NF “+SD2->D2_SERIE+” “+SD2->D2_DOC+” – “+
SA1->A1_NREDUZ
C – 212001 (ICMS a Recolher)
V – SD2->D2_VALICM
H – “ICMS a recolher sobre NF “+SD2->D2_SERIE+” “+SD2->D2_DOC
C – 212002 (IPI a Recolher)
V – SD2->D2_VALIPI
H – “IPI a recolher sobre NF “+SD2->D2_SERIE+” “+SD2->D2_DOC

- Foi utilizado como diferenciador da receita neste exemplo o grupo do produto.

(620)
D – SA1->A1_CONTA (Conta contábil do cliente – ctas a receber)
V – SF2->F2_TOTAL + SF2->F2_VALISS
H – “Ctas a Receber cfe “+SF2->F2_SERIE+” “+SF2->F2_DOC+” – “+SA1->A1_NREDUZ
C - IF (SB1->B1_TIPO=”SER”,411001, 411002) (Receita líquida da venda)
V – SF2->F2_TOTAL
H – “Receita líquida na venda cfe NF “+SF2->F2_SERIE+” “+SF2->F2_DOC+” – “+
SA1->A1_NREDUZ
C – 212005 (ISS a Recolher)
V – SF2->F2_VALISS
H – “ISS a recolher sobre NF “+SF2->F2_SERIE+” “+SF2->F2_DOC

- Volto a atentar sobre a figura do ISS. Neste caso, ele não estava incluso, por isso a
necessidade de acresce-lo ao valor do produto na primeira seqüência.

630/635 - (MATA520), Cancelamento das operações acima, por item e por total.

666/668 - (MATA250 e MATA240), Requisição interna de produtos para produção ou


consumo.
- Os próximos lançamentos são exclusivos do módulo de Estoque.
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- O lançamento acima é utilizado quando o usuário tem controle contábil de seus processos
internos. O produto final em um processo industrial possui basicamente três fases: MP, Prod.
em elaboração, Prod. acabado. Essas três fases possuem seu próprio controle de estoque
contábil.
- A passagem do produto de um estoque ou fase a outra pode ser controlado contabilmente
através dos lançamentos que veremos a seguir.
- Importantíssimo é o cadastro das contas dos produtos. O lançamento consiste em dar baixa a
estoque (creditá-lo) e incluir valor a outro (debitá-lo).
- Este é uma caso de lançamento com seqüência única.

- Depende do tipo de movimentação (SF5) que aparece no campo SD3->D3_TIPO, o


lançamento que será feito.

D – IF(SD3->D3_TIPO < 500,SB1->B1_CONTA, 311001 )


C – IF(SD3->D3_TIPO < 500, 311001 ,SB1->B1_CONTA )
V – SD3->D3_CUSTO
H – IF(SD3->D3_TIPO < 500,”DEVOLUÇÃO”,”REQUISIÇÃO INTERNA”)

674/676 – (MATA340), Saída e Entrada de Inventário ON-LINE – Acertos


- Este lançamento faz o acerto contábil do inventário. Ele acerta as diferenças entre estoque
físico e contábil após a rotina de acerto.
- O acerto é feito individualmente, produto a produto, a não ser que se opte pelo
aglutinamento [F12].

(674) – Estoque físico > Estoque contábil – Saída de Inventário


D – IF (SB1->B1_GRUPO=”001”,311001, 311002)
V – SB2->B2_CUSTO
H – “Acerto de inventário do produto “+SB1->B1_PRODUTO
C – SB1->B1_CONTA
V – SB2->B2_CUSTO
H – “Acerto de inventário do produto “+SB1->B1_PRODUTO

- Neste exemplo, diminuímos o estoque contábil e esta diferença é entendida com o próprio
custo do produto. Alguns clientes entende que deve-se possuir uma conta única de variação
de inventário.

(676) – Estoque físico < Estoque contábil – Entrada de Inventário


C – IF (SB1->B1_GRUPO=”001”,311001, 311002)
V – SB2->B2_CUSTO
H – “Acerto de inventário do produto “+SB1->B1_PRODUTO
D – SB1->B1_CONTA
V – SB2->B2_CUSTO
H – “Acerto de inventário do produto “+SB1->B1_PRODUTO

- Aqui a conta de estoque foi aumentada e a diferença resultou em um abatimento na conta de


custo dos produtos.

678 - (MATA330), Cálculo do custo médio.

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- Esta rotina causa muitas dúvidas no entendimento de sua contabilização. O parâmetro
MV_CUSMED define se o lançamento contábil gerado por esta rotina será ON ou OFF-Line.
- A grande preocupação da Microsiga quando sugerimos que a contabilização seja OFF-LINE,
diferindo de todo o resto da contabilização, é devido a processos internos no cliente.
- A inclusão de uma nota fiscal com data anterior ao “fechamento” (vamos chamar o cálculo do
custo médio desta forma), coloca toda a apuração do custo a perder. O Kardex e a
Contabilidade passarão a divergir a partir da data da inclusão desta nota.
- Vale a pena lembrar que por Default, o Microsiga se utiliza do custo médio ponderado na
avaliação de seu estoque.

D - IF (SB1->B1_GRUPO=”001”,311001, 311002) (Custo das mercadorias vendidas)


V – SD2->D2_CUSTO
H – “Custo médio”
C – SB1->B1_CONTA
V – SD2->D2_CUSTO
H – “Custo médio”

Livros Fiscais
710/720 – (MATA950), Apuração de ICMS e IPI
- É o lançamento contábil que ocorre logo após a apuração do ICMS. Os movimentos de
entrada e saída de materiais tem seus débitos e créditos de ICMS guardados na tabela SF3.
- A diferença entre o ICMS a recuperar (ativo) na entrada de notas fiscais e o ICMS a recolher
(passivo) na saída das notas fiscais, gerarão o título a pagar de ICMS, caso o imposto a
recolher seja maior e ainda ajustará o saldo das contas.

D - 212001 (ICMS a Recolher)


V – SF3->F3_BASEICM*SF3->F3_ALIQICM/100
H - “Apuração de ICMS”
C - 113301 (ICMS a Recuperar)
V – SF3->F3_BASEICM*SF3->F3_ALIQICM/100
H - “Apuração de ICMS”
D - 312001 (Despesa com ICMS )
V - SF3->F3_BASEICM*SF3->F3_ALIQICM/100
H - “Apuração de ICMS”
C - 212011 (ICMS a Pagar)
V – SF3->F3_BASEICM*SF3->F3_ALIQICM/100
H - “Apuração de ICMS”

- Idem para IPI


- Esta operação consiste em, inicialmente, zerar os saldos das contas de ICMS e IPI a recuperar
e recolher. A diferença que sobrar será lançada em uma nova conta passiva, identificando o
dever com o governo. Em contrapartida, lançamos a despesa referente a esse título que foi
gerado no módulo financeiro.
- No exemplo acima utilizamos contas separadas de passivo para identificar as contas a pagar e
a recolher. Para fins didáticos, este representa melhor a operação.

605/605 (MATA996) – Apuração de PIS e COFINS

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- Este lançamento é análogo ao anterior, basta utilizar as contas de PIS e COFINS e utilizar nos
campos de valor as expressões SF3->F3_BASEIPI*0,0065 E SF3->F3_BASEIPI*0,03, pois não
existe uma campo específico para estes valores.
- Não existe a figura do “a recuperar” para PIS e COFINS.

- Nunca devemos incluir o PIS e o COFINS nos lançamentos de faturamento. Isso nos impediria
de efetuar uma lançamento contábil a partir do módulo de livros fiscais. Se isso ocorresse, a
apuração deveria ser feita off-line e os lançamentos de PIS e COFINS ajustados
manualmente.

D – 311005 (Despesa de PIS) D – 311005 (Despesa de PIS)


V – SF3->F3_BASEIPI*0,0065 V – SF3->F3_BASEIPI*0,0065
H – “Apuração de PIS” H – “Apuração de PIS”
C – 211005 (PIS a pagar – Obrigação) C – 211005 (PIS a pagar – Obrigação)
V – SF3->F3_BASEIPI*0,0065 V – SF3->F3_BASEIPI*0,0065
H – “Apuração de PIS” H – “Apuração de PIS”

- Todos os lançamentos exemplificados no módulo fiscal servem apenas como exemplificação. A


lei reserva particularidades fiscais a cada cliente o que faz com que os lançamentos se
alterem, necessitando de outras variáveis.
- Fica o analista obrigado a realizar testes e comparar os resultados para averiguar se a
utilização de outra metodologia de cálculo será mais propícia para a situação. A princípio os
testes devem ser realizados sobre os campos da tabela SF3.

Ativo Fixo

801/802/803/804/805/806/807/808 – (ATFA010), Inclusão de bens e cancelamento.


- Existem 4 tipos de inclusão de bens e cada uma delas requer um tipo de lançamento. O tipo
de inclusão é informada no campo SN3->N3_TIPO.

1 – Aquisição (801/805) – É a entrada comum, por compra, doação recebida, dação e outras
formas.

D – SN3->N3_CCONTAB (Conta Ativa do Bem)


C – SA2->A2_CONTA (Conta do fornecedor)
V – SN3->N3_VORIG1
H – “Aquisição de bem do tipo” + SN1->N1_TIPO

- Este lançamento depende sempre de uma definição cuidadosa. Apesar de simples, o cliente
deve definir uma rotina para a entrada de seus bens patrimoniais, seja ou pelo módulo de
compras, estoque ou ativo.
- Caso a entrada não seja pelo módulo de ativo fixo, já exemplificamos o lançamento (650).
Esta entrada é mais completa pois foi gerada por toda uma rotina de compras (solicitação,
cotação, etc.), gerará um título a pagar no financeiro, gerará uma escrituração fiscal e um
ativo com “status” = “a classificar”. Isso depende da TES usada (Campo SF4->F4_ATIVO). Na
classificação do ativo não existe lançamento contábil.

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- O maior índice de erros ocorre porque os clientes lançam a nota fiscal em mais de um módulo
diferente, gerando duplicidades.
- Este lançamento não deve estar ativado durante a implantação do módulo (tecla [F12]), pois
todos os bens já tiveram sua escrituração efetuada.

2 – Reavaliação (802/806) – Quando um bem possui defasagem de seu valor em relação ao


mercado.
- O módulo de ativo fixo não possui um campo específico para informarmos a conta de
reavaliação de um bem, tanto no ativo quanto no patrimônio liquido. Por isso ele deverá ser
criado dentro da tabela SN3 pelo Configurador (Base de Dados/Dicionário/Base de Dados) ou
se quisermos, utilizarmos uma conta genérica para todos os bens.

D – SN3->N3_REAVATF (Conta de reavaliação criada - ativo)


C – SN3->N3_REAVPAT (Conta de reavaliação criada – patrimônio líquido - passivo)
V – SN3->N3_VORIG1
H – “Reavaliação de bem do tipo” + SN1->N1_TIPO

3 – Adiantamentos (803/807) – Bens do tipo adiantamento são bens que se juntarão ou


aglutinarão para formar um único bem. Muito usado em projetos, quando os materiais que
entram já são considerados Ativos.

D – SN3->N3_CCONTAB (Conta Ativa do Bem)


C – SA2->A2_CONTA (Conta do fornecedor)
V – SN3->N3_VORIG1
H – “Aquisição de bem do tipo” + SN1->N1_TIPO + “ – adiantamentos”

4 – IPC lei 8200/90 (804/808) – Para a correção dos bens pelo IPC. Este caso é análogo ao caso
da reavaliação. Também deverão, se desejado, ser criados campos específicos.

D – SN3->N3_IPCATF (Conta de correção criada - ativo)


C – SN3->N3_IPCPAT (Conta de correção criada – patrimônio líquido - passivo)
V – SN3->N3_VORIG1
H – “Correção pelo IPC Lei 8200/90 de bem do tipo” + SN1->N1_TIPO

810/811/812/813/814/815/816/817 – (ATFA030), Baixa dos bens e seus


cancelamentos.
- É uma rotina com certa complexidade contábil, pois dependendo do motivo da baixa
escolhido, poderá se fazer um tipo de lançamento, e principalmente, deverá ser feito um tipo
de histórico.
- É importante a observação que o sistema não permitirá a baixa isolada de bens tipo 2 e 4.
Estes deverão ter seus lançamentos de baixa cadastrados e só serão disparados ao
selecionarmos a opção “baixar filhos” na rotina de baixas.
- Existem vários tipos de baixa (alienação, perda, obsolescência, roubo, doação, etc.) e
dependendo do tipo (SN4->N4_BAIXA) será desenvolvido um tipo de histórico e conta.
- Não deve-se esquecer de que a baixa de um bem acarreta na baixa de sua depreciação e de
sua correção monetária também.

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1 – Aquisição (810/814) – É a principal baixa, junto com a tipo 3. As demais são acessórias. Veja
este exemplo de baixa por alienação.

D – SN3->N3_VRDACUM (Conta de depreciação acumulada)


V - SN3->N3_VRDACUM (Baixa da depreciação)
H – “Baixa da depreciação”
C – SN3->N3_CCONTAB (Conta do Ativo)
V – SN3->N3_VORIG1 (Baixa do valor original)
H – “Baixa de bem”
D – 312002 (Conta de perda na alienação de bens)
V – IF((SN3->N3_VORIG1 – SN3->N3_VRDACUM) > SN4->N4_VALOR,0,SN4->N4_VALOR)
H – “Perda na alienação de bens”
C – 412002 (Conta de ganho na alienação de bens)
V – IF((SN3->N3_VORIG1 – SN3->N3_VRDACUM) > SN4->N4_VALOR,SN4->N4_VALOR,0)
H – “Ganho na alienação de bens”

- O lançamento testa se o valor líquido do bem é maior ou menor em relação ao valor da baixa
(SN4).
- O sistema considera, caso tenha se optado por “baixar filhos”, todos os “agregados”, tipos 2 e
4 e os soma, ao resultado final.

3 – Baixa de Adiantamento (812/816) - Muita atenção, pois existem dois tipos de baixa de
adiantamento. A que estamos tratando aqui é análoga a baixa de qualquer ativo tipo 1. Seu
lançamento portanto é idêntico.

821 – (ATFA150), Baixa por Adiantamentos


- Esta baixa não se refere a uma baixa de bens da maneira que foi explicada acima. Esta baixa
é uma rotina particular que consiste em transformar vários ativos em um.

D – SN3->N3_CCONTAB (Conta do novo ativo)


H – “Bens constituído pela baixa de outros ativos”
V – SN4->N4_VALOR
C – SN3->N3_CCONTAB (Conta dos bens baixados)
H – “Bens baixados para constituição de outro ativo”
V – SN4->N4_VALOR

- Na tabela SN4 existe uma codificação interna para averiguar as transações ocorrentes no ativo
fixo. O status dessa transação identifica que a operação foi de baixa por adiantamento e posiciona
os registros (os bens) para os lançamentos.

820/825 – (ATFA070), Depreciação acumulada e seu descálculo.


- Estes lançamentos não se fazem necessários de cadastro pois eles são criados
automaticamente pelo sistema, basta ter os cadastros preenchidos.
- Somente é necessário caso se queira uma padronização de histórico.

D – SN3->N3_CDEPREC (Conta de despesa de depreciação)


V – SN3->N3_VRDMES1
H – “Depreciação mensal do Ativo “+SN3->N3_CBASE
C – SN3->N3_CCDEPR (Conta de depreciação acumulada)
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V – SN3->N3_VRDMES1
H – “Depreciação mensal do Ativo “+SN3->N3_CBASE

830 – (ATFA060), Transferências


- Ocorre quando um ativo é mudado de grupo (conta) ou centro de custo.

D – SN4->N4_CONTA (Conta destino)


V – SN4->N4_VALOR
H – “Transferencia contábil de bem “+SN4->N4_CBASE
CCD – SN4->N4_CCUSTO (Centro de custo destino)
C – SN3 ->N3_CCONTAB (Conta origem)
V – SN4->N4_VALOR
H – “Transferencia contábil de bem “+SN4->N4_CBASE
CCC – SN3->N3_CCUSTO (Centro de custo origem)

- Um exemplo desta situação ocorre quando uma empresa resolve, por exemplo, tirar um
veículo de linha e utilizá-lo como objeto de exposição devido a sua antigüidade ou qualquer
outro fator.
- Mais comum é a mudança de Centro de custo.

RELAÇÃO DOS PRINCIPAIS LANÇAMENTOS

Mata100 - 670 Transferências (origem)


Mata260 - 672 Transferências (destino)
Mata240 - 668 Entrada movimentação Interna (dev. produção/produtos)
Mata250 - 666 Saída movimentação ( requisição de produtos )
Mata340 - 676 Entrada de inventário ON-LINE - Acerto de Inventário
Mata340 - 674 Saída do Inventário ON-LINE - Acerto de Inventário
Mata330 - 678 Custo de Mercadoria Vendida - Recalculo do Custo médio
Mata100 - 665 Exclusão de Nota Fiscal - TOTAIS - Entrada
Mata100 - 651 Inclusão de Nota Fiscal - ITEMS – RATEIO (5.08)
Mata100 - 656 Exclusão de Nota Fiscal - ITEM – RATEIO (5.08)
Mata100 - 655 Exclusão de Nota Fiscal - ITEM - Entrada
Mata100 - 660 Inclusão de Nota Fiscal - TOTAIS - Entrada
Mata100 - 650 Inclusão de Nota Fiscal - ITEM - Entrada
Mata100 - 640 Inclusão de Devolução Venda - ITEM e NF de inclusão de beneficiamento
Mata460 - 610 Inclusão de Nota Fiscal - ITEM - Saída
Mata460 - 620 Inclusão de Nota Fiscal - TOTAIS - Saída
Mata520 - 630 Exclusão de Nota Fiscal - ITEM - Saída
Mata520 - 635 Exclusão de Nota Fiscal - TOTAIS - Saída
Mata950 - 710 Apuração de ICMS
Mata955 - 720 Apuração de IPI
Mata966 - 605 Apuração de PIS
Mata966 - 606 Apuração de COFINS
Mata910 - 607 Inclusão de nota fiscal entrada/saída manual
Atfa010 - 801 Aquisição Bem, Aquisição
Atfa010 - 802 Aquisição Bem, Reavaliação
Atfa010 - 803 Aquisição Bem, Adiantamento
Atfa010 - 804 Aquisição Bem, Lei 8200

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Atfa010 - 805 Exclusão Bem, Aquisição
Atfa010 - 806 Exclusão Bem, Reavaliação
Atfa010 - 807 Exclusão Bem, Adiantamento
Atfa010 - 808 Exclusão Bem, Lei 8200
Atfa030 - 810 Baixa, Aquisição
Atfa030 - 811 Baixa, Reavaliação
Atfa030 - 812 Baixa, Adiantamento
Atfa030 - 813 Baixa, Lei 8200
Atfa030 - 814 Cancelamento de Baixa, Aquisição
Atfa030 - 815 Cancelamento de Baixa, Reavaliação
Atfa030 - 816 Cancelamento de Baixa, Adiantamento
Atfa030 - 817 Cancelamento de Baixa, Lei 8200
Atfa050 - 821 Baixa por Adiantamentos
Atfa070 - 820 Cálculo da depreciação
Atfa070 - 825 Descálculo da depreciação
Fina040 - 500 Implantação Contas a Receber
Fina040 - 501 Implantação Contas a Receber - Antecipado
Fina040 - 502 Cancelamento Contas a Receber – Antecipado

Fina040 - 505 Cancelamento Contas a Receber


Fina050 - 510 Implantação Contas a Pagar
Fina050 - 511 Implantação Contas a Pagar, Rateio
Fina050 - 512 Estorno de Rateio a Pagar – EXTINTO NA 5.08
Fina050 - 513 Implantação Contas a Pagar - Antecipado
Fina050 - 514 Cancelamento Contas a Pagar - Antecipado
Fina050 - 515 Cancelamento Contas a Pagar
Fina050 - 516 Rateio Movimentos Bancários a Pagar
Fina050 - 517 Rateio Movimentos Bancários a Receber
Fina070 - 520 Baixas a Receber Carteira, Baixas a Receber
Fina070 - 521 Baixas a Receber Cobrança Simples
Fina070 - 522 Baixas a Receber Cobrança Desconto
Fina070 - 523 Baixas a Receber Cobrança Caucionada
Fina070 - 524 Baixas a Receber Cobrança Vinculada
Fina070 - 525 Baixas a Receber Cobrança Advogado
Fina070 - 526 Baixas a Receber Cobrança Judicial
Fina070 - 527 Cancelamento de Baixa a Receber
Fina080 - 530 Baixas a Pagar
Fina080 - 531 Cancelamento de Baixas a Pagar
Fina080 - 518 Baixas a Pagar - Vendor
Fina080 - 519 Cancelamento de Baixa por Vendor
Fina090 - 532 Baixa com borderô de Pagamento
Fina060 - 540 Transferência p/ Carteira, Contas Receber
Fina060 - 541 Transferência p/ Cobrança Simples
Fina060 - 542 Transferência p/ Cobrança Descontada
Fina060 - 543 Transferência p/ Cobrança Caucionada
Fina060 - 544 Transferência p/ Cobrança Vinculada
Fina060 - 545 Transferência p/ Cobrança Advogado
Fina060 - 546 Transferência p/ Cobrança Judicial
Fina060 - 547 Bordero de Carteira
Fina060 - 548 Bordero de Cobrança Simples
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Fina060 - 549 Bordero de Cobrança Descontada
Fina060 - 550 Bordero de Cobrança Caucionada
Fina060 - 551 Bordero de Cobrança Vinculada
Fina060 - 552 Bordero de Cobrança Advogado
Fina060 - 553 Bordero de Cobrança Judicial
Fina060 - 554 Cancelamento de Bordero
Fina100 - 560 Transf. Financeira - Saída Bco Origem
Fina100 - 561 Transf. Financeira - Entrada Bco Destino
Fina100 - 562 Mov, Bancária Pagar
Fina100 - 563 Mov. Bancária Receber
Fina100 - 564 Cancelamento de Mov. Bancária Pagar
Fina100 - 564 Cancelamento de Mov. Bancária Receber
Fina100 - 516 Rateio Movimento a Pagar
Fina100 - 517 Rateio Movimento a Receber
Fina170 - 580 Aplicação Financeira - Aplicação/Empréstimo
Fina170 - 581 Exclusão de Aplicação Financeira

Fina180 - 585 Resgate de Aplicação Financeira


Fina190 - 590 Geração de Cheques
Fina190 - 591 Cancelamento de Cheques
Fina390 - 566 Geração de Cheques Sob Títulos
Fina390 - 567 Geração de Cheque Avulso
Fina390 - 568 Cancelamento de Cheques Sob Títulos
Fina280 - 595 Fatura a Receber
Fina280 - 592 Cancelamento Fatura a Receber
Fina290 - 587 Faturas a Pagar
Fina290 - 593 Cancelamento Faturas a Pagar
Fina330 - 596 Compensação Adiant. Receber
Fina330 - 588 Cancelamento de Compensação Contas a Receber
Fina340 - 597 Compensação Adiant. Pagar
Fina340 - 589 Cancelamento de Compensação Contas a Pagar
Fina350 - 598 Variação Monetária Contas Receber
Fina350 - 599 Variação Monetária Contas Pagar

TODOS OS LANÇAMENTOS APRESENTADOS NESTA APOSTILA SÃO SIMPLE EXEMPLOS


E PODEM ATÉ SERVIR DE BASE PARA IMPLANTAÇÕES. PORÉM, TODA EMPRESA
POSSUI A SUA PARTICULARIDADE NO TRATAMENTO CONTÁBIL DE SUAS OPERAÇÕES
E OS CADASTROS DEVEM SER TESTADOS E VALIDADOS PELA PESSOA RESPONSÁVEL
PELA CONTABILIDADE.

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