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COMUNICAÇÃO DE
DADOS
SUMÁRIO
Código ASCII.......................................................................................................................................... 7
Comunicação ...................................................................................................................................... 10
Conversão Analógico-Digital....................................................................................................................... 13
Filtragem anti-aliasing ............................................................................................................................ 14
Teorema da amostragem ....................................................................................................................... 15
Quantização ............................................................................................................................................ 17
Compressão ............................................................................................................................................ 18
Codificação ............................................................................................................................................. 18
atividades I ................................................................................................................................................. 20
Codificação RZ .................................................................................................................................... 30
Codificação HDB-3 (High Density Bipolar with 3 Zero Maximum Tolerance) ..................................... 31
Transmissão assíncrona .......................................................................................................................... 32
Transmissão síncrona ............................................................................................................................. 33
Modulação .................................................................................................................................................. 34
MODULaÇÃO EM AMPLITUDE POR CHAVEAMENTO - ASK .................................................................... 34
Modems ..................................................................................................................................................... 41
Modems analógicos ................................................................................................................................ 41
5.4.4. Funcionamento interno de um Modem ....................................................................................... 42
• Equalizadores ............................................................................................................................ 42
Scrambler ........................................................................................................................................... 43
DRA ..................................................................................................................................................... 43
Atividades I ................................................................................................................................................. 62
Atividades II ................................................................................................................................................ 62
Atividades V ................................................................................................................................................ 63
Atividades V ................................................................................................................................................ 63
Referências ................................................................................................................................................. 64
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Prof. Francisco T. Munhoz
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SINAIS ELÉTRICOS
Antes que possamos entrar no mundo dos sistemas de comunicação, é necessário que sejam
feitas algumas conceituações preliminares, que servirão de base para o desenvolvimento do
nosso estudo. O primeiro conceito fundamental no estudo dos sistemas de comunicações de
dados é o da natureza dos sinais elétricos que trafegam pelos canais de comunicações. As
informações que trafegam em um canal de comunicação na forma de sinais elétricos podem
ser de duas naturezas: sinal analógico e sinal digital.
SINAL ANALÓGICO
O movimento harmônico é uma ferramenta bastante útil para que possamos entender o
equacionamento de um sinal analógico, pois seu estudo é derivado do movimento circular
uniforme, assim como uma tensão alternada, que é obtida a partir da rotação de um gerador.
Podemos analisar uma tensão alternada como a interação de um campo magnético e uma
espira girando dentro desse campo. Como a espira executa um movimento circular uniforme, a
tensão gerada terá uma equação idêntica a de um movimento harmônico simples, acrescida de
uma componente contínua (DC), dada por:
Onde:
Outra grandeza que pode ser definida é a freqüência, que corresponde ao número de voltas
que a espira dá, no interior do campo magnético, por unidade de tempo (normalmente um
segundo) e que representamos por Hz (Hertz).
O valor instantâneo de V(t) pode ser representado por meio de um gráfico, como uma função
do tempo, chamada forma de onda de tensão, onde cada valor de tempo está associado a um
valor definido da função, dado pela figura 1.
As relações entre as tensões de valores máximo (Vmax) ou de pico (Vp), pico a pico (Vpp) e
eficaz (Vef) ou RMS, constantes da figura 1, são:
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Entretanto, devemos saber que nem só o tempo pode ser utilizado como variável independente
na representação de grandezas elétricas. Muitos serão os casos em comunicações em que a
velocidade angular ( ) e a freqüência (f) são as variáveis independentes mais indicadas. Da
mesma forma que um gráfico em função do tempo é chamado "forma de onda", um gráfico em
função da velocidade angular ou da freqüência será chamado "espectro" de freqüências. A
figura 2 ilustra um gráfico de espectro de freqüência de um sinal analógico.
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SINAL DIGITAL
Sinais digitais são sinais discretos no tempo, de tal forma que sempre exista uma
descontinuidade entre uma condição e outra. Os sinais geralmente aparecem na forma de
símbolos, como pulsos elétricos, representando um valor de tensão em um dado instante e a
ausência dessa tensão no instante seguinte. Tais sinais são normalmente utilizados em
telegrafia e transmissão de dados. A figura 4 ilustra um sinal digital.
Nos circuitos digitais, chamamos cada dígito binário de bit. O bit é a menor quantidade de
informação que pode ser armazenada. O bit só pode ser zero (0) ou um (1). De acordo com o
número de bits utilizados, podemos representar uma determinada quantidade de números. Por
exemplo, com 8 bits, podemos representar 28 valores, ou seja 256.
Adotou-se como padrão a utilização de um conjunto de 8 bits para cada caractere. A esse
conjunto de 8 bits deu-se o nome de Byte.
CÓDIGO ASCII
INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que informação ou mensagem é qualquer sinal que contenha um dado que se
deseja transferir da fonte para o destino. A fonte de informação é a origem da informação a ser
transmitida. Costuma apresentar-se na forma de sons, imagens e texto. Por exemplo, a voz
humana é uma fonte de informação, um aparelho de fax, um computador, etc.
O destino é onde a informação será utilizada. Por exemplo, celular num sistema móvel de
telefonia, terminal de computador na Internet, etc.
• Transdutor - É responsável pela conversão de uma forma de energia para outra. Por
exemplo, o microfone que transforma energia sonora em energia elétrica de tal forma que ela
possa ser transmitida. Fotocélula que transforma energia luminosa em energia elétrica. Diodo
laser que transforma energia elétrica em energia luminosa, etc. Na comunicação de dados via
rede, como a Internet, por exemplo, não existe a necessidade de um transdutor, pois o
computador através de uma interface de rede pode ser conectado diretamente ao transmissor
de dados, ou executar esta função.
• Canal de transmissão - É o caminho físico por onde um sinal transmitido se propaga. Pode
ser um par de fios de cobre, um guia de ondas, fibras óticas, o ar atmosférico ou o vácuo. A
característica mais importante a ser observada num canal de transmissão é sua atenuação, ou
seja, o quanto a potência do sinal decresce com o aumento da distância. A banda de um canal
é um parâmetro importante para caracterizar um canal de transmissão. Quanto mais larga for a
banda de um canal, maior será a velocidade permitida para a transmissão. A velocidade de
transmissão de dados depende da aplicação e pode variar entre dezenas de bits por segundo
(bps) até milhões de bits por segundo (Mbps).
Hoje os sistemas de Telecomunicações são encontrados em qualquer lugar onde se queira que
uma informação seja enviada de um local para outro. O microcomputador, o fax, o PABX, o
telefone, o rádio e a televisão se tornaram parte integrante de nossa vida diária. Esses circuitos
a longa distância varrem o planeta, conduzindo dados, voz, imagem e texto.
COMUNICAÇÃO
CANAL DE COMUNICAÇÃO
É o caminho para a transmissão elétrica entre dois ou mais pontos. Um canal pode ser um fio
de cobre ou um conjunto de fios, um cabo coaxial ou uma parte específica do espectro
deradiofreqüências.
• Half duplex - É o canal através do qual é possível transmissão não simultânea, em ambos
sentidos, A para B e B para A. Se forem utilizados circuitos de dois fios, será necessário haver
chaveamento da linha quando o sentido de transmissão mudar. Isso pode ser contornado se
forem utilizados circuitos de quatro fios.
• Full duplex - É um canal que permite transmissão simultânea nos dois sentidos. Apesar de
circuitos de quatro fios serem freqüentemente utilizados, circuitos de dois fios podem suportar
comunicações Full duplex, se o espectro de freqüências for dividido para os canais de
transmissão e de recepção.
PROCESSAMENTO DE SINAL
Processamento de sinal significa transformar o sinal analógico em um sinal que possa ser
transmitido e que os equipamentos de um sistema de comunicações entendam. Um sinal
analógico deve ser transformado em um sinal digital (seqüências de "uns" e "zeros") para que
os equipamentos de uma rede de computadores, por exemplo, entendam.
A maior parte da energia presente na voz humana está compreendida numa faixa de
freqüências reduzidas. Por essa razão, é freqüente o sistema telefônico limitá-la a uma banda
de freqüências compreendida entre 300 e 3400 Hz, zona em que ela mantém a inteligibilidade,
permitindo o seu reconhecimento pelas pessoas que a ouvem. A figura 16 ilustra, na forma de
gráfico, o canal de voz no domínio da freqüência.
O PCM (Pulse Code Modulation) transforma um sinal analógico em uma série de pulsos
binários que podem ser manipulados. Esse procedimento resulta em um erro, ou ruído
intrínseco,provocado pela etapa de atribuições de níveis quânticos ao sinal.
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O PCM consiste em relacionar o sinal a ser transmitido com uma codificação de pulsos. A
figura ilustra o chaveamento dos canais num sistema PCM.
CONVERSÃO ANALÓGICO-DIGITAL
Podemos imaginar um número infindável de situações onde o computador interage com o meio
externo, havendo então a necessidade de converter impulsos analógicos, próprios de nosso
universo, para impulsos elétricos que serão processados em meio eletrônico. Como exemplo,
computadores controlando a temperatura ambiente das salas de um grande escritório, ou as
centrais de injeção eletrônica dos automóveis, etc.
Uma conversão analógico-digital está dividida em quatro etapas distintas, que são:
Filtragem
Amostragem
Quantização
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Codificaçâo
FILTRAGEM ANTI-ALIASING
A filtragem consiste basicamente em excluir sinais de altas frequências presentes nos sinais
analógicos que pretendemos converter. Como a conversão de sinais ocorre em vários
domínios, tais como imagem, telemetria, som, etc., teríamos como resultado de uma conversão
analógico-digital, por exemplo, uma imagem distorcida, um sinal de controle errático e no caso
do som, além das distorçôes, arquivos muito grandes. A figura exibe imagens sem aplicação da
filtragem e com a filtragem anti-aliasing, denominação dada ao efeito indesejado
Figura 13- Ausência de filtragem Anti-aliasing comparada ao uso da filtragem na segunda imagem
Os filtros de sinais elétricos são estruturas elétricas ou eletrônicas projetadas para permitir,
impedir ou retardar a passagem de sinais elétricos em determinadas freqüências. Os filtros
podem ser de dois tipos: passivos ou ativos. O filtro passivo é formado por componentes
passivos R (resistor), L (indutor) e C (capacitor), que dissipam energia e por isso o sinal na
saída do filtro sempre será atenuado. O filtro ativo opera, geralmente, com um ou mais circuitos
eletrônicos integrados (amplificadores operacionais) e tem a vantagem de propiciar ganho ao
sinal, unitário ou maior. O filtro ativo filtra as freqüências indesejadas e amplifica o sinal.
Os filtros encontram inúmeras aplicações em circuitos de áudio, vídeo e RF. São exemplos: a
seleção das freqüências da voz no espectro de áudio (filtros de voz) e a eliminação de um
ruído de áudio indesejável. O equalizador de áudio nada mais é que um conjunto de filtros
ativos, do tipo passa-faixa, cada um centrado numa freqüência, entre 40 Hz e 20 KHz com
controle de ganho e atenuação.
Quanto à seleção das freqüências os filtros podem ser:
• Passa-faixa - Permite a passagem de uma determinada faixa de freqüências (w1 < f < w2).
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A simbologia adotada para a representação em diagrama de blocos dos filtros quanto a sua
ação sobre os sinais elétricos, é a que segue.
TEOREMA DA AMOSTRAGEM
fa ≥ 2fmax
onde :
fa = Freqüência de amostragem
fmax = Maior freqüência do sinal amostrado
QUANTIZAÇÃO
Depois da amostragem do sinal, como os sinais amostrados PAM são analógicos, é necessário
convertê-los em sinais digitais. A etapa para essa conversão é chamada quantização.
Quantizar consiste em "medir" eletronicamente as alturas dos pulsos gerados pelo estágio
modulador PAM, em níveis fixados. Ou seja, aproximar as amplitudes das amostras para
valores predeterminados (níveis de quantização).
Cada amostra ou pulso PAM é transformado em uma quantidade predefinida de 12 bits, que
posteriormente será submetida a uma compressão e reduzida a 8 bits.
Por exemplo, com 12 bits é possível representar = 4096 níveis diferentes (0 a 4095). Para
facilitar, vamos supor que os pulsos PAM sejam limitados entre –30 e +30 Volts. Cada nível
pode ter um valor de 0,014V (ou seja, 60V dividido por 4096 níveis). Um pulso pode não ter
exatamente o valor do nível fixado e, em conseqüência, precisa sofrer uma aproximação para
mais ou para menos. Por exemplo, um valor real de +0,015V pode ser quantizado como tendo
0,028V ou 0,014V, pois não é possível representar 0,015V com 12 bits. O valor quantizado
apresenta, então, um erro, chamado erro de quantização, no caso de +0,013V ou –0,001V.
Essa falta ou excesso no valor do sinal provoca o surgimento de um sinal aleatório, chamado
ruído de quantização. As figuras 21 e 22 mostram o aspecto do erro ou ruído de quantização
para um sinal senoidal.
COMPRESSÃO
CODIFICAÇÃO
A codificação é usada após a compressão para converter a amplitude de cada pulso PAM em
uma combinação de bits zero e um. Os 128 intervalos positivos mais 128 intervalos negativos
formam os 256 (28) intervalos do sistema de transmissão PCM, sendo representados por
palavrasde 8 bits. O formato da palavra utilizada para representar cada valor codificado é
ilustrado na figura.
Na figura , a letra P indica a polaridade do pulso PAM, ou seja, se ele se encontra na metade
superior da curva de compressão p=1, ou se encontra na metade inferior da curva de
compressão p=0. A letra B indica o segmento dentro da metade definida por p, em que se
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ATIVIDADES I
Nesse sistema, os equipamentos terminais da ponta da linha são os telefones dos assinantes e
o equipamento de comutação, responsável pelos enlaces, é uma central telefônica. A figura 28
ilustra um sistema de telefonia fixa. Os telefones são ligados à central por fios, cabos
telefônicos e fibras ópticas, que constituem a rede fixa do sistema. As modernas centrais
telefônicas são do tipo CPA (Central de Programa Armazenado), um equipamento de
comutação eletrônica digital, dotado de microprocessador, que comanda e controla as
operações da central. Uma central telefônica pode ser pública ou privada. A central pública
serve determinada área ou bairro de uma cidade com os ramais dos assinantes. A central
privada é particular, de uma empresa, escritório ou residência. Pode ser um PAX (Private
Branch Exchange) que opera apenas com ramais (linhas para telefones internas) ou um PABX
(Private Automatic Branch Exchange), em maioria, que é dotado de ramais e de circuitos
troncos, para conexão com a central pública.
É um sistema de rádio mono ou multicanal, usado para alcançar longas distâncias. A irradiação
principal é direcionada para o alto, à região externa da terra denominada ionosfera, distante
cerca de 80 Km da superfície terrestre que atua como camada refletora para a onda de rádio.
As informações que são trocadas entre a origem e o destino são constituídas por sinais físicos
(elétricos, ópticos, microondas, etc) que se propagam num determinado meio físico de
transmissão. Os meios físicos mais comuns são:
Cabo STP;
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Cabo UTP;
Cabo coaxial;
Fibra óptica;
Ar (comunicação sem fios -wireless).
CABO COAXIAL
O primeiro tipo de cabeamento que surgiu no mercado foi o cabo coaxial. Há alguns anos, esse
cabo era o que havia de mais avançado, sendo que a troca de dados entre dois computadores
era coisa do futuro. Até hoje existem vários tipos de cabos coaxiais, cada um com suas
características específicas. Alguns são melhores para transmissão em alta frequência, outros
tém atenuação mais baixa, e outros são imunes a ruídos e interferências. Os cabos coaxiais de
alta qualidade não são maleáveis e são difíceis de instalar e os cabos de baixa qualidade
podem ser inadequados para trafegar dados em alta velocidade e longas distâncias. Ao
contrário do cabo de par trançado, o coaxial mantém uma capacidade constante e baixa,
independente do seu comprimento, evitando assim vários problemas técnicos. Devido a isso,
ele oferece velocidade da ordem de megabits/seg, não sendo necessário a regeneração do
sinal, sem distorção ou eco, propriedade que já revela alta tecnologia. O cabo coaxial pode ser
usado em ligações ponto a ponto ou multiponto. A ligação do cabo coaxial causa reflexão
devido a impedância não infinita do conector. A colocação destes conectores, em ligação
multiponto, deve ser controlada de forma a garantir que as reflexões não desapareçam em fase
de um valor significativo.
A maioria dos sistemas de transmissão de banda base utilizam cabos de impedância com
características de 50 Ohm, geralmente utilizados nas TVs a cabo e em redes de banda larga.
Isso se deve ao fato de a transmissão em banda base sofrer menos reflexões, devido às
capacitâncias introduzidas nas ligações ao cabo de 50 Ohm.
Os cabos coaxiais possuem uma maior imunidade a ruídos eletromagnéticos de baixa
frequência e, por isso, eram o meio de transmissão mais usado em redes locais.
BNC
Cabo fino Ethernet – RG-58 50 ohms 3/16"
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PAR TRANÇADO
Com o passar do tempo, surgiu o cabeamento de par trançado. Esse tipo de cabo tornou-se
muito usado devido a falta de flexibilidade de outros cabos e por causa da necessidade de se
ter um meio físico que conseguisse uma taxa de transmissão alta e mais rápida. Os cabos de
par trançado possuem dois ou mais fios entrelaçados em forma de espiral e, por isso, reduzem
o ruído e mantém constante as propriedades elétricas do meio, em todo o seu comprimento.
A desvantagem deste tipo de cabo, que pode ter transmissão tanto analógica quanto digital, é
sua suscetibilidade às interferências a ruídos (eletromagnéticos e radiofrequência). Esses
efeitos podem, entretanto, ser minimizados com blindagem adequada. Vale destacar que várias
empresas já perceberam que, em sistemas de baixa frequência, a imunidade a ruídos é tão
boa quanto a do cabo coaxial.
10BASE-T
Categoria 3 Até 10 Mbps UTP 4 pares 100 568A ou 568B
ohms de 8 fios
Categoria 5 Até 100 Mbps UTP 4 pares 100 568A ou 568B 10Base-T,
ohms de 8 fios 100Base-T,
FDDI, ATM,
Token Ring
FIBRA ÓPTICA
Quando se fala em tecnologia de ponta, o que existe de mais moderno são os cabos de fibra
óptica. A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de luz
codificado, dentro do domínio de frequência do infravermelho a uma velocidade de 10 a 15
MHz. O cabo óptico consiste de um filamento de sílica e de plástico, onde é feita a transmissão
da luz.
As fontes de transmissão de luz podem ser diodos emissores de luz (LED) ou lasers
semicondutores. O cabo óptico com transmissão de raio laser é o mais eficiente em potência
devido a sua espessura reduzida. Já os cabos com diodos emissores de luz são muito baratos,
além de serem mais adaptáveis à temperatura ambiente e de terem um ciclo de vida maior que
o do laser.
Apesar de serem mais caros, os cabos de fibra óptica não sofrem interferências com ruídos
eletromagnéticos e com radiofrequências e permitem uma total isolamento entre transmissor e
receptor. Portanto, quem deseja ter uma rede segura, preservar dados de qualquer tipo de
ruído e ter velocidade na transmissão de dados, os cabos de fibra óptica são a melhor opção
do mercado.
O cabo de fibra óptica pode ser utilizado tanto em ligações ponto a ponto quanto em ligações
multiponto. A exemplo do cabo de par trançado, a fibra óptica também está sendo muito usada
em conjunto com sistemas ATM, que transmitem os dados em alta velocidade. O tipo de
cabeamento mais usado em ambientes internos (LANs) é o de par trançado, enquanto o de
fibra óptica é o mais usado em ambientes externos.
Apenas para complementar: segundo livros que eu tenho falando sobre o assunto, um
cabeamento de fibra ótica teria uma largura de banda típica em torno de 1ghz, o suficiente para
utilizar-se os serviços mais corriqueiros da Internet ( FTP, e-mail, Web, videoconferência etc... )
com muita folga, assumindo-se um comprimento máximo de 1,5 KM.
LARGURA DE BANDA
A tecnologia empregada define a quantidade de bits que trafegam na rede por segundos
(bps).Por exemplo:
• Categoria3-16Mhz de portadora
• Categoria4-20Mhz de portadora
• Categoria 5 -100 Mhz de portadora (Fast Ethernet)
• Categoria 5e -100 Mhz de portadora (Fast Ethernet)
• Categoria 6 -250 Mhz de Portadora (Giga Ethernet)
A largura de banda é um conceito muito útil, porém ela tem limitações. Não importa como você
envia mensagens, ou qual meio físico você usa, a largura de banda é limitada.
O throughput se refere à largura de banda real, medida em uma determinada hora do dia, com
o uso de rotas específicas da Internet, enquanto se faz o download de um determinado arquivo.
Infelizmente, por muitas razões, o throughput é muito menor que a largura de banda digital
máxima possível do meio que está sendo usado.
Sempre que se desejar transmitir um sinal digital por uma longa distância, dois problemas
deverão ser resolvidos: como expressar a mensagem (tipo de codificação) e como transportar
a mensagem (tipo de modulação).
A modulação não é a única forma de se transmitir um sinal digital para um ponto remoto.
Desde que a distância entre o transmissor e receptor seja de alguns quilômetros, a banda de
transmissão disponível seja em torno de 15 KHz e o meio de transmissão tenha certas
características, é possível realizar a codificação banda base do sinal digital.
Esse processo consiste na reconfiguração do sinal digital, informação que se quer transmitir,
em um sinal mais bem adaptado às condições de transmissão.
A codificação do sinal digital em banda base pode ser classificada de duas formas: quanto à
duração do pulso e quanto à polaridade do pulso.
NRZ (Non Return to Zero) -Cada bit 0 é representado por um pulso Off e cada bit 1 por
um pulso On ocupando todo o intervalo significativo do bit;
RZ (Return to Zero) -Cada bit 1 é representado por um pulso On positivo ou negativo, com
duração de meio intervalo do bit. Cada bit 0 é indicado por uma não-mudança, não há pulso na
ocorrência de bit 0.
Quanto à polaridade:
Unipolar -Os dois níveis têm a mesma polaridade, por exemplo, o bit 0 é igual a 0V e o bit 1é
igual a +V.
Polar -Os dois níveis são representados com pulsos de polaridades opostas. Por exemplo, o bit
0 é igual a -V e o bit 1 é igual a +V.
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Bipolar -Os sucessivos bits 1 são representados com pulsos de polaridade alternada.
TÉCNICAS DE CODIFICAÇÃO
Existem diversas técnicas de codificação banda base, vejamo algumas dessas técnicas.
CODIFICAÇÃO NRZ
Com o código NRZ, o nível do sinal é mantido constante em uma de duas tensões possíveis,
pela duração de um intervalo de bit. Se as duas voltagens permitidas são0eV,a forma de onda
NRZ é dita Unipolar. Esse sinal tem um componente DC diferente de zero. Por outro lado, o
sinal NRZ Bipolar usa duas polaridades, +V e -V, deste modo provê uma componente DC nula.
A codificação NRZ apresenta carência de transições de dados, o que resulta em um pobre
desempenho na recuperação do clock. Essa característica limita seu uso apenas para
pequenas distâncias de transmissão e conexões entre estações.
A forma mais simples de codificação NRZ consiste em associar um nível de tensão a cada bit.
Essa codificação é conhecida por NRZ-L (Non Return to Zero Level), um bit 1 será associado a
um nível de tensão e um bit 0 sob a forma de uma tensão baixa ou ausência de tensão.
O padrão de codificação NRZ é bastante encontrado em fitas magnéticas, pois evita que
seqüências de bit nível 1 não apresentem nenhuma variação. A sigla NRZ remete à sentença
Non-Return to Zero, ou sem retorno para zero; isto porque o bit transmitido permanece em seu
nível correspondente por todo o período, não retornando para zero quando este está sendo
representado por um sinal nível 1. Na codificação NRZ-M os bits não têm um nível de tensão
fixo que os represente, o valor de tensão que este apresentará será relativo ao valor assumido
pelo bit anterior. Os bits de valor 1 são representados por uma transição de nível no início de
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seu período, enquanto que bits de valor zero não apresentam transição alguma ao longo de
seu período. Como pode haver seqüências sem qualquer transição, como uma seqüência de
bits 0, por exemplo, faz-se necessário a transmissão também de um sinal de sincronismo.
Sendo então, essa codificação qualificada como codificação síncrona.
CODIFICAÇÃO RZ
O nível do sinal que representa o bit de valor 1 dura a primeira metade do intervalo do bit, após
o qual o sinal retorna para o nível de referência (zero) para o restante do intervalo do bit (outra
metade). Um bit 0 é indicado por uma não-mudança de nível, com o sinal continuando no nível
de referência (zero). Sua principal vantagem reside no aumento das transições em comparação
com a codificação NRZ, com uma melhoria na recuperação do Clock. A figura 39 apresenta um
exemplo de codificação RZ.
1
CODIFICAÇÃO MANCHESTER
Nenhuma das codificações do 802.3 utiliza a codificação binária direta com 0 volts para bit 0 e
5 volts para um bit 1, pois isso gera ambiguidades. Se uma estação enviar o string de bits
0001000, outras poderão erroneamente interpretá-lo como 100000000 ou 01000000, pois não
conseguem identificar a diferença entre um transmissor inativo(0 volts) e um bit 0 ( 0 volts).
É necessário haver uma maneira de os receptores determinarem exatamente o início, o fim ou
o meio de cada bit, sem fazer referência a um relógio externo. Dois desses métodos são
denominados codificação Manchester ( Manchester Encoding) e codificação Manchester
Diferencial (Diferential Manchester Encoding). Na codificação Manchester , cada período de
bits é dividido em dois intervalos iguais. Um bit 1 binário é enviado quando a voltagem é
definida como alta durante o primeiro intervalo e como baixa no segundo intervalo. No 0
binário, acontece exatamente o contrário: primeiro baixa e depois alta. Esse esquema garante
que cada período de bits tenha uma transição na parte intermediária, tornando fácil para o
receptor sincronizar-se com o transmissor . A desvantagem da codificação Manchester é que
ela requer duas vezes mais largura de banda que a codificação binária direta, pois os pulsos
são a metade da largura. A codificação Manchester é mostrada na Figura a seguir.
1
Segundo Tanenbaum
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codificação Manchester devido a sua simplicidade. O sinal alto é de +0,85 volts e o sinal baixo
é de -0,85 volts, resultando em um valor DC de 0 volts.
na recepção houver dois pulsos, com mesma polaridade, separados por dois zeros, ambos os
pulsos são violação, logo, ambos são eliminados.
Na codificação HDB-3 são contornados os problemas do aparecimento do nível DC e da falta
de transições para recuperação do sinal de clock.
TRANSMISSÃO ASSÍNCRONA
A transmissão assíncrona não utiliza um mecanismo de clock para manter o dispositivo emissor
e receptor sincronizado. Como o fluxo de caracteres não é homogêneo, não haveria como
distinguir a ausência de bits sendo transmitidos de um eventual fluxo de bits zero e o receptor
nunca saberia quando viria o próximo caractere. Portanto, o receptor não teria como identificar
o que seria o primeiro bit do caractere.
Para resolver esses problemas de transmissão assíncrona, foi padronizado que, na ausência
de caracteres a serem transmitidos, o transmissor mantém a linha sempre no estado 1 (Idle),
ou seja, transmite ininterruptamente bits 1, o que distingue também de linha interrompida.
Quando o transmissor transmite um caractere, para permitir que o receptor reconheça o seu
início, o transmissor insere um bit de partida, denominado de start bit. Convencionou-se que
esse start bit seria um bit 0 interrompendo, assim, a seqüência de bits 1 que caracteriza a linha
livre (Idle).
Para maior segurança, ao final de cada caractere, o transmissor insere um ou dois bits de
parada, dependendo do padrão adotado, denominado stop bit. Convencionou-se que esse stop
bit seria um bit 1, para distingui-lo do start bit.
Os bits de informação são transmitidos em intervalos de tempo uniforme entre o start bit eo
stop bit. Portanto, o transmissor e o receptor somente estarão sincronizados durante o intervalo
de tempo entre os bits de start e stop. A transmissão assíncrona também é conhecida como
star-stop. A figura ilustra a transmissão assíncrona de dois caracteres.
A detecção de erros em transmissão assíncrona utiliza o bit de paridade. Vários esquemas são
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TRANSMISSÃO SÍNCRONA
Quando os frames são maiores, a paridade passa a não ser mais um método adequado de
detecção de erros. Se estiverem ocorrendo erros, é mais provável que vários bits serão
afetados e que as técnicas de paridade não informarão um erro adequadamente. A técnica
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MODULAÇÃO
ASK (Amplitude Shift-Keying), é a técnica de modulação mais simples entre as utilizadas para
modular sinais discretos (digitais). Consiste na alteração da amplitude da onda portadora em
função do sinal digital a ser transmitido. A modulação em amplitude translada o espectro de
frequência baixa do sinal binário, para uma frequência alta como é a da onda portadora.
A amplitude da portadora é comutada entre dois valores, usualmente ligado e desligado ( na
modulação em amplitude multinível podem ser utilizados mais valores). A onda resultante
consiste então em pulsos de rádio frequência ( RF ), que representam o sinal binário "1" e
espaços representando o dígito binário "0" (supressão da portadora).
Esta técnica é equivalente a modulação AM para sinais contínuos com um sinal modulante na
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Éé uma variante da PSK, onde a cada bit não se associa uma fase da
portadora, mas, sim, uma mudança ou não desta mesma fase, ou seja, para cada bit “0”,
efetua-se uma inversão de 180º na fase da portadora e, no bit “1” não se altera a fase,
conforme figura abaixo.
A modulação DPSK tornou-se padrão (CCITT) para as transmissões síncronas de
1.200 a 4.800bps.
Verificamos neste tipo de modulação que as alterações na fase da portadora são realizadas
tomando como referência a última alteração produzida, o que obriga a portadora a alterar-se
mesmo numa seqüência de bits iguais (no caso bits “0”), ajudando sobremaneira ao
sincronismo de comunicação.
ATENUAÇÃO
Quando a amplitude de um sinal sofre uma redução durante uma transmissão, é dito
que o sinal sofreu uma atenuação, portanto atenuação é a perda de energia do sinal
para o meio físico. Isso ocorre, por exemplo, quando os cabos excedem a extensão
máxima. Isso significa que um sinal com nível 1 sofre redução em sua amplitude, à
medida que a energia passa do sinal para o cabo. Embora a escolha cuidadosa dos
materiais (por exemplo, usar cobre em vez de carbono) e a geometria (a forma e o
posicionamento dos fios) possam reduzir a atenuação elétrica, alguma perda será
sempre inevitável quando a resistência elétrica estiver presente. Todo meio físico
metálico possui uma resistência, portanto todo sinal, quando transmitido em um cabo,
sofrerá uma redução em sua amplitude devido ao meio.
A atenuação também acontece com sinais ópticos; a fibra óptica absorve e dispersa
alguma energia da luz quando o pulso de luz (bit) trafega pela fibra. Isso pode ser
minimizado pelo uso de uma fibra monomodo ou multimodo. Mesmo com essas
opções, alguma perda de sinal é inevitável.
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REFLEXÃO
A reflexão ocorre durante uma transmissão quando um sinal elétrico encontra uma
descontinuidade no meio. Uma parte da energia do sinal que foi transmitido retorna
provocando alterações no sinal original. No caso de uma transmissão digital, se não
for controlada com cuidado, essa energia refletida interfere nos bits posteriores. A
figura 48 ilustra o efeito da reflexão na transmissão de um sinal digital.
Quando pensamos em um único bit, podemos não visualizar tal problema, porém, em
uma rede, onde comumente queremos transmitir milhões de bits por segundo, é
necessário controlar essa energia refletida. Dependendo do cabeamento e das
conexões usadas pela rede, as reflexões podem ser um grande problema.
A reflexão também ocorre na transmissão de sinais ópticos. Os sinais ópticos são
refletidos sempre que atingem uma descontinuidade na fibra óptica. Um exemplo
desse efeito pode ser notado à noite quando olhamos pela janela e é possível ver
nosso reflexo, mesmo ela não sendo um espelho. A luz refletida do seu corpo reflete-
se na janela. Isso também acontece com ondas de rádio e microondas, quando
encontram camadas diferentes na atmosfera. A reflexão pode causar problemas na
transmissão de sinais. Para otimizar o desempenho das transmissões de dados, é
importante que os canais de comunicações tenham impedância específica, para
coincidir com os componentes elétricos nas placas de rede. A menos que os meios
tenham a impedância correta, o sinal irá sofrer reflexão e será gerada uma
interferência.
RUÍDOS
O ruído é o pior caso dos problemas encontrados na transmissão de sinais. O ruído
pode ser considerado como sinais elétricos aleatórios imprevisíveis de causas
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DISPERSÃO
A dispersão ocorre quando durante uma transmissão de dados o sinal se espalha com
o tempo. É causada pela influência do meio de comunicação envolvido. Se a
dispersão for suficientemente séria, um bit pode interferir no próximo bit e confundi-lo
com os bits anteriores e posteriores. A figura 50 ilustra a dispersão de um bit.
Uma vez que se deseja enviar bilhões de bits por segundo, deve-se ter cuidado para
não permitir que os sinais se espalhem. A dispersão pode ser resolvida com um
projeto de cabo apropriado, limitando o comprimento dos cabos e encontrando a
impedância do cabo adequada.
Em fibras ópticas, a dispersão pode ser controlada pelo uso de um laser de
comprimento de onda específico. Para comunicações sem fio, a dispersão pode ser
minimizada pela seleção adequada das freqüências usadas para transmissão.
LATÊNCIA
MODEMS
MODEMS ANALÓGICOS
• SUPRESSOR DE ECO
Eco é a reflexão de parte da energia transmitida de um sinal, resultante do
descasamento de impedância entre uma linha a dois fios e a linha híbrida do modem
distante (circuito elétrico constituído por 2 transformadores, com o objetivo de realizar
a conversão de 2 fios para 4 fios e -vice-versa). Para evitar esse inconveniente, é
utilizado um circuito elétrico denominado Supressor de Eco, que elimina o sinal
refletido na linha de transmissão.
• EQUALIZADORES
Os equalizadores são circuitos especiais compostos de malha de resistências,
capacitores e indutores que são adicionados ao meio de transmissão para melhorar a
resposta à atenuação, aos retardos de freqüências inferiores do sinal e às perdas
pequenas para freqüências superiores. Existem diversos tipos de equalizadores
implementados nos modems.
Equalizadores fixos -Compensam uma curva de distorção levantada
estatisticamente e com parâmetros invariáveis.
Equalizadores manuais -Ajustados manualmente à curva característica da linha
que está sendo utilizada.
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SCRAMBLER
O scrambler é um circuito interno dos Modems analógicos que realiza um
"embaralhamento" dos dados a serem transmitidos, segundo um padrão definido, de
modo a possibilitar o posterior "desembaralhamento" na recepção. Normalmente, esse
embaralhamento é feito usando-se o método polinomial, no qual os dados a serem
transmitidos são divididos pelo polinômio padrão e, na recepção, multiplicam-se,
assim, os dados originais. O dispositivo de acesso à rede telefônica DART é um
acessório dos Modems analógicos de baixa velocidade, cuja finalidade é tornar
possível a utilização desses Modems na rede telefônica comutada (discada),
alternadamente com o aparelho telefônico.
DRA
O dispositivo de resposta automática DRA é um acessório dos Modems de
baixa velocidade. Sua finalidade é capacitar os Modems a serem utilizados na rede
telefônica comutada (discada), alternadamente com o aparelho telefônico, permitindo o
estabelecimento de ligações para a transmissão de dados sem a necessidade do
operador.
CONDIÇÕES DA PORTADORA
Um modem assíncrono pode ser configurado para trabalhar com a portadora
em duas condições:
Portadora constante -Sempre presente na linha, mesmo que não tenha dados a
transmitir.
Portadora controlada -A portadora só aparece na linha mediante a solicitação
do terminal, através do sinal RTS.
SEQÜÊNCIA DE SINCRONIZAÇÃO
Os Modems de alta velocidade síncronos analógicos são dotados de uma
seqüência de sincronização (bits predefinidos), que é enviada pelo modem local
durante o intervalo RTS-CTS, com a finalidade de ajustar os circuitos: AGC,
equalizador, amplificador e oscilador do Modem remoto.
Todos os tipos de Modems analógicos ou digitais possuem recursos de Loop,
que permitem pesquisa de problemas nos circuito de comunicação de dados.
V.32 -CARACTERÍSTICAS:
° Transmissão de dados síncrona/assíncrona; ° Operação full duplex sobre
discagem direta de 2 fios, ou de linhas dedicadas de 2/4 fios; ° Taxa de transmissão
de dados de 9600 bps (alternância para 4800 bps); ° Primeiro padrão universal para
modems de 9600 bps, em linhas telefônicas dedicadas ou de discagem; ° Utiliza
modulação trellis-codificada permitindo maior velocidade de dados e reduzindo erros.
V.33 -CARACTERÍSTICAS:
° O V.33 você pode enviar dados síncronos a 14400 bps sobre uma linha
dedicada de 4 fios; ° Transmissão de dados assíncrona; ° Operação full duplex, sobre
linhas dedicadas de 4 fios; ° Taxa de transmissão de dados de 14000 ou 12000 bps.
V.34 -CARACTERÍSTICAS:
° Transmissão de dados síncrona/assíncrona; ° Operação full duplex, sobre dial
de dois fios, e linhas dedicadas; ° Queda de transmissão automática para os modems
compatíveis menos potentes, tais como V.32 bis, V.32, e V.22 bis. O V.34 suporta
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V.13 -CARACTERÍSTICAS:
° Proporciona controle half duplex simulado (switched-carrier);
° Os modems padrões V.32 e V.33 que suportam o V.13 podem ser
usados em ambientes síncronos, assim essas redes podem tirar proveito da tecnologia
V.32/V.33.
TECNOLOGIA V.90
Com a tecnologia V.90, uma das extremidades da comunicação, onde se
incluem provedores de acesso à Internet e corporações, deve ter uma conexão digital
com a rede telefônica, a fim de tirar proveito da alta velocidade desse tipo de conexão.
Tecnologia V.90
Por esse motivo, a tecnologia V.90 tornou-se ideal para os usuários da Internet,
pois a maioria das transmissões de dados são do tipo downstream.
A velocidade de 56K dificilmente é atingida, pois ela pode variar, dependendo
das condições da linha. Uma destas condições é a distância entre o Modem do
usuário e a central telefônica usada. Quanto maior for a distância percorrida pelos
dados, maior será a atenuação do sinal e maior também será a interferência de ruídos,
ocasionando erros que irão provocar constantes verificações e retransmissões, o que
forçará automaticamente a redução da velocidade.
Se a distância entre a central telefônica o e usuário for maior do que 4 km, o
Modem 56K não utilizará todo o seu potencial. Outro fator que pode influenciar a
velocidade é o fato de haver muitos aparelhos ligados em paralelo ao Modem (fax,
extensões, outros Modems), pois isto diminui a impedância da linha e reduz a
velocidade de transmissão.
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RECOMENDAÇÕES
RECOMENDAÇÃO V.24
Como mencionado anteriormente, a recomendação V.24 define as
características funcionais da interface, isto é, a função de cada pino e a direção do
sinal (origem/destino), especificando cerca de 40 circuitos. O número maior de
circuitos pela V.24, em relação à quantidade de pinos do DB-25P, é devido a essa
recomendação cobrir todos os tipos de Modems. Entretanto, para um determinado
modelo, apenas parte desse circuito é utilizado.
RECOMENDAÇÃO V.28
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PADRÃO RS-232C
Esse padrão define três tipos de conexão: elétrica, funcional, e mecânica.
Trata-se de interfaces mais comumente usadas, ideais para a faixa de transmissão de
dados de 0-20 Kbps. Esse padrão utiliza sinalização balanceada que é normalmente
utilizada com conectores da forma D de 25 pinos (DB25) para conectar os DTE's
(computadores, controladoras, etc.) e DCE's (modems, conversores, etc.). Os dados
seriais saem através da porta RS-232C, via pino Transmit Data (TD) e chegam à porta
RS-232C do dispositivo de destino através do pino Receive Data (RD). Compatível
com os padrões: ITU V.24, V.28; ISO IS2110. A figura 63 apresenta a pinagem do
conector DB-25 para a interface RS-232C.
PADRÃO RS-442
O padrão RS-442 define uma interface balanceada sem nenhum conector físico
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permitir altas taxas de dados com o mesmo conector mecânico usado por RS-232
(apesar de não serem compatíveis). Acomoda transmissão de dados de 20 Kbps para
2 Mbps (a distância máxima depende da interface elétrica usada). Compatível com os
padrões ITU V.10, V.11, X25; MIL 188/14; RS-449. A figura 65 apresenta um conector
DB-25 para uma interface RS-530.
a transmitir (troca de sinais 108, 107, 105 e 106); o modem local coloca
a portadora na linha e o modem distante realiza a detecção da
portadora. A fase de transmissão refere-se à transmissão de dados
propriamente dito e a fase de corte é o encerramento da transmissão
pelo DTE, bastando retirar o sinal RTS (circuito 105) da interface
terminal / Modem.
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54
A Internet foi criada pelo Departamento de Defesa dos EUA em 1969, com o objetivo
de construir um sistema de comunicação digital para tempos de guerra. Entretanto,
havia um grande problema: se uma das estações de transferência fosse atacada?
Houve então a necessidade de que as informações pudessem ser rapidamente
redirecionadas, para contornar problemas com um dos nós.
A solução encontrada foi a criação de protocolos de roteamento que permitissem a
construção e atualização de tabelas de roteamento entre os gateways. Com o
crescimento da rede e consequentemente das tabelas de roteamento, foi necessário a
implantação de protocolos de roteamento hierárquicos. Assim os roteadores foram
divididos em regiões chamadas Autonomous System - AS, onde cada roteador
conhecia todos os detalhes de sua própria região e não conhecia a estrutura interna
de outras regiões.
Para uma rede local existem dois níveis de comunicação: interna ao AS, que utiliza
algoritmos de roteamento Interior Gateway Protocol -IGP e externa ao AS, que utiliza
algoritmos de roteamento Exterior Gateway Protocol – EGP. Neste trabalho
abordaremos os protocolos de roteamento interno: RIP e OSPF.
O protocolo RIP utiliza o conceito broadcast, desta forma um roteador envia sua tabela
para todos os seus vizinhos em intervalos predefinidos de tempo (geralmente 30
segundos). Estas mensagens fazem com que os roteadores vizinhos atualizem suas
tabelas e que por sua vez serão enviadas aos seus respectivos vizinhos. Veremos
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55
Agora que B e D atualizaram suas tabelas, B transmite sua tabela para seus vizinhos
A, C e E. D faz o mesmo para A e E. A, ao receber a menssagem de B e D, atualiza
sua tabela, como podemos ver abaixo:
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56
Quando um nó recebe uma tabela de atualização de outro nó, ele verifica cada rota de
modo a privilegiar as rotas de menor métrca com mesmo destino. Desta forma as
mensagens vão se atualizando até as tabelas convergirem. Podemos ver abaixo como
ficaria a tabela de A depois de convergir:
O tempo de convergência é muito importante para que a rede não fique por muito
tempo desatualizada. Para isso existem algumas implementações a respeito de rotas
muito grandes. Uma delas é o método Split Horizon With Poisonous Reverse.
Outro método é o Split Horizon onde existe a omissão do envio de rotas que passam
pelo nó que receberá a mensagem.
Existe ainda um método chamado de Triggered Update que está relacionado com o
tempo de envio da tabela de atualização. Por esse método, o roteador envia sua
mensagem de atualização sempre que notar alteração na sua tabela, ao invés de
esperar pelo tempo de envio. Isto diminui a quantidade de mensagens erradas
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ESPECIFICAÇÕES DO PROTOCOLO
Os pacotes RIP são transmitidos atraves de UDP e IP, usando a porta 520 do UDP
tanto para transmissão quanto para recepção. Se uma rota não é atualizada dentro de
180 segundos, sua distância é colocada em infinito e a entrada será mais tarde
removida das tabelas de roteamento. O formato da mensagem do RIP é mostrado na
próxima tabela.
Os números entre parênteses indicados em cada campo da mensagem indicam o
número de bytes de cada campo. Nos campos onde aparece “deve ser zero”, são
campos não utilizados nesta versão do RIP. Estes campos são utilizados nas versões
RIPv2 e RIPng (utilizado em redes baseadas em IPv6).
ESPECIFICAÇÕES DO PROTOCOLO
CONCLUSÃO
ATIVIDADES PROPOSTAS
ATIVIDADES I
1. Defina sinal analogico.
2. Qual a principal característica de um sinal analógico?
3. Qual a faixa de frequência que garante a inteligibilidade da voz? Porquê?
4. Defina amplitude, período e frequência.
5. O que são sinais digitais?
6. O que é processamento de sinal?
7. Quais as etapas do processamento de sinal?
8. Defina rapidamente o teorema de Nyquist.
ATIVIDADES II
1. Qual o objetivo da quantização
2. Em quantos valores podemos quantizar um sinal amostrado se estamos utilizando 4 bits de
quantização?
3. O que significa codificação?
4. O que é PCM?
5. Descreva a codificação NZR
6. Descreva a codificação Manchester, segundo Tanenbaum.
ATIVIDADES III
1. Qual sistema de numeração é comumente utilizado pelo ser humano?
2. Qual sistema de numeração é utilizado pelo computador?
3. Converta os numeros a seguir para o sistema de numeração binária.
a. 25A (h)
b. 1501(d)
c. 519(d)
d. BAD(h)
4. Converta os números a seguir para o sistema de numeração decimal.
a. D05(h)
b. 1068(h)
c. 11001001(b)
5. Converta os números a seguir para o sistema de numeração hexadecimal
a. 2568(d)
b. 11111100(b)
c. 10101010(b)
d. 1590(d)
6. Qual a função da tabela ASCII?
7. Quais os números decimais que correspondem aos simbolos &;%;A;r respectivamente na
tabela ASCII?
8. O que significam os caracteres de controle presentes na tabela ASCII?
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ATIVIDADES III
9. Defina canal de comunicação
10. Quais os tipos de canais de comunicação. Defina cada um deles e exemplifique.
11. Cite alguns tipos de filtros de sinal empregados no processamento de sinais.
12. O quer dizer Lei A e Lei µ?
13. Descreva resumidamente o funcionamento da telefonia fixa.
14. O que significa CPA e qual sua função?
15. Descreva resumidamente o sistema de telefonia móvel celular.
16. O que é uma ERB?
17. O que é sistema de rádio visibilidade? Cite um exemplo de onde é empregado.
18. Descreva o sistema de comunicação via satélite.
19. O que é Downlink?
20. O que é Uplink?
ATIVIDADES V
21. Descreva o principio de blindagem eletromagnética proporcionada pelo cabo coaxial.
22. Descreva o princípio de blindagem eletromagnética proporcionada pelo cabo UTP.
23. Qual o significado do parâmetro CATEGORIA atribuido ao cabo de par trançado?
24. Quais fatores limitam o uso da fibra optica em relação as interferências eletromagnéticas?
ATIVIDADES V
25. O que significa largura de banda?
26. O que é codificação de um sinal? Porque se faz necessária?
27. Considere a sequência a ser transmitida: 110101000101010100101
a. Esboce o gráfico NRZ Unipolar correspondente
b. Esboce o gráfico NRZ Bipolar correspondente
c. Esboce o gráfico RZ Unipolar correspondente
d. Esboce o gráfico RZ Unipolar correspondente
28. Considere a sequência a ser transmitida: 10101010101011110101010
a. Esboce o gráfico AMI correspondente
29. Considere a sequência a ser transmitida: 1101110111010110101101
a. Esboce o gráfico NRZ Unipolar correspondente
b. Esboce o gráfico NRZ Bipolar correspondente
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REFERÊNCIAS
http://www.brainfood.ca/assistant/computing/dataCommunications/protocols.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversor_anal%C3%B3gico-digital
http://communication.howstuffworks.com/analog-digital.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filtro_eletr%C3%B4nico
http://it.wikipedia.org/wiki/Filtro_anti-alias
“CCNA Certification – Routing Basics for CISCO Certified Network Associates Exam 640-407”,
R. N. Myher, Prentice-Hall, ISBN: 0-13-086185-5, 1999