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Química

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Sumário
Estrutura atômica............................................................................................................................3

Distribuição eletrônica....................................................................................................................4

Classificação periódica dos elementos.............................................................................................5

Estudo dos íons...............................................................................................................................7

Ligações químicas...........................................................................................................................7

Funções inorgânicas......................................................................................................................12

Reações inorgânicas......................................................................................................................15

Cálculo estequiométrico................................................................................................................17

Gases............................................................................................................................................18

Soluções........................................................................................................................................19

Termoquímica................................................................................................................................21

Cinética.........................................................................................................................................22

Equilíbrio químico.........................................................................................................................24

Eletroquímica................................................................................................................................26

Radioatividade..............................................................................................................................29

Classificações das cadeias carbônicas............................................................................................31

Principais radicais orgânicos..........................................................................................................32

Funções mistas em ordem de prioridade decrescente...................................................................33

Regras em reações orgânicas.............................................................................................................. 36

Acidez e basicidade dos compostos orgânicos................................................................................36

Isomeria........................................................................................................................................53

Bioquímica....................................................................................................................................53

Proteínas.......................................................................................................................................54

Glicídeos (carboidratos ou açúcares).............................................................................................54

Química do petróleo.....................................................................................................................54

Química do carvão........................................................................................................................54

Tabela periódica............................................................................................................................55

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Química geral

Estrutura atômica
Nêutron

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Próton

Modelo atômico de Dalton Elétron

•• Esferas minúsculas, maciças e sem carga.


•• Nome do modelo = Bola de bilhar.
Modelo atômico
Modelo de Niels Bohr
atômico de Rutherford •• Os elétrons giram, espontaneamente, ao redor
•• Átomo é descontínuo com predominância de es- do núcleo em sete órbitas circulares bem defi-
paços vazios, formado por núcleo e eletrosfera. nidas, denominadas de K, L, M, N, O, P, Q sem
perder nem ganhar energia.
•• Núcleo pequeno e positivo, onde se encontram
os prótons, é no núcleo que se concentra quase •• Os níveis de energia podem ser representados
toda a massa do átomo. pelos números de 1 a 7 denominados de nú-
meros quânticos principais, representados pela
•• A eletrosfera é a região ao redor do núcleo em
letra “n”.
que os elétrons giram em órbitas circulares.
•• O diâmetro do átomo é de 10 000 a 100 000

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vezes maior que o diâmetro do núcleo.
•• Nome do modelo = Planetário.

M – 18

O – 32
N – 32

P – 18
Q–2
K–2
L–8
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Po Pb

Pb
ZnS
Partículas

Subníveis de energia
Alfa Au

Número quântico principal (n) indica o nível de


Partículas elementares energia (ou camada eletrônica) em relação ao núcleo.
ou fundamentais
N.º máximo
Camada n
de elétrons
Próton Nêutron Elétron K 1 2
Carga L 2 8
+1 0 –1
relativa
M 3 18
Massa
1 1 1/1836 N 4 32
relativa
O 5 32
P 6 18
Q 7 2

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Número quântico secundário ( ) indica os sub-
níveis de energia. Distribuição
eletrônica
Subnível s p d f
0 1 2 3 Os elétrons de qualquer átomo ficam distribuídos
N.º máximo de 2 6 10 14 na eletrosfera, preenchendo completamente os sub-
elétrons níveis, sempre em um sentido crescente de energia,
obedecendo a seta do diagrama de Linus Pauling.

Número quântico magnético (m ) indica a orien-


tação do orbital no espaço (orbital do elétron). 1s2
2s2 2p6

3s2 3p6 3d10


Subnível

orbitais
N.º quântico N.º de
4s2 4p6 4d10 4f14
magnético (m ) 5s 2 5p6 5d10 5f14

6s2 6p6 6d10


s 0 0 1 7p6
7s2

p 1 –1 0 +1 3

d 2 –2 –1 0 +1+2 5 1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d, ...

f 3 –3 –2 –1 0 +1+2+3 7
•• Camada de valência – é a última camada de um
elemento químico.
Número quântico spin (ms) indica o movimento •• Subnível mais energético ou elétron dife-
de rotação do elétron. Só podendo assumir dois va- rencial – é o último subnível a ser inserido em
lores: +1/2 ou –1/2. uma distribuição eletrônica.
Quando os spins de um elétron estão em mesmo •• Regra de Hund – em um subnível o elétron
sentido de rotação, há repulsão entre eles, e quando sempre ocupa o orbital vazio, para depois ocu-
estão em sentido contrário de rotação, eles podem par o semipreenchido.
ficar no mesmo orbital.

N.O DE ELÉTRONS
Princípio da
3d10
SUBNÍVEL
NÍVEL
exclusão de Pauling
Um orbital pode ter, no máximo, dois elétrons e
eles devem ter spins contrários. Átomo e elemento químico
Elemento químico é o conjunto de átomos com o
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mesmo número atômico.

NOTAÇÃO: Z E A
ms + 1/2 ms – 1/2

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Número atômico Classificação
periódica
Número atômico (Z) é a quantidade de prótons
no núcleo desse átomo.

Z=p=e
dos elementos
A classificação periódica atual está fundamentada
na lei de Moseley, que dispõe os elementos em ordem
Número de massa crescente de número atômico. E muitas propriedades
físicas e químicas seguem esse mesmo princípio.
Número de massa (A) é a soma do número de
prótons com o número de nêutrons de um átomo. Esses elementos distribuídos em ordem crescente
de número atômico estão arrumados em sete linhas
horizontais, denominadas períodos e em dezoito fi-
A=p+n
las verticais denominadas grupos ou famílias.
Elementos de um mesmo período têm o mesmo
número de camadas eletrônicas.
Relação entre os átomos Elementos de uma mesma família ou grupo têm
as mesmas propriedades físicas e químicas por terem
Isótopos, isóbaros e isótonos sempre o mesmo número de elétrons na camada de
valência.
Isótopos
São átomos que têm o mesmo número de pró- As dezoitos colunas
tons e diferente número de massa.
Elementos
Ca40 e Ca41
20 20
representativos ou normais
Isótopos do elemento hidrogênio Todos pertencentes aos de grupos A.

H1 H2 H3
1 1 1
•• Elétron de diferenciação sem-
Prótio Deutério Trítio
pre em subnível s ou p.
•• Camadas internas com subní-
Isóbaros veis completos.
São átomos de elementos diferentes com o mes- •• O número da família ou grupo ao
mo número de massa. qual o elemento pertence é sem-
Ca40 e Ar40 pre igual ao número de elétrons
20 18
em sua camada de valência.
Isótonos
São átomos de elementos diferentes com diferen- Exemplo:
tes números de prótons e de massa, mas com a mes-
ma quantidade de nêutrons. 1s2, 2s2, 2p6, 3s2,
4s2, 4p5
3p6, 3d10
5
B11 e 6
C12
Camada
n=6 n=6
Br de valên-
35
Camadas internas
cia com 7
completas
elétrons.
Família 7A

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Algumas famílias do grupo A, por serem mais importantes que outras, recebem nomes especiais.

Nome da Camada de
Família Elementos
família valência
1A Metais alcalinos H Li Na K Rb Cs Fr ns1
Metais alcalinos-
2A Be Mg Ca Sr Ba Ra ns2
-terrosos
6A Calcogênios O S Se Te Po ns2, np4
7A Halogênios F Cl Br I At ns2, np5
0 ou 8A Gases nobres He Ne Ar Kr Xe Rn ns2 ou ns2,np6

Elementos de transição Exemplo:

externa ou simples 1s2, 2s2, 2p6, 3s2,


Todos pertencentes aos de grupos B. 3p6, 3d10, 4s2, 4p6, 6s2
4d10, 4f9, 5s2, 5p6
•• elétron de diferenciação sem- 65
Tb Antepenúltima Camada
pre em subnível d incompleto. camada com f de
incompleto valência
•• são elementos de transição ex-
Elemento de transição interna
terna os 3B até 8B.

Exemplo:
Blocos s, p, d, f
1s2, 2s2, 3s2, 3p6,
4s2 O elétron de diferenciação de um átomo é sempre o
2p6 3d8
último a entrar no orbital do átomo e terá sempre um
Penúltima lugar fixo na tabela que é dividida em quatro blocos.
camada Camada
Ni com d de

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incom- valência
pleto
Elemento de transição externa
ou simples

Elementos de
transição interna Propriedades
•• Elétron de diferenciação sem- periódicas e aperiódicas
pre em subnível f.
•• Lantanídeos com elétron de di- Raio atômico:
ferenciação em subnível 4f. o tamanho do átomo
•• Actinídeos com elétron de dife- Quanto maior o número de camadas de um áto-
renciação em subnível 5f. mo, maior será o seu raio em uma família e, quanto
ao período, o raio cresce no sentido em que decres-
cem as cargas nucleares.

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Generalizando Afinidade eletrônica
Em uma família: o raio atômico aumenta de cima ou eletroafinidade
para baixo na tabela, devido ao número de níveis. É a energia liberada por um átomo no estado ga-
Em um período: o tamanho do átomo aumenta soso, quando este recebe um elétron.
da direita para a esquerda na tabela, devido à di-
minuição do número de prótons nesse sentido, o que

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diminui a força de atração sobre os elétrons.
Afinidade eletrônica
ou eletroafinidade

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raio atômico

Estudo dos íons


Eletropositividade
É a tendência de um átomo em perder elétrons Átomo neutro
para outro, no instante de uma ligação química.
A quantidade de prótons ( p+ ) é igual a quantida-
de de elétrons ( e - ).
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P+ = e –
eletropositividade

Lembre-se: não se define


eletropositividade para
Íons
gases nobres.
Os metais têm uma tendência a perder os elétrons
de sua última camada, transformando-se nos íons de
Eletronegatividade carga positiva denominados de cátions.
É a força com que um átomo recebe elétron de M0 + energia M+ + e –
outro átomo, no instante de uma ligação química. Os não-metais têm uma tendência a receber elé-
trons em sua última camada, transformando-se em
íons de carga negativa denominados de ânions.
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X0 + e – X– + energia
eletronegatividade

Ligações químicas
Lembre-se: não se defi-
ne eletronegatividade
para gases nobres.

Potencial de ionização
É a energia necessária para a retirada de um elé- Regra do octeto
tron da camada mais externa de um átomo isolado.
Todos os átomos adquirem
estabilidade química quando
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apresentam 8 elétrons em sua


Potencial de ionização camada de valência, ou, 2 elé-
trons quando tiveram somente
a camada K.

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Ligação iônica Ligação covalente dupla
É a única ligação que ocorre com a transferên- É a ligação que se forma pelo compartilhamento
cia definitiva de elétrons do metal (cátion), para o de dois elétrons (um par) de cada átomo.
não-metal (ânion).
O resultado de sua ligação forma somente com- O O O O O2
postos iônicos. O C O O C O CO2
Quando o metal perde elétrons, sofre oxidação.
Fórmula Fórmula Fórmula
Já o não-metal ao receber elétrons, sofre redução. eletrônica estrutural molecular

H METAL
Ligação covalente tripla
METAL NÃO-METAL
É a ligação que se forma pelo compartilhamento
de três elétrons de cada átomo.
Exemplo:
– 1e
Na Na+
Oxidação átomo cátion
N N N N N2

H C N H—C N HCN
+ 1e
Cl Cl –
Redução átomo ânion Fórmula Fórmula Fórmula
eletrônica estrutural molecular
Fórmula de Lewis ou Fórmula Eletrônica ou
Fórmula Iônica
Ligação covalente
Na+ [ Cl ] – Na+ Cl – = NaCl
Fórmula
de Lewis
Fórmula
iônica
coordenada ou dativa ( )
É a ligação formada pelo “empréstimo” de pares
de elétrons que sobram do átomo que está envolvido
Ligação covalente na ligação covalente para satisfazer a regra do octe-
A ligação é estabelecida pelo compartilhamento to. Pode ser representada por uma seta.
de elétrons dos elementos denominados de não-
metais (5A, 6A, 7A e H). O S O O S O SO2

Fórmula Fórmula Fórmula


H NÃO-METAL eletrônica estrutural molecular
NÃO-METAL NÃO-METAL

Ligação covalente simples Propriedades dos compostos covalentes


•• Baixo ponto de fusão ( Pf ).
É a ligação que se forma pelo compartilhamento
de apenas um elétron de cada átomo. •• Baixo ponto de ebulição ( Pe ).
•• Não conduzem corrente elétrica quando puros.
Exemplo:
Somente compostos covalentes polares que se
ionizam conduzem corrente elétrica.
H Br H — Br HBr

Cl Cl Cl — Cl Cl2
Propriedades dos compostos iônicos
Fórmula Fórmula Fórmula •• Alto ponto de fusão ( Pf ).
eletrônica estrutural molecular •• Alto ponto de ebulição ( Pe ).

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•• São sólidos à temperatura ambiente (25°C).
•• São condutores elétricos quando fundido ou em solução aquosa.

A tabela a seguir representa as ligações covalentes normais e dativas que os átomos podem fazer.

Família 1A 4A 5A 6A 7A
Elétrons de
1 4 5 6 7
valência
Represen-
E E E E E
tação

4 simples —C—
3 simples e 1 2 simples e 2
dativa dativas
2 simples e 1 N
Ligações C O
1 ligação dupla 1 simples e 3
Covalentes
simples dativas
normais e
H—
Dativas 2 duplas C — Br
1 simples 1
1 dupla e até
dupla e até 1
1 simples e 1 duas dativas
dativa
—C
tripla O
—N

Orbitais moleculares do tipo sigma


Na ligação covalente, os elétrons que participam da ligação deixam seus orbitais atômicos de origem e
passam a ocupar um novo orbital chamado de molecular, onde esse compreende os dois núcleos dos dois
átomos que estão se ligando.

Orbitais Orbitais

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atômicos moleculares
s s (s – s)
+
H H H H

s p (s – p)
+
Cl H – Cl
H

(p – p)
p p
+
Cl Cl Cl – Cl

Orbitais moleculares do tipo P


Surge da interpenetração de dois orbitais do tipo p, quando em paralelo e quando também já existe uma
ligação sigma entre eles.
p
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Hibridação
Hibridação Elementos Geometria Ângulo

—C— — Si —

109028’
sp3 — Ge —

O na H2O Angular 104030’


N na NH3 Piramidal 1070

sp2 C B— 1200

—C C
sp 180o
— Be —

Ligação metálica H2 CO2


H+ — H+ O C O
É a ligação que ocorre entre íons e átomos de me-
=0 =0
tais, também conhecida como liga metálica.

Metal Metal Moléculas polares: são aquelas formadas quan-


do o momento dipolar é não nulo (≠ 0), ou quando
os átomos envolvidos na ligação são iguais.

Polaridade das ligações  Observação


Ligação covalente apolar: é aquela formada por Moléculas formadas por dois átomos, sendo um
átomos idênticos ou de mesma eletronegatividade. deles o C, Si, Ge ou Be, resultará em uma molécula
apolar.
H—H Cl — Cl O O

H 2O H
Ligação covalente polar: é aquela formada por HCl H+ Cl –
átomos diferentes ou de eletronegatividade dife- 0 O H
0
rentes, onde os elétrons se deslocam para o lado do
átomo de maior eletronegatividade, criando um mo-
mento dipolar (µ).
Forças intermoleculares
H+ — Cl – O C O
Forças dipolo-dipolo

Forças que se dão entre moléculas polares,


Polaridade das moléculas ou seja, que apresentam extremidades com
dipolo elétrico permanente (momento dipolar
Moléculas apolares: são aquelas formadas por áto-
diferente de zero).
mos idênticos ou com momento dipolar nulo (= 0).
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H — Cl H — Cl H — Cl H—H H—H

Força dipolo-dipolo Força de Van der Walls

Ponte de hidrogênio Ligação metálica


É aquela formada por íons e átomos de metais,
Forças de atração que se estabelecem, prin- através de elétrons livres, que formam uma nuvem
cipalmente, quando o hidrogênio se liga ao eletrônica, a qual mantém unidos os íons metálicos.
flúor, nitrogênio e oxigênio, nos estados sóli-
dos ou líquidos, sendo mais forte que a dipolo- Propriedades dos
dipolo. compostos metálicos

H FON
ligado a •• Brilho metálico.
•• Ponto de fusão e ebulição ele-
vados.
Força de Van der Walls •• Maleabilidade.
Em moléculas apolares aparece uma força de inte- •• Ductibilidade.
ração mais fraca que a dipolo-dipolo.
•• Ótimos condutores de eletrici-
dade.

Quadro comparativo de propriedades dos compostos


Compostos Compostos Compostos
iônicos moleculares metálicos
Forças Dipolo-dipolo e
Eletrostática Ligação metálica
intermoleculares Van der Walls
Intensidade
relativa das Forte Fraco Forte
forças
Ponto de
Elevado Baixo Elevado
fusão e ebulição
Conduzem
Fundidos ou em Não conduzem
eletricidade Líquidos e sólidos
solução quando puros
quando
Solúveis em
Polares Polares e apolares
solvente

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Funções Hidrácidos

inorgânicas
HF Ácido fluorídrico
HCl Ácido clorídrico
HBr Ácido bromídrico
HI Ácido iodídrico
Número de oxidação (nox) H2S Ácido sulfídrico
HCN Ácido cianídrico
Regras práticas
HNC Ácido isocianídrico
para determinar o nox
H3[Fe(CN)6] Ácido ferricianídrico
H4[Fe(CN)6] Ácido ferrocianídrico
•• Todo elemento simples tem nox
igual a zero.
Oxiácidos: são ácidos que apresentam o átomo
•• O nox de um íon é sempre igual
de oxigênio em sua fórmula. E sua nomenclatura
à carga do íon.
varia com o número de oxidação do átomo central.
•• O somatório dos nox de todos Tendo a terminação oso para o menor nox e ico para
os elementos de uma molécula o maior nox.
é sempre igual a zero.
•• Em uma fórmula iônica o so- N
P Mn*
matório dos nox de todos os Cl
Elemento As Cr*
elementos é sempre igual à Br
Sb S
carga iônica da fórmula. I
N.º de H no ácido
H H3 H2
Nome do ácido
NOX Elementos Observações
Hipo..................oso +1 -
*quando o H es-
Família Ác .....................oso +3 +4
tiver ligado aos
+1 1A, Ag e
metais terá nox Ác ......................ico +5 +6
H*
igual a -1 Per......................ico +7 +7*
Família
+2 -
2A e Zn
+3 Al e Bi -  Observação
-3 N* e P* *sempre que fo- *Para que esses elementos tenham nox igual a 7
-2 O* e S* rem os mais ele- no prefixo per...., as suas fórmulas terão que ter so-
Família tronegativos em mente um átomo de H.
-1 uma fórmula
7A *
Oxiácidos que desobedecem as regras de nomen-
clatura.

Ácidos Ácido
H2CO3
Os ácidos têm carbônico

duas classificações H3BO3 Ácido bórico


Ácido
Hidrácidos: são ácidos que em sua fórmula não H4SiO4
ortosilíssico
apresentam o átomo de oxigênio e se caracterizam
pela terminação ÍDRICO. H2CrO4 Ácido crômico

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Prefixos orto – meta – piro Nomenclatura das bases
Orto – usa-se esse prefixo (não obrigatoriamente) Para elementos de nox fixo tem-se a seguinte fór-
para a maior hidratação possível do ácido. mula:
Meta – usa-se esse prefixo quando o ácido apre-
Hidróxido de (nome do elemento)
senta uma molécula de água a menos que os ácidos
de prefixo orto.
Orto – H2O Exemplo:
Piro – usa-se esse prefixo quando se duplica a molé- NaOH – hidróxido de sódio.
cula do ácido orto, e retira-se uma molécula de água.
Para elementos de nox variável tem-se a seguinte
2 x orto – 1 H2O fórmula:

Conceitos modernos oso (menor nox)


de ácidos e bases Hidróxido (elemento)
ico (maior nox)

Arrhenius
Ácidos forma H+ (H3O+)
Exemplo:
(solução aquosa)
Bases forma OH –
Fe(OH)2 = hidróxido ferroso.
Brönsted-Lowry Ácidos substância que Fe(OH)3 = hidróxido férrico.
doa prótons (H+)
(Teoria protagônica
Bases substância que Ou
pares conjugados)
recebe prótons (H+)
nox do elemento
Hidróxido de (elemento) +
Ácidos espécie química em algarismo
Lewis capaz de receber
par eletrônico
romano
(Teoria eletrônica)
Bases espécie química capaz
de doar par eletrônico
Exemplo:
Fe(OH)2 = hidróxido de ferro II.
Ionização dos ácidos
Fe(OH)3 = hidróxido de ferro III.
A ionização dos ácidos se dá através da liberação
de H+ que se une às moléculas de água, formando Tabela dos principais cátions
H3O+ (hidrônio ou hidroxônio).
+1 Li Na K Rb Cs Fr Ag
Exemplo: Be Mg Ca Sr Ba Ra
+2
Zn Cd
HCl + H2O H3O+ + Cl– +3 Al Bi
+4 Si
HNO3 + H2O H3O+ + NO3–
+1 ou
Cu Hg
+2
+1 ou
nox dos +3 Au
Bases ou hidróxidos cátions
+2
São compostos iônicos que em solução aquosa ou Fe Co Ni Cr
+3
sofrem dissociação iônica liberando como único tipo
+2
de ânion os íons OH – (hidroxila).
ou Sn Pb Mn Pt
+4
NaOH + H2O Na+ + OH – +3
ou As Sb
+5

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Sais Tabela dos principais ânions.

Sais são compostos iônicos que possuem, pelo me-


nos, um cátion diferente de H+, e um ânion diferente MONOVALENTES BIVALENTES
de OH–. F –
fluoreto O –2
óxido
A obtenção de um sal se dá pela reação de sali- Cl – cloreto O2–2 peróxido
ficação ou de neutralização de um ácido com uma Br – brometo S –2 sulfeto
base. I –
iodeto SO3 –2
sulfito
ClO – hipoclorito SO4 –2 sulfato
Nomenclatura dos sais
ClO2– clorito S2O3–2 tiosulfato
A nomenclatura dos sais deriva do nome do ânion ClO3 –
clorato CO3–2 carbonato
(base) seguida do nome do cátion (ácido). Onde o
ClO4 – perclorato C2O4 –2 oxalato
nome do cátion que é derivado de um ácido com o
NO2– nitrito SiO3–2 metassilicato
sufixo trocado.
NO3– nitrato HPO3–2 fosfito
CN – cianeto CrO4 –2 cromato
Ânion + cátion
OCN – cianato Cr2O7–2 dicromato
SNC– tiocianato MnO4 –2 manganato
PO3– metafosfato MnO –2 manganito
Terminação do Terminação do H2PO2 –
hipofosfato Pbo2 –2
plumbito
ácido sal
AlO2– aluminato Pbo3–2 plumbato
ico ato
MnO4 – manganato S2O6 –2 hipossulfato
hídrico eto OH –
hidróxido S2O7–2 pirossulfato
oso ito H –
hidreto

TRIVALENTES TETRAVALENTES
Exemplo:
PO4 –3
fosfato P2O7–4 pirofosfato
AsO3 –3
arsenito P2O6 –4
hipofosfato
HCl + NaOH H2O + NaCl
Ácido Hidróxido Cloreto AsO4 –3 arseniato SiO4 –4 silicato
Clorídrico de Sódio de Sódio
BO3 –3
borato Fe(CN)6 –4
ferrocianeto
Fe(CN)3 –3
ferricianeto
Os sais podem ser
classificados como
Óxidos
Sais ácidos: possui em sua fórmula H . +
Óxidos são compostos binários onde o oxigênio é
Sais básicos: possui em sua fórmula OH –. o elemento mais eletronegativo.
Sais neutros: sem H+ e OH – em sua fórmula.
Exemplo:
Sais duplos: apresentam em sua fórmula dois
cátions ou dois ânions diferentes.
CaO, Na2O, CO2, SO3

Nomenclatura dos óxidos


Nomenclatura de óxidos com elementos de nox
fixo.
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Exemplo:
Óxido de (elemento)
FeO – óxido ferroso.
Exemplo: Fe2O3 – óxido férrico.
Elementos formadores de vários óxidos
CaO – óxido de cálcio.
Se um elemento formar mais de dois óxidos,
Nomenclatura de usam-se o prefixo mono, di, tri etc.

elementos com nox variável Exemplo:


NO monóxido de mononitrogênio.
oso (menor nox) N2O monóxido de dinitrogênio.
Óxido (elemento)
ico (maior nox) N2O3 trióxido de dinitrogênio.

Classificação dos óxidos

Óxido Característica Nox do oxigênio Obs.


Básico Metal com nox < 3 -2 Apresentam caráter iônico.
Ácido Metal com nox > 4 -2 Apresentam caráter covalente.
Neutros CO, NO, N2O -2 Óxidos covalentes e não reagem com água.
Comportam-se como óxido ácido na presença de
Anfóteros ZnO, Al2O3, Fe2O3 -2
uma base e vice-versa.
Resultam na combinação de dois óxidos de um
Duplo E 3O 4 -2
mesmo elemento.
Peróxido Metal de nox < 3 e H -1 Apresenta em sua estrutura o grupo O2–2.
1
Superóxido Metal de nox > 3 – Apresenta em sua estrutura o grupo O4 –2.
2

Reações
inorgânicas
2Mg(s) + 1 O2(g) 2MgO(s)

Reações de N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)

síntese ou adição
Vários reagentes se transformando em um único Síntese parcial
produto.
Quando um dos reagentes é uma substância com-
posta.
Síntese total
Todos os reagentes são substâncias simples. NH3(g) + H2O(l) NH4OH
CaO(s) + CO2(g) CaCO3(s)

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Química
Reação de análise Tabela de solubilidade

ou decomposição Compostos Regra


Exce-
ções
Quando um único reagente dá origem a vários NH4+ e metais alcalinos Solúvel –
produtos.
Nitratos NO3 –
Solúvel –
Nitritos NO2–
CaCO3(s) CaO(s) + CO2(g) Percloratos ClO4 – Solúvel KClO4
Acetatos Solúvel –
Ag+
Haletos
Reação de deslocamento F – Cl – Br – I –
Solúvel Pb+2
Hg+2
ou simples troca Sulfatos SO4 –2 Solúvel Pb+2 2A
NH4+,1A,
Sulfetos S –2 Insolúvel
A + BC AC + B 2A ,
Carbonatos CO3
–2

Fosfatos PO4
–2
NH4+ e
É quando um elemento de uma substância sim-
Oxalatos Insolúvel metais
ples substitui outro de uma substância composta.
Hidróxidos OH

alcalinos
Exemplo: Óxidos

Zn(s) + 2 HCl(aq) ZnCl2(aq) + H2(g) Tabela de volatilidade

Ácidos
Ácidos voláteis
Para que essa reação ocorra, é necessário que o não-voláteis
elemento que compõe a substância simples seja mais HF
reativo que o elemento deslocado.
HCl H2SO4
HI
Reação de dupla troca H2S
Reação que ocorre entre substâncias compostas, HCN H3PO4
quando há troca de cátions e ânions.
H2CO3

AB + CD AD + CB
Tabela de grau de ionização (força)

Para que ocorra a troca entre os cátions e os ânions HClO4, HI, HBr, HCl,
Fortes
desse tipo de reação há certas condições a se verificar HNO3, H2SO4
com um dos produtos em relação aos reagentes. Ácidos Moderados HF, H3PO4, HNO2, H2SO3
CH3COOH, H2S, HCN,
Fracos
Produto em relação H2CO3
aos reagentes Alcalinos e alcalinos-
Fortes
Menos Mais Mais terrosos
Bases
solúvel volátil fraco NH4OH aminas e demais
Fracos
metais
Praticamente todos
Sais Fortes
quando em solução

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Química
Tabela de reatividade eletrolítica para METAIS e AMETAIS

Cresce a reatividade
Mais reativo que o hidrogênio Menos reativo
Os Li Rb K Ba Sr Ca Na Mg Al Mn Zn Cr Fe Cd Co N Sn Pb H Sb As Bi Cu Hg Ag Pt Au

Cresce a reatividade
F O N Cl Br I S C P

Reações de oxirredução
São reações que ocorrem com variação de nox Acerte os coeficientes estequiométricos da reação.
dos elementos envolvidos. Cálculo com base em uma regra de três cuidando
das unidades trabalhadas.
Reação de oxidação Reação de redução
Aumento de nox Diminuição de nox Lei de Lavoisier: em um sistema fechado, a
massa total dos reagentes é igual à massa total
Perda de elétrons Ganho de elétrons
dos produtos.
Agente redutor Agente oxidante

Lei de Proust: toda a substância apresenta


Semirreação de oxidação uma proporção constante, em massa, na sua
composição e a proporção na qual as substân-
Cu0 Cu+2 + 2e – cias reagem e se formam é constante.
Perda de e –

Semirreação de redução Lei de Gay-Lussac: nas mesmas condições


de pressão e temperatura (CNTP) os volumes
dos gases participantes de uma reação química
2Ag+ + 2e – 2Ag 0
mantêm entre si uma relação de números intei-
Ganho de e –
ros e pequenos.

Cálculo Relação para


cálculo estequiométrico
estequiométrico
6,02x1023
É a relação entre as quantidades de reagentes e Massa átomos
produtos que participam de uma reação. 1 mol em ou núme- 22,4 L
Lembre-se: gramas ro de
Escreva a reação com a qual está trabalhando. moléculas

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Química

Físico-Química

Gases
Lei de Boyle-Mariote
Um gás ideal é aquele formado por moléculas,
átomos ou íons, todas essas partículas admitem-se P1V1 = P2V2
terem o mesmo tamanho.
As partículas têm movimentos livres e desordena-
dos e não se atraem ou se repelem mutuamente. Transformação
isométrica ou isocórica
As variantes de estado
Quando a transformação se realiza a um volume
constante, a pressão do gás é diretamente propor-
Pressão: provocada pelos choques entre as cional a sua temperatura.
partículas.
Lei de Charles e Gay-Lussac
Temperatura: proporcional à energia cinética
das moléculas.
P1 P2
Volume: ocupa por totalidade o recipiente que =
o guarda. T1 T2

Transformação isobárica
Equação de Clapeyron
Quando uma transformação se realiza a uma
PV = nRT pressão constante, o volume do gás é proporcional
P = pressão em atm ou mmHg a sua temperatura.
V = volume em litros Lei de Charles e Gay-Lussac
n = número de mols
R = constante dos gases = 0, 082 atm.L/K.MOL V1 V2
=
62,3 mmHg.L/K.MOL T1 T2
T = temperatura em Kelvin

Misturas gasosas
Transformações gasosas
PV P1V1 P2V2 PnVn
= + + ... +
P1V1 P2V2 T T1 T2 Tn
=
T1 T2

Relações parciais de gases


Transformação isotérmica
Quando a transformação se realiza à temperatu- nA
Fração X=
ra constante, o volume que esse gás ocupa é inver-
molar nT
samente proporcional a sua pressão.

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Química
Pressão De acordo com a
PA = X A . TA
parcial proporção soluto solvente
Volume
VA = X A . V T
parcial Solução é aquela que contém pouco so-
diluída luto em relação ao solvente.
Solução é aquela que contém bastante
Outras relações de gases concentrada soluto em relação ao solvente.

Densidade
De acordo com
Em todas as condições
a natureza do soluto

P.M
d= ; g/L Solução em que o soluto é um
RT Solução iônica
composto iônico.
Solução Solução quando o soluto é um
Em CNTP molecular composto molecular.

P.M
d= ; g/L
22,4 Tipos de solução

Soluções
é quando a quantidade de so-
Solução
luto adicionado não atinge o
insaturada
ponto de saturação.
Qualquer tipo de mistura homogênea pode ser é quando a quantidade de so-
Solução
chamada de solução. luto adicionado atinge o ponto
saturada
Toda a substância que existe em maior quantida- de saturação.
de é chamada de solvente. é quando a quantidade de so-
Todas as demais substâncias em uma solução são Solução luto adicionado ultrapassa o
supersaturada ponto de saturação (corpo de
chamadas de soluto.
fundo).

Classificação de solução
 Observação
De acordo com seu
Ponto de saturação é a capacidade que o solven-
estado de agregação
te tem de dissolver um determinado soluto.

Solução Quando todos os com-


gasosa ponentes são gases.
Solução Quando o solvente é É a quantidade de soluto que
líquida um líquido. Grau de um solvente pode dissolver em
Quando soluto e sol- solubilidade uma determinada temperatura
Solução e pressão.
vente são sólidos (li-
sólida
gas metálicas).

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Química
Aspectos quantitativos das soluções é o quociente entre o número de
Normalidade equivalente-grama do soluto e o
volume da solução em litros.
Concentração é o quociente entre a massa do E m1
comum soluto e o volume da solução. N= como E =
V eqg
m1
C= m1
V temos N =
eqg.X
unidade = massa em (g)
volume em (L) é a massa de uma substância,
Equivalente- que durante uma reação quí-
é o quociente entre o número -grama (eqg) mica, movimenta um mol de
Molaridade de mols do soluto e o volume cargas positivas ou negativas.
da solução.
mol
n1 Eqg =
M= X
V
X = N. de H quando ácido.
o +

unidade = mol/L N.o de OH – quando base.


N.o de cargas + (cátions) ou
é o quociente entre a massa
Título em – (ânions) quando sal.
de soluto e a massa total da
massa
solução.
m1
=
M
Relação entre todas
não tem unidade as unidades de concentração

é o quociente entre o volume


Título em C = 1000 x d x T = M x mol = N x eqg
do soluto e o volume total da
volume
solução.
V1
= Diluição de solução
V
É acrescentar a uma solução já existente, um solven-
não tem unidade
te puro com o intuito de diminuir a sua concentração.
é o quociente entre o número
Fração molar
de mols do soluto e o número Em termos de concen-
do soluto C1 x V1 = C2 x V2
de mols da solução. tração comum (C)
n1 n2 Em termos de concen-
X1 = ou X 2 =
n n tração molar (molari- M1 x V1 = M2 x V2
dade) (M)
não tem unidade
Em termos de concen-
tração normal (nor- N1 x V1 = N2 x V2
é o quociente entre o número
malidades) (N)
Molalidade de mols do soluto e a massa do
solvente em gramas.
n1 m1
W= como n1 = Misturas de
m2 mol
n1 soluções de mesmo soluto
então W =
mol.m2 É a mistura de mais de uma solução já existente,
com o intuito de formar uma nova solução.
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Química

C x V = C1 x V1
Diagrama de
Em termos de concen-
tração comum (C) + C2 x V2 energia de uma reação
Em termos de con-
centração molar
M x V = M1 x V1
+ M2 x V 2
Endotérmica
(molaridade) (M)
Em termos de Exemplo:
N x V = N1 x V1
concentração normal C + 2S CS2 H = + 19kcal
(normalidades) (N) + N2 x V2

CS2
Hp

Entalpia (Kcal)
Termoquímica H
H>0
Hp > Hr

Definição C + 2S
Hr
“Parte da química que estuda as reações que libe-
ram e absorvem calor”.
caminho da reação
Endotérmica: reações que absorvem calor.
Exotérmica: reações que liberam calor. Diagrama de
energia de uma reação

Energia interna Exotérmica


Endotérmica Exemplo:
C + O2 CO2 H = - 94kcal
Ep > Er E>0
C + O2
Hr
Entalpia (Kcal)

Exotérmica H<0
H Hp < Hr

Ep < Er E<0 CO2


Hp

caminho da reação
Ep – energia interna dos produtos.
Er – energia interna dos reagentes.
Estado padrão
“quantidade de energia existente em uma reação
química”. •• p = 1atm ou 760mmHg
H – variação de energia •• substância simples
•• estado alotrópico mais estável
H = H(produtos) – H(reagentes) •• estado físico mais estável
•• T = 25oC (298K)

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Química
Tipos de Entalpia C + ½ O2 CO H = -26,4kcal
CO + ½ O2 CO2 H = -67,7kcal
Entalpia de formação C + O2 CO2 H = -94,1kcal
“Calor liberado ou absorvido na formação de 1
mol de uma substância a partir dos reagentes no es- 3. Multiplicando ou dividindo a equação por um
tado padrão”. número diferente de zero, o H também será
multiplicado ou dividido por tal número.
H>0
H<0 C + O2 CO2 H = -94,1kcal (x2)
2C + 2O2 2CO2 H = -188,2kcal

Entalpia de combustão
“Calor liberado na combustão de 1 mol de rea- Entropia (S)
gentes no estado padrão”.
“Grandeza termodinâmica associada ao grau de
desordem de um sistema”.
H<0
desordem entropia S>0
desordem entropia S<0
Entalpia de neutralização
“Calor liberado na neutralização de 1 equivalente-
grama de ácido com 1 equivalente-grama de base no Energia livre de Gibbs (G)
estado padrão”.
“Energia máxima que o sistema pode liberar em
forma de trabalho útil”.
Entalpia de ligação
G= H–T S
Ligação formada H<0
Ligação rompida H>0
G > 0 – reação não-espontânea.
G < 0 – reação espontânea.
Lei de HESS G = 0 – reação em equilíbrio.
“A variação de entalpia de uma reação depende
somente dos estados inicial e final da reação”.

Consequências Cinética
1. Reações termoquímicas podem ser somadas.
Definição:
CO C + ½ O2 H = +26,4kcal
“Parte da química que estuda a velocidade das
C + ½ O2 CO H = -26,4kcal reações”.

2. Invertendo a equação termoquímica muda-se  Observação


o sinal do H.
Nesse estudo admite-se a presença de uma fase
intermediária (complexo ativado).

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Química
Diagrama energético Exemplo:
Reação:
Exemplo:
aA + bB cC + dD
Equação:
N + 1/2O2 NO

V = K.[A]a.[B]b
N + 1/2O2 Ea
Energia

K – constante de velocidade
NO (H<0)
[A] – molaridade de A
[B] – molaridade de B

caminho da reação
Considerando A e B no estado gasoso:
Ea – energia de ativação do complexo ativado.
V = K.pAa.pBb
Velocidade média de uma reação
p = pressão parcial.
n
Vm =
t Temperatura (lei de Van’t Hoff)
“A temperatura acarreta um aumento na velo-
n – variação de n.o de mols. cidade das reações”.
t – variação do tempo da reação.
T V
Condições para que uma reação aconteça
Fundamentais:
Afinidade. Catalisador
Contato entre os reagentes. “Aumenta a velocidade da reação, sem ser con-
Acessórias: sumido”.

Frequência.
Eficiência das colisões.

Fatores que influem na


Reagentes Ea
Energia

velocidade de uma reação Produtos


com catalisador

Concentração dos reagentes (lei da ação


sem catalisador

das massas ou lei de Guldberg – Waage) caminho da reação

“A velocidade é diretamente proporcional ao


produto das concentrações molares dos reagentes Inibidor
elevado ao expoente que são seus coeficientes”.
“Diminui a velocidade da reação, e é consumido
na mesma”.

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Química

Equilíbrio químico Kc (constante de equilíbrio e


função da concentração molar)
“Ocorrem somente em reações reversíveis”.

V1 [C]Z.[D]T
xA + yB zC + tD Kc =
V2 [A]X.[B]Y

Condições para uma


Só é alterado pela temperatura.
Não entram substâncias sólidas.
reação estar em equilíbrio
Kp (constante de equilíbrio em
V1=V2
V1
função das pressões parciais)
Velocidade

pCz.pDt
Kp =
pA x.pBy

Relação entre Kc e Kp
V2

teq
tempo
teq – tempo para a reação atingir o equilíbrio. Kp = Kc.(RT) n

Concentração dos
reagentes dos produtos é R – constantes dos gases ideais

constante com o passar do tempo


0,082 atm.L.mol –1K–1
62,3 mmHg.L.mol –1.K–1
T – temperatura absoluta (K)
Concentração

n – variação de n.o de mols


n = (z + t) – (x + y)
[R] [C] e [D]

[P]
[A] e [B]
Deslocamento de equilíbrio
Princípio de Le Chatelier
teq
tempo “Quando uma força externa age sobre um siste-
teq – tempo para a reação atingir o equilíbrio. ma em equilíbrio, ele se desloca, procurando fugir da
força aplicada”.
Constantes de equilíbrio
Fatores que
Equação geral deslocam o equilíbrio

[produtos]m Um aumento na pressão força a reação no sentido em


K= que o volume diminui e vice-versa.
[reagentes]n

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Química
Um aumento na temperatura desloca o equilíbrio pH e pOH
no sentido da reação endotérmica e vice-versa. p = – log
A adição de uma substância desloca o equilíbrio
pH = –log [H+]
no sentido da reação que a consome.
pOH = –log[OH –]
A retirada de uma substância desloca o equilíbrio
no sentido da reação que a forma.

Relação entre pH e pOH


Adição de catalisador no equilíbrio pH + pOH = 14
Não desloca o equilíbrio, apenas aumenta a velo-
cidade da reação.
 Observação

Equilíbrio iônico acidez – [H+] – pH


basicidade – [OH –] – pH
“Em reações de ionização em equilíbrio usamos a
lei de Ostwald”.

. 2 pH de 1 à 6,99 Ácido
Ki =
1– pH igual a 7,00 Neutro
pH de 7,01 à 14,00 Básico

Ki – constante de ionização.
– grau de ionização. Solução tampão
“Solução que não varia de pH quando recebe
n. de moléculas ionizadas
o quantidades pequenas de ácido ou base”.
=
n.o de moléculas dissolvidas Exemplo:
CH3COONa + CH3COOH
depende da temperatura e da molaridade ( )
Hidrólise de sais
Produto iônico da água “Reação do sal com água, cujo produto é um áci-
H2O H+ + OH – do e uma base”.
sal + água ácido + base
Kw – Constante de hidrólise
Exemplo:
Kw = Ki.[H2O] = [H+].[OH –] NH4Cl + H2O HCl + NH4OH

Onde ocorrem as hidrólises salinas


à 25oC
Kw = 10 –14 reação de pH do
sal de íon fraco
hidrólise meio
Ácido Forte não
[H+] acidez não ocorre =7
Base Forte tem
[OH ] –
basicidade Ácido Forte
cátion ocorre <7
Base Fraca

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Química
Ácido Fraco Ânodo (-)
ânion ocorre >7
Base Forte Eletrodo onde ocorre a reação de oxidação.
Ácido Fraco cátion e Cede elétrons para o sistema.
ocorre ~7
Base Fraca ânion Sofre corrosão.
Concentração da solução aumenta.

Constantes de hidrólise (Kh)


Exemplo:

Ácido Forte Kw
Base Fraca
Kh =
Kb Pilha de zinco e cobre (Pilha de DANIELL)

Ácido Fraco Kw

IESDE Brasil S. A.
Kh = Fluxo de elétrons
Base Forte Ka Ânodo Cátodo
Circuito
– +
Kw Ponte salina
Ácido Fraco Kh =
Base Fraca Ka.Kb

Grau de hidrólise ( .h)


Oxidação – Zn Zn2+ + 2e – Redução – Cu2+ + 2e – Cu

n.o de mols hidratados Semirreações


.h =
n. inicial de mols
o

Oxidação

Eletroquímica Zn0 Zn2+ + 2e – E0 = +0,76V

“Parte da química que estuda a relação entre a


reação química e a produção de energia elétrica”.  Observação
No eletrodo de zinco há a corrosão da placa e o
Pilha aumento na concentração de cátions Zn2+.
“Parte da química que estuda as reações de “oxi-
dorredução” que produzem ou que são produzidas
pelas correntes elétricas”. Redução
espontaneamente
Reação redox Corrente elétrica
Cu2+ + 2e – Cu0 E0 = +0,34V

Convenção para pilhas


 Observação
Cátodo (+)
No eletrodo de cobre há o aumento da massa da
Eletrodo onde ocorre a reação de redução.
placa e a diminuição na concentração de ânions Cu2+,
Recebe elétrons do sistema.
na solução.
Sofre deposição de massa.
Concentração da solução diminui.

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Química
Reação global  Observação
Na eletrólise, o fluxo de elétrons criado pelo gera-
Zn 0
Zn
2+
+ 2e –
E 0
= +0,76V dor (bateria) vai do ânodo para o cátodo.

Cu2+ + 2e – Cu0 E0 = +0,34V


Zn0 + Cu2+ Zn2+ + Cu0 E = 1,10V Potencial padrão (E0)
“É determinado acoplando-se esse eletrodo a um
eletrodo de padrão de hidrogênio e medindo-se a di-
Eletrólise ferença entre os dois”.
“Processo inverso do que ocorre na pilha, isto é, a E0(H2) = 0,00V
corrente elétrica é que provoca uma reação de ‘oxi- 25 C
o

dorredução’.” 1atm
Solução molar
Convenção para eletrólise Reação:
2H+ + 2e – H2

Ânodo (+) Diferença de potencial ( E0)


•• Eletrodo onde ocorre a oxidação.
“Dada pela diferença de potencial entre o eletro-
•• Cede elétrons para o sistema. do de maior valor e o eletrodo de menor valor”.
•• As partículas positivas são atraídas pelo ânodo,
onde se oxidam. E0 = E0 (red>) – E0(red)
Cátodo (-)
•• Eletrodo onde ocorre a redução.
•• Recebem elétrons do sistema.
Considerações sobre o potencial
•• As partículas negativas são atraídas pelo cátodo •• Potencial positivo indica que a semirreação é
onde se reduzem. espontânea no sentido em que está escrita.
•• Potencial negativo indica que a semirreação
é espontânea no sentido inverso ao que está
Exemplo:
escrita.
Célula eletrolítica •• Quanto maior o potencial de redução, mais
forte é o oxidante.
Bateria
IESDE Brasil S.A.

•• Quanto maior o potencial de oxidação, mais


forte é o redutor.
e– e–
•• Quanto maior o potencial, maior é a tendên-
Ânodo Cátodo cia da semirreação ocorrer no sentido em que
está escrita.

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Química
Tabela dos potenciais

Potencial Potencial
Estado Estado
de redução de oxidação
reduzido oxidado
(E0red) (E0oxid)
–3,04 Li Li+ + e – +3,04
–2,92 K K+ + e – +2,92
–2,90 Ba Ba2+ + 2e – +2,90
–2,89 Sr Sr2+ + 2e – +2,89
–2,87 Ca Ca2+ + 2e – +2,87
–2,71 Na Na + e
+ –
+2,71
–2,37 Mg Mg2+ + 2e – +2,37
–1,66 Al Al3+ + 3e – +1,66
–1,18 Mn Mn 2+
+ 2e –
+1,18
ORDEM CRESCENTE DE AÇÃO OXIDANTE

ORDEM CRESCENTE DE AÇÃO REDUTORA


–0,83 H2 + 2(OH) – 2H2O + 2e – +0,83
–0,76 Zn Zn2+ + 2e – +0,76
–0,74 Cr Cr3+ + 3e – +0,74
–0,48 S2– S + 2e – +0,48
–0,44 Fe Fe2+ + 2e – +0,44
–0,28 Co Co2+ + 2e – +0,28
–0,23 Ni Ni2+
+ 2e –
+0,23
–0,13 Pb Pb2+ + 2e – +0,13
0,00 H2 2H + 2e
+ –
0,00
+0,15 Cu+ Cu2+ + e – –0,15
+0,34 Cu Cu2+ + 2e – –0,34
+0,40 2(OH) –
H2O + 1/2O2 + 2e –
–0,40
+0,52 Cu Cu+ + e – –0,52
+0,54 2l –
I2 + 2e –
–0,54
+0,77 Fe2+ Fe3+ + e – –0,77
+0,80 Ag Ag+ + e – –0,80
+0,85 Hg Hg2+ + 2e – –0,85
+1,09 2Br –
Br2 + 2e – –1,09
+1,23 H2O 2H + 1/2O2 + 2e
+ –
–1,23
+1,36 2Cl– Cl2 + 2e – –1,36
+2,87 2F – F2 + 2e – –2,87

Leis de Faraday (F)


“A massa do elemento eletrolisado é direta- “A massa do elemento eletrolisado é propor-
mente proporcional ao seu equivalente-grama”. cional à carga elétrica que atravessa a solução”.

m = K.E m = K.Q

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Química
Onde: Beta ( )

m = massa formada no eletrodo Natureza: elétron


K = constante de proporcionalidade Notação: –1 0
E = equivalente-grama da substância produzida Carga elétrica relativa: -1
no eletrodo Massa relativa: 0
Q = carga elétrica

Gama ( )
Equação geral da eletrólise

Natureza: onda eletromagnética


i.t.E
m= Notação:
96 500 Carga elétrica relativa: 0
Massa relativa: 0
Onde:

 Observação
m = massa (g)
t = tempo (s) A partícula alfa é idêntica a um núcleo de hélio;
i = carga elétrica (A) A partícula beta é o resultado da decomposição
E = equivalente-grama de um nêutron.

1F = 96 500C = 1mol de elétrons Leis radioativas


1.a Lei da radioatividade (Soddy)
Radioatividade “Quando um núcleo emite uma partícula alfa,
seu número atômico reduz duas unidades e seu
número de massa reduz quatro unidades”.
“Propriedade que alguns elementos naturais e ar-
tificiais têm de emitir partículas e radiações eletro-
magnéticas”. Z
XA 2
4
YA – 4
Z–2

Fenômeno relacionado
2.a Lei da radioatividade (Soddy – Fajans)
somente ao núcleo atômico Russell
“Quando um núcleo emite uma partícula beta,
Principais radiações: seu número atômico aumenta uma unidade e seu
número de massa não se altera”.
Alfa ( )

Z
XA –1
0
Z+1
YA
Natureza: partícula 2p + 2n
Notação: 2 4
Carga elétrica relativa: +2
Massa relativa: 4

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Química
Cinética radioativa Fissão nuclear
“Processo através do qual um núcleo pesado,
Velocidade de desintegração (V) quando bombardeado por partículas radioativas, so-
fre cisão (quebra) formando núcleos mais leves”.
n Exemplo:
V=–
t Bomba atômica

(rad/s, desint/s, curie) Fusão nuclear


Constante radioativa (C) “Processos através dos quais núcleos leves unem-
-se dando origem a um novo núcleo mais pesado”.
Exemplo:
n
C=– Bomba de hidrogênio
n0

(s–1, h –1, ano –1) Relação entre as energias


1C = 3,7.1010 desint/s
Efusão . Efissão
Vida média (Vm)

Vm =
1 Radioatividade artificial
C
Partículas atômicas envolvidas
(s, h, ano)

Meia vida (P) Próton 1


p1
Nêutron 0
n1
Dêuteron d2
P 0,7.Vm 1

Alfa 2
4

Beta 0
Onde: -1

Pósitron +1
0

n = número de átomos desintegrados Neutrino 0


0

no=número total de átomos no início da amostra Raios Gama 0


0

t = tempo

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Química

Química Orgânica

Classificações das cadeias carbônicas

DISPOSIÇÃO DOS NATUREZA DOS


TIPOS DE LIGAÇÕES
ÁTOMOS ÁTOMOS
NORMAIS SATURADAS HOMOGÊNEA
C C O H
ABERTAS, ALIFÁTICAS OU ACÍCLICAS

C C
O
C C C C C C
C C C C C C
C C
C C
O

RAMIFICADAS INSATURADAS HETEROGÊNEA


C C
C C C
C C C C
C C C C C C C
C C C
C C C C

NORMAIS SATURADAS HOMOCÍCLICAS


ALICÍCLICAS
FECHADAS OU CÍCLICAS

RAMIFICADAS INSATURADAS HETEROCÍCLICAS

POLINUCLEARES COM NÚCLEOS...


MONONUCLEARES
AROMÁTICAS

Condensados Isolados

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Química
CLASSIFICAÇÃO DOS CARBONOS NA CADEIA Alquila ou Alcoíla
PRIMÁRIO SECUNDÁRIO (monovalente em carbono saturado)
CH2 CH3
CH sec-butil
CH3

CH2 CH CH2 alil


TERCIÁRIO QUATERNÁRIO
CH2
benzil

NOMENCLATURA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS


Alquenila ou Alcenila
NÚMERO DE CARBONOS (monovalentes em carbono com dupla)
1 – met 6 – hex
CH CH2
etenil
2 – et 7 – hept
(ou vinil)
3 – prop 8 – oct
4 – but 9 – non Alquinila ou Alcinila
5 – pent 10 – dec (monovalentes em carbono com tripla)
TIPO DE LIGAÇÃO
C CH etinil
DIEN – 2 Duplas
AN – Simples
TRIEN – 3 Duplas Arila (monovalentes
EN – Dupla
DIIN – 2 Triplas em carbono de anel benzênico)
IN – Tripla
TRIIN – 3 Triplas
SÉRIES
-naftil
HOMÓLOGA: difere pela quantidade de grupos CH2
ISÓLOGA: difere pela quantidade de grupos H2
HETERÓLOGA: apresentam mesma cadeia carbônica
e diferentes funções -naftil

CH3

Principais orto-toluil

radicais orgânicos orto


CH3

Alquila ou Alcoíla
(monovalente em carbono saturado) meta-toluil
CH3 metil
meta
CH2 CH3 etil
CH3
CH2 CH2 CH3 n-propil
H 3C CH CH3 isopropil para-toluil
CH2 CH2 CH2 CH3 n-butil
para
CH3
CH2 CH iso-butil
CH3
Fenil
H 3C CH3
C terc-butil
CH3

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Química
Arileno
(divalente em 2 carbonos de anel benzênico)
Alcoileno
(divalente em dois carbonos saturados) p-fenileno
CH2 CH CH3
1,2-propileno

Alcoilideno Radicais adicionais


(divalente no mesmo carbono saturado) O Acetila
H 3C C
(radical acila)
CH3 C CH3 isopropilideno
O CH2 CH3
Etóxi
(radical alcóxi)

Funções mistas em ordem


de prioridade decrescente
Nas cadeias com mais de uma função orgânica,
a função principal é a de maior prioridade
Exemplo:
CH3-CH(OH)-CH2-CHO: aldeído é a função principal e o álcool entra na nomenclatura como hidróxi3-hidro-
xi-butanal

Exemplo,
Nome como Nome como
Função Fórmula Nomenclatura
sufixo prefixo
oficial e usual
H 3C COOH
O
Ácido ácido oico carboxi
C OH ácido etanoico
ácido acético
O
CH3 C
O
CH3 CH2 C
O
O O
Anidrido ácido anidrido oico
C O C anidrido
etil-propílico
anidrido
aceto-propiônico
O
O CH3 C O CH3
Éster ato alcoxicarbonil
C O etanoato de metila
acetato de metila

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Química
Exemplo,
Nome como Nome como
Função Fórmula Nomenclatura
sufixo prefixo
oficial e usual
O
O H 3C C Cl
Haleto de ácido haleto de oil halocarbonil
C X cloreto de etanoíla
cloreto de acetila
O
O CH3 C NH2
Amida amida amido
C N etanamida
Acetamida

CH3 C N
Nitrila C N nitrila ciano
etanonitrila
acetonitrila
O
H C
H
O
Aldeído al aldo ou oxo metanal
C H
formol;
formaldeído
O
O CH3 C CH3
Cetona ona ceto ou oxo
C propanona
acetona
OH

OH CH3 CH CH3
Álcool C ol hidróxi
propan-2-ol
álcool isopropílico

OH

OH
Fenol Ar OH ol hidróxi
benzeno-1,2-diol
catecol

CH3 SH
Tiol SH tiol mercapto
metanotiol
metil mercaptana

CH3 NH

Amina NH3
amina amino
N-metil-fenilamina
N-metil-nilina

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Química
Exemplo,
Nome como Nome como
Função Fórmula Nomenclatura
sufixo prefixo
oficial e usual

CH3 CH NH
Imina C N imina imino
etilenoimina
aziridina

H2C CH2
Alceno C C eno alcenil
eteno
etileno

HC CH
Alcino C C ino alcinil
etino
acetileno

H3C CH3
Alcano C C ano alquil
etano

Grupos subordinados sem ordem de prioridade

Nome como Exemplo,


Função Fórmula
prefixo Nomenclatura oficial e usual
H3C – N = N+ N–
Azida – N3 azido
azido-metano

H3C – N+ N
Diazo – N2 diazo
diazo-metano

C 2H 5 – O – C 2H 5
Éter –O– alcoxi etóxi-etano
éter sulfúrico

Cl – CH3
Haleto –X halo cloro-metano
cloreto de metila

H5C 2 – NO2
Nitro – NO2 nitro
nitro-etano

C 2H5 – SO2 – C 2H5


Sulfona – SO2 – alquiltio
etiltio-etano

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Química

Regras em Basicidade

reações orgânicas
Amina 2.a > Amina 1.a > Amina 3.a > NH3 > Ami-
nas Aromáticas

Efeito Indutivo (Is)


Regra de Markownikoff •• radicais elétron-atraentes aumentam a acidez e
Em uma reação de adição de HX, o hidrogênio en- diminuem a basicidade.
tra no carbono mais hidrogenado. •• radicais elétron-repelentes reduzem a acidez e
aumentam a basicidade.
Regra de Saytseff
Em uma reação de eliminação, o hidrogênio sai do Radicais elétron-atraentes
carbono menos hidrogenado.
e elétron-repelentes
Regra de Karasch
Em uma reação de adição de HX em presença de F Cl Br I

peróxido, o hidrogênio entra no carbono menos hi- OH NO2 SO3H CH CH2


drogenado.
Efeito Indutivo – Is
Radicais elétron-atraentes

Acidez e
basicidade dos
CH3
O
O –> C > H 3C C >
O–

compostos orgânicos
CH3

CH3 H H

> H 3C C > H 3C C >H C >H

Acidez H H H

Carboxiácidos > Fenóis > Água > Álcoois > Alci- Efeito Indutivo + Is
nos Verdadeiros Radicais elétron-repelentes

ALCANOS – métodos de preparação


Método de Sabatier-Senderens Método de Dumas
CnH2n + H2 (150ºC) CnH2n+2
Ni, Pd ou Pt
alceno alcano O
C ONa + NaOH CnH2n+2 + Na2CO3
CaO
sal de sódio alcano
CnH2n-2 + H2 CnH2n+2
Ni ou Pt
alcino alcano

Síntese de Kolbe Outros


O •• Síntese de Wurtz;
eletrólise (aq)
C OX CnH2n+2 + CO2 •• Método de Grignard;
sal orgânico alcano •• Método de Berthelot (HI concentrado).

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Química
ALCANOS – reações
Halogenação Combustão

CnH2n+2 + Cl2 ou Br2 Luz, HCI + (combinações de diferentes CnH2n+2 + O2 CO2, CO, C + H2O
derivados mono-halogenados)
alcano alcano

Nitração Sulfonação
HNO (400°C) R-NO2 H2SO 4 (400°C) R-SO3H
R-H + (conc.)3 + H2O R-H + + H2O
nitro-alcano (conc.) ácido sulfônico
alcano alcano

Cracking Processos petroquímicos


1
Dehidrogenação (remoção de H2), isomerização
2
R CH2 CH2 CH2 CH2 R
alcano (normalmente produção de isômeros mais ramifica-
R
1
CH CH2+ H3C CH2 R
2 dos), ciclização e aromatização (hidrocarbonetos
alceno alcano cíclicos).

ALCENOS – métodos de preparação e identificação


Desidratação de Álcoois com H2SO4 Hidrogenação Parcial de Alcinos
CH CH 170ºC
CnH2n + H2 O 1 2 Pd
H OH H2SO 4 conc. R C C R + H2 BaSO CnH2n
alceno 4
álcool alcino alceno
(Regra de Saytseff)

Síntese de Grignard Outros


•• Síntese de Grignard;
C MgBr + Alil X éter CnH2n + MgBr2 •• Eliminação de HX em potassa alcoólica;
C.Grignard Haleto de alila alceno •• Método de Ipatiev;
•• Eliminação de X2 com zinco em pó.

ALCENOS – reações
Combustão Halogenação
X
1 2 1 2
CnH2n + O2 CO2, CO, C + H2O R C C R R CH CH R
+X2
alceno H H X
alceno dihaleto (trans)

Reação com HClO, H2SO4 e H2O Reação com HX (Markownikoff)


X H
ácido cloroso Cl : OH Cl+ + OH -
R C C H R C C H
ácido sulfúrico H : OSO3H H+ + OSO3H - + HX
água H : OH H+ + OH - H H H H
alceno

Y X Reação com HX (Karasch)


R C C H [H ]
+ R C C H H X
+ X+Y-
H H H H 1
R C C H
1
ROOR R C C H
alceno Regra de + HX
Markownikoff H H H H
alceno

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Química
ALCENOS – reações de oxidação
Oxidação – Ozonólise Oxidação – KMnO4 em meio básico ou neutro

O O
1
R C C R
2 H2O 1
R C + H2O2 + C R
2

+O3 1 2
KMnO 4 em meio HO OH
3
R H R
3
H R C C R
alceno cetona aldeído H H básico ou neutro R1 CH CH R2
alceno -glicol
Oxidação – KMnO4 em meio ácido
O O
Também chamada de Reação de Bayer – usada na dis-
R 1 C C R2 KMnO 4 R 1 C 2
+R C tinção de alcenos e ciclanos (ciclanos não reagem com
+4[O] OH OH
H H H+
KMnO4)
alceno ácido ácido
carboxílico carboxílico
 Observação
O
1 2 KMnO 4 1
O 2 3
Não é produzido ácido fórmico nesta reação. Este é oxi-
R C C R R C + R C R
3
+3[O] H+ OH dado a CO2 e H2O.
H R
alceno ácido cetona
carboxilíco

ALCINOS – métodos de preparação e reativos


Acetileno – método industrial Reativos (reagem somente com alcinos verdadeiros)
CO2 CO HC HC + Na(s) HC C Na + 1/2 H2
2200°C
CaCO3 CaO + 3C R
1
C CH + Na(s) R
1
C C Na + 1/2 H2
calcário cal viva coque
1 2
Ca(OH)2 R C C — R + Na(s) Não reage
HC CH 2H2O + CaC 2
alcano carbeto de cálcio

Desidratação de diálcool R C CH + AgNO3 NH4OH R C C Ag + HNO3

H OH AgNO3 amoniacal Amarelo


2H2O
1 2 1 2
R C C R R C C R
H2SO 4 conc. alcino
HO H R C CH + Cu2Cl2 NH4OH R C C Cu + HCl
-glicol Cu2 Cl2 amoniacal Vermelho

Outros:
•• Métodos petroquímicos;
•• Eliminação de dialeto gêmeo;
•• Preparação por acetileto de sódio.

ALCINOS – reações
Halogenação (Cl2 ou Br2) Reação com HX
1 2 1 2
HX
R C C R + HX R C C R
(excesso)
H X
1 2
1 2
R C C R
R C C R +X 2
X X
H X
HX 1 2
R C C R
(excesso)
H X

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Química
ALCINOS – reações
Combustão Hidratação catalítica
2
HgSO 4 R
1
C C (H)
1 2
R C C R + H2O R
H2SO 4
(H) H OH
enol
CnH2n-2 + O2 CO2, CO, C + H2O
2
alcino R
1
R CH C (H)
H O
cetona
(ou aldeído)

Hidrogenação parcial Hidrogenação total


2
H H
1
R C C R 1 2 1 2
R
1
C C R + H2
2
R C C R + H2 R C C R
Pd/BaSO 4 H H Ni ou Pt
alcino H H
alceno alcino alcano

Oxidação branda (Reativo de Bayer) Oxidação enérgica


KMnO 4 R
1
C C R
2
KMnO 4 R1 C OH HO C R 2
1 2 1 2
R C C R R C C R , H+ +
neutra ou OH - O O O O
alcino alcino
dicetona ácido ácido

KMnO 4 1
R C C OH KMnO 4 R1 C OH
1 1
R C C H R C C H , H+ + CO2 H2O
neutra ou OH -
O O O
alcino alcino
ceto-ácido ácido

CICLANOS – métodos de preparação


Hidrogenação Catalítica Derivados Halogenados (convenientes)

(200ºC) Br Zn ZnBr2
+ 3H2 + +
Ni, Pd ou Pt
Br 2 Na 2 NaBr

Outros:
•• Método de Clemmensen (Redução de cetonas cíclicas).

CICLANOS – reações
Adição de H2, HX ou X2 (halogênio)

120°C + H2 Não ocorre


+ H2 H H Ni
Ni

200°C H Br + HBr
+ H2 H + Br2
Ni

Oxidação branda (Reativo de Bayer) Oxidação enérgica

KMnO 4 O O
+ 6[O] + 2H2O
Não ocorre oxidação pelo uso do Reativo de Bayer. , H+
HO OH
ácido dicarboxílico

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Química
AROMÁTICOS – propriedades e características
Mononucleares Polinucleares Isolados Polinucleares Condensados

CH3

benzeno tolueno difenil-metano naftaleno

Radicais Orto-Para e Meta-Dirigentes


Orto-Para Meta
O O O O O
F Cl Br I
C C C N+ S OH C N
OH NH2 CH3 CH2 CH3 H OH CH3 O–
O

AROMÁTICOS – preparação
Síntese de Grignard Síntese de Wurtz-Fittig

Ar-X + 2Na + X-R 2NaX + Ar-R

éter H2O
Ar-X + 2Mg Ar-MgX
composto de
Ar-H + Mg(OH)Cl  Observação
(pó)
Grignard
Formam-se pequenas quantidades de Ar–Ar e R–R

Síntese de Friedel-Crafts Síntese de Grignard


H R Ar-MgX + R-X Ar-R + MgX 2
AlX 3 composto haleto
+ R-X HX + de Grignard
haleto

BENZENO – reações
Halogenação Nitração
H Cl H NO2
FeCl3 H2SO 4
+ Cl – Cl HCl + + HNO3 H2O+

Sulfonação Hidrogenação enérgica


H SO3H
(200ºC)
+ H2SO 4 H2O + +3H2
Ni, Pd ou Pt
(fumegante)

AROMÁTICOS – reações
Halogenação – Substituição no radical Halogenação – Substituição no anel benzênico
CH3 CH3
CH3 CH2 Cl
FeCl3
+Cl Cl HCl +
+ Cl Cl HCl + frio
luz escuro
H Cl
forma orto e para

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Química
AROMÁTICOS – reações
Nitração
CH3 CH3 CH3
H2SO 4
+ HNO3 H2O + +

H NO2 NO2

Oxidações Sulfonação
CH3 O OH CH3 CH3
H C H C H3C C CH3 H3C C CH3
CO2+H2O
KMnO 4 O
+[O] +H C H2SO 4
H2SO 4 OH HO+
(fumegante) 2
ácido ácido
benzoico carboxílico SO3H

ÁLCOOIS – características gerais


Nomenclatura Posição do Grupo Funcional
H 3C CH3

OH
H 3C OH
Primário Secundário
IUPAC: pentan - 1 - ol
OH
usual: álcool n-pentílico
H 3C
H 3C CH3 CH3

OH
Terciário

Ocorrência
Não existem livres na Natureza.

ÁLCOOIS – métodos de preparação


Hidratação de Alcenos Hidrólise de Haletos
H OH R X + NaOH(aq) R OH +NaX
H2SO 4
CH2 CH CH3 + H2O CH2 CH CH3 haleto

Hidrólise de Ésteres: Saponificação Redução de Aldeídos e Cetonas


O O R1 R1
2[H]
R1 C + H2O R 2
OH + R1 C C O CH OH
O R2 OH (H)R 2 (H)R 2

ÁLCOOIS – reações
Reações de Substituição do H da Hidroxila Reações de Substituição da Hidroxila
R1 O -H + Metal R1 O Me+1/2 H2
R1 OH + HO NO2 R1 O NO2 + H2O
(1A, 2A, terrosos)
R1 O-H +HO C R 2 R1O C R 2+ H2O R1 OH + HO SO3H R1 O SO3H + H2O
O O R1 OH + HO SO3R 2 R1 O SO3R 2+ H2O
Reação de Esterificação de Fischer

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Química
ÁLCOOIS – reações
Reações de eliminação (desidratação)
R CH CH R 170°C
R CH CH R + H2O
OH H alceno
Segue
Saytseff

R CH2+ H2C R (líq.), 140°C, H2SO 4 ou BF3 ou R CH + O CH R + H2O


OH OH (gas.), 240-260°C, Al2O3 H éter H

Oxidação Combustão
R OH+O2 CO2, CO, C + H2O
álcool , [O] aldeídos , [O] ácido álcool
primário carboxílico
álcool secundário , [O] cetona
Redução: Reação de Berthelot

álcool terciário , [O] não ocorre


R OH+Hl R H +H2O+l2
álcool

DIÁLCOOIS (GLICÓIS) – classificação e nomenclatura


OH
R1 C R 2 glicóis 1,1 H H H H
glicóis 1,4
OH R1 C C C C R 2 ( -glicóis)
OH H H OH
H H
glicóis 1,2
R1 C C R 2 ( -glicóis)
OH OH Nomenclatura

H H H OH OH butano-1,3-diol
glicóis 1,3
R1 C C C R 2 1,3-dihidroxi-butano
( -glicóis)
OH OH OH

GLICERINA (TRIÁLCOOL) – preparação


Hidrólise de Óleos e Gorduras (Saponificação)
CH2 O C R1 CH2 OH HO C R1 NaO C R1
O O O
CH O C R 2 +3 H2O CH OH HO C R 2 ou NaO C R 2
cat.
O O O
CH2 O C R 3 CH2 OH HO C R 3 NaO C R 3
O O O

óleos ou gorduras glicerina cat: ácida cat: básica (NaOH)

FENÓIS – preparação
Oxidação do Cumeno Outros
OH •• Fusão alcalina do Benzeno-sulfonato de sódio
OH - •• Hidrólise alcalina do Cloro-benzeno (Processo
+ O2 +
(ar) 130°C O Dow)
cumeno acetona •• Hidrólise do Cloro-benzeno (Processo Raschig)

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Química
FENÓIS – reações
Reações de Substituição do H da Hidroxila
O C R
OH ONa OH O O
+ NaOH + H2O
+R C + HCl
Cl

OH O C R
+R C O C R + R C OH
O
O O O

OMgX
OH
+ R MgX +R H

Reação de Zerewitinoff: determinação da quantidade de “H” reativos através da medida do volume de


R–H gasoso.
Reações de substituição do anel aromático
OH X2 OH HX
HO NO2 H 20
+ +
HO SO3H X H 20
NO2
SO3H

Oxidação
Fenóis são facilmente oxidados, até pelo O2 no ar. Reações são complexas.
Reações de Redução

OH H OH OH
+ Zn + ZnO + 3 H2
Ni

ALDEÍDOS CETONAS
Classificação
R CHO Ar CHO R CO R’ Ar CO Ar’ R CO Ar
alifáticos aromáticos alifáticas aromáticas mistas

Nomenclatura
IUPAC: Sufixo -ona
IUPAC: Sufixo -al USUAL: radical menor – radical maior cetona
USUAL: aldeído + Nome ácido correspondente
O
H3C CH2 CH2 CH O H3C CH2 CH2 C
butanal (aldeído butírico) CH3
2-pentanona (metil-propil cetona)

Ocorrência: ocorrem em essências de flores e frutos.

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Química
ALDEÍDOS E CETONAS – preparação
Oxidação de álcoois primários ou secundários Outros
•• Aquecimento de sais (Método de Piria)
R1 CH R 2 ,[O] R1 C R2
•• Hidrólise de dihaletos geminais
OH H2O O
•• Hidratação de alcinos

ALDEÍDOS E CETONAS – reações


Oxidação de aldeídos Redução
H OH H(R )
2 H(R 2)
,[O] ,[H] R1 HC
R1 C R1 C R1 C
O O O Ni OH
aldeído aldeído ou cetona álcool

Oxidação de cetonas (somente oxidantes enérgicos)


KMnO 4 ou K 2Cr2O7 O O O O
R1 CH2 C CH2 R2 R1 CH2 C +R 2 CH2 C + R1 C + R 2 C
O OH OH OH OH
cetona mistura de ácidos carboxílicos

Reagente de Tollens (oxidação – ocorre somente com aldeídos)


O O
R C + 2 [Ag(NH3)2]OH R C + 2 Ag(s) +3 NH3 + H2O
H solução de prata amoniacal O – NH+4 espelho de prata

Reagente de Fehling (oxidação – ocorre somente com aldeídos)


O O
R C + 2 Cu(OH)2 R C + Cu2O(s) + 2H2O
H solução azul OH PPT vermelho

Redução energética com amálgama de zinco Mecanismo de ativação dos hidrogênios


R R H O H H O– H
Hg/Zn
C O CH2 + H2O C C C C C+ C
HCl
R1 R1 Reação de Clemmensen
H H H H

Condensação aldólica (Reação de H )


OH OH H O
O [OH –] O O
2 H3C C CH2 C H3C CH CH C H3C CH CH C
H3C C H(R) H H2O H
H(R) H(R)
aldol comum aldeído crotônico
-hidroxi-aldeído ou
-hidroxi-cetona (ALDOL) Reação de crotonização

ÉTERES
Simetria Substituintes ligados Nomenclatura Ocorrência
R O R alifáticos O
R O R simétricos Apenas éteres complexos
Ar O Ar aromáticos
IUPAC: etóxi-propano existem livres na Natureza.
R1 O R 2 assimétricos R O Ar mistos Usual: éter-etil-propílico

ÉTERES – preparação
Desidratação de Álcoois
R CH2 (líq.), 135°C, H2SO 4 ou BF3 ou R CH O CH R
2 (gas.), 240-260°C, Al2O3
OH H H
H2O

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Química
ÉTERES – preparação
Reação de Haletos com Óxido de Prata
2 R X+ Ag2O R O R +2 AgX

ÉTER ETÍLICO (éter comum, éter dietílico, éter sulfúrico)


H3C CH2 + H2C CH3 140°C R CH O CH R
H2SO 4 + H2O
OH OH H H

ÉTERES – reações
Caráter básico de éteres
Éteres são pouco reativos e são utilizados como H5C 2 O C 2H 5
solventes inertes.
pares de elétrons livres no oxigênio (base de Lewis).
Oxidação
Forma outras estruturas mais complexas também.
C 2H 5 O C 2H5 + 1/202(ar) C 2H 5 O O C 2H 5

HALETOS – nomenclatura e métodos de preparação


Preparação a partir de álcoois (fenóis) Nomenclatura

Br
H2SO 4
R1 OH + HX R1 x +H2O IUPAC: 2-bromopropano
USUAL: brometo de isopropila
Preparação a partir de hidrocarbonetos Preparação a partir de haletos
Cl Acetona
+ Cl Cl 500°C + HCl R Cl + Nal R l + NaCl
Reação de Finkelstein
Cl
+H Cl R Br + AgF R F+ AgBr

HALETOS – reações
Reações de Substituição
R1 X + Na-OH(aq) R1 OH + NaX R1 X +Na-C C-R 2 R1 – C C-R 2+ NaX
base álcool acetileto alcino

R1 X + Na OOC-R 2 R1 OOC-R 2 + NaX R1 X + H-NH2 R1 NH2+ HX


sal éster amoníaco amina
Hoffmann

Reações de Eliminação
HC CH
+ KOH CH CH + KX + H2O
H X álcool
haleto alceno

HC CH
+ KOH CH CH + KX + H2O
H X água
H OH
haleto
álcool

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Química
ÁCIDOS CARBOXÍLICOS – classificação e nomenclatura
Classificação – número de carboxilas (–COOH) Nomenclatura

1 -COOH 2 -COOH >2 -COOH


monoácidos Diácidos Poliácidos
IUPAC: ÁCIDO + nome do Hc + OICO

ÁCIDOS CARBOXÍLICOS – preparação


Oxidação Aquecimento do Ácido Malônico (e Derivados)

R1 COOH R1 H
H OH O O C C + CO2
[O] [O] R2 COOH R2 COOH
C H C H C OH
álcool primário aldeído ácido carboxílico
Compostos de Grignard
O O
R1 C C R 2 O O R1 - MgX + CO2 éter R1 C HCl
[O] R1 C
alcino +
R1 C OH R 2 C OH OMgX OH
R1 CH CH R 2
ácidos carboxílicos MgXCl
alceno

Hidrólise de Derivados de Ácidos


CH3 COOH
O H+ ou O
[O] + H2O + R2 OH
R1 C OR 2 OH - R1 C OH
CH3 COOH éster

hidroc. aromático ácido carboxílico (Sais, ésteres, anidridos, amidas, nitrilas, cloretos
de ácidos etc.)

ÁCIDOS CARBOXÍLICOS – reações


Reações Comuns de ácidos Oxidações e Reduções
R-COOH + Na [R-COO -] + Na+ + 1/2 H2 O
metal sal H C [O]
OH CO2 + H2O
R-COOH + NaOH [R-COO -]Na+ + H2O H H
base O [H] (somente
O R C C redutores
R C LiAlH4 ou HI R H
P2O5 OH enérgicos)
2 R-COOH O + H2O
ou H2SO 4 conc. R C Esterificação de Fisher
O
anidrido H+
R1-COOH + R 2OH R1-COOR 2 + H2O
R-COOH + CH3MgX R-COOMgX + CH4
ácido álcool éster
comp. Grignard sal misto carboxílico
Descarboxilação (via sais de sódio)
[R-COO -]Na+ + NaOH.CaO R-H + Na2CO3 + CaO Método de Dumas (fusão alcalina)
2[R-COO ]Na H2O eletrólise
- +
R-R + 2 CO2 + NaOH + H2 Método de Kolbe

DERIVADOS DE ÁCIDOS – classificação


O O O O
R1 C OR 2 R C O C R R1 C Cl
éster anidrido cloreto de ácido

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Química
DERIVADOS DE ÁCIDOS – reações
O O O O
R1 C OR 2 R C O C R R C Cl
éster anidrido cloreto de ácido

O O O O
H OH
água R 1
C OH + HO R 2
R C OH + R C OH R C OH + HCl
hidrólise ácida hidrólise ácida hidrólise ácida
O O O
H ONa
soda cáustica R1
C O Na + HO R
- + 2
R C O Na + R C OH
- +

saponificação hidrólise básica

Na OR 3 O
alcóxido R C OR 3 + NaCl

Na OOCR 3 O O
sal R C O C R 3 + NaCl
O O O O
H OR 3
álcool R 1
C OR + HO R 3 2
R C OR + R C OH
3
R C OR 3 + HCl
transesterificação alcoólise alcoólise
O O O O
H NH2
amônia R1 C ONH2 + HO R2 R C ONH2+ R C OH R1 C NH2 + HCl
amonólise amonólise amonólise

R O
R1 CH2 OH2 + HO R2
H2 2 CH2 + H2O R1 C N + HCl
redução
OH redução redução

COMPOSTOS NITROGENADOS – classificação


O O O O
R NH2 R N O R N
amina R C NH2 R C NH C R nitroso-composto O
amida imida nitro-composto
R C N R N+ C- R1 H H H R1 H
R O N O R O C N
nitrila isonitrila C N N N N C N N
(cianeto) nitrito cianato H H
(isocianeto) H H R2 H
aldo-hidrazona hidrazina ceto-hidrazona

O
R N C O R O N R N N+ N –
H H
isocianato O azida N N N+ N -
nitrato N N R1 R2 R1
R1 R2
azo-composto
“Derivados” de ácidos inorgânicos nitrogenados. hidrazo-composto diazo-composto

R H R1
C N OH N OH C N OH
H H R2 N+ N X-
Ar
aldoxima hidroxilamina cetoxima
sais de diazônio

AMINAS – nomenclatura

NH2
IUPAC: nome do(s) radical(is) + AMINA
N
etil-metil-isopropilamina fenilamina (anilina)

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Química
AMINAS – preparação
Aquilação do Amoníaco (Reação de Hoffmann)

R-X + NH3 R-NH2 + R-X R-NH-R + R-X R 3-N + R-X [R4-N]+X-


HX HX HX amina HX
amina amina sal de amônio
primária secundária terciária quaternário

Aminação Redutiva de Aldeídos e Cetonas


O OH H2O
200°C 200°C 200°C H2
R C H + NH3 R CH NH2 R CH NH R CH2 NH2
100 atm 100 atm 100 atm Ni
amina primária

Redução de Compostos Nitrogenados


O O
[H] R NO2 [H] R NH2 + 2H2O
R C NH R 2 R1 C NH R 2 + H2O
amina secundária nitro-composto amina
amina (ou terciária, se a amida primária
for dissubstituída)

AMINAS – reações e identificação


Identificação de Aminas AROMÁTICAS < 3.ª < NH3 < 1.ª <2.ª
Primárias (somente) aumento do caráter básico das aminas
R NH2 + CHCl3 + 3NaOH R N+ C- + 3NaCl + 3H2O isonitrilas têm cheiro
amina 1.ª clorofórmio isonitrila forte e desagradável

Identificação de Aminas
Aminas Não-Aromáticas (somente) Aminas Aromáticas (somente)

NH2 N+ N
R NH2 + HNO2 R OH + H2O+ N2
+ HNO2 H2O OH -
amina 1.ª álcool
amina 1.ª
R2
R1 NH R 2+ HNO2 R1 N +H2O NH2 N N O
N O H2O
amina 2.ª
AMARELO CH + HNO2
3
CH3
nitroso-amina amina 2.ª nitroso-amina AMARELO
(na amina)
CH3
R3 R3
N N CH3
R1 N R 2 + HNO2 R1 N R 2 NO 2-
+ HNO2 H2O ON CH3
amina 3.ª CH3
H
amina 3.ª nitroso-amina (no anel)

Alquilação de Aminas Acilação de Aminas


O O
vide Reação de Hoffmann HX
R1 C Cl + R 2 NH2 R1 C NH R 2

AMIDAS – classificação e nomenclatura


Classificação Nomenclatura
O O O
IUPAC: nome do Hc + AMIDA
R C NH2 R C NH C R
amida primária amida secundária
CH2 C O
NH2
O C O NH2
O O CH2 C O
R C N C R
butano-1, 4-diamida (succinamida)
amida terciária

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Química
AMIDAS – Preparação
Amonólise de Cloretos de Ácidos,
Desidratação de Sais de Amônio
Anidridos e Ésteres
O
R COONH4 R CONH2 + H2O R C ONH4+ 2 NH3 R CONH2 + NH4Cl

Hidratação de Nitrilas O O
R C O C R+ 2NH3 R CONH2 + R– COONH4

R C N + H2O R CONH2
H2SO 4 O
R1 C OR 2+ NH3 R1 CONH2 + R 2 OH

AMIDAS – reações
Hidrólise

R CONH2 + H2O R COONH4 + HCl R COOH + NH4Cl

R CONH2 + H2O R COONH4 + NaOH R COONa + NH3 + H2O

Reação com Ácido Nitroso Redução


O H O LiAlH4
R CONH2 R CH2 NH2
R1 C N H + HNO2 R1 C OH + H2O + N2
amida primária ácido UREIA

O H O N O
200ºC
R1 C N R 2+ HNO2 R1 C N R 2+ H2O CO2 2 NH3 CO(NH2)2 + H2O
100 atm
amida monossubstituída nitroso-amida

NH4CNO CO(NH2)2
O R3
não cianato de Wohler (Teoria
da Força Vital) ureia
R1 C N R 2 + HNO2 amônio
ocorre
amida dissubstituída

NITRILAS – nomenclatura
H C N
IUPAC: nome do Hc + NITRILA metanonitrila

ISONITRILAS – nomenclatura
H N+ C-
IUPAC: radical + CARBILAMINA carbilamina

NITROCOMPOSTOS
Classificação Nomenclatura

R NO2 Ar NO2
IUPAC: NITRO + nome do Hc
nitrocomposto nitrocomposto
CH3 NO2
alifático aromático
nitrometano

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Química
NITROCOMPOSTOS – preparação
Nitração Direta (HNO3) Reação de Haletos com Nitrito de Prata
400-450ºC R-l + AgNO2 R-NO2 + Agl
R-H(g) + HO-NO2 R-NO2+H2O
H2SO 4
alcanos Nitrometano: Preparação

CICH2-COONa + NaNO2
NO2 NaCl
50 - 60ºC O2N - CH2 - COONa + H2O
+ HO-NO2 + H2O
NaHCO3
H2SO 4
CH3-NO2
aromáticos

NITROCOMPOSTOS – reações
Substituições no carbono vizinho ao grupo nitro
H H H Br
Br2 Br2
R C NO2 HNO2 R C NO2 R C NO2 R C NO2 R C NO2
H2O
H N OH H Br Br
ácido nitrólico
Redução

R2 R2 Fe /HCL
R NO2 R NH2 2H2O
R1 C NO2 HNO2 R1 C NO2
nitro-composto amina primária
H N O

NO2 NH2
R2
Fe/HCL 2H2O
R1 C NO2 HNO2 NÃO OCORRE
R3

CLASSES DE COMPOSTOS SULFURADOS


O
R S O H
R1 S R2
R S H O
tio-éter ou sulfeto de alquila (arila) ácido sulfônico
tio-álcool, tiol ou mercaptana
O

R2 R1 S R2 R1 S R2 O
R1 S S
dissulfeto de alquila (ou arila) O O R1 O S O R2
sulfóxido sulfona
O
sulfato de alquila ou
sulfatos alquil-metálicos

TIO-ÁLCOOIS – nomenclatura e preparação


IUPAC: nome do Hc + TIOL CH3 CH2 SH etanotiol

TIO-ÉTERES – nomenclatura

IUPAC: radical menor + tio + radical maior CH3 CH2 S CH3 metil-tio-etano

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Química
ÁCIDOS SULFÔNICOS – nomenclatura e preparação
Reação de Hidrocarbonetos com H2SO4 fumegante IUPAC: ÁCIDO + nome do Hc – SULFÔNICO

SO3H SO3H
H2SO 4
(fumeg) CH3
ácido 4-metil-benzeno-sulfônico

ÁCIDO SULFÔNICO – reações


Reações com Bases Reação com Pentacloreto de Fósforo

SO3H SO3Na SO3H SO2Cl


NaOH H2O PCl5 POCl3 HCl

ÁCIDO SULFÔNICO – derivados importantes

SO3Na
Detergentes
dodecil-benzeno-sulfonato de sódio

SO2NH2
Sulfoamidas (–SO2NH2)
H 2N
sulfanilamida

SULFATOS – Nomenclatura SULFATOS – Derivados importantes – Detergentes


IUPAC: SULFATO DE radical
O O
Na O O S
O Na
S
R1 O O
sulfato de dodecil-sódio
sulfato de alquil-sódio

POLÍMEROS – definição e classificação


Polímeros são macromoléculas formadas pela reunião de estruturas menores chamadas monômeros. Po-
dem ser classificados quanto à preparação (de adição, de condensação ou copolímeros), quanto à origem
(naturais ou sintéticos) ou quanto à estrutura (lineares ou tridimensionais).
POLÍMEROS DE ADIÇÃO
Formados pela reunião de um único monômero. Podem ser divididos em três grandes grupos:
Polímeros Vinílicos Polímeros Acrílicos
CH2 N N N
Cl Cl P/T
P/T n
n CH3 CH3
catalisador
catalisador H C CH2 H 3C n
Cl 3 n
cloreto de vinila PVC Poliacrilonitrila
acrilonitrila

Polímeros Diênicos
H2C Cl Cl Cl Cl Cl
P/T
n CH2
catalisador
Cl CH2
cloropreno n
Neopreno

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Química

POLÍMEROS – definição e classificação


POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO

Formados pela reunião de dois ou mais tipos de monômeros com eliminação de substância mais simples:

O
O O
HO
OH
P/T NH NH
+ NH
O catalisador
NH2 Nylon 6,6 O n
H 2N

COPOLÍMEROS
Formados pela reunião de dois ou mais tipos de monômeros:

CH2 x y
CH2 P/T H 3C
x + y HC CH3
catalisador
2

N N
acrilonitrila 1,3 butadieno Buna-N

POLÍMEROS TRIDIMENSIONAIS POLÍMEROS LINEARES


A macromolécula é um encadeamento de monômeros A macromolécula é um encadeamento linear de mo-
em todas as direções. São termofixos. Ex.: baquelite. nômeros. São termoplásticos. Ex.: polietileno.

OH OH OH OH

OH

H
baquelite ou
P/T resina
+ O
catalizador fenol-formaldeído
H
fenol formaldeído

OH OH OH OH

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Química

Isomeria
Têm a mesma fór- SIM
ISÔMEROS
mula molecular?

NÃO Têm a mesma SIM


ISÔMEROS PLANOS ESTEREOISÔMEROS
fórmula estrutural
(constitucionais) (espaciais)
plana?

ISÔMEROS NÃO Diferem por causa


E diferem por... GEOMÉTRICOS do carbono assimé-
(cis/trans – E/Z) trico?

posições de radicais, ISÔMEROS ÓPTICOS


múltiplas ligações (d/ – R/S)
ou grupos funcionais ISÔMEROS DE
POSIÇÃO
cadeia carbônica ISÔMEROS DE
CADEIA
função orgânica ISÔMEROS DE
FUNÇÃO
posição do ISÔMEROS DE
heteroátomo
COMPENSAÇÃO
possuir equilí- (METAMERIA)
brio dinâmico
TAUTOMERIA

Bioquímica
Ácidos graxos superiores LIPÍDIOS
São ácidos monocarboxílicos com cadeias com um número par São ésteres de ácidos graxos superiores, conhe-
de carbonos (mais de 10 carbonos), com ou sem insaturações. cidos como óleos (onde predominam ácidos
Glicerídeos insaturados) ou gorduras (onde predominam
São ésteres onde há uma parte alcoólica (glicerina). Ex.: ácidos saturados). São classificados em glicerí-
trioleína e triestearina. deos, cerídeos, fosfolipídeos e cerebrosídeos.

Fosfolipídeos
AMINOÁCIDOS
São ésteres constituídos de glicerina, ácido graxo, ácido São compostos que possuem amina ligada em
fosfórico e amino-álcool. carbono de um ácido carboxílico. Os aminoá-
Cerebrosídeos cidos possuem característica neutra quando na
São ésteres constituídos de glicose (ou galactose), ácido molécula há um mesmo número de aminas e
graxo e amino-álcool. carboxilas. Quando há mais aminas que carbo-
Cerídeos (Ceras) xilas, têm caráter básico; e quando possui mais
carboxilas que aminas o caráter é ácido.
São ésteres de ácidos graxos e álcoois superiores.

LIGAÇÃO PEPTÍDICA: é a ligação de formação de proteína que ocorre entre a carboxila de uma mo-
lécula de aminoácido com a amina de outra molécula de aminoácido.

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Química

Proteínas •• amigdalina + água


benzaldeído
2 glicoses + HCN +

Química do petróleo
São macromoléculas resultantes principalmente
da condensação de aminoácidos, através de ligações
peptídicas. São classificadas em:
•• Proteínas simples: por hidrólise produzem so-
mente aminoácidos. Destilação fracionada
•• Proteínas conjugadas: por hidrólise produzem
Coluna de

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20oC
somente aminoácidos e um grupo prostético Fracionamento 1C a 4C Gases (GLP)
(radical não peptídico: ácido fosfórico, glicídio,
lipídio etc.).
70oC
5C a 9C Nafta
Reações características frações em
densidade
5C a 10C Gasolina

120oC
das proteínas
e ponto de
ebulição
decrescentes 10C a 16C Querosene
•• Reação Xantoproteica: solução proteica + Parafinas
170 C
o
ácido nítrico coloração amarelada
•• Reação de Millon: solução proteica + Hg(NO3)2 14C a 20C Óleo diesel
+ aquecimento coágulo vermelho pardo 270oC
•• Reação da ninhidrida: solução proteica + ni-
nhidrida coloração azul Petróleo cru 20C a 50C Óleo lubrificantes

400 Co

Glicídeos 600oC
20C a 70C Óleos combustíveis

(carboidratos ou açúcares)
Resíduos
>70C (Asfalto, piche,
São compostos de função mista: poliálcool + al- coque de petróleo)
deído (polihidroxialdeídos, aldoses) ou poliálcool +
cetona (polihidroxicetonas, cetoses). Em ambos os
casos há sempre carbonos assimétricos.
Química do carvão
Classificação
•• OSES: são glicídeos que não se hidrolisam.
•• OSÍDEOS: são glicídeos que podem sofrer hi- Destilação seca do coque
drólise produzindo OSES. São:
•• Holosídeos: quando a hidrólise produz so- retorta resfriamento
IESDE Brasil S.A.

mente OSES. Ainda:


•• Dissacarídeos: hidrólise produz 2 OSES; sa-
gases
carose + água glicose + frutose
•• Polissacarídeos: hidrólise produz n OSES;
alcatrão águas
amido + água n glicoses Resíduo líquidos
amoniacais
sólido
•• Heterosídeos: quando a hidrólise produz coque
OSES e outros compostos. aquecimento

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Tabela periódica

1 (I A) 18 (0)
1 2
1 2
Hélio

1 H He

Hidrogênio
1,01 2 (II A) 13 (III A) 14 (IV A) 15 (V A) 16 (VI A) 17 (VII A) 4,00
2 2 2 2 2 2 2 2
3 1 4 2 5 3 6 4 7 5 8 6 9 7 10 8

Lítio
Boro
Flúor

2 Li Be B C N O F Ne

Berílio
Neônio

Carbono
Oxigênio

Nitrogênio

6,94 9,01 10,8 12,0 14,0 16,0 19,0 20,2


2 2 2 2 2 2 2 2
11 8 12 8 13 8 14 8 15 8 16 8 17 8 18 8
1 2 3 4 5 6 7 8
(VIII B)
Cloro

Sódio
3 Na Mg Al Si P S Cl Ar
Silício
Fósforo
Enxofre
Argônio

Alumínio

Magnésio
23,0 24,3 3 (III B) 4 (IV B) 5 (V B) 6 (VI B) 7 (VII B) 8 9 10 11 (IB) 12 (IIB) 27,0 28,1 31,0 31,1 35,5 39,9
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
19 8 20 8 21 8 22 8 23 8 24 8 25 8 26 8 27 8 28 8 29 8 30 8 31 8 32 8 33 8 34 8 35 8 36 8
8 8 9 10 11 13 13 14 15 16 17 18 18 18 18 18 18 18
1 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 3 4 5 6 7 8

Ferro
Gálio

Zinco

Cobre
4 K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr

Cálcio
Cromo
Níquel
Bromo

Titânio
Selênio

Arsênio

Cobalto

Vanádio

Potássio
Escândio
Criptônio

Germânio

Manganês
39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,5 65,4 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83,8
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
37 8 38 8 39 8 40 8 41 8 42 8 43 8 44 8 45 8 46 8 47 8 48 8 49 8 50 8 51 8 52 8 53 8 54 8
18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
8 8 9 10 12 13 13 15 16 18 18 18 18 18 18 18 18 18

Ítrio
Iodo

Prata
Índio

5 Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe

Ródio
1 2 2 2 1 1 2 1 1 1 2 3 4 5 6 7 8

Nióbio
Telúrio

Cádmio

Paládio

Rubídio
Rutênio
Estanho

Zircônio
Xênonio

Tecnécio

Estrôncio
Artimônio

Molibdênio
85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 95,9 (99) 101 103 106 108 112 115 119 122 128 127 131
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
55 8 56 8 57 a 71 72 8 73 8 74 8 75 8 76 8 77 8 78 8 79 8 80 8 81 8 82 8 83 8 84 8 85 8 86 8
18 18 Série dos 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
18 18 32 32 18 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32
Ouro
Tálio

Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn

Césio
Bário
Irídio
6 Lantanídios

Rênio
8 8 10 11 12 13 14 15 17 18 18 18 18 18 18 18 18

Ósmio
Astato

Háfnio
Platina
Polônio

Tantálio
Chumbo
Radônio

Bismuto

Mercúrio

1 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8

Tungstênio
133 137 178 181 184 186 190 192 195 197 201 204 207 209 (210) (210) (222)
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
87 8 88 8 89 a 103 104 8 105 8 106 8 107 8 108 8 109 8 110 8 111 8 112
18 18 Série dos 18 18 18 18 18 18 18 18
32 32 32 32 32 32 32 32 32 32

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7 Fr

Rádio
18
Ra 18 Actinídios Rf 32
Db 32
Sg 32
Bh 32
Hs 32
Mt 32
Ds 32
Rg 32
Uub

Hássio

Bóhrio

Dúbnio

Frâncio
Unúnbio

Meitnério

Seabórgio
8 8 10 11 12 13 14 15 16 17
Roentgênio

Darmstadtio

Rutherfórdio
(223) 1 (226) 2 (261) 2 (262) 2 (263) 2 (262) 2 (265) 2 (266) 2 (271) 2 (272) 2

Colunas: Número do grupo* Série dos Lantanídios


2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Número 57 8 58 8 59 8 60 8 61 8 62 8 63 8 64 8 65 8 66 8 67 8 68 8 69 8 70 8 71 8
18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18
atômico 18 19 21 22 23 24 25 25 27 28 29 30 31 32 32
Túlio

Cério
Érbio

Tébio

La 9
Ce 9
Pr 8
Nd 8
Pm 8
Sm 8
Eu 8
Gd 9
Tb 8
Dy 8
Ho 8
Er 8
Tm 8
Yb 8
Lu 9
Itérbio

Hólmio
Lutécio

Európio

Samário

Lantânio
Promécio
Disprósio

Neodímio
Gadolínio

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Praseodímio

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139 140 141 144 (147) 150 152 157 159 163 165 167 169 173 175
Símbolo
Série dos Actinídios

Nome do elemento
Elétrons por camada
Massa 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
atômica** 89 8 90 8 91 8 92 8 93 8 94 8 95 8 96 8 97 8 98 8 99 8 100 8 101 8 102 8 103 8
18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18

Linhas: Número do período


12
32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32
* A númeração dos grupos de 1 a ** Referida ao isótopo C. (Massa)

Tório
Cúrio

Ac 18
Th 18
Pa 20
Urânio U 21
Np 22
Pu 24
Am 2532 Cm 25
Bk 27
Cf 28
Es 29
Fm 30
Md 31
No 32
Lr 32
Fêrmio

Actínio
Nobélio

Américo

18 é a recomendada atualmente indica o n.º de massa do


Plutônio

Neptúnio
Einstênio

Berquélio
Califórnio
Laurêncio

9 10 9 9 9 8 8 9 8 8 8 8 8 8 9

Protactínio
Mendelévio

pala IUPAC. isótopo mais estável. (227) 232 (231) 238 (237) (242) (243) (247) (247) (251) (254) (253) (256) (253) (257)
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Identificação: Hidrogênio Metais Semimetais Não-metais Gases nobres


Química

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Química

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