O mais perfeito paradoxo.

Tão mutável e ao mesmo tempo fácil de ser tomado por movimentos não esperados;
tentamos sempre mantermo-nos fixo meio a vendavais que nos derrubam, nos desequilibram nos torturam. Dores que
são por si, a mais íntima cadeia de sentimentos; perspectivas que irão ser tomadas de decepções e sensações de
desesperança.
Meio a todas as dores que estão por vim, vamo-nos deixando se edificar diariamente, incessantemente... Mostrando à
vida, que as nossas respectivas subjetividades passeiam e circundam as sensações efêmeras que se disfarçam de
eternas.
Colunas que com o passar de um tempo indefinido, se abalam com as quedas de cada pilastra que as sustentam. E
assim nos perdendo pelas horas de um relógio disperso, forçosamente, vamos compreendendo os reais sentidos de
estarmo-nos todos aqui, nesse perfeito contrassenso.
Iasmim Vilas Boas